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UMA ANÁLISE TEÓRICA E EXPERIMENTAL SOBRE AS VELOCIDADES TEORICAS E

ESPERIMENTAL DE UMA ESFERA AO ROLAR EM UM PLANO INCLINADO.

Adriana Santana de Fonseca, Cristiano Pereira da Silva, Gutemberg Antônio Alves, Wagner Gomes da Silva
adrianinhasol@gmail.com, cristiperefir@gmail.com, gutemberg.aalves@gmail.com, fisicawg@gmail.com
Física Experimental para o Ensino Fundamental e Médio – Prof. Sérgio Campello

Resumo

Neste relatório, estudaremos experimentalmente o rolamento de uma esfera maciça sobre o plano
inclinado. Teremos como objetivo, a analise da comparação das velocidades finais teorica e a experimetal,
mais também o ângulo limite onde a partir do qual deixa de acontecer o rolamento puro. E faremos esse
trabalho mudando a altura e consequentemente o ângulo do plano inclinado até encontrarmos as velocidades
e o ângulo limite do deslocamente puro.

1. Introdução qualquer segmento que une dois de seus pontos não


A introdução da investigação se altera durante o movimento. Ou seja, todos os
experimental e a aplicação do método matemático pontos do corpo descrevem curvas paralelas, ou
contribuíram para a distinção entre Física, filosofia ainda, podendo ser superpostas umas às outras por
e religião, que , originalmente, tinham como translação (figura 1).
objetivo comum compreender a origem e a
constituição do Universo.
O estudo com experimentação em Física
acontece a centenas de anos atrás, com o objetivo
de explicar fenômenos que ocorriam na natureza,
com tratamento de medidas com inúmeras vezes Observemos que todos os pontos, figura 1,
repetidas, levantando diagnósticos e tomando sofrem o mesmo deslocamento durante o mesmo
algumas conclusões sobre o problema em estudo. intervalo de tempo, de modo que todos têm, em
No intuito de solucionar o problema em qualquer instante, a mesma velocidade e
estudo de desse trabalho, trata-se agora de dar aceleração, que se chamam, respectivamente,
embasamento teórico. Neste caso, mostraremos os velocidade e aceleração de translação do corpo
seguintes conceitos importantes nesse estudo: rígido. Para estudar o movimento de translação de
Corpo rígido, Translação e rotação de um corpo um corpo rígido, basta estuda-lo para qualquer um
rígido, Momento de inercia e momento de inercia de seus pontos (por exemplo, o centro de massa
de uma esfera, Torque e . [CM]).

1.1. Corpo rígido 1.3. Rotação de um corpo rígido


Um corpo rígido corresponde a um Fixando dois pontos A e B de um corpo
conceito limite ideal, de um corpo indeformável rígido, isto equivale a fixar todos os pontos da reta
quaisquer que sejam as forças a ele aplicadas: um definida por AB, pois todos eles têm de manter
corpo é rígido quando a distância entre duas inalteradas suas distâncias de A e de B. qualquer
partículas quaisquer do corpo é invariável. partícula do corpo situada fora desta tem de manter
Nenhum corpo é perfeitamente rígido, entretanto, invariável sua distância ao eixo AB, de modo que
as deformações são em geral suficientemente só pode descrever um círculo, Figura 2, com centro
pequenas para que possam ser desprezadas em nesse eixo.
primeira aproximação.
Um corpo rígido realiza três tipos de
movimento plano: translação, rotação em torno de
um eixo fixo e movimento plano geral.

