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VOLUME – III
Medidas Estruturais e Não-Estruturais
Plano de Obras e Estimativa de Investimentos
AGOSTO/2011
Volume III
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 1
2. MEDIDAS ESTRUTURAIS / MANUAL DE DRENAGEM ......................................................... 2
2.1 POLÍTICA DE DRENAGEM URBANA ......................................................................................... 2
2.1.1 IMPACTOS ............................................................................................................................. 2
2.1.1.1 IMPACTOS DO DESENVOLVIMENTO URBANO NO CICLO HIDROLÓGICO ..................... 3
2.1.1.2 IMPACTO AMBIENTAL SOBRE O ECOSSISTEMA AQUÁTICO ........................................... 4
2.1.1.3 GESTÃO PRECEDENTE ........................................................................................................ 8
2.1.1.4 GESTÃO DO CONTROLE DE IMPACTOS ............................................................................ 9
2.1.1.5 PRINCÍPIOS ........................................................................................................................... 9
2.1.1.6 OBJETIVOS .......................................................................................................................... 11
2.1.1.7 METAS .................................................................................................................................. 11
2.1.1.8 ESTRATÉGIAS ..................................................................................................................... 12
2.2 CRITÉRIOS DE PROJETO ........................................................................................................ 12
2.2.1.1 TERMINOLOGIA E CONCEITOS ......................................................................................... 12
2.2.1.2 SISTEMA DE DRENAGEM ................................................................................................... 12
2.2.1.3 ESCOAMENTO E CONDICIONANTES DE PROJETO ........................................................ 13
2.2.1.4 RISCO E INCERTEZA .......................................................................................................... 15
2.3 REGULAMENTAÇÃO ................................................................................................................ 17
2.3.1.1 VAZÃO MÁXIMA ................................................................................................................... 18
2.3.1.2 QUALIDADE DA ÁGUA ........................................................................................................ 19
2.3.1.3 EROSÃO E SEDIMENTOS ................................................................................................... 21
2.4 CONCEPÇÃO DA DRENAGEM ................................................................................................ 21
2.4.1.1 ABRANGÊNCIA ESPACIAL E MAGNITUDE ........................................................................ 22
2.4.1.2 CENÁRIOS DE PROJETO ................................................................................................... 22
2.4.1.3 VAZÃO DE PROJETO .......................................................................................................... 24
2.5 PROJETO DE DRENAGEM URBANA ....................................................................................... 28
2.5.1.1 ALTERNATIVAS DE CONTROLE PARA A REDE DE DRENAGEM PLUVIAL .................... 28
2.6 MEDIDAS SUSTENTÁVEIS NA FONTE ................................................................................... 30
2.7 CRITÉRIOS................................................................................................................................ 30
2.8 DIMENSIONAMENTO DA DRENAGEM PLUVIAL NA FONTE ................................................. 31
2.9 TIPOS DE DISPOSITIVOS DE REDUÇÃO DO ESCOAMENTO SUPERFICIAL ...................... 36
2.10 INFILTRAÇÃO E PERCOLAÇÃO .............................................................................................. 36
2.10.1.1 CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DAS ESTR. DE INFILTRAÇÃO OU PERCOLAÇÃO .......... 36
2.10.1.2 PARÂMETROS PARA O DIMENS. DAS ESTR. DE INFILT. OU PERCOLAÇÃO ................ 38
2.10.1.3 PAVIMENTOS PERMEÁVEIS E MANTAS DE INFILTRAÇÃO............................................. 43
2.10.1.4 BACIAS E VALOS DE INFILTRAÇÃO .................................................................................. 49
2.10.1.5 BACIAS DE PERCOLAÇÃO OU TRINCHEIRA DE INFILTRAÇÃO ..................................... 57
2.11 DISPOSITIVO DE ARMAZENAMENTO .................................................................................... 61
2.11.1.1 DETERMINAÇÃO DA VAZÃO MÁXIMA DE SAÍDA DO LOTE ............................................. 63
2.11.1.2 DETERMINAÇÃO DO VOLUME DE ARMAZENAMENTO ................................................... 63
2.11.1.3 DETERMINAÇÃO DA ALTURA DISPONÍVEL PARA ARMAZENAMENTO ......................... 64
2.11.1.4 DETERMINAÇÃO DA SEÇÃO DO DESCARREGADOR DE FUNDO .................................. 65
2.11.1.5 DIMENSIONAMENTO DO VERTEDOR DE EXCESSOS ..................................................... 68
2.12 MEDIDAS NA MACRODRENAGEM .......................................................................................... 70
2.13 CARACTERIZAÇÃO .................................................................................................................. 70
2.14 PLANEJAMENTO DA MACRODRENAGEM ............................................................................. 71
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LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 - CARACTERÍSTICAS DAS ALTERAÇÕES DE UMA ÁREA RURAL PARA
