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EER de “\papagaiada” psicanalitica, Se alguns esagidrios dizem ito € com isso evoluido profundsmente tania no plano pessoal quanto rapidemente o deixaram de Indo e reen- Contraram a seguranga das estruturas anleriores, mesmo sendo elas tao emberacantes para eles prdprios quanto para seus alunos. Todavia encontramos resisténcias mais fundamentais nas mente 12 instituigdo escolar. Por diferentes rezder, Mos mais adiante, a escola clementar quer permanecer, insttticionalmente, como o local fechado da transmissao do saber. Se a3 diferentes reformas pedagégicas que se multiplicaram no cecorrer desses tit ‘mal do ensino”, por outro laco, no questionam fundementalmente «Em contrapartids, @ preacupscia pelt dimensao. pul sional e fantasmética do corpo e do modo de agir da criance, seu respetlo ¢ sua integragdo na dinémica de uma aga) e questionan, como 6 vere , © proprio tipa de relaedo professoraluno sobre o qual repoulsa a insti tuigio escolar —o que é percebido como subversivo. Esta tomada de conse mitiea corporal na escola at institucionais Je uma proble- nos conduzi a: 1 Less ique du movement, Bditiars de ME 1) aprofundar nossa andi Thor cercar suas incidé 9s que ela poderia resolv 2) prosurar outros locais de intervangio onde, esiando as resis itucionais menos embaracadas, poderiamos provar nossas concepyées € continuar nossa pesquisa. Encontramos estes locais de intervensaa: de modo a me- as que ela coloce © —~ nos estigios de adultos — na formagio de reeducacores ‘cade O jardim de intincia que 1 a seus objetivos para a crianga um meio acolhedor € pouco constrang:dor no qual ela possa diversas, exprimie seus desejos e sal dionamente diretivo, Assim o jardim de inféncia, (Ba 5 anos) &-o matern: iciais “no pedag professoras e inspet A escola maternal Algumas escolas_maternais apenas “guardadoras", mas loekis voltados tivas das crigncas, com toda a con futuro © a evolugio de sua personalida ternal é ainda parcial apesar de ipos de eriancas de 4 a 52 ima no. serem necestidades afe- sso pode veprese! experifacia na escola max era portente claro procurar a origcin rer dos anos anteriores ¢ tentat remedi De fate, constatamos que com 18 meses a pars "das ctiangas bem uc tos & que jf era possfvel prever os cada um de enfrentar. Esta idade nos tinha danga impoitante na estruturacéo da personal aparecem per volta dos dois anos. Porém se pissa con i as. B mos até hoje “Ir ver 0 que se pasia”” nfo quer di fora mas, entrar em comunicagio ps 8 psicoses jo de ir ver 0 que 1 compe elas, tentar © meio psiquidtrico A "abordagem corporal” comeca a des tudo na terapia de criangas © edolescentes bn mente 03 psi ia conseqiintemente evoluir ‘menos, para uma adaptagio suficiente 2 fin de » Estes eatigios com educadores, Psicanalistas, nos permit ni adultos associando tanto no ro plano pr ‘Comegamos por ter um aprecier © analisar com eles, no decorrer dos e. repercussées i certa medida, 0 humana, De outro l a0 adult orparais prépri g, nos aparece freqie jeta sobre ela, 4 So 0s préprios fantasmas do adulto tude pedagégica” sentida pela dor tal como o concebemos, deve permitir desenvolver, © mais coerente, os objetivos precedentes, & preciso econhever que os estudos dos reeducadores em psicometricidade ou cos Psicomotricistas atualmente divulgedos, nem sempre corcespondem ou cor- respondem de forma m jet vos. Diversas formaghes los nos diferentes centros de do tempo exclusivamente te6ricos, e.tée1i Estudos na maio: , que ngo pode se da experiénca intims de sua prépria de uma formigio que inclua 0 corpo jol6gicos e mais como receptor e emissor mi relego 2 uma fantasmétiea pessoal No que diz respeito ® nessa lade © ne parte que temos nesta formagi, ela deve portanto permi — tomar o recducador consciente das indugées de sua propria proble- mética corporal na sua relays — atentiar ou ultrapessir euas corporalmente disponivel: capaz de se adaptar © local de ressondnncia dos fantasmas do outro, sem que esse © local de ressonfincia de seu proprio desejo; = tomar consci com o espaco, com 05 6 Para isto, ele deverd perder suns pensamento "‘corporificado’ consciente. E apenas a pu comunicagio ndo verbal assim como os dados réncia a sua prOpria ura uma relagso prazer desia experiéncia emocien: que volta 20 real @ a suxa rch frustrante. Confrontamos experiénsias de psicomo: as, vai necessariamente estar em | speuta da psicomo- , era portanto claro procurat rer dos anos ante aparecem por volta d se passa com criangas aifida mais novas. 