1.2. Translação de um copo rígido


Logo, AB é um eixo de rotação e todas as
Diz-se que um corpo rígido tem um partículas descrevem círculos com centro no eixo,
movimento de translação quando a direção de e giram de um mesmo ângulo o mesmo intervalo
de tempo. O estudo do movimento reduz-se neste Se A e B são duas outras partículas do corpo nessa
caso ao estudo do movimento circular de qualquer posição, não colineares com O’A’B’ sejam iguais,
partícula situada fora do eixo: temos uma rotação pois os lados correspondentes são iguais, pela
em torno de um eixo fixo, que pode ser descrita em rigidez do corpo. Logo, esses dois triângulos
termos de uma única coordenada, o ângulo de podem ser superpostos por uma rotação em torno
rotação. do ponto fixo comum O’. Uma vez fixados os três
Nesse caso, todos os segmentos de reta do pontos não colineares O’, A’ e B’, rígido em relação
corpo sofrem um mesmo deslocamento angular e a posição do corpo rígido, o que demonstrar o
apresentam a mesma velocidade angular e a mesma resultado.
aceleração angular. As relações diferenciais entre Mais afinal, de quantos parâmetros é
essas quantidades cinemáticas são: preciso dar para especificar completamente a
𝑑𝜃 𝑑𝜔 posição de um corpo rígido em relação a um dado
𝜔= ; 𝛼= ; 𝛼𝑑𝜃 = 𝜔𝑑𝜔 referencial?
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Aprofundaremos esse caso mais adiante. Inicialmente, para especificar a posição de
Agora se fixarmos um único ponto O do um ponto P do corpo, precisamos de 3
corpo, qualquer outro ponto P situado a uma coordenadas. Uma vez fixado P, outro ponto A do
distância r de O (Figura 3) tem de mover-se sobre corpo à distância r de P permanece sobre uma
uma esfera de raio r com centro em O. Temos uma esfera de raio r, e sua posição sobre essa esfera é
rotação em torno de um ponto fixo, e o especificada por mais duas coordenadas (latitude e
deslocamento de um ponto como P sobre a esfera longitude, por exemplo).
pode ser descrito por duas coordenadas. Finalmente, uma vez especificada as
posições dos dois pontos P e A, e sua posição sobre
esse círculo pode ser especificada por mais uma
coordenada (ângulo de rotação em torno do eixo).
Logo, precisamos de 3 + 2 + 1 = 6
coordenadas para especificar completamente a
posição de um corpo rígido. Diremos que um corpo
rígido tem 6 graus de liberdade.
De forma geral, chamam-se graus de
liberdade, um sistema os parâmetros que é preciso
Fixando a posição de 3 pontos A, B e C não fixar para especificar a posição do sistema.
colineares, fica fixada a posição do corpo rígido.
Uma partícula livre tem 3 graus de
Com efeito, ao fixarmos A e B, fica o eixo AB. O
ponto C não colinear só poderia descrever um liberdade e um sistema de N partículas tem 3N
círculo em torno de AB; logo, fixando C, fixa-se o graus de liberdade (3 coordenadas para cada
partícula). Uma partícula que se desloca sobre uma
corpo rígido.
superfície tem 2 graus de liberdade; uma conta que
O movimento mais geral de um corpo desliza sobre um fio tem 1 grau de liberdade.
rígido se compõe de uma translação e uma
O resultado obtido acima sobre o
rotação.
deslocamento mais geral de um corpo rígido
Podemos agora demonstrar um resultado permite associar 3 dos 6 graus de liberdades à
muito importante devido a Chasles (1830). translação e os outros 3 à rotação.
Se O’ é o ponto para onde se desloca um ponto O Um corpo rígido com um ponto fixo tem 3
arbitrário do corpo, definida pelo vetor ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝑂′. Isto graus de liberdade, associados à rotação em torno
leva à posição intermediária em linha interrompida desse ponto: se girar em torno de um eixo fixo, tem
na figura 4. 1 só grau de liberdade.

1.3. Rolamento como rotação e translação


combinados

Rolamento
Pode-se definir o rolamento, como o
movimento que uma roda faz ao se deslocar. Por
exemplo, uma roda de bicicleta. Este movimento
pode ser entendido do ponto de vista físico de
duas formas: (1) Como uma combinação do
movimento de translação e rotação da roda ou (2)
apenas como o movimento de rotação pura.
O movimento de rolamento pode ser
observado de duas maneiras diferentes. No caso da
roda deslizando suavemente, o centro da roda
descreve um movimento uniforme, enquanto que
um ponto na periferia da roda, descreverá um Figura 3. Entendendo o movimento de rotação
movimento mais complexo como pode ser visto na
Figura 1.
A figura 4
mostra a fotografia
de uma roda de
bicicleta rolando.
Esta imagem
comprova o que
foi explicado
Figura 1. Os dois movimentos executados pela roda acima porque os
raios próximos a superfície estão nítidos enquanto
Imagine o movimento de uma roda de que os raios da parte superior estão borrados.
bicicleta que rola suavemente sem deslizar
conforme ilustra a figura 2.
Rolamento como rotação pura

O rolamento também pode ser enxergado


como uma rotação pura em torno do ponto P.

