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N-105 REV.

C SET / 2002

ESPAÇAMENTO ENTRE TUBOS

Padronização
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação
do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve
Comissão de Normas ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnicas Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 17 CONTEC - Subcomissão Autora.

Tubulação
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 4 páginas e Índice de Revisões


N-105 REV. C SET / 2002

PREFÁCIO

Esta Norma PETROBRAS N-105 REV. C SET/2002 é a Revalidação da norma


PETROBRAS N-105 REV. B MAI/97, não tendo sido alterado o seu conteúdo.

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma padroniza os espaçamentos mínimos entre tubos paralelos fora dos limites
da unidade (áreas de processo) e o espaçamento mínimo entre tubos em cruzamentos
a 45°.

1.2 Esta Norma se aplica a padronizações iniciadas a partir da data de sua edição.

1.3 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.

2 CONDIÇÕES GERAIS

2.1 A Tabela da FIGURA A-1 do ANEXO A apresenta os espaçamentos entre tubulações


paralelas.

2.2 A Tabela da FIGURA A-2 do ANEXO A apresenta os espaçamentos para cruzamentos


a 45° em função da existência ou não de patim sob a tubulação e dos isolamentos térmicos.

____________

/ANEXO A

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N-105 REV. C SET / 2002

ANEXO A - FIGURAS

C A B
VER NOTA 3 VER NOTA 2

B B

1 1/2 150 102

2 155 101 160 100

2 1/2 160 100 160 94 170 97

3 175 107 180 106 185 105 195 107

4 185 104 190 103 200 107 205 104 270 102
DIÂMETROS NOMINAIS (in)

6 215 107 220 106 225 105 235 107 245 104 270 102

8 245 112 250 110 255 109 265 111 275 109 305 112 330 111

10 270 110 275 109 285 112 290 110 305 112 330 110 355 109 380 107

12 300 115 305 114 315 117 320 115 335 117 360 115 385 114 415 117 440 117

14 315 114 320 113 330 116 335 114 350 116 375 114 400 113 430 116 455 116 470 115

16 345 118 355 122 360 120 365 118 380 120 405 118 430 118 460 121 485 121 500 120 525 119

18 375 123 385 127 390 125 395 123 410 125 435 123 465 127 490 125 515 125 530 124 555 124 580 123

20 410 132 415 131 420 130 430 132 440 129 470 132 495 132 520 130 545 130 560 129 585 129 610 128 640 132

24 460 132 465 131 470 129 480 132 490 129 520 132 545 131 570 129 595 130 610 128 635 128 665 132 690 132 740 131

A B A B A B A B A B A B A B A B A B A B A B A B A B A B

1 1/2 2 2 1/2 3 4 6 8 10 12 14 16 18 20 24

DIÂMETROS NOMINAIS (in)

DIÂMETROS NOMINAIS 1 1/2 2 2 1/2 3 4 6 8 10 12 14 16 18 20 24


DISTÂNCIA “C” 40 50 65 80 105 155 205 255 305 360 410 460 510 610

NOTAS: 1) OS ESPAÇAMENTOS DEVEM SER AUMENTADOS NOS SEGUINTES CASOS:


a) QUANDO FOR ESPERADO GRANDE MOVIMENTO LATERAL OU FLAMBAGEM DAS LINHAS;
b) EM MUDANÇAS DE DIREÇÃO;
c) QUANDO HOUVER FLANGES ALINHADOS EM TUBULAÇÕES VIZINHAS.
2) PARA LINHAS COM ISOLAMENTO TÉRMICO O ESPAÇAMENTO DEVE SER AUMENTADO DA ESPESSURA DO
ISOLAMENTO.
3) A DISTÂNCIA “C” É A MÍNIMA ATÉ A EXTREMIDADE DO SUPORTE OU A QUALQUER OBSTÁCULO.

FIGURA A-1 - ESPAÇAMENTOS ENTRE TUBULAÇÕES PARALELAS (FORA DE


ÁREAS DE PROCESSO)

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A
LG
A

FO
LG

E2
FO

50
50
A
LG
A
LG

E2
EI
FO
FO

EI

50
50

100 100 100


100
D
B C
A TUBO INFERIOR
AMBOS OS TUBOS SEM ISOLAMENTO
AMBOS OS TUBOS TUBO INFERIOR ISOLADO COM ISOLAMENTO TUBO SUPERIOR ISOLADO
SEM ISOLAMENTO TUBO SUPERIOR SEM ISOLAMENTO

DISTÂNCIAS “A” (mm)


DIÂMETRO
NOMINAL TUBO SUPERIOR
(in)
TUBO
INFERIOR 1” 1 1/2” 2” 2 1/2” 3” 4” 6” 8” 10” 12” 14” 16” 20” 24”
1” 118 121 124 126 130 135 146 155 168 178 185 195 217 238
1 1/2” 136 139 142 144 148 153 164 175 186 196 203 214 235 256
2” 151 154 156 159 162 168 179 189 200 211 218 228 249 270
2 1/2” 166 169 172 174 178 183 194 205 216 226 233 243 264 286
3” 185 188 191 194 197 202 213 224 235 245 252 263 284 305
4” 216 219 222 224 227 233 244 254 266 276 283 293 314 335
6” 281 284 287 289 293 298 309 320 331 341 348 358 379 400
8” 342 346 348 351 354 358 370 381 392 403 409 420 441 462
10” 407 411 413 416 419 424 436 446 457 468 474 485 506 527
12” 469 472 475 478 480 486 497 507 519 529 536 546 567 589
14” 509 510 513 515 519 524 535 546 557 567 574 585 606 627
16” 568 573 574 577 580 585 597 607 618 629 635 646 667 688
18” 630 633 635 638 641 647 658 668 680 690 697 708 728 749
20” 691 694 697 699 703 708 719 730 741 751 758 768 790 811
24” 814 817 819 822 825 831 842 852 864 874 882 897 912 933

DISTÂNCIA “B”: B = A + 100 + E1 2


DISTÂNCIA “C”: C = A+ (E1 + E2) 2 E1, E2: ESPESSURAS DOS ISOLAMENTOS TÉRMICOS (mm)

DISTÂNCIA “D”: D = A – 100 + E2 2

NOTAS: 1) AS DISTÂNCIAS “A” FORAM CALCULADAS PARA UMA FOLGA DE 50 mm ENTRE OS TUBOS. CASO SEJA
NECESSÁRIO UMA FOLGA MAIOR, AS DISTÂNCIAS DEVEM SER AUMENTADAS.
2) QUANDO A DISTÂNCIA DA TABELA FOR MENOR DO QUE AS DISTÂNCIAS MÍNIMAS ENTRE TUBOS PARALELOS,
ESSAS ÚLTIMAS DEVEM PREVALECER.

FIGURA A-2 - DISTÂNCIAS MÍNIMAS PARA PERMITIR CRUZAMENTOS À 45°

_______________

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A e B
Não existe índice de revisões.

REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação

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IR 1/1

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