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Metodologia Do Ensino Universitário PDF
Metodologia Do Ensino Universitário PDF
Florianópolis
2002
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APRESENTAÇÃO
Este texto foi elaborado para oferecer orientações metodológicas básicas para
instrumentalizar o estudo dos meus alunos - tendo em conta as carências por eles trazidas
do 2° grau, relativas à organização da sua vida acadêmica, à leitura de textos científicos e
à própria organização de estratégias de trabalho em grupo para discussão e debates de
temas importantes para a sua formação profissional.
Espero, que este pequeno texto possa contribuir para o aperfeiçoamento das relações
ensino-aprendizagem que hoje ocorrem nesta Universidade.
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INTRODUÇÃO
• Elas, por sua vez, fundamentam-se no rigor da lógica, sem o qual não seria
desenvolvido nos estudantes o ato de refletir, condição necessária para se atingir o
objetivo maior de levá-los a aprender a pensar.
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I- O ESTUDO NA UNIVERSIDADE
O ensino tradicional que normalmente vem sendo desenvolvido nas escolas – apenas
informativo – não está preparando os estudantes para assumir seu verdadeiro lugar no
processo de ensino-aprendizagem. A maneira tradicional de estudar deve ser imediata e
definitivamente abandonada, por todos aqueles que entendam a educação como uma
forma de responsabilidade social e histórica. Em contrapartida, deverão assumir
imediatamente a posição de sujeitos do ato de estudar. Todo processo educacional deve
fornecer os instrumentos para uma atividade criadora.
O E S T U D O
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Ofereço a seguir um esquema para a sua vida de estudante, como
mecanismo auxiliar às exigências da sociedade em que vivemos,
onde normalmente se diz que "não há tempo" para o estudo.
COMO ESTUDAR?
Parte dos estudantes deixa para estudar na véspera da prova,
virando noites antes da entrega de um trabalho, memorizando
apenas, sem apreender ou assimilar o significado do conteúdo
oferecido, o que é um êrro.
Criar o hábito de estudo contínuo será a única proposta viável a possibilitar um bom
desempenho no seu curso universitário.
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ORGANIZAÇÃO DO TEMPO DE ESTUDO
Quando for iniciar seu estudo - isto é, seu trabalho intelectual - marque as etapas. É bom
até escrevê-las para não se desviar delas.
a) Faça um horário de todas as suas atividades da semana (aulas, trabalhos, lazer, etc.);
d) reserve um tempo maior para as disciplinas em que você tem mais dificuldade;
h) comece pelas coisas mais simples para depois enfrentar as mais difíceis;
1. AULA O aluno deve ir à aula para participar e tirar dela o melhor proveito. Ao professor
caberá orientá-lo quanto ao aproveitamento do conteúdo.
Em sala de aula:
• é indíspensável a freqüência;
2.1. .Ambiente adequado - Procure um lugar apropriado. Levante apenas o material para
estudo daquele dia. Reveja a matéria exposta em aula. Confronte e complete com outros
textos as suas anotações de aulas. Prepare as próximas aulas, lendo e anotando no texto
as dúvidas e problemas encontrados.
2.2. Revisão da aula - É fundamental esta revisão, pois, através desta etapa é possível
perceber se houve a personalização da matéria estudada e caso hajam dúvidas, estas
deverão ser anotadas para esclarecimentos na aula seguinte.
A revisão da matéria vista em classe deve ser adaptada às outras situações criadas no
caso da participação em trabalhos de grupo, da preparação do seminário e da elaboração
do trabalho de pesquisa.
3. AULA Você estará preparado através do "estudo em casa", para participar ativamente
da aula seguinte, envolvendo-se com maior facilidade nas exposições, discussões e
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debates. É um momento importante para o esclarecimento de dúvidas quanto ao conteúdo
programático.
O estudo pessoal pode e deve, em muitas ocasiões, ser complementado pelo estudo em
grupo. A importância do estudo em grupo reside, no fato de que, através dele, é possível a
divisão de tarefas e isto permite um aprofundamento dos temas pesquisados. No estudo
em grupo, a troca de idéias provoca o debate, aponta falhas e, logicamente, pressupõe e
provoca o estudo individual.
