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REVISTA DE ENGENHARIA DOS ALUNOS DO |ST. 165-Maio-1946 nnn ANT “ti flecrica Telefones 27232-27233 Est. 365 am ELECTRICIDADE DO LiNDOSO E DAS CENTREIS DO FREIXO E DA CACHCFERRD | |] A Unigo Etéctrice Portuguese distribu evende:elecinidade mot Siete | i DELEGACAO || R. Anténio Marla Cardoso,13,2."-Lisboo | Fabricado pelos mais modernos pro- cess0s ¢ preferido para todos os tra- balhos de responsabilidade. Sacos de papel ou de juta com 50 Kg. Barricas de 180 Kg. s HB CIL COMPANHIA GERAL DE CAL E CIMENTO RUA DO COMERCIO, 56, 3.° ul de VIANA DO CASTELO, BRAGA PORTO, AVEIRO, COIMBR's, VISEU, ‘UBAL, pela maisex: a-tensio em Portugal mais de 1200 kms), levando forea motriz tis FABRICAS e luz 2 CIDA: DES, VILAS, ALDRIAS e LUGARES AU. E, P. facilta a electrficagiio de Fabrica’ e'oferece as maiores vanta: gens nas suas tarifas Consular aU. EP. e cansumir a sua energia é proveitoso negécio Cimento 1 (em geral com- preendido entre 1,2 ¢ 1,5) 0 que permitiré obter, mais rypidamente, a solugko defini tiva. Esta atingir-se-4 quando a relacio entre os valores que se determinarem e os valores aproximados coincidir com o valor de K que se arbitrou. a) Peso do drgiio levivel 0 peso por metro sera P=Pe+Pe om que P, é 0 peso por metro da parte que recebe 0 esforgo e P. da que transporta a carga. Sera Re xn (kei) 8, (cujo valor é §;=he) 6 determinado pela condig&o de resisténcia & tensiio maior do érgito fiexivel que é KT. P, = Bei (kgm) Os valores de B ¢ ¢, sio fixados de ncordo cou o tipo de transportador. ‘b) Peso das rodas e dos veios O raio x é determinado por consideragdes qne dependem dos tipos de transportader, ¢ como o seu valor 6 variivel dentro de certos. limites pode tomar-se /= O raio r, ¢ determinado pelas condigfes de resisténcia & torsio devida ac momento K 9% e & flexi devida i reaghio KR); 0 raio ry, pelas condigdes de resisténcia 4 flexio devida & reaegio K R4; e, finalmente o com- primento l, 6 1,~B-+0",35. As restantes caracterfsticas das rodas so fungdes de r, 1, © r;, das tensdes ¢ das dimensdes do érgio flexivel; a sua determi- nagiio ¢ diferente consoante os tipos de trans- portadores, A influéneia destes pesos traduz-se do seguinte modo: ‘Quando o érgiio flexfvel flecte sobre uma, voila, constitni, constantemente um semi- -anel solidario com ela, alterando, assim as coordenadas x; ¢ y; do centro de gravidade da roda. Considérando o semi-anel como uma semi cireunferéneia, tersmos, para cada uma das rodas: G y= 0 () Meedniea Racional — Contros de Gravidade, TECNICA 945 Nestas condigdes, os termos devidos a v no sistema B, serdo: ©) Ewisténcia de atrito Hé a considerar trés categorias de atrito. 1— Atrito dos veios nas chumaceiras ('). Corresponde a forgas periféricas de valores Fai RK Re Os valores de f, ef, so dados no qua- dro Il. regamente ¢ rolamento ¢ corresponde as forgas indieadas no quadro III. 3 —Atrito de enrolamento ('). Corresponde a forgas periféricas que sto fracgdes das tensbes a que o drgio flexivel est sujeito: Quando o érgio flexivel flecte sobre a roda I: =A T=Ker Tr Quando o érgio flextvel flecte sobre a roda II: Fo= fs r= Kfs t's Quando o érgio flexfvel retoma a forma normal depois de passar pela roda I: Fe=fi T= KA Te Quando o érgio flexfvel retoma a forma normal depois de passar pela roda IT: Froh i=Kfo th Os valores de f1, %, (9 € ( dependem dos tipos de transportadores. Toiins as forcas de atrito actuam no sen- tido oposto ao do movimento (fig. 4). QUADRO II Moeates Casquilhos heh be capo perisiica | Labrifieag’o con Ferro fundido | Ferro tundido 2°...) 0,075 0,054 Ferro fundido . .)). | Brome...) 12 00% a Ferro macio. . . ss | Ferro fundido on bronze. « 0,07 0,054 Brome... ++. . | Perro fundido... . . 0,09 0,045’ 0,052 Bronze.) .. ss +s «| Brome... sv es 0,10 = Ago. let Bronwo 2111! 0,08'2 0,10 | 0,003 « 0,08 Nora: Em geral, os tran adores trabalham em contacto com posiras que se introduzem entro 0s moentes 6 0s casquilhos, pelo que, os coeficientes de atrito devem ser tomados com valores superiores aos indicados; em média fi = f= 0,15 a 0,20 com lubrificagto por massa f 2— Atrito do érgto flewtvel durante pereurso. Pode ser de escorregamento ou de escor- (© Problemas de Mecdniea Racional — Ateito TECHICA 946 f=0.10 20,15 com Inbrificacio por éleo a) Resolugao dafinitiva Com os valores achados estabelece-se 0 sistema D. () Problemas de Moetniea Racional — Attito QUADRO III Tipo de atrito Ramo desearregaia Kamo earregado Escorregamento | Fs=(P L-+Py Li) f cos 2 | Pr La fe cos 2 Bscorragamento | Fy=(P LPs Ly) * "ft eos a= 1 Ly EB 65 ga rolamento ¢ ; =(P L421 Ly) m1 008 =Pi Li cus a Nora: Os valores dog e 2, a @ que sio os raios dos roletes intermedidtios e dos respectivos veios sio estabelecidos empiricamente, segundo os diferentes tipos, Os valores de q © gs variam com 0 tipo de transportador; os do fs € fi podem ser esta belecidos de um modo geral, segundo 0 quadro IV. a I: Neste caso, as relagdes introduzidas pelo 2st érgio flexivel so: 2 Pts" = 1; —T;—prsenz-Fs +X: (1) [- _ _ 3 [TSN CLFPL) set P + P+: @ i Pee © let —PrLi sone+ Ft 4+Fs -. 8) (-" +T1— Fs + r. @) U v/ em que PL jé é conhecido. Roda II: Como v jii foi fixado, falta s6 a relagio Y tip —F;—pssonz + Xe. (4) MH¥ (TM, +--+... © para que o sistema fique totalmente estabe~ { = ps cosa + Ys Os(t—h—-Fy)r..-. (6) lecido. QUADRO IV Fer fendi sob oreo fn - « { Posegdabents [925 Perro forjado sobre ferro forjado . . 2... ee a Secas Ot Bronze sobre ferro fundido . .. . 1. sae Secas 0,21 Bronze sobre ferro forjado ve on .. :| Pouco lubrificadas | 0,16 Bronze sobre bronze . . . « ce . . Secas 0,20 Nora: Estes valores serio considerados em cada caso particular. 947 Das equagdes (3), (6), (7) ¢ (8), tira-se: + PyLs) sone + Fe + Pa + Ps — [Me Petasons + Fe FebFetF) + APL FPL) son + Pi+ Ps PROT | = [Prom +h +h + P+ heist O sistema das equacées (3), (9) e 10 44 T, e Ty; as equagdes (6) e (8) eo valor de T; achado, dio t, ¢ to; finalmente X,, Y,, 7D +Fe+ (10) sendo 0,85 a 0,9 para um sistema de engre- nagens simples 1 = 0,80 a 0,85 para um sistema de engre- nagens duplo. Estabelecidas as normas gerais de cdloulo, resta concretizar estas equages nos casos priticos, consoante 0 érgio Hexfvel ¢ uma correia ou uma cadeia ou corrente. Ml PARTE TRANSPORTADORES DE CORREIA A—Descrigao Neste caso, as rodas so tambores de su- perficie lisa, 0 rgao flexivel é uma correin X,e Y; determinam-se a partir das equagdes (1), (2), (4) e (5) e dos valores ji achados, e) Sistema de carga ¢ descarga: Depende dos tipos de transportadores. ‘que se apoia em roletes no percurso com- preendido. entre os tambores ¢ a carga cai sobre a correia que a transporta consigo (fig. 5). ‘A parte da correia que transporta a carga pode ser plana ou curva como se vé na see~ £) Poténcia do motor a empregar: Sera TECNICA 948 Sa anus do transversal esquemitiea do transporta- dor (fig. 6); 0 ntimero de roletes que formam a superficie curva é tanto maior quanto maior é a largura da correia. Limites de aplicagio ¢ dimensdes usunis destes transportadores: Q=20.000 a 100,000 kg/hora 2< 15" a 25° (ver Quadro V) QUADRO V Matoriais @ transportar (Valor mézimn) ‘es Cimento seco... ee ss «| 20° Cimento hiimido . ¢ 2. ir Argila seca e fina)... .| 23° Argila bimida 1 1). 1| 18° Garvio . 2.22... | 18a 23 Casealho 2. Areia seca 222221. Areia himida |... Ge inérios triturados . + dagos de madeira +. + A determinar por ea © =e = 0.004 00,016 m pane 25 a 0,40 m alm B 0,20 2m | Quando 0 transportador 6 muito com- prido, convém utilizar em certos pontos, roletes laterais que servem de guias (fig. 7). Fig. 7 A tenstio na correia é obtida por meio de dispositivos tensores aplicados hs chuma- ceiras da roda movida, dos quais hé varia- dissimos tipos que, fundamentalmente utili- zam um peso ou um parafuso (fig. 8). B—Caleulo I—Cléleulo aprovimado Comecemos por estabelecer as relagdes (9) ¢ (10) do sistema (C). Fig. 8 =1,5 a 8 m (para correias planas); d4=1 1,6 m (para correias curvas) d=3a5 m ¢ =0,17 Ba 0,20B 189.0 0,09 (0,1 p +-0,25 em) a (Oy p-+0,5 em) (0,19! + 0,25 em) a (0,1 9! +0,5 em) ‘A correia pode ser de cinhamo on de algodio (para pequenas cargas locais pouco Inimidos), de coiro, borracha, balata, pélo de camélo ou ainda de tela metéliea de ferro ou aco; usualmente, utiliza-se algodio, borracha ou algodiio revestido de borracha. a) Valor dev. Os valores usados vulgarmente sito dados no quadro VI. QUADRO VI Velocidade Materiaie Particulas muito densas (7> Particulas poueo densas (y= Carvio. Garvas isoladas | 122 a Pessoas . . TECNICA 949 b) T= (T Esta relagio 6 determinada pelas condi- qbes de aderéncia da correia ao tambor. Sabe-se(!) que no caso estitico, sendof 0 coeficiente de atrito entre a correia e 0 tambor e 2 o fingulo abragado, se tem Ti< Ta e, portanto o valor maximo de T!, para que haja aderéncia seré T!, =’ e®. Para o caso dinimico, ter-se~é de recorrer us expressdes de onde a relagio anterior foi deduzida e que sio(?): ar ds T ? ¢ adicionar-Ihes og valores das forgas de inéreia tangencial ¢ centripeta: ar e em que m representa a massa da correia por unidade de comprimento, ou seja, m Como v é eonstante, seri: . aT _p, ds * tony? e Be E como F=f Fy, viré Hoth @e\€ Fazendo a substituigdo + free 6 vem finalmente: (2) Mecinica Racional— Atrio. 