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22.1 INTRODUGAO Nossas anilises de formas de onda alternadas até agora se limitaram a ondas senoidais Neste capitulo, vamos apresentar a tetminologia basica associada a formas de onda pulsadas e estudar a resposta de um circuito R-C a uma onda quadrada. As formas de ‘onda pulsadas so muito usadas na ind¥stria, Instrumentos de medida, equipamentos ‘de comunicagdes, computadores e sistemas de radar empregam sinais pulsados para con- trolar operagdes, transmitir dados e exibir informagoes. ‘A resposta dos circuitos que estudamos até agora a um sinal pulsado é muito dife rente da resposta a um sinal senoidal; na verdade, teremos que recorrera alguns concei tos e equagdes desenvolvidos no capitulo em que tratamos do comportamento de capacitores em circuitos de corrente continua. Este capftulo tem carter meramente introdut6rio: nosso objetivo é estabelecer os fundamentos para que 0 leitor aprofunde seus conhecimentos mais tarde em Areas espectficas de aplicacZo das formas de onda pulsadas, 22.2 PULSOS IDEAIS E PULSOS REAIS pulso ideal da Fig. 22.1 tem lados verticais, cantos bem-definidos, ¢é plano no topo; comeca instantaneamente em f = f,¢ termina da mesma forma abrupta em f = fy ‘A forma de pulso da Fig. 22.1 sera usada em muitas das andlises deste capitulo € provavelmente apareceré nas investigagoes iniciais de problemas mais complexos. Depois que a resposta de um equipamento, sistema ou circuito a pulsos ideais est bem compreendida, pode-se examinar a resposta a um pulso real. Se tentissemos mostrar todas as diferengas entre um pulso ideal e um pulso real em uma tnica figura, prova- ‘velmente nao seriamos bem-sucedidos. Por essa razio, os pardmetros relevantes sero apresentados gradualmente. ‘Ao se oporem a variagées instantineas da tensdo (capacitor) e da corrente (indutor), (elementos reativos de um circuito fazem com que um pulso tenha bordos inclinados, como na Fig. 22.2. O bordo de subida do pulso da Fig. 22.2 6 definido como 0 bordo no qual o médulo do valor instantneo do pulso est aumentando, 0 bordo de descida € definido como 0 bordo no qual 0 médulo do valor instantaneo do pulso esta diminuindo. Como 0 bordo de subida & 0 que ocorre primeiro (mais préximo det = 0), ele também é chamado de bordo de ataque. O bordo de descida também é conhecido como bordo de fuga. Os dois bordos estdo indicados nas Figs. 22.1 ¢ 22.2. ‘640 II FORMAS DE ONDA PULSADAS E A RESPOSTA DE CIRCUITOS A-C Fig. 22.4 Pulso ideal Amplitude ‘A amplitude de um pulso € definida como a distancia entre 0 ‘maximo positivo e o maximo negativo. Alguns exemplos de amplitudes de pulsos aparecem nas Figs. 22.1 a 224, Largura A largura ou duragdo de um pulso & definida como a distancia ‘entre os pontos nos quais 0 valor do pulso é igual a 0% da amplitude. No caso de um pulso ideal, como o da Fig 22.1, a largura pode ser medida em qualquer valor; quando se trata de um pulso real, JL porém, como o da Fig. 22.2, € importante que 1, seja medida en- {re 0s pontos corretos. Nivel de Base O nivel de base de um pulso é definido como o nivel no qual 0 pulso comeca. Onnvel de base dos pulsos das Figs. 22.1 e 22.260 V. O nivel de base do pulso da Fig. 22.3 (a)e 1 V, eo nfvel de base do pulso da Fig. 22.3 (b) 6-4 V. Fig. 22.4 Pulso positivo. @ Amplitude =~ 6V © Fig. 22.3 Definigdo do nivel de base. JL Pulsos Positivos e Pulsos Negativos Pulsos positivos sao aqueles cujo valor instantaneo aumenta ‘a partir do nivel de base; pulsos negativos sao aqueles cujo valor instantineo diminui a partir do nivel de base. © pulso das Figs. 22.1, 22.2, 22.3(a) € 22.4 ¢ positivo, enquanto 6 pulso da Fig. 22.306) € negatvo. Tempo de Subida e Tempo de Descida O tempo de subida e o tempo de descida de um pulso sao definidos como 0s tempos necessérios para que 0 valor instantaneo varie de 10% para 90% do valor maximo e de We para 10% da amplitude, respectivamente. Observe que o tempo de subida nio é necessariamente igual a0 tempo de descida. Inclinagao A Fig. 22.6 mostra uma distorcao relativamente comum, causa- dda pela resposta deficiente em baixas freqiléncias do circuito pelo qual passou