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NBR 7821 NB 89 - Tanques Soldados para Armazenamento de Petroleo e Derivados PDF
NBR 7821 NB 89 - Tanques Soldados para Armazenamento de Petroleo e Derivados PDF
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Procedimento
Origem: Projeto NB-89/1978
CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis (Exclusive Nucleares)
CE-09:403.02 - Comissão de Estudo de Armazenamento de Combustíveis
Copyright © 1983, Líquidos
ABNT–Associação Brasileira Reimpressão da NB-89/1978
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Tanque. Petróleo. Armazenamento 118 páginas
Todos os direitos reservados
1)
Esta Norma foi elaborada pelo Grupo de Trabalho designado pela Portaria no 75/74, de 21/02/74, do Conselho Nacional do Petróleo
que coordenou os trabalhos do referido Grupo. É proibida a introdução de qualquer modificação nesta Norma, sem a prévia
autorização do Conselho Nacional do Petróleo.
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2 NBR 7821/1983
manifeste explicitamente o seu desejo ou a sua prefe- 4.2.1.3 Tanques de teto em gomos suportado.
rência sobre as recomendações não obrigatórias desta
Norma, bem como sobre quaisquer outros pontos em que 4.2.2 Tanques de teto autoportante - tanques cujos tetos
houver possibilidade de opção do fabricante ou do mon- não possuem estrutura de sustentação:
tador do tanque.
4.2.2.1 Tanques de teto cônico autoportante.
1.4 Esta Norma abrange apenas tanques cujos produtos
armazenados tenham temperaturas compreendidas entre 4.2.2.2 Tanques de teto em domo autoportante.
os seguintes limites:
4.2.2.3 Tanques de teto em gomos autoportante.
- Temperatura mínima: -6°C
4.3 Tanques de Teto Flutuante
- Temperatura máxima: + 200°C
4.3.1 Tanques de teto duplo.
1.5 O Anexo B desta Norma fornece, sem que sua utiliza-
ção seja obrigatória, algumas dimensões típicas, espes- 4.3.2 Tanques de teto pontão.
suras de chapas do costado e capacidades de tanques
construídos de acordo com esta Norma.
5 Material
Os tanques cobertos por esta Norma classificam-se, de ASTM A-573 Chapas de Aço-carbono Estru-
acordo com o tipo de teto, em: tural com Tenacidade Melhora-
da, Grau 70, Modificado
4.1 Tanques sem Teto
NBR 5006 Chapas Grossas de Aço-carbono
4.2 Tanques de Teto Fixo de Baixa e Média Resistência
para Vasos de Pressão. Somente
4.2.1 Tanques de teto suportado - tanques cujos tetos
Grau BM-21
possuem uma estrutura de sustentação, com ou sem
colunas:
NBR 6648 Chapas Grossas de Aço-carbono
4.2.1.1 Tanques de teto cônico suportado.
de Baixa e Média Resistência
para Usos Estruturais. Graus
4.2.1.2 Tanques de teto em domo suportado. G-24 e G-26
2)
Nenhum dos materiais listados na Tabela 1 da norma ASTM A-36 poderá ser usado para a construção de tanques a não ser quando
especificadamente permitido por esta Norma.
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4 NBR 7821/1983
Tabela 1 - Chapas de aço carbono para uso no costado de tanques nos quais se justifique segurança adicional
quanto a fraturas frágeis
-6 a zero ASTM A-283 Gr.C ASTM A-131 Gr.B ASTM A 516 Gr. 55
zero a 10 ASTM A-283 Gr.C ASTM A-131 Gr. B ASTM A 516 Gr.55
NBR 7821/1983 5
WIN
ASTM A-193, Grau B-7 e ASTM A-194, Grau 2H,
eletrodos e procedimentos de forma a se conseguir uma
respectivamente. Os parafusos e as porcas para todos os
solda com propriedades compatíveis com as dos mate-
CEN
outros fins poderão ser fabricados de acordo com a
riais que serão soldados.
especificação ASTM A-307. O comprador deve especificar
na ordem de compra o formato das cabeças dos parafusos
ema
5.3 Perfis de aço laminado e das porcas, e se os parafusos e as porcas devem ter di-
mensões normais ou reforçadas (séries normal e pesada,
Sist
Os perfis de aço laminado para fins estruturais devem respectivamente).
estar de acordo com a última edição das normas
elo
NBR 6109, NBR 6351, NBR 6352, NBR 7007, NBR 7012, 6 Projeto
sa p
NB-143, todas da ABNT; ASTM A-36 e com os padrões
do Manual do AISC para perfis I, H, U e cantoneiras de 6.1 Ligações soldadas
pres
abas iguais e desiguais. Perfis de aço com adições de
6.1.1 As seguintes definições ficam estabelecidas:
cobre poderão ser usados, desde que especificados pelo
ia im
comprador.
a) solda de topo - solda executada entre duas peças
Cóp dispostas topo a topo; as faces das peças a serem
5.4 Tubos soldadas podem ser paralelas ou chanfradas;
5.4.1 Os pescoços das conexões ligadas a qualquer tu- b) solda de ângulo - solda de corte transversal aproxi-
bulação devem ser fabricados com materiais que satis- madamente triangular, unindo duas superfícies
façam às especificações relacionadas a seguir: aproximadamente em ângulo reto, tais como as
juntas sobrepostas em “T” ou de quina;
- para tubos de diâmetro externo até 273 mm c) solda de ângulo integral - solda de ângulo cuja
(Tamanho 10): ASTM A-53 ou ABNT NBR 6321 dimensão é igual à espessura da chapa (ou peça)
(ASTM A-106); de menor espessura dentre as que estão sendo
soldadas;
- para tubos de diâmetro externo maior do que
273 mm (Tamanho 10): chapas ASTM A-285 d) solda intermitente - solda de ângulo ou sobreposta
Grau C, ASTM A-515 Grau 60, ou ASTM A-516, cujo cordão é interrompido a espaços regulares;
qualquer Grau.
e) junta de topo simplesmente soldada - junta entre
duas peças, topo a topo, dispostas aproximada-
5.4.2 Para conexões não ligadas a tubulações admite-se
WIN
5.4.4 As luvas devem ser de aço carbono forjado, con- g) junta de topo simplesmente soldada e com cobre-
forme as especificações da ASTM A-181 ou A-105. junta - junta entre duas peças, topo a topo, dis-
elo
Os flanges de bocais ligados a qualquer tubulação, quan- h) junta sobreposta, simplesmente soldada - junta
do forjados, devem corresponder às exigências da espe-
ia im
3)
Esta norma da American Welding Society substituiu a norma ASTM A -233 que foi cancelada.
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6 NBR 7821/1983
6.1.3 Restrições sobre juntas soldadas: Recomenda-se ainda que, no caso em pauta, as
demais chapas do fundo sejam distribuídas
a) os pontos de solda não podem ser considerados conforme o que consta da Figura 4 ou de maneira
como tendo qualquer valor de resistência estrutural; equivalente. Quando se usam chapas anulares,
os 1500 mm adjacentes à periferia devem ser
b) as dimensões mínimas das soldas de ângulo de- radiografados ou examinados com ultra-som em
vem ser as seguintes: 10% das juntas soldadas. Uma junta por soldador
ou um mínimo de duas juntas por tanque devem
- chapas até 4,50 mm de espessura: solda de
ser examinadas. Se uma descontinuidade além
ângulo integral;
do permitido por esta Norma for encontrada, os
- chapas com mais de 4,50 mm de espessura: sol- 1500 mm adjacentes à periferia de mais duas
da de ângulo com dimensão igual ou superior a juntas soldadas pelo mesmo soldador devem ser
um terço da menor das espessuras das chapas radiografados. Estes 1500 mm deverão ser
da junta e nunca inferior a 4,5 mm. radiografados em todas as juntas soldadas pelo
mesmo soldador caso uma outra descontinuidade
c) as juntas sobrepostas simplesmente soldadas são não aceitável por esta Norma seja encontrada
permitidas somente nas chapas do fundo e do teto numa junta soldada pelo soldador em cuja solda
dos tanques; radial já havia sido encontrado um defeito;
d) as juntas sobrepostas devem ter uma sobreposi- b) as chapas da periferia do fundo devem obrigato-
ção de, no mínimo, cinco vezes a espessura no- riamente exceder a borda externa da solda que
minal da chapa mais fina; a medição desta sobre- une o fundo ao costado de, no mínimo, 25 mm;
posição deve ser feita por ocasião da ponteação;
todavia, não é necessário que a superposição c) os tanques para armazenamento, principalmente
exceda a: os de grandes dimensões, transmitem cargas de
apoio apreciáveis às bases dos mesmos; o compra-
- nos casos de juntas sobrepostas duplamente dor deve tomar todas as medidas necessárias de
soldadas 50 mm; modo a garantir fundações adequadas. Detalhes
de fundações recomendadas estão indicados no
- nos casos de juntas simplesmente soldadas Anexo C.
25 mm.
6.2.2 Métodos de construção - o fundo deve ser construído
6.1.4 Juntas típicas de acordo com um dos métodos abaixo:
As juntas típicas estão mostradas nas Figuras 2 e 3 a) as chapas do fundo que sejam unidas por juntas
sobrepostas devem ser razoavelmente retangu-
6.1.5 Símbolos de solda - são adotados nesta Norma, os
lares e esquadrejadas; as juntas do fundo que con-
símbolos de solda estabelecidos na terminologia
tenham três sobreposições devem ficar distan-
NBR 5874.
ciadas, no mínimo, de 300 mm do costado e tam-
6.2 Projeto do fundo bém entre si; quando as chapas do fundo situadas
sob o costado, tiverem soldas sobrepostas, devem
6.2.1 Dimensões das chapas ter as extremidades rebaixadas no local da solda,
por ocasião da montagem e antes da soldagem, a
a) a menor espessura nominal das chapas do fundo fim de formar uma superfície razoavelmente lisa
deve ser de 6,3 mm, excluída qualquer sobreespes- para apoio das chapas do costado, como mostrado
sura de corrosão, quando especificada; todas as na Figura 5;
chapas de fundo, inclusive as recortadas para a
periferia (exceto quando se usam chapas anu- b) as chapas do fundo que sejam unidas por juntas
lares), devem ter uma largura mínima de 1200 mm; de topo, devem ter as extremidades preparadas
recomenda-se que para os tanques de grande para solda de topo com bordas paralelas ou chan-
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fradas em V simples; caso as chapas não sejam 300 mm uma da outra, e, no mínimo, 300 mm do
chanfradas, a abertura da fresta não deve ser me- costado.
nor do que 6 mm. As soldas de topo podem ser fei-
tas aplicando-se um cobrejunta de, no mínimo 6.2.3 União entre as chapas do costado e as do fundo - a
3 mm de espessura, ponteado na face inferior de união entre as chapas do anel inferior do costado e as
uma das chapas do fundo. Se necessário devem chapas do fundo deve ser executada por meio de solda
ser utilizados espaçadores metálicos para que se- de ângulo, depositada em cada uma das faces das chapas
ja mantida a abertura da fresta. O montador poderá do costado (ver Figura 6). A dimensão de tais soldas não
submeter outros métodos de soldagem de topo deve ser superior a 13 mm, nem inferior à espessura no-
das chapas do fundo à aprovação do comprador. minal da chapa mais fina dentre as do costado e do fundo
As juntas do fundo do tanque formadas por três sob o costado, e também não inferior aos valores apre-
chapas devem estar distanciadas de, no mínimo, sentados na Tabela 3.
8 NBR 7821/1983
D ≤ 25 6,3
25 < D ≤ 35 8,0
35 < D ≤ 55 9,0
55 < D 11,2
Figura 5 - Rebaixo nas juntas sobrepostas das chapas do fundo sob o costado do tanque
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10 NBR 7821/1983
e ≤ 5 5
5 < e ≤ 20 6
20 < e ≤ 30 8
30 < e ≤ 40 10
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f) a largura das chapas do costado deve ser determi- tal e fusão completa como obtido por meio de solda de
nada de comum acordo entre o comprador e o ambos os lados ou por outros meios que resultem numa
fabricante porém, de preferência, não deve ser in- solda de igual qualidade, tanto internamente como exter-
ferior a 1800 mm; namente. O procedimento de solda deve estar qualificado
de acordo com o Capítulo 12.
g) todas as chapas do costado devem ser apropria-
damente esquadrejadas. 6.3.5 Juntas horizontais do costado - as juntas horizontais
devem ser de topo, duplamente soldadas. Tais juntas de-
6.3.3 Disposição das chapas do costado vem ter fusão completa com o metal base, na espessura
requerida de solda. A adequação da preparação da chapa
a) o costado do tanque deve ser projetado de modo ao procedimento de soldagem deve ser a determinada
que todos os anéis estejam em posição vertical, no item 12.1. As juntas horizontais devem ter penetração
respeitadas as tolerâncias especificadas no item total e fusão completa numa distância de 75 mm de cada
9.3; o alinhamento das chapas do costado pode lado da interseção com qualquer junta vertical. As demais
ser feito segundo a face interna ou segundo a linha juntas devem seguir os requisitos aplicáveis conforme
de centro das chapas; juntas verticais de anéis descrito a seguir:
adjacentes devem estar defasadas de uma
distância de cinco vezes a espessura nominal do
a) as juntas de topo de chanfro simples, incluindo a
anel mais espesso dos anéis em questão. Entre-
junção entre a cantoneira superior de reforço e o
tanto, esta exigência não precisa ser aplicada para
costado, devem ter penetração total e fusão com-
anéis para os quais a espessura da chapa foi
pleta; como alternativa, a cantoneira superior de
estabelecida de acordo com o item 6.3.2-c);
reforço pode ser soldada ao costado por junta so-
b) a fresta de chanfro assimétrica em V ou em U de breposta duplamente soldada;
qualquer junta de topo pode ser dirigida para o
lado interno ou externo do costado, a critério do b) as juntas de topo de chanfro duplo e sem chanfro,
fabricante; nos casos em que a espessura de qualquer uma
das chapas for menor ou igual a 9,5 mm, devem
c) para todos os tanques de teto fixo suportado a ter penetração total e fusão completa;
borda superior do costado deve ser reforçada com
cantoneira de dimensões mínimas indicadas na c) as juntas de topo de chanfro duplo e sem chanfro,
Tabela 5. Para outros tipos de tanques, ver os itens nos casos em que ambas as chapas tiverem es-
6.5.5 e 6.5.6; pessuras superiores a 9,5 mm, devem ter pelo me-
nos 2/3 de penetração; qualquer falta de pene-
Tabela 5 - Reforço da borda superior do costado, para tração ou fusão, adicionada à mordedura (veja
tanques de teto fixo suportado item 9.2.1-d)) não deve exceder 1/3 da espessura
da chapa mais fina, e a zona com falta de pene-
tração ou fusão deve estar localizada preferen-
Diâmetro nominal Cantoneira de topo
cialmente no centro da chapa mais fina4).
do tanque
D (m) (mm)
6.3.6 Aberturas no costado
D < 10 63 x 63 x 6
10 ≤ D ≤ 18 63 x 63 x 8 a) serão reforçadas as aberturas no costado de diâ-
18 < D 75 x 75 x 9 metros maiores que 63 mm; a área mínima da se-
ção transversal do reforço não será inferior ao pro-
duto do diâmetro vertical do furo aberto no costado
d) a cantoneira de topo pode ser soldada de topo ou do tanque, pela espessura da chapa do costado,
sobreposta ao último anel do costado e pode ter a determinada de acordo com o item 6.3.2; a área
aba horizontal voltada para o lado interno ou exter- da seção transversal de reforço será medida se-
no do tanque; gundo um plano vertical que contenha o diâmetro
da abertura;
e) para tanque de teto cônico com estrutura de sus-
tentação, de diâmetro menor ou igual a 10 m, a
borda superior do costado poderá ser flangeada b) só serão consideradas efetivas as seções dos re-
em substituição à cantoneira superior, de acordo forços situados na faixa limitada pela distância de
com os detalhes da Figura 6; esta construção pode um diâmetro da abertura do costado, medida a
ser usada para qualquer tanque de teto auto-por- partir da linha de centro da abertura, para cima e
tante desde que a área total do flange se eqüiva- para baixo; o reforço pode ser obtido empregando-
lha à área da cantoneira necessária; nenhum outro se qualquer uma das seguintes soluções ou combi-
elemento adicional, tal como cantoneira ou barra, nações das mesmas;
deve ser adicionado ao indicado na Figu-
ra 6. - flange da conexão soldado no costado, como
mostrado na Figura 7, Detalhe A;
6.3.4 Juntas verticais do costado - as juntas verticais do
costado devem ser soldadas de topo e ter penetração to- - chapa de reforço;
4)
Ver item 6.1 - “Ligações soldadas” para descrição, informação e restrições dos tipos de juntas referidas nos itens anteriores. Veja
item 9.2 “soldagem” para detalhes de solda.
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12 NBR 7821/1983
- parte do pescoço de uma conexão que pode ser chapa de reforço ao fundo deve estar de acordo
considerada como reforço de acordo com o item com o item 6.2.3; a solda periférica interna deve
6.3.6-c; ser suficiente para suportar o restante da carga;
- todo o excesso de espessura da chapa do g) quando duas ou mais aberturas estiverem loca-
costado além do requerido pelos item 6.3.2-a, lizadas tão próximas, que as extremidades das
compreendido numa distância vertical, para cima chapas normais de reforço estejam a uma distância
e para baixo do centro da abertura, igual à menor do que 10 vezes a espessura da chapa de
dimensão vertical da abertura no costado; reforço mais grossa, num mínimo de 150 mm, elas
devem ser reforçadas da seguinte forma:
- chapa inserida como mostrado na Figura 35 e
especificado no item E-6 do Anexo E desta - todas as aberturas devem ser reforçadas por uma
Norma. única chapa de reforço, dimensionada pela
maior das aberturas do grupo;
c) as seguintes porções do pescoço de uma conexão
podem ser consideradas como parte da área de - se as chapas de reforço normais para as me-
reforço: nores aberturas do grupo, consideradas sepa-
radamente, ficarem localizadas dentro dos limites
- a que se estende para fora da superfície externa da área coberta pela chapa de reforço na aber-
do costado, numa distância igual a 4 vezes a es- tura maior, as aberturas menores poderão ser
pessura da parede do pescoço, ou até o ponto incluídas nestas chapas de reforço sem que se-
de transição se a parede do pescoço sofre redu- jam aumentadas as dimensões desta chapa;
ção de espessura dentro dessa distância;
- se as chapas de reforço normais para as
- a compreendida pela espessura do costado; aberturas menores, consideradas separa-
damente, não ficarem localizadas dentro dos li-
- a que se estende para dentro da superfície in- mites da área coberta pela chapa de reforço nor-
terna da chapa do costado do tanque numa dis- mal da abertura maior, as dimensões e a forma
tância igual à especificada na subalínea acima. da chapa de reforço do grupo deverão incluir os
limites externos das chapas de reforço normais
de todas as aberturas do grupo; a modificação
d) a resistência total das soldas que unem o pescoço
do contorno da chapa de reforço normal da maior
de uma conexão ao costado, ou a uma chapa de
abertura para cobrir os limites externos das
reforço, ou a ambos deve ser igual à totalidade
chapas de reforço das aberturas menores mais
dos esforços atuantes sobre a abertura do costado
distanciadas deve ser feita em concordância
feita para a conexão em questão;
convergente uniforme a não ser que a chapa de
reforço normal de qualquer abertura inter-
e) a resistência total das soldas que unem a chapa mediária esteja localizada fora dos limites fixa-
de reforço de uma conexão ao costado, deve ser dos, caso em que a linha de concordância deverá
igual à totalidade dos esforços atuantes sobre a ligar os limites externos das diversas chapas de
abertura do costado feita para a conexão em ques- reforço normais;
tão;
- sempre que uma das aberturas cruzar a linha
f) a solda que une a conexão ao costado, ao longo vertical central de outra, altura total da chapa de
da periferia externa do pescoço da conexão ou da reforço final referida à linha central vertical de
chapa de reforço, deve ser considerada efetiva qualquer uma das aberturas não deverá ser
apenas para as partes que se localizam fora da inferior à soma das alturas das chapas de reforço
área compreendida por linhas verticais tangentes normais para as aberturas em causa.
à abertura no costado; a solda periférica externa
deve ser feita em toda a volta da chapa de reforço;
h) recomenda-se que seja evitado, sempre que pos-
a solda periférica interna deve toda ser conside-
sível, o cruzamento de qualquer solda de uma
rada efetiva; a resistência da solda efetiva deve
abertura com soldas do costado.
ser considerada como sua resistência ao cisa-
lhamento calculada de acordo com a tensão
admissível indicada no item 6.5.3; a solda periférica 6.3.7 Portas de limpeza5)
mais externa deve ter um tamanho igual ao menor
dos valores dentre os das espessuras da chapa a) as portas de limpeza devem satisfazer os seguintes
do costado e da chapa de reforço, exceto nos casos requisitos (Veja Figura 9):
em que forem usadas conexões do tipo baixo,
conforme Figura 8-a) e a chapa de reforço se es- - a abertura deve ser retangular com os cantos
tender até ao fundo do tanque, quando então, o superiores arredondados com um raio no mínimo
tamanho da parte da solda periférica que une a igual a 1/3 da maior altura livre; a altura ou a
5)
As portas de limpezas devem ser estudadas com atenção especial devido às limitações impostas pelo fundo do tanque e pelo
formato da chapa de reforço. Veja o item 6.6.1 para requisitos de projeto das portas de limpeza, e o item 6.6.4 para detalhes
dimensionais de tamanhos selecionados dessas portas.