2) Mecdnica Racional — Atrito. () Cilealo Diferencial e Integral — Geometria Din forencial TECNICA ‘950 Portanto (n- ‘) -(n-¥) o* 6 g 4 a relagio Y procurada. Para a=, os valores de ef* sio dados no quadro VII. que QUADRO VII a5 | oz | 025 | op | oas + | ——_) } | 1,59 [om | 269 | 80 | 210 | 08 | 8 | 1,85 | 2,19 | 2,63 | 3 Como £~ 0,25 pode tomar-se of ~ 2; como por ontro lado, se admitin que P,=0, seré finalmente MH8Ty eee (10) ©) Resolugito do sistema (C) 3T's eK eee =" Mt + Foo90 Tete. Os valores de u que correspondem a 2 do quadro TIT sto dados no quadro VIII L woe (een at 44 605 2) por F, a resolugio do sistema dé Representando a expresso ados ay ee @) & (6) ©) rat na dé, I1-- Céleuto definitivo Pode escolher-se K a) Peso do égio flextvel Como a parte qne recebe o esforgo é a mesma que transporta a carga, seré BaP. nahey Bera © valor de 8, é dado a partir dos esforgos méximos a que a correla esti submetida, que silo uma tracgio de valor KT’, em todo o comprimento e a uma flexio sobre as rodas. ‘A fadiga de tracgio é (): _ kM Si A fadiga de flexto é A fadiga total seri: () Nos liveos sobre transportadores, em geral, a po- tancia correspondente a elevasio & cousideraila separada- mente, © ateibuise-the o valor Ny = 2H | Este 20 valor obtém-se expriminde Q em toneladas, o que dé QL (oon ef u cos 0) F ; por outro lado, Lsen a=H, Qu 36.150 (@) A carga por unidade de lar sn; s¢ exeeder devem usar-so portanto N'y ra de uma correia nfo dove excoder 8,5 a ‘orteias miltiplas de modo que, em cada uma das pregas tata limitagdo se verifique. Assim, uma correia de 40 em ‘Jo largura, submetida & tensio de 600 kg, terd de ser tri pla (sobre 0 assunto ver (rgios de Méquinas — Correias ‘ou eLa Eseuela del Téenico Mecinicoe — Tomo IV) (@) Grgdios de Maquinas — Correias, Os valores de oy serfio uma fracgio das cargas de rotura, as quais juntamente com os diferentes valores de E sio dados no quadro IX. QUADRO IX Carga Quatidade da-correia | ae rotura, |B em kglem* em iegiem? 10.000 a 14.000 1.350 42.950 Borracha 260 = Balata . 400 a 450 | 9.000 a 15.000 2.500 a 6.000 Palo do camélo. - | 300 Determinando @;, como fraegao da carga de rotura e 7 em fungio de H, ter-se-A, por diferenga a fadiga admissivel para a traegiio: E mais e6modo porém, determinar expe- rimentalmente a fadiga ndmissfvel 2, exjos valores so dados no quadro X. QUADRO X vom kgyem? Qualidade da eorreia Conhamo . . . 7 odio) ll ee 15220 Goro 212 | 20830 Borracha |. :| 15020 Balata. . | Lot) 15 230 Pélo de camélo 122... 1 | Gals Como se vé, os valores de ¢, oscilam entre dois limites, sendo os valores menores cor- respondentes aos valores mais elevados de @;, como é natural. ‘Mas, 2 serd tanto maior quando maior for eu ; a relagho $4 a qual, em geral, varia entre 1 Jaq °F pottanto, para valores clevados de %. Deve notar-se que, enquanto ¢, nao esté determinado, devem utilizar-se os valo- res menores de %. ECHICA 951 ‘Ter-se-& portanto K n & Como $—=Be,, falta determinar Be e;. ‘Admite-se para a determinacio de B que a correia é plana, que a seogio da carga é parabélica de altura igual a7; a base ¢ que esta é igual 0,9 da largura da correin diminuida de 5 centimetros (fig. 9). oe & —— Seré, portanto () 2 on 3 18 B~ (4,1V'5 +0,05) metros®, em que Finalmente, ¢ Determinado @, verifiea-se o valor de es [sendo r~ (0,25 + 0,015 Ni) metros, Finalmente com os valores de 7, do qua~ aro XI, determina-se P\=Be, 1 - QUADRO XI Qualidade da correia em Tn? 10 800 750 a 1.100 850 2 1.040 Canbamo. . . Algodio . . . Coiro Borracha . + Balata . Pélo de camélo . . b) Peso das rodas 6 dos veios Comprimento dos veios: \~B+0,80~ (4,78 +04) metros Raios rr: A fadiga de uma secgio circular a esfor- 08 combinados de flexo ¢ torsto ¢ ("): vP3y, 48 ot =~f8m4% a |= fi is + ayer ‘| [sm +50 MES a | . ‘em que M, representa 0 momento de flexio eM, o momento de torsiio, Para efeitos de flexfio, a carga KR’, pode (eat) ~ (47VE = 02) mors Fig. 10 como se veri na linen b]; se este valor for clevado mantém-se 0 valor de 2, escolhido, se for baixo pode escolher-se % superior. () Céleulo Diferensial ¢ Integral — Areas planas, (@) Mesmo quando a superficie da eorreia é curva nfo ‘convén etcolher B inferior esto valor. TECNICA 952 supor-se uniformemente distribuida (fig. 10). ‘© momento flector maximo seré (?) KR) 3KFI spl =e aS 8 8 (1) Resisténeia de Materiais— Plexo @ torso. ) Rosistineia de Materiais — Flexo. ua- ‘or. sho ode 0). © momento de torsio M, & (') Portanto, KF 162 f= ou a VE DEST, +648) (”) (Gi = 1000 kg/em*) Desta expresso se conelui que ry seré tanto menor quanto menor for r e por isso haver& vantagem em que r seja pequeno ; mas por outro lado, para diminuir a fadiga de flexio na correin, convém que T seja grande, Na pritiea usn-se o valor médio + 0,015 . KN}) metros a -+.0,020 KN) metros (*) (1) Resistineia de Materiais — Torsto. (2) Esta formula rofere-se a0 caso em que Nye Mi no sido sujeitos a variapdes, © que nfo se verifiea no caso ‘ios transportadores, em que ba varlagdes mais ou menos tbraseas, Por isso, dover fectar-se My e Mi, respectiva- mente. dos. cooficientes ky e kr (factores do Servico) que ‘aria ¢om as eondigies Wa trabalho ¢ cujes valores Si0 Gailos no quaiiro seguinte: Mode de apiiepto da carga Gradualmente ‘Sahitamente mas com pequenos choques |15020]10015 Sibitamente e com grandes choques | 2,042,5| 1,5 a5 Nestas condiyes, a formula de resisténcia sors MEP, aR e 7 Bega ok ie: inion ressto que deverd ser sempre usada. especialmente em transportadores méveis htt nites. Raio r O veio estd sujeito A flexio devida a uma carga uniformemente distribufda de valor total KR’. pit KR] _KF1 aM, a 8 4 A fadiga de flexfo seré go Day t. BE! I am 4 ou n (@ = 1000 kgjem*) Os pesos dos veios sero caleulados em fangio de lj, x, r @ 13. Para caleular os pesos dos tambores é preciso conhecer as suas dimensdes (”), que siio as indicadas (fig. 11): Largura do rasto: Bi~ 1,1 B +2 0m Espessura de rasto: 5~0,01r + 0,2 ema 0,01 + 0,3 em A espessura s, é determinada pela fun- digho, Largura do eubo: Br ~ By, mas sendo sempro By 3» 14 da 1,5 d Ditimetro exterior do eubo: D=Iida2d Os raios sto tronco-ednicos de secgao cliptica, Mimero de raios: 1 VF, sendo sompro i> 4 () Mydeverd ser afastado do eoeficiente ky e, portanto, 8 (KFT RENEE *) Grgos de méquinas—Tambores para corrvias. TECNICA 953 Eixo maior da secgtio maior do raio: 2—Atrito do 6ryto flextvel durante o pereurso, h prem queF=TT= KUT) Ysarge-8 = %=H (ver quadro VIM). Eixo menor da seegio menor do raio: 3 — Atrito de enrolamento. neath Como se sabe(!) a rigidex da correia tra- 3 duz-se num afastamento do centro da roda, 5 <_eeein Re i Fig. 11 Eixo menor da seegio maior do raio: no Indo onde enrola e numa aproximagio no a =, 0 05h Indo onde desenrola (ig. 12). Eixo menor da seegio menor do rai: => Com estes dados calonla-se 08 pesos apro- ximados dos tambores, os quais somados com os pesos dos respectivos veios dito pie Pr (} ©) Atritos: 1 —Atrits dos veios nas chumaceiras: Fy=3 kar F aKgF, em que f, ef; tém os valores indicados na notatte quedo TT, Por este facto a equagio 3! do sistema C sofre a seguinte alteragao: Trt x) + Ta¢—x + 2 () Dove notar-so que a forma definitiva dos tambores ¥ & fixada elas oficinas; as dimonsies achadas 6. teem = intaresse para darem uma ideia aproximaa Wo peso, () Problomas de Mocinies Racional— Atrit. TECNICA 954 y). ra- da, ‘no e, portanto Do mesmo modo, a equagio (6) sers h(@r—x) —t (+9) =0 on Entfio Deve notar-se que nos problemas vulgares de Mecinica Racional sobre resisténcia ao enrolamento se trata em geral de enbos, para os quais é possivel admitir que =X x e que este valor comum se pode exprimir em fungao do didmetro de cabo, Para correins, nem 6 Kieito atribnir para estabelecen férmulas vilidas para determi- nados tipos de correia de espessuras dadas que dio a resisténcia total de enrolamento sobre um tambor em fungio da earga q por centimetro quadro (sendo q < 10 kg/em*), da lnrgura da earreia B, do didmetro do tambor Dc da velocidade v (sendo 1,5<.v<4 m/seg) Aproximadamente, mas com aproximagio suficiente para’ os casos correntes, podem admitir-se as seguintes expressdes: (@4+KmT) 44 KuTD Feat @+ Kbit s+ Kb) onsiderando o caso mais desfavordvel dev—4 m/seg, faaendog = '><1074 (2), mn estendendo a validade das formulas para valores de q mesmo snperiores a 10 kg/em, € atendendo a que T;=2T), e t,—th, QUADRO XII Qualidade da correia | Borracha - Balata a CAnbamo se a(emkgm) | btemm) >< 10-8 Berle 2,3 >< 10-2 Ber'h| 5, 1,6 >< 10-3 Bey] 3,7 5< 10-4 ei | 2 | be (em m) >< 10-4 ep | 4,5 >< 10-4 eg He S< 10-4 @4% | 4,1 >< 10-4 0p 2 BB S< 10-4 ee Nora: Nestas expresses ey ¢ expresso em milimetros. os quatro desvios 0 mesmo valor, nem eles se podem exprimir ficilmente nas dimen- sdes; no entanto, Georg von Hanfistengel (") podem tornar-se para a, by ¢ by os valores do quadro XII, Finalmente seré : F, (@+2KbF) (@+KbF) TECNICA 955 (a+ KF) L 1 @4KhF) i a) Resolugao definitiva, 1—Estabelecimento de relagto T; =V (2). Como se vin a relagio T, = (T;) é .— Fis) a em que o valor de ef 6 varidvel entre 1,5 e 3 aproximadamente. Esta variagio é con- sequéncia dos diferentes factores que actuam | no valor de f: grau de lubrifieagdo, hu- midade, rugosidade das superficies de con- i tacto da correia ¢ do tambor. Por isso, nflo é possivel estabelecer um valor rigoroso para £; nessas condigdes, con- yém considerar um caso pouco favordvel, | isto 6, atribuir-lhe um valor pouco elevado; fa pritica aconselha o uso de e!*—=2 e, por- tanto Pit ria Geer) ee ou que seré a equagiio (9) do sistema D, a qual juntamente com as restantes resolve 0 pro- blema. 2— Resolugto O sistema das equagdes (3) (9) e (10), aa: Zle[prSeunteanramt eon] 421 Li a cosal *[! +8 fines Binet Bhi +2bs | + Priv? $2 Ps La oy cose + 8 Ba TECNICA 956 Ty F[t+Seney2ins2n +209 |+ +9244 Pi Lin coset r & ‘As equagdes (6) ¢ (8) dao: ear[t +E @iintdin +2 +909] + Put 4424.37) Lio cosx—Pi Lisena-+- + & = [p+ Sein ttintomt sya |+ 4284 3 Py Lam cosa —Pi Lisene 4 2 Finalmente, as componentes das reagdes silo: ar t+ Se hint 2tin + t+ 2h0 [+ + 82 4 ota eons} pisene ave af +% : + 824 Py Li zt cosa—2 Py La son x — ps senz firey Aire bbe +Ihs) |e yt Resta verificar se o valor de K arbitrado 6 exacto. e) Tensio inicial Nio se fez até agora nenhuma referéncin A tensio a estabelecer pelo tensor, quando 0 transportador esté em repouso, para que em movimento se possam verificar as tensdes, T,, Ta, t € ty, porque nfo interessava para © problema dinfimico; mas para a aplicagao m movimento abstraindo das fc pratica j& é preciso consideré-la, afim de rito F,, Fy, Fs, Py, Fy e Fay serd Ihe atribuir menor valor possivel. Seja t, & tensiio de repouso, junto & roda tensora (fig. 13). if : ‘As tensdes em secgdes quaisyuer GeG! Ai=z{ [ur Pa Genet eos | + serio respectivamente, em cada um dos ae casos da figura: 7 Pa (sen 2 + 94008 «) dl +. t Sty} Pil (senz— 21008 2) Yt $ Pil (sen q1c0s2) + + Ppl (sen 2 — 24 €08 »|al- 4+ PU —Ls) (sen + 210082) / Pay =; [oteotes( + PE) ones =ty + Pil (sen x— 220082) tH te-+ Pil(son2— 920083) —Fx—Fe qucosa) + PULt (son a— 91 e082) Pela lei de Hook, sabe-se que aor eo >| a=E ow abt © comprimento total da correia mantém- EB I -se constante e, por isso, os alongamentos Em vepousoe descarregado Em movments e carregade 4 totais A, ¢ A), sero iguais. Exprimindo t; Portanto em fungdes de t, (equagio 6 do sistema D), da equagio A;= A), pode tirar-se t em funglo de ty. Sendo assim, 0 alongamento total em 4 prética, porém, nfo hi menhum in- repouso devido & tensao inicial t, sera: + P a teresse em determinar o valor exacto de ta, oh visto que esta tensio nfo é medida, mas re- tal4¢— f wal f ‘Ti, + gulada de modo a manter @ aderéneia sufi- z L iente; deve, contudo ter-se uma ideia da . ordem de grandeza do seu valor, afim de saber actuar sobre as tensdes em movimento por meio da tensfio em repouso. 1 Taal ® + PilGon2— cose) | a= toLa +P Lit (sen Fagamos P= 0; nestas condigdes 2t0L (&) Resistineia do Materiais; (2) Porque gi =o TECNICA 957 De um modo geral, se se intercalarem n 2 tla + EPL (cena -+ z1evs2) to geral, 2 tambores, serd aproximadamente bt= 2 : ta (gfe)eth ott! 2ulit often (oft) ~ a Sendo assim, wet? a, A equagio Ai= Ai, serd: Caml f lia tuba + Portanto, ¢ portanto, pon+ Fe 401 Como, em geral, L~L,, seré pote O miimero n nfo pode ser determinado; 4 © que em geral, se faz, 6 construir o trans- portador s6 com dois tambores ; se for dificil manter a aderéneia, montar um grupo de dois (A e By, © se for necessiirio montar outros grupos Se se pretender fazer o cfileulo, com mais de dois tambores utiliza-se para a relagio T= (1) do sistema C, o valor Quere dizer, que ty varia no mesmo sen- tido de t,; como, por outro lado, t,~ To, para que ty diminua, mantendo-se T, cons- tante teré de diminnir T, ¢ portanto, na relagio T, ~e" T;, e* terd de aumentar, 0 que se conseguiré aumentando f ou 2. Obtém-se um aumento de f revestindo o tambor com borracha para aumentar a ade- réncia, embora como 6 natural niio se con- siga atmentar muito o valor de e'*. elo contrério, o aumento de « é mais itil resolve-se 0 sistema mantendo todas as porque, fazendo enrolar a correia sobre vi- ontras equagdes ¢ calculam-se todas as di- Tios tambores sucessivos se consegue aumen- menses em fungio dos resultados obtidos. tar o valor de « tanto quanto se queira Para o sistema D, ter-se-é de fazer entrar (fig. 14). nos ciileulos além dos atritos ja considera- Pee. @ eth yt aT, Tat ok : Fig. A introdugHo dos dois tambores Ae B dos, os atritos nos veios dos tambores auxi- equivalen aproximadamente a fazer variar linres e das resisténeias de enrolamento 0 Angulo abragado de = para 37 e, portanto sobre esses tambores sendo estas do tipo fa FR=t@+h 1) 7 a TECNICA 958 tis fio (9) as ie 38, ar po a relagio (9) Todas as restantes equagdes do sistema se mantém (!) Carga ¢ descarga: 1— Carga: Para evitar o desgaste da correia no ponto em que é carregada, a velocidade do produto na tremonha de carga deve ser sen- sivelmente igual & velocidade da correia, para o que se usam dispositivos varindos. Esquemiticamente, seré (fig. 15): A poténcia necessiria para a descarga pode caleu ‘inte modo se do seg) Seja uma particula de massa dm a dis tinein”x do ponto de descarga, trabalho total necessirio para a des carregar compde-se de duas partes, abalho para a fazer percorrer a distancia x: du=pgdm-x, sendo y 0 coeficiente de at sobre & correia. 2—Trabalho devido a0 atrito ao longo do anteparo : ‘ito da partfeula Fig. 15 —Desearga Afescarga pode fazer-se na extremidade da correia, o que nfo exige nenhum dispo- sitivo especial ou num ponto intermédio, Neste caso podem usar-se varios disposi- tivos: I— Um anteparo fazendo um angulo dife- rente de 90° com a direegfio do movimento (fig. 16 (A equagdo. (8) ndo se manteré_ ovidentemente, orgie tormo Uy sen a ndo dexactoy mas 0 err6 Miodusido consiléraito rama Jescendeate, como no ‘aso de dois tambores € despreivel, sendo »4 0 cooficiente de atrito sobre o ante- par (') Mas Ry & a componente normal da resis- téneia R da partfeula ao movimento, em que . R=pgdm, e Risegdm.sens Portanto dry—agdmsene.pi—=— = ees dana 0 trabalho total sera, pois, eg dm (1-fun x. , sendo ¢ a densidade por unidade de largura. Portanto (0) 0 trabalho para transportar a partcala no sentido longitudinal ja sth incluido no edlelo do transporter TEENICA eset te [ ox—aes-tey 2 Mas sBe=Ps logo (+a) 2 (eam) Além das resisténcias consideradas, hé, ainda, a resisténcia interna da massac a de escorregamento na propria direegiio do mo- mento; estas resistencias exprimem-se mul- tiplicando 0 resultado achado por um factor de correcgio 0. A carga descarregada por segundo é 2 3600 e, enti, a poténcia para a descarga seré epatw 2 ary N= 2 3500 on evdteB@ 540000, Ne Como os coeficientes que intervém nito podem ser determinados com exactidio, podem atribuir-se-Ihe os valores médios se- guintes: # II —Colocando alguns roletes inclinados de modo a obrigar a correia a descafr Jném se modifica visto que Ly ‘entre 08 eix0s; no entanto 0 rezive TECNICA 960 sobre um lado e fazer a descarga lateral- mente. TIT — Adaptando um carro de descarga (fg, 1). E este 0 processo mais usado. Deve notar-se que se deve contar com a resisténcia de enrolamento nos dois tambo- res do carro © com a poténcia necessiria para a elevagho da carga desde o nivel de transporte até ao tambor superior. g) Poténeia de motor a empregar. Ver pag. 18. Fazendo um balango geral do método utilizado para o célenlo dos transportadores de correia, verifiea-se que os resultados sio fungdes de determinados valores que niio po- dem ser determinados com exactidio. Esses valores sio os da fungio ¥, dos coeficientes de atrito f,, f © % & dos cooficientes de resisténeia ao enrolamento a, b e by além dos valores qne dependem de B os quais presupdem uma distribnigio uniforme da carga 0 que nem sempre se verifica. Mas, apesar dos erros introduzidos por estes factores, o8 resnlindos obtidos stio sufi- ciontemente aproximados para poderem ser utilizados com seguranga em qualquer cfl- enlo corrente. No entanto, quando hé neces- sidade de fazer projectos em série, como acontece com as casas construtoras, este cdleulo analitico nfio é eémodo por ser tra~ balhoso. Por isto, cada construtor de transporta~ dores de correia utiliza diagramas que per- mitem determinar rpidamente todas as caracterfstiens, mediante simples leituras. (Continua) al- se ra LQ Ea ATELIERS NEYRET-BEYLIER & PICCARD-PICTET GRENOBLE EQUIPAMENTOS DE QUEDAS DE "AGUA LABORATORIO DE _ENSAIOS HIDRAULICOS EQUIPAMENTOS DAS GRANDES BARRAGENS HIDRAULICA AGRICOLA —REGA de Ter do ‘Ro tes de ém SOCIEDADE PORTUGUESA NEYRET-BEYLIER & PICCARD - PICTET. L.