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TAMAS SZMRECSANYI (organizador) HISTORIA ECONOMICA DO PERIODO COLONIAL ria | Segunda Edigio Revista Coletanea de textos apresentada no | Congreso Brasileiro de Historia Econdmica ores (Campus da USP setembro de 1993) s A lal pee wl Vera Lucia Amaral Ferlini Dep." de Historia, FFLCH-USP POBRES DO ACUCAR: ESTRUTURA PRODUTIVA E RELAGOES DE PODER NO NORDESTE COLONIAL nialismo vigente na Metropole, condicionando a transferéncia da ordem estamental portuguesa, tendo por base as concessbes de sesmarias a demarcar as estruturas de poder pela restrigdo de ter- z8s, A politica de concentracao da propriedade da terra objetivava no apenas a harmonizagio as determinagdes mercantis da coloni- zagao, mas também a exclusdo politica da populacio livre da posse da terra, do controle do poder local e dos direitos de ter vinculos ada estrutura de privilégios, ‘Aadogio do sistema sesmarial para a organizacao do aproveita~ ‘mento da terra no Brasil implicou em transformagao das determi nagdes que deram origem a esse instituto em Portugal!. Em primei- * estatuto de 1375 tinha na sua origem uma série de quests impulsionarama Monarquia a regulamentacio do aproveitamento de terras: a escassez de cervais, pelo abandono das lavouras; a cardncia de mio-de-obra; o encaracimento dos géneros e a elevagao dos sald ros rurais;a falta de gado para a lavoura; o desenvolvimento da eria- Pobres do agicar:astruturs produtvae rela de poder no nordeste clon | antes designador do funcionério que dava as terras, passotta no~ ro a doagao, A distribuigao de terras nao tinha mais 0 1o de prover a produao de cereais, mas viabilizar a coloni- inte ficava 0 colono como agente dessa ‘a.em seu plano, particular na reali- acho) - ‘Cedo apropriadas através de generosas doagSes de sesmarias, as terras canaviciras do Nordeste foram alvo de intensas disputes por aqueles que desejavam, através do trato do act ‘de uma fatia lucrativa dos negécios coloniais. Assim, an tos, compra, disputa de heranga e, com menor intensidade, afora~ mentos, tornaram-se formas de acesso a terra‘. Sao constante: da, na documentagio colonial, referéncias a posseiros eagregados. ea altos progos dos a imitacao do gacloas ne: rensdes ¢ rendas das. ; vadios e mendigos aberta, Para 0 colo- neulta, passivel de tada, om guerras san- "34; veja-se também Faore, Raymundo. Os Doras do lobo. 1975, vol. I, p. 1235). sspondiam a bens vineula- De corta 6 termo foro & se representando, 22 | Vers Liein Amara O padre Estevao Pereira anotava, em 1635, restarem muitas terras de cabeceiras, once se haviam “infiltrado manhosa e furtivamen- te” lavradores por longos anos, na época dos cones, os quais nao podiam ser expulsos por forca de prescricao legal’. No caso de “le- izacao” de terras possudas por lavrador venda era, muitas vezes, a solugio para desalojé- Jos ficando 0 posseiros’ Q modelo da produc la de monoculora e escra uma camada de pequenos e médios proprietari condicdes de sua existéncia atreladias ao engenho, que Thes nv cafias ¢ comprava sua produgao de mantime: am em torno do engenho, como trabalhadores especia do acticar, moradores, agregados, prestando servico aos senhores, tiveram larga difus3o no Nord ra area da pecusi Soares de Sousa tos Novos na Bahia p. 181-241. Pobres do agar estrutura prods e rlagdes de poder no norderte colonial | 23, homens de largos recursos ortagués associou ao F: Pinter capaz, dle remu- interessava a producto ar altamente seus investimentos?. Para isso, era preciso, ainda, air empreendedores de menores cabe "vo de