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Epístola de Paulo aos

Colossenses
Análise . . . .
Os colossenses tinham uma preocupação exagerada pela
Esboço
SAUDAÇAO, 1.1,2 .
observância de ritos e cerimônias, e também davam-se licen­
AÇÃO DE C,RAÇAS, 1 .3 -8
ça para usar, de alguma forma, da adoração aos anjos. Por con­
ORAÇÃO, 1 .0-1 2
seguinte, estavam infectados com uma heresia que parece ter A OBRA DF DFUS EM C R IS 1 0 ,1.13 ■23
incluído tanto elementos judaicos como elementos gnósticos. Redenção, 1.13,14
Paulo trata do problema deles, apresentando-lhes o incompa­ A Excelência de Cristo, 1.15 -1 9
rável caráter de Cristo. Em um trecho notável ele se refere ao A Reconciliação, 1.20-23
que o Senhor realizou na redenção e na reconciliação, além de O MINISTÉRIO DE PAULO, 1.24- -2.3
falar sobre a Sua preeminência. Cristo é a “imagem do Deus O ENSINO FALSO É DENUNCIADO, 2 .4-2 3
invisível”. Através dele todas as coisas foram criadas. Ele é o Andando em Cristo, 2 4 - 7
O Término da Obra de Cristo, 2 .8 - 1 5
cabeça da Igreja. Assim é que Paulo lhes apresenta o Cristo
Exortação contra o Ritual Elaboiadn, 2 .1 6 -2 3
que ele pregava. Em vista de Cristo ser tão extraordinariamen­
A VIDA CRISTÃ, 3.1- -4.6
te excelente, e visto ter conquistado completamente a salva­ A Nova e a Antiga, 3.1 -11
ção deles, Paulo pôde rogar-lhes que se abstivessem das O Fxeicício das Virtudes Cristãs, 3 .1 2 - 17
fantasias que vinham seguindo. Ele contrasta a nova vida em Relações Familiares e Sociais, 3 .1 8 - 4 1
Cristo com sua antiga maneira pecaminosa de viver e exorta- Exortação à Oração e ao Andar em Sabedoria, 4.2 6
os a que pratiquem as virtudes cristãs. Visto que eram crentes, CONCLUSÃO, 4 .7 - 1 8
cumpria-lhes regularem todas as suas relações em termos de A Missão de Tíquico, 4.7 -9
Saudações, 4 .1 0 -1 7
sua fé cristã. Assim é que ele fala do modo como esposas e es­
Assinatura, 4.18
posos, filhos e pais, escravos e senhores, devem comportar-se
uns para com os outros. O apóstolo lembra-lhes ainda que é
necessário que o crente se comporte sabiamente na presença
dos incrédulos. A epístola termina com uma série de sauda­
ções.

Autor
A epístola afirma haver sido escrita por Paulo (1.1). Está
vazada no estilo paulino e expressa idéias paulinas. Não exis­
te dúvida razoável de que o livro foi escrito pelo grande após­
tolo. Foi escrito na prisão (4.18), que a maioria acredita ter sido
a do aprisionamento em Roma, quase no fim de sua vida.

Prefácio e saudação 1.1 o E fl.l 4 desde que ouvimos da vossa fé em


1.2t>1Co 4.17;
Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, por von­ Cristo Jesus e do amor que tendes para com
1 tade de Deus, e o irmão Timóteo,0
2 aos santos e fiéis irmãos em Cristo que
Ef 6.21
1.3 <4Co 1.4;
Fp 1.3
todos os santos ;d
5 por causa da esperança que vos está pre­
se encontram em Colossos, graça e paz a vós 1.4 4Ef 1.15; servada nos céus, da qual antes ouvistes pela
Cl 1.9
outros, da parte de Deus, nosso Pai.6 palavrada verdade do evangelho/
1.5 e2Tm 4.8;
1Pe 1.4 6 que chegou até vós; como também, em
Ação de graças 1.6 fMt 24.14; todo o mundo, está produzindo fruto e cres­
3 Damos sempre graças a Deus, Pai |o 15.16;
de cendo, tal acontece entre vós, desde o dia em
2Co 6.1; Ef 3.2;
nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos Cl 10.23; que ouvistes e entendestes a graça de Deus na
por vós,c 1Pe 5.12 verdade/

1.2,3 Pai. Temos a graça e paz de Deus nosso Pai somente segura nos céus - futuro (S ). Notam-se os mesmos princí­
porque Ele é Pai de nosso Senhor (3 ). pios em 1 Co 13.13 e 1 Ts 1.3.
