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RESOLUÇÃO

PETROBRAS 2014
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JUNIOR – INSPEÇÃO
QUESTÃO

2
RESPOSTA

Ao aquecer a amostra, o comprimento tende a aumentar linearmente


devido a expansão térmica do material. Ao atingir a temperatura de
transição, o material muda de fase (ferrita para austenita). Como a
ferrita possui estrutura cristalina CCC, que é menos compacta que a
estrutura CFC da austenita, ao mudar de fase o comprimento reduzirá.
Após a transição, o material volta a expandir devido ao aumento da
temperatura.

RESPOSTA: (C) → aumenta de maneira quase linear até a temperatura


de transição, quando sofre uma pequena e brusca redução para depois
continuar a aumentar.

3
QUESTÃO

4
RESPOSTA
Na situação descrita, o cobre é o solvente e o zinco o soluto da solução.

Os esforços aplicados sobre o material causam o encruamento do


material, que nada mais é do que o endurecimento devido às
deformações plásticas. Ele ocorre graças ao aumento das discordâncias
do material que, junto com os átomos de zinco, criam “defeitos” na
rede cristalina, dificultando o deslizamento dos planos cristalinos e,
consequentemente, aumentando a dureza.

RESPOSTA: (A) → geração e interação das discordâncias (deslocações)


com outras discordâncias e com átomos do soluto de zinco.
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QUESTÃO

6
RESPOSTA

Para atingir a mesma espessura final, a chapa de 4 mm será mais


deformada do que a de 2,5 mm, ou seja, estará mais encruada e, por
consequência, mais dura. Ao serem recristalizadas na mesma
temperatura e durante o mesmo tempo, supondo que essa condição
não seja suficiente para a recristalização completa da chapa de 4 mm, a
chapa de 2,5 mm terá mais tempo para que o processo de crescimento
de grão ocorra, fazendo com que o tamanho médio de seus grãos seja
maior que a de 4 mm. Ao mesmo tempo, como a chapa de 4 mm ainda
não estará totalmente recuperada (ou seja, ainda estará deformada
plasticamente), seu diagrama tensão x deformação terá a seguinte
configuração:
7
RESPOSTA
Desse modo, sua tensão de
escoamento passará a ser a tensão
do ponto C e não mais de A. Logo,
a tensão de escoamento da chapa
de 4 mm será maior que a da
chapa de 2,5 mm

RESPOSTA: (B) → 2,5 mm apresentava um tamanho médio de grãos


maior e um limite de escoamento menor que a chapa de espessura
inicial de 4 mm.
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QUESTÃO

9
RESPOSTA

Um aço com alta temperabilidade é aquele cujo a dureza


superficial não é muito maior que a do centro da peça, ou
seja, não há uma queda drástica da dureza a partir da
superfície até o centro. Assim, por meio das curvas dos
ensaios Jominy aplicados em cada peça, conclui-se que o Aço
A possui maior temperabilidade.

RESPOSTA: (B) → A é o de maior temperabilidade.


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QUESTÃO

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RESPOSTA
I – Errada. Com 25% de B, o
resfriamento levará a formação da
fase 𝛼.
II – Correta, como explicado
anteriormente.
III – Correta. O equilíbrio ocorre
apenas na temperatura indicada
pela seta vermelha.

RESPOSTA: (D) → II e III, apenas.

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QUESTÃO

13
RESPOSTA

A formação de carbonetos de cromo, apesar de aumentar a dureza,


reduz a quantidade de cromo na vizinhança, fazendo com que a
resistência a corrosão diminua (fenômeno conhecido como
sensitização).

A fase sigma é uma fase intermetálica que, quando formada, fragiliza o


material e compromete a sua resistência a corrosão.

RESPOSTA: (E) → sigma e carbonetos ricos em cromo.

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QUESTÃO

15
QUESTÃO

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RESPOSTA

A) Errada. O aço eutetóide é austenitizado em uma temperatura inferior a 750 °C.


B) Errada. O aço eutetóide é austenitizado em uma temperatura acima de 700 °C.
C) Errada. A austenita irá se transformar em ferrita e cementita em temperatura
ambiente.
D) Correta. Ao ser resfriada lentamente, a austenita irá se transformar em ferrita
(que possui concentração baixa de carbono) e cementita (com alta
concentração de carbono).
E) Errada. A austenita se transforma em ferrita e cementita em temperatura
ambiente.

