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BCJ0204 Fenémenos Mecanicos Experimento 4 - Roteiro Colisées Elasticas e Inelésticas Professor: Turma: Data:__/___/2016 Nome. RA Nome, RA Nome; RA: Nome: RA Nome, RA Nome: RAL (00s: “nome come aparece no Ta) Introdugso A\lei da conservacdo do momento linear é to importante quanto a lei de conservagao de energia, além de muito itil, mesmo em situagées nas quais as lels de Newton so inadequadas, como no caso de corpos que se deslocam com velocidades muito elevadas (préximas & velocidade da luz) ou de corpos microscépicos (como as Particulas que constituem 0 4tomo). No dominio da mecénica newtoniana, a lei de conserva¢ao de momento linear ‘nos permite analisar muitas situagBes que se tornariam extremamente dificeis se tentdssemos usar as lels de Newton diretamente. Entre essas situacSes estdo 0s problemas que envolvem colisSes, nos quais temos forsas de Interagdo mitua durante intervalos de tempo tipicamente pequenos. Em uma colisio, 0 momento total do sistema é ‘conservado, isto é, 0 momento total inicial & igual ao final. Uma coliséo eléstica em um sistema isolado aquela na qual existe conservacio tanto do momento linear ‘quanto da energia cinética. Nas colisBes entre corpos comuns, tais como nas colis6es entre dois carros ou entre uma bola de bilhar e um taco, parte da energia é transformada de energia cinética para outras formas de energia, como, por exemplo, energia térmica e energia sonora. Isso significa que, nesses casos, a energia cinética no ¢ conservada. ‘As colises em que parte da energia cinética é convertida para outras formas so denominadas ineldsticas. Objetivos Neste experimento, serd feita a andlise de colisies de dols carrinhos que percorrem um trilho de ar, TENDO POR ‘BASE A TEORIA DE COLISOES EM UMA DIMENSAO vista na parte teorica desta disciplina, Esta andlise permitiré que 0 1 estudante aprenda a distinguir entre os tipos de coliséo na auséncia de atrito e verifique a validade do principio de ‘conservaco de momento linear e conservagio de energia. Materials © Triho de arlinear © Gerador de fluxo de ar © Chave inversora © Cronémetro digital ‘© Sensores fotoelétricos © 2Carrinhos deslizantes dotados de hastes verticals para bloqueio dos fotossensores ‘© Acessério para colisées elésticas (molas metélicas) © Acessério para acoplamento inelastico (hastes com velero / conector ponta-massa) ‘© Pesos de metal em forma de disco de 50g, © Balanca © Régua Adverténcia © Para no produzir arranhées na superficie do trilho de ar, nunca movimente os carrinhos sobre o mesmo sem que 0 gerador de fluxo de ar esteja funcionando. © Verifique se a pista e a parte inferior do carrinho se encontram bem limpas; caso contrério, impe-as com um ppano timido. © Evite choques mecénicos fortes entre 0 carrinho e o trilho. ® Tenha cuidado com o equipamento. Uma queda de alguns centimetros pode inutilizar © carrinho por completo. Procedimento Experimental © conjunto experimental é 0 mesmo utilzado nos experimentos 1 2, com a adicSo de um carrinho a mai para a realizagdo das coisBes. Na parte |, estudaremos as colisbes elésticas e verificaremos a vaidade dos principlos. de conservacéo do momento linear e da energia. Trataremos das colses totalmente inelésticas na parte ll, verificando a conservacio do momento linear e a quantidade de energia dissipada de acordo com a