o pulso. Esta queda do valor instantaneo é chamada de inelinagdo. A inclinagio percentual é definida pela equagdo Mi X 100% 24) | % inctinagao ‘onde V € 0 valor médio da amplitude, dado por (22.2) Thetinagto v Fig. 22.6 Definigdo de inclinagao. PULSOS IDEAIS E PULSOS REAIS II! 641 Fig. 22.7 Definigdo de pré-sinal, sobre-sinal e oscilagdo. Naturalmente, quanto menor a inclinagZo percentual, mais 0 pulso se aproxima da forma ideal. As vezes o arredondamento torna dificil definir os valores de V, e V... Nesse caso, pode ser necessirio aproximar a parte inclinada do pulso por uma linha reta antes de determinar V, e V.. sobre-sinal, normalmente causadas pela resposta excessiva em al- tas freqiéncias do circuito, e a oscilagdo, causada pela troca de cenergia entre elementos capacitivos e indutivos do circuit. EXEMPLO 22.1 Com relacao ao pulso da Fig. 22.8, determine: se & positivo ou negative b. onivel de base ¢. alargura 4. amplitude ¢. a inclinagao percentual Solugées &. positivo b. Y= -4V ©. t= (12 ~ 7) ms = Sms 4. Vax =8V44V = 12 Vit¥, _ RV vy ev SUV 2 BY cusy 2 2 4 inclinagio. X 100% Rv-1Vv BVAUY 5 00% = £,696% Tey % 100% = 8,656 (Lembre-se de que V 6 definida pelo valor médio da amplitude.) vw) opl2s4se 131415 08) Fig. 22.8 Exemplo 22.1 {642 Ill FORMAS DE ONDA PULSADAS E A RESPOSTA DE CIRCUITOS A-C bey ey Sensibilidad vera = 10 nV Sensibiltehronal = 5 ws Fig, 22.9 Evemplo 22.2. EXEMPLO 22.2 Determine, no caso do pulso da Fig. 22.9 4. Se € postivo ou negative b. onivel de base a inclinagao percentual | a.amplitude a largura ‘0 tempo de subida e o tempo de descida Solugées 8. positive bv, =0V ©. % inclinagio = 0% 4d. amplitude = (4 div.)(10 mV/s e. £ 1, = G2 div.JS sie 1 = (0.4 div iS ps u atlie la Fig. 22.10 Trem de pulsos JL 22.3 TAXA DE REPETICAO E CICLO DE OPERACAO ‘Uma seqtiéncia de pulsos como a que aparece na Fig. 22.10 6 0. . Esboce as formas de onda de ve i, para r = 0. Solugées a V=2V V;(apés 57) = E=8V 1 = RC = (100 kO\(L #F) = 100 ms Pela Eg. (22.6), be = Vit Wy VIC =e, =2V+@8V-2VVL—e%) © portanto, uc =2V+6 VE eo") R + AM 100K. + esrsy CAR pr 2V Fig. 22.20 Exemplo 22.8. ‘TRANSIENTES EM CIRCUITOS AC IIl 645 O1 02 OF OF OS 05 U7 OS as Fig: 22.21 vce ic para o cireuito da Fig. 22.20. ', Quando a chave é fechada, a tensio entre os terminais do ca- pacitor nao pode mudar instantaneamente e portanto V, = E = V.=8V ~2V =6V. A corrente muda instantaneamente de zero para um valor dado pela definigao de resisténcia: Ve _ _6V Ve Fass = Re 0,06 ma 100kO Em seguida, a corrente cai para zero com a mesma constante de tempo calculada no item (a): ic = 0,06 mAe™* c. Veja a Fig. 22.21. EXEMPLO 22.9. Trace o grifico de v, em fungio de tempo para o degrau de tensio v(0) da Fig, 22.22, supondo que a tensa de ~4 mV foi aplicada ao circuito por um periodo de tempo maior do que cinco constantes de tempo. Solugéo Vi=-4mV — V;=10mv 17 = RC = (1kO)(0.01 pF) = 10 us e , ae [10 mv hi TKO % 4mV CR 001 pe ve Ie eee eeeeees aes amv Fig. 22.22 Exemplo 229. 646 Ill FORMAS DE ONDA PULSADAS E A RESPOSTA DE CIRCUITOS A-C uct) 10-20-30-40-30- 60 10 BOs) Fig. 22.23 v. para o circuito da Fig. 22.2 De acordo com a Eq. (22.6), iy Vj + Vy — VX — =4mV + [10 mV — (—4mv](l - e") © portanto vc = —4mV + 14 mV =e") O grifico de v,(1) aparece na Fig. 22.23, Fazendo v, = 0 V na equagio acima, temos: -4mv + 14mV(l ~ e") 4mv mie ee 14mV ou 0.286 = portanto o74=e" mas log, 0,714 = log.(e™" logo f= =r log, 0.714 = ~(10 ss)(-0,377) = 3,37 ps ‘como se pode ver na Fig. 22.23, 22.6 RESPOSTA DE UM CIRCUITO R-C A UMA ONDA QUADRADA ‘A onda quadrada da Fig. 22.24 6 um caso particular de forma de ‘onda pulsada. Ela apresenta um ciclo de operacZo de 50% e um valor médio de zero volt, como mostram os eélculos a seguir: X 100% = 50% at 72 =! x 100% = 22 ciclo de operagao = FX 100% — Wy) + (=VNT) _ 0 Mou v T v Q 4 i a rigs pr Sr 2 v4 Fig. 22.24 Onda quadrada. 