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PRATICA Gros ¥ Pencto Conhega os operacionais pela prdtica ‘Um estudo introdutério sobre os controles de tonalidade com componentes passivos e um projeto utilizando amplificadores operacionais icando ao estudo de topo: —_amplificago do sinal de salda antes de de entrada sofre uma alteracao de logias basicas com amplifi-_aplica-lo & etapa de poténcia. 3 dB. Na figura2temos llustrado 0 gré- ccadores operacionais, seguindo uma I- tico que revela, aproximadamente, a ‘nhade trabalho definidano primeiroar- Controle de graves — 0 circuito _atuago do circulto em fungéo da po- tigo desta série,que procuraaliar ateo- mals popular pararealizar ocontrolede sic 0 de R2 eda variagéo da treqdén- ria com circultos praticos. Mas, desta _graves pode ser apreciado na figura 1 ‘vez, vamos fugir um pouco da lista de Antes de mais nada, cabe ressaltar que ‘crcultos que nos propusemos discu- _todoo processo é baseadoem atenua tir, para deserever 0 funcionamento des, de maior ou menor intensidade, ‘dos controles de tonalidade. Os leito- do sinal. Desse modo, nfo sera abso res poderao encarar estamatériacomo —_lutamente correto empregar 0 termo Um apéndice da série original, umavez _“reforgo”, que dave ser entendido co- ‘que estaremos focalizando uma forma mo""menor alenuago”. Nocirculto em J 4nd um ano vimos nos de muitos casos, utilizar nova pré- do. onde a magnitude relativa do sinal {de aplicagao dos ampiificadores ope questdotemos, em funcéodaposiggo RZ > At > AS w racionais. {de R2, 0 grau de reforgo ou atenuagao para frequéncias abaixo de 1. No gratico da figura 2 determinam- Controles de tonalidade passives — Esse pontode atuagSo édetermine- se ospontos notaveis {1 @f2através de: Os controles de tonalidade passivos (células RO) séo geralmente emprega- dos onde $@ requer uma boa relagdo ccusto/qualidade, uma vez que esses cir- cuitos so bastante simples, baratos ©, porutilizarem poucos componentes, ‘ocupam menor espago. Sua principal desvantagem, entretanto, reside no fa- ‘to de que 0 sinal na saida sempre ira apresentar uma perda de poténcia sig- nificativa, o que Se deve ao fato de es- ‘ses circultos serem basicamente redes divisoras de tensdo alternada. Assim, ‘com células RC nunea poderemos ob: terumganhoduranteotratamentohar- —cireuita AC Basico para controle esposta em frequéncia do controle ‘mBnicodo sinal, sendo necessério,em ge graves. 0 graves. Circuito passive para controle de aguaos. ‘Controle passive para graves © aguaos. NOVA ELETRONICA 45 PRATICA. Cura de resposta do controle passivo 0 graves e agudos. 1 1 = 2ecaTce Opa on tem = BAECS ~ Tea Ch 1 wR Observe ainda que 0 ponto de corte ((2) ocorre quando a reatancia de C1 ‘qual at @ quando XC2 = R3.Assim, teremos: ‘Arespostaem frequéncia desse cit- cuito obedece a uma razéo de + 20 dBidécada ou + 6 dBloitava) até a frequéncia 11, quando temos XC1 = R2eXC2 = RI, oque justifica _arelagdo II, Note também que essa re- lagdo depende de |. Consequentemen- te, para uma dada posigdo de R2 tere- ‘mos, dentro de certo limite, variagdes {dos pontos 11 e £2 do grafico Fieri, Re RS Para reforcar os conceitos expostos, vamos dimensionar um controle de to: Cireuito avo para controle ae tonalidade, rnalidade para graves @ agudos utilizan- doas formulas apresentadas até aqui. Esse controle de tonalidade passivo ‘que vamos projetar deve oferecer refor- $2 ou atenvaco de 20.48 em 50 He i Equacionamento do circuito de Sceietthinies ome RASA ek te oe f= 50H: © (2 = S00: Fagamos 2 = 100k0. Assim teremos: = AZ. 100k. ny = AZ = 10k = 318 10-* Utitizando um valor comercial teremos: C1 = 0033 uF E, portanto: C2 = 1001 = C2 = 0,33 uF Equacionamento do controle de (2048) ‘Curva de operacte do controle e tons atwo Fagamos R2 = 100k @ Ri = 10k (satistazendo A2 > Ri). Entdo LUtiizando um valor comercial: = 0015 uF C22 1001 = 02 = 015uF Na figuras temos odiagramaeletro- ‘nico do controle de tonalidade para (graves € agudos projetado. Observe {que o resistor Ri é empregado para iso- lar 08 dois subcircuitos, ¢ 0 capacitor Go 6 selecionado de maneira a bio- ‘quear somente a componente continua do sinal de entrada, segundo a 1 te Hz 0K = 79x 10-7 ogni No caso, usaremos Cy = 1 uF. (0 grafico da figura 8 ilustra o com- portamento do circuito. E preciso no- tar, ainda, que 8 potenciémetros uti- thom desempenho dos ciuitos Tals potenclémetros so especiais para fungdes desse tipo em audio. Por ‘exemplo, quando o potenciémetro de ‘graves estiver na sua posico de maxi- ‘mo reforco teremos, no circuito da tiga: AGOSTO DE 1986 PRATICA Circuito atv para controle de fons, com estagio de pré-emplilicagso, ra 5, uma resisténcia de 0,1 - 100 k = 10 k entre seu eixo eo n6 RI, C1. Controle tonal ativo — Agora, com- ‘preendido o processo de controle pas- ‘sivo, podemos passar para o.estudode lum controle de tonalidade ativo. A fi- ‘gura 7 mostra um ampliticador opera- ‘clonal em cujo elo de realimentagao é Inserida a topologia do circuito pass! vo anteriormente visto. As suas vanta- {gens so dbvias, tais como: possibli- {ade de ampliticago dos sinais de.en- trada, baixa impedancia de saida etc. ara o dimensionamento do circu to da figura 7 temos as seguintes re- lagées: Maiha de graves te 4 RR RECT (aa 8 SRT OT a1+ Awe = 1+ ‘Maina de agudos gee \ FRI 1 'we = Be(RT > RO + BRB CS 1 + 2R5 Age + Nessas equagées deverdo ser res- peitadas as condigées: NOVA ELETRONICA Ra > RI, R4 > (RI + AS + 2AS)e Por fim, 0 grtico da figura 6 usta ‘© comportamento do circuito em fun- ‘eo da treqdéncia de entrada e da po- igo dos cursores de R2 © RA. Exemplo de projeto — Vamos, a t- tulo de exemplo, projetar um controle de tonalidade (graves e agudos)ativo, O circuito deve apresentar reforgo ou atenuacdo de 20 dBi/década em 30 Hz e 10 kH2. Controle de graves Se fizermos R2 = 100k, teremos: pane +B. 10( +2048) R22 100k py 2 4,11-10¢ BY age ate 7 Ri = 1tk Para f, = 90 Hz, teremos: fie = 10h, = 900Hz apo as — Refs Al 2x 900 Tk = 482: 10-8 C1 = 005 uF Controle de agudos Estabelecendo AS = RI = 11k, teremos: ‘Cuma ge raspota go controle de fons ds "ura ® pr = 14 85280 sana) R14 25 _ 11k + 20119 _ oa co = 367 390? FS = 36k Para fy = 10 kHz, teremos: 1 bade aE iad = 442 - 10-* 1 = Be vOKHe 36K 3 = 0,005 uF Ra > 10(RS + AI + 2R5) Ré > 3.86 10° = R4 = 500k respectivamente, o diagrama eletrOn co do controle ativo de tonalidade pro- Jetado e o seu gréfico de resposta em frequéncia. No circuito da figura 9 fo| utilzado adicionalmente um estagio de ‘bré-amplificago de ganho aproxima- ‘damente unitdrio, para compensarain- vversdo de fase proporcionada pelo cir Cculto de controle de tonalidade. ‘Com relagdo a0 operacional escolhi- do (LM349), temos a acrescentar que o ‘mesmo possul média razdo de respos- ta @5 Vius)aliada a baixa distorcao), ‘com capacidade para manipular sinais ‘acima de 25 kHz, taxa de distorgo har- ‘monica THO tipica) proxima de 0,05% 8.775 mV e alta impedancia de entra- dda: Re (tip) = 100k. 47

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