cana, abastecendo 0 engenho de sua maté- portadlor, mas apenas nos umbrais da propriedade da terra, permi- ‘empresa colonial contar com a contribuicao de uma massa de avradores, agregados, artesios, que nas épocas ce apogeu repar- tiam parcelas dos beneficios dos negécios do agticas, mas que, na ema produtive e constitufam ver- massa paramilitar usada como a defesa das {As fabricas de agticar, como ja determinara 0 Regi- icleos de defesa, com pe- centralizadas e com fébrica e maquina e aparato técenico, para a época — de um engenho, capaz de moer 200 ta ‘1 de 10, (00 arzobas de agdcar) fol est Sruzados, pata a primeira melade do i y u XVII deengenosefazandas que porestregimento hao de han tes ergo ao mends hata bergosedez espin= fa od e'armak to de Tomé To dene TAA. 1954, "2 Vor Padre Antonio Vieira. "Sermao pregado na a irmandade 24 | Vera Lies Amaral Fefint ide que nos falavam os cronistas"* no objetivava sim plesmente a producao em larga escala, que poderia — hipotetica- ‘mente — ser consegiida pela agregagao final da producao de pe- quenas unidades, Correspondeu, historicamente, a necessidace de controle da produgio pelo capital mercantil, de forma a garan Vé-se pois que, na colonizagao do Brasil, ndo se tratava de impe- 2equena propriedade em si, mas de impedir a pequena pro- jedade desvinculada do processo de producao hegeménico, do- inado pelo capital mercantil. Tradicionalmente a implantacio da ‘estrutura fundidria brasileira tem sido exp! de, através da grande propriedade, control. ¢ga escala para 0 mercado europeu. E Prado Jr. de que as di sa iro aponta, porém, uma real ‘entendido como propriedade tinica de engenhoe lavou- endia a ser uma ficeao juridica, embora fosse uma realidadie econdmica. Pois, em torno do engenho, articulava-se uma miriade de pequenos produtores de cana, de lavradores de roca, moradores eagregados quie 0 abaste Hi aqui dois pontos a considerar. Como vimos, de um lado, a divisao da producto agucareira entre lavradores de cana e senho- res-de-engenho remontava as preocupacoes portuguesas de ocu- Jo e defesa do territério. Mas, por outro lado, esse complexo lo engenho eas terrasa cle subordinadas, da io” outra feicao: a de um conjunto de terras, nem sem- pre de propriedade do erigenho, mas, efetivamenté, por ele con- ‘rolado, ~ "Temos aqui uma outra chave do questionamento: @ engenho como articulador da propriedade da terra, como elemento de aglu- tinagio e subordinacao, cumprindo, ao mesmo tempo, papel P dos protos de um engenho, em dia de Si0 Joao. ‘ser » z (1942), 13: ed. $30 Paulo: Brasiliense. 1973. 72000.» : Pobres do acicarsesrucurs produtvse relages de poder no nordeste colonial | 25 avés. do engenho, de uma icada do que a linear pola- rizagdo senhoi Em suma, o engento foi o locus preferencial dessa sociedade, o sm de concentrar a produgdo e vinculd-la ao seu a posstvel executar as fungbes que dio lads. Foi, sem dtivida, o elemento de ‘mesmo tempo a in- ho era o elemento se somente através dele a produgao tomediador entre essas produ- mercanti, fora dele nao havia possibili- E aqueles que eram realmente ex- cluicos de qualquer acesso a terra (pela compra ou pelo arrenda- agucareira excecleram, em muito, as necessidades do er _guiimento e maneio dos engenhos. Garantiam-se terras para os ca~ naviais, aguas para as levadas e matos para as for de duas léguas em quactra (menor que o usual, acima de {r0s léguas em quadra) significava 8. 