URBANA (SCHUELER, 1987). ......................................................................................................5
FIGURA 2 - VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS EM DECORRÊNCIA DO
DESENVOLVIMENTO URBANO (DAWDY, 1967). ....................................................................7
FIGURA 3 - SEQUÊNCIA PARA DESENVOLVIMENTO DO PROJETO..............................29
FIGURA 4 - FLUXOGRAMA DAS ATIVIDADES DO PROJETO. ...........................................33
FIGURA 5 -. CLASSIFICAÇÃO TRILINEAR DOS SOLOS (CAPUTO, 1969). .....................41
FIGURA 6 - CURVA ENVELOPE (ADAPTADO DE URBONAS & STAHRE, 1993). ..........42
FIGURA 7 - SEÇÕES TRANSVERSAIS DE PAVIMENTOS PERMEÁVEIS........................45
FIGURA 8 - CARACTERIZAÇÃO DA BACIA DE INFILTRAÇÃO. .........................................51
FIGURA 9 - VALO DE INFILTRAÇÃO (CIRIA, 1996). .............................................................51
FIGURA 10 - VISTA DO VALO DE INFILTRAÇÃO (URBONAS & STAHRE, 1993). ..........52
FIGURA 11 - DETALHE CONSTRUTIVO DO VALO COM DISPOSITIVO DE
PERCOLAÇÃO (URBONAS & STAHRE, 1993). ......................................................................52
FIGURA 12 - DETALHE DE UM VALO DE INFILTRAÇÃO COM UMA CONTENÇÃO
(URBONAS & STAHRE, 1993). ..................................................................................................53
FIGURA 13 - POÇO DE INFILTRAÇÃO (CIRIA, 1996). ..........................................................54
FIGURA 14 - POÇO DE INFILTRAÇÃO EM FORMA DE TRINCHEIRA (CIRIA, 1996). ....54
FIGURA 15 - BACIAS DE PERCOLAÇÃO. ...............................................................................58
FIGURA 16 - TRINCHEIRA DE INFILTRAÇÃO (CIRIA, 1996)...............................................59
FIGURA 17 - HIDROGRAMAS TÍPICOS DE PEQUENAS ÁREAS URBANAS, ONDE O
TEMPO DE CONCENTRAÇÃO É MUITO PEQUENO. ...........................................................62
FIGURA 18 - CARACTERÍSTICA DO DESCARREGADOR DE FUNDO. ............................66
FIGURA 19 - DETERMINAÇÃO DE HC EM UM RESERVATÓRIO. ......................................67
FIGURA 20 - PLANEJAMENTO DE CONTROLE DE BACIA NO PRIMEIRO ESTÁGIO DE
URBANIZAÇÃO. ............................................................................................................................72
FIGURA 21 - FLUXOGRAMA DE ATIVIDADES PARA AVALIAÇÃO DAS
ALTERNATIVAS DE CONTROLE NA MACRODRENAGEM. ................................................74
FIGURA 22 - QUADRA ESPORTIVA EM UMA BACIA DE DETENÇÃO EM OPERAÇÃO
NA CIDADE DE PORTO ALEGRE/RS.......................................................................................80
FIGURA 23 - CONTAMINAÇÃO DO AQÜÍFERO POR DISPOSITIVOS DE INFILTRAÇÃO.
.........................................................................................................................................................81
FIGURA 24 - RELAÇÃO ENTRE PROBABILIDADE, NÍVEL, VAZÃO E PREJUÍZO
(TUCCI, 2007)................................................................................................................................85
FIGURA 25 - CURVAS DE PREJUÍZO EM FUNÇÃO DO NÍVEL D’ÁGUA (SIMONS ET
AL., 1977) .......................................................................................................................................86
FIGURA 26 - LINHA DE ENERGIA ESPECÍFICA ....................................................................91
FIGURA 27 - LARGURA DA SUPERFÍCIE LIVRE DO FLUXO ..............................................92
FIGURA 28 - VARIAÇÃO DE ENERGIA ....................................................................................93
FIGURA 29 - RELAÇÃO ENTRE ENERGIA E PROFUNDIDADE CRÍTICAS.....................95
FIGURA 30 - ÂNGULO Ø.............................................................................................................97
FIGURA 31 - GRANDEZAS HIDRÁULICAS DE BUEIROS CELULARES............................98
FIGURA 32 - APP (RESOLUÇÃO CONAMA 303/2002). ........................................................11
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LISTA DE TABELAS
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1. Apresentação
o Medidas Estruturais:
Medidas na macrodrenagem;
o Plano de obras
o Plano de monitoramento
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2.1.1 Impactos
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Figura 1 - Características das alterações de uma área rural para urbana (SCHUELER,
1987).
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que esse esgoto não é tratado, além de inviabilizar algumas soluções de controle
quantitativo do pluvial.
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2.1.1.5 Princípios
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2.1.1.6 Objetivos
2.1.1.7 Metas
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2.1.1.8 Estratégias
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desejado se repete. Nesse caso, usando a equação 2.1 acima fica T = 1/(1/6)=6.
Portanto, em média, o número 4 se repete a cada seis jogadas. Sabe-se que esse
número não ocorre exatamente a cada seis jogadas, mas se jogarmos milhares de
vezes e tirarmos a média, certamente isso ocorrerá. Sendo assim, o número 4 pode
ocorrer duas vezes seguidas e passar muitas sem ocorrer, mas na média se repetirá
em seis jogadas. Fazendo uma analogia, cada jogada do dado é um ano para as
enchentes. O tempo de retorno de 10 anos significa que, em média, a cheia pode se
repetir a cada 10 anos ou em cada ano esta enchente tem 10% de chance de
ocorrer.
O risco ou a probabilidade de ocorrência de uma precipitação ou vazão igual ou
superior num determinado período de n anos é:
Pn 1 (1 p)n (2.2)
Por exemplo, qual a chance da cheia de 10 anos ocorrer nos próximos 5 anos?
