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MANUAL DO EXAME DAS MAMAS

Conference Paper · November 2015


DOI: 10.13140/RG.2.1.2238.8563

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Francisco Medeiros
Universidade Federal do Ceará
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Universidade
Federal do
Ceará

MANUAL DO EXAME DAS MAMAS

Monitoria de
Ginecologia

Autores:

Larissa Martins de Albuquerque

Milena Sayuri Saraiva Ikeda,

Bárbara Laís Teixeira Figueirêdo

Orientador:

Prof. Francisco C Medeiros

2015
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
Universidade Federal do Ceará
Biblioteca de Ciências da Saúde

A311m Albuquerque, Larissa Martins de.


Manual do exame das mamas: monitoria de ginecologia / Larissa Martins de
Albuquerque, Milena Sayuri Saraiva Ikeda, Bárbara Laís Teixeira Figueirêdo; Orientação
por Francisco das Chagas Medeiros. – Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2015.
15 f. : il. color.

Incui Bibliografia.

1. Exame Físico. 2. Mama. 3. Anatomia. I. Ikeda, Milena Sayuri Saraiva. II. Figueirêdo,
Bárbara Laís Teixeira. III. Medeiros, Francisco das Chagas (Orient.).Título.

CDD 618.190076
LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 – Anatomia da mama..............................................................................02


FIGURA 2 – Glândulas mamárias............................................................................03
FIGURA 3 – Prolongamentos mamários..................................................................03
FIGURA 4 – Vascularização da mama.....................................................................03
FIGURA 5 – Drenagem venosa da mama................................................................03
FIGURA 6 – Drenagem linfática da mama..............................................................04
FIGURA 7 – Linfonodos mamários...........................................................................04
FIGURA 8 – Estágios de Tanner...............................................................................05
FIGURA 9 – Retração do mamilo............................................................................06
FIGURA 10 – Edema em “casca de laranja”...........................................................06
FIGURA 11 – Desvio do apontamento do mamilo.................................................06
FIGURA 12 – Derrame sanguinolento.....................................................................07
FIGURA 13 – Mastite................................................................................................07
FIGURA 14 – Doença de Paget................................................................................07
FIGURA 15 – Politelia...............................................................................................08
FIGURA 16 – Sinais de câncer de mama ................................................................08
FIGURA 17 – Inspeção estática................................................................................09
FIGURA 18 – Inspeção dinâmica.............................................................................10
FIGURA 19 – Inspeção dinâmica.............................................................................10
FIGURA 20 – Palpação axilar..................................................................................10
FIGURA 21 – Palpação supraclavicular...................................................................10
FIGURA 22 – Palpação das mamas.........................................................................11
FIGURA 23 – Técnica de palpação das mamas......................................................11
1

Sumário

INTRODUÇÃO ................................................................................................................2
ANATOMIA E FISIOLOGIA DA MAMA ......................................................................2
DESENVOLVIMENTO DA MAMA ................................................................................4
ALTERAÇÕES IMPORTANTES NA MAMA................................................................6
QUANDO SUSPEITAR DE CÂNCER DE MAMA? ... ..................................................8
EXAME FÍSICO DAS MAMAS........................................................................................9
REFERÊNCIAS ..............................................................................................................12
2
INTRODUÇÃO A mama passa por diversas modificações
funcionais e morfológicas a depender do
Uma das etapas fundamentais do exame estágio de vida da mulher. Na infância, não
físico na consulta ginecológica é o exame estão bem desenvolvidas. Na adolescência,
das mamas, que tem por objetivo detectar a ação dos hormônios sexuais estimula o
possíveis sinais e sintomas de doenças. Tal desenvolvimento. A diferenciação e o
exame é de grande relevância na promoção crescimento das estruturas é máximo na
da saúde da mulher, justificando a gravidez e lactação. No climatério, com a
necessidade da aprendizagem da sua redução dos hormônios sexuais ovarianos,
realização de forma correta por há diminuição do tamanho das mamas,
acadêmicos de Medicina, para que, dessa além de liposubstituição.
forma, possam ser capazes de realizar uma
adequada consulta, bem como transmitir O parênquima mamário possui três
para as pacientes a importância do exame. principais constituintes: o tecido glandular
mamário, o tecido conjuntivo e o tecido
Neste material serão abordados os adiposo; além de vasos e nervos.
seguintes conteúdos: Anatomia e Fisiologia
da Mama, Estágios do Desenvolvimento da Na região central da mama, há a aréola,
mama, Doenças de Pele da Mama e o região epitelial mais espessa e pigmentada,
Exame da mama. com elevação central: o mamilo. Na aréola,
há glândulas sebáceas, sudoríparas e
areolares acessórias (glândulas de
Montgomery: intermediárias entre
ANATOMIA E FISIOLOGIA DA MAMA
mamárias verdadeiras e sudoríparas). O
As mamas são estruturas glandulares mamilo é constituído de numerosas
localizadas no tórax, estando situadas entre glândulas sebáceas e no seu vértice possui
a segunda e a sexta costelas no eixo 15 a 20 orifícios correspondentes a
vertical e entre a borda do esterno e a desembocadura dos ductos lactíferos,
linha axilar média no eixo horizontal, envolvidos por fibras musculares.
repousando sobre a fáscia do músculo
Figura 1- Anatomia da mama.
grande peitoral maior. Entre as mamas há o
sulco intermediário e abaixo das mesmas o
sulco inframamário.

