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1. CONCEITO
A International Association for the Study of Pain (IASP) definiu a dor como “uma
experiência sensorial e emocional desagradável, associada a dano tissular real ou potencial, ou
descrita em termos de tal dano” (POTTER; PERRY, 2010).
Atualmente, a dor é considerada o 5º SINAL VITAL, ou seja, deve sempre ser avaliada
e registrada de maneira sistemática com o mesmo rigor dos demais sinais vitais (FC, FR, PA e
T) (SOUSA, 2002).
Por se tratar de um fenômeno complexo e multidimensional, diversos fatores estão
implicados na gênese da experiência dolorosa, tornando-a um evento genuinamente único.
Dentre os fatores que a influenciam temos:
Sensoriais;
Cognitivos;
Motivacionais;
Afetivos;
Culturais;
Comportamentais;
Avaliativos;
Emocionais;
Sociais;
Espirituais.
Não é responsabilidade do paciente provar que está com dor, é responsabilidade do
enfermeiro aceitar o relato de dor do paciente, visto que a “dor é qualquer coisa que a pessoa
que está experimentando diz que é, existindo quando ela diz que sente” (POTTER; PERRY,
2010).
2. CLASSIFICAÇÕES
De acordo com Potter & Perry (2010), a dor pode ser categorizada pela duração (aguda
ou crônica) ou pela condição patológica (p. ex., câncer ou dor neuropática):
Dor aguda: tem uma causa detectável, curta duração (< 3 meses), resposta
limitada de dano tecidual e emocional e eventualmente passa com ou sem tratamento
após a cura da lesão (POTTER; PERRY, 2010);
Dor crônica: não está relacionada com a permanência ou aparecimento de
alterações neurovegetativas (sinais de alerta). É considerada como uma doença que
persiste e não como sintoma; não desaparece após a cura da lesão ou está relacionada
a processos patológicos crônicos um tempo igual ou superior a três meses da
vigência de dor (SALLUM; GARCIA; SANCHES, 2012);
Dor oncológica: geralmente está relacionada à progressão do tumor e ao seu
processo patológico, procedimentos invasivos, toxicidade do tratamento, infecção e
limitações físicas (POTTER; PERRY, 2010);
Dor nociceptiva: deriva de uma lesão tecidual contínua, e neste caso o sistema
nervoso central se mantém íntegro, isto é, ocorre quando há ativação dos
nociceptores. Inclui a dor somática (musculoesquelética) e dor visceral (órgãos
internos) (POTTER; PERRY, 2010);
Dor neuropática: surge de nervos anormais ou danificados (POTTER; PERRY,
2010);
Dor idiopática: é dor crônica na ausência de uma causa física ou psicológica
identificável ou dor percebida como excessiva para a extensão da condição
patológica orgânica (POTTER; PERRY, 2010);
3. REPERCUSSÕES CLÍNICAS
4. MEDIÇÃO DA DOR
FONTES: http://www.carlagomes.pt/wp-content/uploads/2014/01/escala-de-dor-a.jpg
http://pediatriasaopaulo.usp.br/upload/html/1188/img/06t6.gif
Avaliação: é uma tarefa mais complexa, sendo utilizada com maior frequência
nos casos de dores crônicas e procura entender de forma abrangente como a dor
interfere na vida do indivíduo. As escalas mais indicadas para a avaliação são as
multidimensionais como o Questionário de McGill e a Escala Multidimensional da
Dor (EMADOR) (OLIVEIRA et al., 2014; SALLUM; GARCIA; SANCHES, 2012).
Potter & Perry (2010) ainda caracterizam a dor segundo:
Início, duração, localização e intensidade;
Qualidade: pontada, “chuchada”, em facada, em aperto, queimação, choque.
Padrão de dor: período do dia em que a dor piora, se é intermitente,
constante ou uma combinação delas;
Medidas de alívio (atenuantes) e agravantes;
Efeitos da dor no paciente.