712 hectares de terra. engenho de grande por , anualmente, cerca de 200 tarefas. Correspondendo cada tarefa a uma area plantada dle 4.356 m’, a extensio das lavouras nao excederia 90 hectares. Se considerarmos ter eada sesmaria apenas um engenho, a proporsio de aproveite- mento das terras era de 1%, Ha que se considerar anecessidade de matas para abastecer de lenha as fornalhas, pesando na dimensio da data original. O abastecimento cle lenha era tio importante que 26 | Vora Licis Amaral Fortin na segunda metade do genhocas nas terras pré quando proliferaram as en- 108, 08 senhores iento de novas. minima de meia légua en- ras, 0 que reservava, cerca de 952 hectares, Se tomarmos essa étea con: um engenho e seus canaviais, 0 10%, ficando o restante como for -edor de lenha e madeiras, ro- sas de mantimentos e reserva para a rotacio das plantagGes, Nes. 8e ca50, os canal anos de plantio, vezes a dea basica) Emsuma, estamos retomando as discussdes que, de um lado, apontam uma sociedade de hierarquizagao social extremamente simples, polarizada em senhores e escravos, e que, por outzo, elas- sificam os grupos intermediarios como inonganicos, desclasei dos e marginais. © que podemos aprender, do es Ihado da sociedade acucareira nordestina do Periodo Colonial é jadrada, sem dui- portugueses ¢ tendo, por refe 08 pélos basicos de senhores e escravos, sem, no entan reduzir. Desde o final do século XVI podemos constatar, nessa socieda- de, egorias que nuangam as sim; Bes. No cume Wwam os senhores-de-engenho. De diversos 1m, sem dtivida,. como res- Os lavradores-de- mbém diferenciados pela ndo de terras, pela extensio de suas k que se recomendava nao ultrapassassem sete 1m, mais ou menos, 270 hectares de terra (trés ela se a elite dos agricultores, dos lores, na qual se incluiam os lavrack e tabaco.e de rogas de subsisténcia. Estes, mais dificeis de ide embora apare- am freqiientemente mengdes, podiam ser também lavradores de cana. Ligad i da os trabalhadores es- res, Nos primeiros séc 05 de origem por tarde mulatos e negros forros, como atestarn os ren, Pobres do asia: esrauraprodivae races de pour no nordeste colonial | 27 sos ea crénica colonial. Fram mestres-4 da-banqueiros, purgadores, caixeiros, ¢ cheiros, carpinteiros, pedreiros, barqueiros. Muitos d cem, na documentacio do Engenho Sergipe do Conde, seja como lavradores, seja exercendo outras es. As vinculagbes desses trabalhaciores com os engenhos possutidotes ce pequenas rogas, ocupavam terras do engenho,né les viviam como agregados? Entre os escravos, havia diferencas que devem ser, de ini ‘vadas em conta: escravos de procedéncia indigena e africa século XVI. Entre os africanos, havia os qualificados, atrolados por ros, carapinas, pedreitos, icio do século XIX, is complexa,com trabalhos especiali- (e por livres e escravos. ‘em duas categorias funda- = senhores escravos — escondia extensa gama de gru- pos interrniediarios qué Compunham o universo social doNordeste Egucareiro: mercadores, roceiros artesios, oficiais de agticar, lavra~ dores de roca e mesmo desocupacios. A estrutura social no a ‘va a extrema simplicidade a que se referia Caio Prado Jr: "De duit lado, os proprietérios rurais, a classe abastados senhores-de- tengenho e fazendas; doutro, a massa da populagio esptiria dos trabalhadores do campo, escravos e semilivres". Tal homogeneida- de nao existia sequer nessa chamada classe abastada dos senhores, ‘embora 05 cronistas coloniais, especialmente nos dois primeiros séculos, insistissem formarem — lavradores de cana e senhores- de-engenho — grupo diferenciado, mas de interesses convergen- ‘Schwartz, Segredas tras. 1988; Vera Lu- siliense. 