RESPOSTA: (D) → com 0,75 %C, aquecido a 750 °C e resfriado lentamente até a
temperatura ambiente, irá formar ferrita com 0,02 %C e cementita com 6,7%C.

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QUESTÃO

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RESPOSTA

Basta aplicar a regra da alavanca:


𝐶𝛼 = 0,02% 𝐶0 = 0,25% 𝐶𝑃 = 0,75%

𝐶0 − 𝐶𝛼 0,25 − 0,02
%𝑃 = . 100 = . 100 ∴ %𝑃 ≅ 31,5%
𝐶𝑃 − 𝐶𝛼 0,75 − 0,02

RESPOSTA: (E) → 31,5%

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QUESTÃO

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RESPOSTA

Ao ser aquecido até a região bifásica, o aço com 0,4 %C será


constituído por ferrita e austenita. Ao ser resfriado bruscamente, a fase
ferrita não se transformará. Já a fase austenita se transformará em
martensita.

RESPOSTA: (B) → ferrita e martensita.

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QUESTÃO

22
RESPOSTA

Sabendo que 𝐷 é dado por:


𝑄
−𝑅𝑇
𝐷 = 𝐷0 . 𝑒

Onde 𝐷0 é a constante característica do sistema de difusão, 𝑅 é a


constante dos gases e 𝑄 é a energia de ativação para difusão do
carbono na ferrita. Assim:
𝑄
−𝑅𝑇
𝑥 2 = 𝛼. 𝐷0 . 𝑒 .𝑡

23
RESPOSTA
Assim, calculando a razão entre 𝑥600 e 𝑥700 :
𝑄 𝑄
2 − − 𝑄 𝑄
𝑥600 𝛼. 𝐷0 . 𝑒 𝑅.𝑇600 . 𝑡 𝑒 𝑅.𝑇600 − +
𝑅.𝑇600 𝑅.𝑇700
2 = 𝑄 = 𝑄 =𝑒
𝑥700 −
𝑅.𝑇

𝛼. 𝐷0 . 𝑒 700 . 𝑡 𝑒 𝑅.𝑇700
2
2
𝑥600 0,2232
𝑥700 = 𝑄 𝑄
= 99500 99500
−𝑅.𝑇 +𝑅.𝑇 − +
𝑒 600 700 𝑒 8,314.(600+273) 8,314.(700+273)

∴ 𝑥700 ≈ 0,45 𝑚𝑚

RESPOSTA: (B) → 0,45 mm

24
QUESTÃO

25
RESPOSTA

O tempo a transformação de fase leva para acontecer depende


principalmente de dois fatores: da criação de pequenos sítios das novas fases
(núcleos) e da velocidade com que os átomos se movimentam na rede
cristalina para “construir” as novas fases – ou seja, do tempo de nucleação e
crescimento.

Em temperaturas elevadas a força motriz para que o material se transforme


é baixa (nucleação longa), mas uma vez estabelecidos os núcleos, a
velocidade de crescimento é elevada (pois os átomos se movimentam mais
velozmente em temperaturas elevadas). Para temperaturas baixas é o
contrário e, nas temperaturas moderadas, temos um caso intermediário
entre os dois vistos.

26
RESPOSTA

RESPOSTA: (E) → taxa de nucleação é menor em temperaturas elevadas


e maior em temperaturas baixas, mas a velocidade de crescimento é
maior em temperaturas elevadas e menor em temperaturas baixas.

27
QUESTÃO

28
RESPOSTA

A) Errada. O silício (Si) não favorece a precipitação de carbonetos, pois


ele tende a formar inclusões não metálicas.
B) Errada, conforme explicado na alternativa anterior.
C) Correta.
D) Errada. O nitrogênio (N) não favorece a precipitação de carbonetos,
pois ele tende a formar nitretos.
E) Errada, conforme explicado na alternativa anterior.

RESPOSTA: (C) → V e Mo.


29
QUESTÃO

30
RESPOSTA

• A proposta de resfriamento 1 irá formar apenas martensita, pois não


cruza as curvas em forma de C.
• Na proposta 2, a austenita inicia sua transformação em bainita, mas
não há tempo suficiente para que toda austenita se transforme.
Assim, a austenita restante se transforma em martensita ao ser
resfriada, enquanto que a bainita que havia se formado não se altera.
• Na proposta 3, toda a austenita se transforma em bainita.
• Na proposta 4, toda a austenita se transforma em perlita.

RESPOSTA: (C) → 2 e 4.

