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Índice

Introdução ....................................................................................................................................... 1

1.Conceituar a Metodologia científica. ........................................................................................... 2

1.1 O método científico................................................................................................................... 2

1.3 Metodologia científica .............................................................................................................. 2

2.1 Fontes imediatas........................................................................................................................ 3

2.1.1 A Lei ...................................................................................................................................... 3

2.1.2 O Costume ............................................................................................................................. 4

2.2 Fontes mediatas ......................................................................................................................... 4

2.2.1 A Jurisprudência .................................................................................................................... 4

2.2.2 A Doutrina ............................................................................................................................. 5

3. A lei deve ser aplicada até que seja revogada ou modificada. Explique como uma lei pode ser
revogada .......................................................................................................................................... 5

4. Falar das importâncias dos poderes da Administração Pública. ................................................. 6

4.1 Importância. .............................................................................................................................. 6

5. Explicar o significado de cada princípio. .................................................................................... 7

5.1 Princípio da prossecução do interesse público.......................................................................... 7

5.2 Princípio da legalidade .............................................................................................................. 7

5.3 Princípio da igualdade............................................................................................................... 7

5.4 Princípio da publicidade ........................................................................................................... 7

6. Faz uma reflexão sobre a Legislação Administrativa Básica de Moçambique. ......................... 8

7. Conceituar acto administrativo. .................................................................................................. 9

8. Explicar porque razão os regulamentos processuais são de maior valor que os internos. ........ 11 0

Conclusão...................................................................................................................................... 11

REFERENCIA BIBLIOGRAFICA. ............................................................................................. 13

Autor: | Sergio Alfredo Macore


Introdução

O trabalho encontra – se estruturado da seguinte forma: Índice, Introdução, Desenvolvimento,


Conclusão e Referencias Bibliográficas visa abordar os princípios fundamentais da
Administração Publica e Privada, suas diferenças e relação.
Como não bastasse toca com mais relevância nas relações e influência existentes entre a
Administração Pública e a função política, a legislação e a justiça. Identifica as necessidades
colectivas e diferencia-las das necessidades individuais ou particulares. Identificar e explicar as
especificidades da Administração Pública.
Em resumo quando se fala da Administração Pública é preciso ter presente um conjunto de
necessidades colectivas que são assumidas como tarefa fundamental a serem executadas por
órgãos específicos. Portanto, há necessidades colectivas que abrangem todos os cidadãos da
Comunidade ou Colectividade Estadual, Local ou Territorial, que devem ser satisfeitas

Autor: | Sergio Alfredo Macore


1.Conceituar a Metodologia científica.
A metodologia científica tem sua origem no pensamento de Descartes, que foi posteriormente
desenvolvido empiricamente pelo físico inglês Isaac Newton. Descartes propôs chegar à verdade
através da dúvida sistemática e da decomposição do problema em pequenas partes,
características que definiram a base da pesquisa científica. Compreendendo-se os sistemas mais
simples, gradualmente se incorpora mais e mais variáveis, em busca da descrição do todo.

1.1 O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de
produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto
de uma integração, correcção (evolução) ou uma expansão da área de abrangência de
conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar
evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente
resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para
muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência (Isaac
Newton).

1.3 Metodologia científica literalmente refere-se ao estudo dos pormenores dos métodos
empregues ou usados em cada área científica específica, e em essência dos passos comuns a
todos estes métodos, ou seja, do método da ciência em sua forma geral, que se supõe universal.
Embora procedimentos variem de uma área da ciência para outra (as disciplinas científicas),
diferenciadas por seus distintos objectos de estudo, consegue-se determinar certos elementos que
diferenciam o método científico de outros métodos encontrados em áreas não científicas, a
citarem-se os presentes na filosofia, na matemática e mesmo nas religiões.

Segundo (Karl Popper) demonstrou que nem a verificação nem a indução sozinhas serviam ao
propósito em questão - o de compreender a realidade conforme esta é e não conforme gostaria se
que fosse - pois o cientista deve trabalhar com o falseamento, ou seja, deve fazer uma hipótese e
testar suas hipóteses procurando não apenas evidências de que ela está certa, mas sobretudo
evidências de que ela está errada. Se a hipótese não resistir ao teste, diz-se que ela foi falseada. 2
Caso não, dizse que foi corroborada. Popper afirmou também que a ciência é um conhecimento

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provisório, que funciona através de sucessivos falseamentos. Nunca se prova uma teoria
científica.

