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ada, é respeitada por todas as á sua disposição. to revelado por Orúnmìlá, Deus
ensinamento | Quando Orún-divindades. É o antepassado Neste momento, Orúnmìlá convenceu-o
a permanecer
mìlá virou a boca da concha de sua estirpe. foi o primeiro a retornar ao céu momentane
amente no céu,
do caracol para baixo, o es-Todas as divindades parti-para fazer um relato a Deu
s. O mas, enviou o obstáculo, o
casso conteúdo de areia caiu ram da palmeira para estabe-papel de protetora de Aru
gba mais poderoso de todas as di-
na água e começou a borbul-lecer seus vários domicílios perdeu-se para as divindades, vi
ndades, (Elenini em Yorùbá e
har. Dentro de pouco tempo, em diferentes partes da terra. porque ela tinha sido
privada da Idoboo em Bini) para verificar o
grande quantidade de areia Orúnmìlá sendo o mais jovem companhia de Orúnmìlá, com relatório
Orúnmìlá.
começou a se empilhar ao re-de todas as divindades morou quem ela veio ao mundo. Q
uando Elenini chegou a
dor da palmeira. Depois de e serviu a cada um dos mais Todas as outras divindade
s terra, ele observou o espetácmuitos
montes terem se for-velhos, um de cada vez. Ele tinham se estabelecido com ulo d
o restante das divindades.
mado, Arugba falou outra vez a serviu Ògún, Sàngó, Olokún, os instrumentos que eles cole-E
le ficou satisfeito com o relato
Orúnmìlá de dentro da sacola, Eziza etc. taram na Câmara Especial de de Orúnmìlá e ficou re
so de
desta vez, recomendando-o a No decurso de sua servidão, Deus. De sua parte, Orúnmìlá que
com a privação predomideixar
cair a galinha nos mon-uma das divindades apoderou-tinha perdido o uso de todas
as nando na terra, as divindades
tes da areia. Como a galinha se de Arugba. Ele foi desta ma-coisas que ele troux
e, inclusive pudessem acabar guerreando
espalhou os montes, a área da neira despojado de sua Con-até a Sacola Divina, dos qu
ais umas contra as outras.
terra começou a expandir. É a selheira Chefe e confidente. sem os conselhos de Arugb
a,
mesma operação que a galinha É importante neste estágio ele não sabia como usar. De
Odú Adotá na Bahia, 50 anos de está executando até hoje. Onde mencionar que a iniciação n
s de ter levado uma vida de
Mande dúvidas,
quer que a galinha seja encon-religião de Orúnmìlá ou Ifismo privações e penúria, ele decid
artigos e sugestões
trada percebe-se que ela usa é uma tentativa para recordar voltar para o céu para pe
rguntar
para nosso e-mail.
os pés para dispersar a areia na este processo da partida do a Deus porque a vida
na terra
religiosidade no Candomblé
Esperamos seu
terra. céu e chegada no mundo, para era tão dolorosamente diferente
contato.
Depois do solo ter sido ex-se estabelecer através da pal-da vida no céu. Até as quatro
neiro, onde foi muito feliz, con-clientes, amigos e adeptos da vida religiosa e
também não Serra São Paulo. Tel.: 011
A presença de Arugba
certeza de que o solo estava ante de Orúnmìlá. Ele apresen
id:12*3381 59 vivia lá com uma grande família religiosidade como: Nanci de poderia d
eixar de agradecer a 4203-5760, atende com búzi
multireferencial | O Cantor,
Compositor, Percussionista e
Empresário tem realmente um
acervo de atividades que são
desenvolvidas durante algumas
décadas, um homem de origem
Pobre Simples Trabalhador,
conseguiu construir um império
cultural e enriquecedor e que
beneficia as camadas mais simples,
despertando os trigres de
julho de 2010
Em busca do respeito
ao ser humano, ele é
mesmo brown
BRown | Músico, compositor e cantor é antes de tudo um cidadão.
olhos azuis esverdeados que outros, o projeto Ta Rebocado
aqui dormiam na Bahia. que se trata da construção
Com bastante luta e por comunitária, visando urbanizadiversas
vezes escalando ção do bairro, e outros trabalmontanhas
para lutar em pró hos sociais que preparam os joda
classe desfavorecida, ele vens para estarem qualificados
desenvolveu alguns trabalhos para o mercado de trabalho.