teorla. Para isso, deverSo ser medidas as velocidades dos carrinhos antes e depots da colisio, bem como as suas massas. Em ambas as rimento,o cari estar sem ‘A configuracdo inicial do experimento esté ilustrada no desenho da figura 1. Note que os quatro primeiros fotossensores devem ficar dispostos de modo a permitir a medida das velocidades imediatamente antes © imediatamente depois da colisso. Desse modo, a distancia entre os fotossensores 1 e 2 deve ser apenas um pouco maior que a distincia minima entre as hastes verticals dos carrinhos durante a colisSo. CUIDADO!!! € IMPRESCINDIVEL QUE A COLISKO OCORRA DEPOIS QUE O CARRINHO 1 (PROJETIL) TENHA LULTRAPASSADO 0 SENSOR 1 E QUE 0 CARRINHO 2 (ALVO) ESTEJA ESTACIONADO ANTES DO SENSOR 2! Carrinho #2 Carrinho #1 Figura 1. Diagrama esquemético do trilho de ar, com os carrinhos posicionadas antes de cada colisfo. Note também que utilizaremos neste experimento apenas 4 dos 5 sensores disponiveis. © fotossensor 4 deve ser afastado para o final do trilho e serviré apenas para parar o cronémetro. Finalmente, istanci s sensores 2 e3. Preparacso 1. Com o auxilio de uma régua, determine a distancia entre os fotossensores. Note que estes ditimos tém uma dimenséo finita, a qual deve ser levada em conta ao se medir a distancia entre eles, 2. Utilizando uma balanga, meca as massas de cada carrinho e dos discos que sero utilizados. 3. Posicione os carrinhos no trilho, ligue o fluxo de ar e verifique se eles deslizam sem atrito. 4. Com o fluxo de ar ligado, verifique se 0 trilho esté nivelado. Para isso, posicione um dos carrinhos no centro do trilho e veja se ele ndo se move preferencialmente para um dos lados. Se for necessério algum ajuste, ‘chame um técnico. 5. Familiarize-se com os controles do cronémetro digital. Verifique se o mesmo esté funcionando. Pars isso, ere 0 crondmetro e, em seguida, obstrua os detectores com a mo em sequéncia, um a um. Efetuados os testes, zere 0 crondmetro novamente. Casa haja algum problema, chame o técnico do laboratério. Parte | Colisdes elésticas 1. Monte os carrinhos com 0 acessério para colisies elasticas (molas) de acordo com as instrugées do professor. 2. Carregue cada carrinho com duas massas de 50 g. As massas totals de cada carrinho devem ser aproximadamente iguais. 3. Posicione o carrinho 1 (projétl) no inicio do trlho, preso ao eletroimé, e o carrinho 2 (alvo), pouco antes do terceiro sensor (sensor 2), em repouso. 4, Acione a chave inversora para liberar 0 carrinho 1 e anote na Tabela 1(a) os tempos relativos aos intervalos entre os sensores 0 e 1 e entre os sensores 2 € 3 (vide figura 1). 5. Repita os passos 3 e 4 mais DUAS VEZES. Anélise 6. Calcule os valores da velocidade média (Vn) ¢ complete a Tabela 1(a). 7. Caleule o momento linear (p) ¢ energia cinética (K) do sistema antes e depois do choaue, com as respectivas incertezas e preencha a Tabela 1(b). ‘Note que, como as massas das carrinhos sao iguais, o carrinho #1 deveré ficar parade (ou quase) apés a callsto, Se isso ndio acontecer, verifique o nivelamento do tritho. Parte Il Colis6es inelasticas 4L.Troque as molas dos carrinhos pelo acessbrio para acoplamento ineléstico de acordo com as instrugées do professor. Observe que, nesse caso, os carrinhos seguem unidos apés a colisSo. 