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largura da abertura livre não devem exceder de eb, em mm, será determinada pela seguinte fór-
1.220 mm; mula:
e) o reforço acima referido pode ser obtido por qual- V = Velocidade do vento (em km/h), fornecida
quer um dos seguintes elementos isolados, ou em pelo comprador, desde que desta não
combinação: resultem pressões de obstrução inferiores
às preconizadas pela NBR 6120 “Cargas
- chapa de reforço do costado; para o Cálculo de Estruturas de Edifícios”
- qualquer espessura adicional que tenha a chapa
b) para o cálculo do momento resistente contam-se
do costado sobre a espessura mínima requerida
todos os perfis componentes do anel de contraven-
no item 6.3.2;
tamento, e pode-se incluir também um trecho da
- a parte da chapa do pescoço da porta de limpeza chapa do costado, de altura igual a 16 vezes a es-
equivalente à espessura da chapa de reforço. pessura da chapa, abaixo do anel de contraven-
tamento e, se for aplicável, acima do mesmo; quan-
f) a largura da chapa de reforço do fundo, medida do o contraventamento for feito por um anel de
na linha do centro da boca de limpeza, deve ser cantoneira soldada a topo na parte superior do
de 250 mm mais a soma das espessuras da chapa costado, a altura da aba vertical da cantoneira deve
do costado e da chapa de reforço do costado; a ser descontada da altura de 16 vezes a espessura
espessura mínima da chapa de reforço do fundo da chapa do costado referida acima6).
6)
No Anexo B estão dados valores típicos de momentos resistentes para anéis de contraventamento.
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Notas:
1 - A junta deve ser de amianto comprimido.
2 - Ver Tabelas números 9 a 12.
3 - A linha de centro deve passar no meio do intervalo entre dois parafusos.
4 - Aumentar a altura “H” quando necessário.
5 - Os tipos de flanges e pescoços, e sistemas de construção dos detalhes “A”, “B” e “C” são intercambiáveis.
6 - Podem ser adotados outros detalhes para as bocas de visita quando aprovados pelo comprador.
Figura 7 - Boca de visita do costado
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Os anéis de contraventamento podem ser de perfis Devem ser previstos suportes para o anel de contraven-
estruturais, chapas, ou combinações desses elementos tamento sempre que a largura horizontal do mesmo ultra-
ligados por solda. O contorno externo dos anéis pode ser passar 16 vezes a espessura da chapa ou perfis de que
circular ou poligonal. forem compostos. Os suportes devem ser suficientes para
resistir à carga estática e a eventuais sobrecargas espe-
cificadas pelo comprador. Entretanto, o espaçamento
6.4.3 Restrições para os anéis de contraventamento destes suportes não deve exceder de 24 vezes a largura
da aba externa de compressão do perfil do anel.
a) o tamanho mínimo de uma cantoneira empregada
isoladamente ou como parte componente de um 6.4.7 Recomendações sobre as soldas
anel de contraventamento deve ser
63 mm x 63 mm x 6,3 mm; a espessura mínima de Devem ser usadas soldas contínuas em todas as ligações
qualquer chapa componente de um anel de con- que devido à sua posição possam acumular água ou
traventamento deve ser 6,3 mm; umidade, que causarão corrosão e manchas de ferrugem
no costado do tanque. Nas ligações entre si das diversas
b) quando o anel estiver a mais de 600 mm abaixo seções do anel de contraventamento, devem ser usadas
do topo do costado, o tanque deverá ter no topo soldas de topo de penetração total.
da última chapa, uma cantoneira de reforço de
6.5 Projeto dos tetos dos tanques
63 mm x 63 mm x 6,3 mm para chapas de 4,7 mm
ou 76 mm x 76 mm x 6,3 mm para chapas de maior
6.5.1 Definições
espessura, ou outros reforços de momento re-
sistente equivalente; São adotadas as seguintes definições sobre os tipos de
tetos de tanques:
c) os anéis de contraventamento sempre devem ter
furos de drenagem adequado. a) teto cônico suportado, é um teto com a forma apro-
ximada de um cone reto, cujo suporte principal
6.4.4 Anéis de contraventamento usados como passadiços consiste em terças apoiadas em vigas ou em co-
lunas, ou apoiadas em treliças, com ou sem co-
lunas;
a) os anéis, ou trechos dos mesmos, que forem usa-
dos habitualmente como passadiços, devem ter b) teto cônico autoportante, é um teto com a forma
uma largura mínima de 60 mm (livre da projeção aproximada de um cone reto suportado apenas
da cantoneira de reforço do topo do costado), pela sua periferia, e cujas chapas sustentam-se a
devem estar localizados de preferência 1000 mm si mesmas sem o auxílio de vigas radiais ou
abaixo do topo do costado, e devem ter uma ba- poligonais;
laustrada no lado não protegido e nos seus ex-
tremos; c) teto em abóbada autoportante, é um teto com a
forma aproximada de uma calota esférica,
b) salvo indicações em contrário na ordem de com- suportado apenas pela sua periferia, e cujas
pra, os anéis de contraventamento não serão con- chapas sustentam-se a si mesmas sem o auxílio
siderados como passadiços habituais. de vigas radiais ou poligonais;
6.4.5 Aberturas para passagem da escada no anel de d) teto em gomos autoportante, é uma variante do
contraventamento
tipo anterior no qual qualquer seção horizontal é
um polígono regular, com tantos lados quantas
forem as chapas do teto; e suportado apenas pela
Quando se faz uma abertura no anel de contraventamento sua periferia.
para a passagem de uma escada, o momento resistente
da parte do anel externa à abertura, inclusive nos trechos 6.5.2 Generalidades
de concordância, deve satisfazer o disposto no item 6.4.1.
O trecho do costado, adjacente a essa abertura, deve ser a) todos os tetos e suas estruturas de apoio devem
reforçado com uma barra ou cantoneira, com a aba maior ser projetados para suportar sua carga morta mais
no plano horizontal. O outro lado da abertura deve ser uma carga viva uniforme não inferior a 60 kgf por
reforçado com uma barra ou uma cantoneira com a aba metro quadrado de área projetada;
maior no plano vertical. A área da seção transversal des-
ses reforços deve ser pelo menos, equivalente à área de b) as chapas do teto devem ter uma espessura míni-
seção transversal do trecho do costado incluído no cálculo ma nominal de 4,7 mm; uma espessura maior pode
do momento resistente do anel de contraventamento (item ser necessária para tanques de tetos autoportan-
6.4.1). Esses reforços, ou outros perfis estruturais, devem tes; a sobreespessura para corrosão para chapas
proporcionar uma rigidez suficiente em torno da abertura. de tanques com tetos autoportantes deve ser adi-
Os perfis de reforço devem se estender, para ambos os cionada à espessura calculada, a não ser quando
lados da abertura, de uma distância pelo menos igual à especificado em contrário pelo comprador; a sobre-
largura mínima do reforço periférico do anel. Os perfis de espessura para corrosão para chapas de tetos su-
reforço externos e laterais devem ser ligados entre si de portados deve ser adicionada à espessura mínima
forma tal a darem o máximo de resistência ao conjunto. nominal;
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16 NBR 7821/1983
c) as chapas de tetos cônicos suportados não devem - colunas, sobre a área da secão, kgf/cm2:
se apoiar diretamente sobre as colunas; L
para menor ou igual a 120 ...........................
r
d) todos os membros estruturais devem ter uma es-
pessura igual ou superior a 4,4 mm; L
2
e) as chapas do teto devem ser unidas à cantoneira 1- r 33000 Y
superior do tanque com uma solda de ângulo con- 34700 14,22 FS
tínua somente no lado superior:
NBR 7821/1983 17
2
L 844000 b) a declividade dos tetos cônicos suportados deverá
1400 - 0,040 ou ≤ 1400
r Ld ser de 1:15, a menos que um valor maior seja espe-
cificado pelo comprador;
Af
r = raio de giração da seção com relação a d) as vigas radiais devem ser espaçadas de forma
um eixo no plano do carregamento, cm que, no anel mais externo, seus centros não este-
jam espaçados de mais do que 2,5 m, medidos ao
d = altura da alma do perfil, cm longo da circunferência do tanque; o espaçamento
nos anéis internos não deve ser maior do que
2,2 m;
Af = área do flange em compressão, cm2
e) os elementos estruturais, utilizados como vigas
- compressão nas fibras extremas de outros perfis radiais, podem ser de perfis laminados ou fabri-
assimétricos, em kgf/cm2; cados de chapas, devendo em todos os casos
atender ao que estabelecem os itens 6.5.2, 6.5.3 e
6.5.4 desta Norma; pode-se considerar que as vigas
844000 radiais que estejam em contato direto com as
= 1400
Ld chapas do teto que lhes transmitem cargas,
Af tenham apoio lateral adequado em conseqüência
do atrito entre as chapas do teto e as abas sob
compressão dessas vigas, exceto nos seguintes
d) cisalhamento:
casos:
- solda de ângulo, de bujão, em rasgo, e solda de - treliças usadas como vigas radiais;
penetração parcial em junta chanfrada, todas
computadas na área da garganta, em kgf/cm2 ...... - vigas radiais que tenham altura nominal superior
950; a 380 mm;
- sobre a área total de almas de vigas e longarinas, - vigas radiais que tenham declividade superior a
onde h (altura do perfil, em cm) não é maior do 1:6.
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18 NBR 7821/1983
f) as colunas e vigas do teto devem ser feitas de Nota: Os tetos autoportantes abobadados ou em gomos nos
perfis estruturais laminados; podem também ser quais as chapas do teto sejam reforçadas por perfis sol-
feitas de tubo de aço ou de perfis de chapa dobrada dados às mesmas não precisam estar de acordo com a
desde que aprovado pelo comprador; quando as espessura mínima indicada na fórmula acima, embora
tenham que ter espessura igual ou superior a 4,5 mm.
colunas forem feitas de tubos deve haver selagem
ou um dispositivo adequado de drenagem e
ventilação, a critério do comprador; A área da seção da cantoneira de topo, em cm2, somada
às áreas das seções do costado e do teto até as distâncias
g) os suportes para as vigas radiais mais externas de 16 vezes suas espessuras, medidas a partir do ponto
devem ser soldados ao costado do tanque; devem de união mais remoto entre a cantoneira superior e o
ser soldadas guias no fundo do tanque, para evitar costado, deve ser igual ou maior que:
movimentos laterais das bases das colunas.
DR
6.5.5 Tetos cônicos autoportantes
30
Os tetos cônicos autoportantes devem satisfazer os se-
guintes requisitos, correspondentes a uma sobrecarga Onde:
de 60 kgf/m2:
D = diâmetro nominal do tanque, em mm
θ máxima: 37°
R = raio de curvatura do teto, em m
θ mínimo: 10°
A área da seção da cantoneira de topo, em cm2, somada b) nos tetos autoportantes, a critério do fabricante,
às áreas das seções do costado e do teto até as distâncias as bordas das chapas do teto podem ser dobradas
de 16 vezes suas espessuras, medidas a partir do ponto na horizontal de forma a possibilitar um maior con-
de união mais remoto entre a cantoneira superior e o tato com a aba da cantoneira de topo, facilitando
costado, deve ser igual ou maior que: assim as condições de solda;
NBR 7821/1983 19
20 NBR 7821/1983
Tabela 6 - Quantidade e tamanho dos acessórios para tanque de petróleo e produtos escuros
Acessórios
(*)
Veja Tabela 22.
Acessórios
(*)
Veja Tabela 22.
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NBR 7821/1983 21
Tabela 8 - Espessuras das tampas e dos flanges das bocas de visita do costado (Ver Figura 7)
(*)
Para líquido de densidade igual a 1,0.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
/continua
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22 NBR 7821/1983
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
/continua
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
/continua
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
(*)
Se for usada chapa de espessura superior à exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado), o
excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do orifício
feito na chapa do costado, a uma distância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; e con-
seqüentemente a espessura “E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o reforço e o filete de solda de
fixação devem estar de acordo com as limitações de projeto para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.
(**)
A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores espessura da chapa do costado e espessura per-
missível (após usinado) do flange de sustentação da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores constantes da coluna II.
Se a espessura do pescoço for superior ao mínimo exigido, o flange de fixação da boca pode ser, em conseqüência, reduzido,
desde que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3.
(***)
A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.
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Nota: emín deverá ser o menor valor entre 19 mm e a espessura de cada uma das partes soldadas.
28 NBR 7821/1983
NBR 7821/1983 29
Figura 10 - Coeficiente K1 e K2
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30 NBR 7821/1983
Conexões flangeadas
↓
34 864 867 1746 2115 330 965 873
36 914 918 1848 2235 356 1016 924
(*)
A largura da chapa do costado deve ser suficiente para conter a chapa de reforço, deixando uma folga razoável até as soldas
horizontais.
(+)
A menos que especificado em contrário pelo comprador, devem sempre ser adotadas as distâncias mínimas dadas nesta Tabela.
(++)
Para os bocais, flangeados e roscados, de tamanho 2 e menores, não é obrigatório o uso de chapas de reforço. Neste caso, DR
será o diâmetro do furo na chapa do costado e a solda “A” será conforme o que consta da coluna 6 da Tabela 14, todavia, as
chapas de reforço podem ser usadas, se assim for desejado.
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1 2 3 4 5 6
5,0 5
〉
6,3 7
8,0 8 7
9,5 16,0 10 7
11,2 11
〉
〉
12,5 13
15,0 15
〉
〉
16,0 12,5 19,0 16 8
18,0 19,0 18 8
19,0 19,0 19 8
21,2 24,0 21 10
22,4 24,0 23 10
23,6 24,0 24 10
25,0 27,0 26 11 8
〉
(*)
Se for usada chapa de espessura superior à exigida pelo item 6.3 (projeto do costado), o excesso de espessura da chapa do costa-
do, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do orifício feito na chapa do costado, a uma distância
igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; e conseqüentemente a espessura da chapa de reforço
pode ser reduzida. Em tais casos, a chapa de reforço e o filete de solda devem estar de acordo com as limitações de projeto para re-
forço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.
(+)
A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.
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32 NBR 7821/1983
Tabela 15 - Flanges dos bocais do costado (*) (ver Figuras 8-a), 8-b) e 11)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tamanho Espessura Diâmetro Diâmetro Diâmetro Número Diâmetro Diâmetro Diâmetro interno
do mínima do externo do externo do do círculo de dos dos do flange
bocal flange flange ressalto dos furos furos parafusos (mm)
da face parafusos
Q A D C Sobreposto Pescoço
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) B B1
(*)
Para os flanges de tamanhos 1 1/2 a 24, inclusive, as dimensões estão de acordo com a Norma ANSI B.16.5, classe de pressão
150 #. Para os flanges de tamanho 26, ou maior, as dimensões estão de acordo com a Norma MSS-SP 44, classe de pressão 150 # .
Nota: O valor “n” indicado para a espessura da solda, é a mínima espessura da parede do tubo (ver Tabelas 13 e 14).
NBR 7821/1983 33
a) as portas de limpeza devem estar de acordo com Os suportes para andaimes devem estar de acordo com
o disposto no item 6.3.7, na Figura 9, e nas Tabe- a Figura 17; estes suportes devem estar localizados o
las 16, 17 e 18; tais portas de limpeza são opcio- mais próximo possível do centro do teto.
nais e dependem de solicitação específica do
comprador; 6.6.9 Bocais rosqueados
b) as portas de limpeza fabricadas de acordo com a a) os bocais rosqueados do costado devem estar de
Figura 37 do Anexo E podem ser usadas desde acordo com as Figuras 8 a e b e podem ter tama-
que haja acordo específico entre fabricante e com- nhos nominais de 3/4 (19 mm) até 2 (51 mm),
prador; inclusive;
6.6.5 Bocas de visita no teto h) a estrutura completa deve ser capaz de suportar
uma carga concentrada móvel de 450 kgf, e o guar-
As bocas de visita no teto devem estar de acordo com a da-corpo deve ser capaz de suportar um esforço
Figura 13 e a Tabela 19. de 90 kgf, aplicado em qualquer direção e em qual-
quer ponto do corrimão;
6.6.5.1 Quando for prevista a possibilidade de execução
de serviços de manutenção ou outros, através da boca i) corrimãos devem ser colocados nos dois lados de
de visita no teto, com o tanque em serviço, recomenda-se qualquer plataforma sendo interrompidos, onde
que a estrutura do teto seja convenientemente reforçada necessário, para acesso;
nas proximidades da boca de visita.
j) nas interrupções dos corrimãos qualquer espaço
6.6.6 Bocais do teto maior do que 150 mm entre o tanque e a plataforma
deve ser fechada com piso antiderrapante;
Os bocais do teto, flangeados ou rosqueados, devem estar
de acordo com as Figuras 14 e 15 e com as Tabelas 20 e k) os passadiços entre dois tanques ou entre um tan-
21. que e outra estrutura, devem ser suportados de
forma a permitir movimentos relativos das estru-
6.6.7 Drenos de fundo turas ligadas por tais passadiços; a finalidade deste
procedimento é evitar que haja transmissão de
Os drenos de fundo devem estar de acordo com a Figu- esforços para outra estrutura à qual o passadiço
ra 16 e a Tabela 22; os drenos de fundo podem ser feitos esteja ligado, no caso de ocorrência de recalque,
de aço fundido. deslocamento ou mesmo a explosão do tanque.
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34 NBR 7821/1983
Tabela 16 - Porta de limpeza para costado - Tipo nivelada “Flush Type” (ver Figura 9)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Abertura Dimensão Raios dos cantos Distância Largura Largura Espaçamento Parafuso
do arco superiores dos do flange do flange especial
Altura Largura da chapa parafusos (exceto na na parte para
de reforço da da chapa à borda parte inferior parafusos
Quantidade
Diâmetro
h b do costado abertura de reforço externa inferior)
do do dos
costado costado flanges
W r1 r2 l f1 f2 g(*)
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
(*)
Espaçamento nos cantos inferiores do flange da porta de limpeza.
Tabela 17 - Espessuras da tampa, flange, e soleira para as portas de limpeza para costado - Tipo nivelada
"Flush Type" ( ver Figura 9)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
6,10 0,6 9,5 12,5 9,5 12,5 16,0 21,2 16,0 22,4
10,40 1,0 9,5 12,5 12,5 12,5 19,0 25,0 21,2 28,0
12,50 1,2 9,5 12,5 12,5 14,0 22,4 28,0 22,4 30,0
16,20 1,6 9,5 12,5 14,0 16,0 23,6 31,5 25,0 33,5
18,30 1,8 11,2 12,5 16,0 17,0 25,0 33,5 28,0 35,5
(*)
A pressão equivalente é baseada na carga de água.
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NBR 7821/1983 35
Tabela 18 - Espessura e altura da chapa de reforço do costado para as portas de limpeza (ver Figura 9)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
〉
6,3 21 8,0 9,5 895 9,5 1346 9,5 1791
8,0 21 9,5 11,2 908 11,2 1372 11,2 1829
Nota: As dimensões ed e L podem variar dentro dos limites estabelecidos no item 6.3.7.
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1 2 3 4 5 6 7 8 9
38 NBR 7821/1983
1 2 3 4 5
Tamanho nominal Diâmetro externo Diâmetro do furo Altura mínima do Diâmetro da chapa
do bocal do pescoço no teto ou na chapa bocal de reforço
de reforço
Dc H DR
(mm) (mm) (mm) (mm)
(*) Para os bocais de tamanho 6 ou menores não é obrigatório o uso de chapas de reforço.
Notas:
1 - Os flanges de pescoço ou sobrepostos, devem estar conforme os requisitos exigidos na norma ANSI B.16.5.
2 - Os flanges cortados de chapa devem estar de acordo com as dimensões para os flanges sobrepostos
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1 2 3
(*)
Para bocais destes tamanhos não é obrigatório o uso de chapas de reforço, porém estas
podem ser usadas.
40 NBR 7821/1983
Nota: Quando outros equipamentos ou conexões são fixados no centro do teto tanque, o suporte para andaime deverá ser locado o
mais próximo possível do centro.
NBR 7821/1983 41
c) os tanques de teto fixo devem ter guarda-corpo na l) devem ser colocados corrimãos em ambos os
periferia do teto até uma distância de aproxima- lados das escadas retas e também das escadas
damente 3 m para cada lado da escada de acesso helicoidais quando a sua distância ao costado do
ao teto; onde houver outro ponto de operação tanque for superior a 200 mm;
próximo à periferia, deve ser previsto um segmento
de guarda-corpo; m)as escadas helicoidais devem ser integralmente
suportadas pelo próprio tanque devendo o primeiro
d) a largura mínima da escada deve ser 600 mm; degrau estar afastado do solo.
Notas:
1 - Deverá ser satisfeita a relação 610 mm ≤ 2h + p ≤ 660 mm.
2 - Ângulo a máximo 50°.
3 - Recomenda-se que seja adotado o mesmo ângulo de inclinação para as escadas de um grupo de tanques na mesma área.