31
QUESTÃO

32
RESPOSTA

I – Errada. A martensita é extremamente dura e frágil. Além disso, o carbono


não precipita, ao contrário, a martensita é um solução sólida supersaturada
de carbono no ferro alfa.
II – Correta. A dureza elevada da martensita deve ser atribuída à distorção de
reticulado cúbico causado pela supersaturação (a estrutura CCC da ferrita é
distorcida, formando uma estrutura TCC), sendo que a dureza máxima obtida
depende do teor de carbono.
III – Errada. O carbono em solução torna a martensita mais dura e frágil.
IV – Correta. Como o resfriamento é muito rápido, não há tempo para a
difusão do carbono. Assim, ao em vez de formar uma estrutura CCC, esse
carbono aprisionado forma uma estrutura TCC.

RESPOSTA: (B) → II e IV, apenas.


33
QUESTÃO

34
RESPOSTA
Elementos estabilizadores da austenita: níquel, cobalto, manganês, carbono
e nitrogênio.
Elementos estabilizadores da ferrita: silício, alumínio, berílio, fósforo, titânio,
vanádio, molibdênio, cromo, boro, enxofre, tântalo, zircônio e nióbio.

A) Errada. O nióbio estabiliza a ferrita.


B) Errada. Silício e cromo estabilizam a ferrita.
C) Errada. Cromo e vanádio estabilizam a ferrita.
D) Correta.
E) Errada. Tanto nióbio quanto vanádio estabilizam a ferrita.

RESPOSTA: (D) → C, Mn e Ni.

35
QUESTÃO

36
RESPOSTA
Como pode ser visto na figura
ao lado, para aços
hipoeutetóides (%C < 0,77)
quanto maior a concentração
de carbono, menor é a
temperatura onde a austenita
se forma totalmente. Assim, o
aço com maior porcentagem de A3

carbono apresentará a menor


temperatura de austenitização.

RESPOSTA: (E) → 1050.


37
QUESTÃO

38
RESPOSTA

Os aços inoxidáveis duplex, também conhecidos como aços


inoxidáveis ferrítico-austeníticos, têm microestruturas que
consistem em frações aproximadamente iguais de ferrita e
austenita.

RESPOSTA: (B) → ferrita e austenita.


39
QUESTÃO

40
RESPOSTA

• Epóxi: polímero.
• Kevlar: compósito (matriz polimérica + fibra de aramida).
• Fibra de vidro: cerâmico.
• Alumínio: metal.
• Fibra de carbono: compósito.
• Titanato: cerâmico.
• Sisal: fibra natural.

RESPOSTA: (B) → epóxi com fibras de vidro.

41
QUESTÃO

42
RESPOSTA

O material capaz de absorver maior quantidade de energia elástica é aquele que


for mais resiliente. O módulo de resiliência (𝑈𝑟 ) é dado por:

𝜎𝑒2
𝑈𝑟 =
2. 𝐸

Assim: 𝑈𝑟 𝑃 = 6,9.105 𝑃𝑎; 𝑈𝑟 𝑄 = 56,1.105 𝑃𝑎; 𝑈𝑟 𝑅 = 34,9.105 𝑃𝑎.

Para uma dada tensão aplicada, quando menor o módulo de Young, menos rígido é
o material, consequentemente, maior será a sua deformação.

RESPOSTA: (C) → Q; Q.

43
QUESTÃO

44
RESPOSTA

A figura a seguir apresenta aplicações de diversas ligas não-ferrosas:

45
RESPOSTA

O níquel isoladamente apresenta uma resistência ao calor superior a do


ferro. Apesar das ligas Fe-Ni não serem muito utilizadas em aplicações
a altas temperaturas, as ligas ternárias Fe-Cr-Ni e as ligas Ni-Cr
constituem os grupos mais importante de ligas usadas para esse fim. O
cromo aumenta a resistência a oxidação e corrosão. Algumas ligas
possuem elevada resistência até 1200 °C. Possuem elevada resistência
a fluência e corrosão a altas temperaturas. O teor de níquel deve ser
suficiente para garantir a estabilidade da austenita a temperaturas
elevadas.

RESPOSTA: (C) → níquel e cromo.

46
QUESTÃO

47
RESPOSTA

O fósforo dissolve-se na ferrita, endurecendo-a e ocasionando


fragilidade a frio. Além disso, é um dos responsáveis pelos fenômenos
de fragilidade de revenido (que usualmente não ultrapassa os 700 °C),
quando o fósforo é segregado para os contornos de grão.

