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Metabolismo do Colesterol

neres.manoel@hotmail.com
Colesterol
Origem do colesterol

Maior parte
Colesterol
Lipídio que mais recebe publicidade
 Níveis de colesterol no sangue
 Incidência de doenças cardiovasculares
Colesterol
Papel crucial
 Componente das membranas
 Precursor dos hormônios esteroides
 Precursor dos ácidos biliares.

não é necessário que esteja presente na dieta de mamíferos – todas as


células são capazes de sintetizá-lo a partir de precursores simples
Colesterol
Estrutura complexa composto de 27 carbonos
Colesterol
Formado a partir do acetil-CoA
4 Estágios 3 acetatos

6 isoprenos (esqualeno linear)

Ciclização e uma série de mudanças


Síntese do colesterol
Reações citoplasmáticas
 1ª etapa: produção de mevalonato

3 moléculas de Acetil CoA = HMG-CoA


(hidroximetilglutaril-CoA)

 HMG-CoA  mevalonato
 Sofre 2 reduções por NADPH e libera CoA
 Acetil-CoA-acetil transferase
 HMG-CoA-sintase
Síntese do colesterol

Formação do Mevalonato
São utilizados :
2 NADPH
3 acetil CoA

HMG-CoA-redutase,  principal ponto de


regulação da via do colesterol
Síntese do colesterol
2ª etapa: Formação da Unidades de isoprenos (UI)
 Mevalonato  adições de fosfato (3 ATP)
 perda de CO2
 Produção de Isopentenil pirofosfato ou UI 5 carbonos.

 Para formação de IU são utilizados a partir do mevalonato


 3 ATP
 1 descarboxilação
Síntese do colesterol

 São utilizados :
 2 NADPH
 3 acetil CoA
Síntese do colesterol

3 ATPs para cada UI formada

Condensação de seis unidades de


isopreno (30 C) ativadas para formar
esqualeno

Δ³-Isopentenil-pirofosfato
Dimetilalil-pirofosfato

Formação do esqualeno

Geranil-pirofosfato  O geraniol  componente do óleo das rosas


 Farnesol  aromático encontrado nas flores
3º da Acacia farnesiana

Δ³-Isopentenil-pirofosfato 6 * 3 ATP = 18
Farnesil-pirofosfato

4º; 5º, 6º

Esqualeno
adiciona um átomo de O à
extremidade da cadeia formando um Formação do colesterol
epóxido

fechamento do anel converte o esqualeno


linear no núcleo esteroide condensado

20 reações
Síntese do colesterol
Local de síntese e destino do colesterol

Nos tecidos extra-hepáticos colesterol é convertido em hormônios esteroides ou


no hormônio vitamina D (no fígado e nos rins).
Síntese do colesterol
Local de síntese e destino do colesterol
Síntese do colesterol
Local de síntese e destino do colesterol

 Incorporação nas membranas dos hepatócitos


 maior parte é exportada em uma de três formas:
 Ácidos biliares,
 colesterol biliar
 ésteres de colesterila
reguladores da síntese de colesterol

Estocado na vesícula biliar e forma mais hidrofóbica transportados


excretado no intestino delgado em partículas lipoproteicas secretadas
Ácidos biliares e seus sais, ou são armazenados no fígado em
(formam pequenas micelas) gotículas de gorduras.
Síntese do colesterol
Destinos do colesterol

transportados no plasma sanguíneo como lipoproteínas plasmáticas

diferentes combinações de lipídeos e proteínas produzem partículas de diferentes densidades


Síntese do colesterol
Destino do colesterol
transportados no plasma sanguíneo como lipoproteínas plasmáticas