O Autor Thomas Kuhn percebeu que os paradigmas são elementos essenciais do método
científico, sendo os momentos de mudança de paradigmas chamados de revoluções científicas. O
método científico é construído de forma que a ciência e suas teorias evoluam com o tempo.
Não apenas recentemente mas desde os primórdios a metodologia científica tem sido alvo de
inúmeros debates de ordem filosófica, sendo criticada por vários pensadores aversos ao
pensamento cartesiano, a citarem-se as críticas elaboradas pelo filósofo francês Edgar Morin.

Morin propõe, no lugar da divisão do objecto de pesquisa em partes, uma visão sistémica, do
todo. Esse novo paradigma é chamado de Teoria da complexidade (complexidade entendida
como abraçar o todo). Embora tal paradigma não implique a rigor na invalidade do método
científico em sua forma geral, este certamente propõe uma nova forma de se aplicá-lo no que se
refere às particularidades de cada área quando o objetivo é compreender a realidade na melhor.

2. Distinguir as fontes imediatas e as fontes mediatas.


2.1 Fontes imediatas do Direito, ou fontes júris essendi, são os modos de formação das normas
jurídicas. A lei e o costume são fontes imediatas do Direito;

2.1.1 A Lei
Lei é toda a norma de carácter geral definida por mandado conhecido do Poder competente para
impor e como tal acatado, ou uma norma jurídica, normalmente, sob a forma escrita, proveniente
de órgão competente.

São aquela que os tribunais aplicam e as autoridades impõem coercivamente aos que a
transgridem ou não observem.

É preciso ter sempre bem que só é norma consuetudinária aquela que se impõe, com a mesma
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força da lei, aos cidadãos e aos órgãos do Poder.

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2.1.2 O Costume
O Costume é fonte imediata do Direito, embora em alguns ordenamentos jurídicos seja bastante
menos importante do que a lei.
Costume é toda a norma de carácter geral definida pelo uso ou práticas constantes e sancionadas
pela coação em virtude da convicção comum, partilhada pelos órgãos do Estado, da sua
obrigatoriedade.
O costume pode ser entendido como a prática social reiterada acompanhada da convicção da sua
obrigatoriedade.
O costume é fonte do Direito Administrativo. Entretanto, é preciso entender que existem muitas
regras de conduta dos órgãos administrativos, nas suas relações com os particulares, que não vêm
nas leis nem nos regulamentos: mas essas regras resultam de decisões dos superiores
hierárquicos ou da rotina dos serviços são praxes que a todo momento ou tempo podem ser
substituídas ou suprimidas pelos agentes administrativos e não constituem Direito.

Do ponto de vista da lei, o costume pode ser de uma de três espécies:


 A norma jurídica por ele criada confirma ou interpreta a lei (costume secundum legem);
 O costume regula aspectos não regulados pela lei (costume praeter legem);
 O costume cria uma regulamentação contrária à lei (costume contra legem).

2.2 Fontes mediatas do Direito, ou fontes júris cognoscendi. são os modos de revelação das
normas jurídicas. A jurisprudência e a doutrina são fontes mediatas.

2.2.1 A Jurisprudência
A jurisprudência, enquanto fonte do Direito, é o conjunto das orientações que resultam da
aplicação das normas jurídicas ao caso concreto feita pelos órgãos com competência para tal, em
especial os tribunais.
A jurisprudência já é uma fonte mediata do Direito. Ela não cria regras jurídicas, apenas revela o
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seu conteúdo. As decisões jurisprudenciais apenas são vinculativas no âmbito do processo em
que se inserem.

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2.2.2 A Doutrina
A doutrina é outra fonte mediata do Direito.
A doutrina precede ao estudo teórico do Direito, sendo um elemento de fundamental importância
na compreensão e revelação das normas jurídicas.
As opiniões emitidas pelos cientistas do Direito não vinculativas. A sua relevância é tanto maior
quanto maior for o mérito reconhecido ao seu autor.
Doutrina é um conjunto de princípios que servem de base a um sistema jurídico (ou religioso,
político, filosófico, militar, científico, entre outros).

3. A lei deve ser aplicada até que seja revogada ou modificada. Explique como uma lei pode
ser revogada.

A aprovação de uma nova Lei significa a revogação da Lei anterior, ou seja a substituição da
ideia de direito por uma nova ideia de direito (substituição de uma Lei por outra), uma vez que
não pode haver duas Leis materiais e formais a vigorarem ao mesmo tempo.
A revogação da Lei pode ser total ou parcial. Quando é substituída toda a Lei, o que só pode
acontecer nos casos de revolução Lei l (direito revolucionário), verifica-se a revogação global
(total) da Lei ou do sistema. A revogação parcial ou individualizada verifica-se quando há
uma modificação parcial da Lei.