Assim, a alternativa mais apropriada é a D).

RESPOSTA: (D) → 400 a 600 °C, causando a segregação desses


elementos nos contornos intergranulares.

48
QUESTÃO

49
RESPOSTA

𝑑𝜀
Região de taxa de deformação constante: A taxa de fluência 𝜀 = é
𝑑𝑡
constante (linear).
50
RESPOSTA
Com o aumento da tensão ou temperatura:
• A deformação instantânea aumenta.
• A taxa de fluência no estado estacionário aumenta.

51
RESPOSTA

Em altas temperaturas, os mecanismos do processo de fluência se


desenvolvem nos contornos de grão, movimentos de vazios e de
discordâncias. Assim, em geral um tamanho de grão maior é melhor, ou
seja, um refino de grão pode ser prejudicial a resistência a fluência, o
inverso observado para a resistência a temperatura ambiente.

Logo, quanto maior o tamanho de grão, menor a taxa de fluência.

RESPOSTA: (E) → Aumenta com o aumento da temperatura e da tensão


aplicada e diminui com o aumento do tamanho de grão do material.

52
QUESTÃO

53
RESPOSTA
A) Errada. A temperatura interfere no mecanismo de rompimento. Em altas
temperaturas, o material falha por cisalhamento (que necessita de alta
energia), enquanto que, em baixas temperaturas, o material se rompe
por clivagem.
B) Errada. Quando está frágil, o material absorve menos energia para
romper, já que falha por clivagem.
C) Correta. Quanto maior o corpo de prova, mais energia será necessária
para rompe-lo.
D) Errada, como explicado na alternativa anterior.
E) Errada. A temperatura de transição é bastante influenciada pelo
tamanho do corpo de prova, geometria do entalhe, composição química
do metal e tamanho de grão ferrítico.

RESPOSTA: (C) → A energia absorvida depende das dimensões do corpo de


prova.
54
QUESTÃO

55
RESPOSTA

A) Errada. Aumentar a presença de agentes oxidantes no meio favorecerá a


corrosão.
B) Correta. Reduzir a quantidade de 𝐶𝑙 −1 e agentes oxidantes reduzirá a
“agressividade” do meio e a proteção catódica protegerá o material.
C) Errada.
−1
Tornar a água mais salina aumentará o contato da peça com o íon
𝐶𝑙 .
D) Errada. Essas ações tornarão o meio ainda mais corrosivo.
E) Errada. Aumentar a quantidade de íons 𝐶𝑙 −1 e a presença de agentes
oxidantes tornará o meio ainda mais corrosivo.

RESPOSTA: (B) → reduzir ou eliminar os íons de cloro - 𝐶𝑙 −1 - da solução aquosa,


reduzir a presença de agentes oxidantes e aplicar uma proteção catódica.

56
QUESTÃO

57
RESPOSTA

Região anódica transpassiva

Região anódica passiva

Região anódica ativa


E*
Região catódica

58
RESPOSTA
Na Figura podem ser observadas regiões denominadas catódica e
anódica, esta última subdividida em regiões ativa, passiva e
transpassiva. Na porção catódica, ou nos potenciais abaixo do potencial
de corrosão (E*), a taxa de dissolução de metal é baixa, devido a
predominância de reações catódicas, como a de evolução de
hidrogênio ( 2𝐻 + + 2𝑒 → 𝐻2 ). Com o aumento do potencial há
reversão de corrente no potencial de corrosão, e a partir daí tem início
o trecho anódico da curva de polarização.

Todo o trecho anódico da curva de polarização representa a faixa de


potencial na qual pode ocorrer a dissolução anódica (corrosão) do
metal ou reações de interface metal / solução, podendo haver redução
ou oxidação de compostos da solução utilizada.

59
RESPOSTA

A) Errada. Entre −0,5 e −0,75 𝑉 tem-se a região catódica e anódica


ativa.
B) Correta. Entre 0,25 e 0,5 𝑉 tem-se a região anódica passiva.
C) Errada. Acima de 1,0 𝑉 tem-se a região anódica transpassiva.
D) Errada. A região catódica está abaixo de −0,5𝑉.
E) Errada. Para tensões inferiores a −0,5 𝑉 o material apresenta
comportamento catódico.

RESPOSTA: (B) → Está no estado passivado para tensões na faixa 0,25 e


0,5 V.
60
QUESTÃO

61
RESPOSTA

Na fratura intergranular, a propagação da trinca é ao longo dos


contornos de grãos. Os contornos de grãos possuem menor resistência
mecânica que a matriz e geralmente segregam impurezas. Exigem baixa
absorção de energia.