2vy oF Fig. 22.25 Onda quadrada com um nivel de base de 0 V. ‘Quando uma tensio continua V, é aplicada simultaneamente com a onda quadrada da Fig. 22.24, o nfvel de base aumenta de =V, para 0, e 0 valor médio, de 0 para V, ‘Quando uma onda quadrada como a da Fig. 22.25 é aplicada a ‘um circuito como o da Fig. 22.26, a forma de onda de v, pode va- riar consideravelmente, dependendo do perfodo da onda quadrada. ‘Nas andlises que se seguem, vamos supor que 0 regime esta- ciondrio é atingido apés transcorridas cinco constantes de tem- po. Com base nesse critério, as formas de onda da tensdo entre (8 terminais do capacitor podem ser divididas em tes tipos: Ti2 > St Quando 772 > 5+, ou seja, quando T'> 10r, 0 capacitor se carrega totalmente antes de t= 72. As formas de onda correspondentes de ,e, aparecem na Fig. 22.27. Observe que vse parece muito com a tensio aplicada ve que i, nfo passa de uma série de picos muito estreitos. Observe também que quando a tensio aplicada cai de V para Ono final de cada pulso, o capacitor se descarrega totalmente, Com a mesma constante de tempo do processo de carga. T2 = St (Quando a freqiiéncia da onda quadrada 6 tal que 7/2 = Sr, ou seja, quando T = 107, a tensio , atinge o valor final exatamente no instante em que a tensio de entrada cai para 0 Como se pose ver na Fig. 22.28, a forma de onda da tensio v. nesse caso se parece ‘mais com uma onda triangular do que com uma onda quadrada. Os picos da corrente i, so mais largos do que no caso anterior. TI2 < 55 Quando 7/2 < 54, ou seja, T< 107, a tensio v, ainda ndo atin- iu o valor final no momento em que a tensao de entrada cai para at 7 FF Fig. 22.26 Aplicasio de uma onda quadrada a um cireuito R-C. RESPOSTA DE UM CIRCUITO A-CA UMA ONDA QUADRADA Il 647 @ T or 7 © Fig. 22.27 v,¢ i, para 722 > Sz. x k S| at 2 7 he o o Fig. 22.29 v, i, para 72 <5t 0 ainda nao caiu para 0 no momento em que a tensdo de entrada volta a subir para V. Assim, o valor de v, n0 inicio de cada pulso ‘aumenta gradualmente até que ocircuito atinja regime estacioné- rio, o que geralmente ocorre apés 5 ciclos da tenséo aplicada. ‘Quando o periodo da onda quadrada é muito maior do que a constante de tempo do circuito, a forma de onda de v., se torna quase plana, como na Fig. 22.30. Esta figura deixa mais eviden- te uma importante conclusio com relagdo & tensd0 0. No regime estacionério, 0 valor médio de v. 6 igual ao valor ‘médio da onda quadrada aplicada. Observe nas Figs. 22.29 e 22.30 que a forma de onda de v, ndo se afasta muito de V/2. Fig. 22.90 v, para 1/2 StouT'< 102 EXEMPLO 22.10 A onda quadrada da Fig. 22.31, cuja fre- ‘quéncia é 1000 Hz, € aplicada ao circuito R-C da mesma fi- E Compare a larga dos pulsos da onda quurada com a come tante de tempo do circuito, bb, Esboce o grifico de v. €. Esboce 0 grifico de i, O resultado mostra que v_atinge o valor final ap6s decorrido um intervalo igual & metade da largura dos pulsos. {648 Ill FORMAS DE ONDA PULSADAS E A RESPOSTA DE CIRCUITOS A-C v= tomy] R ska he i: TS 001 pF ve Fig. 22.92 v.para o circuito R-C da Fig. 22.31 bb. Na fase de carga temos 10 mV; logo, be = Vi + Yy— VOU =e") 0+ GO mv =O) =e") ¢ portanto ve = 10 mv = Na fase de descarga, V,= 10 mV e V,= 05 logo, ve = Vi + Wp V9 =e") = 10mV + (0 - 10mvjdl ~~") ve= 10mV = 10 mV + 10 mV(en") € portanto ve = 10 mVer"* ‘A forma de onda de v, aparece na Fig. 22.32. c. Emr =05,V,= Vey... = VR = 10 mV/5 kQ = 2 UA; logo, et apne Durante a fase de descarga, a variagio da corente com o tempo 6 descrita pela mesma equacio, mas com o sinal oposto, como se pode ver na Fig, 22.33. EXEMPLO 22.11 Repita o Exemplo 22.10 para f= 10 kHz. Solugéo ae #7 Town = °'™ e portanto 7 = 005 ms p 77H e 0.05 ms Em outras palavras, a largura dos pulsos ¢ exatamente igual & constante de tempo do circuit assim, o primeiro pulso da ten- sto aplicada termina muito antes que v, atinja 0 valor final 2H Fig. 22.83 i, para o cireuito R-C da Fig, 22.31 No intervalo de ¢ = Oar = 7/2, V, logo, VeV,= 10 mV; ve = 10mv(l — e“) Como vimos do Cap. 10, em 1 = ta tensdo v,atingiu 63,2% do valor final. Fazendo t = na equagio acima, temos: Ue = (10 mV}(1 ~ e~') = (10 mV}(1 ~ 0,368) 10 mV)(0,632) = 6,32 mV como se pode ver na Fig. 22.34. Na fase de descarga, entre f= T/2e1 = T, V,= = OV; logo, 32mVeV, ve = Vi + (Vp— Vy =e") 6,32 mV + (0 — 6,32 mV)(1 — e7"") ve = 6,32mVe conde agora r € medido a partir de t = 772 na Fig. 22.34. Em ou- tras palavras, fazemos t = 0 no infcio de cada um dos intervalos da Fig. 22.34. Assim, por exemplo, para calcular 0 valor de v. em 1= T, fazemos t ~ 7 na equagao acima endo = 2r, como parece sugerir a Fig. 22.34. Fazendo 1 = 7, temos ve = (632 mVy\e™) = 2,33 mV como se pode ver na Fig. 22.34. No intervalo seguinte, (6,32 mV)(0,368) mV e V,= 10 mY; logo, be = Vi + Wy Vi €) = 2.33 mV + (10 mV ~ 2,33 myyl - e") Ue = 2,33 mV + 7,67 mV(1 =e”) V = 10m RESPOSTA DE UM CIRCUITO ACA UMA ONDA QUADRADA Ill 649 T en r a 69 Emr =t (pois = T= 26 considerado t = 0 paraeste intervalo), ve = 2.33 mV + 7,67 mV e°!) 