1. A organização do grupo
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• o grupo deve ser composto por no máximo 6 (seis) pessoas, que tenham facilidade
para se encontrarem;
• todos devem ser objetivos e eficientes na realização das tarefas e durante as reuniões
do grupo, além de serem democráticos quanto à opinião da maioria dos colegas nas
decisões tomadas pelo grupo.
2. A elaboração do trabalho
• estabelecer o tema do trabalho, caso este não tenha sido proposto pelo professor;
• realizar quantas reuniões forem necessárias para elaborar o trabalho e realizar a sua
versão definitiva.
3. O debate
• dispor as cadeiras de modo que todos se vejam; formar o círculo - onde ninguém deve
ter uma posição de destaque - já que no círculo não há dominação;
• todo debate deve ter uma pessoa responsável pela coordenação e pelo andamento
dos trabalhos;
• não forme sub-grupos; não sente junto a seus amigos mas procure sentar-se junto aos
que você ainda não conhece bem, dando chance aos demais colegas do grupo de
conhecé-lo melhor; “entreviste" o outro;
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• mantenha-se atento; não se alheie do grupo para preparar uma intervenção; espere
tranquilamente sua vez de falar e, ao fazê-lo, olhe para todos componentes do grupo;
• não fale baixinho com o companheiro ao lado, porque isto pode ser interpretado como
uma agressão ao grupo; fale sempre alto e dirigindo-se a todos;
• ao intervir, refira-se sempre a alguma afirmação anterior mesmo que seja para
discordar; sempre que fizer uma afirmação, conclua seu pensamento com um porquê;
se não souber dizer o porquê, sua afirmação é mera intuição; explique-se sempre;
• não diga: - não concordo! Discorde sem dizer que está discordando, porque através de
sua explicação todos perceberão sua discordância, sem que sejam criadas barreiras
emocionais intransponíveis e incompatibilidades entre os elementos do grupo;
• se a reunião vai mal, proponha para examinar o que está impedindo a produtividade do
grupo; não deixe para criticar depois da reunião; seja leal e autêntico;
• quando alguém fizer uma afirmação sem "prova", crive-o de perguntas: por que?,
quando? onde? como?, etc.
• procure evitar a expressão "eu acho"; você não está "achando" nada, está afirmando e
deve lutar por sua opinião;
• quando quiser dizer "eu acho que" procure dizer "não posso provar o que vou dizer", a
fim de que todos saibam que você enunciou uma dúvida e não uma convicção;
• todos devem participar, por isso todas as pessoas do grupo devem ter oportunidade de
falar.
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II - A PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
A pesquisa bibliográfica não deve ser confundida com a simples consulta do dicionário, para
ampliar o campo conceitual de uma palavra. Também não se compara ao hobby de colecionar,
aleatoriamente, artigos de jornal e revistas.
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1. IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DAS FONTES
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PRADO, Caio (Júnior) - 1907-1990
Dialética do conhecimento. 4.ed.
São Paulo: Brasiliense, 1963.
2v. 23cm.
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Se mesmo consideradas todas essas fontes, o livro ou documento procurado não for
localizado, pode-se pedir o auxílio da bibliotecária, ou solicitar informações, por e-mail,
telefone ou carta, ou através do site:
Os arquivos de textos e imagens obtidos pela Internet poderão ser arquivados no seu
computador em pastas, por assunto, por autor, ou da maneira que for mais adequada a
cada estudante. Aos que não disponham de computador, recomenda-se a utilização de
disquetes ou cd de dados.
Utilize as margens das páginas (sem danificar o livro), para indexação de palavras-chave
que o auxilie na rápida localização de conceitos, frases, autores e escolas.
Não tenha receio de escrever no seu livro. Como objeto de estudos deve conter
apontamentos para facilitar a apreensão do essencial.
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palavras em folhas avulsas de um fichário alfabético. O mesmo hoje poderá ser feito no
seu computador ou em disquetes ou cd de dados.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
A seguir você tem um exemplo, citado pela ABNT, com os elementos essenciais e os
complementares:
Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT - NBR 6023, Agosto 1989, 19p.