™ Avenida Duque de Loulé, 95 LISBOA Telefone 46889 TT mm NAO HA MAS “Z COZINHEIRAS ‘ Guia de ensaios normativos de analise quimica das aguas potdveis TRABALHO APRESENTADO AO CONGRESSO LUSO-ESPANHOL PARA O PROGRESSO DAS CIENCIAS DE 1944 (CORDOVA) POR ROMAN CASARES LOPEZ CARLOS CANDIDO COUTINHO RAMIRO GUEDES DE CAMPOS LEON VILLANUA FUNGAIRINO (Continuagao) 503.3 f) CATIOES a) Chumbo—Pb** I — Fundamento do método Transformagiio em cloreto do chumbo contido na Agua por adigio de deido clo- ridrico. ‘Transformagao do cloreto em plumbito de sédio, sohivel, por adigho de hidrdxido de s6dio, Transformagio do plumbito em sulfureto por adighio de sulfureto de sédio. ‘A dosagem é feita por colorimetria, Reacgdes: 1) Ph++ + 2Cl + Che 2) ChPb + 4 (OH) Na + Pb (ONa)s + 2CINa + 20H: 8) Pb (ONa)s + SNaz + 201 + SPb + 4 (OH) Na II —Amostra Colher 2 litros. IIL — Reagentos a) Acido clorfdrico (D— 1,19) b) Soluto a 20 % de hidréxido de sédio 6) Soluto a 10 % de sulfureto de sédio d) Soluto padrao de Pb: Acetato de chumbo cristalizado... 08,1837 © 01 de Pb Agua destilada, q.b. para ..... 1000 cm® Dhssolver. IV — Material a) Baliio graduado de 2.000 em" 2) Balio graduado de 1.000 em" ¢) Cipsula de quartzo de 500 cm? d) Punil e filtro @) Baldes graduados de 100 em* ‘f) Escala padrio: Provetas de igual diametro ou tinas de igual secgio, de fundo plano, vidro incolor e cero de 120 em’ de capacidade (~ 16 a 18 om de altura). TECNICA V— Técnica a) Preparacdo da amostra para a comparacdo Evaporar em eipsula de quartzo a pequeno volume (cerca de 30 em) 2.000 em* da figua a que prdviamente se adicionou 5 om! de decide clorfdrico. Alealinisar pelo soluto de hidréxido de s6dio (a reacgio deve ficar fortemente alcalina). Deixar em repouso 2 horas. Filtrar para um bali graduado de 100 em’, lavar a eipsula e o resfduo com dgua des lada e juntar ao liquido contido no balio. Completar o volume de 100 cm’, agitar ¢ adi cionar 2 cm’ do soluto de sulfureto de sddio, agitar novamente ¢ fazer a com- paragiio. b) Escala padrao A escala padrio adoptada tem 13 termos, correspondentes aos seguintes volumes do soluto de acetato de chumbo (soluto padrio) a diluir com 5 em® de soluto de hidrdxido de sbdio e gua destilada de modo a perfazer 100 cm? de soluto a que em seguida se adicionam 2 em do soluto de sulfureto de s6dio, Cm? de soluto de Ontem da escala | O84, de tolgto Je sng. de Ph | | 1 | 0 2 0,20 3 0,50 4 0,15 5 1,00 6 435 7 150 8 uz 9 2400 10 2550 u 3,00 2 | 3,50 18 00 ©) Comparagao Os reeipientes contendo, respectivamente, o soluto a comparar e 0 soluto correspon- dente a um determinado termo da escala, so postos, Iado a lado, sobre um fundo branco fortemente iluminado, devendo a observagio da cor ser feita segundo o eixo longitudinal e conservando a base das provetas A distancia de 6 em do fundo branco. E preferfvel considerar duas fases no ensaio, Na primeira compara-se sucessivamente com o contetido dos recipientes correspon- dentes aos 1.°, 5.9, 10.°e ultimo termo da escala, que constituem 3 zonas, numa das quais estard compreendida a coloracdo de identidade. Na 2.* fase faz-se a comparagZo com os termos da escala da zona demarcada na 1." fase. TECNICA 962, sti- di- om do rde ‘am pon- aneo linal pon- {uais cada VI— Céleulos Pb++ mg/L = em que: n —teor em chumbo do termo da escala padrfo correspondente & coloragie de identidnde. 0) Ferro e Aluminio—0, Fe, e Os Al, (*) I—Fundamento do método ‘Transformagio dos cloretos de Fe © Al existentes no filtrado donde se separou a silica (vidé art, «Silican) em hidréxidos pela acgio da aménia; transformagao dos hidré- xidos em sesquidxidos por caleinagio. ReaceBes: 1) 2 Che + 6 OH (NH) > 2 (OH)Fe + 6 Cl (NH) 2) 2 ChhAl +6 OH (NH) + 2 (OH)pAl + 6 Cl (NED) 8) 2 (OH)sFe + OsFes + 8 OH 4) 2 (OH)AL + OAL + 8 OF MW — Amostra (Vidé art, «Resfduo Seco») ILL — Reagentes a) Soluto a 10 % de cloreto de aménio. 2) Aménia, IV — Material a) Matris de Erlenmeyer de 250 om 5) Funil com filtro de cinzas conhecidas 6) Vareta com terminal de borracha d) Cadinho de porcelana ¢) Bal&o com dispositivo para lavagem de precipitados. 1 anies PO"! ¢ AsO,"", 8 aplicagio deste método eondus & formagto no s6 dos (1) Caso existam na signa o Tym dos respectives fosfatos e arseniats. Contudo, 0 seu teor é, goralmente, tio sexquidxidos de Fe e Al como tam! pequeno nas aguas potaveis que no deverd considerar-se. TECNICA 963 ve 'éenica Ao liquido contido no matrés de Erlenmeyer donde se separou a silica (vidé artigo «Siliea») adicionar 10 em® do soluto de cloreto de aménio ¢ aménia em excesso. Agitar, deixar em repouso durante duas a trés horas. Filtrar. Lavar 0 matras e o precipitado com ‘igua fervente até que o filtrado esteja isento de cloretos. Secar na estufa, Calcinar em cadinho de poreelana tarado (p). Deixar arrefecer e pesar (p’). VI— Ciateutos OsFes © OsAle mg/L = (p! — p) >< 202 em que: v p — peso em mgs, do eadinho p’— peso ein mgs. do cadinho com o resfduo V— volume da toma (Vidé artigo «Residuo Seco».) ce) Ferro—Fe*++ I—Fundamento do método ‘Transformagio dos sais de ferro existentes na 4gua em sulfocianeto férrico, Compa- ragho da coloragio obtida, ou com padrées fixos ou com solutos de concentragdes conhe- cidas de ferro. Reaegiio: 6 S(ON)K + (8O4)s Fer + x(SCN)s Fe + 280. Il — Amostra Colher 1 a 2 litros da Agua ¢ adicionar, «in loco», 5 em’ de eido sulffrico ¢ 5 em* de fgua oxigenada. I — Reagentes a) Soluto a 20°/, de sulfocianeto de potdssio b) Acido sulfiirico isento de ferro o) Agua oxigenada isenta de ferro d) Soluto padrio de sulfato férrico amoniacal (Oo Fo. NHy, 01s Reduair a pé corca de 2 gs de sulfato férrico amoniacal e comprimi-lo entre duas folhias de papel de filtro, Pesar 0,4822 g ¢ dissolver num baliio graduado de 1000 em’ em 900 om de dgua destilada adicionados de 5 em* de dcido axético; completar o volume com agua destilada. Agitar. Cada em* deste soluto contém 0,05584 mg de Fe. Nora: Na falta de Acido sulfiirico isento de ferro, pode empregar-se Acido azstico ou Seido cloridrico e clorato de potdssio igualmente isentos de ferro. TECNICA 968 cae a IV — Material a) Cépsula de quartzo on de porcelana, b) Baldes graduados de 100 e de 1000 om’. ¢) Pipetas graduadas de diversas capacidades. d) Galhetas de Mobr. 2) Funis e filtros. f) Escala-padrio Provetas de igual diimetro ou tinas de igual secgao de fundo plano, vidro incolor e cerea de 120 em’ de capacidade (~ 16 a 18 om de altura). V—Toenica 8) Preparagdo da amostra para a comparagdo: Evaporar a pequeno volume (cerca de 25 em*) 1002 em* de Agua que na colheita foi adicionada de sicido sulfiirico ¢ Agua oxigenada, Passar para um balio graduado de 100 om’ © completar o volume com as figuas de lavagem da cépsula, Filtrar se for neces- sirio e adicionar 10 om’ do soluto de sulfocianeto de potéssio. Fazer a comparagio. b) Comparagao: A comparagio pode efectuar-se por dois processos: 1,°—Emprego da escala-padrio. 2.°— Adigdes sueessivas do soluto padrio até igualdade de color: 1°) Bseala-padrao 1) Preparagao da escala A esoala-padrdo adoptada tem 14 termos correspondentes aos seguintes volumes do soluto de sulfato férrieo amoniacal (soluto padrao) @ diluir em égua destilada isenta de ferro, de modo a perfazer 100 em’, a que, em seguida, se adiciona 10 cm’ de soluto de sul- focianeto de potiissio : Pim? de sal. de sulfato i gil de Fo firrico aimoniacal 6 Ondem da escala | 0,0558 | 0,068 0,0887 0,116 0,1396 0.1675 0,195 TECNICA, 965 2) Técnica Os dois recipientes contendo respectivamente o soluto a comparar eo goluto corres pondente a um determinado termo da escaln, so postos, lado a Indo, sobre um fundo pranco fortemente iluminado, devendo a observagio da cor ser feita segundo o eixo longi- tudinal e conservando a base das provetas & distincia de 5 cm do fundo braneo. E preferivel considerar duas fases no ensaio. Na primeira, compara-se sucessivamente com o contetido dos recipientes correspon- dendo aos 1.", 5°, 10.