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ALIMENTAÇÃO DO LACTENTE
Rio de Janeiro
2017
APOSTILA: ALIMENTAÇÃO DO LACTENTE
CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA
INTRODUÇÃO
1. A ALIMENTAÇÃO EXCLUSIVA
Fonte: http://www.leitematerno.org/oms.htm
APOSTILA: ALIMENTAÇÃO DO LACTENTE
CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA
Fórmula infantil para lactentes (Fórmula de Partida): Deve ser utilizado até
o sexto mês (primeiro semestre).
Ácido α-linolênico mg 50 - 50 -
Sódio mg 20 60 20 60
Cálcio ** mg 50 - 50 -
Ferro mg 0,45 1,3 0,9 2,0
Potássio mg 60 180 60 180
Cloreto mg 50 160 50 160
Fósforo mg 25 - 25 -
Magnésio mg 5 - 5 -
Iodo μg 10 - 10 -
Cobre μg 35 - 35 -
Zinco mg 0,5 - 0,5 -
Selênio μg 1 - 1 -
Manganês μg 1 - 1 -
Vitamina A*** μg RE 60 180 60 180
Vitamina D3 μg 1 2,5 1 3
Vitamina E mg α-TE 0,5 - 0,5 -
Vitamina K μg 4 - 4 -
Vitamina C mg 10 - 10 -
Niacina μg 300 - 300 -
Vitamina B6 μg 35 - 35 -
Ácido Fólico μg 10 - 10 -
Ácido Pantotênico μg 400 - 400 -
Vitamina B12 μg 0,1 - 0,1 -
Biotina μg 1,5 - 1,5 -
Colina mg 7 - 7 -
Taurina mg - 12 - 12
L-Carnitina mg 1,2 - - -
Fonte: Resolução 43 e 44 de 19 de Setembro de 2011.
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3. INTRODUÇÃO DE ALIMENTOS
A partir dos seis meses, o uso exclusivo de leite materno não supre todas as
necessidades nutricionais da criança, sendo necessária a introdução de alimentos
complementares.
É nessa fase, que a criança atinge o estagio de desenvolvimento com
maturidade fisiológica e neurológica e atenuação do reflexo de protrusão da língua,
o que facilita a ingestão de alimentos semissólidos. As enzimas digestivas são
produzidas em quantidades suficientes, razão que habilita as crianças a receber
outros alimentos além do leite materno.
A alimentação complementar é o conjunto de todos os alimentos, além do
leite materno, oferecidos durante o período em que a criança continuará a ser
amamentada ao seio, embora sem exclusividade. Ressalta-se que o período de
introdução da alimentação complementar é de elevado risco para a criança tanto
pela oferta de alimentos desaconselháveis quanto pelo risco de contaminação
devido à manipulação e ao preparo inadequado favorecendo a ocorrência de doença
diarreica e desnutrição. Portanto, a orientação correta para as mães, durante a
amamentação, é de fundamental importância e deve ser realizada por pressionais
da área de saúde.
A partir do sexto mês de vida, deve-se introduzir a alimentação
complementar, mantendo-se o aleitamento materno até os 2 anos de idade ou mais.
Deve-se oferecer:
.
A primeira papa principal deve ser oferecida a partir do sexto mês, no horário
de almoço ou jantar, conforme o horário da família, completando-se a refeição
com o leite materno até que a criança se mostre saciada apenas com papa. A
segunda papa principal será, oferecida a partir do sétimo mês de vida.
Por volta dos 8 a 9 meses a criança pode começar a receber a alimentação
da família, na dependência do desenvolvimento neuropsicomotor e com
ajuste da consistência.
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A partir dos 12 meses, acrescentar às três refeições mais dois lanches ao dia,
com fruta ou leite. Oferecer frutas como sobremesa é importante, após as
refeições principais, com a finalidade de melhorar a absorção do ferro.
Deve-se evitar alimentos industrializados pré-prontos, refrigerantes, café,
chás e embutidos, entre outros.
Suco de laranja natural: 1 copo pequeno (150 mL) (1 porção – grupo das
frutas)
Passo 1 – Dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água,
chás ou quaisquer outros alimentos.
Passo 2 – A partir dos 6 meses, introduzir de forma lenta e gradual outros
alimentos, mantendo-se o leite materno até os 2 anos de idade ou mais.
Passo 3 – Após os 6 meses, dar alimentos complementares (cereais,
tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao dia se a
criança receber leite materno e cinco vezes ao dia se estiver desmamada.
Passo 4 – A alimentação complementar deverá ser oferecida sem rigidez de
horários, respeitando-se sempre a vontade da criança.
Passo 5 – A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e
oferecida com colher; começar com consistência pastosa (papas/purês) e,
gradativamente, aumentar a consistência até chegar à alimentação da família.
Passo 6 – Oferecer à criança diferentes alimentos todos os dias. Uma
alimentação variada é, também, uma alimentação colorida.
Passo 7 – Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas
refeições.
Passo 8 – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas,
salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com
moderação.
Passo 9 – Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir
armazenamento e conservação adequados.
Passo 10 – Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar,
oferecendo a alimentação habitual e seus alimentos preferidos e respeitando
sua aceitação.
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4. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS