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FACULDADE EVOLUÇÃO ALTO OESTE POTIGUAR – FACEP

Curso: Direito - 1º Período/Turma B


Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica.
Professora: Edinária Marinho da Costa

PATRÍCIA DE CASTRO PINTO PINHEIRO

FICHAMENTO DE CITAÇÃO

PAU DOS FERROS/RN


2018
PATRÍCIA DE CASTRO PINTO PINHEIRO

FICHAMENTO DE CITAÇÃO

Trabalho como pré-requisito para nota parcial da 1ª


Avaliação da disciplina Metodologia da Pesquisa
Científica, do 1º Período/Turma B, do Curso de
Direito, da Faculdade Evolução Alto Oeste Potiguar
– FACEP.

Profa. Edinária Marinho da Costa.

PAU DOS FERROS/RN


2018
Escolas e teorias científicas do pensamento jurídico (p. 20-23) – primeiro capítulo

GARCIA, G. F. B. Introdução ao estudo do Direito: teoria geral do Direito. 3. ed. São Paulo:
Método, 2015.

CITACÕES COMENTÁRIOS

O Jusnaturalismo prega que existem


“O Jusnaturalismo (ou Escola do Direito Natural) […], direitos naturais que são inatos a todos
defendendo a existência de leis naturais, imutáveis e os seres humanos, como por exemplo
universais quanto aos seus primeiros princípios […], o direito a vida e a liberdade. São
asseverando que o Direito Natural antecede ao Direito direitos tão importantes que se
positivo, sendo inerente à natureza humana”. (p. 20). tornaram princípios basilares para a
criação das normas jurídicas (Direito
Positivo).

“ A concepção do Direito Natural, com fundamento Fundamentada na vontade de Deus.


teológico, tem como um de seus representantes S. Tomás de Lei eterna são as leis que regem o
Aquino, […], o qual destaca na Suma teológica a seguinte Universo, já a lei divina podemos citar
hierarquia entre as leis: a lei eterna, que é suprema (só o os Dez Mandamentos. O direito a
próprio Deus conhece em sua plenitude), […] a lei divina honra e a propriedade são exemplos
(parte da lei eterna revelada por Deus) e a lei natural de lei natural e a lei humana são as
(decorrente da natureza humana); e, […], a lei humana (lei normas criadas pelo legislador.
positiva produzida pelo legislador)”. (p. 20).

“[...] o jusnaturalismo não teológico, fundado na razão No jusnaturalismo não teológico o


humana”. (p. 20). fundamento deixa de ser a vontade de
“Hugo Grócio (Grotius), […], defende o Direito Natural Deus e passa a ser a razão.
fundado na 'reta razão', permitindo alcançar regras Nesta Escola admite-se a existência
invariáveis da natureza humana”. (p. 20). do Direito Natural, mas a razão
“Samuel Pufendorf […], ao conciliar aspectos da 'reta humana deve atuar sobre ela, afim de
razão' com Deus. […], o Direito Natural é reconhecido pela mediar os possíveis conflitos sociais.
razão natural, por ser ínsito à natureza humana, [...]”. (p.
20).
“ John Locke […] as leis naturais não são inatas, mas estão
inseridas na mente humana; […] e podem ser conhecidas
por meio da razão. […] , o 'estado de natureza' é um estado
de paz. […], cessa em razão da ausência de um 'terceiro'
apto a julgar os conflitos que surgem entre os indivíduos”.
(p. 21).
“Thomas Hobbes […] ligado ao jusnaturalismo racional e
teórico do poder soberano. […], o 'estado de natureza'
humano acaba permitindo a utilização da liberdade de
forma ampla, sem limites, fazendo com que alguns lesem e
prejudiquem outras pessoas. […]. A própria preservação da
espécie é condicionada, assim, pela criação do 'pacto
social', sob a autoridade do soberano, […]”.
(p. 21).
“Jean-Jacques Rousseau […], os direitos civis, para
representarem uma ordem justa, legítima e fundada na
igualdade, devem ser uma manifestação dos direitos
naturais”. (p. 21).
“A teoria de Kant, por sua vez, separa o Direito da Moral,
apresentando o jusnaturalismo conforme o Direito racional,
e destaca serem as leis naturais anteriores ao Direito
positivo”. (p. 21).
“Para Goffredo Telles Jr., o Direito natural é o Direito
legítimo, não se tratando de princípios morais, mas do
conjunto de normas jurídicas em conformidade com o
sistema ético da coletividade”. (p. 21)

“A Escola da Exegese, […], identifica o Direito positivo O Direito é a lei escrita e sua
como a lei escrita, dando enfoque especial aos Códigos interpretação literal, ou seja, a
[…], realizando a interpretação preponderantemente literal interpretação da letra da lei pura e
dos seus dispositivos, […]. O Direito, assim, é reduzido à simples. A função judicial seria
lei e a função judicial é concebida como um processo de encaixar o fato concreto na lei e
dedução lógica, de subsumir fatos concretos à lei abstrata”. determinar a sua sanção.
(p. 21-22).

“A Escola do Direito Livre, tendo como representante de Os grupos sociais são os legítimos
relevo, na Alemanha, Kantorowicz, […], o Direito formado criadores das leis. A Justiça atuaria
espontaneamente nos grupos sociais. Defende-se a conforme a vontade da Sociedade.
possibilidade do juiz decidir de acordo com a justiça,
atendendo aos anseios da sociedade, [...]”. (p. 22).
“O Realismo Jurídico […], considera apenas a realidade
jurídica, ou seja, o Direito efetivamente existente e os fatos O Direito é aquele declarado pelos
sociais e históricos que o originaram. Nesse enfoque, o juízes no momento da decisão de um
Direito real e efetivo é aquele que os juízes e tribunais caso concreto a ele apresentado.
declaram ao decidir o caso em concreto”. (p. 22).

“A Escola Histórica do Direito, tendo como principal


representante Savigny, destaca ser o Direito a manifestação O Direito é baseado pelas normas
da livre consciência do povo ou do espírito popular, sob a costumeiras.
forma do costume. O Direito, assim, não é um produto
racional do legislador, [...]”. (p. 22).

“O Positivismo Jurídico (ou Escola do Direito Positivo)


[…], defendendo a neutralidade do conteúdo do Direito, o As leis devem ser neutras, sem
qual passa a ser visto como o conjunto de normas (sistema atribuição de valor individual a elas.
normativo, ordenamento jurídico), cabendo à ciência do Cabe ao Direito, o conhecimento das
Direito o conhecimento e a descrição das normas jurídicas. normas e a sua descrição.
Um de seus principais representantes é Kelsen”. (p. 22).

Direito visto pelo prisma cultural e


“O Culturalismo Jurídico destaca que a ciência do Direito é variável conforme a cultura. O tripe
uma ciência cultural”. (p. 22). do Direito são os fatos, os valores e a
“[...], destaca-se a 'teoria tridimensional' (ou norma. Variando os valores, varia a
'tridimensionalismo jurídico') de Miguel Reale, em que os cultura, que por sua vez influencia na
elementos essenciais do Direito, integrados entre si, são: criação e modificação das normas, que
fato, valor e norma. […]. O elemento normativo disciplina serão utilizadas para analisar os fatos.
os comportamentos individuais e coletivos, pressupondo
situações de fato, conforme determinados valores”. (p. 23).

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