• N. Hom. 1.4,5 Quem são os Santos? 1) São os incor­ 1.6 Produzindo fruto e crescendo. O verdadeiro evangelho
porados, em Cristo - passado (4 ). 2) São os que têm amor tem sua própria energia interna, suficiente para se divulgar
fraternal - presente. 3) São os que têm -uma esperança por todo o mundo (Rm 1.16; 10.18).
COLOSSENSES 1.7 1672
7 segundo fostes instruídos por Epafrass, 1.7 s a 4.12; quer principados, quer potestades. Tudo foi
Fm 23
nosso amado conservo e, quanto a vós outros, 1.8 "Rm 15.30
criado por meio dele e para ele. 9
fiel ministro de Cristo, 1 .9 /Rm 12.2; 17 Ele é antes de todas as coisas. Nele,
8 o qual também nos relatou do vosso K o 1.5; tudo subsiste/
Cl 1.3-4
amor no Espírito .h 18 Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele
1.10 /Jo 15.16;
2Co 9.8; é o princípio, o primogênito de entre os mor­
Paulo ora pelos colossenses Fp 1.11,27; tos, para em todas as coisas ter a primazia,5
ITs 2.12;
9 Por esta razão, também nós, desde o dia 19 porque aprouve a Deus que, nele, resi­
Hb 13.21
em que o ouvimos, não cessamos de orar por 1.11 1At 5.41; disse toda a plenitude'
vós e de pedir que transbordeis de pleno co­ Ef 3.16 20 e que, havendo feito a paz pelo sangue
nhecimento da sua vontade, em toda a sabe­ 1 .1 2 'At 26.18; da sua cruz, por meio dele, reconciliasse con­
Cl 3.15
doria e entendimento espiritual;' 1.13 mEf 6.12;
sigo mesmo todas as coisas, quer sobre a
10 a fim de viverdes de modo digno do ITs 2.12; terra, quer nos céus."
Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando IPe 2.9; 21 E a vós outros também que, outrora,
2Pe 1.11
em toda boa obra e crescendo no pleno conhe­ éreis estranhos e inimigos no entendimento
1.14 "Ef 1.7
cimento de Deus;/ o(3-14) pelas vossas obras malignas,v
11 sendo fortalecidos com todo o poder, Ef 1.15-23 22 agora, porém, vos reconciliou no corpo
1.15 p2Co 4.4; da sua came, mediante a sua morte, para apre­
segundo a força da sua glória, em toda a per­
Ap3.14
severança e longanimidade; com alegria/ 1.16 4 )0 1.3;
sentar-vos perante ele santos, inculpáveis e
12 dando graças ao Pai, que vos fez idô­ ICo 8.6; Ef 1.21; irrepreensíveis,1’'
neos à parte que vos cabe da herança dos Hb 1.2; IPe 3.22 23 se é que permaneceis na fé, alicerçados
1.17 do 1.1;
santos na luz.f ICo 8.6
e firmes, não vos deixando afastar da espe­
1.18 sAt 26.23; rança do evangelho que ouvistes e que foi
A excelência da pessoa e da obra de Cristo ICo 11.3; pregado a toda criatura debaixo do céu, e do
Ap 1.5
13 Ele nos libertou do império das trevas qual eu, Paulo, me tomei m inistro/
1.19 rjo 1.16
e nos transportou para o reino do Filho do seu 1.20 u2Co 5.18
amor,"1 1.21 v£f 2.1-2;
A missão de Paulo.
