DPC – SÃO PAULO

Medicina Legal
Gilson Allain

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MEDICINA - Importância das penas para a prevenção

LEGAL
Prof. Gilson Allain Teixeira
INTRODUÇÃO À MEDICINA LEGAL
1) Medicina Legal: disciplina médica
jurídica?
2) Conceito
“A aplicação dos conhecimentos médicos aos
problemas judiciais” (Nerio Rojas)
“ A arte de aplicar os conhecimentos e os
preceitos dos diversos ramos principais e
acessórios da Medicina à composição das leis
e diversas questões de direito, para iluminá-los
e interpretá-los convenientemente” (Ambroise
Parré)
“O ramo da medicina que reúde todos os
conhecimentos médicos que podem ajudar a
administração da justiça” (Vargas Alvarado)
INTRODUÇÃO À MEDICINA LEGAL
2) Conceito (cont.)
“A arte de pôr os conhecimentos médicos ao
serviço da organização da justiça”
(Lacassagne)
“A resposta ou solução da medicina aos
problemas do Direito ou de lei” (Teke)
do delito (porém as penas devem ser
racionais).
5.1)Criminologia
Escola Positiva (século XIX)
- Lombroso – pai da Criminologia
ou - Inovação: aplicação do método
científico ao estudo do delito.
- “O homem deliquente”
- Aspectos biológicos da criminalidade –
“o criminoso nato”
Teorias contemporâneas sobre as causas da
criminalidade
- Teoria da desorganização social
- Teoria do aprendizado social
- Teoria da escolha racional
- Teoria do controle social
- Teoria do autocontrole
- Teoria da anomia
5.2) Criminalística
- Estudo dos vestígios deixados pelo crime,
objetivando a sua comprovação e a
identificação do autor.
6) Organização das Polícias Técnico-científicas

3) Área de abrangência - Instituto de Medicina Legal (IML) – Médicos

4) A Medicina Legal Criminal Legistas
5) Diferença entre Medicina Legal, Criminologia - Instituto de Criminalística (IC) – Peritos
e Criminalística Criminais
5.1)Criminologia - Instituto de Identificação (II) –
Papiloscopistas / Dactiloscopistas
- Estuda o crime e sua relação com a - A Polícia Técnico-Científica é especializada
personalidade do criminoso e o em produzir a prova técnica (ou prova
comportamento das vítimas. pericial), por meio da análise científica de
- Analisa o delito enquanto fenômeno social, vestígios produzidos e deixados durante a
procurando as causas e melhorando a prática de delitos.
prevenção. - A Polícia Técnico-Científica é especializada
em produzir a prova técnica (ou prova
Escola Clássica (século XVIII) pericial), por meio da análise científica de
vestígios produzidos e deixados durante a
- Cesare Bonesana ( Marquês de Beccaria) – prática de delitos.
“Dos delitos e das penas”
- Concepção do homem como um ser livre e O conjunto dos elementos materiais
racional, que é capaz de refletir, tomar relacionados com a infração penal,
decisões e atuar em consequência (livre minuciosamente estudados por profissionais
arbítrio). especializados, permite provar a ocorrência de

www.cers.com.br 1

um crime, determinando de que forma este
ocorreu. Quando possível e necessário, o
laudo pericial identificará todas as partes
envolvidas (vítima, criminoso e outras pessoas
que de alguma forma tenham relação com o
delito).
A prova pericial é indispensável nos crimes que
deixam vestígio. Mesmo com a confissão do
criminoso que cometeu o delito, ela é a
principal fonte da Justiça no estabelecimento
de sanções, penas e indenizações.
PERÍCIA E PERITOS
Perícia

É o exame feitos em pessoas ou coisas,
por profissional portador de conhecimentos
técnicos e devidamente habilitado, com a
finalidade de obter informações capazes
de esclarecer dúvidas quanto a fatos.

A perícia é um tipo de prova, que pode ser
utilizada em todos os ramos do direito.
Perícia

O objetivo da perícia é esclarecer dúvidas
acerca de assuntos nos quais o juiz não é
especialista.

CPC art. 145– Quando a prova do fato
depender de conhecimento técnico ou
científico, o juiz será assistido por perito
(…).

§1º - Os peritos serão escolhidos entre os
profissionais de nível universitário,
devidamente inscritos no órgão de classe
competente (…).

§2º - Os peritos comprovarão sua
especialidade na matéria sobre que
deverão opinar, mediante certidão do órgão
profissional que estiverem inscritos.
Perícia

O juiz, contudo, não fica adstrito à
perícia.