RESPOSTA: (C) → ao longo dos contornos dos grãos e com baixa


absorção de energia.

62
QUESTÃO

63
RESPOSTA
- DIAGRAMA DE POURBAIX:
Cada zona vai ter um composto metálico que será
mais estável.
A zona de corrosão corresponde as zonas do
gráfico em que as condições de pH e potencial e de
eletrodo são favoráveis a corrosão, e na teoria
provocaria destruição do material. Nestas áreas
2+
as
formas
2−
mais estáveis são iônicas (no caso: 𝑍𝑛 e
𝑍𝑛𝑂2 ).
A zona de passivação corresponde às condições
que a material formaria óxidos, ou hidróxidos
metálicos, esses estáveis e protetoras (no caso
ZnO). A corrosão pode ser praticamente nula.
A zona da imunidade corresponde às condições em
que as reações seriam impossíveis, ou seja, não
ocorreria corrosão, o metal apresenta um
comportamento inerte mantendo-se em sua forma
metálica (no caso Zn). Metais “imunes” como ouro
e platina apresentam áreas bem extensas.

64
RESPOSTA
A) Errada. O Cr2 O3 não é estável em Ph igual a 3.
B) Correta. A região descrita corresponde a zona de passivação, onde a
corrosão é praticamente nula.
C) Errada. O Cr metálico só está presente nessa faixa de Ph para potenciais
de eletrodo inferiores a −1,0 𝑉.
D) Errada, como explicado na alternativa B).
E) Errada, pois nessa condição o Cr2 O3 é estável.

RESPOSTA: B) → Cr metálico não é corroído para pH acima de 6 e potencial


do eletrodo entre −0,5 e 0 𝑉 pela formação de uma camada superficial de
óxido de cromo.

65
QUESTÃO

66
RESPOSTA

Quando aços inoxidáveis austeníticos são aquecidos na faixa de 425-


815 °C ou resfriados lentamente nessa faixa de temperatura, pode
ocorrer a precipitação de carbonetos de cromo nos contornos de grão.
O principal carboneto precipitado é o 𝐶𝑟23 𝐶6 . Como resultado, a região
da austenita ao redor dos precipitados fica empobrecida em cromo e,
portanto, suscetível à corrosão. Esse fenômeno chama-se sensitização.

RESPOSTA: (B) → precipitação de carbonetos 𝑀23 𝐶6 ricos em cromo


nos contornos intergranulares.

67
QUESTÃO

68
RESPOSTA

Quando dois elementos estão em contato, aquele que tiver o menor potencial de
redução irá oxidar (sofrerá corrosão), enquanto o outro reduzirá. Assim:

A) Errada. Zinco e Ferro sofrerão corrosão, respectivamente.


B) Errada. Quando em contato com o cobre, o ferro sofrerá corrosão.
C) Correta.
D) Errada. Quando em contato com a prata, o cobre oxidará.
E) Errada. Quando em contato com a prata, o cobre oxidará.

RESPOSTA: (C) → Ferro com cobre: corrosão do ferro; cobre com prata: corrosão do
cobre.
69
QUESTÃO

70
RESPOSTA
A) Errada. Não se encontra esse nome na literatura.
B) Errada. A corrosão uniforme resulta em superfícies com o mesmo grau
de corrosão.
C) Errada. A corrosão galvânica é a forma de corrosão normalmente
atribuída a união de dois metais de composições químicas diferentes, e
em contato mútuo, expostos a um eletrólito.
D) Errada. A corrosão em frestas é caracterizada pela ocorrência de uma
intensa corrosão (generalizada ou por pites) em frestas que se formam
por fatores geométricos.
E) Correta. A corrosão por pites é um corrosão que ocorre em pontos
localizados e é causada pela presença de soluções de cloreto e sais
oxidantes ou soluções neutras, aeradas, de cloreto, ou ainda pelo
aumento da temperatura do meio em que o material se encontra.

RESPOSTA: (E) → por pite

71
QUESTÃO

72
RESPOSTA

A) Errada. A corrosão por pites possui alta velocidade de propagação e


ocorre em regiões localizadas da peça.
B) Correta, com explicado na alternativa anterior.
C) Errada. A corrosão por pites ocorre devido a presença de soluções de
cloreto e sais oxidantes ou soluções neutras, aeradas, de cloreto, ou
ainda pelo aumento da temperatura do meio em que o material se
encontra.
D) Errada. A justificativa é igual a anterior.
E) Errada. O íon Cl−1 é um halogênio causador da corrosão por pites.