1 u mos até hoje. “Ir ver 0 que se passa” néo quer mento de fora mas, entrar om comunicagso ps "ao decorrer de uma comunicagao gest us fancasmas, dentro ‘ou através do nosso co mais adiante, oe ver 0 que e que empreende- er observar seu comporta. lore com elas, tentar ser 0 espelho O meio psiquiatrico : 7 4 A “aberdagem corp tudo na terepia de crian no plano pesoal, quanto iamento necessério para cles, no decorrer dos estigios de segundo ni na sua relagdo pedagégica e terdpica, luam a fer para nds de grande interesse: de um ‘em diversos © que per’ + numa fal ¢ 0 que pertence & natureza fenciar os fantasmss corporais prdprios a ‘como veremios jd que 2 atitude da crianga pasece freglentemente como ums reasio aos C A psicopedagogia s6 se interessou, at Portamentos do adulto frente 3 les represenam no nivel simbélico'® fantasmético, Ay Esses eitdgios cont lado, eles se desenrolam, certa medi humana, De a melhorar os com far sobre o que izes. pedage. explicaremos A formagao de reeducaderes em psicomotricidade © papel de formador tal como 0 concebemos, ceve permitir desenvolver, cozrente, os objeiivas precedentes. & preciso nhecer que os estudos dos reeducadores em psicomotricidade ou dos tas atualmente divulgados, nem sempre correspondem ou cor- respondem de forma muito inper os. Diversas formagies espiritos totalmente contririos S80 idos ros diferentes centros de Estudos na maior parte. do tempo exclusivamente tedricos, e técni info éonsideram o pepel fundamental da pessoa como ser de desejo e de fantasmas que aléi e apesar das técnicas, vai necessariamente estar em inter-elagdo com a cringe. Assim como o psicaralista, que nfo pode se Formar senéo através de st andlise, tambén o terapeuta da psicomo- da experignzia intima de sua pré; uma fornagao que de mensagens tGnicas em reagio a uma fantasmética pessoal. Na que diz respeito « sosse especialidade e na parte que temos nesta formagio, ela deve — tomar o reeducador consciente das indugées de sua préprin proble- mética corporat na sua relazio com 0 outro: 0 lo ia dos fertasmas do outro, sem. que esse © local de ressonancia de seu proprio desejo; — tomar consciéncia de sua prop: file. & apenas a cago nfo. verbal Haviamos descoberto a possi lade de provocar situagdes emocionais ¢ lregiientei iagées profundamente vividas pareciam i2acio, © cerlos grupos até recusavam segundo eles, a'destruir sua viva ic ‘certo poder “migi que nfo convi- nosso narcisismo, em deviem em seguide tomar distanciamento tuficiente em relagao 9 sua vivencia para poder analiséla ¢ tirar conclusOss mm vista da prética pedagSgica ou terépica. Sua recusa pela verbalizagdo nos soreceu uma fuga dante da linguagem, dante do que chamamos de “corpo- eidade da linguagern”, isto é, da possibilidade de fazer passar qume expres ao verbal auténtica as tenses © as emocd:s vivenciadas. A no verbalizacio, ‘ma vez descobertas suas imensas possibilidades de comunicaedo, tondia a agar a linguagem, e tornéla.indtil — conseqtiéncia direta desta experién- ia, como yeremos ras adiante. Esforgamo-nos, entio, apés cada fast de comunicaglo nfo verbal, em sabilitar @ Tinguagem © presiar atencac ao discurso do outto. Iss0" nos tu evidenciar, apés a fuga da linguagem, a fuga na linguagem, os este. 2étipos verbais, 0 “alar"* para sobretuda nio dizer nada, 0 que corresponde Satamente as foses iniciais de esteredtipos motores no trabalho corporal ‘edos