Figura 2. Movimento da roda de bicicleta

O centro de massa O da roda se move para


frente com velocidade de constante de módulo vc m
que permanece sempre a mesma distância do ponto
P, que é o ponto de contato da roda com o solo, em A figura 5 mostra a distribuição dos
relação à vertical. vetores velocidades em diversos pontos da roda.
Durante um intervalo de tempo t um A velocidade angular do movimento em
observado afastado da bicicleta vê o os pontos P e relação a esse novo eixo de rotação visto por um
O se moverem para frente a uma distância s. Já o observador estacionário é exatamente igual a
ciclista, olhando para o pneu, vê a roda girar um velocidade angular que o ciclista atribui a roda
ângulo em torno do eixo da roda. quando observa o movimento de rotação pura.
O comprimento de arco s está relacionado Desta maneira, o módulo da velocidade no
ponto mais alto da roda, será:
com o ângulo  pela seguinte expressão:
𝑣𝑎𝑙𝑡𝑜 = 𝜔2𝑅 = 2𝜔𝑅 = 2𝑣𝑐𝑚
s = R
que concorda com o que foi discutido para o caso
em que R é o raio da roda. O módulo velocidade
do rolamento como combinação da rotação e da
linear do centro de massa é dada por:
translação.
𝑑𝑠 𝑑
𝑣𝑐𝑚 = = 𝜃𝑅 = 𝜔𝑅
𝑑𝑡 𝑑𝑡
1.4. Energia cinética de rolamento
Rolamento como rotação e translação
combinados Para calcular a energia cinética da roda em
Na figura 3 pode ser visto que o movimento por um observador estacionário,
movimento de rolamento (c) pode ser entendido considere o rolamento como o caso da rotação pura
como a soma do movimento de rotação pura (a) em torno do ponto P. A energia cinética é dada por
com o movimento de translação pura (b) da roda 1
𝐾 = 𝐼𝑝 𝜔2
2
No qual,  é o módulo da velocidade Rotação em torno de um eixo fixo
angular da roda e 𝐼𝑝 é o momentum de inercia em
relação ao eixo que passa por P.
Do teorema do eixo paralelo tem-se que
𝐼𝑝 = 𝐼𝑐𝑚 + 𝑀𝑅 2 ,
Na qual M é a massa da roda, I cm é o
momento de inercia para o eixo que passa pelo
centro de massa da roda de raio R.
Combinando essas duas expressões, tem-se:
1 1
𝐾 = 𝐼𝑐𝑚 𝜔 2 + 𝑀𝑅 2 𝜔 2 ,
2 2
lembre-se que: 𝑅 2 𝜔2 = (𝑅𝜔)2 = 𝑣 2
assim,
1 1
𝐾= 𝐼𝑐𝑚 𝜔 2 + 2
𝑀𝑣𝑐𝑚
2 2
Logo, um objeto rolando possui dois tipos
de energia cinética: Um termo devido a rotação em Por conveniência, iniciaremos o estudo da
torno do seu centro de massa e outro devido ao dinâmica de corpos rígidos pelo movimento de
movimento de translação do seu centro de massa rotação mais simples de um corpo rígido o de
rotação em torno de um eixo fixo.
1.5. Momento de inércia Assim, o problema se reduz ao do
Quando está girando, o disco de uma serra movimento circular de uma partícula P do corpo
elétrica certamente possui uma energia cinética em torno do eixo, numa secção transversal.
associada à rotação. Como expressar essa energia? Tomemos o eixo fixo OO’ como eixo z,
Não podemos aplicar a fórmula como origem num ponto O do mesmo (Fig. 6) e
1
convencional 𝐾 = 𝑚𝑣 2 ao disco como um todo, considerar um ponto P num plano O’x’y’ (secção
2