RESPOSTA: B → apresentar uma alta taxa de corrosão localizada em pontos


da superfície.

73
QUESTÃO

74
RESPOSTA
A tensão normal agindo sobre a barra é:
𝐹𝑥 4800
𝜎𝑥 = = ∴ 𝜎𝑥 = 48 𝑀𝑃𝑎
𝐴 1.10−2 2

Pela Lei de Hooke generalizada tem-se:


𝜎𝑥 48.106
𝜎𝑥 = 𝐸. 𝜖𝑥 → 𝜖𝑥 = = 9
∴ 𝜖𝑥 = 0,02
𝐸 2,4.10
Como o coeficiente de Poisson (𝜈) é 0,5:
𝜖𝑦
𝜈 = − → 𝜖𝑦 = −𝜈. 𝜖𝑥 = −0,5.0,02 ∴ 𝜖𝑦 = −0,01
𝜖𝑥

75
RESPOSTA

Dado que:
Δ𝐿
𝜖𝑦 = → Δ𝐿 = 𝜖𝑦 . 𝐿 = −0,01.1 = −0,01 𝑐𝑚
𝐿
Portanto, a variação de comprimento do lado da seção quadrada é, em
relação ao comprimento inicial:
Δ𝐿
. 100% = −0,01.100 = −1%
𝐿

RESPOSTA: (C) → −1%


76
QUESTÃO

77
RESPOSTA
Sabe-se que cada pilastra deverá suportar uma carga 𝐹 igual a metade
do piso da viga. Além disso, apenas tensões normais agem nas
pilastras. Finalmente, para que não se deformem plasticamente, a
tensão normal máxima agindo sobre a pilastra deve ser menor que o
limite de escoamento. Logo:

𝑊
𝐹 𝑊 𝑚. 𝑔 5.105 . 10
𝜎𝑒 = = 22 → 𝑎 = = →𝑎= 6
∴ 𝑎 = 0,1 𝑚
𝐴 𝑎 2. 𝜎𝑒 2. 𝜎𝑒 2.250.10

𝑎 = 100 𝑚𝑚

RESPOSTA: (E) → 100


78
QUESTÃO

79
RESPOSTA

Tensões de compressão não propagam trincas e, portanto, pode-se


considerar que elas não causam fadiga. Portanto, das cargas
apresentadas, a única que sempre atua como compressão
independentemente do tempo é a carga exposta em E).

RESPOSTA: (E)

80
QUESTÃO

81
RESPOSTA

Durante a soldagem, graças a alta temperatura atingida na região da solda, o


material pode absorver as moléculas de hidrogênio do meio em que se
encontra. Sendo assim, deve-se proteger a peça do contato com a água ou
de atmosferas ricas em hidrogênio. Logo, as alternativas B), D) e E) estão
incorretas.

Por outro lado, aumentar a taxa de corrosão não parece ser uma opção
adequada, por todos os malefícios que isso traria. Portanto, a alternativa
correta é A).

RESPOSTA: (A) → Proteger a região da solda e a vizinhança da presença de


água durante o processo de soldagem das peças metálicas.

82
QUESTÃO

83
RESPOSTA

84
RESPOSTA

De acordo com as tabelas de terminologia de soldagem, as figuras


apresentadas são, respectivamente: solda de filete lado oposto,
chanfro ½ V e filete (mesmo lado) e chanfro em duplo V ou X.

RESPOSTA: (D) → Filete no lado oposto, filete no mesmo lado de


chanfro ½ V, chanfro em X.
85
QUESTÃO

86
RESPOSTA
A) Errada. A soldagem TIG trata-se do processo de soldagem com arco, em
que a união é produzida pelo calor do arco elétrico estabelecido entre
um eletrodo de tungstênio não-consumível e as peças a serem unidas
(metal base).
B) Errada. O processo de soldagem MIG/MAG pode ser definido como um
processo de soldagem por fusão, que utiliza o calor de um arco elétrico
formado entre um eletrodo metálico consumível e a poça.
C) Errada. Diâmetros excessivamente grandes resultam em correntes
inferiores à mínima, causando instabilidade do arco e aquecimento
insuficiente na junta. Diâmetros excessivamente pequenos resultam em
correntes superiores à máxima, causando aquecimento excessivo do
revestimento.
D) Errada. O revestimento possui elementos estabilizadores de arco, que se
dissociam no arco, gerando gases com baixo potencial de ionização.