Quanto à forma como opera, a revogação pode ser expressa, tácita ou sistemática.
 A revogação é expressa quando a lei revogatória declara revogar certa lei anterior que
identifica;
 Tácita quando, embora a lei nova não declare revogada a lei velha, se verifique qua as
normas daquela são incompatíveis com esta;
 Sistemática quando, por se concluir que é intenção do legislador que certo diploma seja
único a disciplinar determinada matéria, cessa a vigência das leis que a regulava, Tal
revogação abrange todo o conteúdo das leis antigas, independentemente de este estar em
todos os aspectos em contradição com a lei nova. 5

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4. Falar das importâncias dos poderes da Administração Pública.
De acordo com Diley da Cunha Junior (2010,p 75), os poderes administrativos são os meios ou
instrumentos jurídicos através dos quais os sujeitos da administração Publica(as entidades
administrativas, os órgãos e agentes públicos) exercema actividade administrativa na gestão dos
interesses colectivos.
Os poderes da administração Publica têm natureza instrumental, isto é, surgem como
instrumentos conferidos pelo ordenamento jurídico à administração para preservar interesses da
colectividade. O uso desses poderes é dever-poder, pois é por meios deles que se ira alcançar a
preservação dos interesses da colectividade.

Para que os agentes públicos possam agir em nome do Estado a Lei lhes confere algumas
prerrogativas posto que devem ter por metas, a satisfação dos interesses públicos, estas
prerrogativas devem conformar-se aos princípios da administração pública.
São os chamados poderes do Administrador Publico.

Celso António Bandeira de Mello, adverte que tais prerrogativas não podem de forma alguma ser
exercitadas com a mesma autonomia e liberdade com as quais os particulares exercitam seus
direitos, que significa estar alguém investido no dever de satisfazer dadas finalidade em prol do
interesse de outrem, necessitando, para tanto, manejar os poderes requeridos para supri-las.

4.1 Importância.
 Garantir a ordem legal e normativa, ele deve regular o comportamento dos cidadãos;
 Garantir a sua conservação e organização os seus órgãos devem estar dotados de poder;
 Satisfazer as necessidades colectivas;
 Deriva da eventual resistência do cidadão em acatar uma decisão da Administração
Pública.,etc.

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5. Explicar o significado de cada princípio.

5.1 Princípio da prossecução do interesse público


Segundo (CAETANO) a administração Pública actua, move-se e funciona para prosseguir o
interesse público e para tal ela faz dentro do respeito de certos limites e valores. O princípio
motor da Administração Pública é o da prossecução do interesse público.
O interesse público como o interesse geral de uma determinada comunidade, o bem comum. Para
ele, o interesse público representa a esfera das necessidades a que a iniciativa privada não pode
responder e que são vitais para as comunidades na sua totalidade

5.2 Princípio da legalidade


O Princípio da Legalidade, é sem dúvida, um dos mais importantes princípios gerais de Direito
aplicáveis à Administração Pública, e que, aliás, se encontrava consagrado como princípio geral
do Direito Administrativo antes mesmo que a Constituição o mencionasse explicitamente
(CAETANO).

5.3 Princípio da igualdade


Nas suas relações com os particulares, a Administração Pública deve reger-se pelo Princípio da
Igualdade, não podendo privilegiar, beneficiar, prejudicar, privar de qualquer direito ou isentar
de qualquer dever nenhum administrado em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território
de origem, religião, convicção política ou ideológica, instrução, situação económica ou condição
social.
A igualdade impõe que se trate de modo igual o que é juridicamente igual e de modo diferente o
que é juridicamente diferente, na medida da diferença (CAETANO)

5.4 Princípio da publicidade


A publicidade é a operação pela qual as decisões administrativas são levadas ao conhecimento
dos interessados. As formalidades de publicidade permitem determinar o momento a partir do
qual o acto entra em vigor (CAETANO).

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6. Faz uma reflexão sobre a Legislação Administrativa Básica de Moçambique.

Segundo o disposto no artigo 249º da Constituição da República.


1.A Administração Pública serve o interesse público e na sua actuação respeita os direitos e
liberdades fundamentais dos cidadãos.
2. Os órgãos da Administração Pública obedecem à Constituição e a lei e actuam com respeito
pelos princípios da igualdade, da imparcialidade e da justiça.