14 no qual temos a redenção", a remissão Tt 1.15-16 O mistério do evangelho
1.22 » U 1.75;
dos pecados.0 ITs 4.7; Tt 2.14
24 Agora, me regozijo nos meus sofri­
15 Este é a imagem do Deus invisível, o 1.23 *(15-23) mentos por vós; e preencho o que resta das
primogênito de toda a criação / Ef 2.11-22 aflições de Cristo, na minha came, a favor do
16 pois, nele, foram criadas todas as coi­ 1.24 rRm 5.3; seu corpo, que é a ig re ja /
2Co 1.5-6;
sas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as Fp 3.10; 25 da qual me tomei ministro de acordo
invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, 2Tm 1.8 com a dispensação da parte de Deus, que me

1.7 Conservo é um título favorito de Paulo para indicar aque­ alvo de toda a criação com direito de primogenitura, i.e.,
les que compartilhavam com ele o ministério (cf 4.7 - Tí- "herdeiro de todas as coisas".
quico). Cpafras estabeleceu as igrejas de Colossos, Laodicéia 1.16 Aqui, temos uma referência aos direitos do Criador
(cf Ap 3.14) e Hierápolis (4 .1 3) durante a jornada de Paulo como dono e mestre em contraste com os anjos ministrado-
em Éfeso (At 19.10). res que os gnósticos aconselhavam adorar.
• N. Hom. 1.9-11 Viverdes de modo digno do Senhor, signi­
1.17 Subsiste descreve o poder de Cristo na manutenção da
fica conservar: 1) A cabeça sábia (v 9); 2 ) Os pés firmes
criação dando coesão aos elementos (Hb 1.3).
(v 10a); 3) As mãos ocupadas (10b); 4 ) As costas fortes
(v 11); 5 ) O rosto alegre (v 11 b). 1.18 Conquanto nos w 15—17 a primazia de Cristo sobre
toda existência seja declarada, é evidente que ainda não é
1.10 Conhecer a Deus significa possuir vida eterna (|o 17.3).
reconhecida por homens e demônios. Aqui no mundo, a
Pleno conhecimento é perfeita comunhão que resulta em pleno
Igreja, o Seu Corpo, testemunha da verdadeira primazia de
conhecimento de suo vontade (v 9).
Cristo.
1.11 Todo o poder só pode ser do Espírito Santo (cf A t l.8 ) .
Força da sua glória refere à ressurreição e ascensão (Rm 6.4). 1.19 Plenitude (gr plerõma) é um termo técnico para indicar
plena deidade (cf 2 .9).
1.13 Império das trevas (no original, estas mesmas palavras
aparecem em Lc 2 2.53); sob o poder do diabo e seus anjos 1.22 Reconciliou, refere-se ao sacrifício de propiciação que
(cf Ef 2 .2 ; 6.12; Cl 1.4). apazigua o Deus santo afastado pelo pecado.

1.15 Imagem (cf Mt 22.20 com Rm 8.29 e Cl 3.10; Gn 1.27). 1.24 O que resta das aflições, não quer dizer que havia falta
Cristo é a representação visível do Deus invisível. Primogênito, no sacrifício perfeito de Cristo, mas refere-se ao custo de apli­
longe de declarar que Cristo foi criado, salienta que Ele é o car o seu valor no mundo.
1673 COLOSSENSES 2.13
foi confiada a vosso favor, para dar pieno 1 .25*10)9.17; grando-me e verificando a vossa boa ordem e
Ef 3.2
cumprimento à palavra de Deus:* a firmeza d av o ssa fé e m C risto /
1.26 «Mt 13.11;
26 o mistério que estivera oculto dos sécu­ 1Co2.7;Ef3.9;
los e das gerações; agora, todavia, se manifes­ ZTm 1.10 O desejo de Paulo
tou aos seus santos;0 pelo progresso espiritual dos colossenses
1.27 &Rm 9.23;
27 aos quais Deus quis dar a conhecer 2Co 2.14; 6 Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Se­
lTm 1.1 nhor, assim andai nele,/
qual seja a riqueza da glória deste mistério
entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a espe­ 1.28 í At 20.20; 7 nele radicados, e edificados, e confirma­
20)11.2; dos na fé, tal como fostes instruídos, cres­
rança da glória ;b Ef 5-27
28 o qual nós anunciamos, advertindo a 1.29 0(24-29) cendo em ações de graças/
todo homem e ensinando a todo homem em Ef 3.1-13
A advertência contra falsos ensinos.