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A referência bibliográfica pode ser citada:
• em notas de rodapé;
• em lista bibliográfica no final do texto;
• encabeçando resumos ou recensões.
Os exemplos a seguir ilustram os casos mais comuns utilizados na vida acadêmica:
LIVRO DE UM SÓ AUTOR
SANTOS, Milton. Metamorfoses do Espaço Habitado. São Paulo: Hucitec, 1986. 241p.
SODRÉ, Muniz e FERRARI, Maria Helena. Técnica de redação - o texto nos meios de
informação. São Paulo: Francisco Alves, 1980.
REIS,Daniel Aarão et alii. História do marxismo no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.
208p.
LIVRO DE DIVERSOS AUTORES E UM RESPONSAVEL INTELECTUAL
(ORGANIZADOR, COORDENADOR)
CARVALHO, Maria Cecília M. de (org.). Construindo o saber: fundamentos e técnicas de
metodologia científica. 3.ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 1991. 180p.
ROCHA, Eucenir Fredini. Corpo deficiente: um desvio da norma? Rev. Terapia Ocupacional
da USP, V.2(4): 82-87, 1991.
RESENDE, Otto Lara. Esquina, praça, povo: São Jorge Amado, Bahia. Folha de São Paulo,
São Paulo, 9 ago. 1992, caderno 6, p.3.
E.U.A. voltam a Marte depois de 17 anos. Folha de São Paulo, Seção Ciência, p. 14, 24 set.
1992.
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PUBLICAÇÃO PERIÓDICA
HOME PAGE
1) Deve-se usar uma forma consistente de pontuação para todas as referências incluídas
numa lista ou publicação. Os elementos ordenados da Referência Bibliográfica
devem ser separados entre si por uma pontuação uniforme.
3) O nome de autor repetido deve ser substituído na lista, nas referências seguintes à
primeira, por um travessão; exemplo:
MORAIS, João Francisco Regis de. O que é ensinar. São Paulo: EPU, 1986.
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III - A LEITURA ANALÍTICA
É comum o estudante imaginar que de ora em diante toda leitura deverá ser analítica. Se
bem que a técnica possa ser aplicada a qualquer texto, só deverá ser utilizada para as
obras de estudo relacionadas com o curso: aquelas que implicam em manter um diálogo
com o autor do texto para apreensão e compreensão de suas idéias a fim de assumir uma
postura de leitor crítico.
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Atente para as afirmações e para o esquema a seguir:
O homem, refletindo sobre essa experiência, produz uma obra, o texto escrito, o desenho,
a partitura musical, a poesia ...
ESQUEMA
Interage Resulta
Homem Mundo Experiência
Texto ..........
......................
REDIGE ......................
......................
......................
Autor
Texto ..........
......................
Publica ...................... Lê
......................
......................
Autor Leitor
DIÁLOGO
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PASSOS DA LEITURA ANALÍTICA
EXPECTATIVA DE LEITURA
A primeira questão procura instaurar o clima de leitura e a expectativa do leitor sobre o
texto. Para tanto é necessário:
RESOLUÇÃO DE DÚVIDAS
Este passo objetiva um primeiro contato efetivo com a palavra do autor e a resolução das
dúvidas encontradas no texto.
• Fazer uma leitura rápida do texto para saber qual o assunto. Nem sempre o título
corresponde ao assunto abordado pelo autor.
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• Organizar um glossário de conceitos: este glossário pode ser organizado ao final do
caderno ou em fichário à parte para que possa ser facilmente consultado ao longo do
curso de graduação.
Esse é o passo mais importante. Objetiva a clara compreensão da palavra do autor, das
idéias e argumentos utilizados para defender seu ponto de vista.
• No caso de textos mais longos, para não se perder tempo em transcrever as idéias em
folha avulsa, basta grifá-las (com lápis ou hidrocolor), anotando ao lado, em código
pessoal, uma palavra que sintetize a idéia.
Para tanto:
• identificar a idéia central do texto, isto é, a TESE que o autor defende. Responde à
questão: o que o autor quer provar com o texto?