° ¢ tiltimo termo da escala que constituem 3 zonas numa das quais estaré compreendida a coloragdo de identidade. Na 2. fase, faz-se a comparagio com os termos da escala da sona demaroada na 1. fase. 2.9) Adigies sucessivas : 2) Téenica Utilizam-se duas das provetas atrés descritas (vidé «Material)». Numa das provetas verter 100 om® da agua da amostra preparada (atris indicada) e adicionar 10 cm? de soluto do sulfocianeto de potissio. Na outra proveta verter 100 em? de gun destilada isenta de ferro, 10 em do soluto de sulfucianeto de potdssio e, agitando sempre, gota a gota, por intermédio duma galheta, o soluto padrio de ferro até igualdade de coloragio. VI— Céleulos 1) Empregando o método da escala-padrio: Fett mg/L em que: n—teor em ferro do termo da eseala correspondente & coloragio de identidade, 2) Empregando 0 método de adigBes sucessivas: Pott mgjlien >< 0,0088>< n —niimero de cm® gastos do soluto padrio V — volume total do liquido que servin para a comparagao (110 cm’) V'— volume final do liquido em que se fez as adigdes sucessivas. VII — Outros métodos de comparagao Para a comparagio podem empregar-se: a) Colorimetro de Dubose ou variante. 2) Provetas de Henner. c) Colorfmetro de Hellige (tubos de Nessler) ou variantes. Nora: Para a pritica de a) e 8) toma-se como base um termo qualquer da eseala padriio. TECNICA 966 le. ala d) Manganésio— Mn‘ I—Fundamento do método ‘Pransformagio dos sais de manganésio existentes na gua em decide permangénico por meio de oxidagio por um persulfato, em presenga dum catalisador, em geral 0 catifio prata. Reacgdes: (Oa)a Mn + 5 S:OsKe + 8 OH + 5 SO(K2 + 5 SOHs + 4 NOgH + 2 MnOH Comparagio da cor obtida ou com padrdes fixos ou com golutos de concentragdes, conhecidas de permanganato de potissio. TL — Amostra Colher 2 ou mais litros da Agua e adicionar «in loco» 2 em* de Acido azético por cada litro. IIT — Reagentes a) Soluto N de azotato de prata. Dissolver 17 gramas de azotato de prata em q.b, de dgua destilada para per- fazer 100 em‘. B) Persulfato de sédio ou do aménio ¢) Acido azético d) Acido sufiirico dilufdo a 1:8 @) Soluto N/100 de dcido oxilico (Vidé art. «Oxidabilidade») f) Soluto N/100 de permanganato de potissio + Permanganato de potissio ...... O18 g Agua redestilada recente q.b. . . « 500 om? IV — Material a) Cépsula de quartzo ou de porcelana b) Baldes graduados de 100 ¢ de 1000 em* c) Pipetas graduadas de diversas capacidades d) Galhetas de Mohr ¢) Funis e filtros f) Escala padrio: Provetas de igual didmetro ou tinas de igual seegao de fundo plano, vidro incolor e cerea de 120 om! de capacidade (~ 16 a 18 om de altura), TECNICA 967 V— Técnica 8) Determinacdo do titulo de soluto de permanganato de potdssio ~ N/100. Numa cépsula de porcelana ferver, com peqnena chama, durante 10 minutos, 100 em* de Sigua destilada, 10 em’ de fcido sulfiirico a 1:8 ¢ 8 om? de soluto de por. manganato de potéssio. Retirar a chama e adicionar, gota a gota, soluto N/100 de Acido oxélico até des- coloragio. Juntar depois, gota a gota, soluto de permanganato de potissio até leve colora- gio. Adicionar ao Iiquido contido na c&psula 20 om! do soluto N/100 de Acido oxdlico; aquecer novamente e adicionar, pouco a poueo, o soluto de permanganato até leve coloragio, Soja n o nimero de em’ de soluto de permanganato gastos. ») Ajustamento da normalidade do soluto de permanganato ‘@ soluto N/100. Para um balio seco de 500 em* verter 25 (20 —n) de égua redestilada recente ¢ completar o volume com o soluto de permanganato de potissio de que se fez a determina ¢iio do titulo, Agitar. Nora: Este ajustamento deve ser feito na ocasifio do ensaio. ©) Preparagdo da amostra para a comparacéo: Evaporar a pequeno volume (cerea de 26 em*) 1002 m° de agua que na colheita foi” adicionada de dcido azético, ajuntar n em? de soluto N de azotato de prata em quanti- dade suficiente para precipitar os cloretos e ficar um pequeno excesso, sendo: [ a + | om?, em que: Cl—teor em Climg/L existente na Agua a ensaiar, (Vidé Art.° «Oloretos Ferver cuidadosamente, agitando para aglomerar o cloreto de prata formado, filtrar para um baléo graduado de 100 em’ ¢ lavar o precipitado com agua destilada quente. Adicionar 0,5 g de persulfato o aquecer a Banho-Maria fervente durante 15 minutos tendo o cuidado de mergulhar o bal&o na Agua do banho. Deixar arrefecer e completar o volume. Fazer a comparagio, 4) Comparagao: A comparagio pode efectuar-se por dois processos: 1.°) Emprego da esoala-padriio 2.) Adigdes sucessivas do soluto padrao até igualdade de coloragho. 1°) Escala-padrao 1) Preparagao da escala: A escala-padrito adoptada tem 14 termos correspondentes aos seguintes volumes de soluto N/100 de permanganato. de potissio (soluto padrio) a diluir em agua redestilada recente, de modo a perfazer 100 em! de soluto: TECNICA 961 a Gm de sol Ordem da escala | Gime | Mags/t de Mu 1 0 2 | 0,0274 3 0.0549 1 00823 5 0,1098 6 0.1372 7 | 0.1647 8 | 0.2106 9 | 0,2745 10 0,3294 i 3 0/3843 wz | 4 0,489 BI 4 0,404 ui a 015490 Nora: Esta escala deve ser preparada na ocasifo do ensaio. 2) Téenica Os dois recipientes, contendo respectivamente 0 soluto a comparar ¢ o soluto corres~ pondente a um determinado termo da escala, sto postos, lado a lado, sobre um fundo branco, fortemente iluminado, devendo a observagio da cor ser feita segundo o eixo lon- gitndinal e conservando a base das provetas A distancia de cera de 5 em do fundo branco. E preferivel considerar duas fases no ensaio. Na primeira compara-se sucessiva- mente com o conteiido dos recipientes correspondentes ao 5.°, 10.° e tiltimo termo da eseala que demaream 5 zonas, numa das quais estaré compreendida a coloragio de identidade. Na 2.* fase faz-se a comparagio com os termos da eseala da zona demarcada na 1." fase. 2.9) Adigées sucessivas 1) Técnica Utilizam-se duas das provetas atrés desoritas (Vidé «Mate Numa das provetas verter 100 em’ da Agua da amostra preparada (atrés indicada). Na outra proveta verter 100 om? de Agua redestilada recente e, agitando sempre, gota a gota, por intermédio de uma galheta, o soluto N/100 de permanganato até igualdade de coloragio. V1— Céleulos 1) Empregando o método da escala-padrao: Mat++ mg/L =n em que: n —teor om manganésio do termo da esoala correspondente & coloragio de identidade TECNICA 969 2) Empregando 0 método de adigdes sucessivas: 7 Matt mgil = v >< 0,1098 >< em qui n— mimero de om* gastos do soluto N/100 de permanganato de potdssio, V—volume do I{quido que serviu para a comparagio (100 em), ‘V'— volume final do iquido a que se fez as adigdes sucessivas. VIL — Outros métodos de comparagao Para a comparagio podem empregar- a) Colorfmetro de Dubose ou variante 6) Provetas de Henner ¢) Colorimetro de Hellige (tubos de Nessler) ou variante d) Célula foto-eléetrica Nora: Para a prétiea de a) ¢ 8) toma-se como base um termo qualquer da escala~ -padriio; para a pritica de d) é necessirio fazer um griifico em que se marca em abcissas os graus da escala da céhila © em ordenadas os diferentes teores em manga- nésio mg/L. 0) Caleio—Ca*+ I—Fundamento do método Precipitagio do eileio no estado de oxalato. Transformagio do oxalato em carbo- nato, por caleinacio, ¢ determinagho deste volumétricamente. Reacgies 1) ChCa + C204 (NHi)s + C20sCa + C1 NEY 2) C:0,Ca + C0;Ca + CO 8) COsCa + 2 CIH + ChCa + CO; + OHs I — Amostra Os teores em ciileio, em magnésio, em sulfatos e a dureza sito inter-dependentes. © volume da amosira seré pois 0 indicado na seguinte tabela: TABELA I 7) 1000 em! > 30° 3500 > 10 a 30° 5000 > Da 10° 10000» > Be Regra geral, é, pois, necessirio concentrar a dgua por evaporagio. TECNICA 970 d0- ses. 7 ILI — Reagentes a) Acido cloridrico b) Aménia ¢) Soluto saturado de cloreto de aménio d) Soluto a 5°/, de oxalato de aménio ¢) Agua destilada adicionada de 5°/, de aménio f) Soluto N/2 de Acido eloridrico ‘q) Soluto N/10 de hidréxido de sédio ) Soluto de vermelho de metilo a 0,1°/, i) Soluto aloodlico a 1°/, de fenolftaleina IV — Material a) Bal&o com dispositivo para Iavagem de precipitados 3) Baldes graduados de 250 om’ e de 1000 cm? c) Banho-Maria d) Bicos de Bunsen 2) Cadinho de poreelana f) Capsules de quartzo e de porcelana ‘7) Copo eilindrioo de 250 em’ para precipitagio a quente h) Galheta de Mohr 4) Funis ¢ filtros de cinzas conhecidas j) Suporte de ferro 1) Tripé de ferro e triangulo 1) Vidro de relégio m) Tubos de ensaios n) Vareta de vidro V ~~ Téenica Medir o volume de agua V indicado na tabela e evaporar cuidadosamente em cépsula de quartzo on de poreelana a togo mi e depois a Banho-Maria fervente, Tratar 0 residuo com 10 em’ de feido cloridrico adicinado de 50 em’ de dgua destilada, evaporar novamente a Banho-Maria até 4 secura com o fim de insolubilizar a sflica. Tratar nova- mente o residuo com 30 em’ de Acido clorfarico diluido a 5°), ¢ aquecer novamente. Verter para um balio graduado de 250 em® e lavar a cdpsula 5 a 6 vezes com Agua des- tilada quente, empregando 25 om’ de cada vez, recolhendo as dguas de lavagem no mesmo balio graduado. Deixar arrefecer; adicionar algumas gotas do soluto de fenolftalefna ¢ aménia até coloragio résea persistente, para precipitar o ferro, 0 aluminio o os fosfatos. Deixar