42 NBR 7821/1983
7.1.2 Acabamento das bordas das chapas Tabela 23 - Espessura nominal das chapas do costado
em função do diâmetro nominal do tanque
a) as bordas podem ser aparadas ou chanfradas com
tesoura, plaina, talhadeira ou máquina de corte a Diâmetro nominal Espessura nominal das
oxigênio; o corte com tesoura deve ficar limitado do tanque chapas a calandrar
às chapas com espessura até 16 mm para juntas (m) (mm)
sobrepostas e 9,5 mm para juntas de topo; esta li-
mitação pode ser estendida até 16 mm, desde que Até 12 4,75 ou maior
aprovada pelo comprador;
Mais de 12 até 18 9,5 ou maior
b) quando as bordas das chapas forem cortadas a Mais de 18 até 36 12,5 ou maior
oxigênio, a superfície resultante deve ser uniforme,
Mais de 36 16,0 ou maior
lisa e livre de rebarbas e escória antes da solda-
gem; para execução da solda não há necessidade
de remover a fina camada de ferrugem que per- 7.1.5 Marcação
maneça nas bordas depois da limpeza com escova
de arame; as bordas circunferênciais das chapas Com exceção das chapas que não recebam nenhum aca-
do teto e do fundo podem ser cortadas manual- bamento, todas as demais peças do tanque devem ser
mente a oxigênio; marcadas antes do embarque de acordo com as indica-
ções dos desenhos de montagem. Quando a marcação
c) o tipo de chanfro feito nas bordas das chapas deve for feita por punção, deve-se usar punção com ponta ar-
ser adequado ao procedimento de soldagem que redondada, evitando-se o uso de punção com pontas em
for adotado na montagem do tanque, devendo ser aresta viva.
combinado previamente entre o fabricante e o
montador. 7.1.6 Acondicionamento e transporte
7.1.3 Tolerâncias dimensionais das chapas do costado7) As chapas e outros pertences do tanque devem ser acon-
dicionados e embarcados de maneira a evitar danos du-
a) comprimento: ± 3 mm; rante o transporte. Peças pequenas, tais como parafusos,
porcas, acessórios, etc., devem ser encaixotados, ensa-
b) largura: ± 3 mm (medida em qualquer ponto, sendo cados ou enlatados.
que a diferença máxima entre quaisquer duas
medições não poderá ser maior que 4 mm); 7.2 Inspeção de fabricação
c) diferença entre diagonais de uma mesma chapa
a) o inspetor do comprador deve ter livre acesso às
(máx.); 4 mm8);
dependências da oficina do fabricante onde esteja
d) na calandragem das chapas: tomando-se um sendo realizado algum trabalho referente ao con-
gabarito com o comprimento de 2 m (medidos na trato; o fabricante deve proporcionar ao inspetor,
corda) as aberturas máximas entre o gabarito e a livre de qualquer ônus, todas as facilidades ne-
chapa poderão ser as seguintes9): cessárias para que seja verificada a obediência a
esta Norma, fazendo inclusive a qualificação de
- dentro de 1 m a partir das extremidades da chapa soldadores e operadores na sua presença, se o
(medidos na corda da chapa): 3 mm; comprador assim o exigir de acordo com o espe-
cificado no item 12.2; os testes usuais realizados
- entre os limites acima: 6 mm; pelas siderúrgicas deverão ser considerados como
suficientes para aprovar a qualidade do material
e) flechas medidas no sentido transversal das fornecido, exceto os casos das alíneas b e c a se-
chapas9): guir; os certificados desses testes deverão ser for-
necidos quando solicitados pelo comprador;
- chapas com espessura até 12,5 mm: 12 mm
(máx.); b) a inspeção na oficina e os testes na usina não de-
sobrigarão o fabricante da responsabilidade de
- chapas com espessura superior a 12,5 mm:
10 mm (máx.). substituir qualquer material defeituoso ou de re-
parar qualquer execução imperfeita que possa ser
7.1.4 Calandragem das chapas do costado observada no canteiro da obra durante a mon-
tagem;
As chapas que devem ser calandradas estão indicadas
na Tabela 23, de acordo com o diâmetro nominal do c) qualquer material ou trabalho que de algum modo
tanque. não preencha os requisitos desta Norma deverá
7)
Todas as tolerâncias aqui estabelecidas são os valores máximos exigíveis, podendo ser fixados valores menores por acordo prévio
entre o comprador e fabricante.
8)
As medições das alíneas a, b e c devem ser realizadas antes da calandragem das chapas. As tolerâncias destas alíneas referem-se
a chapa com 6.000 mm de comprimento e 2.400 mm de largura. Para dimensões diferentes, as tolerâmcias deverão ser propor-
cionalmente diferentes.
9)
As medições de calandragem e flecha devem ser feitas com as chapas na posição vertical.
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NBR 7821/1983 43
ser rejeitado pelo inspetor, e o material referido parte do tanque: costado (interna ou externa-
não deverá mais ser utilizado em qualquer finalida- mente), estruturas, fundo, teto e acessórios;
de subordinada ao contrato; os materiais que apre-
sentarem defeitos graves após sua aceitação de e) não será permitida a abertura de furos para auxiliar
usina, após sua aceitação de fabricação ou durante a montagem;
a montagem e testes dos tanques, deverão ser re-
jeitados; o fabricante deverá reparar os materiais f) as orelhas ou quaisquer outras peças provisórias
defeituosos, sempre que possível, ou notificar o soldadas ao tanque para facilitar a montagem de-
responsável pelo fornecimento do material para vem ser removidas sem deixar vestígios e a chapa
que seja providenciada a sua reposição. de base não deve ser cortada nem sofrer qualquer
dano;
8 Fundações
g) enquanto não for concluída a montagem e solda-
Devem ser tomados os devidos cuidados para seleção gem do costado, inclusive a colocação do teto (nos
da localização do tanque, bem como para o projeto e tanques de teto fixo), ou do anel de contraventa-
construção da sua fundação conforme tratado no Ane- mento (nos tanques de teto flutuante), deve haver
xo C a fim de assegurar uma sustentação adequada para permanentemente no costado um escoramento ou
o tanque. A adequabilidade da fundação é de respon- estaiamento adequado, para evitar o risco de co-
sabilidade do comprador. lapso das chapas por ação do vento ou do peso
próprio.
9 Montagem
9.2 Soldagem
9.1 Geral
9.2.1 Geral
a) a base do tanque, a não ser quando explicitado
em contrário na ordem de compra, será preparada a) os tanques e suas estruturas devem ser soldados
pelo comprador, se necessário através de uma fir- pelos processos de solda a arco, a arco submerso,
ma especializada em fundações a base deve ser a arco protegido com gás, ou “eletro-slag”, empre-
uniforme e nivelada, e apresentar resistên- gando-se o equipamento adequado; o processo
cia suficiente para suportar o peso do tanque cheio de solda “eletro-slag” só poderá ser usado quando
d’água ou do líquido a ser estocado se a densidade houver acordo entre o fabricante, o montador e o
for maior do que a unidade, além dos demais es- comprador; a soldagem poderá ser manual, auto-
forços que serão considerados no Anexo C; deve mática ou semi-automática de acordo com os pro-
ser observado que os recalques admissíveis na cedimentos de soldagem, e executada por solda-
base dependem do tipo de tanque, e portanto a dores ou por operadores, todos qualificados, se-
base deve ser projetada e construída de forma gundo o Capítulo 12 desta Norma;
que os recalques máximos esperados sejam com-
patíveis com os valores admissíveis para o tipo de b) não se procederá à soldagem quando as partes a
tanque que vai ser suportado; os tanques de teto serem soldadas estiverem molhadas; sob a ação
fixo admitem geralmente recalques maiores do que de ventos fortes a soldagem só será efetuada se o
os de teto flutuante; para os tanques de teto fixo, soldador e a obra estiverem devidamente prote-
os que têm o teto sem colunas admitem recalques gidos; para chapas com espessuras superiores a
maiores do que os que possuem colunas; os re- 32 mm será feito um ligeiro pré-aquecimento de
calques admissíveis para os tanques de teto flu- forma a aquecer o metal base a uma temperatura
tuante dependem essencialmente do tipo de teto quente ao tato, numa região envolvida por uma
e do tipo de selo de vedação; exceto quando os circunferência de raio igual a 75 mm e cujo centro
recalques forem muito pequenos, recomenda-se é o ponto onde a solda terá início; para qualquer
que o fabricante do tanque seja previamente infor- espessura, nos casos de soldas em que a tempe-
mado do valor máximo dos recalques esperados, ratura ambiente for igual ou menor que 0°C, deve
ou seja previamente consultado sobre o valor má- ser feito o pré-aquecimento acima citado;
ximo dos recalques que o tanque de sua fabricação
pode admitir (sobre este assunto veja também o c) cada passe de solda simples ou múltiplo, deve ser
Anexo C); devidamente limpo de escórias ou outras impure-
zas antes da aplicação do passe subseqüente;
b) caberá ao montador fornecer toda mão-de-obra,
ferramentas, máquinas de solda, andaimes, equi- d) deve haver boa concordância, sem mordeduras,
pamentos de segurança para o pessoal, e outros entre as superfícies do cordão e do metal de base;
necessários para montar o tanque e deixá-lo em apenas para o caso de juntas de topo horizontais
condições de imediata utilização; podem ser toleradas mordeduras com profundi-
dade de até 1 mm, sujeitas porém, às restrições do
c) nenhuma tinta ou material estranho será usado item 6.3.5 desta Norma;
entre as superfícies em contato na construção do
tanque; e) quando as superfícies a soldar estiverem no mes-
mo plano, a altura máxima do reforço de solda
d) salvo indicação contrária na ordem de compra, deve estar de acordo com o indicado na Tabe-
não caberá ao montador a pintura de qualquer la 24;
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44 NBR 7821/1983
Tabela 24 - Altura máxima do reforço de solda em sição durante a operação de soldagem; o desa-
função da espessura da chapa linhamento das juntas verticais concluídas não de-
ve exceder o maior dos valores a seguir:
Espessura da chapa Altura máxima do
10% da espessura da chapa
reforço de solda
(mm) (mm) 2 mm
d) as chapas do costado podem ser alinhadas por Raios medidos a partir de 300 mm acima da solda de
grampos metálicos fixados às chapas do fundo, e canto entre o fundo e o costado não devem exceder as
o costado pode ser ponteado ao fundo antes que seguintes tolerâncias:
seja iniciada a soldagem contínua da borda inferior
das chapas do costado com as chapas do fundo. Faixa de diâmetros (m) Tolerância radial (mm)
NBR 7821/1983 45
46 NBR 7821/1983
estão diminuindo a cada novo aumento de carga; juntas do fundo do tanque devem ser reparados
quando o enchimento do tanque estiver próximo como indicado na alínea f) deste item;
do final, a admissão de água deverá ser feita pela
manhã, depois de uma primeira verificação dos c) todos os defeitos, trincas ou vazamentos nas juntas
níveis, para que se possa ter o dia inteiro para do costado ou nas que ligam o costado ao fundo
acompanhar os recalques, e também a possibi- do tanque devem ser reparados de acordo com a
lidade de esvaziar o tanque caso haja um acrés- alínea f) deste item;
cimo anormal nos recalques; em solos fracos, esse
teste pode se prolongar por bastante tempo, e nes- d) pequenos vazamentos nas juntas do teto podem
se caso o montador do tanque deverá ser avisado ser corrigidos por calafetagem mecânica, mas na
no pedido de compra dos tanques para as devidas ocorrência de considerável porosidade nas juntas,
providências no seu cronograma de teste e entrega ou de trincas, deve ser feito o reparo por meio de
dos tanques; os dados de natureza e espessura solda adicional sobre as regiões afetadas; a ca-
das diversas camadas do subsolo, obtidos em lafetagem mecânica não será permitida em qual-
sondagens, poderão fornecer alguma indicação quer outro reparo;
para a altura inicial de enchimento e as pausas
necessárias; quando necessário deverão ser pre- e) os reparos dos defeitos revelados pelo teste
vistos meios para o rápido esvaziamento do tan- hidrostático devem ser feitos com o nível d’água,
que, sem que sejam afetados a base do tanque e no mínimo a 300 mm abaixo do ponto a ser repa-
os terrenos vizinhos10) e 11). rado, ou com o tanque vazio, se o reparo estiver
no fundo do tanque ou próximo ao fundo do tan-
b) outros métodos: embora seja preferível que o teste que; nenhuma solda deve ser feita em qualquer
do costado seja feito como especificado na alínea tanque a menos que todas as linhas que se ligam
anterior, permite-se, nos casos em que não haja a ele tenham sido desligadas e fechadas com flan-
disponibilidade adequada de água, que o teste ge cego; nenhum reparo deve ser iniciado num
seja feito por um dos métodos a seguir indicados: tanque que contenha ou que tenha contido pe-
tróleo ou derivados até que ele tenha sido esvazia-
- pintando-se todas as juntas, pelo lado interno,
do, limpo e desgaseificado de maneira garantida;
com um óleo de grande penetração e exami-
nenhum reparo deve ser feito pelo montador em
nando-se cuidadosamente, a parte externa do
um tanque que tenha contido petróleo ou deriva-
costado em busca de vazamentos;
dos, exceto quando aprovado por escrito pelo com-
- aplicando-se vácuo em qualquer lado das juntas prador e em presença de um inspetor por ele cre-
ou pressão de ar internamente conforme denciado;
estabelecido para o teste do teto no item 9.4.4
desta Norma examinando-se cuidadosamente f) os defeitos nas soldas serão reparados removen-
a ocorrência de vazamento em qualquer junta; do-se a zona defeituosa, mecanicamente ou por
fusão, de um ou de ambos os lados das juntas, se
- qualquer combinação dos métodos estipulados necessário, e soldando-se novamente; basta que
nas duas subalíneas acima. seja removido o material estritamente necessário
para a correção dos defeitos; todos os reparos de
9.4.4 Teste do teto solda depois de completados deverão ser exami-
nados pelo mesmo processo usado na detecção
Após a montagem, o teto do tanque que deve ser testado do defeito.
aplicando-se pressão interna de ar, ou vácuo externo, às
juntas, usando espuma de sabão, óleo de linhaça ou 9.4.6 Limpeza
outro material adequado para a detecção de vazamentos,
a força resultante da pressão interna não deve ultrapassar Após a montagem, o montador deve remover todos os
o peso das chapas do teto. detritos conseqüentes, deixando o local tão limpo como
encontrado, e transportando a sucata para o local indi-
9.4.5 Reparos
cado pelo comprador.
a) todos os defeitos encontrados nas soldas devem
ser mostrados ao inspetor do comprador e deve 9.4.7 Inspeção
obter-se sua permissão antes de iniciar-se o re-
paro; todos os reparos feitos devem ser submetidos a) o inspetor do comprador deve ter livre acesso a
à aprovação deste inspetor; qualquer hora e qualquer lugar onde se estejam
realizando trabalhos relacionados com a mon-
b) os vazamentos pequenos e porosidades nas jun- tagem do tanque; o montador deve fornecer, sem
tas do fundo do tanque podem ser reparados ônus, condições de trabalho razoáveis ao inspetor
aplicando-se um cordão de solda adicional sobre para que este possa se assegurar que o trabalho
a área defeituosa; outros defeitos ou trincas nas está sendo executado de acordo com esta Norma;
10)
Recomenda-se muito para que no teste hidrostático não seja empregada água salgada, salobra ou qualquer outra água agressiva.
Nos casos em que não for possível seguir essa recomendação, o interior do tanque deve ser cuidadosamente lavado e esgotado
depois do teste para evitar a ação corrosiva.
11)
Chama-se atenção para a possibilidade de contaminação do tanque com produtos de petróleo, que poderá resultar em incêndio,
quando é utilizada a própria tubulação ligada ao tanque para o enchimento do mesmo com água.
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b) qualquer material ou mão-de-obra estará sujeito remanescentes não prejudiquem a interpretação da ra-
às exigências de substituição do item 7.2-c); diografia resultante. Também a superfície da solda deve
concordar suavemente com a superfície da chapa. A su-
c) os materiais danificados por execução defeituosa perfície acabada do reforço de solda deve estar rente
de trabalhos ou por outra causa qualquer, devem com as chapas ou ter uma curvatura uniforme com altura
ser rejeitados; o fabricante ou montador, conforme de acordo com as indicadas na Tabela 24 (ver item
o caso, será notificado por escrito e deverá repor 9.2.1-e) desta Norma).
imediatamente o material e/ou providenciar a mão-
de-obra necessária para a correção do defeito. 10.3 Quantidade e localização das radiografias
d) o manômetro deve indicar, pelo menos, um vácuo - para efeito do especificado neste item, as chapas
de 100 mm Hg (0,14 kgf/cm2). são consideradas como tendo a mesma espes-
sura quando a diferença das espessuras
10 Método radiográfico de inspeção das juntas do nominais for inferior a 0,75 mm;
costado
- quando forem montados dois ou mais tanques
10.1 Aplicação no mesmo local e pelo mesmo montador, simul-
taneamente ou consecutivamente, o número de
A inspeção radiográfica por Raios X ou Raios Gama res- radiografias pode ser baseado no comprimento
tringe-se aos casos de juntas do costado que devem ter global de solda do mesmo tipo e espessura em
soldas de penetração total e fusão completa, particu- cada grupo de tanques, ao invés de o ser por
larmente às juntas verticais do costado, as quais estão tanque separadamente.
sujeitas aos maiores esforços devidos ao peso e à pres-
são do conteúdo do tanque. Não será requerido o exame b) uma vez que o mesmo soldador ou operador de
radiográfico das soldas das chapas do teto, ou do fundo, máquina automática de solda, pode ou não soldar
da solda ligando o teto à cantoneira de reforço da borda ambos os lados da mesma junta de topo, permite-
superior do tanque, da solda entre esta e o costado, da se inspecionar o trabalho de dois soldadores ou
solda entre o costado e o fundo, bem como das soldas operadores com uma única radiografia , se eles
das conexões. O método radiográfico também não é reco- soldarem os lados opostos de uma mesma junta
mendado para outras juntas em que não sejam espe- de topo; quando uma dessas radiografias for rejei-
cificadas penetração e fusão completas. tada deve ser determinado, através de outras ra-
diografias, a qual dos soldadores ou operadores
10.2 Preparação para exame deve-se o defeito observado;
Na preparação de juntas soldadas de topo para exame c) tanto quanto possível, um número igual de ra-
radiográfico, os respingos da solda ou outras irregu- diografias deve ser tirado do trabalho de cada
laridades da superfície, de ambos os lados da junta e das soldador ou operador, exceto quando a sua quanti-
chapas devem ser removidos por um processo mecânico dade de trabalho for muito inferior à média do
adequado. A remoção deve ser tal que as irregularidades grupo;
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48 NBR 7821/1983
d) os pontos a serem radiografados podem ser de- e 1,8 para um exame composto de exposições
terminados pelo inspetor do comprador; de filme duplo;
e) à medida que os trabalhos de solda forem sendo - o material do penetrômetro deverá ter caracte-
concluídos, as radiografias devem ser tiradas tão rísticas radiográficas similares às do metal da
cedo quanto possível. solda em exame; poderá ser usado qualquer aço,
preferivelmente o aço inoxidável;
10.4 Filme
- o penetrômetro será colocado adjacente ao cor-
dão de solda; se o reforço de solda e/ou o cobre-
Cada radiografia deve mostrar nitidamente um com- junta não for removido, deverá ser colocado sob
primento mínimo de 75 mm de cordão de solda. O filme o penetrômetro, um calço de material radiogra-
deve estar centrado na solda e deve ter altura suficiente ficamente similar ao material de adição; a
para permitir uma colocação adequada das marcas de espessura desse calço deve ser tal que a es-
identificação e dos indicadores de espessura ou pene- pessura total a ser radiografada sob o pene-
trômetros. trômetro, seja igual à espessura total do cordão
de solda, incluindo o cobre-junta se este não foi
10.5 Procedimento removido; a escolha da espessura do pene-
trômetro deve ser baseada na espessura me-
A solda deve ser radiografada com uma técnica que tenha tálica total sob o penetrômetro, inclusive o calço;
suficiente sensibilidade para indicar as características do
penetrômetro tal qual descrito no item 10.6; o penetrômetro - cada penetrômetro terá três orifícios, um dos quais
a ser usado deve ser selecionado de acordo com a es- terá o diâmetro igual a duas vezes a espessura
pessura da solda a ser examinada. do penetrômetro porém nunca inferior a 1,5 mm;
os diâmetros dos outros dois orifícios serão se-
10.6 Penetrômetros lecionados pelo fabricante; estes dois últimos
furos terão normalmente os diâmetros respecti-
vamente iguais a três e quatro vezes a espessu-
a) como verificação da técnica radiográfica em-
ra do penetrômetro mas não precisam ser in-
pregada, deve-se usar um indicador de espessura
feriores a 1,5 mm (embora se admitam furos de
ou penetrômetro com tamanho e forma substan-
menores diâmetros); estes furos serão passantes,
cialmente de acordo com o mostrado na Figu-
perpendiculares à superfície e sem chanfros; para
ra 19; recomenda-se que esses penetrômetros
espessuras de soldas inferiores a 13 mm o pe-
sejam protegidos por película de plástico;
netrômetro deverá ter além dos três furos um
rasgo de 6 mm de comprimento por 0,25 mm de
b) as espessuras dos penetrômetros serão as in- largura; a maior dimensão deste rasgo será
dicadas na Tabela 25, a seguir os penetrômetros paralela à direção longitudinal do cordão de
padrões serão limitados pelas espessuras e iden- solda;
tificados por número; os algarismos deverão ter,
no mínimo, 2,4 mm de altura; - o rasgo, quando necessário, e os furos, deverão
estar delineados na radiografia, como definido
c) como verificação da técnica radiográfica empre- na subalínea a seguir:
gada, os penetrômetros serão usados da seguinte
maneira, a fim de verificar se as exigências estão - as imagens dos números de identificação, do
sendo seguidas: contorno do penetrômetro e do furo de diâmetro
menor, são todos índices essenciais para ava-
- a qualidade da radiografia será avaliada pela liação da qualidade da radiografia e deverão
imagem de um penetrômetro adequadamente aparecer claramente na mesma, exceto com re-
localizado; lação aos penetrômetros 5,7 e 10, para os quais
o rasgo deve aparecer claramente enquanto que
- o penetrômetro será colocado do lado mais o furo menor poderá não aparecer; a diferença
próximo à fonte emissora de radiação; de densidade ótica entre a imagem do furo, ou
do rasgo, e a imagem do penetrômetro será a
mesma que a observada entre as áreas adja-
- um penetrômetro será usado para cada expo-
centes do filme e as extremidades do pene-
sição, colocado de forma tal a ficar num plano
trômetro.
perpendicular ao feixe de radiação; cada pe-
netrômetro representará uma área de densidade 10.7 Localização do filme
radiográfica essencialmente uniforme; a ava-
liação dessa uniformidade é feita usando um Durante a exposição, o filme deve ser colocado tão pró-
densitômetro ou fita de comparação de den- ximo quanto possível da superfície da solda.
sidade; deverão ser usados penetrômetros adi-
cionais sempre que a densidade do filme sair da 10.8 Defeitos em filmes
faixa de - 15% a + 30% da densidade através do
penetrômetro; o valor da densidade H & D, me- Todas as radiografias devem ser isentas de defeitos de
dida pelo método de Hurter-Driffield, deverá ser revelação e arranhões que interfiram com a sua inter-
de, no mínimo 1,3 para um exame por filme único pretação correta.