Ora, a estes princípios devem obediência e respeito directo e imediato as diferentes estruturas
administrativas e têm o seu desenvolvimento legislativo nos diplomas legais, que formam a
Legislação Administrativa Básica (LAB).
A Legislação Administrativa Básica (LAB) é uma colectânea de legislação ou de textos que
regem a actividade administrativa do Estado, sendo constituída por leis e regulamentos.
Por exemplo:
 Constituição da República;
 Lei nº 14/2011, de 10 de Agosto, que regula a formação da vontade da Administração
Pública e estabelece as normas de defesa dos direitos e interesses dos particulares;
 Lei nº 7/2012, de 8 de Fevereiro, que aprova a lei de base da Organização e
Funcionamento da Administração Pública moçambicana;
 Lei nº 14/2009, de 17 de Março, que aprova o Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes
do Estado;
 Lei nº 9/2002, de 12 de Fevereiro, que aprova o Sistema de Administração Financeira do
Estado (SISTAFE);
 Lei nº 2/97, de 18 de Fevereiro, que aprova o quadro jurídico para implantação das
autarquias locais;
 Lei nº 8/2003, de 19 de Maio, que aprova o quadro legal dos órgãos locais do Estado;
 A Lei nº 11/97, de 31 de Maio - Define e estabelece o regime jurídico-legal das finanças
e património das autarquias locais;
 Lei nº 1/2008, de 16 de Janeiro, que reformula o Sistema tributário autárquico e o 8
harmoniza com a Lei de Base do Sistema Tributário, a Lei nº 15/2002, de 26 de Junho e

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introduz alterações com vista à observância da Lei nº 9/2002, de 12 de Fevereiro
(SISTAFE);
 Decreto nº 30/2001, de 15 de Outubro, que aprova as Normas de Funcionamento dos
Serviços da Administração Pública;
 Decreto nº 54/2005, de 13 de Dezembro, que aprova o Regulamento de Contratação de
Empreitada de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao Estado;
 Decreto nº 23/2007, de 9 de Agosto, que aprova o Regulamento do Património do Estado;
 Decreto nº 5/2005, de 12 de Abril, que atribui aos Governadores Provinciais e aos
Administradores Distritais competências no âmbito da gestão dos Recursos Humanos do
Estado;
 Decreto nº 15/2000, de 20 de Junho, que estabelece formas de articulação dos órgãos
locais do Estado com as autoridades comunitárias;
 Decreto nº 65/2003, de 31 de Dezembro/Decreto nº 52/2006, de 26 de Dezembro -
Designa o representante da Administração nas circunscrições cuja área de jurisdição
coincide total ou parcialmente com a da autarquia local;
 Decreto nº 33/2006, de 30 de Agosto - Estabelece o quadro de transferência de funções e
competências dos órgãos do Estado para as autarquias locais;
 Decreto nº 52/2000, de 21 de Dezembro – Código Tributário Autárquico;
 Diploma Ministerial nº 107-A/2000, de 25 de Agosto, que aprova o Regulamento do
Decreto nº 15/2000, de 20 de Junho, que estabelece formas de articulação dos órgãos
locais do Estado com as autoridades comunitárias;
 Diploma Ministerial nº 80/2004, de 14 de Maio ( Aprova o Regulamento da Articulação
dos Órgãos das Autarquia Locais com as Autoridades Comunitárias).

7. Conceituar acto administrativo.


A expressão acto administrativo é origem francesa. Certo que devido a sua origem podia-se
esperar que a tratássemos com base na literatura francesa, mas porque fez fortuna e entrou na
terminologia corrente do Direito Administrativo, das leis e da doutrina, nem sempre com um 9
preciso significado técnico, preferi escolher a literatura brasileira e portuguesa para o seu
tratamento.

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Para (José dos Santos Carvalho Filho), o acto administrativo é a exteriorização da vontade de
agentes da Administração Pública ou de seus delegatários que, sob regime de direito público,
visa à produção de efeitos jurídicos, com o fim de atender ao interesse público.

Segundo o Professor (Hely Lopes Meyrelles,) " o acto administrativo é toda manifestação
unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim
imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor
obrigações aos seus administrados ou a si própria."

Já para (Celso Antônio Bandeira de Mello), o Acto administrativo é a "declaração do Estado (ou
de quem lhe faça as vezes - como, por exemplo, um concessionário de serviço público), no
exercício de prerrogativas públicas, manifestada mediante providências jurídicas
complementares da lei a título de lhe dar cumprimento, sujeitas a controle de legitimidade por
órgão judicial."

