(O Sermão da Montanha)

3ª. PARTE
A ORATÓRIA
A SERVIÇO DO
ESPIRITISMO

(ORATÓRIA
SACRA)

Ary Quadros
“Precisamos de expositores doutrinários
conscientes de sua responsabilidade e
não apenas interessados em fascinar as
massas.

Não temos nem devemos ter tribunos

eloquentes em nossas assembleias, mas
estudiosos da Doutrina, que procurem
transmitir os seus princípios racionais
aos adeptos pouco acostumados a
raciocinar.”

(J. Herculano Pires,

in Curso Dinâmico de Espiritismo, p. 137)
“No meio espírita os faladores fazem
sucesso, como em toda parte, pois os
espíritas são criaturas humanas
contagiadas, como toda a espécie,
pelo mal verborrágico.

Este é um problema grave num meio

interessado por uma doutrina lógica,
profundamente conceitual, onde a
insensatez palavresca funciona como
tóxico mental, encobrindo e
aviltando a Verdade.”

(J. Herculano Pires,

in Curso Dinâmico de Espiritismo, p. 137)
Divaldo, o que dizer dos expositores que
não estudam e deixam a cargo do
improviso, confiando na inspiração o
conteúdo de suas palestras?

(Do livro Palavras de Luz, de Divaldo Franco, p. 100)

--”Trata-se de uma atitude leviana, porque
ninguém empreende uma tarefa sem
encontrar-se necessariamente equipado
para ela. Confiar nos Bons Espíritos é um
dever. Transferir-lhes a responsabilidade, é
negligência ao dever.”

(continua)
 “Naturalmente, os Bons Espíritos nos
inspiram desde que ofereçamos o material
indispensável a essa ajuda.

Nesse material, a boa conduta, os

equipamentos culturais, a facilidade de
expressão, o hábito da boa leitura, no qual
armazenamos aqueles conhecimentos, são
indispensáveis para que eles possam
canalizar essas conquistas culturais, em
favor dos ouvintes.”
 DOS TRÊS COMPONENTES BÁSICOS QUE
USAMOS PARA INFLUENCIAR OS OUTROS:

O TOM DE VOZ, incluindo

volume, timbre, velocidade,
etc. Representa 38% do seu
poder de comunicação.

A FISIOLOGIA, isto é, a
LINGUAGEM CORPORAL,
representa 55%.

A PALAVRA, apenas 7%.

VOCATIVO:

Chamar,
dirigir a
palavra a
alguém.

SAUDAÇÃO:

Demonstrar
cortesia,
respeito
e/ou
admiração.
“A ideia-mãe
deve ter
como alvo
supremo a
clareza!.

(Marques
Oliveira, in
Como Vencer
Falando, p. 69)
A prova deve ser
convincente
“Os ouvintes devem ver
o que o Orador fala.”
(Marques Oliveira)
O POETA NASCE E O ORADOR SE FAZ

ELOQUÊNCIA:
faculdade natural de operar sobre o
espírito, sobre o coração, sobre a
vontade, por meio da palavra.

RETÓRICA:
prática das regras e princípios que
servem para dirigir e aperfeiçoar as
disposições inatas da eloquência.
 Podemos ser
ótimos retóricos, isto é,
conhecedores de todas as
regras da arte de falar em
público, mas não termos
nenhuma eloquência.

Outros poderão ser

muito eloquentes,
porém péssimos retóricos
(faladores desinibidos)
 ATENÇÃO PERIFÉRICA:
É capaz de fazer-nos atentar, a
qualquer momento, para qualquer
coisa, qualquer som.

ATENÇÃO DIRIGIDA:
Ato consciente da vontade individual.
Quando distinguimos, selecionamos,
e concentramos a atenção, por força
de estímulo mais forte, ela se torna
específica, dirigida.
 A CHAMAR A ATENÇÃO, DEVE
SEGUIR-SE MANTER A ATENÇÃO!

QUANDO NÃO SE MANTÉM O

INTERESSE, APÓS 5 MINUTOS, A
ATENÇÃO DIRIGIDA É SUBSTITUÍDA
PELA ATENÇÃO PERIFÉRICA.
O ESTÍMULO VARIARÁ DE ACORDO COM
OS NOSSOS INTERESSES.
 PODER DE COMUNICAÇÃO (I)
Componentes básicos para influenciar
os ouvintes:

7% - do impacto é determinado pelas

PALAVRAS usadas.
38% - do impacto é determinado pela VOZ:
quão seguro e à vontade o orador
parece (volume, velocidade, timbre).
55% - do impacto é determinado pelas
formas não verbais (LINGUAGEM
CORPORAL: aparência, postura,
gestos, movimentação, contato
visual e expressões faciais).
 PODER DE COMUNICAÇÃO (II)
“A pesquisa do Dr. Albert Mehrabian,
professor da Universidade da Califórnia,
sugere que as palavras não são
importantes? Não!.
As palavras são essenciais!!!!.

Todos sabemos que uma informação

imprecisa ou uma previsão equivocada
pode minar nossa credibilidade.
No entanto a pesquisa destaca que 93% do
impacto de nossa comunicação tem origem
na maneira como dizemos as palavras.”
 PODER DE COMUNICAÇÃO (III)

“Você pode ter ideias brilhantes, mas, se

não for capaz de transmiti-las, elas não
farão bem a ninguém.”

(Lee Iacocca, ex-presidente da Chrysler)

(Do livro: Como Se Tornar um Comunicador Fora

de Série, de Timothy J. Koegel, pgs. 21/22)
• “Comunicação não é o que você
diz, mas o que os outros
entendem”

(Duda Mendonça).

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