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50 NBR 7821/1983
Devem ser julgadas inaceitáveis as seções de soldas cu- - os padrões de porosidade das Figuras 20 a 23
jas radiografias apresentem qualquer um dos seguintes mostram vários tipos de indicações ao acaso de
defeitos: porosidades de dimensões variadas e uniformes;
estes padrões mostram a porosidade máxima
a) qualquer trinca, fusão incompleta ou penetração aceitável para cada espessura; os padrões
incompleta; representam radiografias de 150 mm de compri-
mento em tamanho natural, e não devem ser am-
b) qualquer inclusão alongada tendo um compri- pliados ou reduzidos; as distribuições de poro-
mento maior que 2/3 da espessura da chapa mais sidade indicadas nesses padrões não são ne-
fina da junta; contudo, independentemente da es- cessariamente as que aparecerão, mas são tipi-
pessura das chapas, nenhuma inclusão pode ser camente representativas da quantidade e dimen-
maior que 19 mm; as inclusões menores que sões de distribuições permissíveis; quando as
6 mm não devem ocasionar rejeição de qualquer indicações de porosidade diferirem conside-
solda; ravelmente dos padrões, as quantidades e di-
mensões reais dos poros devem ser avaliadas e
c) qualquer grupo de inclusões em linha, em que a a área total de porosidade calculada;
soma das maiores dimensões de todas estas in-
clusões seja maior que e (espessura da chapa - em qualquer comprimento de 25 mm ou 2e (o
mais fina da junta), em um comprimento de seis menor desses dois valores), admite-se uma con-
vezes tal espessura, exceto quando cada um dos centração de porosidade de até quatro vezes
espaços individuais entre inclusões seja maior do àquela permitida na alínea d) do item 10.11; to-
que três vezes o comprimento da mais comprida davia, o cômputo de área total dos poros em qual-
das inclusões adjacentes; quando o comprimento quer 150 mm de solda deverá incluir essa con-
da radiografia for menor que 6e, a soma total per- centração de poros;
missível dos comprimentos de todas as inclusões
deve ser proporcionalmente menor que e, desde - admite-se uma porosidade alinhada desde que
que os limites da solda defeituosa estejam cla- a soma dos diâmetros dos poros não seja superior
ramente definidos; a e em um comprimento 12e ou 150 mm, preva-
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NBR 7821/1983 51
lecendo o menor desses valores; todavia, cada radiografia, devem-se tirar duas radiografias adjacentes
poro deve ser separado por uma distância de, da região duvidosa. Todavia, se a primeira radiografia
no mínimo, seis vezes o diâmetro do maior poro mostrar pelo menos 75 mm de solda aceitável entre o
adjacente; a área dos poros que constituem uma defeito e uma das extremidades do filme, não é necessário
porosidade alinhada deverá também ser incluída tirar uma nova radiografia a partir dessa extremidade. Se
no cômputo da área total permissível em qualquer a solda em qualquer dos trechos adjacentes não satisfizer
150 mm de comprimento de solda; os requisitos do item 10.11, trechos adicionais adjacentes
deverão ser radiografados até que seja possível
- as indicações de porosidades permissíveis para determinar os limites da solda inaceitável, ou o montador
espessuras de soldas intermediárias àquelas poderá optar pela substituição total da solda efetuada
mostradas nos padrões, podem ser avaliadas pelo soldador ou operador daquela junta. Se a solda for
por comparação com a indicação dada para a substituída, o inspetor poderá exigir uma radiografia tirada
espessura imediatamente inferior ou por cálculo, de um lugar qualquer por ele escolhido em qualquer outra
conforme a Tabela 26. junta onde o mesmo soldador tenha executado a
soldagem. Caso essa radiografia adicional não atenda
10.12 Determinação dos limites das soldas defeituosas aos requisitos do item 10.11 os limites de solda defeituosa
inaceitável deverão ser determinados como explicado
Quando a seção de solda radiografada for inaceitável
acima. Essas radiografias adicionais devem ter um
por qualquer uma das razões expostas no item 10.11 e
comprimento mínimo de 75 mm.
os limites de solda defeituosa não estiverem definidos na
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11 Método de seccionamento para inspeção de d) a localização dos corpos-de-prova deve ser de-
juntas horizontais do costado terminada pelo inspetor do comprador;
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b) as superfícies atacadas dos corpos-de-prova não uma boa soldagem; ambas as faces do disco serão
devem apresentar trincas, e devem apresentar fu- completamente cobertas com o metal de adição
são completa, entre o metal de adição e o de base, fundindo-se a borda do disco com a chapa e fa-
e penetração na profundidade especificada; zendo-se com que as superfícies da solda fiquem
substancialmente aplainadas com as superfícies
c) as inclusões de escórias podem ser permitidas da chapa;
quando estiverem situadas entre as camadas de b) espessura da chapa mais fina igual ou inferior a
solda, substancialmente paralelas à superfície da 1/3 do diâmetro do furo: os cortes podem ser fecha-
chapa e sua largura não exceder à metade da lar- dos completamente com solda, depositada pelo
gura da solda; quando ocorrerem, transversal- lado externo do tanque; antes da soldagem, colo-
mente à espessura da chapa, só podem ser admi- ca-se um cobrejunta do lado interno do tanque,
tidas quando não forem maiores do que 10% da sobre a abertura, chanfrando-se a parte superior
espessura da chapa mais fina; externa do furo (como mostra a Figura 24) de modo
a permitir o depósito adequado de solda; o co-
d) as porosidades são permitidas desde que a área brejunta deve ser removido posteriormente;
total de todos os poros não exceda 2% da área da
seção da solda, nenhum poro tenha qualquer di- c) espessura da chapa mais fina compreendida entre
mensão superior a 1,5 mm, e não se tenha mais 1/3 e 2/3 do diâmetro do furo: os cortes podem ser
de um poro de dimensão máxima para cada cm2 fechados completamente com solda depositada
da área da seção da solda; por ambos os lados do costado do tanque; antes
de iniciar a soldagem deve-se chanfrar em “V” a
parte superior do furo como mostra a Figura 25;
e) se algum corpo-de-prova apresentar defeitos de
solda inaceitáveis, outros corpos-de-prova devem d) espessura da chapa mais fina inferior a 22 mm: os
ser retirados do trabalho feito pelo mesmo solda- cortes podem ser fechados com solda do lado ex-
dor ou operador, nas distâncias aproximadamen- terno do costado do tanque; antes de se executar
te iguais a 60 cm de cada lado do local do primeiro; a solda deve ser colocado na abertura um cobre-
caso algum destes corpos-de-prova adicionais junta, do lado interno do costado; este cobrejunta
apresente defeitos inaceitáveis, mais corpos de- deverá ser retirado posteriormente; alternativa-
vem ser cortados a intervalos de aproximadamen- mente, poderá ser colocado um disco de 3 mm de
te 60 cm, até que os limites de solda defeituosa te- espessura no fundo da abertura; em qualquer caso
nham sido estabelecidos definitivamente, a menos devem ser feitos dois sulcos horizontais, no lado
que o montador substitua toda solda executada externo da chapa, partindo do furo, em sentidos
pelo soldador em questão. opostos com uma inclinação de 2:3 (ver Figu-
ra 26); os sulcos devem ter largura suficiente para
11.7 Reparo de soldas defeituosas garantir uma conicidade até o fundo do furo de
modo a permitir um perfeito enchimento com solda;
a) os defeitos nas soldas serão reparados removen- e) qualquer espessura de chapa: os cortes podem
do-se a zona defeituosa mecanicamente ou por ser fechados com solda aplicada de ambos os la-
fusão de um ou de ambos os lados da junta, se dos do costado; antes de se executar a solda deve
necessário, e soldando-se novamente; basta que ser colocado na abertura um disco com espessura
seja removido o material estritamente necessário de no máximo 3 mm, na linha média da chapa
para a correção dos defeitos; mais fina e serem feitos sulcos horizontais, em am-
bos os lados da chapa, em sentidos opostos com
b) todos os reparos de solda depois de executados uma inclinação de 2:3 (ver Figura 27); os sulcos
deverão ser examinados pela repetição do proce- devem ter largura suficiente para garantir uma coni-
dimento descrito neste Capítulo. cidade até a linha média da chapa mais fina.
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Figura 24 - Fechamento dos cortes nas juntas quando a espessura das chapas ou da chapa mais fina for igual ou
menor do que 1/3 do diâmetro do furo (item 11.8-(b))
Figura 25 - Fechamento dos cortes nas juntas quando a espessura das chapas ou da chapa mais fina estiver
compreendida entre 1/3 e 2/3 do diâmetro do furo (item 11.8-(c))
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Figura 26 - Fechamento dos cortes nas juntas quando a espessura das chapas ou da chapa mais fina for igual ou
menor do que 22 mm (Solda do lado externo do costado) (item 11.8 -(d))
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Figura 27 - Fechamento dos cortes nas juntas, com solda aplicada em ambos os lados do costado (item 11.8-(e))
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b) os testes referidos no item 12.2 a) devem estar de A menos que haja um acordo em contrário, o projetista, o
acordo com as especificações da seção IX do fabricante e o montador são responsáveis respectivamen-
Código ASME - “Boiler and Pressure Vessel Code”; te pela correção e qualidade do projeto, da fabricação e
da montagem, de acordo com o especificado por esta
c) cada soldador ou operador deve ser identificado Norma. Recomenda-se que o projetista bem como o fabri-
pelo fabricante ou montador por um número, letra cante acompanhem os serviços de montagem de modo a
ou sigla; esta marca de identificação deve ser es- se assegurar que o projeto esteja sendo fielmente obser-
tampada, a intervalos menores que 1 m, em todos vado e que as partes prefabricadas estejam sendo mon-
os tanques, ao lado das soldas do costado e soldas tadas de acordo com o planejamento e com as especifi-
das chapas de reforço do costado feitas pelo sol- cações desta Norma.
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Nota: A pedido do comprador ou a critério do fabricante, informações adicionais podem ser dadas na placa de identificação e o tamanho
pode ser aumentado proporcionalmente.
/ANEXOS
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62 NBR 7821/1983
Cópia não autorizada
NBR 7821/1983 63
NBR 11888 Bobinas Finas e Chapas Finas de Aço-carbono e de Aço Baixa Liga
e Alta Resistência - Requisitos Gerais
ASTM A6 General Requirements for Rolled Steel Plates, Shapes, Sheet Piling
and Bars for Structural Use
A 36 Structural Steel
A 53 Pipe, Steel, Black and Hot-Dipped, Zinc-Coated Welded and
Peamless
/continua
Cópia não autorizada
64 NBR 7821/1983
/continuação
A 194 Carbon and Alloy Steel Nuts for Bolts for High-Pressure and High-
Temperature Service
ASTM A 350 Forgings, Carbon and Low-Alloy Steel, Requiring Notch Toughness
Testing for Piping Components
A 515 Pressure Vessel Plates, Carbon Steel for Intermediate and Higher-
Temperature Service
A 516 Pressure Vessel Plates, Carbon Steel for Moderate and Lower-
Temperature Service
/ANEXO B
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NBR 7821/1983 65
Diâmetro do Capacidade 2 3 4 5 6 7 8
tanque aproximada por
metro de altura Altura do tanque (m)
(m) (m3)
4,80 7,20 9,60 12,00 14,40 16,80 19,20
58 (**) - - - - - - 47500 -
60 2830 13600 20400 27200 34000 40800 - -
65 3320 16000 23900 31900 39800 47800 - -
68 (**) - - - - - 55400 - -
Onde:
(**) Estes diâmetros e respectivas capacidades são máximos para as alturas correspondentes do tanque, baseados na máxima es-
pessura permissível para as chapas do costado (38 mm) e nas máximas tensões de projeto admissíveis.
(***) As dimensões dessa Tabela estão baseadas no cálculo dos costados, de acordo com o item 6.3 desta Norma.
Cópia não autorizada
66 NBR 7821/1983
Tabela 28 - Espessuras de chapas do costado para as dimensões típicas de tanques construídos com anéis de
2400 mm de largura
1 2 3 4 5 6 7 8 Altura máxima
Diâmetro do permitida para
tanque Altura do tanque (m) os diâmetros
dados
(m) 2,40 4,80 7,20 9,60 12,00 14,40 16,80 19,20 (m)
Notas:
1 - As dimensões da Tabela são baseadas na espessura máxima permissível de 38 mm para as chapas do costado
e na tensão máxima admissível de projeto.
2 - Estas espessuras de chapas são as especificadas pelas NBR 11888 e NBR 11889 (série ISO).
3 - As espessuras dessa Tabela estão baseadas no cálculo dos costados de acordo com o item 6.3 desta Norma.
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/ANEXO C
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68 NBR 7821/1983
Anexo C - Fundações
Recomendações para construção de fundações para tan- gas consideráveis, mas que após certo tempo po-
ques cilíndricos verticais, para armazenamento de pro- derão apresentar grandes recalques;
dutos de petróleo e construídos segundo a presente Nor-
ma. d) terrenos adjacentes a cursos d’água ou escava-
ções profundas onde a estabilidade lateral do ter-
C-1 Objetivo reno é discutível;
C-1.1 As recomendações que se seguem se destinam a e) terrenos adjacentes e estruturas pesadas, que te-
estabelecer os requisitos básicos, mínimos, para o projeto nham a sua carga distribuída no subsolo do local
e construção de fundações para tanques construídos de onde o tanque estiver situado, e, em conseqüência
acordo com esta Norma. As presentes recomendações disso, não puderem receber novas cargas sem re-
não são obrigatórias, fornecendo uma visão de práticas calques excessivos;
recomendáveis e destacando algumas precauções que
devem ser observadas na construção de tais funda- f) terrenos sujeitos a enchentes, com risco de erosão
ções12). ou de deslocamento ou tombamento do tanque.
C-1.2 Dada a grande variedade de superfícies, subsu- C-2.3 Se o subsolo é fraco e inadequado para suportar a
perfícies e condições de clima, é impraticável estabelecer carga do tanque cheio d’água (ou do líquido a ser arma-
dados de projeto de modo a cobrir todas estas situações. zenado, se a sua densidade for superior à unidade), sem
A carga admissível, do solo, bem como o tipo exato de excessivo recalque, não se deverá supor que constru-
estruturas no subsolo devem, forçosamente, ser decididos ções superficiais sob o tanque possam beneficiar a sua
para cada caso, individualmente, após estudo cuidadoso. estabilidade. Provavelmente ter-se-á que lançar mão de
Na escolha do local para as fundações, devem ser ado- um ou mais dos seguintes métodos:
tadas as mesmas regras e cuidados usuais na construção
de fundações de qualquer estrutura de porte semelhante. a) remoção do material impróprio e reaterro com ma-
terial compacto;
C-2 Fundações
b) compactação do material mole com estacas curtas
C-2.1 Seja qual for o local do tanque, a natureza do sub- ou carregamento prévio do solo com aterro, conve-
solo deve ser conhecida, de modo a permitir avaliar o re- nientemente drenado, ou outro material;
calque que poderá ocorrer e as suas prováveis conse-
qüências. Essas informações podem ser obtidas por meio c) também é praticável a compactação do solo mole
de sondagens, testes de carga, amostras de solo e pelo pela remoção da água nele contida através de
conhecimento e experiências do comportamento de estru- uma drenagem;
turas semelhantes nas vizinhanças. As fundações devem
ser projetadas de modo a evitar quaisquer recalques d) estabilização do material mole por processo quí-
diferenciais que venham a causar distorções no tanque e mico ou por meio de injeção de cimento;
introduzir esforços devidos a causas externas. O recalque
e) cravação de estacas ou construção de fundações
total deve ser tal que não provoque esforços no tubos co-
diretas (sapatas), fazendo com que a carga seja
nectados ao tanque ou introduza erros nas medidas de
suportada por um material mais estável existente
nível; também não deve permitir que o fundo do tanque
no subsolo; isso implicará na construção de uma
venha a ficar em cota inferior à do terreno adjacente.
laje sobre as estacas de modo a distribuir a carga
C-2.2 Algumas das muitas circunstâncias que exigem con- do fundo do tanque;
siderações especiais são:
f) construção de uma fundação de um tipo tal que a
a) locais em encostas onde parte do tanque repousa carga seja distribuída sobre uma superfície sufi-
sobre terreno firme e parte sobre aterro ou outro ti- cientemente grande, de modo que o esforço esteja
po de enchimento onde a profundidade do aterro dentro dos limites tolerados e não ocorra recalque
seja variável; excessivo;
b) locais em pântanos ou aterros onde haja camadas C-2.4 O material de aterro utilizado para substituir terrenos
do terreno em decomposição ou com matéria orgâ- em desagregação ou outro material indesejável ou para
nica, ou onde o aterro tiver sido feito com materiais elevar o terreno a um certo nível deverá ser de boa quali-
corrosivos ou instáveis; dade e duradouro e, no mínimo, equivalente ao que é
usado em aterro rodoviário de primeira categoria; deverá
c) terrenos constituídos de camadas superpostas ou ser isento de vegetação ou outros materiais orgânicos,
argila, que podem temporariamente suportar car- não deverá conter cinzas ou outras substâncias que pos-
12)
A carga a ser considerada para o projeto das fundações deve ser o resultante da soma das seguintes cargas:
a) peso próprio do tanque;
b) cargas adicionais previstas nesta Norma;
c) o maior dentre os valores abaixo (considerando-se o tanque cheio);
- peso do produto a ser estocado;
- peso da água.
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sam causar corrosão no fundo do tanque; o aterro deve b) prover um melhor meio para o nivelamento do fun-
ser inteiramente compactado, utilizando-se os melhores do do tanque e preservação do seu contorno du-
meios disponíveis. rante a montagem;
C-3 Cota base do tanque c) reter o aterro sob o fundo do tanque e evitar a per-
da de material devido à erosão ou eventuais
C-3.1 Sugere-se que a cota da superfície sobre a qual o escavações próximas;
tanque for construído seja pelo menos 30 cm mais elevada
que o terreno circunvizinho. Isso garantirá uma conve- d) agir como uma barreira contra a umidade, aju-
niente drenagem e ajudará o fundo a se manter seco, dando a manter o fundo do tanque seco.
bem como compensará qualquer recalque que possa
ocorrer. C-4.2 Quando se projetar o anel de concreto, é conve-
niente que esse seja dimensionado de tal forma que a
C-3.2 Sugere-se que a camada na superfície tenha uma carga média do solo abaixo do anel seja aproxima-
espessura de 10 a 15 cm construída de areia limpa, cas- damente igual àquela do terreno confinado pelo anel,
calho, pedra britada (nº 1 ou menor) ou de material similar, sob o tanque, na mesma profundidade. Recomenda-se
que permita com facilidade a adequada conformação da que a espessura do anel de concreto não seja inferior a
superfície. Durante a construção, a movimentação dos 30 cm e que seu diâmetro médio seja igual ao diâmetro
materiais e equipamentos no local, poderá danificar a nominal do tanque. A profundidade do anel dependerá
superfície dos terrenos mais moles. Essas irregularidades das condições locais, mas observe-se que não há ne-
deverão ser corrigidas antes da colocação das chapas cessidade de construir o anel com profundidade maior
de fundo para a soldagem. O solo, finalmente, deverá so- que aquela em que o solo foi removido para a execução
frer uma imprimação de óleo ou ser estabilizado de ma- do aterro sob o tanque, porque isso em nada ajudará a
neira que mantenha o seu formato durante a construção capacidade de sustentação do solo. O topo do anel deve
e que proteja o fundo do tanque contra a agressividade ser liso e nivelado, de tal forma que dentro de um com-
do solo. É usual também o emprego de asfalto. Deve-se, primento de 10 m não se tenha uma diferença de nível
todavia, ter em mente que as características do material maior do que 3 mm. Nenhum ponto da circunferência do
utilizado na imprimação não venham a causar dificulda- anel deverá variar mais ou menos que 6 mm da cota de
des na soldagem ou risco de corrosão. nível de projeto. Estas verificações deverão ser feitas antes
da montagem do fundo. Devem ser previstos rebaixos no
C-3.3 Sugere-se que a base do tanque seja inclinada anel para as portas de limpeza e passagem dos drenos
com o caimento mínimo, do centro para a periferia, de do fundo ou qualquer outro acessório que interfira com o
1:120. Esse caimento compensará o recalque que é mais anel.
intenso no centro13). Facilitará, também, a limpeza e a
drenagem do tanque. Uma vez que essa inclinação afe- C-4.3 A armação deve ser dimensionada prevendo-se
tará os comprimentos das colunas de sustentação do teto, expansão térmica e deverá resistir à pressão lateral de-
é essencial que o fabricante do tanque seja convenien- vido ao aterro contido pelo anel, incluindo ainda a so-
temente informado desse valor, no pedido de cotação ou brecarga. Sugere-se que a armação mínima, em qualquer
na ordem de compra do tanque. Quando forem espera- caso, seja 0,002 vezes a área da seção transversal do
dos recalques acima dos usuais, recomenda-se cuidados anel acima do solo, mais o necessário para resistir à
especiais na construção da base do fundo do tanque. pressão lateral do solo. A última edição da NBR 6118 é
recomendada.
C-3.4 Se o tanque repousar sobre uma laje de concreto,
é conveniente que a superfície da laje tenha inclinação C-5 Fundações de terra sem anel de concreto
como descrita na alínea anterior.