toda a sabedoria, a fim de que apresentemos Z 1 f fp l.3 0 ;
ITs 2.2
A divindade de Cristo
todo homem perfeito em Cristo;c
e a sua obra redentora
29 para isso é que eu também me afadigo, 2.2'2Co1.6;
esforçando-me o mais possível, segundo a Cl 1.9 8 Cuidado que ninguém vos venha a enre­
sua eficácia que opera eficientemente em 2.3 s 10)1.24; dar com sua filosofia e vãs sutilezas, con­
Cl 1.9 forme a tradição dos homens, conforme os
mim.d
2 .4 />Rm 16.18; rudimentos do mundo e não segundo C risto/
2Co 11.13; 9 porquanto, nele, habita, corporalmente,
O interesse de Paulo pelos colossenses Cl 5.8,18
toda a plenitude da Divindade,01
Gostaria, pois, que soubésseis quão 2.5 <1Co 5.3;
2 grande luta venho mantendo por vós, pe­ ITs 2.17;
los laodicenses e por quantos não me viram
1Pe 5.9
10 Também, nele, estais aperfeiçoados.
Ele é o cabeça de todo principado e po­
2 .6 /ITs 4.1 testade."
face a fa c e / 11 Nele, também fostes circuncidados,
2.7 *Ef 2.21-22
2 para que o coração deles seja confortado não por intermédio de mãos, mas no despoja-
e vinculado juntamente em amor, e eles te­ 2.8 /Jr 29.8; mento do corpo da carne, que é a circuncisão
Rm 16.17;
nham toda a riqueza da forte convicção do Ef 5.6; Hb 13.9 de Cristo,0
entendimento, para compreenderem plena­ 2.9 f")o 1.14 12 tendo sido sepultados, juntamente com
mente o mistério de Deus, C risto/ ele, no batismoP, no qual igualmente fostes
2.10 njo 1.16;
3 em quem todos os tesouros da sabedoria Cl 1.16; ressuscitados mediante a fé no poder de Deus
e do conhecimento estão ocultos.9 IPe 3.22 que o ressuscitou dentre os mortos.
4 Assim digo para que ninguém vos en­ 2.11 opt 10.16; 13 E a vós outros, que estáveis mortos pe­
gane com raciocínios falazes/ Rm 2.29; Fp 3.3 las vossas transgressões e pela incircuncisão
5 Pois, embora ausente quanto ao corpo, 2.12 pRm 6.4 da vossa carne, vos deu vida juntamente com
contudo, em espírito, estou convosco, ale­ 2.13 qEf 2.1 ele, perdoando todos os nossos delitos;1?

1.27 Mistério (cf Ef 3.6) é Cristo morando nos gentios através que não faz caso da revelação de Deus e seduz por sutileza.
do Espírito Santo que é a garantia da glória do céu. Sua fonte - tradição humana (v 22; cf Mc 7 .3 ,5 ,8 ); seu con­
teúdo - noções rudes ou elementos (gr stoicheia, cf 20;
• N. Hom. 1.28 A Responsabilidade do Ministério: 1) Anun­
Cl 4 .3 ,9 ; Hb 5.12) do mundo.
ciar Cristo; 2) Advertir contra o erro doutrinário e moral;
3) Ensinar toda a vontade de Deus (cf Mt 2 8.20); 4 ) Preparar 2.10 O cabeça. Aquilo que Cristo é para a Igreja em amor
todo homem para ser apresentado perante Deus. (1.18), Ele é em primazia e autoridade sobre toda criatura no
universo.
2.1 Grande luta (gr agõna), descreve a vida de oração do
apóstolo. 2 .11,12 Circuncidados. A perfeição (v 10) concedida peia cir­
cuncisão espiritual (cf Dt 10.16; 30.6; )r 4 .4 ) que Cristo expe­
2.3 Tesouros.. . ocultos. Os gnósticos se orgulhavam nas dou­
rimentou e fornece, vem através da Sua morte, sepultamento
trinas secretas reservadas aos iniciados. Não, diz Paulo, "Toda
e ressurreição. Tudo isto é simbolizado pelo batismo
verdadeira sabedoria está oculta em Cristo e por isso acessível
(cf Rm 6 .1 -1 1 ) e apropriado pela fé (v 12). O batismo toma
a todos" (cf 1.28).
o lugar da circuncisão na nova aliança.