Variação no formato, tamanho e


simetria das mamas femininas é frequente,
mesmo entre as duas mamas de uma
pessoa.

A mama desenvolve-se no embrião na


região anterior do tórax, a partir das
cristas mamárias derivadas do ectoderma,
na chamada “linha do leite”, que se estende
da axila à região inguinal, onde podem
persistir formando as chamadas mamas
Fonte: Estrutura...s.d.
acessórias na idade adulta.
A glândula mamária adulta é composta por 3
15 a 20 lobos, separados por fibras de tecido
conjuntivo – os ligamentos de Cooper-, e A vascularização arterial da mama é
subdividem-se em lóbulos, os quais terminam proveniente das artérias torácica superior,
em ductos lactíferos. Estes dilatam-se, torácica lateral, toraco-acromial – estas são
formando os seios lactíferos, os quais se ramos colaterais da artéria axilar -, torácica
estendem em direção à parede torácica, interna e intercostais posteriores.
ramificando-se em ductos menores, até
culminar na formação de alvéolos ou acinos que
iram compor os lóbulos. As glândulas
Figura 4 – Vascularização da mama.
presentes na mama são do tipo túbulo
alveolares, especializadas na secreção de leite.

Figura 2 – Glândulas mamárias

Fonte: Técnico...,s.d.

A drenagem venosa é em direção,


principalmente, à veia axilar, e também às
veias torácica interna, cefálica e superficial
do abdome. Há outras veias de menor
importância.
Fonte: CAPC, s.d.
Figura 5 –Drenagem venosa da mama
A mama possui contornos irregulares,
originando os prolongamentos: Axilar,
superior, ínfero-externo, medial, inferior
ou epigástrico e axilar medial.

Figura 3 – Prolongamentos mamários

Fonte:Técnico...s.d.

A drenagem linfática se dá, inicialmente,


pelos vasos linfáticos interlobares, que,
posteriormente, comunicam-se com os
Fonte: Ãntônio Bernardes, s.d. intercanaliculares/interductais, os quais se
dirigem ao plexo mamário, que, por sua
vez, comunica-se com o plexo areolar e o 4
plexo circumareolar. A maior parte da linfa
drena para linfonodos axilares. Também é Desenvolvimento da mama
drenada para linfonodos cervicais
profundos inferiores, infraclaviculares O hormônio estrogênio estimula alterações
ipsilaterais e paraesternais de ambos os da mama na puberdade. A mama aumenta,
lados. principalmente, em decorrência da ampla
deposição de gordura. O sistema ductal
também cresce e se ramifica, e massas de
Figura 6-Drenagem linfática da mama pequenas células sólidas desenvolvem-se nos
terminais dos ductos. Eles são os alvéolos em
potencial.

O início do desenvolvimento da mama


ocorre, em média, segundo alguns estudos,
entre 8 a 9 anos de idade em meninas negras e
de cerca de 10 anos em meninas brancas.
Apesar da idade de ínicio do desenvolvimento
variar amplamente, os cinco estágios de
desenvolvimento da mama seguem a clássica
descrição de Tanner dos índices de maturação
sexual.
Fonte: Antônio Bernardes, s.d.
O estadiamento puberal , padronizado por
Figura 7- Linfonodos mamários
J.M. Tanner, demonstra o processo de
maturação sexual. Esse método é feito pela
avaliação das mamas e dos pêlos púbicos no
sexo feminino, e dos genitais e pêlos púbicos
no sexo masculino.