C-5.1 Quando for apropriado utilizar fundação de terra,
C-4 Fundações de terra com anel de concreto sem anel de concreto, necessita-se cuidar bem dos de-
talhes do projeto, a fim de se assegurar um desempenho
C-4.1 Para tanques construídos sobre solo sem infra- satisfatório. O tipo genérico de fundação sugerida é mos-
estrutura de qualquer natureza, é desejável que se distri- trado na Figura 31.
bua a carga concentrada do costado e dos acessórios de
uma maneira uniforme no subsolo. Isso pode ser obtido C-5.2 Os detalhes mais significantes são:
pela construção de um anel de concreto armado sob a
a) a borda (sapata ou berma) da fundação, com 1 m
chapa do costado, como mostrado na Figura 30. Este
de largura, deverá ser protegida contra os efeitos
anel de concreto não é essencial quando a qualidade do
do tempo e a queda das águas do tanque, cons-
terreno é boa. Recomenda-se o uso do anel de concreto
truindo-a em pedra britada ou então recobrindo-a
quando a capacidade de carga do terreno for duvidosa,
com um material de pavimentação duradouro;
principalmente nos casos de tanques de teto flutuante,
tanques de grande diâmetro, ou ainda nos casos de tan- b) durante a execução e até que as chapas do fundo
ques relativamente altos. Além de distribuir a carga con- tenham sido colocadas, deve-se cuidar para manter
centrada do costado, o anel de concreto serve para: o caimento e a superfície isentas de irregularida-
des;
a) prover uma superfície plana e nivelada, que sirva
de referência para a construção do costado, e para c) a base será construída de forma a se obter uma
apoio do isolamento térmico, quando este for ne- drenagem adequada da mesma, do centro para
cessário; fora.
13)
Note-se, todavia, que há tanques pequenos cuja base é plana.
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/continua
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Nota: O fundo da escavação deve ser nivelado. É necessário retirar entulho, vegetação e materiais instáveis, até a profundidade
necessária.
/ANEXO D
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D-3.3 Teto
Cada compartimento será provido de uma boca de visita
adequadamente fechada no sentido de evitar-se a entrada
D-3.3.1 Em serviço corrosivo, como no caso de óleo com de águas pluviais nos diversos compartimentos. As bocas
grande conteúdo de enxofre, sugere-se que o teto seja de visita serão ainda projetadas de forma a evitar que o
projetado de forma a permanecer em contato com o vento possa remover sua tampa. Os níveis superiores
produto, eliminando a presença de qualquer mistura ar- dos pescoços destas bocas de visitas deverão ser tais
vapor sob o mesmo. que não permitam a entrada de água nos diversos com-
partimentos quando se verificarem as condições citadas
D-3.3.2 A não ser que especificado diferentemente pelo no item D-3.4.
comprador, a espessura mínima das chapas do teto
flutuante será de 4,5 mm. D-3.6 Anteparos
D-3.3.3 As chapas do teto serão ligadas por soldas sobre- Todas as chapas divisórias dos compartimentos do teto
postas, simplesmente soldadas pela parte superior. Quan- flutuante serão soldadas ao longo de todas as suas bordas
do se prever a possibilidade de flexão nas chapas do inferiores e verticais, com solda de ângulo simples e contí-
teto, na proximidade de vigas, pernas de sustentação, ou nuo, a fim de se obter estanqueidade entre os diversos
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76 NBR 7821/1983
D-3.13.1 O espaço entre a periferia externa do teto flutuante Todo teto flutuante será provido de pelo menos uma esco-
e o costado do tanque receberá um sistema de selagem tilha de medição ou de poço de medição com tampa à
flexível, que se manterá razoavelmente bem encostado à prova de vazamento de vapor, conforme seu projeto ou
superfície do costado do tanque. No caso do sistema em- descrição na ordem de compra.
pregar sapatas de aço, essas serão de chapas galvani-
zadas. A espessura das chapas não será inferior a D-4 Fabricação, montagem, soldagem, inspeção
1,5 mm, sendo que o revestimento de zinco será do ti- e testes
po C, designação especial. Caso sejam especificadas
chapas não galvanizadas, elas serão executadas em aço,
conforme especificação e espessura indicadas na ordem D-4.1 Todos os requisitos desta Norma referentes à fa-
de compra. Será previsto um número adequado, porém bricação, montagem, soldagem e testes, quando aplicá-
mínimo, de juntas de expansão. Um sistema de selagem, veis, serão observados neste Anexo.
ou seu componente, fabricado em tecido ou outro material
não metálico, deverá ter condições para suportar a agres- D-4.2 As juntas soldadas do teto, onde for requerido estan-
sividade do meio, e não poderá afetar o produto arma- queidade a vapor ou líquido, serão testadas com óleo
zenado. penetrante ou por qualquer outro método consistente com
os determinados nesta Norma para fundos e tetos cônicos.
D-3.13.2 Recomenda-se que sejam preferidos os selos
onde não haja espaço de gás a fim de minimizar a possibi- D-4.3 O teto será submetido a um teste de flutuabilidade
lidade de incêndio. Sempre que o selo possibilitar a forma- por ocasião do enchimento e esvaziamento do tanque
ção de espaço de gás, o mesmo deverá ser equipado de com água. Durante este teste, as partes do teto em contato
respiros com válvula de pressão e vácuo. com o líquido, serão examinadas à procura de vazamen-
tos. O aparecimento de pontos ou manchas úmidas no
D-3.14 Ligação terra lado superior das chapas, será considerado como indício
de vazamento.
Todos os tetos flutuantes, qualquer que seja o seu tipo,
devem ter no mínimo uma ligação terra antiestática ga- D-4.4 As partes do teto que não estiverem em contato
rantida e permanente com o costado do tanque, capaz com o líquido, serão inspecionadas visualmente contra
de evitar a acumulação de cargas elétricas no teto, nas porosidade aparente e soldagem deficiente.
mais severas condições que possam ocorrer. Essa ligação
terra pode ser feita por meio do dreno do teto flutuante, D-4.5 As tubulações e/ou mangueiras do sistema principal
por meio da escada de acesso ao teto, ou por outro meio de drenagem, serão testadas com pressão hidrostática
adequado. Chama-se atenção que a existência de pintu- interna e externa de 3,5 kgf/cm2. Durante o teste de flutua-
ras ou outros revestimentos internos no costado, pode ção do teto, as válvulas de drenagem serão mantidas
prejudicar seriamente esse contato elétrico quando feito abertas a fim de se verificar eventual passagem do con-
através do selo de vedação. teúdo do tanque para as linhas de drenagem.
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Figura 32 - Teto flutuante tipo "Pontão"
77
/ANEXO E
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Tabela 30 - Especificações para chapas de aço usadas em costados construídos de acordo com o Anexo E
Acima de 10 A-283, Gr. C (2) A-283, Gr. C (2) A-283, Gr. C (2) A-131, Gr. C A-516
A-131, Gr. A
A-36 A-36 A-36 Fe42, Fe44, (3)
Fe42, Fe44, Gr. Fe42, Fe44, Gr. Gr. D (4)
B (5) C (6)
/continua
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NBR 7821/1983 79
Tabela 30 - Especificações para chapas de aço usadas em costados construídos de acordo com o Anexo E
/continuação
Acima de -7 A-283, Gr. C (2) A-131, Gr. B A-131, Gr. C (7) A-131, Gr. C A-516
A-131, Gr. A G-40.8, Gr. A G-40.8, Gr. B Fe42, Fe44,
Gr. D (4)
A-36 A-36 (B) A-662, Gr. B
A-442 A-442 A-36 (9)
Fe42, Fe44, Fe42, Fe44, A-442
Gr. B (5) Gr. C (6)
Acima de -23 A-131, Gr. B A-131, Gr. C A-131, Gr. C (7) A-131, Gr. C A-516
G-40.8, Gr. A G-40.8, Gr. B G-40.8, Gr. B Fe42, Fe44,
Gr. D (4)
A-442 A-662, Gr. B A-662, Gr. B
Fe42, Fe44, A-573 A-442
Gr. C (6)
A-516 A-573
Fe42, Fe44, A-516
Gr. D (4) Fe42, Fe44,
Gr. D (4)
Acima de -40 A-131, Gr. C A-131, Gr. C A-131, Gr. C A-537 CL.1
(Normalizado) (Normalizado)
G-40.8, Gr. B A-131, Gr. CS A-131, Gr. CS A-131, Gr. CS
(Normalizado) (Normalizado)
A-662, Gr. B Gr-40.8, Gr. B G-40.8, Gr. B
(Normalizado) (Normalizado)
A-573 A-662, Gr. B A-662, Gr. B
(Normalizado) (Normalizado)
A-516 A-573 A-573
(Normalizado) (Normalizado)
Fe42, Fe44, Gr. D A-516 A-516
(4) (Normalizado) (Normalizado)
Fe42, Fe44, A-442
Gr. D (4) (Normalizado)
(Normalizado) Fe42, Fe44,
Gr. D (4)
(Normalizado)
(1) Todos os números de especificações referem-se a especificações da ASTM, exceto a G-40.8 que é da “Canadian Standard
Association” e as Fe 42 e Fe 44 que fazem parte da recomendação ISO R 630.
(2) A especificação ASTM A-285, Grau C, pode ser usada como uma alternativa para a ASTM A-283, Gr.C.
80 NBR 7821/1983
E-5.2 As fórmulas para o cálculo da espessura de cada com penetração total no costado do tanque, salvo quando
anel do costado são as seguintes: se usa chapa inserida, caso em que é permitida a penetra-
ção parcial, como mostrado na Figura 35. A área da seção
50 x (H - 0,3) x D x G transversal do reforço será no mínimo igual ao produto
e = + C(1) do diâmetro vertical do furo cortado no costado pela es-
1480
pessura total da chapa usada no costado.
50 x (H - 0,3) x D
e = (2) E-6.6 Qualquer abertura com diâmetro nominal de
1610 300 mm ou maior, feita em chapas do costado com espes-
sura superior a 25 mm, será pré-fabricada na chapa do
Sendo: costado, ou na chapa inserida, sendo o conjunto pré-fa-
e = espessura mínima em milímetros bricado tratado termicamente para alívio de tensões antes
da montagem. A junta de topo de ligação da chapa inse-
H = distância entre a linha de centro da junta inferior rida ao costado ou o filete de solda de ligação da chapa
do anel considerado à cantoneira de topo do de reforço ao costado deverá estar afastado de qualquer
costado, ou à parte inferior de qualquer ladrão junta de topo do costado de 10 vezes a espessura do
que limite o enchimento do tanque, em metros costado, mas no mínimo 300 mm. Este espaçamento deve
ser observado inclusive em relação à junta de ligação do
D = diâmetro nominal do tanque, em metros costado ao fundo do tanque, sendo permitido, porém,
como alternativa, que a chapa inserida ou a chapa de re-
G = densidade de projeto do líquido a ser estocado
forço atinjam e interceptem a junta de ligação do costado
C = sobreespessura para corrosão, em milímetros ao fundo num ângulo de aproximadamente 90°.
E-6 Requisitos suplementares para inspeção, E-6.7 As soldas de ligação dos bocais, bocas de visita e
fabricação e detalhes das aberturas portas de limpeza serão inspecionadas pelo método de
partículas magnéticas, ou líquido penetrante, após o alívio
E-6.1 Todas as juntas verticais e horizontais do costado de tensões, quando este for necessário e antes da reali-
terão penetração e fusão completas, excetuando-se as zação do teste hidrostático do tanque.
juntas de ligação do costado ao fundo do tanque e juntas
de ligação da cantoneira de topo ao costado, sendo que E-6.8 As juntas de topo da periferia de uma chapa inserida
esta última poderá ser uma junta sobreposta com cordão de bocal ou boca de visita ao costado serão completa-
duplo. mente radiografadas.
E-6.2 As juntas de topo nas quais a espessura da chapa
E-7 Fundações
mais fina for igual ou menor que 9,5 mm serão radiogra-
fadas parcialmente, de acordo com o Capítulo 10. Além Devem ser tomados os devidos cuidados para a seleção
da exigência anterior, uma radiografia será feita em um da localização do tanque, bem como para o projeto e
ponto qualquer de cada junta vertical do anel mais baixo construção da sua fundação, conforme tratado no Ane-
(ver a Figura 34-a). xo C, a fim de assegurar uma sustentação adequada para
E-6.3 As juntas de topo nas quais a espessura da chapa o tanque. As fundações do tipo anel de concreto devem
mais fina da junta for maior que 9,5 mm e menor ou igual ser consideradas. A adequabilidade da fundação é de
a 25 mm, serão radiografadas parcialmente de acordo responsabilidade do comprador.
com o Capítulo 10. Além disto, todos os pontos de junção
de juntas verticais e horizontais, em chapas dentro desta E-8 Marcação
faixa de espessura, serão radiografados de forma tal que
cada radiografia mostre um comprimento de solda não Os tanques projetados segundo este Anexo terão uma
inferior a 50 mm, de cada lado de interseção da junta ver- placa de identificação, conforme a Figura 28 (Capítulo
tical com a horizontal. No anel mais baixo serão ainda to- 13). Para indicar que o tanque foi projetado de acordo
madas duas radiografias em cada junta vertical, uma das com o que estabelece este Anexo, deverá ser gravado a
quais o mais próximo possível do fundo e a outra num letra maiúscula E no quadro da placa intitulado “Anexos”.
outro ponto qualquer (ver Figura 34-b). Será acrescida a informação da densidade do líquido ar-
mazenado, usada no projeto.
E-6.4 As juntas de topo horizontais nas quais a espessura
da chapa mais fina da junta for superior a 25 mm, serão E-9 Portas de limpeza tipo nivelada
radiografadas parcialmente de acordo com o Capítu-
lo 10. As juntas verticais entre chapas com espessura As portas de limpeza do tipo nivelada estarão de acordo
dentro desta faixa, serão totalmente radiografadas. Além com as regras estabelecidas neste item e com os detalhes
disto, todos os pontos de junção das juntas verticais e ho- e dimensões mostrados nas Figuras 36 e 37 e Tabe-
rizontais em chapas dentro desta faixa de espessura, se- las 31, 32 e 33.
rão radiografados de tal forma que cada radiografia mostre
um comprimento de solda, não inferior a 50 mm de cada E-9.1 As portas de limpeza do tipo nivelada deverão satis-
lado da interseção da junta vertical com a horizontal (ver fazer às seguintes exigências:
a Figura 34-c).
E-9.1.1 A abertura será retangular, com os cantos supe-
E-6.5 As ligações entre as conexões que exijam reforço riores arredondados com raio igual à metade da altura
(tais como bocais, bocas de visita e portas de limpeza) e da abertura. A maior dimensão horizontal ou vertical da
as aberturas feitas no costado, serão realizadas por solda abertura não será superior a 1219 mm.
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1 - Um ponto de radiografia nos 3 primeiros metros de todas as juntas horizontais, e depois um ponto para cada 60 m seguintes.
2 - Um ponto de radiografia nos 3 primeiros metros de todas as juntas verticais, e depois um ponto para cada 30 m seguintes,
25% dos quais devem estar em interseções com juntas horizontais.
3 - Um ponto de radiografia em cada junta vertical do anel mais baixo.
4 - Pontos de radiografia em todas as interseções de juntas verticais e horizontais.
5 - Um ponto de radiografia na extremidade inferior de cada junta vertical do anel mais baixo.
6 - Radiografia total em toda extensão das juntas verticais. Essa radiografia pode incluir a radiografia exigida na interseção, desde
que o filme tenha uma largura igual ou maior que 100 mm.
e =espessura da chapa.
Figura 34 - Requisitos adicionais para a inspeção radiográfica de costados construídos de acordo com o Anexo E
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Notas:
1 - O corte no costado deverá ser feito com precisão tal que a distância R+E tenha uma tolerância de ± 3mm (1/8").
Para conseguir esta precisão faz-se um corte preliminar com o interno da boca de visita e a própria boca de visita
servirá para determinar a posição do corte final. R será tomado como o raio real em lugar do valor aproximado do
raio interno de concordância do flange.
2 - Diâmetro máximo = diâmetro externo do pescoço + 2 vezes a dimensão da solda A; Ver Tabela 14. Diâmetro
mínimo = diâmetro externo do pescoço + 13 mm.
3 - São permitidas chapas de reforço circulares para diâmetros nominais de 75 a 250 mm, desde que o diâmetro
seja igual a W.
4 - A dimensão da solda deve ser o maior dos dois seguintes valores: A (da Tabela 14, baseado em e), ou n (es-
pessura mínima do pescoço, nas Tabelas 13 e 14).
5 - As dimensões e os tamanhos das soldas não indicados são os mesmos exigidos para os tanques em conformidade
com o corpo desta Norma.
6 - Para o espaçamento mínimo entre as soldas para as aberturas veja o item E-6.6.
7 - Os detalhes de chanfros para solda podem diferir dos mostrados acima, desde que haja concordância do com-
prador.
Figura 35 - Exigências mínimas relativas a detalhes de bocais e bocas de visita de costados de acordo com o
Anexo E
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E-9.1.2 A abertura reforçada da porta de limpeza será com a Tabela 33 (exceto para a abertura de
completamente pré-montada na chapa do costado, e o 203 mm x 406 mm, quando a chapa poderá ter a mesma
conjunto, incluindo a chapa do costado, sofrerá um espessura das demais).
tratamento térmico de alívio de tensões na temperatura
de 600 a 650°C durante uma hora para cada 25 mm de E-9.4 A chapa de reforço e a chapa do pescoço da aber-
espessura total. tura terão espessura igual à da chapa do costado onde
se localiza a abertura.
E-9.2 A seção transversal da chapa de reforço no topo da
abertura não será inferior a: E-9.5 O reforço, no plano do costado, estará contido dentro
de uma altura L, medida a partir do fundo da abertura. L
não será superior a 1,5 h a não ser no caso de pequenas
K1 he aberturas, uma vez que L - H não deve ser inferior a
2 150 mm. Quando, como conseqüência desta última exi-
gência, L se tornar maior que 1,5 h, apenas a porção do
Onde: reforço contido dentro da altura 1,5 h será considerada
como efetiva.
K1 = coeficiente de área, da Figura 36
E-9.6 O reforço necessário pode ser provido por qualquer
h = maior altura livre vertical da abertura, em mm um dos meios seguintes, ou por qualquer combinação
dos mesmos.
e = espessura do anel inferior do costado, de-
E-9.6.1 Chapa de reforço do costado.
terminada pelo item E-5, em mm
E-9.6.2 Espessura excedente da chapa do costado, na
H = altura do tanque em metros qual foi cortada a porta de limpeza, em relação à espes-
sura das chapas adjacentes do anel mais inferior do cos-
D = diâmetro interno do tanque em metros tado (1º anel).
E-9.3 As chapas do costado nas quais se localizem aber- E-9.6.3 O trecho do pescoço, dentro de um comprimento
turas para porta de limpeza deverão ser no mínimo igual à espessura da chapa de reforço, medido na direção
1,6 mm (1/16") e no máximo 3,2 mm (1/8") mais espessas perpendicular ao costado e a partir da face externa da
que as chapas adjacentes do 1º anel do tanque, de acordo chapa de reforço.
Figura 36 - Coeficiente K1 para determinação do reforço mínimo para porta de limpeza tipo nivelada em costados
construídos de acordo com o Anexo E
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84 NBR 7821/1983
Figura 37 - Porta de limpeza, tipo nivelada “Flush Type”, para costados construídos de acordo com o Anexo E
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NBR 7821/1983 85
Tabela 31 - Porta de limpeza, tipo nivelada, “Flush Type”, para costados construídos de acordo com o Anexo E
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Diâmetro
Quantidade
costado abertura reforço externa inferior)
do do dos (*)
costado costado flanges
h b W r1 r2 l f3 f2 g
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
Tabela 32 - Espessura da tampa, flange e soleira para as portas de limpeza, tipo nivelada, "Flush Type", para
costados construídos de acordo com o Anexo E
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Altura Pressão
203 x 406 (mm) 610 x 610 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)
máxima do equivalente
tanque (*)
Espessura mínima (mm)
6,10 0,6 9,5 12,5 9,5 12,5 16,0 21,2 16,0 22,4
10,40 1,0 9,5 12,5 12,5 12,5 19,0 25,0 21,2 28,0
12,50 1,2 9,5 12,5 12,5 14,0 22,4 28,0 22,4 30,0
16,20 1,6 9,5 12,5 14,0 16,0 23,6 31,5 25,0 33,5
18,30 1,8 11,2 12,5 16,0 17,0 25,0 33,5 28,0 35,5
25,0 (máx) 28,0 (máx) 37,5 (máx) 42,5 (máx)
86 NBR 7821/1983
Tabela 33 - Espessura da tampa, flange e soleira para as portas de limpeza, tipo nivelada, "Flush Type", para
costados construídos de acordo com o Anexo E
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
NBR 7821/1983 87
Tabela 33 - Espessura da tampa, flange e soleira para as portas de limpeza, tipo nivelada, "Flush Type", para
costados construídos de acordo com o Anexo E
/continuação
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
〉
1 1/8 21 1 1/8 1 3/16 1 3/16 1327 1 1/4 1810
(1) As dimensões de “ed” e de “L” podem variar dentro dos limites estabelecidos no item E-q.
(2) As espessuras de chapas especificadas pelas NBR 11888 e NBR 11889 não permitem conciliar o que estabelece o item E-9.3 com
as espessuras mínimas calculadas. Por este motivo foram utilizadas as espessuras de chapas padronizadas em polegadas.
(3) A espessura “e” maior que 37,5 mm ( ~1 1/2") é permitida somente nos tanques projetados de acordo com o Anexo G.