• N. Hom. 2 .6 ,7 Figuras de progresso e firmeza: 1) A ve­
2.13 Variados sentidos de "morte" em Colossenses: 1) Morte
reda - trilhada por fé ( w 5 ,7; cf C l 3.2,3 ); 2) A árvore - arrai­
literal (de Cristo) (v 11; cf Fp 2 .8); 2) Morte em pecado
gada em Cristo (v 7; cf |o 1 5 .1 -1 1 ); 3) O edifício -
(v 13; cf Ef 2 .1); 3) Morte e sepultamento junto com Cristo
fundado nele (1 Co 3 .1 0 -1 2 ) e construído em volta dEle,
no ano 30 d .C . (v 12; 2 Co 5.14); 4 ) Morte da vida velha
a Pedra angular (v 7; 1 Pe 2 .4 -8 ).
marcada exteriormente pelo batismo (v 20; 3.9; 1 Pe 2.24);
2.8 Filosofia, não legítima, mas o tipo de raciocínio humano 5) Morte por esforço e fé no presente (3.5; Rm 6.11).
COLOSSENSES 2.14 1674
14 tendo cancelado o escrito de dívida, 2.14 rEf 2.15-16 23 Tais coisas, com efeito, têm aparência
que era contra nós e que constava de ordenan­ 2.15 sGn 3.15; de sabedoria, como culto de si mesmo, e de
ças, o qual nos era prejudicial, removeu-o Is 53.12; falsa humildade, e de rigor ascético; todavia,
Lc 10.18; Ef 4.8
inteiramente, encravando-o na c ru z / não têm valor algum contra a sensualidade.“
15 e, despojando os principados e as po­ 2.16
tRm 14.2-3; A união com Cristo glorificado
testades, publicamente os expôs ao desprezo, 1Co 8.8;
GI4.10 Portanto, se fostes ressuscitados junta­
triunfando deles na cruz.5

O cerimonialismo,
2.17 «Hb 8.5 3 mente com Cristo, buscai as coisas lá do
alto, onde Cristo vive, assentado à direita de
2.18 vEz 13.3;
sombra de coisas futuras Deus6.
1Tm 1.7
2 Pensai nas coisas lá do alto, não nas que
16 Ninguém, pois, vos julgue por causa de 2.19 *vEf 4.16
são aqui da terra;
comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova,
2.20 *Rm 6.3; 3 porque morrestes, e a vossa vida está
ou sábados/ Gl 2.19; Cl 2.8
oculta juntamente com Cristo, em Deus.c
17 porque tudo isso tem sido sombra das
2.21 yl Tm 4.3 4 Quando Cristo, que é a nossa vida, se
coisas que haviam de vir; porém o corpo é de
2.22 r|s 29.13; manifestar, então, vós também sereis mani­
Cristo.“
Tt 1.14 festados com ele, em glória.6
18 Ninguém se faça árbitro contra vós ou­
tros, pretextando humildade e culto dos anjos, 2.23 o(8-23)
Gl 4.8-20; Os resultados dessa união.
baseando-se em visões, enfatuado, sem mo­ Ef 2.1-10 Os vícios devem ser abandonados
tivo algum, na sua mente carnal,v
3.1 6S1110.1 5 Fazei, pois, morrer a vossá natureza ter­
19 e não retendo a cabeça, da qual todo o
3.3 cRm 6.2;
rena: prostituição, impureza, paixão lasciva,
corpo"', suprido e bem vinculado por suas
2Co 5.7; Cl 1.5 desejo maligno e a avareza, que é idolatria/
juntas e ligamentos, cresce o crescimento que
3.4 “ |o 11.25;
6 por estas coisas é que vem a ira de Deus
procede de Deus. [sobre os filhos da desobediência]/
1Co 15.43;
IJo 3.2 7 Ora, nessas mesmas coisas andastes vós
A obediência a tais práticas também, noutro tempo, quando vivíeis
3.5 eRm 6.13;
não vence o pecado Ef 5.3,5; 1Ts 4.5 nelas.s
20 Se morrestes com Cristo para os rudi­ 3.6 mm 1.18; 8 Agora, porém, despojai-vos, igual­
mentos do mundo, por que, como se vivêsseis Ap 22.15 mente, de tudo isto: ira, indignação, maldade,
no mundo, vos sujeitais a ordenanças/ maledicência, linguagem obscena do vosso
21 não manuseies isto, não proves aquilo, sRm 6.19-20; falar.6
não toques aquiloutro,)' 1Co 6.11; Tt 3.3
9 Não mintais uns aos outros, uma vez que
22 segundo os preceitos e doutrinas dos 3.8 h Ef 4.22; vos despistes do velho homem com os seus
Hb 12.1; IPe 2.1 feitos1
homens? Pois que todas estas coisas, com o
uso, se destroem / 3.9 iLv 19.11 10 e vos revestistes do novo homem que

2 .1 4 O escrito é o contrato de obrigação de guardar a lei oculta nEle e Ele em Deus. Quando Cristo voltar, o nosso
junto com a penalidade pronunciada contra aqueles em falta estado glorioso será manifesto (cf 1 Jo 3.2).