sociais como:Associação Pracatum
-que foi criada no bairro artista | Falar desse filho dos
do Candeal, no mesmo local Deuses ancestrais iria levar to-
onde o mesmo nasceu e se das as pagina de nosso jornal,
criou, tornando-se um celeiro mais o Antonio Carlos de Freitmusical
para a música baiana, as Carlinhos Brown realmente
a Pracatum Escola de Música entende o que é a arte nos mais
onde ensina o uso dos instru-diversos seguimentos, desde
mentos de percursão, como o Rock em que ele tocava na
timbaus, agogôs, berimbaus e Banda Mar Revolta em 1979,
em 1984 tocou na Banda
Acordes Verde do Cantor Luiz
Caldas, foi um dos criadores do
Samba-Reggae em 1985, na
década de 90 tornou-se líder
do grupo Timbalada, em 1996
decidiu seguir carreira solo, em
No me de Agosto teremos
uma grade matéria com está
mulher guerreira, que é símbolo
de força e luta dentro dom candomblé.
mãe miana De oxum | Ela é
do Rio de Janeiro, hoje aos 85
mãe rosa | Até hoje, apesar da anos de idade e 65 anos de
reparação traz com ela magoas santo, também está sofrendo
e tristezas de um grande desres-com grandes intolerâncias repeito,
não só ao patrimônio mais ligiosas, que também vão ser
sim sentiu se muito mais atingida relatadas neste jornal.
laDo negativo (oshobo)
Muitas intrigas, mulher falsa
e fofoqueira, guerras espirituias,
guerras de morte, muitos barulhos,
ejos sem fim, destruição em
família, separação com morte e
sangue, vingança e falsidade prosperam
na vida da pessoa, pedem
e não pagam, sempre em dívidas,
vícios que levam a morte ou cadeia,
seu símbolo pelo lado negativo
e uma Bandeira Vermelha representando
as guerras, aventuras
amorosas com final desastroso,
fúria incontrolada, casos judiciais,
agressividade, falta de escrúpulos.
Quando aparece no jogo deve se
levantar três vezes tanto o consulente,
como o olhador, pois este
Odu, enganou a própria morte,
pondo sobre um buraco que cavou,
um casaco de Igbin branco,
representando seu Ori, quando
o pássaro preto da morte avistou
aquilo, pensando tratar-se de
Ejionile o carregou para o mundo
dos mortos. Este Odu
parte negativa é muiCuidado ao tratarem del
Babalorixá abre
portas para Ifá
Fonte: Apoio
Odun regente do mês: 08
Èjiogbè
I I
I I
I I
I I
EJIONILE
É o responsável pelas colheitas,
para saciar a fome dos homens
e dos animais e o responsável
pelo movimento de rotação
que provoca depois de cada noite
o surgimento de um novo dia.
Controla os raios, as chuvas e os
mares, a cabeça humana, os animais
velozes, todos os pássaros
brancos que são consagrados
a Óósáálá, como o Lékelêke, O
Elefante, o Cão, as Montanhas, a
Árvore Yrokô, as Árvores do caule
fino, a Terra, o Mar e todas as coisas
naturalmente brancas. Rege o
sistema respiratório e tem também
sob suas ordens, a Coluna Vertebral
e todo o Complexo de vasos
sanguíneos do corpo humano,
sabe-se porém, que o sangue não
lhe pertence, mas sim, a Osa-Meji.
laDo positivo (ire)
Independência, riqueza inesperada,
boa saúde, Caminhos abertos,
sorte no amor, corpo esguio
e belo, vitória sobre os inimigos,
vitória na ordem financeira, corpo
fechado contra malefícios, pessoas
sérias e boas, justas e benevolentes,
trabalham sempre em
prol dos demais, nunca pensam
somente em si quando bem sucedidas,
procuram ajudar os menos
favorecidos. Todo lado positivo
deste Odu, fala em prosperidade.
Conforto, fortuna e longos anos
de vida. Sendo este Odu o dono
das guerras, também trás vitórias
e muita sensualidade. São batalhadores,
gostam de trabalhar e
não depender de ninguém, não
por orgulho pois são pessoas simples
e humildes. Nasceram para
trabalhar com papeis. São um
tanto calados. Tem estatura larga,
pés espalhados e largos,são muito
econômicos mias não miseráveis.