E-9.7 A largura da chapa de reforço do fundo (soleira) da E-9.10 O material da tampa, do flange e dos parafusos
porta de limpeza, medida na linha de centro da abertura, deve estar de acordo com o Capítulo 5 - Itens 5.1 e 5.6.
será igual a 254 mm mais a espessura da chapa do
costado na qual for cortada a porta de limpeza mais a E-9.11 Não se recomenda o emprego de tubulações ex-
espessura da chapa de reforço. A espessura mínima ternas ligadas aos flanges ou tampas das portas de lim-
desta chapa de reforço do fundo da abertura, em mm, peza. Todavia, se forem usadas, suas cargas devem ser
será determinada pela equação: consideradas à parte, pois todos os detalhes mostrados
até agora, subentendem o dimensionamento à base,
h2 b apenas, de carga hidrostática.
eb = + H
356.000 171
E-9.12 Quando as portas de limpeza do tipo nivelada são
sen b a maior dimensão horizontal da abertura, em mm. instaladas em tanques que repousam diretamente sobre
Os demais símbolos estão contidos no item E-9.2. o solo, sem anel de concreto, deve-se prever meios para
o suporte desta porta de limpeza e para a contenção do
E-9.8 As dimensões das diversas partes constituintes da
solo, lançando mão de um dos seguintes métodos:
porta de limpeza deverão estar de acordo com as Tabe-
las 31 e 32. E-9.12.1 Método A
E-9.9 O material das chapas do costado nas quais serão Instalar uma nervura vertical de aço sob o tanque seguin-
abertas portas de limpeza, das chapas de reforço do cos- do o contorno do costado e simétrica à abertura como
tado, das soleiras e do pescoço, deverá estar de acordo indicado na Figura 12, Detalhe “A”.
com a Tabela 30 para as respectivas espessuras e tempe-
raturas de projeto do tanque. Para espessuras das chapas E-9.12.2 Método B
do costado, reforços, pescoços de conexões e flanges
que de acordo com a Tabela 33 excederem a espessura Instalar sob o tanque uma mureta de contenção em con-
de 37,5 mm o material a ser adotado deverá ser aquele creto ou alvenaria cuja face exterior siga o contorno do
indicado para espessura na faixa de 25 mm a 37,5 mm costado do tanque como mostrado na Figura 12, Deta-
da Tabela 30. lhe “B”.
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88 NBR 7821/1983
E-9.13 Quando uma porta de limpeza do tipo nivelada for D = diâmetro nominal do tanque, em metros
instalada em um tanque apoiado em anel ou laje de con-
creto, estes deverão ter um rebaixo para alojar a soleira - V = velocidade do vento (em km/h), fornecida pelo
Figura 12, Detalhe “C”. comprador, desde que desta não resultem pres-
sões de obstrução inferiores às preconizadas
E-9.14 Quando uma porta de limpeza do tipo nivelada for pela NBR 6120 “Cargas para o Cálculo de Estru-
instalada em um tanque que repouse diretamente sobre turas de Edifícios”
o solo, mas dentro de um anel de contenção do terreno,
deverá ser feito um rasgo neste anel para acomodar a E-10.3 Para a determinação da máxima altura do costado,
porta de limpeza e dever-se-á prever uma parede suple- não reforçada, será feito um cálculo inicial usando-se a
mentar, interna ao anel, para suportar a porta de limpeza espessura do anel mais elevado do tanque. Os cálculos
e conter o terreno. As dimensões são as mostradas na seguintes serão baseados na média ponderada das
Figura 12, Detalhe “D”. espessuras obtidas com a inclusão de parte, ou de todo o
anel imediatamente inferior (ou anéis sucessivamente
E-10 Anéis de contraventamento intermediários inferiores) até que o H1 calculado seja igual ou menor
para o costado do tanque14) que a altura do costado usada na determinação da es-
Os costados dos tanques projetados de acordo com o pessura média. Se o H1 calculado continua sendo maior
Anexo E serão normalmente menos espessos que os que a altura do costado usada na determinação da es-
costados projetados pela norma básica e, assim, serão pessura média, nenhum anel de contraventamento
menos resistentes às deformações provocadas por cargas intermediário é necessário.
de vento. Recomenda-se o emprego das regras deste
item como meio de verificação da estabilidade, contra a E-10.4 Após estabelecida a posição do primeiro anel de
pressão do vento, de costados de tanques projetados de contraventamento intermediário, deve ser feita uma veri-
acordo com este Anexo. ficação na parte inferior do costado usando-se o primeiro
anel de contraventamento como o topo do tanque e pro-
E-10.1 Os tanques de teto fixo baseados no Anexo E cedendo-se conforme descrito em E-10.2 e E-10.3.
terão cantoneiras de topo conforme especificado no item
6.3.3-c). E-10.5 Fazendo-se a locação do primeiro anel de con-
traventamento pelo espaçamento máximo calculado pelas
Os tanques abertos, inclusive os tanques de teto flutuante, regras anteriores, chegar-se-á usualmente a uma solução
terão um anel de contraventamento superior conforme em que a parte inferior do costado tem uma resistência à
especificado no item 6.4. Os tanques de teto autoportante ação do vento maior que a da parte do costado acima do
devem satisfazer às exigências dos itens 6.5.5, 6.5.6 e anel de contraventamento intermediário. Pode-se então
6.5.7 com respeito à cantoneira de reforço do bordo colocar este anel de contraventamento intermediário, em
superior do costado. relação ao anel de topo, a uma distância menor do que a
máxima calculada, mas, neste caso, a parte inferior do
E-10.2 A máxima altura do costado, não reforçada, em costado deve ter a sua resistência à ação do vento veri-
metros, não deve exceder a15): ficada pelo item E-10.4 ou pelos seguintes itens:
14)
Este item do Anexo E não é obrigatório.
15)
Esta fórmula considerada um empuxo interno em tanques sem teto e um vácuo interno em tanques de teto fixo, um fator de forma e
um fator de altura.
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NBR 7821/1983 89
desta altura fictícia. A posição do anel de contraven- H 1 = máxima altura do costado não reforçado (m)
tamento no costado real será calculada partindo-se de
sua posição no costado fictício e aplicando-se a expres- V = velocidade do vento (em km/h) fornecida pelo
são vista no item anterior, usando-se como espessura comprador, desde que desta não resultem pres-
constante a espessura real do anel do costado no qual o sões de obstrução inferiores às preconizadas
anel de contraventamento será finalmente montado e pela NBR 6120 “Cargas para o Cálculo de
todas as espessuras reais acima deste anel. Estruturas de Edifícios”
E-10.5.3 Se a metade da altura fictícia do costado for maior
que a máxima altura do costado sem reforço (baseado E-10.7.1 Quando o uso de um costado fictício permite que
em espessura uniforme) como calculado no item E-10.2, o anel de contraventamento intermediário seja locado a
um segundo anel de contraventamento intermediário de- uma altura inferior ao H1 calculado pelo item E-10.2, o H1
verá ser usado, no sentido de se reduzir a altura do cos- da fórmula de cálculo do montante resistente pode ser
tado não reforçada a uma altura inferior à máxima. substituído pelo espaçamento entre anéis de contraven-
tamento no costado real se este espaçamento tiver sido
E-10.6 Os anéis de contraventamento intermediários não determinado pela transposição da altura fictícia para o
devem estar fixados ao costado a uma distância inferior a costado real.
150 mm de qualquer junta horizontal. Se a locação preli-
minar do anel cair dentro desta faixa, deve-se locá-lo de
E-10.7.2 O cálculo do momento resistente do anel de con-
preferência 150 mm abaixo da junta, desde que a máxima
altura de costado não reforçado não seja ultrapassada. traventamento intermediário será baseado nas proprie-
dades de seus diversos componentes e pode incluir uma
E-10.7 O momento resistente mínimo necessário do anel parte do costado dentro de uma distância de 0,6 R e acima
de contraventamento intermediário será determinado pela e abaixo do ponto de fixação do anel, onde:
equação:
R = raio nominal do tanque, em mm
V
2
Z = 58 D2 H1
161 e = espessura nominal da chapa de costado na qual
está localizado o contraventamento, em mm
Sendo:
/ANEXO F
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F-1 Objetivo o teto tiver a inclinação superior a 1:16 devem ser co-
locados um ou mais respiros de emergência conforme
F-1.1 São abrangidos pelo corpo desta Norma os tanques consta da norma “API Standard 2000”.16)
de armazenamento cilíndricos verticais de aço, soldados,
em vários tamanhos e capacidades, para um pressão F-3 Detalhes da ligação do teto ao costado
interna máxima aproximadamente igual à atmosférica.
Para os tanques de teto fixo, esta pressão máxima pode Os detalhes da ligação do teto ao costado e os limites da
ser aumentada até aos valores permitidos por este Anexo seção transversal desta união, que podem ser conside-
desde que suas exigências adicionais sejam satisfeitas. rados como resistindo aos esforços de compressão devem
satisfazer à Figura 38.
F-1.2 A pressão interna permitida em tanques construídos
conforme este Anexo multiplicada pela área da seção F-4 Pressão de projeto máxima admissível (P.Máx.)
transversal do tanque não deverá exceder o peso do cos-
tado e do teto, incluindo todos os acessórios e/ou estru- Uma vez conhecidos o peso do tanque e os detalhes da
turas a eles ligadas. ligação do costado com o teto a fim de determinar a área
de compressão, a pressão de projeto máxima a ser admi-
tida será o menor dos seguintes valores:
F-1.3 Se se desejar aplicar pressões superiores às per-
mitidas pelo item F-1.2, o costado deve ser devidamente
ancorado para evitar a tendência de levantamento do A tg θ
a) P1 = 113 + 8e
mesmo pela ação da pressão interna. Neste caso, esta D2
Norma não se aplica ao projeto destes tanques, devendo
o mesmo ser feito por estudos especiais.
1,27 Q
b) P2 = + 8e
F-1.4 Os tanques projetados de acordo com este Anexo D2
devem também satisfazer às demais exigências desta
Norma. Sendo:
F-2.2.1 Quando a cantoneira de topo do costado for a mí- D = diâmetro nominal do tanque, em metros
nima exigida pelos itens 6.3.3-c), 6.5.2-e) e 6.5.4 não é
necessário a existência de respiros de emergência adi- e = espessura nominal do teto, em milímetros
cionais.
P2 = pressão interna de projeto limitada pela pos-
F-2.2.2 Quando tornarem-se necessárias cantoneiras de sibilidade de levantamento do costado, em mm
topo do costado mais resistentes do que o exigido no de água
item 6.3.3-c) para permitir a aplicação da pressão interna
calculada conforme o item F-1 e quando a pressão de Q = peso total do costado e do teto incluindo todos
colapso destas cantoneiras, conforme calculada pelo item os acessórios e/ou as estruturas a eles ligados,
F-6 for maior do que a pressão que causa o levantamento em kg
do costado, o comprador deverá colocar respiros de
emergência adicionais, conforme consta da norma “API Nota: Para tanques grandes, que tenham a cantoneira
Standard 2000”, sendo que o fabricante proverá o tanque de topo do costado com área igual a mínima
com as conexões exigidas. necessária conforme fórmula dada na alí-
nea a), e que tenham o teto de pequena
inclinação, o ajuste do respiro deve ser feito
F-2.2.3 Quando a dimensão da solda que une o teto à para uma pressão inferior a (P.máx.) (veja a
cantoneira de topo do costado exceder a 5 mm ou quando Nota após o item F-6).
16)
Quando houver necessidade de instalação de respiros, a sua aquisição é de responsabilidade do comprador, devendo o fabricante
providenciar as respectivas conexões.
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F-5 Área necessária para resistir aos esforços de P1 = pressão interna de projeto, em mm de coluna
compressão na junção teto-costado de água, conforme calculada no item F-4.a)
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/ANEXO G
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G-1.3 Este Anexo só deverá ser aplicado quando espe- G-2.2.2 As chapas mais grossas de cada fornada devem
cificado pelo comprador. O comprador deverá estabe- ser testadas ao impacto de acordo com o item G-10.10 e
lecer a temperatura de projeto (baseando-se na tem- devem preencher os requisitos de resiliência do item
peratura ambiente), a densidade do produto para projeto G-2.2.1, na temperatura de projeto da chapa.
e a sobreespessura para corrosão, caso seja necessária.
O comprador estabelecerá o valor e direção de cargas G-2.2.3 O fabricante deve submeter ao comprador os va-
externas, dando especial atenção a qualquer ligação rí- lores obtidos nos testes (relatório de teste) das chapas
gida ao costado, como dados necessários ao projeto do deste material, demonstrando que baseado em produção
costado e suas conexões. A consideração destas cargas anterior da mesma usina, o material possui a resiliência
no projeto deve ser discutida entre o comprador e o fa- requerida, na temperatura de projeto da chapa.
bricante.
G-2.3 A menos que a experiência ou condições locais o
G-1.4 Por acordo prévio entre as partes, os anéis, de uma justifiquem, a temperatura de projeto do material será a
determinada altura para cima, poderão ser projetados e temperatura mínima absoluta observada na região onde
montados segundo as prescrições do Anexo E, embora o tanque será instalado, acrescida de 12°C.
os anéis inferiores sigam as prescrições deste Anexo.
G-2.4 A cantoneira de topo do costado e os anéis de con-
G-1.5 Para um tanque projetado de acordo com este
traventamento obedecerão, em materiais e dimensões,
Anexo devem ser obedecidos todos os requisitos deste
aos requisitos desta Norma.
Anexo e do Anexo E, exceto que a máxima espessura
nominal pode ser aumentada para 44,5 mm.
G-2.5 As chapas de fundo, às quais une-se o costado, se-
G-1.6 As especificações deste Anexo não se aplicam a rão do mesmo material do costado ou do material espe-
tanques refrigerados. cificado no Anexo E para a espessura e temperatura de
projeto.
G-2 Materiais
G-2.6 Os materiais para bocais e os pescoços das bocas
G-2.1 As chapas do costado devem ser escolhidas dentre de visita, devem ser de tubos sem costura ASTM A 106,
os materiais das Tabelas 34 e 35, exceto que as chapas grau B ou C; ou ASTM A 524. Podem também ser fabri-
com espessura acima de 38 mm, devem ser de aço acal- cados de chapas soldadas por solda de fusão usando-se
mado, de grãos finos, tratados a quente por normalização, material selecionado de acordo com os requisitos deste
normalização e revenido ou têmpera e revenido, e devem Anexo.
ser testadas ao impacto conforme item G-10.10 deste
Anexo. As chapas usadas para reforço de aberturas do G-2.7 Os flanges devem estar de acordo com os requisitos
costado devem ser do mesmo material do costado, exceto estabelecidos nesta Norma.
para aquelas de portas de limpeza cujas espessuras
sejam maiores do que as do costado, e para as chapas G-2.8 Os forjados obedecerão às normas ASTM A 181,
inseridas, que devem ser de material apropriado, con- gr II; A 105, gr II; A 350 LF1 ou A 350 LF2.
forme os listados na Tabela 34 e representados na Figu-
ra 39. G-2.9 Os materiais especificados nos itens G-2.6 a G-2.8
para flanges, bocais, pescoços de portas de visita e todos
G-2.2 Os materiais listados na Tabela 34 podem ser usa- os forjados devem possuir resiliência Charpy, entalhe em
dos para chapas com espessuras menores ou iguais a V, mínima, de 0,07 kgf. m (corpo-de-prova normal) na
38 mm na temperatura de projeto da chapa (temperatura temperatura de projeto, quando esta é inferior a -18°C.
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NBR 7821, item G-10 3520 4920 1850 1970 1970 2110
ASTM-A 573, Gr. 70
Mod. (2) e (3) 2950 4920 1850 1970 1970 2110
ASTM-A 537, Classe 1
(3) e (4) 3520 4920 1850 1970 1970 2110
ASTM-A 537, Classe 2
(3) e (5) 4220 5620 2110 2250 2250 2410
ABS - qualidade
Estrutural, para cascos,
Gr. EH (4) 3300 4990 1870 2000 2000 2140
ISO R 630 - Fe52,
Gr. C e D 3410 4990 1870 2000 2000 2140
Notas:
(1) Por acordo entre comprador e fabricante, o limite de resistência dos materiais indicados na Tabela pode ser acrescida até
5300 kgf/cm2(mín.) e 6300kgf/cm2(máx.). No caso do ASTM A-537 Classe 2, as tensões podem ser aumentadas entre
6000 kgf/cm2 e 7000kgf/cm2. Quando isto ocorrer, as tensões admissíveis devem ser determinadas conforme indicado no item
G-3.
(2) ASTM A-573, Gr.70, com limite de elasticidade, mínimo, de 2950kgf/cm2 e limite de resistência, máximo, de 6330kgf/cm2.
(3) Os limites de Mn e Si listados na Tabela 35 são aplicáveis aos aços A-537 e A-573, com as modificações desta Tabela. Os
materiais correspondentes devem ser marcados com a indicação MOD.
(4) São permitidas chapas inseridas com espessura até 50mm (2"), inclusive.
(5) Cada chapa, mantendo o tratamento térmico original, deverá ser ensaiada à tração, dobramento e, se requerido, ao impacto.
Notas:
(1) A menos que especificado de outra forma, o uso destas ligas ou de suas combinações deve
ser a critério dos produtores da chapa, submetidas à aprovação do comprador.
(2) O material, quando analisado, deve estar de acordo com estes requisitos, sujeitos às tolerâncias
da Tabela “C” do ASTM A-6.
(3) O colúmbio, quando adicionado na liga, só, ou em combinação com o vanádio, deve ser restrito
a chapas com 12,7 mm (1/2") de espessura, máximo, a menos que seja combinado com 0,15%
de sílica, mínimo.
(4) Deve haver referência quando o nitrogênio (0,015% max.), for adicionado como um suplemento
do vanádio, e a proporção mínima de vanádio e nitrogênio é dada pela relação 4N = 1Va.
(5) O teor total de cobre, cromo e molibdênio não deve exceder a 0,70%.
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Figura 39 - Temperatura mínima de projeto permitida para chapas usadas em costados de tanques (Sem teste de
impacto)
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G-5.1 A espessura mínima das chapas de cada um dos G-6.1 Todas as aberturas no costado que exijam reforços
anéis do costado deverá ser o maior dos três seguintes deverão estar de acordo com o item E-6.5, incluindo as
valores: exigências mínimas previstas no Anexo E (ver Figura 35).
A largura ou a espessura das chapas inseridas ou das
a) espessura calculada pela fórmula apresentada no chapas de reforço poderão ser reduzidas desde que a
item G-5.2, a seguir para a condição de operação, espessura do pescoço seja aumentada, dentro dos
em função da densidade do líquido armazenado, limites previstos no item 6.3.6-b) para que sejam satis-
acrescida da sobreespessura para corrosão, nos feitos os requisitos de área de reforço do item E-6.5.
casos em que essa sobreespessura for espe-
cificada; Nota: As aberturas próximas ao fundo do tanque tenderão a so-
frer uma rotação com a flexão vertical do costado sob
carga hidrostática. As aberturas do costado nesta área,
b) espessura calculada pela fórmula apresentada no
ligadas a tubulações ou outras causas de cargas externas,
item G-5.2, a seguir para a condição de teste
deverão ser reforçadas não somente para a condição es-
hidrostático, em função da densidade da água, tática mas também para quaisquer cargas impostas às
sem o acréscimo de qualquer sobreespessura; conexões do costado pela restrição das tubulações à ro-
tação do costado. De preferência, as cargas externas de-
c) espessura mínima nominal, dada no item 6.3.2-c), verão ser eliminadas, ou então as conexões no costado
em função do diâmetro do tanque. deverão ser afastadas da área de rotação.
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G-6.2 Todas as aberturas que necessitem um reforço em em causa devem estar conforme as exigências do item
chapas cuja espessura exceda a 12,5 mm, serão pré- G-7.4.
fabricadas na chapa do costado ou na chapa inserida e o
conjunto pré-fabricado sofrerá um tratamento térmico para G-6.5.3 Elementos soldados provisoriamente aos costados
alívio de tensões, antes da montagem. Todas as portas projetados de acordo com este Anexo devem ter as soldas
de limpeza deverão sofrer tratamento térmico para alívio executadas antes do teste hidrostático e, de preferência,
de tensões. antes da soldagem das juntas do costado. As soldas,
desses elementos provisórios, efetuadas após a solda-
G-6.3 A solda de fixação de uma conexão sem reforço, gem das juntas do costado, devem ter o mesmo espa-
da periferia de uma chapa inserida e da periferia de uma çamento requerido para as soldas dos acessórios
chapa de reforço tipo sobreposta, deverá distar de qual- permanentes. Os elementos provisórios devem ser remo-
quer outra solda de topo no costado, de pelo menos vidos antes do teste hidrostático, sendo também reparado
10 vezes a espessura da chapa do costado ou 300 mm, qualquer dano causado. A superfície deve ser esmerilhada
usando-se o maior valor, excetuando quando a solda para torná-la lisa, também antes do teste hidrostático.
periférica tenha sido, previamente, submetida a alívio de
tensões antes da execução da solda de topo do costado, G-7 Soldagem e inspeção da solda
adjacente, em causa. Quando o alívio de tensões tenha
sido executado, o espaçamento entre a solda periférica e G-7.1 Os procedimentos de soldagem e de inspeção da
a solda de topo adjacente do costado deverá ser, no solda devem estar de acordo com os itens E-6.1, E-6.2,
mínimo, de 150 mm às soldas de topo verticais, ou 75 mm E-6.3, E-6.4, E-6.7 e E-6.8. Os requisitos para materiais
às soldas de topo horizontais, desde que, em qualquer com espessura de 38 mm serão também aplicáveis a
um dos casos, esse espaçamento não venha a ser menor materiais com espessura acima de 38 mm, incluindo os
que 3 vezes a espessura do costado. Essas regras apli- requisitos da Nota que se segue ao item G-7.3.2 e os
car-se-ão, também, ao caso da junta entre o costado e o requisitos do item G-7.5.
fundo, excetuando que, como alternativa, a chapa inserida
ou de reforço tipo sobreposta poderá estender-se até e G-7.2 Para todas as soldas manuais a arco metálico de
interseccionar a junta entre o fundo e o costado com um anéis cuja espessura seja de 12,5 mm ou maior devem
ângulo de aproximadamente 90o. Os requisitos para alívio ser usados eletrodos de baixo hidrogênio. Para espes-
de tensões não são aplicáveis para a solda à chapa de suras inferiores a 12,5 mm devem ser usados eletrodos
fundo ou anular. As conexões do tipo baixo, seguindo do tipo AWS e 70XX.
inteiramente os requisitos dos itens 6.3.6 e G-6 são,
permissíveis. G-7.3 Cada procedimento de soldagem deve ser
qualificado de acordo com a última edição da Seção IX
G-6.4 As portas de limpeza tipo nivelada “Flush-type” de
do Código ASME. Os materiais da Tabela 34 devem ser
acordo com o item E-9 são permissíveis com as seguintes
exceções. aceitos como “P-number-1”, para a classificação do
procedimento. Os testes requeridos para qualificar tais
G-6.4.1 O material para a chapa do costado nesta porta procedimentos de soldagem devem ser efetuados pelo
de limpeza, a chapa de reforço do costado, a chapa de fabricante.
reforço do fundo, e a chapa do pescoço devem estar
conforme o item G-2 deste Anexo. G-7.3.1 Para cada especificação e grau de material, dados
na Tabela 34, que sejam usados no costado do tanque
G-6.4.2 A altura máxima da abertura no costado não deve deverá ser feita uma chapa de teste. Esta chapa deve ter
exceder a 914 mm. pelo menos a mesma espessura das chapas de mesmo
tipo usadas no costado. Uma chapa de teste deve ser
G-6.4.3 Os raios dos cantos arredondados superiores
feita para cada posição e para cada processo empregado
(r1 na Tabela 31) de aberturas de 914 mm por 1219 mm
na soldagem do tanque.
devem ser de 610 mm.