(c fG I 3.13). 3.5 Mortos com Cristo na cruz e, pessoalmente, juntados
2.15 "O paradoxo da cruz está posto na mais forte luz - simbolicamente com Ele no batismo (cf 2.13 ) são as verdades
triunfo em desamparo e glória em vergonha" (Lightfoot). Em fundamentais que dão força para matar (gr nekrõsate) o velho
despojar o corpo (v 11), Cristo triunfou sobre todo inimigo. homem na vida diária. A m orte da velha natureza que se
2 .1 6 -1 9 A liberdade do cristão é condicionada pela sua rela­ manifesta nos desejos ilícitos e pecados da língua ( w 8, 9;
ção a Cristo como Cabeça controlador e ao Corpo (i.e ., a cf Tg 3 .1 -1 2 ) se realiza por abnegação ("tom e a sua cruz") e
Igreja) como membro (v 19; cf Rm 1 2 .3 -8 ; 1 Co 1 2 .1 2 -3 0 ). obediência a Cristo ("siga-m e", Mc 8.34).
Não se submeter a Cristo garante a introdução de erro e 3 .8 -1 0 A imagem de Deus (cf Cn 1.27) é recriada no crente
pecado na fraternidade. pela aplicação da obra de Cristo na vida. Nós podemos des­
2.20 Como a morte com Cristo corta o vínculo do pecado pojar o "velho homem" somente porque Cristo despojou
(Rm 6), igualmente, tira o laço de serviço com as potestades o "corpo da carne" (2 .1 1) e os "principados e potesta­
que Cristo conquistou. des" (2 .15).
3 .1,2 Buscai.. . pen sai.. . Toda nossa ambição além da morte 3.10 Do novo homem é a personalidade de Cristo criada no
seria descobrir e explorar as riquezas nas regiões celestiais crente pelo Seu Espírito (C l 2.20). Desta forma é recriada a
(Ef 1.3). Deve ser nossa aspiração agora. imagem de Deus na qual Adão foi originalmente criado
3 .3,4 já que morremos com Cristo, a nossa vida nova está (Gn 1.27). O pecado desfez a imagem; a nova vida comparti-
1675 COLOSSENSES 4.7
se refaz para o pleno conhecimento, segundo 3 .1 0 /Cn 1.26 21 Pais, não irriteis os vossos filhos, para
3.11 ‘ (1-11) que não fiquem desanimados.u
a imagem daquele que o criou/; Ef 4.17-32
11 no qual não pode haver grego nem ju ­ 22 Servos, obedecei em tudo ao vosso se­
3.12 <0 5.22;
deu, circuncisão nem incircuncisãó, bárbaro, Fp 2.1; ITs 1.4; nhor segundo a carne, não servindo apenas
cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em 1Pe 1.2; sob vigilância, visando tão-somente agradar
2Pe 1.10
todos .k homens, mas em singeleza de coração, te­
3.13
">Mc 11.25 mendo ao Senhor.v
As virtudes devem ser cultivadas 3.14 "jo 13.34; 23 Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo
12 Revesti-vos, pois, como eleitos de ICo 13.1-13; o coração, como para o Senhor e não para
Ef 4.3; ITs 4.9; homens,w
Deus, santos e amados, de temos afetos de 1Tm 1.5;
misericórdia, de bondade, de humildade, 1Pe 4.8; 24 cientes de que recebereis do Senhor a
de mansidão, de longanimidade.' IJo 3.23 recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é
13 Suportai-vos uns aos outros, perdoai- 3.15 o(12-15) que estais servindo; *
Ef 4.1-16
vos mutuamente, caso alguém tenha motivo 25 pois aquele que faz injustiça receberá
3.16
de queixa contra outrem. Assim como o Se­ P1 Co 14.26;
em troco a injustiça feita; e nisto não há acep­
nhor vos perdoou, assim também per­ Cl 4.6 ção de pessoas.v
Senhores, tratai os servos com justiça e
doai vós;m
14 acima de tudo isto, porém, esteja o
amor, que é o vínculo da perfeição."