arre- focer, completar o volume ¢ filtrar ('). Verter 100 em’ do filtrado num copo cilindrico de 250 em*; ajuntar 10 em’ do soluto saturado de cloreto de aménio e ferver; ao liquido fervente adicionar, gota a gota, 15 em’ do soluto de oxalato de aménio e deixar assentar; verificar se ainda precipita pelo oxalato por adiglo de 2 cm? de reagente, feita lentamente ao longo da parede interna do copo e ajuntar mais 10 cm” em caso afirmativo. (©) 0 volume a Strar 6 de 250 em!, Deste volum: aé se aproveitam 200 cm: —100 emt para a doragem do 7 Cat 608 outros 100 emt para a dosagem do $0," (Vidé artigo «Sulfator), TECNICA 971 Deixar arrefeoer um pouco e ajuntar seguidamente 10 em’ de aménia ¢ aquecer a Banho-Maria fervente durante 15 minutos. Deixar em repouso por 4 horas e filtrar por filtro de cinzas conhecidas para uum eopo de pé com vistn ao aproveitamento do filtrado para a determinagtio do magnésio. Destacar completamente o precipitado aderente A superticie interna do eopo por meio de uma vareta com terminal de borracha, lavar 0 copo ¢ 0 precipitado com Agua amoniaeal (ceren de 80 om’). Secar o precipitado e caleinar em cadinho de porcelana préviamente tarado, Deixar arrefecer e pesar (p). Dosear por alcalimetria: dissolver em edpsula de porcelana o produto da ealeinagio ou uma parte alfquota deste (p!) (a toma nao deve exceder 0,4 gs) em 25 em? do soluto N/2 de ClH; adicional 20 em? de digua destilada e aquecer durante 5 minutos, o maximo, a Banho-Maria fervente, tendo o cuidado de tapar a cfpsula com um video de relégio. Deixar arrefecer; Invar com Agua destilada, para a edpsula, o vidro de relégio; adicionar 2a 8 gotas do soluto de vermelho de metilo; por intermédio de uma galheta, deixar eair, gota a gota, soluto N/10 de hidréxido de sédio até & viragem. Seja no mimero de cm’ gastos. VI— Claleutos em que: n —ntimero de em’ gastos de soluto N/10 de hidréxido de sédio p —-peso em mgs do produto da caleinagio p!—peso em mgs da parte aliquota tomada V—volume da toma (Vidé «Tabelar). para exprimir em CO'Ca: 100 COsCa mg/L =P >< “T- =25P Nora: Desde que a temperatura da calcinago nfio exeeda 600° C., 0 que priticamente se consegue utilizando uma mufla munida de pirémetro, o peso (p) do produto da calcinagao pode considerar-se como sendo devido smente a earbonato de calcio. E, neste caso, virds TECNICA 972 ne P) to /) Magnésio (') I— Fundamento do método Preeipitagao do magnésio no estado de fosfato duplo de aménio e magnésio. ‘Trans- formagio por ealcinagao do fosfato em pirofosfato de magnésio e determinagio deste S P gt C ponderalmente, Reaegbes: 1) ClaMg + POdH (NH): + OH (NH) + POatg 2) POaLg (NH,) ~ P2O;Mga + 2 NHy + OB NH) ++ CINHs + OH I1—Amostra (Vidé artigo «ileion). ILI — Reagentes a) Soluto a 10°, de fosfato de aménio, d) Agua destilada adicionada de 5°/, de aménia. 2) Aménia de D=0,920 a 0,925. IV— Material a) Balto com dispositive para lavagem de precipitados. 4) Bico de Bunsen. ¢) Cadinho de poreelana. 4) Copo de pé com a capacidade de 300 em? ¢) Funil de vidro e filtro de cinzas conhecidas. f) Proveta de 25 om’. ‘9) Tripé e trifngulo. i) Vareta de vidro. §) Vareta de vidro com terminal de borracha. V—Teenica Ao liquido, j& isento de céleio, contido no copo de pé, adicionar 20 om’ do soluto de fosfato de aménio, igual volume de aménia ¢ agitar fortemente com vareta de vidro, durante certo tempo. Abandonar por 12 horas, filtrar; destacar completamente o precipitado aderente A superficie interna do copo por meio de uma vareta com terminal de borracha; lavar o copo e o precipitado com Agua amoniacal. Secar o precipitado e calcinar em eadinho de poreelana préviamente tarado (p). Deixar arrefecer e pesar (p'). Noras: 1) Caso o produto calcinado apresente particulas carbonosas de dificil eliminagio, convém deixar arrefecer, juntar em seguida ao res{duo, no préprio cadinho, 2 ou 3 gotas () A determinagio do magnésio ostd eorrelacionada com a do edi. TECNICA 973, ©, ¢ ealeinar de Acido axético; secar a Banho-Maria, depois na estufa, a 120/130" novamente. 2) Caso exista manganésio na Agua, a adigio de fosfato de aménio provoea também fa precipitagdo do manganésio no estado de fosfato de manganésio, com, que alifis, nio se entra no ciiloulo em virtude do seu pequentssimo teor. VI— Cateulos 2>< 244 Mg++ mg/L = (p! — p) >< em que: p’—peso em mgs do cadinho com o precipitado p —peso em mgs do eadinho V —volume da toma (Vidé artigo «Ciéleio») g) Amonio — NH; | I— Fundamento do método © amonfaco dosein-se por colorimetria. 0 método colorimétrico funda-se na proporcionalidade entre a cor dos solutos respectiva concentragio, desde que se trate de solutos muito diluidos, isto é no caso pre- sente, com a concentragio entre 5 >< 10" e 10 * gs/L de NH}. ‘A cor de tais solutos é obtida pela formagio dum complexo corado, de iodeto de dimerciirio-aménio, a partir da reacgio do iodo-merenrato de potissio (reagente de Nessler, LHG K,) em meio alealino, oom os sais de aménio existentes na égua. Reaegies: 2 Wyk, + 8 OHK + OH (NH) = TIK + 8 OH: + 1OHgNT IL — Amostra Faz-se uma amostra de cerca de 600 em? da Agua tal qual for colhida. II] —Reagentes a) Reagente de Nessler, modificado por Frerichs e Mannheim : Todeto de potissio . . . ee 7 Todeto merctirico. 2. ee eee ee eB ge Soluto de hidréxido de s6dio a 80°/, ... 33 om? Agua destilada q.b. para... +. ++ 100 em* Dissolver os iodetos em 30 em? de gua; ajuntar o soluto de hidrdxido de sédio ¢ a figua restante, Deixar em repouso por 5 dias. Decantar ou filtrar por amianto. b) Soluto padsdo (soluto N/1000 de cloreto de aménio). Pesar 0,525 gramas de cloreto de aménio seco a 100° C., dissolve-lo em Agua que se redestilou em presenga de dcido fosférico e portanto isenta de amon{aco. TECNICA 974 nar 6m. > se ea pre- ade sler, que volume com “gua redestilada nas condi nada de 4 cm? do soluto de earbonato de sédio, recebendo os pri tilado directa e sucessivamente om dois baldes graduados de 100 em’. Sompletar o volume de 1000 em’, Medir 100 em’ deste soluto, verter para um balio de 1000 om’ e completar o es js indicadas. Cada em? do soluto preparado < > 0,018 mg. de NH, oua 0,017 » de NH; ¢) Soluto a 50 °/, de earbonato de sédio cristalizado 4) Soluto de tartarato de potissio e de sédio de Winkler: Tartarato de potissio e de sédio cris... 50 gs Agua destilada ss... ........ 1000m? Dissolver aquecendo, deixar arrefecer, filtrar ¢ adicionar 5 em! de reagente de Nessler. Deixar em repouso por 5 dias e decantar, e) Soluto a 10 °/, de hidréxido de sédio. 1V — Material a) Matrases de Erlenmeyer de 150 a 350 em’ com rolha de vidro esmerilada b) .aparelho destilatério integralmente de vidro c) Baldes graduados de 100 © 500 em* d) Pipetas graduadas de diversas capacidades e) Bicos de Bunsen f) Suporte de ferro ‘g) Escala-padrio : Provetas de igual didmetro on tinas de igual secgo, de fundo plano, vidro incolor e cerea de 120 om’ de capacidade (~ 16 a 18 em? de altura). ) Galheta de Mohr. V— Téeniea a) Preparagdo da amostra para comparagdo: A 100 om* de Agua, contida num matrds de rolha esmerilada, adicionar 2 om* de soluto de tartarato de potissio ¢ sédio de Winkler, 2 om’ de reagente de Nessler, misturar ec verificar o aspecto decorridos 10 minutos. Pode haver coloragko ou formagko de precipitado. Quanto & coloragho, 8 casos se podem dar: 1) A coloragio ser mais intensa do que a do termo mais alto da escala-padrio neste caso repetir o ensaio com nova amostra da agua diluida a 1:2 ou 1:3 empregando, para a diluir, égua redestilada isenta de aménio e fazer a comparagio, 2) A coloragao estar dentro dos limites da escala-padrio. Fazer neste caso a com- paragio directamente. 8) A coloracdo ser menos intensa do que a do termo mais baixo da escala, podendo chegar a ser insensfvel 4 vista; proceder entiio a uma concentragao da dgua por destilacio, geralmente de 500 para 200 em, A concentragiio realiza-se do segninte modo Em aparelho destilat6rio integralmente de vidro, destilar 500 om? de agua adici neiros 200 em? do des- Adicionar ao contetido de cada baliio 2 em’ do reagente de Nessler ¢ fazer a com- paragiio, TECNICA 975 Somando os dois resultados obtidos temos a quantidade de NH} existente em 500 em? da fgua. Considera-se a operagio como bem conduzida, se no 2.° balio de 100 em? jf no existir aménio ou, quando muito, existirem ténnes vest{gios. Quanto a formagio de preeipitado, dois casos se podem dai 1.2) O teor em aménio ser tio elevado que dé lugar A precipitagiio do iodeto de dimerciirio-aménio, devendo neste cnso fazer-se fortes diluigées (1:10; 1:100; 1:200, ete.) de modo a obter conveniente coloragao e fazer a comparagio. 