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OF.: 12707
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MANUAL DE MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO. ENG.4-12707-MOM-01 0
ESTA FOLHA ÍNDICE INDICA EM QUE REVISÃO ESTÁ CADA FOLHA NA EMISSÃO CITADA
FL. / R 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 FL. / R 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
01 X 26 X
02 X 27 X
03 X 28 X
04 X 29 X
05 X 30
06 X 31
07 X 32
08 X 33
09 X 34
10 X 35
11 X 36
12 X 37
13 X 38
14 X 39
15 X 40
16 X 41
17 X 42
18 X 43
19 X 44
20 X 45
21 X 46
22 X 47
23 X 48
24 X 49
25 X 50
TIPO DE EMISSÃO
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MANUAL DE MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO. ENG.4-12707-MOM-01 0
MANUAL DE INSTRUÇÕES
CÉLULA DE FLOTAÇÃO
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Lista de figuras
Figura 1 – Fluxograma de Operação ....................................................................................................................................... 12
Figura 2 – Célula de Flotação ................................................................................................................................................. 13
Figura 3 - Motor ..................................................................................................................................................................... 14
Figura 4 – Atuador eletromecânico......................................................................................................................................... 14
Figura 5 – Mecanismo de Atrição ........................................................................................................................................... 15
Figura 6 – Mecanismo de Agitação ........................................................................................................................................ 15
Figura 7 – Tanque de Atrição ................................................................................................................................................. 15
Figura 8 – Mecanismos de atrição e agitação ......................................................................................................................... 15
Figura 9 – Tanque de Flotação ............................................................................................................................................... 17
Figura 10 – cabo de força para ligar o motor das cubas. ........................................................................................................ 17
Figura 11 – Tanque de Agitação ............................................................................................................................................. 17
Figura 12 – Painel de Controle ............................................................................................................................................... 18
Figura 13 – Painel da CFB-1000N ......................................................................................................................................... 20
Figura 14 – Plug steck industrial para 380V. .......................................................................................................................... 21
Figura 15 – Válvula de ar ....................................................................................................................................................... 22
Figura 16 – Fluxômetro de ar comprimido. ............................................................................................................................ 22
Figura 17 – Chave geral .......................................................................................................................................................... 22
Figura 18 – Máquina de Flotação ........................................................................................................................................... 23
Figura 19 – Chave para retirada do rotor ................................................................................................................................ 24
Figura 20 – Retirando o rotor da CFB-1000N ........................................................................................................................ 24
Figura 21 – Processo de retirada do Estator e “Camisa” da CFB para uso como Agitador e Máquina de Atrição ................. 25
Figura 22 – Tanque e impelidor para agitação ........................................................................................................................ 25
Figura 23 – CFB-1000N como Máquina de Atrição ............................................................................................................... 26
Figura 24 – Máquina de Atrição ............................................................................................................................................. 26
Figura 25 – Tanque de atrição ................................................................................................................................................ 26
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ÍNDICE
Pág.
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................................. 6
2. SEPARAÇÃO DE MATÉRIAS..................................................................................................................................... 8
2.1. - CLASSIFICAÇÃO ..................................................................................................................................................... 8
3. SEPARAÇÃO SÓLIDO-SÓLIDO .............................................................................................................................. 10
3.1. PROPRIEDADES UTILIZADAS NAS OPERAÇÕES FÍSICAS ....................................................................................... 10
4. FLOTAÇÃO .................................................................................................................................................................. 11
6. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS............................................................................................................................. 19
8. OPERAÇÃO ................................................................................................................................................................. 20
14. GARANTIA............................................................................................................................................................... 33
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APRESENTAÇÃO
Este manual tem como objetivo principal orientar o nosso cliente usuário, quanto à
instalação, operação e manutenção do equipamento adquirido. Trata-se de uma Célula de Flotação.
Isto posto, basta que as instruções contidas neste manual, sobre a maneira mais prática para
operar e manter o seu equipamento sejam atentamente obedecidas. Leia-o inteiro antes de operar o
equipamento, e conserve-o sempre a mão para eventuais consultas.
Nosso corpo técnico está a sua disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais. Caso
surjam dúvidas que este manual não esclareça, favor entrar em contato com o nosso Departamento de
Engenharia.