pois isso nos daria apenas a energia cinética do transversal).
centro de massa do disco, que é zero. O único grau de liberdade é descrito pelo
Em vez disso, vamos tratar o disco (e ângulo de rotação  do ponto P em torno de Oz; a
qualquer outro corpo rígido em rotação) como um velocidade de rotação v desse ponto é tangente ao
conjunto de partículas com diferentes velocidades círculo, ou seja, é perpendicular ao raio vetor  no
e somar a energia cinética dessas partículas para plano O’x’y’ (fig. 6), e sua magnitude é
obter a energia cinética do corpo como um todo. v = 𝜌𝜑̇ , 𝜌 = |𝛒|
Segundo esse raciocínio, a energia cinética O momento angular de uma partícula de
de um corpo em rotação é dada por massa m no ponto P em relação à origem fixa O é
Se um corpo contém um número pequeno
𝐼 = 𝑚𝑟 × 𝐯
de partículas, podemos calcular o momento de
inercia em torno de um eixo de rotação usando a onde (figura 6)
equação 𝒓 = 𝑶𝑷 = 𝑶𝑶′ + 𝑶′𝑷, ou seja 𝒓 = 𝒁 + 𝝆.
𝐼 = ∑ 𝑚𝑖 𝑟𝑖2 – (1) Então
ou seja, podemos calcular o produto 𝑚𝑟 2 para cada 𝑰 = 𝑚(𝒁 + 𝝆) × 𝐯 = 𝑚𝒁 × 𝐯 + m𝛒 × 𝐯
partícula e somar os produtos. (Lembremos que r é O produto vetorial 𝒁 × 𝐯 é perpendicular a
a distância perpendicular de uma partícula ao eixo Z, ou seja, ao eixo “z”, ao passo que 𝝆 × 𝐯 é
de rotação.) paralelo a eixo “z”. Para aplicar a equação
Se um corpo rígido contém um número fundamental da dinâmica das rotações (a taxa de
muito grande de partículas (se é contínuo, como um variação como tempo do momento angular total do
disco de plástico), usando a equação (1) é sistema em relação ao um ponto O (num referencial
impraticável. Em vez disso, substituímos o inercial) é igual à resultante de todos os torques
somatório da equação por uma integral e definimos externos, em relação a O, que atuam sobre o
o momento de inércia do corpo como sistema. Ou ainda,
𝐼 = ∫ 𝑟 2 𝑑𝑚 – (2) 𝑁 𝑁
𝑑𝐿 (𝑒𝑥𝑡) (𝑒𝑥𝑡 )
(Momento de inércia, corpo contínuo) = ∑ 𝑟𝑖 × 𝐹𝑖 = ∑ 𝜏𝑖 = 𝜏 (𝑒𝑥𝑡)
𝑑𝑡
𝑖=1 𝑖 =1
a este problema, só nos interessa, conforme Para obter o momento de inercia total,
veremos, a componente do momento angular ao integramos sobre um hemisfério (z varia de 0 a R)
longo do eixo de rotação (componente Iz), dada e multiplicamos por 2 o resultado:
pelo último termo m𝛒 × 𝐯. 𝑧 =𝑅
3𝑀 𝑅
𝐼 = 2∫ 𝑑𝐼 = ∫ 𝑟 4 𝑑𝑧
Como  é perpendicular a v, obtemos 𝑧 =0 4𝑅 3
0
finalmente a equação A relação entre r e z se obtém
𝐼𝑧 = 𝑚𝜌v = 𝑚𝜌 2 𝜑̇ = 𝑚𝜌 2 𝜔 considerando o triângulo OO’P (figura 7)
onde 𝜔 = 𝜑̇ é a velocidade angular de rotação. 𝑟2 = 𝑅2 − 𝑧2
Observe que 𝑚𝜌 2 é o momento de inércia Substituindo na 𝐼 =
3𝑀 𝑅
∫ 𝑟 4 𝑑𝑧, obtemos
da partícula P em relação a O’, que se chama seu 4 𝑅3 0
𝑅
momento de inercia em relação ao eixo de 3𝑀
𝐼= 3
∫ ( 𝑅 4 − 2𝑅 2 𝑧 2 + 𝑧 4 )𝑑𝑧 =
rotação. Assim, a componente Lz do momento 4𝑅 0
angular total do corpo rígido em relação a O será
então 3𝑀 𝑅 𝑅 𝑅
= 𝑅 4 ∫ 𝑑𝑧 − 2𝑅 2 ∫ 𝑧 2 𝑑𝑧 + ∫ 𝑧 4 𝑑𝑧
4 𝑅3 ⏟0 ⏟0 ⏟0
𝐿𝑧 = ∑ 𝐼𝑧,𝑖 = (∑ 𝜌𝑖2 ∆𝑚𝑖 ) 𝜔 𝑅 𝑅 3 𝑅5 ⁄
𝑖 [ ⁄3 5 ]
𝑖
3 2(
2 1
Passando ao limite do continuo, obtemos = 𝑀𝑅 1 − + )
4 ⏟ 3 5
8⁄
𝐿𝑧 = 𝐼𝜔 15