O material em questão visa demonstrar o


desenvolvimento das mamas femininas. Desse
modo, as mamas são avaliadas quanto ao
tamanho, forma e características.

O estágio 1 corresponde sempre à fase


infantil, impúbere, e o estágio 5 à fase pós-
puberal, adulta. Portanto, são os estágios 2, 3 e
4 que caracterizam o período puberal.
Fonte: CAPC, s.d. Convencionou-se chamar esses estágios de
estágios de maturação sexual ou estágios de
A invervação da mama provém de Tanner.
ramos do 4º, 5º e 6º nervos intercostais,
que conduzem fibras sensitivas e
simpáticas, além de ramos supraclaviculares
do plexo cervical e de ramos torácicos do
plexo braquial.
Figura 8 – Estágios de Tanner 5
aumenta mais nos estágios M4 e M5, o que
ajuda a diferenciar os estágios M3, M4 e M5
entre si. A papila aumenta pouco entre estágios
1 e 3, e bastante entre os estágios M3 e M4
(diâmetro médio de 3mm em M1, 3,4mm em
M2, 4,7mm em M3, 7,3mm em M4 e 9,4mm em
M5)7,8.

O aparecimento do broto mamário


(telarca, M2) pode ser observado inicialmente
apenas em uma mama; a mama contralateral
geralmente começará a crescer semanas a
meses depois. Assimetrias mamárias, no
entanto, podem persistir por algum tempo,
entre M2 e M4, ou ser permanentes em
algumas mulheres. O estágio M4 não é
observado em todas as garotas; algumas
parecem passar diretamente do estágio M3
para M5, ou então a duração do estágio M4 é
tão fugaz que não chega a ser registrado em
consultas sucessivas. Em outras moças, ao
Fonte:Escala...,s.d.
contrário, o desenvolvimento mamário cessa
em M4.

Mamas (sexo feminino) O desenvolvimento completo do estágio


M1 - Mama infantil, com elevação somente 2 até o estágio 5 leva, em média, 3 anos,
da papila. embora a variação seja de 1,5 a 6 anos.
M2 - Broto mamário: aumento inicial da Durante este intervalo, ocorre o
glândula mamária, com elevação da aréola
desenvolvimento dos pelos pubianos, e os pelos
e papila, formando uma pequena saliência.
Aumenta o diâmetro da aréola, e modifica- axilares aparecem 2 anos após o início dos
se sua textura. primeiros. O desenvolvimento da mama
M3 - Maior aumento da mama e da aréola, precede a menarca em cerca de 2 anos. A
mas sem separação de seus contornos. menarca ocorre no estágio 3 ou 4 de
M4 - Maior crescimento da mama e da
desenvolvimento da mama, em geral logo após
aréola, sendo que esta agora forma uma
segunda saliência acima do contorno da o pico do surto de crescimento da adolescente,
mama. que ocorre por volta dos 12 anos de idade.
M5 - Mamas com aspecto adulto. O
contorno areolar novamente incorporado As mamas da mulher não-grávida
ao contorno da mama. alteram-se com o fluxo e refluxo de hormônios
durante o ciclo menstrual mensal. A
nodularidade aumenta do meio do ciclo até a
O diâmetro da papila e da aréola
menstruação. Três a quatro dias antes da
mamária aumenta durante a puberdade, em
menstruação, as mamas mostram-se túrgidas,
ambos os sexos, mas sobretudo no sexo
tensas, pesadas e, algumas vezes, doloridas. O
feminino. O diâmetro da papila feminina
volume da mama é menor do quarto ao sétimo
dia do ciclo menstrual.
Alterações importantes na mama 6
Depressão
Figura 10 – Edema em “casca de laranja”.
A depressão pouco profunda (também
chamada de pele repuxada) é sinal de retração
da pele. O câncer causa fibrose que contrai os
ligamentos suspensores. A depressão pode ser
evidente em repouso, com compressão, ou ao
levantar os braços.