os meios so bons para nao se falar de sua vivencia intima, de suas moses, de seus desejos, de seus fantasmss. Quando muito consegue-se falar © desenvolvimento das situagdes, do material e muito rapidamente refugia- as da tela pedegégica; € muito mais facil falar de oriangas que de im certo pudor pela linguagem torna impossivel qualeuer coms asdo verbal auiéatica, A verdadeira expressio é ainda mais inibida a0 nivel 2 palavra que a0 nivel do gesto. O “diga e nao faga", 0 “faga e nao diga” lzem apatecer distoreSes entre as proibigdes da ago © as proibigses da ‘iguagem e sGo ben reveladoras dos conflitos internos; existem pulsoes © aitasmas confessades que nao puderam se exprimir no modo de agit (mas nd que € por que ado foram acionados que poderio ser ditos?), ¢ os que io exprimios na aedo mas nao podem ser confessados, 8 PoUcos, eniretanto, no decorrer de sessbes sucessivas, a linguagem se liberar, se corforiticar. Constatamos sempre uma certa defasoge seno apés ter ousalo fazer que se pode susar dizer. A partir caf 0" © “Tazer” vao n relacdo dialética; ser aceito em suc linguagem, vera do medo de aceito em seu modo de agir e vice-versa. Mas pressao verbs da ordem do simbslica, vai também ajedar a est uma 1 que se arriscatia em permanceer muito infor al para se fazer 0 cbjeto de uma andlise, quesi6es volladas para o tera- — Por que eu, por que nds agiros dessa forma? — Coma veeé provede para suse tar tal ow tal aproximacio mais ampla, tuina preocupagie de confronto dos dados iais em vista de uma Reneralizagao que pode resultar em wna es iea segura, — Como raagem os outros? os ovtros grupos? em outros paises? — Eas crianeas? os det Ns mesnio fizemos estas perguntas ¢ quase 5, POUeD esi algumas vezes ccntraditérias, com seres de 18 meses, um adulto, um psicétier de conjunto é difeil. juradas, aparentemente. c2ct quan uma crianea xtrair uma coeréncia mos que cla existia, qu: era suficiente encontrar umia lirha dieetriz que levasse em conta 20 mesmo ‘empo as seme. iancas ¢ as diferencas. Apenas o ajuntamento @ a sintese de expe ‘soladas & que poderiam permitir liberia, Nos mesmos tarabém necessidade desta coeréncia para afirmar niossa caminhada, Procuramos portanto liberar ums estrutura, focalizar um discurso capaz at & justificar a oxperiéncia vivida, Essas diferentes experiéncias com feito, t80 ixcoerentes quanto postam parecer a um observador Fs Fert Seria preciso, comporta: temar reconstitu 860, no. apenas liberar 0 cor mentos espontinens, uma estrutura de of elementos e suas inter: Nossa obra anter imeir outros, obra atu; quatro anos mais tarde, é uma nova tentativa, uma menos complemantar; € necessariamente a cbra ant © que teria mudado de quatro ancs para ¢ nds mesmos, nosso modo Gio, sendo nov Gias que nao excl da crianga 2om 0 corpo do a ga no deco:rer e apés esta te: nesta diregio, O corpo do educador, do reeducador, estava até et do alcance das criancas; protegido por scui siatus social, por Nossa obra anterior se situcva no nivel simbélico; esta, tenta atingir 0 ivel_do inagindrio no sentido laceniano do termo, isto é, os fantasmes inconfcientes que subentendem tanto 0 comport Uma intervencao neste as camadas mais profundas abordagem psicomotora, da as per dade; € também o modo de abordagem priv quanto as implicagbes psicolégiczs e psicopedag. Vengo est longe de ser negligereiada no dominio dos desequi ticos da erianga e do adulto. Tentanos pois defi presente obra uma pritica psicomotora ba- seada na dimensio jantasmitica to carpo e do n Quando se esté consciente cessa fantasm: © de seus préprios), 6 possivel estabelecer neste cujo objetivo € favorecer 0 acesso a uma auton: lecimento dessa reingio é fungio da qualidade da resposta tGnica que 0 (erapeuta est apto a trazer & procura inconsciente do individuo. Se ele & sensivel ao valor do gesto, ele deve ser sindn mais sensivel & sutileza das modblagoes ténicas que Ihe dic 0 cart i talvez qualfica certos tetapeutar em psicomotricidade; 0 