onde ou seja, finalmente,


2
𝐼 = ∫ 𝜌 2 𝑑𝑚 𝐼 = 𝑀𝑅 2
5
– (3)

O resultado se estende agora (Momento de inercia de esfera)


imediatamente ao corpo rígido como um todo.
1.7. ROLAMENTO SEM DESLIZAMENTO
SOBRE UM PLANO INCLINADO
1.6. CÁLCULO DO MOMENTO DE INERCIA
DE UMA ESFERA Consideremos
agora uma esfera
Consideremos a esfera como uma pilha de
maciça de massa, m,
discos circulares, perpendiculares ao diâmetro
que rola sem deslizar
considerado.
sobre um plano
A figura 7, inclinado do ângulo 
mostra um desses e altura h.
discos, de espessura dz e
raio r, situado à altura z Tomemos a força
peso aplicada no
do plano equatorial.
centro de massa
A massa dm do (CM).
disco está para a massa
M da esfera na mesma Logo, nem a força peso nem a reação
proporção dos volumes normal (N) do plano exercem um torque em relação
ao CM, capaz de produzir rotação. Se apenas essas
respectivos, ou seja.
forças atuarem, a esfera deslizaria ao longo do
𝑑𝑚 𝜋𝑟 2 𝑑𝑧 3 𝑟 2 plano.
=4 = 3 𝑑𝑧
𝑀 𝜋𝑅 3 4 𝑅 Para que haja rolamento, é necessário que
3 a força de atrito aplicada no ponto P 0 exerça um
Como o momento de inercia do disco é torque
1
dado pela equação: 𝐼 = 𝑀𝑟 2, derivando-a temos: 𝜏 = 𝐹𝑎𝑡 ∙ 𝑅 - (4)
2
1 3𝑀 4 em relação ao centro de massa (R é o raio da
𝑑𝐼 = 𝑟 2 𝑑𝑚 = 𝑟 𝑑𝑧
2 8 𝑅3 esfera).
3𝑀 𝑟2
onde: 𝑑𝑚 = 𝑑𝑧. No caso do rolamento puro, P 0 pertence
4 𝑅3
ao eixo instantâneo de rotação, de modo que está
em repouso a cada instante. Portanto, Fat é a força
de atrito estático (Fat = Fe).
Orientando os eixos X e Y na forma 𝑁 = 𝑚𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃, assim
colocada na figura (8) obtemos as equações do 𝐹𝑎𝑡 ≤ 𝐹𝑒 = 𝜇 𝑒 ∙ 𝑚𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃 - (12)
movimento associada a translação: 2
Lembremos de (11) que 𝐹𝑒 = 𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃,
Componente X: 𝑁 − 𝑚𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃 = 0 - (5) 7
substituindo em (12) temos
Componente Y: 𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝐹𝑎𝑡 = 𝑚𝑎 - (6)
2
A equação do movimento associada a 𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 ≤ 𝜇 𝑒 ∙ 𝑚𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃
7
rotação em torno do CM fica
Logo,
𝐹𝑎𝑡 ∙ 𝑅 = 𝐼𝑐𝑚 ∙ 𝛼 - (7) 7
𝑡𝑔𝜃 ≤ 𝜇 𝑒 = 𝑡𝑔𝜃𝑟
e a condição de rolamento sem deslizamento dá 2

𝑣 =𝑅∙𝜔 e 𝑎=𝑅∙𝛼 - (8) portanto


7
Lembremos que o momento de inércia da 𝑡𝑔𝜃𝑟 = 𝜇𝑒
esfera maciça é dada pela expressão (3) 2
2 onde r é o ângulo crítico para que haja rolamento
𝐼 = 𝑚𝑅 2 sem deslizamento.
5
Substituindo as equações (3) e (8) na (7),
teremos
2. Qual o valor da velocidade ao final da rampa?
2 2
𝑎
𝐹𝑎𝑡 ∙ 𝑅 = 𝑚𝑅 ∙ ℎ = ∆𝑥 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜃
5 𝑅
Assim, obtemos 𝑣𝑓2 − 𝑣02 = 2𝑎∆𝑥
2 5 ℎ
𝐹𝑎𝑡 = 𝑚 ∙ 𝑎 - (9) 𝑣𝑓2 = 2 ∙ 𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 ∙
5 7 𝑠𝑒𝑛𝜃
Agora, substituindo a equação (9) na (6) temos 10
𝑣𝑓2 = 𝑔ℎ
𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝐹𝑎𝑡 = 𝑚 ∙ 𝑎 7
2
𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝑚 ∙ 𝑎 = 𝑚 ∙ 𝑎, 10
5 ∴𝑣=√ 𝑔ℎ
dividindo tudo por “m” obtemos: 7
2 2 3. Qual a energia cinética no final da rampa?
𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝑎 = 𝑎 ⇒ 𝑎 + 𝑎 = 𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃
5 5 1 1
𝐸= 𝑚𝑣𝑓2 + 𝐼𝑐𝑚 𝜔 2
ou seja, 2 2
5 2
𝑎 = 𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 - (10) Lembremos que: 𝐼𝑐𝑚 = 5 𝑚𝑅 2 e 𝑣 = 𝜔𝑅 ,
7

Obs.: o movimento continua sendo substituindo na equação teremos


uniformemente acelerado, mas a aceleração é 1 1 2
𝐸= 𝑚𝑣𝑓2 +
( 𝑚𝑅 2 ) 𝜔 2 ⇒
reduzida pelo fator 5/7 em reação ao deslizamento 2 2 5
puro, devido à energia cinética adicional (de 1 1 2
𝐸 = 𝑚𝑣𝑓2 + ∙ 𝑚 ⏟𝑅 2 𝜔2
rotação) que tem de ser gerada. 2 2 5 2 𝑣𝑓
Algumas perguntas que surgiram durante o 1 2 1 7
𝐸 = 𝑚𝑣𝑓2 (1 + ) ⇒ 𝐸 = 𝑚𝑣𝑓2 ( ),
processo. 2 5 2 5