Retração do mamilo

O mamilo retraído mostra-se mais plano e


largo, como uma cratera subjacente. Uma
retração recente sugere câncer, que causa
fibrose de todo o sistema ductal e puxa o
mamilo para dentro. Também pode ocorrer
com lesões benignas, como ectasia dos ductos.
Fonte: Radioinmama, s.d.
Não confundir retração do tipo normal
duradouro de inversão do mamilo, que não se Fixação
alarga nem é fixo.
Assimetria, distorção ou mobilidade reduzida
Figura 9 – Retração do mamilo. com a manobra de inclinar-se para frente. A
fibrose fixa a mama aos músculos peitorais
subjacentes, conforme o câncer torna-se
invasivo.

Desvio no apontamento do mamilo

O câncer subjacente provoca fibrose nos


ductos mamários, que puxa para si o ângulo do
mamilo. A figura a seguir demonstra além de
desvio do mamilo, uma assimetria mamária.

Figura 11 – Desvio do apontamento do mamilo.

Fonte:Retração...,s.d.

Edema (casca de laranja)

A obstrução linfática produz edema. Este


espessa a pele e amplia os folículos pilosos,
dando uma aparência de casca de laranja ou de
pele de porco. Esta condição sugere câncer. O
edema começa, em geral, na pele em torno e
abaixo da aréola, a área mais dependente da
mama.
Fonte: RBCP, s.d.
Derrame papilar patológico 7
A saída de liquido pelos mamilos é chamada
mas também pode acontecer em qualquer fase
de derrame papilar. A maioria dos derrames
da vida da mulher devido à entrada de bactérias
mamários corresponde a alterações benignas
na mama, através de feridas no mamilo ou
das mamas.
piercings, por exemplo.
Os derrames fisiológicos (benignos)
Figura 13 – Mastite.
normalmente são provocados (pela expressão
do mamilo), Podem ser multiductais (sai líquido
por “vários buraquinhos do mamilo”), bilaterais
(afeta as duas mamas) e de cor variada
(amarelo, leitoso, esverdeado).
Os derrames patológicos (suspeitos)
normalmente são: espontâneos, uniductais,
unilaterais, sanguinolentos, serossanguinolentos
e aquosos.

A principal causa de derrame sanguinolento


não é câncer e sim um nódulo benigno Fonte: Maman, 04 fev 2015.
chamado papiloma.
Doença de Paget
Existem situações em que o sangramento
pelo mamilo não representa problema: na
A doença de Paget apresenta-se como
gestação, na adolescência e como consequência
lesão eritêmato-descamativa, pois acomete
de um traumatismo na mama.
a papila e a aréola do mamilo e se estende
Figura 12 – Derrame sanguinolento. para a região periareolar. Pode ocorrer
retração do mamilo, muito sugestivo da
doença. Na grande maioria dos casos, está
associada ao carcinoma intraductal.

Ocorre em pacientes entre 26 e 82 anos


de idade, com maior frequência na quinta e
sexta décadas, sendo rara, antes da quarta
década de vida.

Figura 14 – Doença de Paget


Fonte: Barbosa, s.d.

Mastite

A mastite é uma inflamação da mama que


provoca o surgimento de sintomas como dor a
mama afetada, inchaço da mama afetada,
vermelhidão do local afetado e surgimento de
caroço junto do local dolorido.

Geralmente, a mastite surge em mulheres


que estão amamentando, devido ao
Fonte: Lesão..., s.d.
entupimento dos canais por onde passa o leite,
Politelia 8
É a presença de mais de um mamilo,
Quando suspeitar de câncer de mama?
encontrados na denominada linha láctea
embriológica, que vai da linha axilar anterior à
prega inguinal. É confundido com nevo ou, mais
dificilmente, com verruga. A localização facilita Figura 16 – Sinais de câncer de mama.
o diagnóstico.

Figura 15 – Politelia

Fonte: Politelia, s.d.

Fonte: Câncer..., s.d.


9
Exame Físico das Mamas  Aparência geral:
-simetria
Anamnese -formato
-abaulamentos ou retraces

 Dor ou sensibilidade nas mamas?