2.9) O teor em sais de cilcio ¢ magnésio ser tio elevado que dé lugar & formagio dum precipitado branco ao adicionar-se & gua o soluto de tartarato de potiissio e sédio, devendo neste caso climinar-se préviamente os sais de edleio e magnésio pelo método de Armstrong e Frankland. Este método pratica-se assim : Adicionar a 300 cm! da égua a analisar, 3 em? do soluto de carbonato de sédio ¢ Lem! do soluto de hidréxido de sédio. Agitar e deixar em repouso durante 12 horas. A100 em' do Ifquido limpido, adicionar 2 em’ do reagente de Nessler o fazer a comparagio. b) Comparagao A comparagio pode ser efectuada por dois processos : 1°) Emprego da eseala padrio, 2) Adigdes sucessivas. 1.9) Bseala-padrao 1) Preparacdo da escala A escala padrio adoptada tem 15 termos correspondentes aos seguintes volumes de soluto de cloreto de aménio N/1000 (soluto padrao) a diluir em agua destilada isenta de aménio, de modo a perfazer 100 om’ de soluto a que, em seguida, se adiciona 2 om> de reagente de Nessler. fordom na oscala| ™ Ze gel 8000) git, de Nyt | mg/L de N 1 a | a4 | 5 6 7 8 9 10 iL 68,0 >< 10-7 12 7T,0>< 10-2 81,0>< 10-* Nora— Esta escala deve ser preparada na ocasido do ensaio. TECNICA 976 >. Téenica Os dois recipientes contend, respectivamente, 0 soluto a comparar e 0 soluto correspondente a um determinado termo da escala, sto postos, Indo a lado, sobre win fundo branod fortemente iluminado, devendo a observacho da cor ser feita segundo o eixo longi- tudinal ¢ conservando a base das provetas & distincin de cerca de 5 em do fundo branco. preferivel considerar duas fases no ensaio. Na primeira compara-se sucessivamente com o contetido dos recipientes correspondendo aos 1.°, 5.°, 10.° € 15.° termos da escala, demarcando assim 3 zonas, numa das quais estaré compreendida a coloragho de identidade. Na 2." fase faz-se a comparagio com os termos da escala da zona demareada na 1. fase. 1) Téoniea Utilizam-se duas das provetas atris deseritas, (Vidé « Material»). Numa das provetas verter 100 cm’ da agua da amostra preparada e adicio- nar 2 em? de reagente de Nessler. Na outra proveta verter 100 em’ de agua desti- lada isenta de aménio, 2 em’ de reagente de Nessler e, agitando sempre, gota a gota, por intermédio duma galheta, o soluto padrio até igualdade de coloragio. Sejn No mimero de em’ do soluto gasto. Observacdo —Se com a adicio do soluto padrio o meio ficar turvo, regeitar 0 ensaio e repeti-lo do ‘seguinte modo: Aos 100 em’ de agua destilads adicionar N— 0,5 em’ do soluto padrfo, agitar e 6 depois adicionar 2 cm de reagente de Nessler e continuar a adigio do soluto até igualdade de coloragio. Designar também por No ntimero de om? do soluto gasto. VI — Céleulos 1) Empregando 0 método da eseala-padrio : a) No 1.° caso da coloragio © no 1.° caso da preeipitagio, isto ¢, sempre que se fizer diluigdes, vem: a Nt mgiL =m n >< 5, em que: —teor em NH+ mg/L do termo da escala-padrio resultado da comparagio final V¥ —volume final depois da diluigto V'— volume inicial da agua ensaiada 8) No 8.° caso da coloragio, isto é, sempre que se fizer concentragtes, como foi indieado, ver 100 100 1 Nick mg/L =m >< + m>< (aa + oe UU B00 5 ay em que: nn & ny silo os teores em NH,+ mg/L dos termos da eseala-padrio em que se observar identidade de coloragio. ¢: No 2.2 caso da coloragio, isto 6, quando esta estiver dentro dos limites da escala-padrio, vem : NA+ mg/L =n TECNICA 977 em que: n—teor em NH;* do termo da escala-padriio em que se observar identidade de coloragiio. 2) Empregando o método das adigies sucessivas : a) No 12 caso da coloragio e 1.° caso de precipitagio, isto ¢, sempre que se fizere diluigdes, vem: v_Y, Niet < 18 >< 10-?>< 5 em que: N —nimero de cm? gastos de soluto de CINH, N/1000 V_ —volume final depois da diluigko V, — volume inicial da agua a ensaiar VY}, — volume total do Ifquido que serviu para a comparagio (102 om’) Vj — volume final do liquido a que se fez as adigdes sucessivas 8) No 8.° caso de coloragHo, isto é, sempre que se fizer concentragio, vem: NH mgiL = >< 10 >< 10-* (Ni +N) em que: Ne N—niimero de cm® gastos nas comparagies de soluto CINH, N/1000 2) No 2.° caso de coloragii -padraio, vem: isto 6, quando esta est, dentro dos limites da escala- NH¢ mg/L = 18 >< 10-2>¢ p 2< 1000 cionK ~ 200 Ktng Vv v pa 250 px em que: p— peso do C10, K encontrado V — volume da toma. VII — Outro método: Uma ver obtida a mistura de eloreto de s6dio e de potdssio pode precipitar-se o potis- sio pelo dcido eloroplatinico (C1,PtH,) on pelo eobaltinitrito de sddio. Os precipitados obt dos podem pesar-se directamente ou transformi-los em outras combinagdes mais estiveis. i) Sodio — Nat (*) 4) Método ponderal I— Fundamento do método a) Transformagio em sulfatos dos eatides existentes na Agua e determinagho do res- pectivo teor (S,)- 2) AdigRo dos teores em vileio ¢ magnésio, determinados em operagdes anteriores, cexpressos em sulfatos, com os teores também ji determinados de O, Fe,, 0; Ale 0° Si (S.). c) Efeotivagio de diferenca 8, — $,, que nos dé o teor de Nat no estado de sulfato. (1) Dois métodos propomes para a determinasio do séilio: 0 1, método ponderal, em que 0 aédio é eal- ceulado por diferonga; 0 2, método volumétrico, em que 0 s6dio é directamente determinado, No nos decidimos sobre ‘qual o mais rigoroso 2) Quando te pratiea 0 método volunétrco, 0 método ponderal constitui mais um meio de veriffeagto dos resul- {adds da andlise, se esta for completa, a juntar ao referido no capttalo respectivo. 5) Sé por sinplifeasio se dit sdeterminaydo do Na+». 0 que se determina, de facto, ¢o teor em eonjunto ‘dos catides Nase K+. 0 catitio K+ 86 existe porém com teor eonsiderivel em algumas aguas minero-medicinais: ios, nfo se considerando a sua existéncia, Nas dguas potdveis apenas se encontram ves TECNICA 980 ssio do resultado final em Na* aplicando 0 finetor II — Amostra Operar sobre a agua a analisar depois de filtrada. O volume da toma ¢ interdepen dente da dureza total da Agua, conforme a tabela seguinte: Volume da toma | Dureza total 2000em* | 1000 500» <10 10 2 20° ILI — Reagentes Acido sulfiirico normal Auiénia dilufda a 20 °/, IV — Material a) Cépsula de platina de $ — 8 om e altura — 4 om b) Baldes graduados de 400 cm! (ou 1000 em? ov 2000 em*) e) Banho-Maria d) Suporte de ferro com funil de Mayer ow ¢) Opéreulo de vidro com saliénecias radiais na parte convexa (Patente de Fisher) ‘f) Estufa de ar quente com termémetro 4g) Tripé de ferro ‘h) Tringulo com isoladores de barro refractirio ou de quartzo i) Bico de Bunsen ou de Mecker V — Téenica ‘Tarar a cdpsula de platina previamente calcinada (p); evaporar a Banho-Maria 0 volume da toma indicada na tabela, fazendo-o em operacdes sucessivas ; lavar em seguida por 8 vezes, com Agua destilada, o balo graduado que conteve a gua a ensaiar, empre- gando cerca de 20 em? de cada vex e vertendo-a na cépsula; continuar a evaporagho até A secura; adicionar 15 om? de deido sulfiirico normal; inclinar a eépsula, num movimento - de balango de rotago completa, de modo que o dcido atinja todo o resfduo aderente & ° superficie da cipsula. Evaporar & secura no Banho-Maria e em seguida na estufa a ~ 170° ©, durante 1 hora, Deixar arretecer em exsicador. Calcinar cuidadosamente em chaming bem ventilada, Deixar arrefecer; adicionar ao residuo 20 cm’ de aménia dilufda n 20°/, da mesma forma como se adicionou o Acido sulfirico; secar a Banho-Maria ¢ depois na estufa a temperatura superior a 100° C. Caleinar novamente e deixar arrefecer em esicador; pesar (p'). VI— Cidlenlos 100 SOANag*/L = (' — p) >< =P — (SOWAML + SOWMEgMIL + OsFes ALM /L +03 Sime/L) NatyL = 0,3 287 >< SONag"'L, B) Método volumetrico I— Fundamento do método Transformagio do io s6dio em cloreto ¢ dosagem volumétriea do ifo loro. TI — Amostra volume da toma é interdependente da dureza total da Agua conforme a tabela seguinte: Volume da toma Dureza total 2500 emé <10° 1250 » S10 IIL — Reagentes a) Acido cloridrico concentrado. b) Soluto a 10°), de cloreto de birio ¢) Soluto n 5°/, de oxalato de aménio. d) Soluto a 10%, de earbonato de aménio. e) Aménin. F) Soluto a 10°, de azotato de prata. 