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POSICIONAMENTO CRITICO
• Define resumo, como sendo "a apresentação concisa dos pontos relevantes de um
texto".
É utilizado para:
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TIPOS DE RESUMO
Informa suficientemente o leitor para que este possa decidir sobre a conveniência da
leitura do texto inteiro. Expõe finalidades, metodologia, resultados e conclusões.
• RESUMO INFORMATIVO-INDICATIVO
0 resumo deve ser composto de uma sequência coerente de frases concisas e não
de uma enumeração de tópicos.
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IV - A DOCUMENTAÇÃO
0 fichário pode ser feito em folhas de arquivo comum, com a colocação de folhas em
ordem alfabética dos temas, ou em fichas padrão de 22,5 cm X 15,5 cm. Para ilustrar,
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apresenta mos um modelo de Ficha de Documentação Temática. Atualmente o
computador poderá ser utilizado para elaborar e arquivar as suas fichas, de maneira
semelhante.
TRABALHO CIENTIFICO
Conceituação
Segundo A.J. Severino, trabalho científico é, num sentido geral, o "Conjunto de processos
de estudo, de pesquisa e de reflexão que caracterizam a vida intelectual do universitário".
De modo restrito e mais técnico, "trabalho científico" é a própria "monografia científica,
texto que relata dissertativamente os resultados de uma pesquisa numa determinada
área".
Tipos
SEVERINO distingue os seguintes tipos de trabalhos: monografia (trabalho que reduz sua
abordagem a um único tema, com um tratamento bem especificado e aprofundado);
• Deve ser realizada à medida em que o estudante for tomando contato com os livros,
os informes e os sites existentes sobre os mesmos.
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MODELO - Ficha de Documentação Bibliográfica
A obra visa oferecer àqueles que se iniciam na vida Universitária, alguns subsídios para as
várias tarefas com que se defrontarão durante o desenvolvimento de seu trabalho
intelectual.
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V- 0 SEMINÁRIO DE TEXTOS
• Divisão da classe em grupos, constituídos por seis elementos (no máximo) cada um.
A PREPARAÇÃO DO SEMINÁRIO
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PREPARAÇÃO DO SEMINÁRIO PELO GRUPO COORDENADOR
d) Localização histórica do autor do texto básico, assim como as influências por ele
recebidas na formação de seu pensamento.
A REALIZAÇÃO DO SEMINÁRIO
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O DEBATE: É a fase mais importante do Seminário, pois permite o aprofundamento, a
reflexão, o confronto de posições divergentes. A técnica mais usual para o debate em
classe é a seguinte:
c. Cada grupo elege um relator que anotará os pontos fundamentais debatidos. Este
relatório poderá ser exigido pelo professor.
• para finalizar, o grupo responsável faz a síntese das discussões e das conclusões
do debate.
A AVALIAÇÃO: Nesta última fase, professor, grupo responsável e a classe fazem uma
análise da apresentação, realização e debate do trabalho realizado.
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VI- A ELABORAÇÃO TRABALHO CIENTÍFICO
A REDAÇÃO DO TRABALHO
Aconselha-se que a primeira redação do trabalho seja feita em rascunho, pois a leitura
deste permitirá uma visão global do trabalho que leva a perceber a necessidade de
revisões, correções e mudanças da estrutura lógica do trabalho.
Quanto ao estilo, nos trabalhos de cunho científico (é o caso dos trabalhos universitários),
vale mais uma linguagem sóbria mas clara, do que uma linguagem literariamente
sofisticada mas sem muita precisão, sob o ponto de vista científico. Igualmente, deve-se
evitar o verbalismo desnecessário, as fórmulas batidas e vazias, a linguagem figurada ou
sentimental.
A ESTRUTURA LÓGICA
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1. Introdução - Apresenta o que se pretende com o trabalho, os principais objetivos deste,
assim como o assunto (tema), o problema, o ponto de vista defendido (tese), e os
procedimentos (metodologia) adotados.
A introdução deve ser breve, porque se trata apenas de dar rapidamente, ao leitor, uma
idéia sobre o sentido geral do trabalho. Aconselha se que se escreva a Introdução após ter
redigido todo o trabalho.