87
RESPOSTA
E) Errada. A corrente de soldagem determina a taxa de deposição, a penetração, a
largura e altura da solda. Quanto maior a corrente de soldagem, maior a taxa
de deposição, maior a penetração e a largura do cordão de solda. Sua
influência sobre a altura do cordão de solda é menor.

RESPOSTA DO GABARITO: (E)

88
QUESTÃO

89
RESPOSTA

Alguns produtos utilizados no ensaio de líquido penetrante podem


conter enxofre ou compostos halogênios (cloretos, fluoretos, brometos
e iodetos). Estes compostos podem causar fragilização ou trincas em
aços inoxidáveis austeníticos se não forem completamente removidos
antes de tratamentos térmicos ou exposição a altas temperaturas.
Podem também causar corrosão em ligas de titânio se não forem
completamente removidos após o ensaio e a peça for exposta a altas
temperaturas.

RESPOSTA: (B) → aços inoxidáveis austeníticos.

90
QUESTÃO

91
RESPOSTA
I – Correto. No caso de metais não transformáveis (por exemplo,
alumínio), a mudança estrutural mais marcante será o crescimento do
grão.

a)Região de crescimento de grão


b)Região de refino de grão
c) Região intercrítica

92
RESPOSTA

II – Errada. Nem todas as regiões da Zona Termicamente Afetada


atingem temperaturas superiores a eutetóide. Na região intercrítica,
que é a região mais afastada do cordão de solda, a temperatura de pico
oscila em torno de 727 °C.
III - Errada. A região de grãos grosseiros está mais próxima da solda.

RESPOSTA: (A) → I, apenas.

93
QUESTÃO

94
RESPOSTA
A) Errada. Porosidades são descontinuidades de origem metalúrgica
causadas primariamente pela retenção gasosa durante a existência da
poça de fusão na forma líquida.
B) Correta. A falta de fusão é uma descontinuidade caracterizada pelo não
coalescimento de parte do cordão na lateral do chanfro ou entre cordões
na soldagem multipasse.
C) Errada. A falta de penetração está relacionada ao cordão de solda que
não une completamente as partes a serem soldadas ao longo da
espessura.
D) Errada. A mordedura é caracterizada pela fusão da superfície da chapa
do metal de base próxima à margem do cordão.
E) Errada. Às vezes, o tempo de aparecimento dessas trincas é de dezenas
de horas após a soldagem.

RESPOSTA: (B) → Falta de fusão: ausência de fusão entre passes adjacentes.

95
QUESTÃO

96
RESPOSTA
A técnica de Phased Array tem a capacidade de modificar as características
acústicas de uma sonda ultrassônica e isso é feito controlando
eletronicamente a emissão e recepção dos sinais em cada elemento
transdutor de uma sonda com múltiplos transdutores.
Os transdutores de ultrassom convencional apresentam apenas um cristal
piezoelétrico enquanto que os transdutores Phased Array apresentam um
arranjo de cristais que podem ser excitados individualmente.
Em razão da possibilidade de alteração na formação do feixe sônico e do
ponto focal, o Phased Array possibilita excelentes resultados nas inspeções
de aço carbono, inox, baixa liga e outros tipos de materiais.

RESPOSTA: (C) → inspecionar materiais dissimilares com diferentes


estruturas metalúrgicas.
97
QUESTÃO

98
RESPOSTA

Os elementos manganês, silício, enxofre e fósforo aumentam a dureza


do aço, influenciando diretamente a tenacidade ao impacto do
material.

RESPOSTA: (D) → influência das quantidades de Mn, Si, S e P na


tenacidade ao impacto da junta soldada nos aços de baixo carbono e
baixa liga.

99
QUESTÃO

100
RESPOSTA
Primeiro calculam-se o cromo e o níquel equivalente dos dois metais de
base. Em seguida, unem-se os dois pontos com um segmento de reta e
marca-se o seu ponto médio, que deve ser unido ao ponto determinado pela
composição química do metal de adição. O segmento de reta obtido pela
união destes dois pontos deve ser dividido em 10 partes iguais, que
representam a diluição do processo de soldagem a ser empregado.
Colocando-se 0% de diluição no ponto que corresponde à composição
química do metal de adição e 100% no ponto da composição química do
metal de base, cada uma das partes do segmento representará de 0 a 100%
de diluição.