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1. IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO
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2. SEPARAÇÃO DE MATÉRIAS
Uma das operações mais freqüentes em escala industrial e ou laboratório nas indústrias de
beneficiamento é a separação de materiais. As impurezas devem ser separadas das matérias primas e
dos produtos, estes precisam ser separados dos subprodutos, materiais valiosos são recuperados dos
resíduos e assim uma enorme série de separações poderia ser enumerada.
Separações físicas;
Separações físico-químicas;
Separações químicas.
2.1. -Classificação
Tipo de sistema;
Propriedade utilizada na separação;
Mecanismo.
Sólidos;
Sólidos e líquidos;
Sólidos ou líquidos e gases;
As propriedades utilizadas como critérios secundários para definir os métodos de separação são
diversos como:
Tamanho;
Densidade;
Inércia;
Propriedades eletromagnéticas;
Propriedades superficiais;
Etc.
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Dinâmicos;
Estáticos.
A maior ou a menor rapidez no movimento relativo das fases constitui a base da separação.
São exemplos: a decantação diferencial, a classificação de sólidos em caixa de poeira e as operações
de separações hidráulicas. Nos métodos estáticos, exemplificados pelo peneiramento e a filtração.
Na filtração, uma das fases (sólida) é retirada e a outra(s) (líquida) conseguem passar.
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3. SEPARAÇÃO SÓLIDO-SÓLIDO
2º- Obter frações de natureza relativamente homogênea a partir de misturas contendo sólidos
diferentes.
As propriedades mais comumente utilizadas para separar sólidos são: o tamanho das
partículas, a densidade e as propriedades eletromagnéticas.
Em outras operações determina a velocidade de decantação num fluido que se utiliza para
promover a separação. Convém lembrar que se as partículas forem muito pequenas haverá influência
do movimento BROWNIANO e da repulsão eletrostática, que dificultam ou impedem a decantação.
A densidade real permite separar partículas de mesmo tamanho pela simples imersão da
mistura num fluido de densidade intermediária, mas influi também no movimento das partículas em
meios fluidos.
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4. FLOTAÇÃO
É este atualmente o método mais importante para concentrar minérios pobres, e constitui
também a mais curiosa das operações de separação de sólidos.
Baseia-se no fato de que as superfícies dos sólidos apresentam (ou podem apresentar após
um tratamento químico adequado) umectabilidades diferentes por líquidos de polaridades diferentes,
o negro de fumo, por exemplo, é molhado com muito mais facilidade pelos líquidos orgânicos do que
pela água, ao passo que o quartzo se comporta do modo oposto. Nestas condições, se uma suspensão
de quartzo e negro de fumo em água for agitada com benzeno e depois deixada em repouso, o quartzo
ficará na camada aquosa e o negro de fumo flutuará com o benzeno. Contudo a utilização de líquidos
orgânicos na flotação é proibitiva economicamente, mas é possível conseguir praticamente o mesmo
efeito adicionando um agente espumante, como óleo de pinho ou resina, à suspensão aquosa do
mineral finalmente moído e borbulhando na mistura.
À medida que as bolhas de ar sobem pela suspensão sua superfície fica recoberta de uma
película adsorvida do agente tenso ativo que normalmente é bastante gorduroso. As partículas sólidas
que são molhadas preferencialmente pelo óleo (oleofílicas) aderem às bolhas e são carregadas para a
superfície do líquido ficando retida a espuma. As outras permanecem em suspensão.
Como se pode observar, este método lança mão da densidade aparente do agregado sólido-
ar, que é muito menor do que a densidade real do sólido. Até materiais bastante pesados e grosseiros
poderão flutuar em água por esse método. Muito embora esta propriedade seja típica de materiais
porosos, algumas substâncias como os sulfetos de cobre, chumbo, estanho, zinco, prata e mercúrio
são fortemente oleofílicas, podendo ser separadas da ganga (principalmente quartzo) que os
acompanha com rendimento extraordinário. Minérios com 2% de sulfeto chegam a dar concentrados
com 90% e rendimento superior a 90%.