4g) Soluto a 10°/, de cromato de potissio IV — Material a) Baldes graduados de 200, 250, 500, 1000 e 2000 en? b) Funis. #) Filtros, a) Chpsula de quartzo de ~ 1000 em’, e) CApsula de platina de g ~ 8 em e altura ~ 4 em. f) Galheta de Mohr. {g) Suporte de ferro, h) Banho-Maria. i) Estufa de ar quente, V Téenica Medir o volume V da égua indieado na tabela © evaporar euidadosamente em cépsula de quartzo a fogo nie depois » Banho-Maria fervente. Tratar o residuo com 10 em’ do dcido clorfdrico adicionado de 50 em’ de Agua destilada; evaporar novamente TECNICA 982 a Banho-Maria até A seourn com o fim de insolubiliee a alliea, (enter nivaiieiie st Gandan com 80 em’ de acido clorfdrioo diluide a 5%), ¢ aqumene, Fern jai Hie Thales madeline de 250 em’ e lavar a cépaula 5 win Guetta gojenadls HF ta! de cada vex, recolhendo as aguas de lw + Merver o Hqelde, advlening poueo a poco 15 cm’ do soluto de cloreto de barlo forvente; aquecer « Hanlwe Marit fers vente durante 30 minutos; deixar arrefecer um pouco, adicionar amdali 4 ferver novamente e adicionar soluto de oxalato de aménio em excesso (~ 20 om!) & 18 oi do soluto de carbonato de aménio; aquecer novamente a Banho-Maria durante 80 minutos Deixar arrefecer, completar o volume, agitar e filtrar. Ev: a seoura a Banho-Marin em cépsula de platina 200 em? do filtrado, Secar na estufa a 170° C durante 2 horas. Caleinar cuidadosamente até se nfo evolarem mais fumos brancos. Deixar arre fecer, tratar 0 residuo por 20 cm? de dgua destilada e filtrar; lavar a cipsula e filtro com figua destilada quente, empregando cerea de 20 em’ de cada vez, repetindo a oper 4 vers. ‘Adicionar ao filtrado 3 em’ de dcido cloridrico, evaporar a Banho-Maria, secar 0 | resfduo na estufa a 150/170° ©, caleinar euidadosamente, deixar arrefecer, adicionar ao residuo 25 em’ de gua destilada, 1 em’ do soluto de cromato de potissio e soluto N/10 de azotato de prata, por meio de galheta, até ao aparecimento de coloragio acastanhada persistente, VI — Céleulos 0 Nast mej, =n 32,2007 >< 100 vx em que: n—o mimero de em; de soluto N/10 de NO;Ag gastos V—volume de toma, Capitulo IV NAO-ELECTROLITOS a) Silica-Si0, — Fundamento do método Geralmente esta determinagao tem por fim a obtengdo do resfduo insoltivel no dcido cloridrico. Tal residuo pode no ser constituido por sflica, mas é, todavia, o que, geral- mente, se determina, 6 no caso de se tratar ulteriormente o resfduo obtido pelo écido fluorfarico, verda- deiramente se determinaré a silica por diferenca entre os dois residuos, visto formar-se entiio écido fluosilicico que 6 volétil, () () Caso se faga 0 ataque pelo FE deverd usar-se a seguinte téenica Calcinar 0 residuo insolivel em eadivho de platina, Pesar. Adicionar algamas gotas de FH, Evaporar & seoura 4 BM. om chaminé bem ventilada, Repetir esta operaso por duas vezes, Secar na estufa. Calcinar. Pesar. A diferenga dle piso dé-nos a silica TECNICA 983 i Reacgies 1) SiO.Na +2 CIH - 2 CINa + OH + SiO2 9) Si0p-+6 FH +2 OHa+SiF cia u—4 mostra [ Vide Art.” «Residuo 5: TI] — Reagentes a) Acido cloridrico cone. b) Acido fluoridrice IH — Material @) Cépsula de platina (Vide b) Banho-Maria ¢) Funil e filtro de einzas eonhecidas ) Estufa de ar quente com termémetro ¢) Matrés de Erlenmeyer de 250 om’ f) Cadinho de platina @) Balio com dispositive para lavagem de precipitados h) Vareta com terminal de borracha V— Técnica “Adicionar ao resfduo seco contido na efpsula de platina (Vidé Art. «Residuo Secon) 10 om? de deido cloridrico adicionados de igual volume de agua destilada, Tnclinar a ed psula, nam movimento de balango de rotagio completa, de modo a que o dcido atinja tage Pevesiduo aderente & sua superficie interna. Evaporar & secura a B.M, e repetir a operagio vdicionando novamente deido cloridrico e agua destilada nas quantidades acima indieadas. Evaporar de novo 4 secura © aquecer na estufa a 110° C, durante 1 hora. Deixar horekever, Tratar 0 residuo por 5 om? do Acido clorfdrico adicionados de 10 em* de dgua destilada e filtrar por filtro de cinzas conhecidas, recolhendo o filtrado num matrés de Erlenmeyer com vista ao seu aproveltamento para a determinagao do Ferro ¢ Alumfnio. Destacar por meio de vareta com terminal de borracha o resfduo ainda aderente } cépsuln. Lavar, por 5 veres, 0 residuo, vareta ¢ efpsula, com eérea de 15 em’ de Agua destilada fer- vente de cada vez. Secar o filtro ¢ o precipitado na estufa e calcinar em cadinho de porcelana tarado (p) i Deixar arrefecer e pesar ( VI— Caleulos - . 1006 Resilao insolivél no CIEL mg/ L—=(y! =p) <—y om que: poe eee + peso em mgs, do eadinko Bil 11111. peso em mgs. do cadinho com 0 restdug ¥ © 1 Nolume da toma (Vids Art® «Residuo Seco») (Continua) TECNICA PUBLICAGAO N.° 3 DO CENTRO DE ESTUDOS DE ENGENHARIA CIVIL ESTACAS PARA FUNDACOES PELO ENG.” Civit FERNANDO VASCO COSTA (Continuagtéo) CAPITULO VI Fungdes que as estacas podem desempenhar 41 — Generalidades E quase sempre com o fim de suportar cargas, transmitindo-as ’s camadas profun- das do terreno, que se empregam estncas. Quando uma estaca atravessa camadas de terreno pouco consistentes ¢ transmite apenas as suas cargas uma camada resis- tente mais profunda, na qual apoia a pon- tcira, dizemos que ela est carregada de ponta, A estaca nestas condigdes funciona exactamente como uma coluna, Quando sob a ponteira da estaca no se encontram camadas especialmente resisten- tes, ¢ a estaca apenas transmite por atrito as cargas que sobre ela desearregam, desi- gnamo-ln por estaca jlutuante, Muitas astacas transmitem as suas cargas ao terreno simultaneamente como carregndas de ponta e como flatnantes. No caso de as forgas aplicadas 4 estaca serem dirigidas de baixo para cima, ela seri designada por estaca de tracgao. Alguns terrenos, especialmente os aren: sos, melhoram considerivelmente como ter- renos de fundagio quando se Ihes redux 0 volume de vasios. Para esse fim podem utilizar-se estacas de compactagao, Em problemas particulares de constru- gio h& por veres necessidade de formar paredes de estacas capazes de resistirem & pressiio de “igua on de terra. Nestes ¢ nal- guns outros casos, nomeadamente nos Du- ques de Alba, as estacas trabalham & flerdo. Assan do |S. 7. Bost de I A 6 624.1545 Para evitar escorregamento relativo de camadas sobrepostas de terreno podem em- pregar-se estacas trabalhando ao corte, E de admitir que pelo emprego de esta- cas traballiando desse modo ge possa con- trariar o refluimento do terreno sob as fun- dagdes. Dado, porém, que ainda se nio encontra estabelecida uma téonica para esse emprego, nio desenvolveremos 0 assunto. E do maior interesse, quando se projecta uma fundagdo sobre estacas, ajuizar qual serd 0 modo como as estacas funcionario. Contudo, os estudos realizados até hoje nem sempre permitem fazer a previsio, com Terpene con- okette’ Fig, 105 —ipos de ostacas earregadas de ponta confianga, do que se passard em cada enso conereto, Nos pardgrafos que se seguem apresen- tamos algumas consideragdes sobre as fun des que as estacas podem desempenhar. TECMICA 985 | 42. —Estacas carregadas de ponta Ficou dito no pardgrafo anterior que uma estaca esti carregada de ponta, ou trabalha de ponta, quando serve para trans- mitir cargas, através de camadas de ter- renos pouco consistentes, a outras mais pro- fundas e de maior resisténcia (fig 105). s ingleses ¢ americanos designam estas estacas por ond-bearing piles © por point- ~bearing piles; os alemies por Spitzen- pfaehle, por stehende Pfachle e ainda por CobertragunspFachle. Tais estacas, que muito se assemelham a colunas, sio as tinicas eujo céleulo é eficaz- mente aborddvel pelos métodos correntes. oreia compacta Fig, 106 — Perigo das estacas earregailas de ponta receberem por atrito eargas dos terronos atravessados Desde que a camada do terreno onde as estacas apoiam a sua ponteira e as camadas subjacentes tenham resisténcias suficiente- mente elevadas, a carga que um grupo de estacas pode suportar é igual ao produto do mimero de estacas pelo valor da carga que cada uma suportaria carregada isolada- mente. E razodvel pois, para estacas enrre- gadas de ponta, confiar-se plenamente em énsaios de carga efectnados sobre estacas fsoladas, Isto jé se nflo verifica, como vere- mos, com as estacas flutuantes. ‘Como estractos suficientemente consis- tentes, para poderem reeeber as cargas transmitidas pelas ponteiras das estacas que trabalham de ponta, podem citar-se: rochas mais ou menos alteradas, areias compactas e calhaus rolados. TECNICA 9 Mnitas vezes, para obter a maior resis- téncia com um mfnimo de penetragio, pois esta ¢ diffcil de conseguir em tais terrenos, cravam-se as estacas de madeira com a parte grossa para baixo (ver pardigrafo 9), ou alar- gam-se as bases das estacas betonadas no solo (fig. 105). ‘As estacas carregadas de ponta, embora apresentem 6ptimas condigies de resistencia, esto sujeitas a um perigo: o de, algum tempo apés a entrada em servigo, passarem fa stiportar nfo s6 a construgio que sobre las exista, mas também parte do peso do terreno que se encontre scima da camada resistente (fig. 106) Desde que o terreno assente, transmitiré as estacas, por atrito lateral, uma carga suplementar, Esta carga, especialmente se nos terrenos ciroundantes se construfrem edificios sobre fundagdes superficiais, pode atingir valores elevados e originar a ruptura das estacas. ‘Voltaremos aeste assunto no parigrafo 62. 43 —Estacas flutuantes Designamos deste modo as estacas que transmitem as stias cargas ao terreno por atrito lateral. Fig, 107 —Estacas utuantes ‘A estas estacas chamam os franceses pieuc flottants, os alemies Mantelpfachle © Jchwebenbe Pfachle ¢ os ingleses friction piles.

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