Não temem perigo algum, não
procuram brigas mais não recusam
uma quando vem.
trás muito ódio acumulado dentro
de si.
sauDação a ejionile
Baba Ejionile, Mi Kan Jiogbe
Ità Ikù ma hun Nu Mio
Tradução
Salve Ejionile, que os caminhos da
morte,
Não a conduzam a nós.
Proibições de Ejionile
Este Odu proíbe a seus filhos de
usar roupas vermelhas e pretas ou
de cores muito escura. Carne de
galo. Bolo de Acaçá que tenha sido
enrolado em folha de bananeira.
Usar pérola negra, Onix e Corais
Negros. Não deve matar os ratos.
Comer ovos fritos, palmitos, sendo
estas a mais terrível de suas Kisilas.
tipos De Doenças
(1999), o espaço é tempo acu-lavras de Carl Sauer: [...] se in-zados porque contêm e p
erpet-ficações sociais ao longo do Mata Escura, considerado o e das folha -antes de
retirar
mulado e os lugares são os es-teressa, portanto, pelas obras uam a experiência de ge
rações. tempo. espaço religioso de matriz af-qualquer mínima parte da veg-modelo de esta
belecimento frentam um grande desafio que
paços do acontecer solidário. humanas que inscrevem na A tradição é um meio de lidar Viver
em comunidades de ricana de maior dimensão da etação. É preciso pedir per-comunitário qu
vem ao longo é se dedicar a compreender a
Isto faz com que, mesmo com superfície terrestre e exprimem com o tempo e o espaço,
in-religiões de matriz africana é capital baiana. Os seus 155 mil missão para que a fo
rça espir-do tempo re-significando as complexidade contemporânea
o caráter hegemônico da glo-uma expressão característica. serindo qualquer atividade ou
também preservar hábitos que m², de vegetação fazem do ter-itual da planta esteja presente
suas tradições mediante a ne-em uma dinâmica rápida e concessidade
de sobrevivência e stante.
balização, os lugares e as suas A área cultural constitui assim experiência particular n
a comu-incluem desde o momento e reno um santuário onde árvores naquele momento , expl
ica
manifestações culturais se um conjunto de formas inter-nidade do passado, presente a
forma exata de retirar cada centenárias são divindades Mauro Rossi, babá ewé do Ilê resis
tência. Onde os elemen-Assim, tradições que potos
naturais que são sagrados dem ser religiosas ou não, po
afirmem, cada vez mais, como dependentes e se diferencia e futuro, os quais, por
sua vez, folha, até o uso de plantas in-tratadas com todo respeito e Axé Opô Aganjú.
têm dificuldade de manter-se dem ser consideradas como
espaço de pertencimento, funcionalmente de outras áreas são reestruturados por práticas
dicadas para vários problemas merecedoras de cuidados es-As significativas modifii
dentidade
e resistência. (Sauer, 1996). sociais recorrentes (Giddens, de saúde ou rituais reli
giosos. peciais. Algumas delas, como cações ocorridas nas religiões nos espaços dos temp
los, por uma invenção, ou seja, como
o Iroco (Fícus doliaria M.art., de matriafricana com in-causa das pressões sofridas
um conjunto de práticas atu1990,
pp.37-8). Mesmo no delicado momento
z o
entenDimento | Pode-se iDentiDaDe | Um outro as-Apoio-me no referido au-em que u
m jovem iniciado, pre-Maraceae) conhecida como tenso processo de urbanização por uma
cidade injusta que os alizadas em função de uma
dizer, então, que as novas con-pecto da questão da identidade tor fazendo uma reflexão
, para para receber pela primeira gameleira, o Idakô ou Dankô podem ser constatadas
nas atingem. Além da diminuição comunidade do passado. De
figurações espaciais como um está relacionado ao caráter para demonstrar como as re-vez
a divindade em seu próprio (Bambusa vulgaris Scharad., estruturas dos seus espaços d
os seus espaços, muitas ervar acordo com Hobsbawm &
dos aspectos marcantes para o de mudança. A globalização, ligiões de matriz africanas, v
em corpo, as folhas são fundamen-Gramineae) popularmente con-físicos, naturais e de
procedi-importantes para o uso nos seus Ranger (1997), as tradições se
rituais estão rareando. Promov-opõem ás invenções ou rotinas
entendimento de novas culturas por exemplo, é um processo se posicionando ao longo
do tais. É com a seiva dessas plan-hecida como bambu e Apaoká mentos espirituais. C
omo uma
econômicas e políticas que, or-de mudança que causa um tempo dentro do processo de tas