G-6.5 Escadas e acessórios similares, fixados perma- G-7.3.2 Quando o teste de impacto é requerido pela Figu-
nentemente, podem ser fixos aos anéis do costado de ra 39, para o material da chapa, corpos-de-prova para o
acordo com os requisitos deste Anexo, cuidando-se para ensaio de “Charpy” com entalhe em V, devem ser retirados
que os detalhes daquelas fixações atendam aos das chapas de teste para qualificação da posição vertical,
requisitos que se seguem, e para que seja levada em tanto da zona afetada pelo calor como do metal de solda
consideração o movimento do costado (particularmente em si. Quanto às chapas de teste para qualificação da
o movimento do 1º anel) sob as cargas hidrostáticas: posição horizontal, os corpos-de-prova serão retirados
apenas do metal de solda depositado. O teste de impacto
G-6.5.1 Antes do teste hidrostático, os acessórios perma- deve apresentar valores médios de no mínimo 2,8 m.kgf
nentemente fixados podem ser soldados ao costado atra- na temperatura de projeto da chapa, exceto para o teste
vés de solda de ângulo com dimensão máxima de de impacto com materiais temperados e temperados e
12,5 mm (comprimento do cateto). A extremidade de revenidos, tais como ASTM A 537, classe 2, cuja média
qualquer destes cordões de solda deverá estar afastada de valores para aquele teste deve ser de pelo menos
no mínimo de 75 mm das juntas horizontais do costado e 3,5 m.kgf, na temperatura de projeto da chapa.
de no mínimo 150 mm das juntas verticais, das juntas das
chapas inseridas ou das soldas de ângulo das chapas Nota: Para as chapas do costado com espessura maior que
de reforço. 38 mm, os valores acima referidos, para ensaios de impacto
do metal depositado e da zona afetada pelo calor, devem
G-6.5.2 A execução e inspeção das soldas de escadas e ser acrescidos de 0,11 m.kgf para cada mm que ultrapasse
acessórios similares fixados permanentemente aos anéis 38 mm.
Cópia não autorizada
98 NBR 7821/1983
G-7.3.3 Os corpos-de-prova para os ensaios “Charpy” de dos líquidos penetrantes, à opção do comprador, e qual-
metal de solda depositado, devem ser obtidos transver- quer trinca ou mordedura devem ser corrigidos. As es-
salmente à solda, sendo que o entalhe deverá estar con- cadas e os acessórios, permanentes ou provisórios, de-
tido no seio do metal depositado. A face do corpo-de- vem ser soldados por um procedimento que não cause
prova que conterá o entalhe deverá estar contida num trincas internas. A necessidade de pré-aquecimento para
plano normal à superfície da chapa de teste. Uma das chapas grossas ou para uma baixa temperatura atmos-
faces do mesmo deverá estar contida num plano paralelo férica, durante a soldagem, deve ser considerada quando
à superfície da chapa de teste à uma profundidade não for selecionado o procedimento.
maior que 1,5 mm da mesma (Ver Figura 40).
G-7.5 Para juntas circunferenciais e verticais nos anéis
G-7.3.4 Os corpos-de-prova para os ensaios “Charpy” da do costado, construídos com material de espessura su-
zona afetada pelo calor devem ser obtidos transver- perior a 38,0 mm, considerada a espessura da chapa
salmente à solda, e tão próximos à superfície da chapa mais grossa da junta, é requerido o procedimento de
de teste quanto praticável. Esses corpos-de-prova terão passes múltiplos, não se permitindo nenhum passe com
comprimento suficiente para se detectar, após o ataque espessura acima de 19 mm. É necessário um pré-aque-
químico “Etching”, a zona afetada pelo calor, na qual será cimento a uma temperatura mínima de 93°C para essas
efetuado o entalhe. A face do corpo-de-prova que conterá soldas.
o entalhe deverá estar contida num plano normal à su-
perfície da chapa de teste, a fim de incluir na fratura re- G-8 Fundações
sultante a maior quantidade de material afetado pelo calor.
Deve ser dedicada uma atenção especial à localização
G-7.3.5 As soldas efetuadas durante a fabricação ou mon- do tanque, ao projeto e à construção das fundações con-
tagem deverão ser executadas em conformidade com os forme estabelece o Anexo C, de forma a assegurar um
procedimentos de solda devidamente qualificados, não adequado suporte para o tanque. Deve ser dada prefe-
sendo, nestas fases, requeridos os ensaios constantes rência às fundações em anéis de concreto. A escolha do
dos itens G-7.3.1 a G-7.3.4. tipo de fundação é de responsabilidade do comprador.
NBR 7821/1983 99
G-9.2 Quando apenas os anéis inferiores do costado para produzir refino de grãos pela normalização ou pelo
tiverem sido projetados de acordo com este Anexo, a aquecimento uniforme para a conformação a quente. Se
altura total destes anéis deverá estar claramente indicada o tratamento térmico tiver que ser obtido simultaneamente
na placa de identificação. O critério do projeto dos demais com a conformação a quente, a temperatura de aque-
anéis deverá estar indicado numa segunda placa de iden- cimento das chapas será equivalente e não excederá
tificação. Ver Capítulo 13 e item E-8. significativamente a temperatura de normalização. Se o
tratamento térmico das chapas não for especificado para
G-9.3 Além das informações exigidas pela Figura 28 ser feito na usina, os testes serão conduzidos conforme o
(Capítulo 13), deverão constar da placa de identificação item G-10.4.2.
a densidade de projeto do líquido armazenado, o tipo de
WIN
material usado nos diversos anéis projetados por este G-10.4.2 Se o comprador das chapas decidir efetuar a
Anexo (usando as tensões nele recomendadas) e o tra- normalização ou a fabricação por trabalho a quente
CEN
tamento térmico, caso exista. conforme o item G-10.4.1 as chapas serão aceitas em
função de ensaios de usina efetuados em corpos-de-pro-
ema
G-10 Propriedades das chapas de aço para tanques va de espessura total, termicamente tratados conforme
de armazenamento especificado pelo comprador. Se as temperaturas de trata-
Sist
mento térmico não forem indicadas pelo comprador, o
G-10.1 Objetivo fabricante das chapas tratará os corpos-de-prova em
condições consideradas por ele adequadas para o refino
elo
G-10.1.1 Este item fornece as propriedades necessárias dos grãos e que permitam alcançar as propriedades
sa p
das chapas de aço de alta resistência, de qualidade desejadas. O fabricante de chapas informará ao com-
estrutural, adequadas à construção de tanques soldados. prador o procedimento adotado no tratamento dos corpos-
pres
de-prova.
G-10.1.2 A espessura máxima das chapas cobertas por
ia im
este Anexo é de 44,5 mm. G-10.4.3 O comprador das chapas indicará em seu pedido
se o tratamento térmico deve ser feito pelo fabricante das
G-10.1.3 O material das chapas deve ser adequado para chapas em sua usina.
Cóp
soldagem por fusão. A técnica de soldagem é de
fundamental importância e os procedimentos de sol- G-10.5 Composição química
dagem devem garantir às juntas soldadas uma tena-
cidade e resistência compatíveis com os materiais unidos. G-10.5.1 A composição química do aço deve estar de
acordo com a Tabela 37.
G-10.2 Condições gerais de fornecimento
G-10.5.2 É permitida, à opção do fabricante, o uso ou
G.10.2.1 O material fornecido segundo este Anexo estará presença de columbio, vanádio, nitrogênio, cobre, níquel,
de acordo com as condições requeridas pela norma cromo, ou molibdênio, cujo teor nunca deve exceder aos
ASTM A 6 - “General Requirements for Rolled Steel Plates, limites estabelecidos na Tabela 35. A presença destes
Shapes, Sheet Piling, and Bars for Structural Use”. elementos deve ser informada quando solicitado pelo
comprador.
G-10.2.2 Todos os reparos de defeitos superficiais serão
executados com eletrodos de baixo hidrogênio da classe G-10.6 Propriedades de tração
E 70XX.
G-10.6.1 O material, representado pelos corpos-de-prova,
WIN
G-10.3.1 O aço será fabricado por um ou mais dos G-10.6.2 Para material de espessura inferior a 8 mm será
seguintes processos: Siemens-Martin, forno elétrico, ou feita uma dedução da percentagem de alongamento em
ema
básica a oxigênio. 200 mm, indicada na Tabela 38, de 1,25% para cada de-
créscimo de 0,8 mm da espessura especificada.
Sist
teor de Si estará entre 0,15% e 0,30%, na análise de será feita uma dedução da percentagem de alongamento
panela. em 200 mm, indicada na Tabela 38, de 0,50% para cada
sa p
G-10.3.4 O aço usado para chapas com espessura acima O ensaio de dobramento e seus corpos-de-prova devem
Cóp
Carbono - 0,23
Manganês (e ≤ 9,5 mm) 0,50 1,35
Manganês (e > 9,5 mm) 0,80 1,35
Manganês 0,80 1,60 (2)
Fósforo - 0,04
Enxofre - 0,05
Silício - 0,30
Silício (3) 0,15 0,30
Silício (4) 0,15 0,50
Notas:
(1) O material deve estar de acordo com estes requisitos, sujeitos às tolerâncias da Tabela “B” do ASTM A-6.
(2) A opção do fabricante das chapas, de forma a manter o nível de resistência desejado, devendo então, o teor
máximo de carbono ser reduzido para 0,20%. A soldabilidade das chapas, deve ser examinada.
(3) Quando as chapas especificadas são de aço totalmente acalmado.
(4) A opção do fabricante das chapas, de forma a manter o nível de resistência desejado. A soldabilidade das
chapas deve ser examinada.
G-10.10.4 O corpo-de-prova para o ensaio deve ser do costado e qualquer junta sobreposta das demais cha-
“Charpy” - entalhe V - tipo A (ASTM A 370), com o entalhe pas do fundo. Também deverá haver uma projeção de
perpendicular à superfície da chapa a ser testada. 50 mm além da face externa do costado.
/ANEXO H
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Os requisitos aqui apresentados são mínimos e, a menos Não serão exigidos drenos primários nem secundários,
que especificado em contrário, aplicam-se ao teto fixo, uma vez que o teto flutuante não está exposto ao tempo.
ao teto flutuante e aos acessórios do tanque. Estes re-
quisitos pretendem limitar apenas aqueles fatores que H-3.7 Escadas
afetam a segurança e a durabilidade da instalação e que
se consideram consistentes com os requisitos de qua-
O teto flutuante será fornecido com uma escada, exceto
lidade e segurança desta Norma. Eles serão aplicáveis
quando especificado em contrário pelo comprador. A
quando o flutuador fizer parte de um tanque novo ou quan-
escada será projetada para o percurso máximo de ope-
do este vier a ser instalado num tanque de teto fixo, exis-
ração do teto flutuante, independentemente da ajustagem
tente. Todavia, tendo-se em conta itens como ventilação,
dos suportes do teto flutuante. No caso de escada arti-
estes requisitos poderão também ser aplicados ao caso
culada, esta será provida de corrimãos adequados, em
de uma instalação de teto fixo num tanque de teto flutuante
ambos os lados, e deverá suportar uma carga de 450 kgf
(aberto) existente.
no meio do vão, com a escada em qualquer posição pos-
H-2 Material sível de operação.
O item 6.5 desta Norma será aplicado exceto quando As aberturas para ventilação devem estar situadas acima
modificado neste Anexo. do nível máximo de enchimento do tanque sem interferir
com o funcionamento do selo de vedação. O espaçamento
H-3.4 Teto flutuante máximo será de 9600 mm, porém nunca serão permitidos
menos que 4 (quatro) respiros igualmente espaçados,
H-3.4.1 Recomenda-se que o teto flutuante esteja em con- sendo, a área total destes, igual ou maior que 0,06 m2 por
tato com o produto, a fim de minimizar qualquer presença metro de diâmetro do tanque. Este valor é considerado
de mistura ar-vapor sob o teto. de boa prática.
H-3.4.2 Exceto quando especificado na ordem de compra,
H-3.8.3 Teto fixo
todas as chapas do teto terão uma espessura nominal
mínima de 4,5 mm.
O tanque será provido de um respiro aberto, localizado
H-3.4.3 As chapas do teto serão soldadas uma às outras no centro do teto, ou no seu ponto mais alto. Tal respiro
apenas por um cordão contínuo de solda de ângulo, feito terá uma área mínima igual a 0,03 m2 e será provido de
na sua parte superior. uma tampa. Quando o tanque estiver em local descoberto,
a critério do comprador, o respiro possuirá uma tela de
H-3.4.4 O teto pode ser projetado e construído para flutuar arame a fim de se evitar a entrada de aves ou outros
e repousar no plano horizontal. animais.
H-3.10.1 O teto flutuante será provido de suportes fixos. O Se as colunas do teto fixo ou outros elementos pene-
comprimento desses suportes, ou o nível mínimo de ope- trarem através do teto flutuante, deve-se prever elementos
ração será especificado pelo comprador. O fabricante de selagem que operem com pouca folga, seja através
deve certificar-se que todos os acessórios do costado, de deslocamentos verticais, seja através de desloca-
tais como misturadores, tubulações internas, bocais de mentos horizontais do teto flutuante, em toda a extensão
enchimento e outros semelhantes, não sejam atingidos que possam ocorrer. Os elementos de selagem devem
pelo teto flutuante na sua posição mais baixa. ser duráveis em seu meio de trabalho e não poderão
descolorar ou contaminar o produto armazenado.
H-3.10.2 Os suportes e demais componentes serão pro-
jetados para uma sobrecarga, no teto, de 60 kgf/m2. Parti- H-3.12 Dispositivo de centragem e guia do teto
cular atenção deve ser dada às partes de fixação dos
suportes no teto a fim de se evitar ruptura nos pontos de Serão previstos dispositivos para manter o teto centrado
fixação. Na superfície inferior das chapas do disco central, e evitar rotação em relação ao costado do tanque.
próxima aos suportes, ou outros membros relativamente
rígidos de sustentação, deverão ser executadas soldas H-3.13 Aberturas de acesso
de ângulo integral, com extensão não inferior a 50 mm,
espaçadas de 150 mm, em qualquer sobreposição de H-3.13.1 Teto fixo
chapa que ocorra a uma distância de 300 mm de tal
suporte ou elemento de maior rigidez. Para distribuir a O teto fixo será provido de, pelo menos, uma boca de
carga dos suportes do teto no fundo do tanque serão visita com diâmetro interno de 600 mm, no mínimo, para
utilizadas sapatas de chapa de aço ou outro dispositivo. acesso ao interior do tanque.
Caso sejam utilizadas sapatas, estas serão soldadas ao
fundo com uma solda de ângulo, em toda a extensão do H-3.13.2 Teto flutuante
seu contorno (passe de selagem). Os suportes feitos de
tubo receberão um entalhe ou perfuração, em sua parte O teto flutuante será provido de, pelo menos, uma boca
inferior, a fim de permitir sua drenagem. de visita, para acesso e ventilação do tanque, quando
aquele estiver repousado sobre as pernas de sustentação,
H-3.10.3 Serão fornecidos suportes reguláveis caso o com o tanque vazio. A boca de visita terá diâmetro interno
usuário especifique os níveis requeridos de operação e mínimo de 600 mm, podendo ter tampa do tipo simples-
manutenção. A altura dos suportes será ajustável de cima mente apoiado.
do teto flutuante. O projeto desses suportes será tal que
não ocorra deformação do teto fixo, quando o tanque H-3.14 Dispositivos para medição e amostragem
estiver cheio.
Os tetos fixo e flutuante deverão ser providos de instru-
H-3.11 Selos mentos de medição e amostragem, sujeitos à aprovação
do comprador.
H-3.11.1 Periférico
H-4 Fabricação, montagem, solda, inspeção e teste
O espaço entre a periferia externa do teto e a face interna
do costado do tanque será vedado, através de um dis- H-4.1 Serão aplicados os requisitos desta Norma, para
positivo flexível que se manterá razoavelmente encostado fabricação, montagem, solda, inspeção e teste.
à superfície do costado do tanque. Se esse dispositivo de
selagem for de tecido impregnado ou de qualquer outro H-4.2 As soldas do teto onde for requerida estanqueidade
material não-metálico, este deverá resistir às condições a líquido ou vapor, serão testadas com óleo penetrante,
de operação e não deverá alterar as condições químicas ou através de qualquer outro método consistente com os
do produto armazenado. Serão previstos, no mínimo, qua- métodos previstos nesta Norma, para soldas de fundos e
tro aterramentos elétricos, quando for utilizado selo não- de tetos cônicos.
metálico. O espaçamento máximo entre esses aterramen-
tos elétricos será de 9600 mm. Quaisquer outras soluções H-4.3 O teto será submetido a um teste de flutuação, por
para escoamento de carga estática que sejam aprovadas ocasião do enchimento e esvaziamento do tanque com
pelo comprador, poderão ser aceitas. Se, para o sistema água. Durante esse teste, será examinada a existência
de selagem, forem utilizadas sapatas de aço em contato de vazamentos nas partes do teto em contato com o lí-
com o costado, estas deverão estar de acordo com o item quido. O aparecimento de qualquer mancha úmida será
D-3.13.1. considerada como indício de vazamento.
/ANEXO I
Cópia não autorizada
Será aplicado o item 6.1 desta Norma exceto que não G = densidade real do produto a ser armazenado
serão permitidas juntas sobrepostas no fundo do tanque.
C = sobreespessura para corrosão, quando es-
I-3.2 Fundo pecificada pelo comprador, em mm
I-3.2.1 Todas as chapas do fundo terão uma espessura b) espessura dada pela expressão anterior, consi-
mínima de 6,3 mm. derando-se a densidade do produto igual a 1, sem
acréscimo de espessura de corrosão;
I-3.2.2 O fundo será construído com uma quantidade
mínima necessária de chapas, e, se possível, com apenas c) espessura nominal, em função do diâmetro no-
uma chapa. minal do tanque, dada pelo item I-3.3.1.
I-3.2.3 O fundo poderá ser plano ou plano com as bordas I-3.3.3 O cálculo da espessura do costado destina-se a
repuxadas para solda de topo ao costado. No caso de eliminar o requisito relativo à radiografia parcial, conforme
fundo plano, as chapas deverão se estender 25 mm, no mencionado nos itens 9.4.1 e I-5 desta Norma. Esta
mínimo, além da borda externa da solda que une o fundo alternativa pode ser adotada como opção do fabricante
ao costado. No caso de fundo plano com as bordas re- do tanque, exceto quando expressamente proibida pelo
puxadas, o repuxamento terá um raio de curvatura interno comprador.
de valor não inferior ao triplo de sua espessura nem in-
ferior a 19 mm; sendo o trecho reto de comprimento no I-3.3.4 Em complementação ao item I-3.3.1, estes requi-
mínimo igual a 19 mm. sitos sofrerão as seguintes modificações:
I-3.2.4 As soldas das chapas do fundo serão de topo e de- a) todas as chapas do costado serão de topo com
verão ser executadas de modo a permitir penetração penetração completa, sem uso de cobre juntas;
completa.
b) o costado será dimensionado de modo a se obter
I-3.2.5 No caso de fundo plano, a junção entre as chapas uma quantidade mínima possível de chapas,
do anel inferior e as chapas do fundo será feita por uma visando-se à economia; de preferência, cada anel
solda contínua, de ângulo, interna e externamente com deverá ser feito com apenas uma chapa;
relação ao costado. A dimensão de tal solda deverá estar
de acordo com o mencionado no item 6.2.3 desta Norma. c) não serão requeridas cantoneiras de topo quando
A solda entre o fundo plano com bordas repuxadas e as a borda superior do costado for de construção do
chapas do costado deverá ser de topo, com penetração tipo flangeado (ver Figura 6) ou quando o teto tiver
completa. as bordas repuxadas para solda de topo ao
costado.
I-3.3 Costado
I-3.4 Contraventamento para tanques sem teto
I-3.3.1 O costado será dimensionado conforme o item 6.3.2
desta Norma, mas a espessura das chapas não deverá Os tanques sem teto serão providos de contraventamento,
ser inferior aos seguintes valores: conforme especificado no item 6.4 desta Norma.