2,33 mV + 4,85 mV ve = 7,18 mV ‘como se pode ver na Fig. 22.34. No intervalo em que 0 capacitor esté se descarregando, V; 7,18 mV e V,= 0 V; logo, 1+ (Vp— VIL =e) = 7.18 mV + (07,18 mV) ~ 718 mVe™ ve Em t = + (medido a partir de 37 na Fig. 22.34), (7.18 mVyKe 2,64 mV (7,18 mV)(0,368) como se pode ver na Fig, 22.34. Continuando 0 processo, € possivel gerar a forma de onda completa de v, que aparece na Fig. 22.34. Observe que a for de onda se torna periédica para t = 8r e portanto o regime esta- ciondrio é atingido em menos de 5 ciclos da onda quadrada, que corresponderiam a 10%. ‘Observando mais de perto a forma de onda, verificamos que 08 niveis maximo e minimo de v, aumentam gradualmente até (5 valores finais, Como as constantes de tempo das duas expo- nenciais entre f= 4T'e = ST so iguais, o valor médio de v, ar ) on GB) on 22.34 v.parat, = = 72. pode ser determinado a partir dos valores finais de v,,7,31 mVe 2,69 mY, da seguinte forma: 7,31 mV + 2,69 mV 2 10 mV zm Vou Vv que € igual, como ja foi dito anteriormente, ao valor médio da onda quadrada aplicada, oclemos usar os resultados da Fig. 22.34 para plotar i... Em qualquer instante de tempo, 2) = Up + 0c portant igs ic Emr=0*,v.=0Ve 10mv~0 SEO GEH a ‘como se pode ver na Fig. 22.35. ‘A medida que o capacitor vai se carregando, a corrente i, di ‘minui de acordo com a expresso: ig= 2 mAe"* (Maye) = 2 wae 0,736 pA. como se pode ver na Fig. 22.35 Fig. 22.35 i, para, 0.365 wa oss wa 0,539 wa, 0,538 wa Eg or ar * any lon 0 lon ln “0,528 HA “0.837 BA “0,838 HA, oii 264 wa 1836 pA ALAS HA “1.462 A, 21.862 BA 1650 Ill FORMAS DE ONDA PULSADAS E A RESPOSTA DE CIRCUITOS A-C Como a tensio entre os terminais do capacitor no pode v ar instantaneamente, a corrente logo depois que a tensio aplica- dda cai para zero é dada por ‘como se pode ver na Fig. 22.35. A partir desse momento, a cor- rente passa a diminuir de acordo com a equago = 1,264 wae” cem f= 7 (ou seja, em 1 = 2+ na Fig. 22.35), = 1,264 aye) como se pode ver na Fig, 22.35. Emr = T (= 2), v.= 2,33 mV, v, = 10 mVe portanto vir ve | 10mV mV. YA Ve = mV —~233MV X 1,534 R Sk ee ‘A partir desse momento, a corrente passa a diminuir de acordo com a equagio ic = 1,534 phe eemr= 1 (ou seja, emt = 3rna Fig. 22.35), 34 .A)(0,368) = i= 65 WA processo continua até que i.e v, atinjam simultaneamente 6 regime estacionério. Observe na Fig. 22.35 que a corrente ‘maxima diminui de ciclo para ciclo, enquanto a corrente no sen- tido oposto se tora mais negativa. E também importante obser- var que a forma de onda da corrente se torna simétrica em rela- G40 a0 eixo horizontal quando 0 regime estacionério € atingido. O resultado é que a corrente média para um ciclo se anula, como deve acontecer nos circuitos R-C em série, jé que, como vimos no Cap. 10, no regime estacionério o capacitor pode ser substi- tuido por um circuito aberto e portant I, _Embora nos dois exemplos anteriores tenhamos iniciado nossa analise com o capacitor descarregado, nada impede que utilize- ‘mos 0 mesmo método para resolver problemas em que o capaci- ‘or possui uma carga inicial, Para isso, basta usar a Eq. (22.6) em. ver da Eq. (22.7) substituir V, pela tensdo inicial do capacitor. 