Complexos macromoleculares de proteínas transportadoras específicas, chamadas


apolipoproteínas, e várias combinações de fosfolipídios, colesterol, ésteres de colesterila
e triacilgliceróis.
Síntese do colesterol
Via exógena – formação de quilomicros
Síntese do colesterol
Via exógena – formação de quilomicros
Síntese do colesterol
Via endógena – formação de VLDL e LDL
Síntese do colesterol
Via endógena – formação de VLDL e LDL

dieta contendo mais carboidratos,


ácidos graxos e colesterol do que o
necessária
Síntese do colesterol
Via endógena – formação de VLDL e LDL

Quando o nível de insulina está alto, as


VLDL atuam principalmente para
transportar lipídeos da dieta para o tecido
adiposo.
Síntese do colesterol
Viasexógena e
endógena
Síntese do colesterol
Via endógena – formação de VLDL e LDL
 LDL também entrega colesterol para os macrófagos células
espumosas

http://anatpat.unicamp.br/lamdc7a.html
Síntese do colesterol
O HDL realiza o transporte reverso de colesterol
 origina-se no fígado e no intestino delgado
 Partículas ricas em proteína
 Relativamente pouco colesterol
 não contêm ésteres de colesterila

lecitina-colesterol-aciltransferase (LCAT): converte o colesterol e a fosfatidilcolina dos remanescentes


do quilomícron e da VLDL encontradas na corrente sanguínea em ésteres de colesterila
Síntese do colesterol
LDL VS HDL
Síntese do colesterol
Regulação

AMPK: proteína quinase ativada por adenosina


monofosfato
Síntese do colesterol
O acúmulo patológico de colesterol (placas) pode obstruir os
vasos sanguíneos, condição chamada aterosclerose.
 principal
causa de morte nas sociedades industrializadas
 Aumento do HDL
 Macrófagos  células espumosas  apoptose
Síntese do colesterol

uma placa se solta do local de sua


formação e é transportada pelo
sangue para uma região mais estreita
de uma artéria no cérebro ou no
coração, causando o acidente
vascular cerebral ou infarto
Síntese do colesterol
Hipercolesterolemia Familiar
 doença genética causada pela deficiência ou má função do
receptor LDL.
 acúmulo excessivo de LDL no plasma  altos de colesterol
plasmático.
 autossômica recessiva que causa aterosclerose grave.
 Os homozigotos f doenças coronárias cardíacas na infância.
Síntese do colesterol
Hipercolesterolemia Familiar
 Tratamento
 Mudança do estilo de VIDA
 Terapia nutricional
 Exercício físico - Perda de Peso
 Interrupção do fumo
 Tratamento farmacológico - histatina

As estatinas assemelham-se ao mevalonato e são inibidores competitivos da


HMG-CoA-redutase.
Oxidação de aminoácidos e metabolismo
da amônia

Manoel Neres

neres.manoel@hotmail.com
Situações que corre oxidação
Situações que corre oxidação de aa
 Renovação das proteínas teciduais: 400g/dia
 Excesso de ingestão de aa
 Jejum prolongado e diabetes
Particularidade dos aminoácidos

 Subunidade monomérica

União de vários aminoácidos Proteínas

somente 20 estão envolvidos na


composição de proteínas
Particularidade dos aminoácidos

Cadeia lateral ou Grupo R

1) Tamanho;
2) Formato;
3) Reatividade;
4) Carga;
5) Formação de ponte de H

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Destino diferentes para amônia e cadeia C
Oxidação de aa
Produtos gerados a partir da cadeia C

Aa glicogênicos
Aa glicogênicos e
cetogênicos
Aa cetogênicos
Oxidação de aa
Produtos de degradação de aa
 Piruvato(cetotogênicos de glicogênicos)
 Intermediários do ciclo de Krebs
 Alfa– cetoglutarato
 Oxaloacetato
Glicogênicos
 Succinil-CoA
 Fumarato
 Acetil-CoA  cetogênicos
Produtos de degradação de aa
Oxidação de aa
Produção de ureia

oxidação

Eliminação ou reutilização

Reutilizado: síntese de compostos Nitrogenados


Oxidação de aa
Eliminação de ureia
Oxidação de aa
Etapas para eliminação do grupo animo