falo de melhor que os outros e de responder 20s “nadas" do outro. ginivia conscente, uma espéeie de ima, Entendemos por fantasma, ums provugdo. im po emacianal © quiciro Ue referincia ds recuse ow de dese demos of Tantasmas de devonaeao, de casteaclo, © fantasma que é da order do imagingrio, 95 pode’ set expresso através AFALTA 4 FUSIONALIDADE E IDENTIDADE Tentaremos de corporsl, tal como ela foi s aos poucos de nossas abservagdes, tanto com s grupos de eriangas norma de diversas idades, quanto com os adultos ¢ a5 criangas probleméticas, prine palmente psicética Se essa concepeio vai de encontro, sob alguns pontos, & probleméice psicanalitica, pasticularmente a lacaniana, & porquz nossas observagies 0s pareceram corroboria, Isto nao nos impede do adotar uma atitude ci frenie a eséa mesma psicandlise: achamos que a enilise freudiana esté ligsda a uma determinada época e cos costumes dessa mesma época. O que Freud esclareceu em sous pacientes, é sem diivida, um certo némero de pulsdes e de fantasmas originérios (ver Pentalis) inerentes & naureza humana, mas tim bbém a articulagio desses fantismas e pulsdes com a moral de sua época e de seu melo social, de conflitos ligedos principalmente & familia e & sociedide patrlarcal efalocrdtica, A estruture da familia, o “papel” do , vo marcar prefundamente a crianca e suscitar nela os fan:as- ‘mas que fardo de um e de ouiro imagens simbdlicas, langando assim as beses de toda uma orgenizago inconscicnte que vai st projetar no futuro da criange, AAs pulses e fantasmas origindrios tém sempre um valor universal in- temporil ¢ por isso so ainda mente. £m contrapartida, persa- mos que os fantesmas ligados 2 ¥ivenéia da estrutara familier so hoje em dia pro‘undamente diversos, pois essa ésirutura esté demasiadamente modi cada por ca 0 ca condigao feminina e da atenuagio dos tabus sexuais © Edipo nao é mais © que foi na época freudiana. As grandes histerias de zonversio, preciosas # Charest, quase que completamente na época atual. Outras esirucuras volveran-se tasma origindrio mais primitive, © fantama de fusso, ¢ estudar sua evolugao na sociedade atual. Pareceun2s, 9 el A luz de nossas diversas ex se articular a tolégicos” gure a separagdo do eu e do entre as sensagdes provocadas feias, disociagio essa que nao ¢ nfoeu, que pelo exterior que nosso préprio ibotdagem assim diferente pode esclare- e do conse! © exterocepti todas as perceper 8 (percep. cer uma proble Bes 580 de recaleado no con: @ estereognosia * set fendinosos. No momes ercebemos nfo 6 0 objeto a a0 nivel da pele, da px que n no (8m 0 hebi de eriangas ico cuja concei- Is, musculares e pelo tato, 0 que i mas a5 sensacées corparais que ele provoca, } movimento dos dedos, etc. E 2 exp 8 propria bal € apenas um dos aspest A falta no corpo de formagao de seu iqudo amnitico que um meio Jlobalidade de seu corpo. Tratase por- tude fusicnal i no pode ter uma imagem de seu corpo, pode menos uma imagem globe’ dos of ion tos © particularme ainda percebe do out Nessas cordigées, o eu corporal nfo pode e no podem ser percebidos niio-cu. Além disso, com su a criarea no tem necessidade, nem desejo, nem f espera nada do exterior. Esti portanto sium estado de bene tude. Nao é nada e é tudo, © teaumitismo " conforme eo eueo Eo estdgid do “obje- de todo seu corpo } uta, tambémo ‘ ° RRRSSUU ALL aaaaagaaee! RRR nn corpes, permite com efeito uma espécie de Fuso bi um prolongamen- to dat tensdes de cada um no corpo do outro. Este revivescimento da plest tude fusional inicial ja €, para a lactente, ua situapia regeessivay yoréas essa regressio periddica ¢ necesséria para sua evolugao, A fusio 36 € satisfatoria no momento em gue hd compenetiagae rect roca, desejo © prazer miiucs. Ela 56 é possivel quando o adulto ents eo {0g0, fentasmitico, encontrando ele mesmo seu préprio desejo de fusio; bebé tornando-se © complemento de sua propria falta. A “sejelgto incon iente de crianca, da qual tanto se fela em psicologia © peiquiata, e