FONTE: http://rmmg.org/content/imagebank/imagens/v22s7a04-fig02.jpg
7. QUESTÕES COMENTADAS
a) a dor referida acontece quando o paciente já não apresenta mais um membro, por ocasião
de amputação, e o mesmo percebe um estímulo em uma região que já não existe.
b) endorfinas são substâncias químicas que aumentam a sensibilidade dos receptores de dor
por estimular o efeito de geração da dor das catecolaminas.
c) como não existem instrumentos para avaliação da dor, o enfermeiro deve ter habilidade de
tirar suas próprias conclusões de acordo com os sinais apresentados pelos pacientes.
d) o uso de medicamentos placebos é indicado para pacientes que referem quadros dolorosos
para o enfermeiro ter certeza de que o mesmo está sentindo dor.
COMENTÁRIOS:
A dor é considerada o 5º SINAL VITAL, isto é, sua avaliação e registro deve ser
sempre de maneira sistemática com o mesmo rigor dos demais sinais vitais (FC, FR, PA e T)
(SOUSA, 2002). Por se tratar de um fenômeno complexo e multidimensional, diversos fatores
estão implicados na gênese da experiência dolorosa, tornando-a um evento genuinamente
único. Logo, “não há duas pessoas que sintam a dor da mesma maneira, e não há dois eventos
dolorosos que gerem sentimentos ou respostas idênticos em uma pessoa” (POTTER; PERRY,
2010). Dentre os fatores que influenciam a dor, temos:
Sensoriais;
Cognitivos;
Motivacionais;
Afetivos;
Culturais;
Comportamentais;
Avaliativos;
Emocionais;
Sociais;
Espirituais.
COMENTÁRIOS:
A dor é definida como “uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada
a dano tissular real ou potencial, ou descrita em termos de tal dano” e é considerada o quinto
sinal vital (POTTER; PERRY, 2010). Vejamos abaixo as principais diferenças entre dor
aguda e crônica:
Dor aguda: tem uma causa detectável, curta duração (< 3 meses), resposta limitada de
dano tecidual e emocional e eventualmente passa com ou sem tratamento após a cura da lesão
(POTTER; PERRY, 2010);
Dor crônica: não está relacionada com a permanência ou aparecimento de alterações
neurovegetativas (sinais de alerta). É considerada como uma doença que persiste e não como
sintoma; não desaparece após a cura da lesão ou está relacionada a processos patológicos
crônicos um tempo igual ou superior a três meses da vigência de dor (SALLUM; GARCIA;
SANCHES, 2012).
Logo, a resposta correta é a letra D.
REFERÊNCIAS
ANCP. Manual de Cuidados Paliativos ANCP. 2. ed. Rio de Janeiro: Diagraphic, 2012.
BUDÓ et al. A cultura permeando os sentimentos e as reações frente à dor. Rev Esc
Enferm USP. 2007;41(1):36–43.
POTTER; PERRY. Fundamentos de enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier.
RIGOTTI; FERREIRA. Intervenções de enfermagem ao paciente com dor. Arq Ciênc
Saúde 2005 jan-mar;12(1):50-4
SALLUM; GARCIA; SANCHES. Dor aguda e crônica: revisão narrativa da literatura.
Acta Paul Enferm. 2012;25(Número Especial 1):150-4.
SILVA; DELIBERATO. Análise das escalas de dor: revisão de literatura. Revista
Brasileira de Ciências da Saúde, ano VII, nº 19, jan/mar 2009.
SOUSA. Dor: o quinto sinal vital. Rev Latino-am Enfermagem, 2002 maio-junho;
10(3):446-7.
OLIVEIRA et al. Measurement of pain in clinical nursing practice: integrative review.
Rev enferm UFPE Online. 2014;8(8):2872–82.
LISTA DE QUESTÕES
GABARITO
1. E
2. E
3. D
4. E
5. D
6. B
7. D