que sua pele é banhada. O (Artocarpus integrifólia L.f., forma de resistência as gran
des endo uma intensa dinâmica pragmáticas, sendo inventadas
ganizadas à escala do planeta, grande impacto nas comuni-globalização. Sabemos que liq
uido extraído de uma mistura Moraceae) conhecida popu-modificações, algumas medi-nos t
erreiros; processo de mi-quando ocorrem mudanças
estão criando um novo mundo, dades tradicionais no que se o processo de urbanização é se
creta é também o alimento larmente como jaqueira são das foram tomadas pelos sac-gração pa
ra áreas cada vez amplas e ou rápidas no ambie
devem ser também analisa-refere à identidade cultural. As uma das expressões do fenô-que
ajuda a aguçar a mediu-consideradas verdadeiros erdotes nos templos religiosos ma
is distantes do centro e um ente social, comportando tamdos
à luz das investigações orixás. para manter as sua tradições, circuito externo para aquisiç
adaptações no intuito de
comunidades são obrigadas a meno globalização, que pode nidade. No Brasil, esses conge
ográficas.
Quando essa dis-re-significar as suas tradições ser interpretada também como hecimento
s encontraram eco Mas, há cada vez menos ter-levando em consideração o que do vegetal.
conservar alguns costumes.
sertação norteia sobre espaços acompanhando o processo de modernidade. Mas, como é que n
a espiritualidade dos índios e reiros com áreas vastas como preceitua a religião de ma
triz af-Atualmente vivencia-se o
e territórios, no que concerne a desenvolvimento. as comunidades tradicionais se c
aboclos conhecedores, so-o Bate Folha. O Bogum por ex-ricana. A discussão acerca d
a que era anunciado em décadas religiosiDaDe | É inegável o
realidade urbana, tendo como As sociedades modernas comportam dentro desta con-b
retudo, do poder de cura das emplo, santuário da nação Jeje, relação com o meio ambiente p
assadas por biólogos, ambi-aumento da religiosidade nos
resultado uma aplicabilidade são sociedades em mudanças strução social? Existem vários raíz
s. que cultua os Voduns, já deteve natural, as políticas de urbaniza-entalistas e ci
entistas sociais; o ambientes urbano, também
prática, está contribuindo com constantes, rápida e perma-aspectos importantes a serem
uma parte considerável do En-ção, circuito das ervas, dinâmica
desaparecimento de espécies é inegável que a fidelidade às
o
entendimento da realidade nente. Segundo Hall esta é a analisados para responder e
ste ecologia | O reflexo dessa genho Velho da Federação, e dos terreiros e modificações
dos animais e vegetais, aquecimen-religiões de matriz africana dito
global e como conseqüência; minui na mesma proporção. È
não somente a partir do espaço principal distinção entre as so-questionamento. Particula
ri-convivência saudável apresen-hoje, apesar da existência de espaços são características d
s
que, todos os anos, no dia 6 de nunca descobrimos quem foi tiros disparados de u
ma lage urbanização vêm forçando as
do continente africano, durante sando com o Antropólogo Fá
janeiro era realizada uma bonita o responsável conta Zildeth. vizinha no terreno do
san-religiões de matriz africana remais
de três séculos do período bio Lima, ele me disse que não
festa em homenagem à árvore- Minha mãe ficou tão chateada tuário. significarem sua tradiçõe
da escravidão. Com isso surgi existem diferenças entre casa
orixá Zanodô. Na cerimônia que vendeu o terreno , relata Os disparos não colocam somente n
a estrutura física,
diversas identidades religio-de candomblé, terreiro de can
todas as filhas de santo saiam Zaildes Iracema de Mello, a mãe em risco apenas as
aves, mas como, também na liturgia. É
sas assumidas como raízes ou domblé e roça. Segundo Fábio
vestidas de branco, com tab-Índia atual doné da casa. Aterra as crianças e idosos que
circu-um a forma de resistência e adnação
que marcaram as fron-a expressão roça era utilizada
uleiros repletos de frutas sobre que antes abrigava as raízes lam na comunidade Zo
ogodô equação ao que chamamos de
teiras litúrgicas da cada comu-pelo povo de santo mais antigo,
as cabeças. agora é coberta por cimento. bogum Male Rundó, o Bogum. modernidade, desen
volvimento
nidade, terreiro, que a partir do pois os terreiros encontravam-
Com a morte da árvore af-Atingem também uma área e globalização.