22.7 PONTA DE PROVA ATENUADORA COMPENSADA ‘A ponta de prova atenuadora X10 usada nos osciloscépios tem. por objetivo dividir por 10 a tensio aplicada & entrada do osci- loscépio. Como se pode ver na Fig. 22.36, se a impedincia de entrada do oscilosc6pio for 1 MQ, a ponta de prova X10 deverd_ ter uma resisténcia interna de 9 MQ, pois nesse caso, usando a regra dos divisores de tensio, Vo = MMW) 1, TM2+9M9~ 10" k, cap 1M fae OM i renders cook IOP |e, he ape Enema S . Fig. 22.97 Elementos capacitivos associados ao uso de uma ponta de prova atenuadora. Fig. 22.39 Circuito equivalente de Thévenin para o circuito da Fig. 22.38, do ponto de vista do capacitor C, Fig. 22.40 Imagem na tela de um oscilosedpio da tensio v. da Fig 22.38 para v, = 200 V (valor maximo) Fig. 22.41 Ponta de prova atenuadora compensada do tipo X 10.(Cor- tesia de Tektronis, Inc.) Além da resisténcia de entrada, os oscilosespios também pos- suem uma certa capacitincia de entrada; a ligagao da ponta de prova introduz. uma capacitancia adicional em paralelo com a Capacitincia do osciloscépio, como se pode ver na Fig. 22.37. A capacitncia da ponta de prova é da ordem de 10 pF para cabos de | m de comprimento ¢ 15 pF para cabos de 3 m de compri- ‘mento. A capacitiincia total, que aparece no circuito equivalente da Fig, 22.38, € a soma das duas capacitancias. Para analisar 0 circuito, vamos determinar 0 circuito equiva- lente de Thévenin do ponto de vista do capacitor C; _ OU MO, L ™ TMO+9M9~ 10 e Rr = 9 MO || 1 MO = 0.9 M0 O circuito equivalente de Thévenin aparece na Fig. 22.39 Para v, = 200 V (valor maximo), Ey, = 0,1v; = 20 V (valor maximo) Para caleular v,(1), podemos usar a Eq. (22.6) com V,= 20 V, ¥, =0Ve L f= thli.T = 5 PONTA DE PROVA ATENUADORA COMPENSADA Ill 651 z, G % # Wi oun, Ponta de prova Fig. 22.42 Ponta de prova atenuadora compensada e impeddncia de ‘entrada de um oscilosedpio, incluindo a capacitancia do cabo. T= RC = (0.9 X 10° 030 x 10° F) = 27 ps Para uma fregiiéncia aplicada de 5 kHz, 4 T= o1 ms = 100 ps Fe Orms © T= Od ms= 100 portanto St = 135 ls > 7/2, o que resulta em uma considerivel distorgdo do sinal de entrada, como se pode ver na Fig. 22.40. Para corrigir este problema, costuma-se ligar um capacitor va- ridvel em paralelo com aresisténcia da ponta de prova, o que resul- taem uma ponta de prova atenuada compensada como a da Fig. 2241. No Cap. 25 ser demonstrado que uma onda quadrada pode Fig. 22.43 Definigdo dos pardmetros para a andlise de um circuito R-C pelo PSpice (DOS). Chapter 22 - R-C Pulse Response ‘eee CIRCUIT DESCRIPTION 1 0 PUILSE(QV 10MV 0 INS 1NS 0.5MS MS) 12 5K 2 0 0.010F STRAN 0,058 1M ‘pRoBE TONS NOPACE Fig. 22.44 Arquivo de entrada para o circuito da Fig, 22.43. 6652 Ill FORMAS DE ONDA PULSADAS E A RESPOSTA DE CIRCUITOS F-C Fig. 22.45 Arquivo de sada para o cirewito da Fig. 22.43. ser considerada uma soma de sendides de viriasfreqiiéncias; assim, se projetarmos um circuito como o da Fig. 22.42 de tal forma que V., sea igual a0,1 v para qualquer freqiiéncia, a onda quadrada seré alenuada sem distorgo e V,,teré a mesma forma que U, Aplicando a regra dos divisores de tensdo ao circuito da Fig. 22.42, temos: |e (22.8) Z4+Z, ‘Se os pardmetros forem escolhidos ou ajustados de tal forma que RC, = RC | 22.9) 108 Angulos de fase de Z, ¢ Z, serio iguais e a Eq, (22.8) ficaré reduzida & equagio - (22.10) {que nao depende da freqiiéncia, jé que a parte reativa da resposta foi cancelada. ‘Na pritica, simplesmente ajustamos a capacitincia da ponta de pprova até que os cantos de uma onda quadrada usada como padro chapter 22 - R-C Pulse Response CIRCUIT DESCRIPTION ‘ANALISE COMPUTACIONAL Iii 653 HOMO ON ERED UIE EIEIO COCO IIS AUGER IER RI VI 2 0 PULSE(OV 1OMV 0 1NS INS 0.05NS .1MS) R 125K © 2.0 G.o1wF TERAN 0, 008M, Tprowe: loprions NopaGE TEND aM Fig. 22.46 Arquivo de entrada para as condigoes da Fig, 22.47. FE = 005 ms Fig. 22.47 Forma de onda na entrada. fiquem bem definidos. E importante que o sinal de entrada uusado para calibrar a ponta de prova seja realmente uma onda quadrada, ja que outros tipos de sinais podem ficar com 0 as- pecto de uma onda quadrada para certos valores de capa- cittincia da ponta de prova, Se o valor da capacitincia da ponta de prova for excessivo, haverd um efeito de sobre-sinal; se for insuficiente, os pulsos continuardo a ter uma forma arredondada. 