O resultado prático de uma flotação não depende apenas do emprego dos agentes de
flotação, mas também de certas propriedades das partículas, como granulometria, além de fatores
físicos como densidade da suspensão, velocidade de aeração, agitação, estabilidade de espuma e pH.
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A quantidade de óleo, como o de pinho, necessária para formar bolhas capazes de aderir à
superfície sólida é bem pequena. Geralmente 100 a 300 g por tonelada de minério são suficientes. As
bolhas de ar são obtidas introduzindo ar comprimido na suspensão através de um fundo poroso
existente na célula de flotação ou por agitação frequentemente pela combinação dos dois. O sólido
deve ser finalmente moído (65 a 200 mesh) e a concentração da suspensão é de 10 a 35% de sólidos.
A quantidade de coletor varia entre 25 g/ton e um máximo de 500 g/ton dependendo do tipo de
coletor. A operação completa é geralmente feita conforme fluxograma indicado abaixo:
O condicionador é apenas um tanque com misturador onde são adicionados os agentes de flotação.
Um moinho também pode ser utilizado como condicionador. A função das células primárias é
recuperar o máximo possível do componente desejado.
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5. DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO
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Figura 3 - Motor
Válvula de Ar – Tem por objetivo controlar a vazão de ar durante a flotação do equipamento. Seu
funcionamento é simples e eficaz. Usualmente utilizada totalmente ou parcialmente aberta durante
o período de flotação sendo fechada no período de condicionamento.
Conjunto Rotor / Estator – Constituído de um eixo rotor, camisa de aeração, rotor de flotação e
válvula de ar, todos construídos em aço inoxidável, com exceção do corpo que é em aço alumínio
fundido.
Mecanismo de atrição:
Mecanismo de agitação:
Tanque de atrição:
Tanque de agitação:
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Mecanismo de Atrição:
Mecanismo de Agitação:
Tanque de Atrição:
Construído em aço inoxidável, com um volume de 1.2 litros, com formato quadrado e provido de
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FRATELLI CÉLULA DE FLOTAÇÃO
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Tanques de Flotação
São construídas três cubas de aço inoxidável AISI 304, com
volumes de 1,2; 2,3; e 4,3 litros. Essas cubas possuem um
raspador ligado a um motor elétrico que irá auxiliar a retirada
do material flotado.
Os motores das cubas são ligados à parte traseira da Célula de
Flotação por meio de um cabo de força, conforme figura 10. A
montagem é simples: primeiro insira os pluges nos terminais do
motor e em seguida conecte a extremidade do cabo com a outra
extremidade encontrada na traseira da CFB.
Painel de Controle:
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rotação que está o rotor e uma chave geral para ligar o equipamento, este está instalado na lateral da
base de apoio.
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6. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
c. Obtenção e moagem de amostra - A amostra deverá ser a mais representativa possível, desta
maneira os resultados obtidos indicará seguramente o processo a ser empregado em escala
industrial.
e. Diluição da polpa - O grau de diluição mais conveniente para se obter um bom rendimento
na flotação, se encontra em torno de 20% de sólidos em peso. Sabe-se que quanto mais fino
for o material alimentado, maior deverá ser a concentração do produto final.
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7. INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO
Ao receber o equipamento, efetuar uma rigorosa inspeção visual para constatar a inexistência
de partes quebradas, amassadas, danificadas ou qualquer outra forma, que possa afetar o correto
funcionamento do mesmo.
8. OPERAÇÃO
Faça um exame no equipamento para ter certeza que nenhum dano foi resultado do
transporte ou que nada ficou solto ou fora de ajuste;
A base da máquina é provida de parafusos niveladores (pés) para montar em uma mesa
ou bancada. Verificar se o equipamento depois de instalado encontra-se devidamente nivelado;
A Célula de Flotação de Laboratório ENGENDRAR é um equipamento versátil que
também pode ser usado como um agitador e condicionador de atrição, pela simples troca de alguns
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FRATELLI CÉLULA DE FLOTAÇÃO
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Gire a chave geral em “ON”, instalada na lateral da base de apoio. Após ter sido
ligado, a lâmpada verde de “Energizado” acenderá automaticamente;
Se o conjunto rotor/estator estiver abaixado, suba-o através do atuador eletromecânico
girando o botão “UP/DOWN” para cima;
Colocar a caneca específica para a operação.
