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SÃO
FRANCISCO
EXPERIMENTO DE PERDA DE
CARGA
ITATIBA-SP
2018
UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO
EXPERIMENTO DE PERDA DE
CARGA
ITATIBA-SP
2018
Sumário
Introdução......................................................................................05
Objetivo..........................................................................................06
Metodologia...................................................................................07
Materiais....................................................................................... 07
Métodos.........................................................................................09
Resultados....................................................................................10
Cálculos Realizados.....................................................................11
Conclusão.....................................................................................15
Referências...................................................................................16
Introdução
Esta pratica foi realizada com auxílio de uma bancada composta por tubulações,
conexões, e instrumentos de medidas de vazão e pressão, afim de obter resultados
referentes a perde de cargas, conforme descrito no item 3.1 e procedimentos conforme
métodos descritos no item 3.2.
3.1 Materiais
Foi utilizado uma bancada didática para experimento de perda de carga, onde é composta
por, 7 tubulações de diferentes diâmetros e materiais dentre eles cobre, PVC e aço
galvanizado.
Sistemas de análise de perda de carga localizada, dentre eles: registros de gaveta, esfera,
filtros, rugosidades variadas, curvas de raios curto e longo, cotovelos, expansão e
contração súbita, possibilitando escoamentos alternativos ao longo do sistema.
Ponto de aquisição de pressão do tipo pneumática ao longo das tubulações.
Manômetro Bourdon para monitoramento de pressão.
Tubo de Venturi confeccionado em acrílico.
Reservatório para medição volumétrica.
Piezômetro de três linhas (XL10)
Medidor de pressão diferencial com aquisição de dados e software (MDD30V2).
Rotâmetro, medidor de vazão.
Figura 6 - Piezômetro
3.2 Métodos
Primeiro foi estabelecido três tipos de vazões (1500, 2500 e 3500 litros por hora) para
realização dos ensaios.
Método de análise com medidor de pressão diferencial digital para tubo liso.
A bomba hidráulica foi acionada para início do experimento. Após isso foi realizado
regulagem de vazão no rotâmetro, foi escolhido o tubo de ¾” liso de comprimento
1,36 metros, em seguida o registro foi aberto e o fluido foi direcionado ao medidor de
pressão diferencial por meio de mangueiras em dois pontos distintos (início e fim),
assim foi verificado a perda de carga total distribuída em metros. Este ensaio foi
realizado três vezes com vazões distintas.
Método de análise com medidor de pressão diferencial digital, para tudo rugoso.
Outro ensaio foi realizado com tubo de ¾” rugoso, onde foi aplicada a mesma
metodologia afim de obter a perda de carga distribuída em metros. Este ensaio foi
realizado três vezes com diferentes vazões.
Método de análise utilizando piezômetro, para obtenção de perdas de carga
localizadas em duas peças diferentes.
A bomba hidráulica foi acionada para início do experimento. Após isso foi realizado
regulagem de vazão no rotâmetro, foram escolhidos duas peças para análise de perda
de carga localizada (joelho de 45º e curva de 90º), foram colocadas mangueiras antes
e depois de cada conexão, em pontos conhecidos, afim de verificar a pressão inicial
de final de cada ponto, esta análise foi feita com ajuda de um piezômetro onde obteve
o valor de três colunas d’agua em milímetros, assim obtendo em cálculos o resultado
da perda de carga localizadas em cada peça.
Resultados
Para determinação dos valores das Tabelas abaixo foram utilizadas as seguintes
fórmulas:
J=∆H/L
Le=∆H/J
*J obtido no
experimento perda de
carga distribuída
referente ao tubo liso
(J=∆H/L)
Q = Vazão (m³/s)
D = 21mm = 0,021m
L = 136 cm = 1,36m
Cálculos Realizados:
Conexão 1:
Le = 0,051/0,0735 = 0,6938m
Le = 0,200/0,3676 = 0,5441m
Conexão 2:
Le = 0,034/0,0735 = 0,4626m
Le = 0,074/0,1471 = 0,5031m
Le = 0,147/0,3676 = 0,3999m
TUBO LISO 3/4"
PERDA DE
PERDA DE
PERDA DE CARGA
Diâmetro COMPRIMENTO VAZAO CARGA
CARGA TOTAL UNITARIA
(mm) (L) (m) (m3/S) UNITARIA
(∆H) (m) (J) (m/m)
(J) (m/m)
FLAMANT
PERDA DE
Diâmetro COMPRIMENTO VAZAO PERDA DE CARGA TOTAL CARGA
(mm) (L) (m) (m3/S) (∆H) (m) UNITARIA (J)
(m/m)
21 1,36 0,000416 0,15 0,1103
21 1,36 0,000694 0,45 0,3309
21 1,36 0,000972 0,8 0,5882
Tabela 2 – Tubo Rugoso ¾”
Conclusão
Os fluídos estão presentes no nosso dia a dia e suas propriedades são variadas. Com o objetivo de
entender o comportamento dos fluídos, mais especificamente o escoamento de fluídos incompressíveis
e sua perda de carga.Existem várias características que interferem na perda de carga, como o tipo do
tubo, o diâmetro, entre outros fatores. Um tubo rugoso tem a perda de carga maior do que um tubo
liso, por conta do atrito resultante em seu interior, isso pode ser comparado ao escoamento superficial,
onde a agua percorre um trecho cimentado (liso) e outro de pedra com a superfície irregular (rugoso),
no trecho liso ela tem menos atrito com a superfície, causando pouca perda de energia dinâmica,
diferente do que ocorre no trecho rugoso.
Existe também a perda de carga localizada, que é calculada quando a peças especiais (Válvula,
registro, medidor de pressão) ou conexões (ampliações reduções, cotovelo, joelho, tês) no sistema,
onde estas devido sua forma geométrica, elevam a turbulência dentro do conduto, resultando em
perdas de cargas, o que pode ser observado na tabela construída sobre a perda de cargas localizada de
joelho de 45º e curva de 90º.
Referências
http://www.labtrix.com.br/bancada-didatica/fluidos-e-hidraulica/xl26.1-bancada-de-mecanica-dos-
fluidos-com-aquisicao-de-dados
http://www.esalq.usp.br/departamentos/leb/disciplinas/Fernando/leb472/Aula_7/Perda_de_carga_Man
uel%20Barral.pdf