Metalurgia Mecânica
6. Fluência de metais
1 Introdução;
2 Teste de fluência;
3 Ensaio de ruptura por fluência;
4 Processos que ocorrem a altas temperaturas;
5 Mecanismos de deformação por fluência;
6 Taxa de ativação para fluência no estado estacionário;
7 Superplasticidade;
8 Fratura a elevadas temperaturas;
9 Ligas usadas em temperaturas elevadas;
10 Apresentação de dados de fluência;
11 Métodos de extrapolação de dados.
Objetivos e referências
DEMa
Objetivos:
Referências:
1) G. E. Dieter, Mechanical metallurgy, 1988, Capítulo 12 (McGraw-Hill, 1988)
2) W.D. Callister Jr., Fundamental of Materials Science and Engineering (John Wiley & Sons
Inc., 2001)
3) Aula Larry Bhadeshia (Uni. of Cambridge) sobre ligas usadas em altas temp.:
https://www.youtube.com/watch?v=t3R_hyzg27U
4) Mais informações sobre turbinas de aviões:
https://www.youtube.com/watch?v=VfomloUg2Gw
1. Introdução
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http://en.wikipedia.org/
http://www.ducon.com/power.php Tubos para transporte de vapor/soluções
http://www.ge-energy.com/ a altas temperaturas e pressão.6
1. Introdução
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2. Teste de fluência
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2. Teste de fluência
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http://www.twi-global.com/technical-knowledge/job-
knowledge/creep-and-creep-testing-081/
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2. Teste de fluência
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1) Fluência primária:
ii) Diminuição
progressiva da taxa de
fluência.
iii) A resistência a
fluência aumenta
devido ao
encruamento.
Curva típica de fluência
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G. E. Dieter, Metalurgia Mecânica (Guanabara Koogan, 1981)
2. Teste de fluência
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2) Fluência secundária
(fluência no estado
estacionário):
i) Taxa de fluência
constante, chamada taxa
de fluência mínima.
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G. E. Dieter, Metalurgia Mecânica (Guanabara Koogan, 1981)
2. Teste de fluência
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3) Fluência terciária:
i) Rápido aumento da
taxa de fluência.
iii) Mudanças
microestruturais como
crescimento de
precipitados,
Curva típica de fluência recristalização, etc.
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G. E. Dieter, Metalurgia Mecânica (Guanabara Koogan, 1981)
2. Teste de fluência – Efeito da tensão e temperatura
DEMa
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onde K2 e Qc são constantes; Qc é chamado energia de ativação para fluência.
2. Teste de fluência – Efeito da tensão e temperatura
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ln εͦ = ln K2 + n ln σ – Qc/RT
http://www.doitpoms.ac.uk/ 16
3. Ensaio de ruptura
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3. Ensaio de ruptura
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G. E. Dieter, Metalurgia Mecânica (Guanabara Koogan, 1981)
4. Mudanças estruturais durante fluência
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1. Escorregamento de discordâncias
• Maior número de sistemas de escorregamento operantes.
• Escalagem de discordâncias.
• Bandas de escorregamento mais grosseiras e espaçadas.
2. Formação de subgrãos
• Arranjos de discordâncias em contornos de baixa energia.
• Mais favorável para metais com alta energia de falha de empilhamento (EFE).
Metais de mais baixa EFE tendem a recristalizar ao invés de formar subgrãos
durante fluência.
G. E. Dieter, Mechanical
Metallurgy (McGraw-Hill, 1988)
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4. Mudanças estruturais durante fluência
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5. Mecanismos de deformação por fluência
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G. E. Dieter, Mechanical Metallurgy (McGraw-Hill, 1988)
5. Mecanismos de deformação por fluência
DEMa
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G. E. Dieter, Mechanical Metallurgy (McGraw-Hill, 1988)
5. Mecanismos de deformação por fluência
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2. Dislocation creep:
• movimentação de
discordâncias assistido
Dislocation por difusão de vacâncias
creep e intersticiais.