Coloque o material a ser flotado/condicionado/agitado;
Abaixe o conjunto rotor/estator através do atuador eletromecânico girando o botão
“UP/DOWN” para baixo;
Obs: O inversor de freqüência está desativado para os botões neles mostrados, utilize
somente a tela para verificar a rotação.
A velocidade só deve ser mudada enquanto o equipamento estiver operando. Prática habitual
é operar o equipamento a aproximadamente 1000 rpm, sendo a velocidade de operação máxima de
2200 rpm. A velocidade exata é um fator a ser determinado pelo operador através de observações.
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Se houver alguma emergência, basta apenas apertar o botão “Emergência”, que o equipamento
será parado. Do contrário, após ter terminado a operação, no tempo estipulado pelo operador, basta
apenas desligar o rotor. Se não for utilizar mais, basta apenas girar a chave geral em “OFF”.
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9. TROCA DE MECANISMO
A CBF-1000N pode opera rem três diferentes modos de trabalho, 1º Flotação, 2º Agitação e
3º Atrição. Para isso é necessário acoplar os mecanismos necessários para essas operações.
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Primeiro, desacople o rotor. Isto é feito segurando com uma das mãos a parte superior do
mecanismo para impedir que o eixo gire e com a outra desparafusando o rotor usando a chave
que acompanha o equipamento.
AVISO!
NÃO esqueça a chave de fenda
no compartimento do motor!
Risco de acidente!
Desacople o estator. Para isto introduza uma chave de fenda no furo localizado na parte
superior da carenagem que protege o motor e gire para a direita.
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FRATELLI CÉLULA DE FLOTAÇÃO
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Figura 21 – Processo de retirada do Estator e “Camisa” da CFB para uso como Agitador e
Máquina de Atrição
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Siga as mesmas instruções dadas acima, mas no lugar de fixar um único impelidor, parafuse
o eixo com 2 impelidores. Os impelidores são montados a um pequeno eixo, invertidos,
proporcionando atrição entre as partículas.
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A amostra usada para teste de flotação deve ser representativa da alimentação da flotação
industrial, ou seja, possuir as mesmas características. Qualquer discrepância na amostra com o
material usado na flotação industrial pode gerar dúvidas futuras na interpretação dos resultados.
Se desejar secar a amostra tomar muito cuidado para evitar altas temperaturas ou calor
prolongado desnecessariamente.
Caso desejar moer a amostra antes de efetuar os testes de flotação, deve se utilizar o mesmo
método a ser usado na moagem industrial. Quer dizer, se a moagem industrial é via úmida, os testes
também deve ser via úmida.
Outro fator importante é a água. Ela deve ser a mesma usada na moagem industrial, com a
mesma temperatura. Isto são pontos que ajudarão a trazer confiabilidade nos testes, chegando a
conclusões corretas. O uso de água mineral deve ser evitado por causa de sua possível acidez e
conteúdo de sal solúvel.
O grau para que determinado minério deve ser moído para assegurar uma extração
satisfatória de um mineral depende das características físicas do minério. Geralmente, a maior
partícula que pode ser flotada industrialmente é menor que 20 mesh, entretanto em muitos casos o
tamanho da maior partícula a ser flotada pode ser maiores. Naturalmente, uma moagem mais grossa
na qual o mineral é liberado da ganga deve ser estabelecida nos testes, e assim pode se conseguir uma
economia no processo. Uma melhor extração é conseguida se o minério não for de superfície.
É impossível especificar os reagentes que darão bons resultados em qualquer minério. São
publicados muitos artigos sobre reagentes usados em certos minérios, mas estes só podem ser usados
como um guia, pois cada minério tem certas características que só podem ser determinadas através de
testes de laboratório. No Brasil, o ideal é consultar alguns fabricantes de reagentes disponíveis no
mercado, para saber suas aplicações e características. A Célula de Flotação ENGENDRAR não é
fornecida com reagentes por ser material de insumo.
