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Adriana Santana de Fonseca, Cristiano Pereira da Silva, Gutemberg Antônio Alves, Wagner Gomes da Silva
adrianinhasol@gmail.com, cristiperefir@gmail.com, gutemberg.aalves@gmail.com, fisicawg@gmail.com
Física Experimental para o Ensino Fundamental e Médio – Prof. Sérgio Campello
Resumo
Neste relatório, estudaremos experimentalmente o rolamento de uma esfera maciça sobre o plano
inclinado. Teremos como objetivo, a analise da comparação das velocidades finais teorica e a experimetal,
mais também o ângulo limite onde a partir do qual deixa de acontecer o rolamento puro. E faremos esse
trabalho mudando a altura e consequentemente o ângulo do plano inclinado até encontrarmos as velocidades
e o ângulo limite do deslocamente puro.
Rolamento
Pode-se definir o rolamento, como o
movimento que uma roda faz ao se deslocar. Por
exemplo, uma roda de bicicleta. Este movimento
pode ser entendido do ponto de vista físico de
duas formas: (1) Como uma combinação do
movimento de translação e rotação da roda ou (2)
apenas como o movimento de rotação pura.
O movimento de rolamento pode ser
observado de duas maneiras diferentes. No caso da
roda deslizando suavemente, o centro da roda
descreve um movimento uniforme, enquanto que
um ponto na periferia da roda, descreverá um Figura 3. Entendendo o movimento de rotação
movimento mais complexo como pode ser visto na
Figura 1.
A figura 4
mostra a fotografia
de uma roda de
bicicleta rolando.
Esta imagem
comprova o que
foi explicado
Figura 1. Os dois movimentos executados pela roda acima porque os
raios próximos a superfície estão nítidos enquanto
Imagine o movimento de uma roda de que os raios da parte superior estão borrados.
bicicleta que rola suavemente sem deslizar
conforme ilustra a figura 2.
Rolamento como rotação pura
1. Qual a força de atrito estática necessária para substituindo o valor encontrado da velocidade
produzir o rolamento sem deslizamento? 10
𝑣𝑓2 = 𝑔ℎ, teremos:
7
Para responder essa indagação
1 7 1 10 7
substituímos a equação (10) na (7) e lembrando que 𝐸 = 𝑚𝑣𝑓2 ( ) ⇒ 𝐸 = 𝑚 ( 𝑔ℎ) ∙ ( ), assim
2 5 2 7 5
Fat = Fe.
𝐸 = 𝑚𝑔ℎ
Assim, obteremos
Assim, a energia cinética final é igual
2 2 5 energia potencial.
𝐹𝑎𝑡 = 𝑚 ∙ 𝑎 ⇒ 𝐹𝑒 = 𝑚 ∙ 𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃
5 5 7 E a energia dissipada pelo atrito? A força
2
∴ 𝐹𝑒 = 𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 - (11) de atrito não realiza trabalho porque no ponto de
7
contato não há deslocamento. Força de atrito
Por outro lado, se 𝜇 𝑒 é o coeficiente de apenas converte parte a energia de translação em
atrito estático, devemos ter então
rotação.
𝐹𝑒 = 𝜇 𝑒 ∙ 𝑁, mas pela equação (5) temos
2. Procedimento experimental os tempos. Lembre-se que cada tempo está
associado a uma posição já pré-determinada.
Como experimento consiste em analizar
teoricamente e experimentalmente o rolamento Obs.: Esse procedimento será feito no
puro de uma esféra, utiliza-se uma rampa, a qual mínimo 5 vezes para a obtenção dos tempos.
varia-se o ângulo entre a rampa e o apoio da mesma
na horizontal (Figura x). 5. Por fim, mede-se a distância horizontal entre o
O intuito de calcular as velocidades de local mais elevado e parte fixa na mesa.
descida da esféra a cada variação angular, busca-se
assim analizar até que momento a esféra rola sem 6. Deve-se colocar todos os tempos obtidos
deslizar sobre a rampa (Tabela x). juntamente com o ângulo calculado em cada caso,
em uma tabela.
Material utilizado A tabela a seguir é correspondente aos
Trena; dados do 1 experimento.
Rampa educacional; h1 = 21,7 cm ; d1 = 82,1 cm e = 14,8°
1 Esfera maciça; EXPERIM ENTO 1
1 Régua de 50 cm; Posições P1 P2 P3 P4
1Timer educacional; 0,260 0,553 0,743 0,899
4 Sensores educacionais; Tempos (s) 0,260 0,552 0,738 0,897
0,261 0,554 0,738 0,901
1 solenoide;
0,261 0,554 0,738 0,901
0,261 0,554 0,737 0,900
Descrição dos procedimentos T empo
Médio 0,260 0,553 0,738 0,899
1. Coloca-se todo material em uma mesa. Pega-se
a rampa e fixa-se os quatro sensores em locais Faz-se o mesmo procedimento adotado, a
determinados (por exemplo, 10cm, 33cm, 56cm e partir do item 3, no primeiro experimento, só que
81cm), faz-se a conexão de cada sensor e a agora para a altura h2 = 31,1 cm. Como mostra a
solenoide com sua respectiva porta no timer. figura 9.
No caso da solenoide, no início da rampa,
na porta do solenoide;
O sensor localizado na posição 1 na porta 1;
O sensor localizado na posição 2 na porta 2;
O sensor localizado na posição 3 na porta 3;
O sensor localizado na posição 4 na porta 4;
Custos operacionais
400.000,00
300.000,00
200.000,00
100.000,00
0,00
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20
Qualificação da equipe
Figura 10. Experimento com o ângulo de 36,7°
Figura 1 – Exemplo de figura
A tabela a seguir é referente ao 3 experimento.
h3 = 52,1 cm ; d3 = 69,9 cm e = 36,7° Item Quantidade Percentual
EXPERIM ENTO 3 Experimento 1 22 7,9%
P osições P 1 (10 cm) P 2 (33 cm) P 3 (56 cm) P 4 (81 cm)
Experimento 2 54 19,5%
0,177 0,368 0,487 0,596 Experimento 3 124 44,8%
0,178 0,369 0,488 0,597
Tempos (s) 0,184 0,369 0,489 0,597 Tabela 1 – Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa
0,178 0,374 0,489 0,597
0,187 0,37 0,489 0,598
Tempo
médio 0,1808 0,3700 0,4884 0,5970
4. Discussão dos resultados
Conclusões
400.000,00
100.000,00
figura no relatório sem que ela seja 0,00
mencionada no texto. 0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20
Qualificação da equipe
9. ANEXOS
10. APÊNDICES
OBSERVAÇÕES
6- A análise criteriosa e honesta dos resultados é
parte fundamental do trabalho experimental.
Se as medidas ficaram ruins ou deixaram
dúvida, repita-as.
7- Todo gráfico, figura, diagrama ou tabela
precisa ter legenda, deve ser numerado, e deve
ser mencionado no texto. Não se coloca uma
figura no relatório sem que ela seja
mencionada no texto.
8- O relatório deve permitir que outra pessoa do
mesmo nível (no nosso caso outro aluno dessa
disciplina) reproduza o experimento sem