Ou seja, deseja-se conhecer qual a probabilidade de ocorrência para um período e
não apenas para um ano qualquer. Neste caso,
Pn 1 (1 1 / 10)5 0,41 ou 41%
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2.3 Regulamentação
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Fator de redução
Dispositivo da área impermeável
(k)1 %
Pavimentos permeáveis 60
Desconexão das calhas de telhado para 40
superfícies permeáveis com drenagem
Desconexão das calhas de telhado para 80
superfícies permeáveis sem drenagem
Trincheiras de infiltração 80
1 – A área impermeável resultante Ai da área coberta com o dispositivo Ad, fica: Ai = (1-k/100)xAd.
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Cenários de projeto;
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O método racional foi escolhido como método para o cálculo da vazão máxima
de saída para um determinado risco relacionado com a chuva da área em estudo.
A vazão máxima é obtida pelo método Racional, por
Q = 0,278.C.I. A. (2.6)
Onde Q é obtido em m3/s, C é o coeficiente de escoamento, I é a intensidade
chuva em mm; e A é a área da bacia em km2.
A precipitação deve ser determinada para um tempo de retorno escolhido que
corresponde ao risco da chuva e a duração correspondente ao tempo de
concentração da bacia. Estes fatores são indicados abaixo.
Os parâmetros de projeto estabelecem os condicionantes de aplicação do
método de acordo o tamanho da bacia, precipitação, coeficiente de escoamento,
tempo de concentração
Tamanho da bacia: É recomendável o uso do método racional até 200 ha.
Para áreas maiores “deverão ser utilizados outros métodos, como o do hidrograma
unitário e de modelos de transformação de chuva em deflúvio”. O limite da área de
drenagem para o método racional depende de vários fatores como a distribuição
temporal e espacial da chuva e tempo de concentração da bacia.
Precipitação: A Intensidade x duração x frequência para o município é a
seguinte:
3187.T 0,147
I (2.7)
(t 23,9)0,963
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C=
A Ci i
(2.8)
A i
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(P 0,2S)2 1
Cp [ ]. (2.10)
P 0,8S P
Quadro 5 - Valores de Cp
Cp
Fonte
Grama (solo arenoso) ASCE, 1969 0,05 a 0,20
Grama (solo pesado) ASCE, 1969 0,13 a 0,35
Matas, parques e campos de esporte (WILKEN, 1978) 0,05 – 0,20
Equação Schueller (USA, 44 bacias) 0,05
Equação Urbonas et al. (1990)(USA, 60 bacias) 0,04
Equação Tucci (Brasil, 11 bacias) 0,047
USANDO Soil Conservation Service 0,025 – 0,31
1 – Estes valores foram estimados para eventos frequentes o que indica que são válidos para
riscos de 2 a 5 anos. Para riscos maiores o valor de C aumenta.
P = I. tc (2.12)
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Quadro 6 - Valores recomendados do coeficiente de escoamento (adaptado de ASCE, 1969 e WILKEN, 1978).
Descrição da área C
Área Comercial/Edificação muito densa:
Partes centrais, densamente construídas, em cidade com ruas e 0,70 - 0,95
calçadas pavimentadas
Área Comercial/Edificação não muito densa:
Partes adjacentes ao centro, de menor densidade de habitações, mas 0,60 - 0,70
com ruas e calçadas pavimentadas
Área Residencial:
Residências isoladas; com muita superfície livre 0,35 - 0,50
Unidades múltiplas (separadas); partes residenciais com ruas 0,50 - 0,60
macadamizadas ou pavimentadas
Unidades múltiplas (conjugadas) 0,60 - 0,75
Lotes com > 2.000 m2 0,30 - 0,45
Áreas com apartamentos 0,50 - 0,70
Área industrial:
Indústrias leves 0,50 - 0,80
Indústrias pesadas 0,60 - 0,90
Outros:
Matas, parques e campos de esporte, partes rurais, áreas verdes, 0,05 – 0,20
superfícies arborizadas e parques ajardinados
Parques, cemitérios; subúrbio com pequena densidade de construção 0,10 - 0,25
Playgrounds 0,20 - 0,35
Pátios ferroviários 0,20 - 0,40
Áreas sem melhoramentos 0,10 - 0,30
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Sim
Altera o projeto?
Não
Dimensionamento dos
dispositivos
Figura 3 - Sequência para desenvolvimento do projeto.
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2.7 Critérios
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denominados aqui de drenagem na fonte. Para as áreas menores que 100 ha, o
dimensionamento pode ser realizado com equações gerais para o município (que já
embutem a precipitação e os limites de vazão). Para áreas maiores é necessário um
estudo hidrológico específico.
No item seguinte são apresentados os elementos técnicos e os procedimentos
para dimensionamento, considerando desenvolvimentos com área menor ou igual a
100 ha. Também são descritos os dispositivos que podem ser utilizados associados
com este controle. No capítulo seguinte são descritos os métodos utilizados para o
controle das áreas maiores que 100 ha.
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Quadro 9 - Dispositivos de infiltração e percolação.