• Metal de adição (MA): Creq = 2% e Nieq = 4%


• Aço carbono ligado (CL): Creq = 5% e Nieq = 18%
• Aço inoxidável (AI): Creq = 32% e Nieq = 10%
101
RESPOSTA

MA
CL
AI
Ponto Médio
Zona Fundida

102
RESPOSTA

Portanto, a microestrutura da zona fundida


prevista pelo diagrama de Schaeffler é totalmente
martensítica.

RESPOSTA: (A) → totalmente martensítica.

103
QUESTÃO

104
RESPOSTA

As trincas por fadiga podem ocorrer nas mais variadas


direções. Uma das desvantagens dos ensaios
radiográficos é que descontinuidades bi planares
somente são detectadas se estiverem no mesmo plano
de radiação.

RESPOSTA: (B) → trincas de fadiga.


105
QUESTÃO

106
RESPOSTA

A) Errada. Lupas ou lentes de aumento são utilizados pelos inspetores para


uma avaliação mais precisa de detalhes que normalmente não seriam
percebidas a olho nu.
B) Errada. Como algumas informações obtidas dependem de uma série de
fatores complexos e de difícil qualificação, muitas vezes subjetivos, a
qualificação do inspetor é essencial para o sucesso desse ensaio.
C) Errada. As imprecisões do paquímetro acarretam em medições
equivocada.
D) Correta. Dependendo da posição do defeito, torna-se impossível detectá-
lo apenas pelo ensaio visual.
E) Errada. Superfícies mal acabadas dificultam a visualização de defeitos.

107
QUESTÃO

108
RESPOSTA

A estrutura final de transformação dependerá do teor de carbono e de


elementos de liga em geral, do tamanho de grãos austeníticos e da
velocidade de resfriamento. Aumentando-se qualquer um dos fatores a
temperabilidade da região aumentará. De um modo geral, tem-se uma
região que é caracterizada por uma estrutura grosseira, com placas de
ferrita, podendo conter perlita, bainita ou martensita.

RESPOSTA: (C) → microestrutura de ferrita, bainita e martensita.

109
QUESTÃO

110
RESPOSTA

A) Correta. as partículas podem ser aplicadas a seco ou em suspensão


num líquido, em geral água ou um derivado leve de petróleo
B) Errada. É possível também detectar defeitos subsuperficiais (até 4
mm da superfície).
C) Errada. Marcas de usinagem são defeitos superficiais e estes são
detectáveis pelo ensaio de partículas magnéticas.
D) Errada. Distorções nas linhas de campo magnético podem ser
provocada por variações dimensionais abruptas, presença de
descontinuidades estruturais (como trincas e porosidades) ou
presença de qualquer material (inclusões) com propriedades
magnéticas diferentes do metal base.
111
RESPOSTA

E) Errada. A forma e a orientação das descontinuidades em relação ao


campo magnético interferem fortemente no resultado do ensaio,
sendo necessário, em muitos casos, a realização de mais de um
ensaio na mesma peça.

RESPOSTA: (A) → se aplica com as partículas em suspensão no ar, na


água ou num destilado leve de petróleo.

112
QUESTÃO

113
RESPOSTA
Como interpretação dos resultados é sempre a última tarefa de
quaisquer ensaios, as alternativas B), D) e E) já podem ser descartadas.

Antes de detectar alguma variação no ensaio, é preciso que ocorra uma


modificação do meio de inspeção ou sua distribuição no objeto
ensaiado como resultado da presença de descontinuidades ou de
variações da propriedade de interesse. Assim, a alternativa C) está
incorreta.

RESPOSTA: (A) → modificação, detecção, conversão e interpretação

114
QUESTÃO

115
RESPOSTA

I – Errada. O crescimento ocorre no sentido do fluxo de calor.


II – Correta. Taxas de resfriamento lentas podem gerar variações na
microestrutura do lingote, levando a ausência da zona equiaxial central.
III – Errada. Por ser a região de maior taxa de resfriamento, a
microestrutura formada é mais dura e, consequentemente, menos
dúctil.

RESPOSTA: (B) → II, apenas.

116
QUESTÃO

117
RESPOSTA

O sulfeto de manganês (MnS) forma-se em partículas diminutas,


relativamente plásticas, deformando-se e amoldando-se no sentido em
que o material é trabalhado. O MnS tem como característica o
alongamento durante a laminação.

RESPOSTA: (C) → MnS

118

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