2. Carregue cada carrinho com duas massas de SO g. As massas totais de cada carrinho devem ser aproximadamente iguais 3. Posicione o carrinho 1 (projétl) no inicio do trlho, preso ao eletroima, e o carrinho 2 (alvo), pouco antes do terceiro sensor (sensor 2), em repouso. 4, Acione a chave inversora para liberar o carrinho 1 e anote na Tabela 2(a) os tempos relativos aos intervalos entre 0s sensores 0 e 1 e entre os sensores 2 e 3 (vide figura 1). 5. Repita os passos 3 e 4 mais DUAS VEZES. Anélise 6. Calcule os valores da velocidade média e complete a Tabela 2(a). 7. Calcule o momento linear (p) e energla cinética (K) do sistema antes e depois do choque, com as respectivas Incertezas e preencha a Tabela 2(b).. Para calcular as incertezas, utilize as regras de propagaco de erros. Para simplificar os célculos admita que as incertezas das massas é zero (6, = 0). Experimento 4-Colistes Tuma LS. data £8 LL izove quesToes QUESTAO 1 (Para casa) Escreva as formulas para célculo das incertezas que sero utilizadas para preencher as tabelas. Velocidade v=DA Om + Saher ay 2 Momentolinear | p=my B= *(wn on) ={m. oy Energia cinética K=mv2 = + Can Questho2 Calcule a variago de momento Ap para 0 caso eléstico e para 0 ineléstico com as respectivas incertezas. Justifique, ‘com os resultados, se houve ou no conservacao de momento em cada caso (se necessario, use 0 verso). ElaGheo Tne Beyond os dlabs ealevitks da | Pagan of dorks cokvlols, do bleh, bel eg: ho= %-Pzdose~aoss = Q.00ttao| Ap=a-: = 0,020- pots =f 00d + dons QuesTAo 3 Calcule a variacdo de energia cinética, AK, para 0 caso eldstico e para o ineldstico com as respectivas incertezas. Justifique, com os resultados, se houve ou no conservago de energia em cada caso (se necessétio, use o verso). Ebeishvo Eealisheo Pagorte 0% dotbs calubobs ds bbe Raavb v6 dado ealevlabs dp tobela bk eke- ‘QUESTAO 4 (para fazer antes, em casa) Deduza a expresso para 0 célculo da perda de energia, AK, em uma coliséo totalmente ineléstica. (Dica: procure no livro do Young & Freedman). Use os dados da parte II para verificar, com a expresso encontrada, se 0 AK obtido tna Questio 3 esté de acordo com a teoria. Em folha a parte, Fercmens Hednicos — Laboratorio 4gin/anb Questio 1. Incertezq da velocidade a ye y=O.% £ Beet -t,/(#Yo57 i)" dp +t et (=) D +(¢ * I Ty? 2? /-D\ 2 deep ee os wet\( Ge +E) 1 Ee 2 2 2 Cy Vo? + a? p? 42 wetvj(S + & d rr pom 22 d - wet (gE)? a4 ( 2 )?e5° Shem 1 me ——_ op atmo o=t( mv) ‘ Incerteza a enorgia 290 09 +000'9 .2900'0| TA (euiaysts) [230] 4 OES a 700070; 3900'a| F2070 5 f0'0 14 oqummee (0 4y zy (spuv'8y) ‘b= OYSI109 Va siodad OVSITO9 VG SA.LNV “euiaysis op (°7) eon.puP e(BuoUe 2 (d) 1eauy] oquaWoU op sojno}e9 “(q)E e1@qe) 8-——WO Tar 22H oyuues op esse 8 ———SDTT #1 oyutses op essey, 7109 - bella] "HOO 7) <8O'O] waag'o] ¥ belo] Catb’g |g, OYSIIOO Va slodac TIO! {| TOMO] “HOO, MbIg] Fb'O] © hab'O] © 8260] im] oysrioo vasaiNy (any | ey *@ OD ©) sHepwaw | ca eppaw| 14 HPI “seipaui sapepyoojan seansadsai a sasosuas aqua oduiay ep sepipaw “(e)t ejeqe, wo FOF STP :€ 8 Z saiosuas axqua eoueisia wo—TT FE] p) iE 8 0 sazosuas a.qua ejsugasic WOLLSy1a OySI109 “1 aued yr repera Wy ew, segsiI0 - » oeUedx= 05 0FC OOF 7 0 > AOOOZOFOIG] hOOO FOLIO] za0b 797000 FOO + G00 (emaysis) fe10] > 00 > 20000 350009 2000 3 OFC 0 0 7 ous = 7 AES 7 . 7 <<] 29000 ;50000 | 2000 30TG0| 2ebir@p| FOOL STOO 14 ome 0% (spur) 40 = 4d) ory (spur'8y) 0 =! 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