Dispositivo Características Vantagens Desvantagens Condicionantes físicos para a
utilização da estrutura
Planos e Gramados, áreas Permite infiltração de Para planos com declividade > Profundidade do lençol freático no
Valos de com seixos ou parte da água para o 0,1% a quantidade de água período chuvoso maior que 1,20 m. A
Infiltração outro material subsolo. O decreto infiltrada é pequena e não pode ser camada impermeável deve estar a mais
com que permita a permite reduzir a área utilizado para reduzir a área de 1,20 m de profundidade. A taxa de
drenagem infiltração natural impermeável do impermeável; o transporte de infiltração do solo quando saturado não
escoamento que drena material sólido para a área de deve ser menor que 7,60 mm/h.
para o plano em 40% infiltração pode reduzir sua
capacidade de infiltração
Planos e Gramados, áreas Permite infiltração da O acúmulo de água no plano Profundidade do lençol freático no
Valos de com seixos ou água para o sub-solo. durante o período chuvoso não período chuvoso maior que 1,20 m. A
Infiltração outro material O decreto permite permite trânsito sobre a área. camada impermeável deve estar a mais
sem que permita a reduzir a área Planos com declividade que de 1,20 m de profundidade. A taxa de
drenagem infiltração natural impermeável do permita escoamento para fora do infiltração do solo quando saturado não
escoamento que drena mesmo. deve ser menor que 7,60 mm/h.
para o plano em 80%
Pavimentos Superfícies Permite infiltração da Não deve ser utilizado para ruas Profundidade do lençol freático no
permeáveis construídas de água. O decreto com tráfego intenso e/ou de carga período chuvoso maior que 1,20 m. A
concreto, asfalto permite reduzir a área pesada, pois a sua eficiência pode camada impermeável deve estar a mais
ou concreto impermeável do diminuir. de 1,20 m de profundidade. A taxa de
vazado com alta escoamento que drena infiltração do solo quando saturado não
capacidade de para o plano em 80% deve ser menor que 7,60 mm/h.
infiltração
Poços de Volume gerado Redução do Pode reduzir a eficiência ao longo Profundidade do lençol freático no
Infiltração, no interior do solo escoamento superficial do tempo dependendo da período chuvoso maior que 1,20 m. A
trincheiras que permite e amortecimento em quantidade de material sólido que camada impermeável deve estar a mais
de armazenar a função do drena para a área. de 1,20 m de profundidade. A taxa de
infiltração e água e infiltrar armazenamento infiltração do solo quando saturado não
bacias de deve ser menor que 7,60 mm/h. Para o
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Dispositivo Características Vantagens Desvantagens Condicionantes físicos para a
utilização da estrutura
percolação caso de bacias de percolação a
condutividade hidráulica saturada não
deve ser menor que 2.10-5 m/s.
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Condutividade hidráulica
Tipo de solo (m/s)
Cascalho 10-3 – 10-1
Areia 10-5 – 10-2
Silte 10-9 – 10-5
Argila < 10-9
(saturada)
Solo cultivado 10-10 a 10-6
Quadro 12 - Porosidade efetiva para materiais típicos (URBONAS & STAHRE, 1993).
Porosidade efetiva
Material (%)
Rocha dinamitada – Brita grossa 30
Cascalho de granulometria uniforme 40
Brita graduado ( ¼ polegadas) 30
Areia 25
Cascalho de jazida – Seixo rolado 15 – 25
40
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Máx. armazenado
Infiltrado
ta Duração tb tc
Coeficiente de
Tipo de solo infiltração (mm/h)
Cascalho 10 – 1000
Areia 0,1 – 100
Areno franco 0,01 – 1
Franco arenoso 0,05 –0,5
Franco 0,001 – 0,1
Franco siltoso 0,0005 – 0,05
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Pavimentos
Os pavimentos permeáveis são basicamente os seguintes (Figura
7): asfalto poroso; concreto poroso; pavimento de blocos de concreto
vazado preenchido com material granular, como areia ou vegetação
rasteira, como grama.
A camada superior dos pavimentos porosos (asfalto ou concreto) é
construída de forma similar aos pavimentos convencionais, mas com a
retirada da fração da areia fina da mistura dos agregados do pavimento.
Segundo Schueller (1987), os pavimentos permeáveis são compostos
por duas camadas de agregados (uma agregado fino ou médio e outra
de agregado graúdo) mais a camada do pavimento permeável
propriamente dito.
O princípio de funcionamento da estrutura é de fazer com que o
escoamento infiltre rapidamente na capa ou revestimento poroso
(espessura de 5 a 10 cm), passe por um filtro de agregado de 1,25 cm de
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Quadro 16 - Característica dos concretos sem finos para agregado de 9,5 a 19 mm.
(MCINTOSH, BOTTON & MUIR, 1956 apud NEVILLE, 1982).
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Valos de infiltração
Estes são dispositivos de drenagem lateral, muitas vezes utilizado
paralelos às ruas, estradas, estacionamentos e conjuntos habitacionais,
entre outros. Esses valos concentram o fluxo das áreas adjacentes e
criam condições para uma infiltração ao longo do seu comprimento, de
forma que eles também podem agir como canais, armazenando e
transportando água para outros dispositivos de drenagem.
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Figura 11 - Detalhe construtivo do valo com dispositivo de percolação (URBONAS & STAHRE,
1993).
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Figura 12 - Detalhe de um valo de infiltração com uma contenção (URBONAS & STAHRE,
1993).
Poços de infiltração
Consiste de uma escavação em forma cilíndrica ou retangular com
uma estrutura ou preenchimento de pedras para manter a forma da
escavação. Em locais maiores, vários poços podem ser conectados.
Quando da ocorrência de um evento, parte da água fica armazenada,
enquanto parte infiltra na base e nas laterais (CIRIA, 1996). Podem ser
construídos de anéis de concreto perfurado, pré-moldados, etc.
Na Figura 13, há um exemplo em formato cilíndrico. Na Figura 14,
há outra opção, em forma de trincheira, sendo semelhante a uma
trincheira de infiltração.