 Pele:
Caracterizar localização e tipo de dor, início do
-padrão vascular
surgimento dos sintomas e se há relação com
-cor (hiperpigmentação, eritema)
o ciclo menstrual.
-textura
 Presença de nódulos ou espessamento
-edema (aspecto “casca de laranja”
na mama?
pelo aumento dos folículos piloso)
Questionar há quanto tempo a paciente o
-úlceras ou outras lesões
percebeu, se houve alterações desde então, se
há relação com o ciclo menstrual e se há outras
 Mamilo:
alterações de pele sobrejacentes (eritema,
-simetria
depressão, tumefação, calor).
-protusos, planos ou invertidos -descamação,
 Há secreção proveniente do mamilo?
fissura ou ulceração
Questionar há quanto tempo a paciente a
-secreção
percebeu, caracterizar cor, consistência e odor
-mamilos supranumerários
da secreção.
Lembrar que medicações podem causar
Figura 17- Inspeção Estática.
secreção clara (anticoncepcionais orais,
diuréticos, fetiazinas, digitais e esteroides).
 Há erupção cutânea na mama?
Quando a paciente observou pela primeira vez,
local de início (mamilo- lembrar da Doença de
Paget, aréola ou em torno da pele).
 Há alguma tumefação na mama?
Caracterizar localização, se há relação com o
ciclo menstrual e se houve aumento do número
do sutiã.
 História de trauma na mama? Fonte: BRASIL...,s.d.
 História pessoal de doença da mama?
Qual o tipo, se houve tratamento ou cirurgia e Inspeção Dinâmica
quando ela ocorreu (lembrar que a doença
fibrocística dificulta o exame das mamas, Paciente permanece sentada. Primeiro peça a
podendo ocultar nódulos) ela para elevar os braços na altura da cabeça,
 História familiar de câncer de mama? faça o movimento lentamente para que a
Qual o grau de parentesco e idade da doença paciente o copie; após peça a ela que coloque
 Há nódulo, tumefação, erupção as mãos na cintura e que faça uma leve pressão
cutânea ou alteração da sensibilidade das axilas? com as palmas das mãos, contraindo a
musculatura peitoral maior e elevando as
Inspeção Estática mamas.

Paciente sentada na altura do examinador e de


 Observar os mesmos itens da inspeção estática.
frente para ele, com o tronco desnudo e
 Atenção para a simetria e presença de
braços ao longo do corpo.
retrações.
10
Figura 18- Inspeção Dinâmica.
Figura 20- Palpação Axilar.

Fonte: BRASIL...,s.d.

Fonte: BRASIL...,s.d. Figura 21- Palpação Supraclavicular.

Figura 19- Inspeção Dinâmica.

Fonte: BRASIL...,s.d.
Fonte: BRASIL...,s.d.

Palpação das mamas

Palpação de Linfonodos Paciente em decúbito dorsal e braço ipsilateral


ao da mama examinada atrás da cabeça. O
Paciente permanece sentada. Examinador palpa examinador deve descobrir somente a mama a
cadeias supraclaviculares e axilares. ser examinada e se posicionar ao lado direito
da paciente.
Palpação Axilar: Examinador apoia o braço da
paciente de modo que os músculos da paciente  Usando os coxins dos 3 primeiros
fiquem relaxados e frouxos, com a mão direita dedos o examinador deve fazer movimentos de
palpa a axila esquerda. Ele deve introduzir os rotação suaves na mama, dividindo a mama em
dedos na parte superior da axila e move- lós 4 quadrantes. Começar pelo mamilo e seguir
firmemente em 4 direções: abaixo da parede para a periferia, como se seguisse raios
torácica em uma linha a partir do meio da axila, imaginários. Iniciar a palpação no quadrante
ao longo da face anterior da axila, ao longo da superior interno e, em sentido horário,
face posterior e ao longo da face interna da terminar pelo quadrante superior externo
parte superior do braço. palpando o prolongamento axilar.
 Pesquisar linfonodos sensíveis e/ou  Após palpar os 4 quadrantes e o
aumentados de tamanho prolongamento axilar, fazer a palpação do
mamilo.
 Terminada a palpação, prosseguir 11
com a pesquisa da descarga papilar. Com o
dedo polegar e o indicador, aplicar pressão
suave e puxar o mamilo, começando pelo lado  Formato: oval, redondo, lobulado ou
externo da aréola “ordenhando” o mamilo; indiferenciado.
esse movimento deve ser repetido em várias  Consistência: liso, compacto ou
direções duro.
 Mobilidade: move- se livremente ou
Figura 22- Palpação das mamas. fixo em planos profundos.
 Diferenciação: solitário ou múltiplo.
 Mamilo: deslocado, retraído.
 Pele sobre o nódulo: eritematosa,
com depressões, retraída.
 Sensibilidade
 Linfadenopatia

Fonte: BRASIL...,s.d.