orig na, para n6s, neste momento, quando a mae, recusand out tecaleande fe conscientemente seu prdpro dessjo de fusio, néo pode preencher no plano corporal a falta da crianca. Esta incapacidade ten freqtientemente come son, sa as proibigées. culturais que, sancionadas pelos tabus sexuais, recuse qualquer sensualidade. Uma "educacdo prénatal” que visa liberar e tomsan, lidade da mae (e do pai) seria certamente maui adiants para as relagées de sensualifade, sexualidade e afetividade entee pais ¢ ilhon, Jodem-se liger a esse mesmo fenémeno de frsstragdo corporal afetira, as degradogoes da personalidede que aparecem no hospitalism & a depiessie anacltica de recémnescido, Este didlogo corporal t6r ciar todo o futuro da ctianca. de um corpo fusional, al de voi inven citas releséncias & plenitude as motoras o tates de seus tanto ow até mais, as erento do eu corporal, Essa tinificae aparece por volta de 8-9 meses. E 0 estégo de “asungdo do corpo” se faria i da mie. Os termos “ima ar uma referéicia ex "mos, a imagem visual que s6 pode tomer sua de uma jungle concomitants, ou ainda verosi percepedes propriaceptivas.? Sta 1é 0 que for, trate-sc de uma etapa fundament mnificagao a part hhante com a anterior ds premisa dade, festa etapa que a erianga ps © nossas experiéncias provam que ela no pode a sio do “abjeto parcial” ao estégio do “objeto tot Pattir disso, segundo sua teoria, que nasceria a ambivaléncia 6s “objetos parciais”, bons ou maus, que se encontram un Sbieto total, na mesma pessoa. Nio sepuiremos Mélanie Klein neste canigo, Por tim lado porque, segundo nossas observasdes 2 nossas exporiéncias. seta smbiveléncie nos parece surgir muito mais tarde e, por outio lado, porque lg 2. No compreendemos somo 0 exgo podetia chegar & unicidade corporal stavés de uma imagen Wu : is mais udiante, por processos que, a nosso ver, ode Eesam me 1s que obsecvaros evar mel is se torna se aninhar no corpo dc adulio, guer “tomar”, possuir o corpo da mée, cr el 8 sua falta Tratase idade de possuir tot bur, em grande parte, rio pede de uma fase extremamerte possessiva e € a impos mente © definitivamente esse corpo que vai con como vamos ver, ao nastimento da agressividade. . Eee Mesmo no melhor :aso, com efeito, esse contato fusfonal néo é e no sen tomentose auld je como um sofrimento e uma perda, Essa alterndncia de pre- cia val prvoar 0 med, anglai da ped uma perda que rodas a5 vemos que aparece, pois nesta idade a crianga ida a nego de permanéncia do objeto ¢ qualquer auséncia sensorial equivale para ea a ui desaparecimerto total, a uma “morte". 5. & caracteristico sporeium somenie ® fas perturhacdes da person ‘mada aqui em seu sentido existenci ssa procura do outro (um outro ser amano como complemento de sua fal i tomar formas cada vez ivas da fusio corporal em qualquer ra — € que essa falta € ini 2, nao apenas uma falta no corpo, mas também uma ro. Pit Fi. 2 esta necessidade do corpo do outto, profundamente oc é niemente nd adulo normal, © 3s corpos, alguns participantes exprimiram [a ingio, de seu préps objetos parciais (um by No entento, 0 que é m trapassados os tabus se yel, por meio de a do puito, B verdade que e: adulto, para um desejo sexual, mas na vei regresséo, contra 0 medo de perder sou sta forts no homem, quanto a Slatus soctal. Somente no tn donada, que se é possivel enct estigio de regressii, a face y veito de uma sensualidade di de” (no sentido freudianc do tetme) d No momento ei que se possu estabele em jogo uma considerével caren emosiona contato compreenderdo a dificuldadle que @ ra¢89; a frustragdo do carpo q razr, de sua prOpria segura lo pequena (fig. 4). este contalo f Os adultos que seb pode ter em ac O espaco fusionat Essa frustragtio inevi atrexés de fornecimentos, so © a procura de um ostto local de prazer, le {8cis que nfo seja mais © corpo do outro, mas um espaco comm de agae, de comunicagdo. E neste distanciamento do corpo que se silva 20 simbdlico, 0 acesso ao que Lacan thama