século XIX, começam a adquirir se longe das cidades. E que
simbologia | As oferendas ricana, a comunidade perdeu verde destinada aos rituai
s re-Expressões que têm como
visibilidade e legitimidade social. as expressões, terreiro de can
eram colocadas ao redor da uma importante celebração. ligiosos mais secretos da casa
. simbologia as grandes estrudomblé
e roça de candomblé,
árvore sagrada. No mês de se-Apesar de rituais em home- é uma seqüência de atos de turas d
concretos que deforconjuntura
| No contexto têm o mesmo sentido, ambos
tembro, em plena primavera, a nagem a Zanodô ainda serem desrespeito ás nossa tradições.
mam espaços e sucumbem
baiano os grupos de culto a referem-se a templos religiosos
Azanaodô mostrava sua flores feito no interior do terreiro, a Chegaram a podar alg
umas de comunidades.
orixás, voduns, inkisis, encan-de matriz africana.
singulares, brancas e avelu-liturgia da festa foi podada. nossas árvores e ficam e
ncima
tados e caboclos se organizam Mas, atualmente existe um
e delimitam suas respectivas outro termo, que é Terreiro de
identidades religiosas forman-Lage , termo que é utilizado
do fronteiras a partir das suas pejorativamente por alguns
divindades cultuadas, dos indivíduos pertencentes as
natuReZa PReseRvada | Terreiro do
ação de emprego e renda, bem calendários litúrgicos, das lin-referidas comunidades relig
io-
Babalorixá Augusto César
como educação profissional.guagens e seqüências rituais sas, que indica a falta de axé
A arte e axé
adotadas, apresentando uma de uma roça, pois a religião de
ando a Barth, quando o autor desejo de manter seus rituais, preconceito histórico
produzem in
matas. Como conseguir? Sem-o que, a longo prazo, deu en-dia -AFA, Instituição sem fi
ns lu-
dos artistas brasileiros mais fazendo malabares no sinal, um
de novos grupos ocorre através sagrado que está representado lidade acaba contribuin
do para o
pre restara uma porção, por sejo á construção de comuni-crativos, criada por iniciativa de
um
conhecido e admirado pelo bêbado caído numa esquina, a
da fluidez das suas fronteiras, através dessas árvores é natu-avanço deste pensamento co
letivo
menor que seja, para que o Jeje dades próprias. desejo de tornar visível as raízes
mundo a fora. Sua inquietude mulher com uma criança no colo
quando é possível, e permiti-ral e cria, no decorrer dos anos, preconceituoso, daí a i
mportância
sobreviva. Sem água e matas, Quatro anos após a morte africanas e indígenas que foram
interior proporcionou expor pedindo esmola, na verdade sua
do a intersecção dos grupos fortes laços de fé, admiração e da promoção de meios que opor-
o Jeje não sobrevivera . da religiosa, em 1979, um dos resistentemente preservadas n
as
suas obras em países como arte funciona como uma denúnpromovendo
a confluência de respeito. Por isso, quando se tunizem a visibilidade destas ações
mais importantes símbolos da Comunidades Terreiro, transforma
Alemanha, EUA, Espanha, cia social e nada mais justo que
culturas provocando a sua re-pergunta a um morador dessas de responsabilidade so
cial, que
cultura | Falar sobre as religiosidade da casa também este desejo em atitudes e ações
Bélgica, França e Argentina. um artista como Menelaw Sete
historias das árvores e fol-perdeu a vida A árvore sagrada sócio-ambientais, políticas e
edu
palácio De oxossy
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mercado para o mês de agosto.
julho de 2010
casa Da nigéria
A Casa da Nigéria é um centro
cultural que conta com museu
de peças do artesanato nigeriano,
acervos de livros para
consulta e outros materiais com
informações sobre a Nigéria.