Os dispositivos para retenção de sedimentos na entrada do
dispositivo devem ser limpos regularmente, com frequência maior
quando a área for grande ou com muita presença de material que possa
causar obstrução.
A metodologia de dimensionamento foi apresentada anteriormente
para estruturas tridimensionais.
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Ve 1,25.3600.C. T .t.A (4.12)
1000
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A perc
Vs k .3600.t (4.14)
2
Onde: Vs: é volume acumulado de saída, para diversas durações t ;
k é condutividade hidráulica saturada; Aperc é a área de infiltração ou
percolação; t é a duração da precipitação (h).
Uma vez que os solos tendem a se tornarem gradualmente
colmatados com o tempo, reduzindo sua condutividade hidráulica
disponível, é recomendado que a condutividade de seja reduzida por um
fator de segurança. Recomenda-se que o valor seja reduzido por um
coeficiente de segurança 2 ou 3, de acordo com o local onde está
inserida a estrutura de percolação.
A área de percolação (Aperc) corresponde à área das paredes
laterais da estrutura de infiltração, podendo ser determinada pela
equação 4.15.
Aperc 2.h(b L) (4.15)
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Plano Diretor de Drenagem Urbana
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0,45.Q
pd
A 4.22(b)
c h
c
Diâmetro comercial
Área (m ) 2 (mm)
0,00049 25
0,00071 30
0,00080 32
0,00126 40
66
Volume III
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011
0,00196 50
0,00283 60
0,00785 100
0,01766 150
0,03140 200
0,07065 300
0,12560 400
0,19625 500
0,28260 600
0,38465 700
0,50240 800
0,69. Q
pd
D 4.23(b)
h
c
67
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Plano Diretor de Drenagem Urbana
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2.13 Caracterização
1
Esta definição de macrodrenagem deve ser considerada como aproximada, apenas um referencial.
70
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Plano Diretor de Drenagem Urbana
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Cenários de
planejamento
Risco de
projeto
Caracterizar Caracterizar
a rede a bacia Precipitação
escoamento de projeto
Caracterização
Chuva- Macrodrenagem
vazão sub-
bacias
modelo
Avaliação da
Capacidade do
sistema de drenagem
Avaliação
ambiental
Verificação para
cheias superiores a de
projeto
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2.15.1.1 Urbanísticos
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para veículos leves, jardins, áreas verdes, espelhos d’água, etc. ( Figura
22).
2.15.1.2 Ambientais
80
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Plano Diretor de Drenagem Urbana
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tempo de detenção, que não deve ser longo, os dispositivos que utilizam
infiltração/percolação podem ser fontes poluidoras dos aqüíferos que
aquele ponto recarregue, caracterizando este, um critério ambiental
importante a ser levado em conta no processo de implantação de
dispositivos de controle de escoamento (Figura 23).
81
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2.15.1.3 Técnicos
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2.15.1.4 Econômicos
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( ) ( )
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Fazendo-se
ou,
Profundidade crítica
√
Vazão crítica
Com a utilização de equação de continuidade a velocidade crítica
será:
√
94
Volume III
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011
95
Volume III
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011
Onde:
V = velocidade do canal;
A = área molhada;
R = raio hidráulico (A/P, área molhada dividida pelo perímetro
molhado);
I = gradiente hidráulico, considerado igual à declividade do canal
se o fluxo é uniforme;
n = coeficiente de rugosidade de Manning.
Essa fórmula, interligando Q, V, A e I, embora empírica, tem sido
largamente empregada em todo mundo, conduzindo a valores aceitáveis
para o dimensionamento de sistemas de drenagem.
d) Expressões das grandezas hidráulicas visando ao
estabelecimento das fórmulas do regime crítico.
Caso dos bueiros tubulares: os valores necessários ao projeto
estão diretamente ligados ao nível do enchimento do respectivo conduto.