1988 seals” Tal Roots of Modem Bre 28 | Vera Licia Amar tes, apresentado comoa ctipula da soci {cs apresentad econ la da sociedacle— senhores de escra- zadlos 8 producao de cana tinham por paracligma os senhores-de-engenhoe tenderam, nos momentos de Todavia, é pre nuances entre a de cana e dem dati, eem que medida etavar lominacs sealers precio investiga anda 0s divers pap neos ¢/ou sucessivos que essa popula thodesempentava, Pe esi de ascencao, Ser nvr de ana ea aminho par acto social. E parece ter sido esse o princi patmotivoquelevavacolonos a adquirrem ou arendarers tras para o plantio de cana. A andlise da situagao dos le cana do Sergipe do Conde, no pertodo 1622-1653 m 128 lavradores arrolados no petiodo, quinze compatecera Por outeo lado, entre eles encontramos desde calo- te entre os age 6 dos senhores-de-en condigdes ‘mento com um proprietirio de terras, eno co flcavam (or agepadose moradores).Embora das Pobres do agirarsestunura progutva€ relagéas de poder no nordeite colrial | 29 jores, com trinta ou mais escrav' a aspiragao de ascensio so- Se, no inicio do séeulo ida pro ximos dos senhores-cle-engeniho, a partir da crise da segunda meta de do século, a No geral, a historia mostra os la- \radores afastados da classe abastada a que se refere Caio Prado Jr #0 ce sua posigao chegavam, porém, a constituir um grupo em fo que havia diferencas econémices acentuadas ent eles, Entre os 128 lavradores que compareceram ao Engenho Sergipe do Conde, entre 1622 e 1653, temos fornecedores de 1 a 37 tarefas, Sendo que a maioria mofa entre T e 10 tarefas". Para Pernambuco, ide acordo com Van der Dussen, 196 lavradores forneciam entre 2.¢ 20 tarefas. Apenas 54 mofam entre 21 ¢ 40 tarefas". ‘As distancias entre os lavradores eram, realmente, maiores que as dos senhores-de-engenho entre si. Em Pernambuco, por volta de 1660, os lavradores ricos contribuiram com valores entre nove e vinte-vezes mais que os lavradores mais pobres, nas arrecadacées de fintas para 0 casamento da Infan Entre os senhores-de-engenho a diferenca era, no maximo, 4,5 veres. Jé as diferengas entre os senhores-de-engenho e os m: \dores variava de 2,8 a 7 vezes™ io constituiam grupo sacial que ombreasse Op. it e Ver 855) Contr, 300 | Vera Lica Amaral Fett prietérios, estes sim, bastante proximos dos detentores de enge- rho, até roceiros ¢ arlesaos que se aventuravam nos negécios do aciicar: Tollenare observou que, em sua maioria, no inicio do sécu- Jo XIX em Pernambuco, eram brasileiros, de origem branca, pouco culo XVM, 0 papel de lavra- Gores de cana limitou-se aos colonos brancos. Entre 1680 ¢ 1 de populacao do Recdncavo, surgem mengoes a lavradores negros, ‘© que indica, ao mesmo fempo, maior complexidade social € 0 Geclinio do statusda atividade. No distrito de Patatibo, de 36 Tavra- dores, seis eram classificados como pardos ou negros. No levanta- mento do Engenho Pitinga encontrar0s, por éxemplo, entre lavra- dores, Severino José Correa, preto, com quarenta anos. Nesse enge- rmho aparecem, entre os agregados, 23 negros livres, lavradores de roga. Entre os moradores da freguesia da Pu ‘encontramos dez.lavradores de cana, entre negros e pardos*. Para oaprofundamento das investigagées sobre os gr medidrios da sociedade colonial — isto &, aqueles que mediavam entre senhores ¢ escravos, livres pequenos-proprietarios, artesdos, livres nao-proprietérios — 6 preciso retomar as discusses sobre essa categoria, tradicionalmente abordada como desclassificados, dos moradores da Freguesia de Nossa Senhora da Recenseamentos, pacote 596, cademno 7, fls. 16 617. Pobres do asiearsestrutura producva e rlagSes de poder no nordeste colonial | 