Figura 23- Técnica de palpação das mamas.

Fonte: BRASIL...,s.d.

Caracterizção dos nódulos

 Localização: usando a mama como


um mostrador de relógio e medindo a
distância, em centímetros, a partir do mamilo.
 Tamanho: em centímetros nas 3
dimensões.
12

Referências
1. ANATOMIA da mama, disponível em
<https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvb
WFpbnxhbmF0b21pYWZpc2lvdGVyYXBpYXxneDoyMmJiODEyYmYwZDE3YWY22015.cascalar
anja.jpg> acesso em:10 nov 2015.

2. AZULAY, R.; AZULAY D. Dermatologia. 5. ed. Editora Guanabara Koogan, 2008.

3. BARBOSA, LINA ARAÚJO, MASTOLOGIA, disponível em:


<http://2.bp.blogspot.com/_NT9bjstyZgU/S_Wb-
J6C8kI/AAAAAAAAAMA/AquWsZ9deg4/s1600/DSC02494.JPG >acesso em: 05 set 2015.

4. BERNARDES, ANTÔNIO; Anatomia da Mama Feminina, disponível em:


<http://www.fspog.com/fotos/editor2/cap_33.pdf > acesso em: 10 nov 2015.

5. BIRO FM, et al. Onset of breast development in a longitudinal cohort. Pediatrics 2013;
132:1019.

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Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. –
Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013. 124 p.: il. (Cadernos de Atenção
Básica, n. 13).

7. CÂNCER de mama, disponível em: <http://dicasdadonna.com.br/wp-content/uploads


/2014/02/298fc11562972664e46d9f695d2abdfb.jpeg?0f5f14> acesso em 02 nov 2015.

8. CAPC, disponível em: <http://capc.org.br/a-mama/> acesso em: 10 nov 2015.

9. CAPC: CENTRO DE AUXÍLIO ÀS PESSOAS COM CÂNCER, disponível em:


<http://capc.org.br/a-mama/> acesso em:10 nov 2015.

10. CHANTAY BANIKARIM, et al; Breast disorders in children and adolescents: An


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Pediatria - Vol. 77, Supl.2, 2001.

12. ESCALA de desenvolvimento mamário de Tanner, disponível em:


<http://antonini.med.br/img/desenvolvimento_mamario.jpg> acesso em: 10 nov 2015.

13. ESTRUTURA interna da mama, disponível em:


<http://cienciasurf.blogspot.com.br/2011_09_01_archive.html>acesso em: 09 nov 2015.

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<http://cienciasurf.blogspot.com.br/2011_09_01_archive.html> acesso em: 10 nov
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(UpTo Date).

16. JOSE RUSSO; Breast development and morphology; Literature review current through:
Sep 2015.(UpTo Date).

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disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-
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19. MOORE, K.L. Anatomia Orientada para a Clínica. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
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20. PITTS SA, GORDON CM. The physiology of puberty. In: Emans, Laufer, Goldstein's
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21. POLITELIA, disponível em: < http://ocorpo-humano.blogspot.com.br/2015/10/video-


politelia.html > acesso em: 02 nov 2015.

22. RADIOINMAMA, PELE casca de laranja, disponível em:


<http://www.radioinmama.com.br/pelecRBCP, disponível em:
<http://www.rbcp.org.br/imagens/v26n3a28-fig01.jpg >acesso em 02 out 2015.

23. RETRAÇÃO de pele e mamilo, disponível em:


<http://www.radioinmama.com.br/retracaopelemamilo.jpg>acesso em: 05 nov 2015.

24. ROTINA DO AMBULATÓRIO DE GINECOLOGIA HOSPITAL SÃO LUCAS DA


PUC/RS, ANAMNESE e Exame Ginecológico, disponível em:
<http://www3.pucrs.br/pucrs/files/uni/poa/famed/curr3304/aex.pdf> acesso em: 10 nov
2015.

25. TÉCNICO em radiologia, disponível em:


<http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/index.php/radiologia-convencional/tecnologia-
e-funcionamento-dos-equipamentosrx/sistema-receptor-de-imagem/chassis-
radiograficos/funcao-e-composicao/127-mamografia/anatomia-das-mamas> acesso
em: 10 nov 2015.

Universidade Federal do Ceará – Disciplina de Ginecologia

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