96
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Plano Diretor de Drenagem Urbana
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Figura 30 - Ângulo Ø
Perímetro molhado:
Raio hidráulico:
Profundidade hidráulica:
97
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Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011
onde:
H = altura da seção do bueiro;
B = base da seção;
d = tirante;
A = área molhada do fluxo;
Pela figura, tem-se que:
– área molhada:
– perímetro molhado:
98
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Plano Diretor de Drenagem Urbana
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– raio hidráulico:
– profundidade hidráulica:
99
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Plano Diretor de Drenagem Urbana
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A.1 RETANGULAR - -
A.2 TRIÂNGULAR - -
A.3 CIRCULAR -
A.4 TRAPEZOIDAL -
100
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Maio/2011
Plano Diretor de Drenagem Urbana 2010
A.8 LOSANGO -
101
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Agosto/2011
TUBO CIRCULAR DE 400mm 0,328 0,02 0,110 0,906 0,122 1,00 1,23 Velocidade OK 1,0000 SIMPLES 0,135 R$ 1.541,21
TUBO CIRCULAR DE 500mm 0,41 0,02 0,137 0,944 0,145 1,00 1,38 Velocidade OK 1,0000 SIMPLES 0,188 R$ 1.541,21
TUBO CIRCULAR DE 600mm 0,492 0,02 0,158 0,999 0,158 1,00 1,46 Velocidade OK 1,0000 SIMPLES 0,231 R$ 1.541,21
TUBO CIRCULAR DE 800mm 0,656 0,02 0,194 1,112 0,175 1,00 1,56 Velocidade OK 1,0000 SIMPLES 0,303 R$ 2.453,49
TUBO CIRCULAR DE 1000mm 0,82 0,02 0,224 1,220 0,184 1,00 1,62 Velocidade OK 1,0000 SIMPLES 0,362 R$ 3.690,27
TUBO CIRCULAR DE 1200mm 0,984 0,02 0,251 1,320 0,190 1,00 1,65 Velocidade OK 1,0000 SIMPLES 0,414 R$ 5.224,18
TUBO CIRCULAR DE 1500mm 1,23 0,02 0,286 1,460 0,196 1,00 1,69 Velocidade OK 1,0000 SIMPLES 0,482 R$ 9.063,39
GALERIA 1,5 X 1.5 1,23 0,02 1,845 3,96 0,466 1,00 3,00 Velocidade OK 1,0000 SIMPLES 5,544 R$ 16.170,92
GALERIA 2 X 2 1,64 0,02 3,28 5,28 0,621 1,00 3,64 Velocidade OK 1,0000 SIMPLES 11,940 R$ 25.198,12
GALERIA 2,5 X 2.5 2,05 0,02 5,125 6,6 0,777 1,00 4,22 Velocidade OK 1,0000 SIMPLES 21,649 R$ 34.008,72
GALERIA 3 X 3 2,46 0,02 7,38 7,92 0,932 1,00 4,77 Velocidade OK 1,0000 SIMPLES 35,203 R$ 48.524,63
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2.20 Princípios
2.21 Técnicas
1
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Acesso à água;
Ampliação do leito do rio;
Recuperação da continuidade do curso de água;
Aplicação de técnicas da engenharia ambiental;
O restabelecimento de faixas marginais de proteção e da mata
ciliar;
4
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Em seu Artigo 22, esta restringe a legislação acerca das águas para a
União:
19
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Em seu segundo Artigo, esta Política institui como seus objetivos assegurar
à atual e futuras gerações a disponibilidade de água em padrões aceitáveis de
qualidade, a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos e a
utilização racional e integrada dos recursos hídricos:
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“Art. 11. O regime de outorga de direitos de uso de recursos hídricos tem como
objetivos assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo
exercício dos direitos de acesso à água.
Art. 12. Estão sujeitos a outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes usos
de recursos hídricos:
I - derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para
consumo final, inclusive abastecimento público, ou insumo de processo produtivo;
II - extração de água de aqüífero subterrâneo para consumo final ou insumo de
processo produtivo;
III - lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou
gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final;
IV - aproveitamento dos potenciais hidrelétricos;
V - outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água
existente em um corpo de água.”
Art. 20. Serão cobrados os usos de recursos hídricos sujeitos a outorga, nos termos
do art. 12 desta Lei.”
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“Art. 2o Os serviços públicos de saneamento básico serão prestados com base nos
seguintes princípios fundamentais: [...]
IV - disponibilidade, em todas as áreas urbanas, de serviços de drenagem e de
manejo das águas pluviais adequados à saúde pública e à segurança da vida e do
patrimônio público e privado;”
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“Art. 47. O controle social dos serviços públicos de saneamento básico poderá
incluir a participação de órgãos colegiados de caráter consultivo, estaduais, do
Município e municipais, assegurada a representação:
I - dos titulares dos serviços;
II - de órgãos governamentais relacionados ao setor de saneamento básico;
III - dos prestadores de serviços públicos de saneamento básico;
IV - dos usuários de serviços de saneamento básico;
V - de entidades técnicas, organizações da sociedade civil e de defesa do
consumidor relacionadas ao setor de saneamento básico.”
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2.5.1 Nesta modalidade, o custo dos itens relativos ao manejo das águas pluviais
não deve ser menor que 60 % do valor do investimento e o custo dos itens
pavimentação, calçadas, calçamento, guias e sarjetas é limitado a no máximo 30 %
do mesmo valor, incluindo o percentual referente à recomposição de pavimento e
de guias e sarjetas inerentes ao local de intervenção.
2.5.1.1 O custo dos itens relativos ao manejo das águas pluviais será apurado a
partir da soma dos itens da alínea “b”, do item 2.5, excetuando o subitem “i.” No
caso da aquisição de terrenos destinados a construção de reservatórios de
amortecimento de cheias, será aceito o valor, nas condições estabelecidas na
alínea “m”, para compor o percentual relativo aos itens de manejo de águas pluviais.
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www.cidades.gov.br/saneamento/financiamento/publico
b) quando incluírem a construção de canais, privilegiar as soluções que não adotem
revestimentos, retificações ou canais fechados em cursos de água. Na
impossibilidade de adoção de tais diretrizes, apresentar justificativas
tecnicoeconômicas e plano que comprovem a viabilidade da operação e da
manutenção das estruturas propostas;
c) atender preferencialmente as áreas urbanas com alta densidade populacional nas
quais existam riscos de danos ao patrimônio e à saúde dos habitantes, decorrentes
de inundações ou erosões do solo;
d) adotar sistema separador absoluto, prevendo a eliminação do lançamento de
esgotos nas redes de manejo de águas pluviais na sua área de intervenção;
e) quando incluírem instalações de retenção ou detenção de águas pluviais,
comprovar a disponibilidade de meios para a operação e manutenção das mesmas,
de forma a assegurar funcionalidade e condições sanitárias adequadas;
f) privilegiar a utilização de pavimento permeável, nos itens de pavimentação;
g) apresentar o projeto do trabalho socioambiental quando o empreendimento
envolver a implantação e/ou ampliação de sistemas e intervenções que provoquem
interferências diretas nas condições de vida da população.”