A CONSTRUÇÃO DO PARÁGRAFO
Regra Básica:
muda-se o parágrafo.
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A estrutura do parágrafo é a mesma, em forma diminuta, de todo o trabalho: introdução
(enuncia-se o que se pretende dizer), desenvolvimento (desdobra-se a idéia anunciada) e
conclusão (dá-se o desfecho do que se conseguiu).
1. Capa:
• nome do autor em ordem direta, centralizado, no alto da página.
• título do trabalho, grifado, centralizado, no meio da página.
• local e data, centralizado, no nível da margem inferior.
• não é numerada.
2. Página de rosto:
• nome do autor, em ordem direta, centralizado, no alto da página.
• título do trabalho grifado, acima do meio da página centralizado.
• abaixo do título, do lado direito deve constar uma explicação quanto
à natureza do trabalho, a instituição a que se destina, sob a
orientação de quem foi realizado.
Exemplo:
A numeração se inicia na página de rosto, mas não é obrigatório colocar o número no alto
da pagina.
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4. Prefácio: Não é obrigatório: pode ser escrito pelo autor ou por um convidado, citando a
instituição que promoveu a pesquisa, ou agradecimentos pela orientação e patrocínio
recebidos.
8. Desenvolvimento: Corpo do assunto; cada capítulo deve começar nova folha e ser
numerado progressivamente, em algarismos romanos. Os itens e sub-ítens deverão ser
numerados com algarismos arábicos até a terceira sub-divisão, quando então podemos
usar letras
EXEMPLO:
11. Notas: As referências ou citações feitas no corpo do trabalho são remetidas, por um
número de chamada, às notas colocadas no pé-de-página ou no final. As notas do
trabalho servem para:
1) indicar a fonte de onde se extraiu a citação;
2) inserir considerações complementares. Procede-se da seguinte forma: coloca-se
apenas o nome do autor (em ordem direta), o título da obra e o número da página.
os demais dados (Editora, cidade, data) são colocados na Bibliografia.
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OBSERVAÇÕES:
1) Citações são frases extraídas de fontes e de livros pesquisados que servem para
fundamentar as afirmações. Trata-se, muitas vezes, de transcrição feita quando se
documentou a pesquisa. Quando a citação é literal, é colocada entre aspas ou
em itálico. Quando apenas se faz a síntese do que o autor pesquisado disse, a
transcrição é livre desde que não se adultere as afirmações. Após a citação,
coloca-se imediatamente um numero de chamada que remete às notas de pé-
de-página ou do final do trabalho, em que se faz a referência da obra
consultada.
12. Apêndices e anexos ( se houver): São documentos, nem sempre do próprio autor do
trabalho, que têm a finalidade de complementar/ilustrar/comprovar dados citados no
decorrer da pesquisa. No caso de vários anexos acompanharem o trabalho de pesquisa,
cada anexo deve vir separado do outro por folha que indique seu conteúdo. Cada anexo
tem sua numeração independente de outro a folha que indica seu conteúdo tem uma
numeração seguindo a seqüência normal do relatório de pesquisa.
O texto deverá ser digitado de um só lado, com um espaço entre linhas = 1,5. À margem
superior e à margem esquerda deverá ser dado o espaço de 3 cm, e à margem inferior e à
margem direita o espaço de 2 cm.
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0 título de cada capítulo do corpo do trabalho deve ser centralizado e colocado a 8 cm da
margem superior da folha.
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VII- CONCLUSÃO
Estudar de verdade é muito mais simples do que se imagina. Recomendo que você acate
como básicas as sugestões que estou lhe oferecendo e procure incorporá-las no seu
cotidiano acadêmico. Elas são suficientes para que você assuma a condução do seu
processo de estudos enquanto sujeito, o que significa um compromisso ético e estético
com o rigor, a autonomia e a liberdade.
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VIII- BIBLIOGRAFIA
CERVO, A. L. e BERVIAN, P.A. Metodologia científica. São Paulo: MAcgraw Hill do Brasil,
1988.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1983.
PRADO, Heloisa de Almeida. Organize sua biblioteca. São Paulo: Polígono, 1971.
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