22.8 ANALISE COMPUTACIONAL PSpice (DOS) Nesta sego, vamos usar 0 comando PROBE do PSpice para zgerar algumas formas de onda estudadas neste capitulo. Em par- ticular, vamos obter a resposta a uma onda quadrada do cireuito da Fig. 22.31, reproduzido na Fig. 22.43. Para a freqiiéncia aplicada, os pulsos tém uma amplitude de 10 mV durante 0,5 ms e uma amplitude de 0 V durante os 0,5 ms subseqiientes. Os primeiros trés dados da primeira linha do ar- Fig. 22.48 Arquivo de saida para as condicdes definidas na Fig, 22.47. 654 Ill FORMAS DE ONDA PULSADAS E A RESPOSTA DE CIRCUITOS A-C ae Fig. 22.49 Versao esquemética do cireuito da Fig. 22.31 com f= 10 kHe, uivo de entrada da Fig. 22.44 especificam uma transigdo de 0 'V para 10 mV com um tempo de retardo de 0 s. Os dois dados seguintes representam os tempos de subida e de descida. Como o leitor deve se lembrar, se esses tempos nao forem especifica- dos, 0 programa usard 0 tempo TSTEP do comando .TRAN. 0 sexto dado é a largura dos pulsos, e 0 sétimo & 0 periodo da for- ‘ma de onda. O comando .TRAN especifica que deve ser gerado ‘um ponto a cada 0,05 ms (50 ms) até 1 ms. ‘Ocomando PROBE é usado para obter os grificos de v, [ten- sfo nodal Y,, da Fig. 22.43(b)] e v, [(tensio0 nodal V, da Fig. 22.43(b)] que aparecem na Fig. 22.45. Observe que esses grifi- 60s so idénticos aos das Figs. 22.32 ¢ 22.33. Observe também. que PROBE mostra na parte inferior do grafico os simbolos usados para representar as duas tenses, D para v, e para 0 para ,, 0 grafico de i, mostra que PROBE & capaz de representar também valores negativos; neste caso, 0 eixo horizontal é colo- ado automaticamente no meio do grafico, (O segundo arquivo de entrada (Fig. 22.46) € para a onda qua- drada da Fig. 22.47, que tem uma freqiéncia de 10 kHz, como ‘no Exemplo 22.11, Neste caso, os pulsos de 10 mV estio presents ‘por um perfodio de tempo igual & constante de tempo docircuito, isto «um periodo de tempo insuficiente (menor do que 5t) para que a {ensio v,atnjao valor final. Em conseqiéneia,o valor maximo de ‘U.paao primeiro pulso (e também, na verdade, para os pulsos Sub- seqtientes) é menor do que 10 mV, como se pode ver na Fig. 22.47 ‘As tinicas alteragdes em relacao a0 arquivo de entrada da Fig. 22.44 sio a mudanga do perfodo para 0,1 ms (2 x 0,05 ms) e a 'modificagio do comando .TRAN para mostrar um ponto a cada 0,005 ms'~ 5 ys até 0,1 ms = 100 ts. O tragado dos gréficos de ‘v. v, pelo programa resultou nas curvas da Fig. 22.48, que con- ‘cordam muito bem com as da Fig. 22.34. O valor de v, chega a 6,3,V em 50 use cai para cerca de 2,3 Vem t= 100 uss. E dificil obter uma preciso além da casa dos décimos com as ccurvas da Fig. 22.48, mas lembre-se de que, se desejarmos uma Fig. 22.50 Confirmacao dos resultados da Fig. 22.34. JL precisio maior, podemos modificar a escala e observar somente uma regido particular das formas de onda. PSpice (Windows) (© uso de esquemas sera aqui limitado a uma verificagao dos re- sultados da Fig. 22.34, mostrando a variagao da tenstio entre os terminais de um capacitor & medida que o circuito se aproxima do regime estaciondrio. O circuito (Fig. 22.49) € 0 mesmo repre- sentado pelo arquivo de entrada da Fig, 22.46. Dentro de Analysis escolhemos a opcao Automatically Run Probe e, depois de terminada a simulagao, os comandos Trace, ‘Add e Add Trace levaram & escolha de V(C:1)= V., cujo rd fico aparece na tela, como ilustra a Fig. 22.50. Entrando com ‘Tools-Cursor-Display ¢ em seguida pressionando 0 botao es- {querdo do mouse, estabelecemos uma linha para 0 cursor. Re~ tomando a Tools-Cursor-Max, 0 cursor se deslocard para o valor PROBLEMAS SEGAO 22.2 Pulsos Ideals e Pulsos Reais 1. Determine, para a forma de onda pulsada da Fig. 22.51: ‘© 08 pulsos so positives ou negativos. bi. onivel de base 6. a largura dos pulsos. 4. a amplitude dos pulsos. . a inclinagao percentual dos pulsos, (W) 1830 etm) Fig. 22.51 Problemas I, 8¢ 12. 2, Repita o Problema 1 para a forma de onda pulsada da Fig, 2.52 HH) Fig. 22.52 Problemas 2 €9. 