3.17 9(16-17)
Ef 5.15-20
3.18 rIPe 3.1
4 com equidade, certos de que também vós
tendes Senhor no céu."
3.19 sEf 4.31;
15 Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso 1Pe 3.7
coração, à qual, também, fostes chamados em A oração e a prudência
3.20 ‘ Ef 5.24
um só corpo; e sede agradecidos.0 3.21 «Ef 6.4 2 Perseverai na oração, vigiando com
16 Habite, ricamente, em vós a palavra de 3.22 »Ef 6.5; ações de graças.0
Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutua­ lTm 6 .1 ;Tt2 .9 3 Suplicai, ao mesmo tempo, também por
mente em toda a sabedoria, louvando a Deus, 3.23 i*Ef 6.6-7 nós, para que Deus nos abra porta à palavra,
3.24 »1 Co 7.22 a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo
com salmos, e hinos, e cânticos espirituais,
3.25 rDt 10.17;
com gratidão, em vosso coração.P qual também estou algemado;b
Ef 6.9; IPe 1.17
17 E tudo o que fizerdes, seja em palavra, 4.1 ‘ (3.18-4.1)
4 para que eu o manifeste, como devo
seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Ef 5.21-6.9 fazer.
Jesus, dando por ele graças a Deus Pai. <t 4.2 oLc 18.1; 5 Portai-vos com sabedoria para com os
Ef 6.18; que são de fora; aproveitai as oportuni­
ITs 5.17-18
Os deveres dafamüia dades0.
4.36M t13.11;
18 Esposas", sede submissas ao próprio ICo 4.1; 6 A vossa palavra seja sempre agradável,
marido, como convém no Senhor. 2Co 2.12; temperada com sal, para saberdes como de­
Fp 1.7; 2Ts 3.1
19 Maridos, amai vossa esposa e não a veis responder a cada um.d
4.5 cEf 5.16
trateis com amargura.5
4.6 4Ec 10.12; Tíquico e Onésimo
20 Filhos, em tudo obedecei a vossos pais; Cl 3.16;
pois fazê-lo é grato diante do Senhor.' IPe 3.15 7 Quanto à minha situação, Tíquico, ir-

Ihada por Cristo (o Segundo Adão e perfeita imagem de 3.18 No Senhor. As exortações práticas dos versos 18-4.1
Deus) a refaz. visam a nova relação mútua com Cristo dentro do Seu Corpo,
• N. Hom. 3 .1 1 -1 7 Quando Cristo é tudo em todos: 1) As a Igreja (cf Ef 5.21 n).
divisões desaparecem (v 11); 2) As mais apreciadas quali­ 3.22 Sob vigilância (gr ophthalmodouliais, lit "serviço de
dades aparecem (v 12); 3) A compreensão e o perdão tém olhos"). É a primeira vez que aparece e bem pode ser uma
êxito (13); 4 ) O amor une a todos (v 14); 5) A paz e a gra­ palavra criada por Paulo (cf Ef 6.6). Significa servir sem von­
tidão dominam o coração (v 15); 6) A vida se torna exemplar tade ou ânimo.
aos outros (v 16); 7) Deus é plenamente glorificado (v 17).
4 .2 Perseverai (gr proskartereõ), com a idéia de continuar e
3.12 Eleitos.. . santos e amados. "Estes três termos são trans­ esperar (cf Mc 3.9 e At 10.7). Acerca de oração, At 6.4 e
feridos da Velha Aliança para a Nova, do Israel segundo a Rm 12.12.
carne ao Israel segundo o Espírito" (Lightfoot).