31 zanto Cnecessatiam do termo marginal, referindo-se aos grupos nao inseridos na pola~ ridade grande propri avo, impede oestudo mais aprofun- lesses segmentos, do papel desses facies de econo- como elemento de resi a agroexportadora™. (08 categoria des s tedricos, levando-se em conta a di toricamente constituido — em sociedades onde ter classe sig jo, posses e poder —e a constituigao de que se refira exatamente a esses grupos di que, impedidos do acesso a grande propriedade, ou mesmo, sem edlade de terras e escravos, constituiram ao longo dos sécu- Ancia na sustentacao do funcionamento ho e Poder, preferimos, em funcao rias de ordenacao social ie — predominantemente ‘ena qual os mais diversos segmentos encontravam clas- sificaggio — trabalhar como conceito-provisério de qual qualificacao, no caso, remete ao padrao dominante das aspiracées 2 fidalguia. Uma posicao semelhante & dos fidalgos seria pela aquisigao de terras ¢ escravos, elementos ,,portanto, de qualificagao maxima” como adverie Francisco Carlos Teixeira da tre esses grupos e os ‘infra- is mecinicos, dos despossué 108 lavradores, com ou sem esera _ remonta, sem dtivida, ao pro- ‘Terra, Trabalho ¢ Poder, p. 211 ancisco Carlos Teixeira da Si Op. cit Jbres, Matginais e Desviantes”, 32 | Vora icin Amaral Fr a ser resgatado por ni norgénico, cunhado por: {a0 aos quie nao Se situavarn na polaridade senhores escravos, em- bora de extrema utilidade para a compreensio da sociedade ¢olo- ‘loca problemas cruciais na rare, eles jé pouco se diferenciavam da massa de despossuidos da rea acucareira nordestina. ‘A precariedade da situagdo dos lavradores de primeiros séculos constituiram elemento , demonstra.a exirema suibor itdrias e tensas entre duas classes de homens livr proprietarios de escravos. Abhierarquia estabelecida entre senhores-de-engenho, proj rigs e arendatarios revela fracionamento da classe dominante e os absorvendo a pequena propriedade, impe: = de gleba e agregados chegassem istinta. Colocados 4 margem da pro dugio de export los pelas forgas de dominata6 coloni ngo chegaranta'se organizar economicamente permanecendo fora Pobres do astiarestrutura produtva e relagdes de poder no nordeste colonial | 33 tévél eorgaaico do sistema colon de poucos. Expulss das eas de pakiseicconsumo — ou, gradativamente, migrando para os cen- fros urbanos. Produziam para seu consumo, vendiam pequenos sm gerar uma organizagdo econdmica significative”. | eficiente enquanto orga lizagio do trabalho manual acarreta: tou a organizacao entre forros ¢ livres sem proprie- dade, obrigando-os, o mais das vezes, a viver fora da economia or- ganizada, sobrevivendo na economia de subsisténcia € 8 margem da completa cidadania. 34. | Vora Licis Amaral Fortin Guillermo Palacios CPDA, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro AGRICULTURA CAMPONESA E PLANTATIONS ESCRAVISTAS NO NORDESTE ORIENTAL DURANTE O SECULO XVI Esta comunicagio tem por objeto discutir algumas questées re- da agricultura camponesa no Nordeste Orien- -s.a praticada por homens e mulheres — ivres, instalados fora dos pe- rimetros das p balho fami entradas das escravistas ivos tracos de até final do periodo, sign autonomia e independénci constituem segmen- remos fundamentais da formacio a de substancia sistémica 0s faz. objeto i ¢ indefinidas, se tanto, numa Como todos sabemos, 0s “livres” "pobre tos espremidos entre os doi escravista. Essa aparente fc dereferé: ias quase sempre obliqi ores pobre da ‘Agycaeuracamponesa¢ planatlons escraviras durant 0 sdclo X\

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