Aos seus 32 anos acabavam de ter seu terceiro filho chamado Erich, que
posteriormente passou com o nome de Fritz, sua mãe que cuidava da casa dos
Klein Libussa Reizes morre, e finalmente Melanie Klein lê o livro de Freud intitulado
“O sonho e sua interpretação”.
Melanie Klein em 1916 com suas terapias com um dos mais conhecidos da
psicanalise hungariana, Sándor Ferenczi, que lhe deu o conceito fundamental da
psicanalise o inconsciente e suas implicações, o que lhe deu profunda convicção da
do modelo psicanalítico, este o ajudou na crença da existência de um dom que havia
em Melanie Klein o dom de se relacionar com crianças, devidos estes incentivos
mais tarde Melanie faz sua primeira analise com o seu próprio filho Erich lhe
rendendo a membresia na Sociedade Psicanalítica de Budapeste.
A culpa não nasce dessa iniciativa incestuosa edipiana, mas das pulsões
libidinais são inseparáveis, produto de formação do supereu e da incorporação a
criança, em sua fantasia, faz desse mecanismo um teatro de horrores em que,
retalhando-a para lhe roubar o seio, o pênis do pai, suas fezes etc.
A posição depressiva infantil, o bebê, por volta de seis meses, o bebe por
volta de 6 meses acha-se numa posição em relação de sua mãe como um objeto
completo e não mas por partes(seio, mãos, rosto e etc.). Tem como efeito
depressivo.
A fase esquizo-paranóide
Umas das formas de sistema e defesa acionado contra este perigo interno é
através da administração de ferramentas que o permitem sua existência como a
atividade da clivagem que seria a divisão do objeto, que seguindo o contexto seria
uma distinção de bum seio bom e outro mal, que seria considerado um objeto que
possui e outro é taxado de um objeto que está ausente. O sujeito então é descrito
como uma divisão de si em ser e objeto, então passa querer o que não possui no
caso o seio mal, como um processo ele se formará a partir daquilo que não possui e
formando-se uma segunda identidade.
A posição depressiva
O sujeito tem que confrontar com o fato de que objeto de amor é o mesmo
que o objeto de ódio. O eu está identificado como o objeto total, percebe sua
impotência para defender seu bom objeto total dos objetos persecutórios
anteriormente internalizados. O medo de perder o objeto amado, sua perda e o
desejo de recuperá-lo provoca o que Melanie Klein chama de nostalgia que tem
efeito depressivo. A forma total do eu depende do objeto amado, essa razões da
angústia persecutória, nostalgia proximidade entre o amor e ódio. Estão na origem
da depressão infantil, com dolorosos conflitos vivenciados na situação edipiana, da
neurose infantil. O sujeito para evitar sofrimento da depressão, defende-se contra a
presença do objeto total, amado aponta para sua perda.
O autor defende então a ideia que o sujeito precisa para sua própria
reparação a de preservar o corpo materno dos ataques dos maus objetos ou restituir
aquilo tirado, restituir a integridade ao objeto de amor tem um efeito de restauração
do eu.
Para Melanie Klein, todo luto que ocorre na vida reaviva a posição
depressiva, tem episódio confusional, ativado pelas angústias persecutórias e pelos
sentimentos de ódio, desespero e saudade. A nostalgia, isto é, memória do bom
objeto, o estímulo para o trabalho do luto, nesse estágio do luto, o sofrimento pode
torna-se produtivo, a reconstrução do mundo interno então o sucesso do trabalho do
luto. Melanie Klein a compreensão do luto consumado um alcance teórico e
terapêutico de tamanha importância que, em 1940, disse ser impossível avalia-lo.
A inveja
Melanie Klein estava com 75 anos, quando escreveu livro inveja e gratidão
que prestou homenagem a Karl Abraham, passada uns trinta ano depois de sua
morte. A inveja esta ligada ao complexo de Èdipo: fala-se em inveja do pênis na
menina ou em inveja da feminilidade e da gravidez no menino, nos casos de
inversão do Édipo. Para Melanie Klein, esse desejo é complexo, pois a inveja do
pênis do pai, que tem existência própria, é reforçada por duas fontes: inveja do
corpo da mãe é inveja de tudo o que ele contém o pênis e os bebês. Inveja do seio,
é a primeira emoção, sujeito com seio materno e com a mãe, provém de uma
inversão de ter feito parte do corpo materno. O seio bom, incorporado, parte
integrante do eu, a criança se achava no interior da mãe agora coloca a mãe em seu
interior.
A inveja do seio tanto pode ser provocada pela gratificação do seio bom,
quanto recurso infinito do seio, frustações e pela perda do seio. A inveja significa
literal mente, lançar um olhar mau.