1 - Remoção do grupo amino do aa


 2 - Levar o grupo amino para o fígado
 3 - Entrada do grupo amino na mitocôndria
 4 - Preparação do N para entrada no ciclo da ureia
 5 - Ciclo da Ureia
Oxidação de aa
Reações envolvidas no metabolismo dos aa

Descarboxilação Transmetilação

Transaminação
Aminoácidos Desaminação

Livres

Transulfuração
Fluxo do N dos aa para ureia
Tansaminação e desaminação
Reação de Tansaminação

aspartato transaminase (AST) ou transaminase glutâmico-oxalacética (TGO)


Reação de Tansaminação

Base de Schiff: uma ligação dupla carbono-


nitrogênio com o átomo de nitrogênio
conectado a um grupo arila ou alquila mas não
há hidrogênio
Reação de Tansaminação
Glutamato

Alfa - cetoglutarato
Reação de Tansaminação
Glutamato

Alfa - cetoglutarato
Oxidação de aa
Envio do glutamato para mitocôndria
 Os aa passam o grupo amina para glutamato
 Desaminação oxidativa - reversível

Glutamato desidrogenase
GDH

 Específica para o glutamato


 Altaatividade
 Regulação alostérica: pelo nível energético da célula
Oxidação de aa
Reação da glutamato desidrogenase
 Desaminação oxidativa - regulação

Produzir
energia
Oxidação de aa
Principalmente no
Fontes da amônia hepatócito
Oxidação de aa
Fontes da amônia

GDH

Forma de transporte não tóxica da amônia. Alta


[ ]
Oxidação de aa
Fontes da amônia

glutamina glutamato + amônia


Oxidação de aa
Fontes da amônia
 Porque temos que no livrar do excesso de amônia?
 Aminação redutiva do alfa-cetoglutarato GDH
 Conversão de glutamato em glutamina  Glutamina sintase
Neurotransmissor excitatório

Depleção ou redução
de ATP

Quanto mais amônia, –


glutamato e + glutamina
Neurotransmissor inibitório

GABA: Ácido gama-aminobutírico


Oxidação de aa
Principais formas de transporte da amônia o sague
Oxidação de aa
Principais formas de transporte da amônia o sague
Oxidação de aa
O musculo usa alanina
para transportar amônia

O ciclo da glicose-alanina
Excreção de nitrogênio e ciclo da ureia
Ureotélicos
 Amônia  convertida em ureia no ciclo da ureia

A ureia passa para a circulação sanguínea e chega aos rins, sendo


excretada na urina
Enzima regulatória: reação
limitante da velocidade
regulação
Carbamoil-fosfato sintetase I
 1ªenzima da via
 Ativada por N-acetilglutamato
Bicicleta de Krebs
Bicicleta de Krebs
Doenças do ciclo da ureia
Depende das enzimas

Encefalopatia, alcalose respiratória e hiperamoniemia


Tratamento
Redução da ingestão de
proteínas
Medicamentos
Biossíntese de aminoácidos

Manoel Neres

neres.manoel@hotmail.com
Visão geral do metabolismo do nitrogênio
produção de aminoácido (aa)  necessidade de N
 fontes:
 Ar: nitrogênio molecular (N ) 2

Plantas e bactérias: nitrato e nitrito-redutases


Visão geral do metabolismo do nitrogênio
produção de aminoácido (aa)  necessidade de N
 fontes:
 Ar: nitrogênio molecular (N ) 2

Nódulos Fixadores de nitrogênio: relação simbiótica


entre plantas leguminosas e bactérias fixadoras de
nitrogênio nos nódulos de suas raízes

complexo da nitrogenase: N2  amônia

Como a amônia e incorporada em biomoléculas?


Visão geral do metabolismo do nitrogênio
ponto de entrada crítico
 glutamato e glutamina
 glutamina-sintetase
Visão geral do metabolismo do nitrogênio

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