de espaco de encontro, que & 20 mesmo tompo 0 local Sutre, que chamemos de "espaco dade simb6lica, & distinciz, ztrave ‘mos aproximé-io do que Wi espugo de aca # este Jozal do Tusionali- ‘ode. ‘ansicional”. Bum ga deve encontrar fusdo de contato corporal, que se ntre €s corpes, esla comuncasio fazer surgir os niediadores de come. bla: = © gesto que acompanha, ‘a 0 gesto do outro, contato dizeto © em reg Assinalaremos aio pagel da I le ser profundamente outro. O oltar fixo, pro ©, das criangas muito pequenas (dc 3 a 10 meses) nos impr — 4 vor, que vai se tornar palavra, mas que é a prin de sons vocais, carregados de todas as tensées afetivas e corporais, r «ia de um corpo dentre do outro corpo; vai tradutir no be em seguida vais pidamente a linguagim para 0 outro. Mima do rosto, e também co corpo todo em suas atitudes (atitudes de abandono, de sedugio, « Hento em si mesmo, ds abertura, de defesa, ete.) aos quais respone fest0s 0 a5 atitudes do outro; — finalmente 0 objeto, por seu contato, seu movimento, cua son © objeto que nds manipulames, medisdor eomtm de nosso modo at = principio um mediador de contato entre © corpo da crianca € 0 ¢ ndiretamente através do objeto que o corpo do outro & , $0US desejas, seus movimentos, reus gostos. As a (cavés de Um objeto também necessitam de um contato per: cos dois corpos com estz sem ruptura de contato, E o que cont to si que o que cla est evlo de um eontato atiavés dese desejo, Som fase seguinte que objeto vai se tornar um meio de troca, passande @ outro, com ruptura d> contuto de um a outro, DA FALTA DO SERA FALTA DO TER Este objeto mediacor, que permitiu senti- 0 corpo do outro nun nna de fusionalidade simbolica, pode também s: tornae substituto deste cot. A crisnga ndo pode se sepa ir © complemento de sua falta; a p simbélica do corpo do outro, F sew objeto; aqui aparece a iranslere dhsejo, transferéncia do ser a0 objeto, do ser ao fer. dos adultos, ro decorrer des eit Nés todos, mesmo na idade adulta, temas nossos objecos transicioncis, € sem duvida muitos do desejos que scumulamos ao nosso redot tém 2 mes. ma funglo — compensar por um ter a falta do ser. O dessjo de possuir o corpo do outro transformase em desefp possessive pelos objetos, Esta twansfecéncia aparece de modo evidente no jardim de inffncia, onde ‘vemos, em sess6es de psicomotricidade, criangas que sofrem de uma frustra- so ai ionatem 0 maximo de objetos. Sabe-se que acleptomania tem a mesma orizem. Vamos desenvolver-se o fendmeno inver- sim que 0 contato fusional com 0 outro € encontrado, o abjeto perde qualquer interesse desejo de ter vai acabar por ovaltar 0 desejo do ser, que é muito mais abstrato, mais profundo, mais dificil também de ser satiseiio, no € sempre que 0 outro se encontra disponivel nc momento desejado. A falta no corpo, cculia no inconsiente, vai emergie no consciente sob a forma simblica de uma falta do ter. Mas 0 ter nao pode nunca preencher essa falta, © 0 desejo de posse pelos objetos torna-sc um veradeiro tone! de Danatdes. Quanto mais 0 desejo fusional for satisteito, diretamente ou de forma -mediatizada, meos necessitaremos ds objetos (“os apaixonados vivem de amor ¢ uma cabana”). Quanto maior for a insatisfagao dasse desejo, mais rocuratemos compensacdes mate A “sociedace de consumo" é o resultado I6gico de uma desumani das relagées sociais. A sociedade capicalista, em sua légica interna, 23 pode criar e manter essa necessidade, O sistema de valor de nossa sociedade colo- case no ter, Soros julgndos meis p2'o que temos do que pelo que somos. Quando se fala em ter, niio significa apenss 0 ter no sentido material, mas também o ter no sentido intelectual, “cultural”. E preciso ter conhecimentos (mesmo se eles forem intteis), fer diplomas (mesmo que sejam cada vez me nos tteis). O sober se torna'bem de consumo. de ensino atuel, por mais que se dign o cor nessa perspectiva, Ele é antes'de mais nada um si ci 40 de conhecimertos intelectuais pouce ou nfo integra- dos a0 ser.’ Este intelectualismo separado do corpo vai :esultar, quando a, om discusses abstratas que sio aftontas de ter once o ser ni estd implicado; é 0 que se chaima de objetividade. Nao somos contra essa objetiv dade e até pensémos que uma certa frustragao do prazer esrporal primar € necesséria para permitir o nascimento da necessidade conpensadora, essa nacessidade de ooter © possuir conhecimentos. Porém nio achamos que este af fim nico da educagio. Achamos também que a “falta do ter" se inscreve uma dindmiea de evolugdo progress va e que uma frustracdo po massiva e por demais prematura, bloqueia esta evolucao, DESENVCLVIMENTO E INDIVIDUALIZACAO DO ESPAGO FUSIONAL Para que se possa criar, assi diferentes madiadores, es nhe # erianga em sua fant ide onde atua s responda num acordo de conple- E aproximadanente o que Bette: egesto, a sig es se tomam ao niesiro tempo Gutto. Nascimento de uma linguagem simblica com, principio infraver. bal, em seguida recoberta pela linguagem verbal. Logo, é a perda da justo cornatal, @ perda do corpo coma canplensentaridade ta faltd; que po 0 acess0 ao simbdlico e em parflewar 0 acesso @ lh guagem nafee a parlirda ruptura que esizbeece o “silencio” ha rslagio corporal cape a mike, com o outro. Ela nasce da. aus Esta perca, esta frustraglo, sé se torna suportivel e es:ruturante, quando f pelo nascimento dé um espaco Tusional substitulivo, Quanto ver sido 0 prazer f © esejo dle inves © embrtido de tudo que ‘butétia desta procura f manente que constitui uma potencididade do modo de de modo evidente ‘ios primeiros anos, onde o desenvolv dade da crianga esté pt c de teu espaco fusional: sua cvolugic neuroldgica (em part cular a so do feixe piramidal) vai permitivthe uma extensio de gio, © seu desejo de projeczo fusional para o outro condi sho € o déseivolvimento deste poterc EA sstiance que, por diversas rezdes sobre a5 quais vltaremos a falar mais adiante, abandona sua procura fusion: ipresenta sempre um atraso, Feegientement iment moter, spesar dos exames neuro a de seu siseme neuro: motor. Em cer limite € 9 caso da cianga aulist grabatva = espaLO é portato to mesmo tempo um espaco Tsico & um espaga Palooldgieo, c sua amplitude aumenia simllancamente aes dols plone ica, ext aduto, nos Bios, evidenciam @ fato de que pore ‘certs inedida, de p# edo andar, Seer O.ontro, que vai comegar « (de seu corpo ¢ do corpo do {de mim #0 outro e do outco a min) do outro, ao mesnyo tempo). psicemolores téen on 4 dificuldade ow a impossit compartilhado com 0 ot estaio de “fusio conjunts corporal separado, individualizado, porcis®. Parece que em algunas criangas ou em adultos probleméti fusional_se inyeste num desejo inconsciente des tempo ©'do espaco (nfo spac irreclidade espago-iemporal na Seu espaco ¢ trazer-thes uria certa seguranga. DAR E RECEBER EQUILIBRIO E DESEQUILIBRIO FUSIONAIS Para que haja uma troca, dele, Betielheim afirma que é falsa 2 nogio de 4 memada é para ele ume ati mie nfo uma doapio, mas t quanio recebe. A mie, ou o subs No momento em que este didlogo se simooliza, persistir. Ora, "que nos parcce mais importante, do jorado com cle. 79 perda da reali {2iNP0; porque o tempo_<.e espace nie axisiam senao em fungio de win ee tedo em sous contornas espao om ade do espaco edo ide atemporalidade), sta.sensagio.de_ cles mergulham, nfo Ihes permie vima um ajustamento do eu com o mundo, om os outros. Porém este desejo inconsciente de [USE tem como contrapatida o medo de se perder no espaco, no espago dos cutros, dai esta procu glertemente obsessiva, de locais ou de objetes fechades, que vao importante. quz a erianca sef apenss passiva, desde a sili Mis tenra idade, isto &, que tome ter una agdo sobre o adult, de provacar pelo scu modo de agie, uma reagio wo lactente we © nfo ume passividade, © rex ‘cooperaao. A crianga Recessidade de receber, mas também de dar. Ne fusio tdi to matztno, nfo pode se por em scordo ria capaz de receber as da para que se estabeesa © ‘entidos. Este € 0 et essa interagdo deve Ponto de vista da 2 Nolisremes a Tolar sobre este aspecto da fusionalidade no capitulo: *Fuado doagio é ative tar simbolicamente para o > utr idade da procura fusional é , fazer dele 0 complemento dé sa falta, mas lke numa faniesmatica similar. ntalo, existe a simulteneidade do “der” e do “receber”, ragi0 recfprésa, mas, desde © momento que sobrevém um siamento_espacial, aparece a temporalidace num trajeto necessariamente spagotemporal. Bu ou eyo au tenha dado. Portsnio sou eu quem inicia « relaco, que tenho a Permanego mestre do jogo fantasmético, Seu eu quem vai em sua direoio "em" Vocd, e no @ @niririo, As criangas de 1¢ a 18 meses = mpre iniciam a relaco com um adulto ongio de um objeto; se vooé ndo accita esse objeto, voce néio tem fade de entrar em relagio com elas, Dar 6 querer sec recebide, set simbolicamente no espaca do oulro, no local do outro. Encentraremos 4 mesma articulagao fintasmatica na palavre; ser ouvido e compreendido, € Penetrar no Iocal do pensamento do outro, de algum modo, anexar seu Pensamento como corplementaridade do nesso. ris E dai que vio nicer as relagses de sedugdo, de posse, de provocacdo ¢ de dominagio, cade um querendo possuir o outro como complenento, pare sua falta; também é dif que vai nascer o eidme, recusa de eumpitlilhar os lugares do outro com um intruso. Quande uma criance de 14 meses so spodera de um adulto, ela afasta sistematicamente os que dele se aproximamn, Essa posse vai durar, sara algumas criangas, até os 5 ou 6 anos As vezes ‘até mais tarde. No decorrer deste evoluco, a harmonia, 0 equi sionais fo das relacées fu- fe com eftito, com- seus desejos recfprocos, Também su preencher totalmente sua falta, ndo perdeu seu al ¢ val projetilo na c-ianca. Ele também quer “dar”, pelo menos mais simbolicamente, sua lasmitica izconsciente subjecente & educa- deste ponto de slo, é muito DINAMICA DE AF RMACAO. ATIVIDADE E PASSIVIDADE FUSIONAIS © que acabamos de evidenciar & Este contli ‘A posse fisiea do corpo da nga suma relagio afetiva Fusional e ténica & sem um grande prazee para 0a pelo. menos : esses dois descjos, fenha sido resdlvido: penetrar 0 outzo ou ser jer de fazer do outro a complenientaridade de © Tocal de sew prdprio desejo ou prazar de ser o local do desejo do outro, a complemen Esta_artculacio muito complexe dos desejos, nos leva & problem existencial de Laing: "NAO aperas te dese ras também desejo qué tu me desej © desejo que tu desejes que eu te dese, ete.” Nio_{usio corporal, de_contato, existe pene az os de “poneita ragio entte os pidzeres . 9 fanstema original em toda sua pure Porém vimos na fusionalidade simbdlica, que com, distarcimento espago- t ferenciagéc dos desejos: podemos_distinguir uma fazer do outro seu complemenio) ¢ uma “fustc dade passiva” Get o complemento do outro). Esta ambiva éncia ‘nunca ipletahTeMte resolvida — com excecao talven dos estados que con: ‘mos como patoldgices; por outro lado vai se liberar ume prevaléncia dos desejos por ums ou outra forma de fusionalidade, conforne os individuos f provavelmente em fungio da personalidade dos pais e do modo de educa- i mica da afirmagdo de pessoa_necastita da_prev 2 ad passivo. Este ea diff . A relacio psicomotora é de nctureza totalmente diferente quando 0 (0, ou 0 Belicador, poe seu corpo & disposieo da crianga ou quando forga 0 corpo da cx sa pre: | desejo. O essencial $ que o educedor pe da fantas pesto, € porque elas querem tomar o ede uma sociedade que tende a reduzi e passiva no eg. fomar noéso est e da crianga, con magio da identidade, A procura da identidade O EU CORPORAL principalmente as exper totalmente engajado, que vio pe esas experitncias sito fundament ‘0, que interessam neces de uma coordenagao glol pé © o andar (acomp: m sua aqui fga5 se colocan: em pé, inffncia na procura si aires, salto er: pre quando a Eseas at mente nas 5 de prazer SAOAAAAAAALAAAAAAAAaA Lt

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