CPP art. 182 – O juiz não ficará adstrito
ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo
no todo ou em parte.
www.cers.com.br
DPC – SÃO PAULO
Medicina Legal
Gilson Allain

CPC art. 436 – O juiz não está adstrito
ao laudo pericial, podendo formar a sua
convicção com outros elementos ou
fatos provados nos autos.
Determinação para a realização da perícia
- Regra geral – JUIZ
- OBS: Na área criminal o delegado de
polícia também determina a realização
de perícias em sede de inqúerito
policial.
Aceitação da perícia
- Obrigatoriedade de aceitação, salvo em
caso de escusa atendível e legítima
- CPP art. 277 – O perito nomeado
pela autoridade será obrigado a
aceitar o encargo, sob pena de
multa (…), salvo escusa atendível.
- CPC art. 146 – O perito tem o dever
de cumprir o ofício, no prazo que lhe
assina a lei, empregando toda a sua
diligência; pode, todavia, escusar-se
do encargo alegando motivo
legítimo.
Características fundamentais de uma perícia:
- Imparcialidade e verdade
- Qualidade técnica
- Disciplina metodológica
Falsa perícia
- CP - Título XI – Dos crimes contra a
Administração Pública; Capítulo III – Dos
crimes contra a Administração da Justiça;
Art. 342 – Falso testemunho ou falsa
perícia – Fazer afirmação falsa, ou negar
ou calar a verdade, como testemunha,
perito, contador, tradutor ou intérprete em
processo judicial ou administrativo,
inquérito policial ou em juizo arbitral –
Pena: reclusão de 1 a 3 anos, e multa
- CPC art. 147 – O perito que, por dolo ou
culpa, prestar informações inverídicas,
responderá pelos prejuízos que causar à
parte, ficará inabilitado por 2 anos a
funcionar em outras perícias e incorrerá na
sançao que a lei penal estabelecer.
2

Modalidades de Peritos
 Oficiais
- Regra na área criminal
- CPP art. 159 caput - O exame de corpo
de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso
superior.
 Nomeados, louvados ou ad hoc
- Regra nas demais áreas do direito
- Exceção na área criminal
- CPP art. 159 §1º - Na falta de
perito oficial, o exame será realizado por 2
pessoas idôneas, portadoras de diploma de
curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação
técnica relacionada com a natureza do exame.
Número de Peritos
 Oficiais - UM
 Nomeados, louvados ou ad hoc
- Dois na perícia criminal
- Um nas demais áreas

O Assistente Técnico – Profissional da
mesma especialidade do perito,
livremente indicado pelas partes, e sem
comprimisso de imparcialidade, cuja
função é acompanhar o momento
pericial e comentar o teor do laudo do
perito.
Impedimento e suspeição do perito
- Mesmas regras do juiz
CPC art. 138 – Aplicam-se também os motivos
de impedimento de suspeição: (...) III – ao
perito (...)
Atributos do perito
- Conhecimento técnico especializado
- Conhecimento da legislação
- Autonomia e isenção
- Objetividades
- Clareza
- Bom senso
Perícia Médico-legal
- Perícia realizada por um médico, visando
prestar esclarecimentos à justiça.
www.cers.com.br
DPC – SÃO PAULO
Medicina Legal
Gilson Allain
Perícias médico-legais na área criminal
- Perícia traumatológica
- Perícia sexológica
- Perícia tanatoscópica
- Perícia antropológica
- Perícia toxicológica / de embriaguez
- Perícia de sanidade mental
Perícia Médico-legal
Vedações éticas da atividade do perito médico
- Código de ética médica
– É vedado ao médico:
art. 93- Ser perito ou auditor do próprio
paciente, de pessoa de sua família ou de
qualquer outra com a qual tenha relações
capazes de influir em seu trabalho ou de
empresa em que atue ou tenha atuado.
Art. 95 – Realizar exames médico-periciais de
corpo de delito em seres humanos no interior
de prédios ou dependências de delegacias de
polícia, unidades militares, casas de detenção
e presídios.
Art. 98 – Deixar de atuar com absoluta isenção
quando designado para servir como perito ou
como auditor, bem como ultrapassar os limites
de suas atribuições e competência
Perícia Médico-legal
Diferenças entre o médico perito e o médico
assistente
Médico assistente
- Acredita no paciente
- Visa à cura ou controle da doença,
através do diagnóstico e tratamento
Médico perito
- Questiona a validade e sinceridade do
que é falado
- Descreve o fato e suas impressões
3

CORPO DE DELITO
Corpo de delito

É o conjunto de vestígios deixados pelo
fato criminoso.