1. Qual a força de atrito estática necessária para substituindo o valor encontrado da velocidade
produzir o rolamento sem deslizamento? 10
𝑣𝑓2 = 𝑔ℎ, teremos:
7
Para responder essa indagação
1 7 1 10 7
substituímos a equação (10) na (7) e lembrando que 𝐸 = 𝑚𝑣𝑓2 ( ) ⇒ 𝐸 = 𝑚 ( 𝑔ℎ) ∙ ( ), assim
2 5 2 7 5
Fat = Fe.
𝐸 = 𝑚𝑔ℎ
Assim, obteremos
Assim, a energia cinética final é igual
2 2 5 energia potencial.
𝐹𝑎𝑡 = 𝑚 ∙ 𝑎 ⇒ 𝐹𝑒 = 𝑚 ∙ 𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃
5 5 7 E a energia dissipada pelo atrito? A força
2
∴ 𝐹𝑒 = 𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 - (11) de atrito não realiza trabalho porque no ponto de
7
contato não há deslocamento. Força de atrito
Por outro lado, se 𝜇 𝑒 é o coeficiente de apenas converte parte a energia de translação em
atrito estático, devemos ter então
rotação.
𝐹𝑒 = 𝜇 𝑒 ∙ 𝑁, mas pela equação (5) temos
2. Procedimento experimental os tempos. Lembre-se que cada tempo está
associado a uma posição já pré-determinada.
Como experimento consiste em analizar
teoricamente e experimentalmente o rolamento Obs.: Esse procedimento será feito no
puro de uma esféra, utiliza-se uma rampa, a qual mínimo 5 vezes para a obtenção dos tempos.
varia-se o ângulo entre a rampa e o apoio da mesma
na horizontal (Figura x). 5. Por fim, mede-se a distância horizontal entre o
O intuito de calcular as velocidades de local mais elevado e parte fixa na mesa.
descida da esféra a cada variação angular, busca-se
assim analizar até que momento a esféra rola sem 6. Deve-se colocar todos os tempos obtidos
deslizar sobre a rampa (Tabela x). juntamente com o ângulo calculado em cada caso,
em uma tabela.
Material utilizado A tabela a seguir é correspondente aos
Trena; dados do 1 experimento.
Rampa educacional; h1 = 21,7 cm ; d1 = 82,1 cm e  = 14,8°
1 Esfera maciça; EXPERIM ENTO 1
1 Régua de 50 cm; Posições P1 P2 P3 P4
1Timer educacional; 0,260 0,553 0,743 0,899
4 Sensores educacionais; Tempos (s) 0,260 0,552 0,738 0,897
0,261 0,554 0,738 0,901
1 solenoide;
0,261 0,554 0,738 0,901
0,261 0,554 0,737 0,900
Descrição dos procedimentos T empo
Médio 0,260 0,553 0,738 0,899
1. Coloca-se todo material em uma mesa. Pega-se
a rampa e fixa-se os quatro sensores em locais Faz-se o mesmo procedimento adotado, a
determinados (por exemplo, 10cm, 33cm, 56cm e partir do item 3, no primeiro experimento, só que
81cm), faz-se a conexão de cada sensor e a agora para a altura h2 = 31,1 cm. Como mostra a
solenoide com sua respectiva porta no timer. figura 9.
No caso da solenoide, no início da rampa,
na porta do solenoide;
O sensor localizado na posição 1 na porta 1;
O sensor localizado na posição 2 na porta 2;
O sensor localizado na posição 3 na porta 3;
O sensor localizado na posição 4 na porta 4;

2. Após o procedimento de conexão dos sensores e


solenoide com o timer, liga-se o timer e escolhe-se
a opção de trabalho para coleta dos tempos, no
nosso caso a opção foi do solenoide para os Figura 9. Experimento com o ângulo de 20,4°
sensores. A tabela a seguir é referente ao 2 experimento.
h2 = 31,1 cm ; d2 = 82,1 cm e  = 20,4°
EXPERIM ENTO 2
3. Determina-se uma altura inicial, nesse caso 21,7 P osições P 1 (10 cm) P 2 (33 cm) P 3 (56 cm) P 4 (81 cm)
cm, na qual o lado da rampa que possui a solenoide 0,224 0,475 0,631 0,771
deve ser elevada e fixa-se a outra extremidade da 0,224 0,475 0,632 0,772
rampa na mesa. Como mostra a figura 8. Tempos (s) 0,224 0,475 0,632 0,772
0,224 0,474 0,631 0,771
0,224 0,475 0,631 0,774
Tempo
médio 0,2240 0,4748 0,6314 0,7720

Faz-se o mesmo procedimento adotado, a


partir do item 3, no primeiro experimento, só que
82,1 cm
agora para a altura h3 = 52,1 cm. Como mostra a
Figura 8. Experimento com o ângulo de 14,8°
figura 10.
4. Coloca-se a esfera no início da rampa, no
solenoide, e inicia-se o timer fazendo com que a
esfera percorra toda rampa enquanto o timer obtém
Esses objetos, bem como suas respectivas
legendas, devem ser centralizados na página
(ver, por exemplo, a Figura 1).