O Prof. Dr. Marcelo Caetano define acto administrativo como “conduta voluntária de um órgão
da Administração Pública que, no exercício de um poder público e para prossecução de
interesses postos por lei a seu cargo, produza efeitos jurídicos num caso concreto”.

Acto administrativo - é toda manifestação unilateral de vontade da administração pública que,


agindo nesta qualidade, tenha por fim imediato resguardar, adquirir, modificar, extinguir e
declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.

A nossa Administração Pública fala de acto administrativo definitivo e executório – decisão com
força obrigatória e dotada de uma exequibilidade sobre um determinado assunto, tomada por um
órgão de uma pessoa colectiva de Direito Público

Um acto administrativo é o acto jurídico que concretiza o exercício da função administrativa do


Estado. Como todo acto jurídico, constitui, modifica, suspende, revoga situações jurídicas. Em 10
geral, os autores adoptam o conceito restrito de acto administrativo, restringindo o uso do

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conceito aos actos jurídicos individuais e concretos que realizam a função administrativa do
Estado. O acto administrativo é a forma jurídica básica estudada pelo Direito Administrativo.

8. Explicar porque razão os regulamentos processuais são de maior valor que os internos.
Os regulamentos de organização podem ser regulamentos processuais ou regulamentos internos.
Os processuais contêm normas relativas às relações entre os serviços e o público, regulando o
modo como os particulares podem fazer valer os seus direitos perante a Administração ou obter
desta as prestações que lhes são devidas.
Os regulamentos internos limitam-se a traçar o âmbito de cada sub-unidade dentro de um serviço
e as tarefas de cada agente, e a regular as relações entre agentes, dos agentes com os órgãos de
quem dependem ou até ao funcionamento de um órgão colegial. Os regulamentos processuais
são de maior valor que os internos.

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Conclusão.

Depois de feito este trabalho sobre o Direito Administrativo, que é um ramo autónomo do direito
público interno que se concentra no estudo da administração pública e da actividade de seus
integrantes. O tal trabalho teve como objecto os órgãos, entidades, agentes e actividades
públicos, e a sua meta e a sistematização dos fins desejados pelo Estado, ou seja, o interesse
público, regrado pelo princípio da legalidade.
O direito administrativo integra o ramo do direito público, cuja principal característica é a
desigualdade jurídica entre as partes envolvidas. De um lado a administração pública defende os
interesses colectivos; de outro, o particular. Havendo conflitos entre tais interesses, haverá de
prevalecer o da colectividade, representado pela administração publica, no direito publico a
administração publica se encontrara sempre em um patamar superior ao do particular,
diferentemente do que e visto no direito privado, onde as partes estão em igualdade de
condições. Deste modo, em concreto, trata-se de uma estatuição autoritária, pois o que a
Administração vai fazer é definir direitos, deveres e interesses de forma autoritária, porque se
traduz no exercício do seu "ius imperium", e vai fazê-lo de forma vinculativa, imperativa e
unilateral, uma vez que se impõem independentemente da vontade do destinatário.
A Administração Pública deve dispor de meios para impor as suas vontades e impedir que os
particulares as resistam.
A manifestação do poder pela Administração Pública torna-se imperiosa na medida em que nem
sempre os cidadãos poderão interpretar da melhor maneira a sua intenção.
O cidadão ao consentir a uma decisão administrativa é porque se trata de uma autoridade legal, a
legitimidade está na lei. O cidadão obedece a lei, regularmente aprovada. É neste tipo de
autoridade que encontramos o poder da Administração Pública, pois, o cidadão obedece a lei.
A Administração Pública é um verdadeiro poder porque define, de acordo com a lei, a sua
própria conduta e dispõe de meios necessários para impor o respeito dessa conduta.

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Autor: | Sergio Alfredo Macore


REFERENCIA BIBLIOGRAFICA.

Manual de Direito Administrativo, curso da Administração Publica 3˚ ano, Universidade


Católica de Moçambique, Centro de Ensino a Distancia, 2015.

NOHARA, Irene Patrícia. Direito Administrativo.5,ed.Sao Paulo: Atlas, 2015.

CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª edição, Almedina,


Coimbra, 2002, pp. 645.

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Nome do Autor: Sérgio Alfredo Macore


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NB: Faço Trabalhos por encomenda (Monografias, Tese, Dissertação, Trabalhos Científicos).

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