3. Repita o Problema | para a forma de onda pulsada da Fig, 22.53, PROBLEMAS III 655 ‘maximo, 7,31 mV, que ocorre em f = 450 4s, como se pode ver na parte inferior da Fig. 22.50. Uma comparagao com a Fig. 22.34 ‘mostra que existe uma concordancia perfeita. Foi ainda adicio- nado um segundo cursor através de um clique no botio da direi- ta do mouse, sendo este segundo cursor destocado, mantendo pressionado 0 botdo da até o valor minimo 2,68 mV em 1 = 400 us. Este resultado estd, novamente, em boa concordn- ‘cia com a solugdo anterior. A tinica diferenga é que 0 PSpice nevessitou de 8,73 s para calcular a solugao (com um pequeno intervalo de tempo adicional para exibir os grficos na tela), en- quanto um tempo muito maior seria necessério para obter o mes- ‘mo resultado usando os métodos da Secdo 22.6. grafico da tensfo aplicada V, pode ser actescentado usando a seqiiéncia Plot-Add Plot-Trace-Add-V(V,+). Para rotular as curvas, basta dar um clique no botio esquerdo do mouse com 0 cursor sobre uma delas, 0 que far aparecer SEL>> no canto inferior esquerdo do grifico escolhido. Use entio Tools-LABEL- ‘Text para rotular o grafico como V, ou V.. 4. Determine os tempos de subida ede deseida para a forma de onda da Fig. 22.53. 1d Vertical = 10 Viiv. sd horizontal = 2 msiv. Fig. 22.53 Problemas 3, 4, 10 12 '5, Desenhe uma forma de onda pulsada com um periodo de 10 1s ‘eujos pulsos sio positivos e tém um nivel de referéncia de ~ 5 ‘mV, uma largura de 2s, uma amplitude de 15 mV, uma inelina~ ‘glo de 10% e tempos de subida e descida despreziveis. 66. Para. forma de onda da Fig. 22.54, obtida aproximando a forma, de onda original por segmentos de reta: ‘a. Determine o tempo de subida dos pulsos. Bb. Determine o tempo de descida dos pulsos. ‘e. Determine a largura dos pulsos. 4. Calcule a frequéncia. 2022 2% 0 rus) Fig. 22.54 Problemas 6 ¢ I4 77, Para a forma de onda da Fig. 2.55: a Determine o periodo. b. Calcule a freqlencia, ce. Encontre 0 valor maximo e o valor minimo, 656 I FORMAS DE ONDA PULSADAS EA RESPOSTA DE CIRCUITOS R-C Hal a 17, Desenbe a forma de onda de v, para a tensio v, da Fig. 22.58, supondo que o ciuito se encontra no regime estacionério em ¥, V. Sensibilidade vertical = 0.2 Viiv Sensibilidade horizontal = 50 ysl. av. Fig. 22.55 Problemas 7 ¢ 15. - : ey SECAO 22.3 Taxa de Repeticao e Ciclo de Operacao Fig. 22.58 Problema 17. 8. Determine a freqiéncia de repetico de pulsos eo ciclo de ope- racio para a forma de onda da Fig. 221 9, Repitao Problema 8 para a forma de onda da Fig. 22.52. 10. Repita o Problema 8 para a forma de onda da Fig. 22.53. 18. A chave da Fig. 22.59 6 mantida na posiglo 1 até ser at regime estacionstio; em seguida,é deslocada (em t= ‘posigio 2. Plote a forma de onda da tensfo v,. SEGAO 22.4 Valor Médio 12 a AW 11. Para a forma de onda da Fig, 22.56, determine: > ka & operodn a+ She a laguna wT vy, c. a freqiiéncia de repeticao de pulsos ee le 1000 AF d. ovalor médio a fe. ovalor eficaz ae ay Fig, 22.59 Problemas 18 ¢ 19. 6 a 19. Plote a forma de onda de i, do Problema 18, dhjs of Ju} fio SEGA 22.6 Resposta de um Circuito A-Ca uma Onda i Quadrada a Hus) 20, lore a forma de onda de v_ no circuito da Fig, 22,60 se a onda quadrada que aparece na mesma figura tiver uma frequéncia de Fig. 22.56 Problema II 2. 500 Hz b. 100 12. Determine o valor médio da forma de onda periddica da Fig. & 9000 Fiz 251 13, Obtenha, com a maior preciso possivel, o valor méiio da forma k de onda da Fig. 22.53, , 4 414, Determine o valor médio da forma de onda da Fig. 22.54 cfereer eee | Pane 15, Obtenha o valormédiodo trem de pulss priédico da Fig.22.55. Lov E % C= R004 SEGAO 22.5 Transientes em Circultos R-C yr 7 5 : 5 ~—__|_. 16. AtensGo inicial no capacitor da Fig. 22.57 6 V, com a polarida- de indicada na figura, A chave é fechada em &. Determine 040) Fig, 22.60 Problemas 20, 21,23, 24, 29,303. Di, Plote ut) ©. Determine {() 21, Plote a corrente i, para as ts frequéncias do Problema 20 4, Plote i. 22) Ploteatensto v-no circuito da Fig. 22.60 se a tens de entrada for a onda quadrada da Fig. 2261 ‘| R i To—\M—, Lov f= soot 10kQ if Ear py % C7 R 002 yr SY 7 I . 7 7 7 “av Fig. 22.57 Problema 16. Fig. 22.61 Problemas 22 ¢ 28. JL 23, Plote a tensio V, no circuito da Fig. 22.60 se a tensto inicial do ‘capacitor for 20 V ea tensio de entrada v for aonda quadrada da Fig, 2.60, com uma frequéncia de 500 Hz. 24, Repitao Problema 23 sea tensio inicial do capacitor for = 10 V. SEGAO 22.7 Ponta de Prova Atenuadora Compensada 25. Paraocircuitoda Fig. 224.com R,= 9 MMe R,= 1 MO, deteri- ne V. cm forma polarse C,~ 3 pF, C,= 18 pF, C.