Cópia não autorizada
c) aplicar uma pressão interna de ar de 0,14 a facilidades razoáveis a fim de que o inspetor possa se
0,2 kgf/cm2; para tanques de diâmetro até 3,60 m, certificar de que o serviço está sendo executado de acordo
adota-se uma pressão máxima de 0,35 kgf/cm2; com os requisitos desta Norma. Todo o material e mão-
de-obra estarão sujeitos a rejeição, conforme estabe-
d) para a verificação de vazamentos, aplicar espuma lecido no item 7.2-c) desta Norma.
de sabão, óleo de linhaça, ou outro material
adequado, em todas as partes soldadas do cos-
tado, fundo e teto do tanque, examinar cuidado- I-5 Método de inspeção das juntas do costado
samente a ocorrência de vazamentos;
Os métodos de inspeção descritos nos Capítulos 10 e 11
e) após a despressurização será removida a armação serão aplicados a este Anexo, exceto quando especi-
utilizada como reforço do fundo, sendo reparadas ficado no item I-3.3.3.
as marcas deixadas por sua utilização.
O inspetor do comprador terá sempre trânsito livre na Será aplicado o Capítulo 13. No quadro “Anexos” deve
fábrica. O fabricante lhe fornecerá, sem qualquer ônus, ser acrescentado a letra maiúscula I (ver Figura 28).
/ANEXO J
Cópia não autorizada
J-1.1 Este Anexo descreve um procedimento de cálculo J-4.1 Calcular um valor preliminar de espessura para o
de espessuras de costado, como uma alternativa ao primeiro anel, tanto para a condição de projeto como para
método básico desta Norma que utiliza um ponto fixo de a de teste hidrostático, usando as fórmulas (1) e (2),
projeto, localizado a 300 mm acima da extremidade in- respectivamente:
ferior de cada anel.
Espessura de projeto do costado, ep, em mm:
J-1.2 Este procedimento utiliza um ponto variável de
projeto para cada anel do costado, a fim de calcular espes-
50 D (H - 0,3) G
suras de costado que resultarão em tensões circun- ep = (1)
ferenciais no costado mais próximas da tensão de projeto TaE
do que as tensões resultantes calculadas pelo método
desta Norma básica. Espessura de teste hidrostático do costado, et em mm:
J-4.3 Usar uma espessura de acordo com o item J-3.1. es = espessura preliminarmente calculada para o
anel em questão, em mm
J-5 Espessura do segundo anel (e2)
ei
J-5.1 Calcular separadamente para o primeiro anel para K = e
s
as condições de projeto e de teste hidrostático o valor do
quociente Y:
K (K - 1)
C =
44,721 h1 1 + K K
Y =
De1
D = diâmetro nominal do tanque, em metros
usando e1 determinado conforme o item J-4 para cada H = altura da extremidade inferior do anel em con-
condição, respectivamente: sideração até a cantoneira de topo ou até a
parte inferior de qualquer ladrão que limite o
Onde: enchimento do tanque, em metros
h 1 = altura do primeiro anel, em metros J-6.3 A espessura mínima ex, para o anel considerado
deve ser computada, tanto para a condição de projeto
D = diâmetro nominal do tanque, em metros como para a de teste hidrostático, usando as fórmulas (6)
e (7), respectivamente:
Portanto:
Espessura de projeto do anel do costado, epx, em mm.
e2 = e1 se Y ≤ 1,375
50 D (H - x) G
e2 = e2a se Y ≥ 2,625 epx = (6)
Ta E
e 2 = espessura mínima do segundo anel (excluindo- J-6.4 Usar o primeiro valor calculado de ex, a fim de repetir
se a sobreespessura para corrosão) em mm os passos descritos nos itens anteriores J-6.2 e J-6.3,
para as condições de projeto e de teste até que haja uma
e 2a = espessura do segundo anel, em mm; calculada diferença pequena entre os valores calculados em
de acordo com o processo de cálculo da espes- seqüência (normalmente três tentativas adicionais são
sura de uma anel superior, conforme descrito suficientes). Passos repetitivos darão uma idéia mais
no item J-6. exata da localização do ponto variável de projeto, para o
anel em consideração e, conseqüentemente resultarão
J-5.2 Usar uma espessura de acordo com o item J-3.1. em uma espessura de costado mais precisa.
J-6 Espessura dos anéis superiores (ex) J-6.5 Usar uma espessura de acordo com o item J-3.1.
J-6.1 Tanto para a condição de projeto como para de tes- J-7 Exigências especiais
te hidrostático calcular um valor preliminar da espessura J-7.1 Quando este método de cálculo for aplicado a
es, para o anel em questão, usando as fórmulas (1) e (2), tanque de acordo com esta Norma básica ou a tanques
respectivamente, do item J-4. de acordo com os Anexos E e G, a letra maiúscula J deve
ser impressa, na chapa de identificação, pelo fabricante,
J-6.2 Calcular a distância, x, do ponto variável de projeto,
conforme consta a seguir (ver Figura 28).
da extremidade inferior do anel, usando o menor dos va-
lores obtidos das três seguintes expressões: NBR 7821 - J
Tabela 39 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o corpo desta Norma, baseado no método do
Anexo J, usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 1480 kgf/cm2, para
condição de teste
Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
do tanque tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)
35 16,80 198,238 23,0 19,1 15,8 12,6 9,3 8,0 8,0 16.163,494
40 252,258 26,2 21,6 17,9 14,2 10,6 8,0 8,0 21.111,503
45 312,554 29,5 24,1 20,1 15,9 11,8 8,0 8,0 26.719,246
50 380,356 32,8 26,6 22,2 17,5 12,9 8,4 8,0 32.986,723
55 458,204 35,8 30,3 24,1 19,2 14,1 9,2 8,0 39.913,935
58 508,305 37,6 32,6 25,3 20,2 14,8 9,6 8,0 44.386,934
35 19,20 251,371 26,3 22,3 19,1 15,8 12,6 9,3 8,0 8,0 18.472,565
40 321,364 30,0 25,3 21,7 17,9 14,2 10,6 8,0 8,0 24.127,432
45 399,710 33,8 28,3 24,3 20,0 15,9 11,8 8,0 8,0 30.536,281
50 489,638 37,6 32,0 26,8 22,2 17,5 12,9 8,4 8,0 37.699,112
Tabela 40 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo E, baseado no método do Anexo J,
usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 1610 kgf/ cm2, para condição de
teste
Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
do tanque tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)
/continua
Cópia não autorizada
Tabela 40 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo E, baseado no método do Anexo J,
usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 1610 kgf/ cm2, para condição de
teste
continuação
Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
do tanque tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)
50 16,80 307,951 25,6 21,0 17,4 13,8 10,2 8,0 8,0 32.986,723
55 366,104 28,2 22,9 19,1 15,1 11,1 8,0 8,0 39.913,935
60 430,632 30,6 25,5 20,7 16,4 12,0 8,0 8,0 47.500,881
65 512,621 33,0 28,4 22,2 17,7 13,0 9,5 9,5 55.747.562
70 588,932 35,3 31,3 23,7 19,0 13,9 9,5 9,5 64.653,977
75 670,036 37,5 34,1 25,2 20,3 14,8 9,5 9,5 74.220,126
76 687,240 38,0 34,7 25,5 20,6 15,0 9,6 9,5 76.212,525
50 19,20 392,070 29,3 24,6 21,1 17,4 13,8 10,2 8,0 8,0 37.699,112
55 468,624 32,3 27,3 23,1 19,1 15,1 11,1 8,0 8,0 45.615,925
60 554,018 35,2 30,7 24,9 20,8 16,4 12,0 8,0 8,0 54.286,721
65 656,892 37,9 34,0 26,8 22,5 17,7 13,0 9,5 9,5 63.711,499
Tabela 41 - Espessuras típicas para tanques conforme o Anexo G, baseado no método do Anexo J, usando
chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2110 kgf/cm2, para condição de teste
Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
do tanque tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)
/continua
Cópia não autorizada
Tabela 41 - Espessuras típicas para tanques conforme o Anexo G, baseado no método do Anexo J, usando
chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2110 kgf/cm2, para condição de teste
continuação
Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
do tanque tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)
60 16,80 342,563 23,5 19,2 15,9 12,5 9,3 8,0 8,0 47.500,881
65 407,306 25,4 20,6 17,2 13,6 10,0 9,5 9,5 55.747,562
70 467,141 27,2 22,9 18,4 14,6 10,7 9,5 9,5 64.653,977
75 530,902 29,0 25,1 19,5 15,6 11,4 9,5 9,5 74.220,126
80 598,444 30,8 27,3 20,6 16,6 12,1 9,5 9,5 84.446,011
85 669,651 32,5 29,4 21,8 17,6 12,8 9,5 9,5 95.331,629
90 744,350 34,2 31,5 22,9 18,6 13,5 9,5 9,5 106.876,982
95 822,463 35,9 33,6 24,1 19,5 14,2 9,5 9,5 119.082,070
100 903,945 37,5 35,6 25,2 20,5 14,9 9,5 9,5 131.946,892
105 991,281 39,1 37,6 26,3 21,5 15,6 9,9 9,5 145.471,448
110 1082,014 40,7 39,6 27,4 22,4 16,2 10,4 9,5 159.655,739
115 1177,777 42,3 41,5 28,5 23,6 16,9 10,8 9,5 174.499,764
120 1277,112 43,9 43,4 29,6 24,8 17,5 11,2 9,5 190.003,524
122 1317,743 44,5 44,1 30,0 25,3 17,7 11,4 9,5 196.389,753
60 19,20 434,866 26,9 22,5 19,3 15,9 12,6 9,3 8,0 8,0 54.286,721
65 517,532 29,1 24,9 20,7 17,2 13,6 10,0 9,5 9,5 63.711,499
70 595,160 31,3 27,4 22,1 18,5 14,6 10,7 9,5 9,5 73.890,259
75 677,420 33,3 30,0 23,6 19,8 15,5 11,4 9,5 9,5 84.823,002
80 764,621 35,4 32,4 25,0 21,0 16,5 12,1 9,5 9,5 96.509,726
85 856,549 37,4 34,9 26,4 22,3 17,5 12,8 9,5 9,5 108.950,433
90 953,110 39,3 37,2 27,8 23,6 18,5 13,5 9,5 9,5 122.145,122
95 1054,214 41,3 39,6 29,2 24,8 19,4 14,2 9,5 9,5 136.093,794
100 1160,384 43,2 41,9 30,6 26,2 20,3 14,9 9,5 9,5 150.796,447
103 1228,239 44,4 43,2 31,4 27,1 20,9 15,3 9,8 9,5 159.979,951
Tabela 42 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo G, baseado no método do Anexo J,
usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2410 kgf/ cm2, para condição de
teste
Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
do tanque tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)
Tabela 42 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo G, baseado no método do Anexo J,
usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2410 kgf/ cm2, para condição de
teste
continuação
Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
do tanque tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)
60 16,80 307,725 20,5 16,8 14,0 11,1 8,2 8,0 8,0 47.500,881
65 369,105 22,3 18,2 15,1 11,9 9,5 9,5 9,5 55.747,562
70 418,288 24,0 19,5 16,2 12,8 9,5 9,5 9,5 64.653,977
75 474,753 25,5 21,5 17,2 13,7 10,0 9,5 9,5 74.220,126
80 534,790 27,1 23,4 18,2 14,6 10,7 9,5 9,5 84.446,011
85 598,132 28,6 25,3 19,2 15,4 11,3 9,5 9,5 95.331,629
90 664,707 30,1 27,2 20,2 16,3 11,9 9,5 9,5 106.876,982
95 734,350 31,6 29,1 21,2 17,2 12,5 9,5 9,5 119.082,070
100 806,998 33,1 30,9 22,2 18,0 13,1 9,5 9,5 131.946,892
105 882,582 34,6 32,7 23,2 18,9 13,7 9,5 9,5 145.471,448
110 961,040 36,0 34,4 24,2 19,7 14,3 9,5 9,5 159.655,739
115 1042,307 37,4 36,1 25,1 20,6 14,9 9,5 9,5 174.499,764
120 1129,585 38,8 37,8 26,1 21,5 15,5 9,9 9,5 190.003,524
125 1220,879 40,2 39,5 27,1 22,5 16,0 10,2 9,5 206.167,018
130 1315,091 41,5 41,1 28,0 23,6 16,5 10,6 9,5 222.990,247
135 1412,067 42,9 42,7 29,0 24,6 17,1 11,0 9,5 240.473,210
140 1511,407 44,2 44,2 30,0 25,6 17,6 11,3 9,5 258.615,907
141 1531,376 44,4 44,4 30,2 25,8 17,7 11,4 9,5 262.323,615
60 19,20 388,691 23,5 19,7 16,9 14,0 11,1 8,2 8,0 8,0 54.286,721
65 463,939 25,5 21,3 18,3 15,1 11,9 9,5 9,5 9,5 63.711,499
70 530,375 27,4 23,5 19,5 16,2 12,8 9,5 9,5 9,5 73.890,259
75 603,403 29,4 25,8 20,8 17,4 13,7 10,0 9,5 9,5 84.823,002
80 680,754 31,1 28,0 22,0 18,5 14,5 10,7 9,5 9,5 96.509,726
85 762,436 32,9 30,1 23,3 19,6 15,4 11,3 9,5 9,5 108.950,433
90 848,264 34,7 32,3 24,5 20,7 16,2 11,9 9,5 9,5 122.145,122
95 938,161 36,4 34,4 25,7 21,8 17,1 12,5 9,5 9,5 136.093,794
100 1032,056 38,1 36,4 26,9 22,9 17,9 13,1 9,5 9,5 150.796,447
105 1129,996 39,8 38,4 28,1 24,0 18,7 13,7 9,5 9,5 166.253,083
110 1232,983 41,5 40,4 29,3 25,3 19,5 14,3 9,5 9,5 182.463,701
115 1339,963 43,1 42,4 30,5 26,6 20,3 14,9 9,5 9,5 199.428,302
119 1430,442 44,4 43,9 31,5 27,6 20,9 15,4 9,8 9,5 213.542,849
- densidade: G = 1 x2 = 0,859 m
J-9.2 Cálculo da espessura do primeiro anel (e1) x - MIN (x1 , x2 , x3) = 0,859 m
H = 16,8 m
0,222 D H 50 HD
e1t = 1,06 - = es = 37,776 mm
H Tt E Tt E
ei = 43,209 mm
0,222 x 100 19,2 50 x 100 x 19,2
1,06 - x K = 1,144
19,2 2110 2110
C = 0,069
e1t = 43,209 mm portanto e1 = 43,209 mm Espessura
do 1º anel Des = 61,462
J-9.3 Cálculo da espessura do segundo anel (e2)
CH = 1,162
etx = 37,056 mm
Y
2,1 -
1,25 Começa-se o 3º ciclo, fazendo es = etx
c) 3º ciclo
(III) Y ≥ 2,625 → e 2 = e 2a
H = 16,8 m
Deve então ser calculado o valor de e2a, e com este entra-
se na expressão II, para achar-se e2. es = 37,056 mm
50 x 100 x 16,5
es = = 39,100 mm Des = 60,873
2110
CH = 1,333
ei = 43,209 mm
x1 = 1,257 m
K = 1,105
C = 0,051 x2 = 1,333 m
x3 = 1,661 m
Des = 62,530
x = 1,257 m
CH = 0,859
etx = 36,832 mm e2a = 36,832 mm (valor ado-
x1 = 1,128 m tado, por apresentar boa aproximação)
Cópia não autorizada
Y Des = 55,645
e2 = e2a + (e1 - e2a) 2,1 -
1,25
CH = 2,297
1,633 x1 = 1,494 m
e2 = 36,832 + (43,209 - 36,832) 2,1 -
1,25
x2 = 2,297 m
e2 = 41,894 mm Espessura do 2º anel
x3 = 1,518 m
J-9.4 Cálculo da espessura do terceiro anel (e3)
x = MIN (x1, x2, x3) = 1,494 m
a) 1º ciclo
etx= 30,583 mm
H = 14,4 mm
Começa-se o 3º ciclo fazendo es = etx
es = 33,412 mm
c) 3º ciclo
ei = 41,894 mm
H = 14,4 m
K = 1,254
es = 30,583
C = 0,118
ei = 41,894
Des = 57,803
K = 1,370
CH = 1,703
C = 0,166
x1 = 1,333 m
x3 = 1,577 m CH = 2,394
K = 1,353 e3 = 30,548 mm
/ANEXO K
Cópia não autorizada
116
NOTAS GERAIS ITEM DESCRIÇÃO REV ITEM DESCRIÇÃO REV
1 Tipo: Teto cônico Teto flutuante 41 Tipo de teto
FLUTUANTE
1 - O projeto dos tanques deverá obedecer às exigências e recomendações da norma NBR 7821 e o comprador. 2 Outros 42 Tipo de selo de vedação
GERAIS
DADOS
TETO
3 Capacidade nominal m3 bbl 43 Dreno teto: Tipo
4 Diâmetro nominal m pés 44 Diâmetro
5 Altura nominal m pés 45
6 46
CÔNICO
TETO
7 Produto armazenado 47 Com colunas de sustentação
PRODUTO
8 Densidade 48 Sem colunas
9 Viscosidade (cSt) 49 Chapas: Costado
10 Pressão de vapor (kgf/cm2 ) 50
11 Ponto de fulgor (°C) 51 Fundo
12 NBR 7821 BÁSICO Anexos: 52 Teto
13 Temperatura de projeto (°C) 53 Flanges: Bocais
14 Temperatura mínima ambiente (°C) 54 Bocas de visita
15 Pressão proj. (kgf/cm2) Vácuo proj. (kgf/cm2 ) 55 Pescoços dos bocais
MATERIAIS
16 Vazão máxima produto: Entrada (m3/h) 56 Das bocas de visita
PROJETO
17 Saída (m3/h) 57 Luvas
18 Calibragem vál. respiro: Pressão (kgf/cm2 ) 58 Tubos internos
19 Vácuo (kgf/cm2 ) 59 Perfís estruturais
20 Sobrecarga sobre teto (kgf/m2) 60 Tubos da serpentina
21 Declividade: Fundo 61 Acessórios da serpentina
22 Teto 62 Parafusos
23 63 Juntas
24 64
25 Sim Não 65
26 Serpentina Aquecedores 66 Método de inspeção de soldas
27 Tubos lisos Tubos aletados 67 Tipo de fundações
SISTEMA DE AQUECIMENTO
28 Carga térmica (kcal/h) 68
MONTAGEM E INSPEÇÃO
29 Tempo de aquecimento (h) 69 Isolamento térmico: Sim Não
30 Calor específico líquido (kcal/kg.°C) 70 Finalidade
31 Temperatura de saída (°C) 71 Material
32 Coef. película externo (kcal/h.m2 .°C) 72 Espessura
33 Coef. película interno (kcal/h.m2 .°C) 73 Pintura
34 Fator incrustação (h.m 2.°C/kcal) 74 Pesos aprox. do tanque: Vazio
35 Pressão vapor (kgf/cm2 ) 75 Cheio de água
36 Temperatura vapor (°C) 76 Em operação
37 Pressão teste hidrostático (kgfl/cm 2 ) 77
38 78
39 79
40 80
DIMENSÕES E ESPESSURAS DAS CHAPAS
ANÉIS DO COSTADO
FUNDO TETO
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º
Espessuras nominais (mm)
Sobre espessura p/corrosão (mm)
Largura das chapas (m)
Comprimento das chapas (m)
Número de chapas por tanques
Número total de chapas
FOLHA DE
NBR 7821/1983
(Espaço reservado para o símbolo, logotipo e nome da empresa; número da folha de dados, identificação da obra, identificação do tanque, data, etc...)
NBR 7821/1983
DESENHO ESQUEMÁTICO BOCAIS E BOCAS DE VISITA
ITEM QUANT. DIÂM. CLASS FACE DESCRIÇÃO ELEV. PROJEÇÃO DESENHO REF. OBSERVAÇÕES REV
NORTE TANQUE: NOM. PRESS
1 Entrada de produto
2 Entrada de produto
3 Circulação de produto
4 Saída de produto
5 Saída de produto
6 Saída (Tubo com junta giratória)
7 Porta de limpeza
8 Boca de visita - Costado
9 Boca de visita - Costado
10 Boca de visita - Teto
11 Dreno de fundo
12 Dreno de fundo
13 Luva de termômetro
14 Escotilha de medição
15 Entrada de vapor
16 Entrada de vapor
17 Saída de condensado
18 Saída de condensado
19 Câmara de espuma
20 Bocal de misturador
21 Respiro aberto
22 Válvula de respiro
23 Dreno de teto flutuante (No costado)
24 Entrada de gás inerte
25 Descarga de P S V
26
27
28
29
OUTROS ACESSÓRIOS
i 30 Escada helicoidal
31 Escada vertical
32 Ligação terra
33 Instrumento medição nível
34 Respiro automático (Teto flutuante)
35 Dreno emergência (Teto flutuante)
36 Escada articulada (Teto flutuante)
37 Dreno de teto flutuante
38 Guia anti-rotacional (Teto flutuante)
39 Misturador mecânico
40 Misturador de jato
41 Tubo com junta giratória
42 Passadiço
43 Corrimão no teto
44
45
FOLHA DE
(Espaço reservado para o símbolo, logotipo e nome da empresa; número da folha de dados, identificação da obra, identificação do tanque, data, etc...)
117
PÁGINA 2/3 DO FORMULÁRIO PADRONIZADO PELA NBR 7821 - ANEXO K
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118
DESENHO ESQUEMÁTICO DESENHO ESQUEMÁTICO
NBR 7821/1983
(Espaço reservado para o símbolo, logotipo e nome da empresa; número da folha de dados, identificação da obra, identificação do tanque, data, etc...)