Não se confunde com o corpo da vítima

CPP art. 158 – Quando a infração deixar
vestígios, será indispensável o exame de
corpo de delito, direito ou indireto, não
podendo supri-lo a confissão do acusado.
Exame do corpo de delito

É o exame dos vestígios deixados pelo
fato criminoso.
Exame do corpo de delito direto
- Realizado pelos próprios peritos sobre
os vestígios
Exame do corpo de delito indireto
- Quando, não mais existindo vestígios
materiais, a prova é suprida pela informação
testemunhal ou documental
Código de Processo penal
Título VII – DA PROVA
Capítulo II – DO EXAME DO CORPO DE
DELITO, E DAS PERÍCIAS EM GERAL
Leitura com discussão dos artigos 158, 159
caput §1º§2º§3º, 160, 161, 162 caput e
parágrafo único, 163, 164, 165, 167, 168, 169,
178, 180, 181, 182, 184.
CAPÍTULO II
DO EXAME DO CORPO DE DELITO, E DAS
PERÍCIAS EM GERAL
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios,
será indispensável o exame de corpo de delito,
direto ou indireto, não podendo supri-lo a
confissão do acusado.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras
perícias serão realizados por perito oficial,
portador de diploma de curso
superior. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de
2008)
§ 1o Na falta de perito oficial, o exame será
realizado por 2 (duas) pessoas idôneas,
portadoras de diploma de curso superior
preferencialmente na área específica, dentre as
que tiverem habilitação técnica relacionada
www.cers.com.br
DPC – SÃO PAULO
Medicina Legal
Gilson Allain
com a natureza do exame. (Redação dada pela
Lei nº 11.690, de 2008)
CAPÍTULO II
DO EXAME DO CORPO DE DELITO, E DAS
PERÍCIAS EM GERAL
Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial,
onde descreverão minuciosamente o que
examinarem, e responderão aos quesitos
formulados. (Redação dada pela Lei nº 8.862,
de 28.3.1994)
Parágrafo único. O laudo pericial será
elaborado no prazo máximo de 10 dias,
podendo este prazo ser prorrogado, em casos
excepcionais, a requerimento dos peritos.
(Redação dada pela Lei nº 8.862, de
28.3.1994)
Art. 161. O exame de corpo de delito poderá
ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.
Art. 162. A autópsia será feita pelo menos
seis horas depois do óbito, salvo se os peritos,
pela evidência dos sinais de morte, julgarem
que possa ser feita antes daquele prazo, o que
declararão no auto.
Parágrafo único. Nos casos de morte
violenta, bastará o simples exame externo do
cadáver, quando não houver infração penal
que apurar, ou quando as lesões externas
permitirem precisar a causa da morte e não
houver necessidade de exame interno para a
verificação de alguma circunstância relevante.
CAPÍTULO II
DO EXAME DO CORPO DE DELITO, E DAS
PERÍCIAS EM GERAL
Art. 163. Em caso de exumação para
exame cadavérico, a autoridade providenciará
para que, em dia e hora previamente
marcados, se realize a diligência, da qual se
lavrará auto circunstanciado.
Parágrafo único. O administrador de
cemitério público ou particular indicará o lugar
da sepultura, sob pena de desobediência. No
caso de recusa ou de falta de quem indique a
sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em
lugar não destinado a inumações, a autoridade
procederá às pesquisas necessárias, o que
tudo constará do auto.
4
 DPC – SÃO PAULO
Medicina Legal
Gilson Allain

Art. 164. Os cadáveres serão sempre repartição, juntando-se ao processo o laudo

fotografados na posição em que forem assinado pelos peritos.
encontrados, bem como, na medida do Art. 180. Se houver divergência entre
possível, todas as lesões externas e vestígios os peritos, serão consignadas no auto do
deixados no local do crime. exame as declarações e respostas de um e de
outro, ou cada um redigirá separadamente o
Art. 165. Para representar as lesões seu laudo, e a autoridade nomeará um terceiro;
encontradas no cadáver, os peritos, quando se este divergir de ambos, a autoridade poderá
possível, juntarão ao laudo do exame provas mandar proceder a novo exame por outros
fotográficas, esquemas ou desenhos, peritos.
devidamente rubricados. Art. 181. No caso de inobservância de
Art. 167. Não sendo possível o exame de formalidades, ou no caso de omissões,
corpo de delito, por haverem desaparecido os obscuridades ou contradições, a autoridade
vestígios, a prova testemunhal poderá suprir- judiciária mandará suprir a formalidade,
lhe a falta. complementar ou esclarecer o laudo.
Parágrafo único. A autoridade poderá
CAPÍTULO II também ordenar que se proceda a novo
DO EXAME DO CORPO DE DELITO, E DAS exame, por outros peritos, se julgar
PERÍCIAS EM GERAL conveniente.
Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao
Art. 168. Em caso de lesões corporais, se o laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo
primeiro exame pericial tiver sido incompleto, ou em parte.
proceder-se-á a exame complementar por
determinação da autoridade policial ou Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de
judiciária, de ofício, ou a requerimento do delito, o juiz ou a autoridade policial negará a
Ministério Público, do ofendido ou do acusado, perícia requerida pelas partes, quando não for
ou de seu defensor. necessária ao esclarecimento da verdade.
§ 1o No exame complementar, os peritos
terão presente o auto de corpo de delito, a fim
de suprir-lhe a deficiência ou retificá-lo.
§ 2o Se o exame tiver por fim precisar a
classificação do delito no art. 129, § 1o, I, do
Código Penal, deverá ser feito logo que
decorra o prazo de 30 dias, contado da data do
crime.
Art. 169. Para o efeito de exame do local
onde houver sido praticada a infração, a
autoridade providenciará imediatamente para
que não se altere o estado das coisas até a
chegada dos peritos, que poderão instruir seus
laudos com fotografias, desenhos ou
esquemas elucidativos.
Parágrafo único. Os peritos registrarão, no
laudo, as alterações do estado das coisas e
discutirão, no relatório, as conseqüências
dessas alterações na dinâmica dos fatos.