Fechada para reforma há 2 meses,
a Casa da Nigéria possui um
espaço multimídia para exibições
de filmes e vídeos, cursos de
línguas como o iorubá, além de
história e civilização e turismo. O
local deve se tornar uma referência
no intercâmbio cultural entre
Brasil e Nigéria.
A Casa fica na Rua das Portas
do Carmo, nº. 26 Largo do
Pelourinho, tem três pavimentos
e está inserida na poligonal de
tombamento federal do IPHAN
Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional e é patrimônio
da Santa Casa de Misericórdia
da Bahia. O sobrado foi construí-
do no início do século XVII.
Informações: 71 9236-1006
efó
Culinária
01 Kg de folha língua de vaca
Já catada e cozida ao bafo
1Kg de camarão seco descascado
e separado a cabeça dividido
ao meio
200 Gr de Castanha
200 Gr de amendoin torrado
03 Cebolas médias descascadas
02 colheres de sopa, gengibre
ralado
02 xícaras de leite de coco
01 Xicara de chá azeite de dendê
06 colheres de sopa coentro
02 colheres de sopa de cebolinha
03 colheres de sopa de azeite de
oliva
Junte a castanha, amendoin, cebola,
metade do camarão, coentro,
cebolinha, gengibre, leite de
coco e bata no liquidificador. O
coentro bate no pilão como manda
a tradição.
Junte a folha da língua de vaca
com todos ao temperos batidos e
leve ao fogo médio por 20 minutos,
não deixe de mexer sempre,
acrescente o restante do camarão
seco o azeite de dendê, prove p
sabor e desligue o fogo.
arroz leite
500 gr de arroz branco não parbolizado
02 xicaras de água
500 ml de leite de coco
Sal a gosto
200 gr de coco ralado
Cozinhe o arroz deixe a água secar,
acrescente o leite de coco e
deixe secar. Úmido retire do fogo
e acrescente o coco ralado para
decoração.
Axé,
Dadá
Edição Nº 001, 29 de julho de 2010 | 19 | IfáNotícias
Atabaque: o som é a
alma do terreiro
O Álbum Sem luta não
há vitória lançado em 08
de maio de 2010, tem o
objetivo de fortalecer e
divulgar as diversas expressões
da música negra,
dando uma injeção de energia/
ousadia e sonoridade
nas discussões políticas
em torno da questão racial
da cidade, compreendendo
que a cena musical
emprenhada pelos negros
soteropolitanos pode fortalecer
a luta, afinal como
diria o cantor Wilson Simonal
Com uma canção também
se luta irmão.
Afro Jhow iniciou a sua carreira
artística com 15 anos, passando
por vários movimentos
expressivos da cultura baiana
como: O Samba reggae, Afoxé,
Reggae, Funk e o Hip Hop. Em
1997 passou a interagir exclusivamente
a cultura ou movi-
mento Hip Hop, levando toda
a bagagem de outros estilos
musicais.
estilo | Afro Jhow parte pra
carreira solo no ano de 2008,
e em outubro de 2009 grava o
seu primeiro disco solo intitulado
Sem Luta não há Vitória .
Inspirado em toda sua trajetória
artística, tendo como principal
referencia, a emancipação da
carreira artística de sua mãe
Negra Jhô . Unificando ritmos
e consolidando suas vertentes,
desenvolveu um estilo próprio
para difundir as suas músicas.
Afro Jhow trás em suas
composições histórias de superação,
valores étnicos,
política, espiritualidade e
contemporaneidade. Assim
são escritas as obras
do Rapper baiano em
questão.
Vale conferir a música
inédita Cordeiro de Nana ,
faixa 11 do álbum, que trás
a releitura do dito popular
de Nanã, remixado na
voz de Donna Liu. Com a
interpretação e criação de
Afro Jhow, onde o rapper
busca nas raízes africanas
o resgate da cultura popular
baiana.
Vale ressaltar que no
Youtube, rede social da
internet tem o vídeo clip
da música Cordeiro de
Nanã , onde tem a assinatura
de produção e criação
do próprio artista. Um dos
vídeos clips mais clicados
no momento. Youtube: Afro
Jhow Cordeiro de Nana.
Contatos para shows :
Email.: mcsjhow@hotmail.
com
www.myspace.com/
afrojhow
Tel.: 71 3321-6867 /
9997-7637
20 | IfáNotícias | Edição Nº 001, 29 de julho de 2010
Grandes mulheres
negras e brasileiras