= 9 pFe U= “(2 (100 sen 2x10.000¢ Paraiso, determine Z, subst os dois valores na Ea (22.8), Compare como esuado obi usando ‘Fg. (2210) Everdade que os angulos de fase de ZZ, so gis ‘quando R,C, = RE: 246, Repitao Problems 25 para © = 10 ad's SECAO 22.8 Anélise Computacional PSpice (DOS) 277, Escrevao arquivo de entrada para obter as formas de onda de ve i. para ocireuito da Fig. 22.31 supondo que a fregiéncia € 1 kHz 28, Escreva o arquivo de entrada para plotar 0 grifico de U,(¢) do Problema 22, usando um intervalo de 1/5 + para os pontos caleu~ Jados e um intervalo total de Oa St. screva o arquivo de dados para plotaro arquivo de i(t) do Pro- blema 23. Consulte o manual do programa PSpice para saber ‘como especificar as condigDes iniciais. "29, GLOSSARIO Amplitude (de um pulso) Distancia entre o méximo positivo e 0 mi imo negativo. Ciclo de operagiio Parimetro que expressa a fragdo do periodo duran- ‘ea qual um pulso esté present. Freqiiéncia de repetigio de pulsos Freqiigncia de um trem de pulsos periddico. Inclinagdo (de um pulso) Diferenca entre o valor iniial ¢ final do plso. Largura (de um pulso) Distincia entre 0s pontos nos quais o valor do also ¢ igual a 50% da amplitude. Nivel de base (de um pulso) Nivel no qual o pulso comega. (Onda quadrada Forma de onda periédica composta por pulsos ideais| ‘com um ciclo de operagao de 50%. Ponta de prova atenuadora Ponta de prova que redus 0 valor da ten~ ‘io aplicada ao canal vertical de um osciloscdpio. Ponta de prova atenuada compensada Ponta de prova que reduz 0 ‘valor da tensdo aplicada ao canal vertical de um oscilose6pio sem. ‘modificar a forma de onda dessa tensio. GLOSSARIO II 657 PSpice (Windows) 130, Usando esquemas, pote v1) (0) circuito da Fig. 22.60, supon- do uma freqiiéncia de | KHz. Usando esquemas,plote no mesmo grafico U(n, Une (0 para o circuito da Fig, 22.60, supondo uma frequéncia de 2 kHz. Usando esquemas, plote a forma de onda que aparece na tela do oscilosepio da Fig. 22.37 quando a tensdo de entrada é uma onda {quadrada com uma amplitude de 20 V e uma frequéncia de kHz Repita o Problema 32 supondo que um capacitor € ligado em paralelo com o resistor R, da Fig. 2.37, fazendo com que v,.€ ¥, fiquem em fase Linguagens de Programagao (C++, BASIC, PASCAL etc.) 31. 32, 33, 34,__Escreva um programa de computador para calcular o valor mé- dio de um trem de pulsos peri6dico como os da Fig. 22.11, wsan- ddo como dados de entrada o nivel de referéncia, a amplitude dos pulsos ¢o ciclo de operacio, 35, _Escreva um programa de computador para preparar uma tabela de va lores de u, em um cicuito RC para = 0, t, 2, 34,47 Sr, usando ‘como dads de entrada tenses inicial¢ final eos valores de Re C. 36, Escreva um programa de computador para preparar uma tabela de valores de Uno citcuito da Fig. 22.26 para t= 0, 1, T, 3172, 27, ‘57/2 e3T, usando como dados de entrada as tens6es inicial e final 08 valores de R e C. Teste o programa entrando com os dados do [Exemplo 22.11 e comparando os resultados com a Fig. 22.34 Pulso ideal Pulso no qual o tempo de subida, o tempo de descida e a ‘nclinagio so nulos, also negative Pulso no qual o valor instantAneo diminui a partir do nivel de base, also positivo Pulso no qual o valor instantineo aumenta a partir do nivel de base. Pulso real Pulso no qual os tempos de subida e descida e/ou a inclina- ‘slo slo diferentes de zero ou que apresenta outras distorgdes como pré-sinal, sobre-sinal ou oscilagio. ‘Taxa de repetigdo de pulsos O mesmo que frequncis de repetigao de pulsos. ‘Tempo de descida Tempo necessério para que o valor instantineo de ‘um pulso varie de 90% para 10% da amplitude. ‘Tempo de subida Tempo necessério para que 0 valor instantineo de ‘um pulso varie de 10% para 90% da amplitude, ‘Trem de pulsos Seqléncia de pulsos, nem todos necessariamente com, ‘@ mesma amplitude e 2 mesma largura. ‘Trem de pulsos periédico Trem de pulsos que se epete apds um certo intervalo de tempo.

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