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b) 100m (cem metros), para os que estejam em área rural, exceto os corpos d'água
com até 20 ha (vinte hectares) da superfície, cuja faixa marginal seja de 50m
(cinquenta metros);
IV - nas nascentes, ainda que intermitentes, e nos chamados "olhos d'água",
qualquer que seja a sua situaçäo topográfica, num raio mínimo de 50m (cinquenta
metros) de largura;”
IX - em linha, em faixa marginal além do leito maior sazonal, medido
horizontalmente, de acordo com a inundaçäo do rio e, na ausência desta, de
conformidade com a largura mínima de preservaçäo permanente da vegetaçäo
ripária exigida para o rio em questäo;
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“Art. 2º - A Política Estadual de Recursos Hídricos tem por objetivo assegurar que a
água, recurso natural essencial à vida, ao desenvolvimento econômico e ao bem
estar social, possa ser controlada e utilizada, em quantidade e em padrões de
qualidade satisfatórios, por seus usuários atuais e pelas gerações futuras, em todo
território do Estado de Goiás.
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Na Seção I do Capítulo II, nos Artigos trinta e quatro e trinta e cinco, a Lei
dispõe sobre a Participação dos Municípios, por meio de consórcios
intermunicipais ou por delegação de responsabilidades:
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“Art. 1º. O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Meia Ponte - COBAMP, criado pela
Lei 13.123, de 16 de julho de 1997, é órgão colegiado, com atribuições deliberativas
e consultivas, de nível regional e estratégico, do sistema Integrado de
Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de Goiás e vinculado ao Conselho
Estadual de Recursos Hídricos - CERHI.
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______________________________________
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______________________________________
PREFEITO MUNICIPAL
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“Art. 8° ........................................................................................................
b) memorial descritivo, o qual deverá conter, obrigatoriamente, pelo menos o
seguinte: [...]
4) estudo hidrológico local, com o valor do incremento nas vazões de pico em
relação à vazão de pré-urbanização e descrição das medidas mitigadoras dos
efeitos de urbanização, segundo diretrizes e normas do órgão executivo
competente;
5) relação dos equipamentos urbanos, comunitários e dos serviços públicos ou de
utilidade pública, já existentes nas adjacências do loteamento numa faixa de 1000
(hum mil) metros lindeira à gleba;
6) cronograma de execução das obras com duração máxima de 2 (dois) anos; e
7) planilha de orçamento dos custos de implantação do loteamento; [...]
§ 2º Deverão ser também apresentados separadamente os seguintes projetos:
I - Projeto executivo de drenagem de águas pluviais;”
______________________________________
PREFEITO MUNICIPAL
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Q = V/86,4 ;
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___________________________________________
PREFEITO MUNICIPAL
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o Redução de Ravinamentos;
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Secretaria de
Defesa Civil
Infraestrutura
Concessionária
Secretaria de
de Água e
Meio-Ambiente
Esgoto
•Outorga de Lançamentos; •Informações dos Serviços
•Licensiamento Ambiental; Oferecidos;
•Cadastro Unificado;
•Medição e Controle de
•Qualidade da Água em
Dados Hidrológicos;
Lançamentos.
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a) 30m (trinta metros), para curso d'água com menos de 10m (dez metros) de
largura;
b) 50m (cinquenta metros), para o curso d'agua de 10m a 50m (dez a ciquenta
Metros) de largura;
c) 100m (cem metros), para cursos d'água de 50m a 200m (cinquenta a duzentos
metros de largura;
d) 200m (duzentos metros), para cursos d'água de 200m a 600m (duzentos e
seiscentos metros) de largura;
e) 500m (quinhentos metros), para cursos d'água com largura superior a 600m
(seiscentos metros);
III - ao redor das lagoas ou reservatórios d'água naturais ou artificiais, desde que
seu nível mais lato, medido horizontalmente, em faixa marginal cuja largura mínima
seja de:
a) 30m (trinta metros), para os que estejam situados em áreas urbanas;
b) 100m (cem metros), para os que estejam em área rural, exceto os corpos d'água
com até 20 ha (vinte hectares) da superfície, cuja faixa marginal seja de 50m
(cinquenta metros);
IV - nas nascentes, ainda que intermitentes, e nos chamados "olhos d'água",
qualquer que seja a sua situaçäo topográfica, num raio mínimo de 50m (cinquenta
metros) de largura;
IX - em linha, em faixa marginal além do leito maior sazonal, medido
horizontalmente, de acordo com a inundaçäo do rio e, na ausência desta, de
conformidade com a largura mínima de preservaçäo permanente da vegetaçäo
ripária exigida para o rio em questäo;”
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que habitualmente vem sendo os que mais atenção tem recebido sobre o
assunto. Uma formação que se diz ambiental trata de superar uma
orientação voltada a reforçar apenas os conhecimentos ecológicos ou a
promover algumas atividades naturalistas, de análises de diversos
problemas: a contaminação, a água, etc., pela crença de que a análise
ambiental requer uma abordagem desde disciplinas específicas como a
Biologia e a Ecologia.