• Escalagem
• Maior difusão de
vacâncias ou intersticiais.
• n na faixa de 3 a 8.
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G. E. Dieter, Mechanical Metallurgy (McGraw-Hill, 1988)
5. Mecanismos de deformação por fluência
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4. Fluência de Nabarro-
Herring:
• Transporte de material
por difusão.
• Difusão ocorre
internamente nos grãos.
• Ocorre a altas
temperaturas e baixas
tensões.
Fluência • Taxa proporcional a
de Dv/d2, onde Dv é a
Nabarro- difusão na rede e d é o
Herring diâmetro médio do grão.
• n = 1.
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G. E. Dieter, Mechanical Metallurgy (McGraw-Hill, 1988)
5. Mecanismos de deformação por fluência
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5. Mecanismos de deformação por fluência
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6. Taxa de ativação para fluência no estado estacionário
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• Dessa forma, a taxa de fluência pode ser expressa por uma equação do tipo:
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7. Superplasticidade
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7. Superplasticidade
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7. Superplasticidade
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rtiintl.com 34
esi-group.com
8. Fratura a elevadas temperaturas
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↑T
Fratura transgranular Fratura intergranular
Planos de escorregamento Contornos de grão são
são mais fracos que os mais fracos que os planos
contornos de escorregamento
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8. Fratura a elevadas temperaturas
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Representação esquemática da
maneira segundo a qual se
formam trincas intergranulares
devido ao escorregamento dos
contornos de grão.
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G. E. Dieter, Mechanical Metallurgy (McGraw-Hill, 1988)
8. Fratura a elevadas temperaturas
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onde σ é a energia de
interface e r é o raio do
precipitado esférico.
9. Ligas usadas em altas temperaturas
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difusividade.
q a q 3.Precipitados com
aq baixa solubilidade na
cr matriz.
1 aq
cr
2
distância 40
9. Ligas usadas em altas temperaturas
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10. Apresentação de dados de fluência
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Tensão vs taxa de fluência estacionária para aço inox 316 (temp. constante)
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G. E. Dieter, Mechanical Metallurgy (McGraw-Hill, 1988)
10. Apresentação de dados de fluência
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• A curva superior
é a curva da
tensão de
ruptura.
• Os números
nessas curvas
indicam o
percentual de
redução em
área até a falha.
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G. E. Dieter, Mechanical Metallurgy (McGraw-Hill, 1988)
10. Apresentação de dados de fluência
DEMa
• Exercício: (a) Determine a tensão de trabalho a 600⁰ e 800⁰C para uma aço inox
316 (dados fornecidos na figura abaixo) se o critério de design é a resistência a
fluência baseada em 1 % de alongamento em 1000 h. Use fator de segurança
igual a 3. (b) Determine a energia de ativação para fluência a um tensão de 100
MPa.
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G. E. Dieter, Mechanical Metallurgy (McGraw-Hill, 1988)
10. Apresentação de dados de fluência
DEMa
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G. E. Dieter, Mechanical Metallurgy (McGraw-Hill, 1988)
10. Apresentação de dados de fluência
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(b) A T2 = 700⁰C = 973 K εͦ2 = 10-8 s-1 e a T1 = 800 ⁰C = 1073 K εͦ1 = 10-5 s-1
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G. E. Dieter, Mechanical Metallurgy (McGraw-Hill, 1988)
11. Métodos de extrapolação de dados
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• Parâmetro de Larson-Miller:
• O tempo para
ruptura medido a
uma
determinada
tensão irá variar
com a
temperatura de
forma que o
parâmetro de
Larson-Miller
fique constante.
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W.D. Callister Jr., Materials Science and Enginnering: An Introduction (John Wiley & Sons Inc., 2007)
11. Métodos de extrapolação de dados
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W.D. Callister Jr., Materials Science and Enginnering: An Introduction (John Wiley & Sons Inc., 2007)