Custos operacionais
400.000,00

300.000,00

200.000,00

100.000,00

0,00
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20
Qualificação da equipe
Figura 10. Experimento com o ângulo de 36,7°
Figura 1 – Exemplo de figura
A tabela a seguir é referente ao 3 experimento.
h3 = 52,1 cm ; d3 = 69,9 cm e  = 36,7° Item Quantidade Percentual
EXPERIM ENTO 3 Experimento 1 22 7,9%
P osições P 1 (10 cm) P 2 (33 cm) P 3 (56 cm) P 4 (81 cm)
Experimento 2 54 19,5%
0,177 0,368 0,487 0,596 Experimento 3 124 44,8%
0,178 0,369 0,488 0,597
Tempos (s) 0,184 0,369 0,489 0,597 Tabela 1 – Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa
0,178 0,374 0,489 0,597
0,187 0,37 0,489 0,598
Tempo
médio 0,1808 0,3700 0,4884 0,5970
4. Discussão dos resultados

Faz-se o mesmo procedimento adotado, a Deve conter comentários referentes à


partir do item 3, no primeiro experimento, só que concordância (ou não) entre as medidas e as
agora para a altura h4 = 70,5 cm. Como mostra a previsões teóricas, discutir as causas de
figura 11. possíveis discordâncias. São comparados com o
que era esperado (com base na teoria descrita
na introdução) e com resultados de outros
experimentos já publicados na área. Se os
resultados diferem do que era esperado, na
discussão deve -se procurar explicar o motivo.

Conclusões

Síntese pessoal (do grupo) sobre as


conclusões alcançadas com o trabalho. Enumere
Figura 11. Experimento com o ângulo de 53,27° os resultados mais significativos do trabalho.
Expressar as dificuldades encontradas em cada
A tabela a seguir é referente ao 4 experimento. etapa da condução do experimento.
h4 = 70,5 cm ; d4 = 52,6 cm e  = 53,3°
EXPERIM ENTO 4 Referências
P osições P 1 (10 cm) P 2 (33 cm) P 3 (56 cm) P 4 (81 cm)
0,146 0,301 0,398 0,483
0,145 0,307 0,4 0,486 1- NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de Física
Tempos (s) 0,144 0,301 0,398 0,483 básica – vol.1 / 4ª edição - São Paulo: Editora
0,143 0,301 0,398 0,487 Blucher, 2002.
0,144 0,301 0,398 0,484
Tempo
0,1444 0,3022 0,3984 0,4846 2- HALLIDAY, David; RESNICK, Robert;
médio
WALKER, Jearl. Fundamentos da Física – vol.1 :
mecânica. 10ª edição – Rio de Janeiro : LTC, 2016.
3. Resultados experimentais
3- SERWAY, Raymond; JEWETT, Jonh; tradução
técnica André Koch Torres Assis. – São Paulo :
Figuras e tabelas não devem possuir títulos Thomson Learning, 2007.
(cabeçalhos), mas sim legendas. Para melhor
visualização dos objetos, deve ser previsto um 4- História da Física. Disponivel em:
http://www.fisica.net/historia/historia_da_fisica_r
espaço simples entre texto-objeto e entre
esumo.php. Acesso em: 14.07.2017.
legenda-texto. As legendas devem ser
posicionadas abaixo das Figuras e Tabelas.
9. ANEXOS devem ser descritos com detalhes e conter a
descrição completa da metodologia utilizada:
quais os materiais utilizados, descrição da
Todos os documentos não elaborados pelo amostra, dos procedimentos realizados durante
autor, mas que servem de fundamentação, a coleta dos dados, análises laboratoriais,
comprovação e ilustração, podem ser anexados. O análise estatística dos dados. O texto deve
anexo quando utilizado, deve estar citado no texto permitir a reprodução do experimento por
do relatório, entre parêntesis. outros alunos. Utilizar o tempo verbal de
maneira apropriada e impessoal (coletou-se,
determinou-se, transferiu-se,..., no singular, ou
10. APÊNDICES coletaram-se, determinaram-se, transferiram-
se, ..., no plural).
Todos os documentos elaborados pelo
autor e que servem para complementar as 3. Resultados experimentais
informações fornecidas no corpo do trabalho
podem ser colocados em apêndices (fotos, tabelas, Figuras e tabelas não devem possuir títulos
quadros para coleta de dados, rotinas utilizadas (cabeçalhos), mas sim legendas. Para melhor
para análise dos dados). visualização dos objetos, deve ser previsto um
espaço simples entre texto-objeto e entre
legenda-texto. As legendas devem ser
OBSERVAÇÕES posicionadas abaixo das Figuras e Tabelas.
Esses objetos, bem como suas respectivas
1- A análise criteriosa e honesta dos resultados é
legendas, devem ser centralizados na página
parte fundamental do trabalho experimental.
(ver, por exemplo, a Figura 1).
Se as medidas ficaram ruins ou deixaram
dúvida, repita-as.
2- Todo gráfico, figura, diagrama ou tabela
Custos operacionais

400.000,00

precisa ter legenda, deve ser numerado, e deve 300.000,00

ser mencionado no texto. Não se coloca uma 200.000,00

100.000,00
figura no relatório sem que ela seja 0,00
mencionada no texto. 0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20
Qualificação da equipe

3- O relatório deve permitir que outra pessoa do


Figura 1 – Exemplo de figura
mesmo nível (no nosso caso outro aluno dessa
disciplina) reproduza o experimento sem Item Quantidade Percentual
precisar consultar ninguém. Por isto, ele deve Experimento 1 22 7,9%
ser completo, mas ao mesmo tempo é objetivo Experimento 2 54 19,5%
e suscinto. Experimento 3 124 44,8%
4- Lembre-se: a teoria tem de se adequar aos Tabela 1 – Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa
dados experimentais (dentro das incertezas
destes), e não o contrário.
5- A descrição e propagação de incertezas deve 4. Discussão dos resultados
ser abordada e apresentada de forma suscinta.
Para revisão, é sugerida a página da disciplina Deve conter comentários referentes à
da ufpe: concordância (ou não) entre as medidas e as
(“https://sites.google.com/site/fisicaexperimentall previsões teóricas, discutir as causas de
1ufpe/apostilas-e-roteiros”). possíveis discordâncias. São comparados com o
que era esperado (com base na teoria descrita
na introdução) e com resultados de outros
O intuito de calcular as velocidades de experimentos já publicados na área. Se os
descida da esféra a cada variação angular, busca-se resultados diferem do que era esperado, na
assim analizar até que momento a esféra rola sem discussão deve -se procurar explicar o motivo.
deslizar sobre a rampa (Tabela x).

Descrição com desenhos ou “diagramas Conclusões


de bloco” que ilustram os instrumentos e as
grandezas medidas. Todos os procedimentos
Síntese pessoal (do grupo) sobre as precisar consultar ninguém. Por isto, ele deve
conclusões alcançadas com o trabalho. Enumere ser completo, mas ao mesmo tempo é objetivo
os resultados mais significativos do trabalho. e suscinto.
Expressar as dificuldades encontradas em cada 9- Lembre-se: a teoria tem de se adequar aos
etapa da condução do experimento. dados experimentais (dentro das incertezas
destes), e não o contrário.
Referências
10- A descrição e propagação de incertezas deve
ser abordada e apresentada de forma suscinta.
5- NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de Física Para revisão, é sugerida a página da disciplina
básica – vol.1 / 4ª edição - São Paulo: Editora da ufpe:
Blucher, 2002.
(“https://sites.google.com/site/fisicaexperimentall
6- HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; 1ufpe/apostilas-e-roteiros”).
WALKER, Jearl. Fundamentos da Física – vol.1 :
mecânica. 10ª edição – Rio de Janeiro : LTC, 2016.
7- SERWAY, Raymond; JEWETT, Jonh; tradução
técnica André Koch Torres Assis. – São Paulo :
Thomson Learning, 2007.
8- História da Física. Disponivel em:
http://www.fisica.net/historia/historia_da_fisica_r
esumo.php. Acesso em: 14.07.2017.

9. ANEXOS

Todos os documentos não elaborados pelo


autor, mas que servem de fundamentação,
comprovação e ilustração, podem ser anexados. O
anexo quando utilizado, deve estar citado no texto
do relatório, entre parêntesis.

10. APÊNDICES

Todos os documentos elaborados pelo


autor e que servem para complementar as
informações fornecidas no corpo do trabalho
podem ser colocados em apêndices (fotos, tabelas,
quadros para coleta de dados, rotinas utilizadas
para análise dos dados).

OBSERVAÇÕES
6- A análise criteriosa e honesta dos resultados é
parte fundamental do trabalho experimental.
Se as medidas ficaram ruins ou deixaram
dúvida, repita-as.
7- Todo gráfico, figura, diagrama ou tabela
precisa ter legenda, deve ser numerado, e deve
ser mencionado no texto. Não se coloca uma
figura no relatório sem que ela seja
mencionada no texto.
8- O relatório deve permitir que outra pessoa do
mesmo nível (no nosso caso outro aluno dessa
disciplina) reproduza o experimento sem

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