4.3 Suplicai. A oração é a preparação necessária para qual­
3.17 Em nome do Senhor jesus. Este versículo deve ser compa­
quer trabalho espiritual.
rado com a exortação aos escravos ( w 23, 24). A frase signi­
fica falar e agir como os que levam o nome digno de Cristo, 4 .6 Temperada com sal. Como a comida é temperada com
assim como o filho é reconhecido pelo nome do pai. sal, a vida e conversa do cristão deve ser agradável e atraente,
COLOSSENSES 4.8 1676
mão amado, e fiel ministro, e conservo no 4.7 cEf 6.21 para que vos conserveis perfeitos e plena­
Senhor, de tudo vos informará.2 4.8 ’(7-8) mente convictos em toda a vontade de Deus.
At 20.4;
8 Eu vo-lo envio com o expresso propó­ 13 E dele dou testemunho de que muito se
Ef 6.21-22;
sito de vos dar conhecimento da nossa situa­ 2Tm 4.12 preocupa por vós, pelos de Laodicéia e pelos
ção e de alentar o vosso coração/ 4 .9 9fm 10-12
de Hierápolis.
9 Em sua companhia, vos envio Oné- 14 Saúda-vos Lucas*’, o médico amado, e
4.10 »’At 19.29;
simo 9, o fiel e amado irmão, que é do vosso 27.2; Fm 24
também Demas1.
meio. Eles vos farão saber tudo o que por aqui ’At 12.12,25; 15 Saudai os irmãos de Laodicéia, e
ocorre. 13.13; 15.37-39 Ninfa, e à igreja que ela hospeda em sua
4 .1 2 /Cl 1.7; casa.m
As saudações finais Fm 23 16 E, uma vez lida esta epístola perante
10 Saúda-vos Aristarco'’, prisioneiro co­ 4.14 vós, providenciai por que seja também lida na
»•2Tm4.l1; igreja dos laodicenses; e a dos de Laodicéia,
migo, e Marcos’, primo de Bamabé (sobre
Fm 24
quem recebestes instruções; se ele for ter con­ ’2Tm 4.10; lede-a igualmente perante vós."
vosco, acolhei-o), Fm 24 17 Também dizei a Arquipo"; atenta para
11 e Jesus, conhecido por Justo, os quais 4.15 '"Rm 16.5; o ministério que recebeste no Senhor, para o
são os únicos da circuncisão que cooperam ICo 16.19 cumprires.
pessoalmente comigo pelo reino de Deus. 4.16 "1Ts 5.27
Eles têm sido o meu lenitivo. Saudação pessoal. A bênção
4.17 oFm 1
12 Saúda-vos Epafras/, que é dentre vós, 18 A saudação é de próprio punho; Paulo.
4.18
servo de Cristo Jesus, o qual se esforça sobre­ PlCo 16.21; Lembrai-vos das minhas algemas. A graça
maneira, continuamente, por vós nas orações, 2Ts 3.17 seja convosco . p

não insípida ou morosa, espedalmente perante os descrentes. 4.14 Lucas. Só por esta passagem sabemos que Lucas era
médico e crente gentio.
4 .7 Tíquico. Cf a recomendação de Epafras por Paulo (1 .7 ).
4 .1 5 Igreja. Como em outras cidades (cf At 12.12;
4.9 Onésimo. Paulo escreveu a epístola a Filemom que mo­
1 Co 16.19; Rm 16.5; Fm 2, etc.), congregou na casa de um
rava em Colossos para que ele aceitasse como irmão o seu
membro ou, se não cabia, em várias casas. Formaram grupos
antigo escravo Onésimo.
ou congregações da comunhão maior da igreja daquela ci­
4 .1 0 Prisioneiro, lit, "prisioneiro de guerra". Em Fm 23 Epa­ dade que só podia ter uma igreja. Só no terceiro século en­
fras é assim chamado como também Andrônico e júnias em contramos edifícios separados para o culto cristão.
Rm 16.7. 4;16 A epístola aos laodicenses é identificada por alguns
4.11 jesus. . . , tradução gr do nome heb Josué. Este falta entre como a epístola aos Efésios (cf Ef 1 .ln ) . É melhor reconhecer
os cinco companheiros mencionados em Fm; não podemos que desapareceu. O intercâmbio de cartas serviu para guar­
identificá-lo. dar e ajuntar as cartas do NT.

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