CAPÍTULO II
DO EXAME DO CORPO DE DELITO, E DAS
PERÍCIAS EM GERAL

Art. 178. No caso do art. 159, o exame

será requisitado pela autoridade ao diretor da

www.cers.com.br 5
 DPC – SÃO PAULO
Medicina Legal
Gilson Allain

DOCUMENTOS - CP art. 302 – Dar o médico, no exercício da

MÉDICO-LEGAIS sua profissão, atestado falso. Pena:
detenção de 1 mês a 1 ano.
Documentos médico – legais
RELATÓRIOS MÉDICO-LEGAIS
 Notificações
 Atestados - São descrições minuciosas e por escrito
 Relatórios – Laudos de todas as etapas de uma perícia
- Autos médica, a fim de responder à solicitação
 Pareceres de autoridade policial ou judiciária.
 Declaração de óbito
Pode ser: Auto – ditado a um escrivão
Laudo – realizado pelo próprio perito
NOTIFICAÇÕES
Partes
Comunicações obrigatórias feitas pelos
médicos às autoridades competentes de um 1. Preâmbulo
fato profissional, por necessidade social ou 2. Histórico
sanitária. 3. Descrição (Visum et repertum) – principal
parte

Doenças de notificação compulsória 4. Discussão
CP art. 269 – Omissão de notificação de 5. Conclusões
doença – Deixar o médico de denunciar à 6. Resposta aos quesitos
autoridade pública doença cuja notificação é
compulsória. Pena: detenção de 6 meses a 2 PARECES MÉDICO-LEGAIS
anos, e multa

Notificação de maus-tratos contra - São consultas feitas a profissionais de
criança e adolescente notório renome na área médica para
ECA – Infrações administrativas - art. 245 -. utilização como prova em processo judicial
Deixar o médico, professor (...) de comunicar à ou administrativo.
autoridade competente os casos de que tenha
conhecimento, envolvendo suspeita ou DECLARAÇÃO DE ÓBITO
confirmação de maus-tratos contra criança ou
adolescente. Pena - multa de três a vinte Finalidades principais – satisfazer interesses
salários de referência, aplicando-se o dobro em legais e médico-sanitários
caso de reincidência. Responsável pela emissão – MÉDICO
Exceção – em localidade onde não houver
ATESTADOS MÉDICOS médico, pode ser emitida por duas
testemunhas idôneas que tiverem presenciado
- Afirmações simples, direitas e por escrito, de ou verificado o óbito.
um fato médico e suas consequencias.
Quanto ao conteúdo ou veracidade, o atestado DECLARAÇÃO DE ÓBITO
médico pode ser:
Que médico???
- Idôneo
- Gracioso – emitido por médico que declara  Morte Natural – o médico que prestava
a existência ou inexistência de doença, assistência ao paciente ou o médico que
gravidade de quadro ou qualquer outra prestou os últimos atendimentos (ex:
informação não verídica plantonista)
- Falso – emitido por não médico, falsificando
assinatura de um médico Observação: Se o falecido não recebia
assistência médica ou não se sabe a causa da
morte natural – encaminhamento do corpo ao

www.cers.com.br 6
 DPC – SÃO PAULO
Medicina Legal
Gilson Allain

Serviço de Verificação de Óbito (SVO) –

facultativo – o médico do SVO emite a DO.

 Morte Violenta (homicidio, suicídio ou

acidente) – encaminhamento
OBRIGATÓRIO ao IML – o médico
legista emite a DO

www.cers.com.br 7