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10.5. Condicionamento
Condicionamento significa o tempo que os reagentes estão em contato com a polpa para
exercer seu efeito antes da flotação. Na prática os reativos podem ser adicionados ao moinho de bola,
ou a algum ponto intermédio no circuito de moagem, dando tempo suficiente assim antes de iniciar a
flotação do mineral. Em outras circunstâncias, tanques condicionadores com agitadores mecânicos
são necessários para dar um período de condicionamento mais longo.
10.6. PH
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10.7. Diluição
É a relação de água e sólidos na polpa. Assim, 4:1 indica quatro partes de água para uma
parte de sólidos secos em massa. Isto também pode ser expresso como 20% sólidos. Várias coisas
podem ser ditas sobre a densidade de polpa ideal, mas flotação grossa requer uma densidade de polpa
mais alta do que quando o minério for moido finamente. Assuma uma condição onde
aproximadamente são retidos 6% dos sólidos em uma malha de 65 mesh e possivelmente 60%
passante em uma malha de 200 mesh. Tal condição indica uma densidade de polpa de 2:1 ou até
mesmo 3:1 para bons resultados. Vinte e cinco por cento dos sólidos retidos em uma malha de 48
mesh e 35% passantes em uma malha de 20 mesh indicam uma densidade de polpa de cerca de 1:1.
Isto serve para ilustrar que uma moagem grossa requer menos água que quando o minério é moído
finamente e melhor. Altas densidades de polpa são usadas freqüentemente nas Células de Flotação de
Laboratório quando estes equipamentos são instalados em circuito de moagem. A seguir são dados os
volumes das cubas fornecidos juntos com a Célula de Flotação modelo CFB-1000N :
*- Considerando densidade dos sólidos secos 2,7 t/m3, com polpa aproximadamente com 20% de
sólidos em massa.
Um fator que determina o número de células requeridas na prática para tratar determinado
minério é o tempo de flotação. Em laboratórios a polpa fica no equipamento até que todo o mineral
desejado seja flotado. A espuma concentrada é removida manualmente com uma espátula fabricada
de madeira ou plástico. Na maioria dos casos a retirada da espuma deve ser executada a uma taxa
uniforme. Isto varia entre 5 a 20 minutos. Este tempo varia de acordo com o minério a ser flotado e
por isso aconselhamos registrar todo o processo e arquivar para consultas posteriores. O tempo gasto
nos testes pode-se determinar o melhor tamanho e o número de células de flotação requeridas para
uma flotação industrial.
Testes de flotação em laboratórios podem envolver um único passo de flotação para produzir
um concentrado bruto (rougher) e rejeito ou pode consistir em concentrados múltiplos ou produtos
intermediários. É impossível cobrir este assunto em detalhes aqui. Limpeza (Cleaning) do
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FRATELLI CÉLULA DE FLOTAÇÃO
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concentrado rougher normalmente é exigida para rejeitar certas quantidades de impurezas que flotam
com o material desejado. Limpeza do concentrado rougher é essencialmente uma reflotação com ou
sem quantidades adicionais de reagentes. Considerando que a flotação do concentrado rougher é feita
em cubas de 1000 gramas, normalmente é limpo a uma densidade de polpa mais baixa e usando uma
cuba de volume menor como as de tamanho 250 ou 500 gramas. Estas cubas (250, 500 e 1000
gramas) são fornecidas juntamente com o equipamento. Em alguns casos as impurezas são flotadas
fora do produto desejado de forma que o rejeito passa a ser de fato o produto enriquecido. Como
regra geral, é preferível flotar o componente que possui peso menor, mas há exceções a esta regra.
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Alguns cuidados especiais deverão ser tomados caso o armazenamento venha a ser
realizado por longos períodos:
Deverá ser verificado freqüentemente, se não houve retirada da película protetora contra
ferrugem, das superfícies originalmente protegidas com ela;
Não deve ser tolerada a presença de roedores e insetos que poderão inutilizar peças ou
componentes dos motores.
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14. GARANTIA
Estão exclusos de garantia os defeitos causados pelo uso indevido do equipamento, desgaste
natural dos componentes e pela não observação das instruções contidas no manual de instruções.
Caso o equipamento sofra intervenção ou modificação sem que haja ordem expressa da
ENGENDRAR, haverá o cancelamento da correspondente garantia.