Entendemos que as recomendações são insistentes em inferir que o
importante é a superação das simples atividades ecológicas. Estas não são
consideradas suficientes para ambientalizar um currículo ou desenhar uma
Educação Ambiental. Neste sentido é preciso que a biodiversidade social e
humana seja valorizada, considerando-se que a crise ambiental é uma crise
cultural e civilizatória (BRASIL, 1997), da qual o antropocentrismo tem sido
o principal causador. Desta forma é preciso uma reorientação das práxis
humana para o restabelecimento de um meio ambiente mais "inteiro".
Os exemplos aqui apresentados, longe de serem apenas exemplos
que se configuram no campo das disputas profissionais, têm se refletido
também no meio escolar, visto a acessibilidade das informações pela
televisão, onde na maior parte das vezes os ídolos dos estudantes
apresentam condutas que inúmeras vezes são uma verdadeira afronta à
moral e à ética que se supõe deveriam estar presentes nas ações
educativas.
O professor, como mediador do processo ensino-aprendizagem, é um
dos responsáveis por tornar isso possível, o que justifica a importância da
formação docente em Educação Ambiental, voltada para a perspectiva
interdisciplinar. O educador com postura interdisciplinar conhece e está
preparado para programar essa prática no seu fazer docente. Ele exerce um
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4. PLANO DE OBRAS
4.1 A urbanização
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2 Tais como direito à moradia, à educação e à saúde explicitamente ordenados em nossa constituição.
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2000) e seu poder de restrição aos atores que não estão integrados a este
poder (Santos, 1994 apud Krafta e Constantinou, 2000).
Inserida neste contexto, a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, mais
conhecida como o estatuto da cidade (Brasil, 2001), discorre de forma inicial
o conceito de cidades sustentáveis, estabelecendo como premissas
incorporadas à estrutura social, o direito à terra urbana, à moradia, ao
saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte, aos serviços
públicos, ao trabalho e ao lazer, não somente à presente geração, como
também às futuras. Ainda neste mesmo âmbito, o artigo 21, inciso XX de
nossa carta magna, estabelece como competência privativa do poder
público, a instituição de diretrizes para o desenvolvimento urbano
consubstanciado nas mesmas premissas acima estabelecidas. Sem
pormenorizar os aspectos sócio-econômicos naturalmente tácitos nestas
premissas, tanto o estatuto como nossa constituição indicam a um exercício
pleno do direito – direito este considerado como difuso e, portanto, de toda
a sociedade – de viver um uma cidade mais humana com qualidade de vida,
não só sob os aspectos sociais, mas sobre tudo sob aspectos ambientais.
Em um segundo plano, a relação entre os processos de mudanças –
não somente ecológicas, mas também sociais – causados pela expansão
da área urbana e denominados de impactos ambientais urbanos têm ferido
um direito nato de nossa biosfera: o de ter preservado seu equilíbrio ao
longo do tempo. Não obstante aos impactos ambientais imputados ao ar, ao
solo entre outros, privilegiamos neste trabalho a abordagem dos impactos
ambientais incidentes e relacionados com drenagem urbana, mantendo,
portanto, centralizada nossa atenção nesta questão.
Neste contexto, o presente trabalho tem como objetivo estabelecer no
município de Aparecida de Goiânia um plano de obras compreendendo:
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4.4 POPULAÇÃO
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∑ ( ) ∑ ( ) ∑ ( ) ∑
Ponto 07 Bueiro da Avenida Guyraupia (Ponte do Chuchu), Jardim 1432.05 115833.57 508740
Helvécia
Ponto 08 Avenida Anchieta, Quadra 60-A, Bairro Cardoso II 1288.80 115833.57 531462
Ponto 09 Bueiro BR-153, Km 13 556.91 46532.47 509808
Ponto 10 Bueiro da Avenida W-7, Vila Santa Luzia 2128.55 91818.84 480506
Ponto 11 Bueiro da Avenida Monte Cristo, Jardim Olímpico 3055.05 91818.84 462578
Ponto 12 Ocupação Irregular da Rua X-064, Parque São Jorge Não avaliado Não avaliado Não avaliado
Ponto 13 Bueiro da Rua X-064, Parque São Jorge 2139.05 91818.84 467714
Ponto 14 Bueiro Avenida Santa Rita, Parque Flamboyant 2618.85 91818.84 463344
Ponto 15 Bueiro Avenida Bela Vista, Parque Trindade 2159.68 91818.84 453047
Ponto 16 Bueiro Avenida W-1, Jardim Bela Vista 1774.92 91818.84 468803
Ponto 17 Bueiro Avenida W-1, Vila Santa Luzia 1564.35 91818.84 488609
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Ponto 02 Ponte Avenida Uirapurú, Setor 101,57 Galeria Tripla 3.00 x 3.00 0.5 12 2.5 R$ 165.77
Morada dos Pássaros
Ponto 03 Rua H-107, Quadra 06, Cidade 97,63 Revitalização Sem o valor R$ 275.06
Vera Cruz A=1800m² da Bacia de
Detenção ->>>
Ponto 04 Bueiro da Rua 03-E, Residencial 22,15 Galeria Simples 2.50 x 2.50 0.5 30 2.5 R$ 112.19
Garavelo
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Ponto Descrição Vazão Mod. Tipo Dimens. Declividade Comprimento Recobrimento Valor
(m³/s) Estrutura (m) (%) (m) (m) (R$1.000.00)
Ponto 05 Ruas 14-E e 41-E, Areia Verde, 4,63 Revitalização Sem o valor R$ 676.04
Garavelo Park A=4000m² da Bacia de
Detenção ->>>
Ponto 06 Ponte Avenida Escultor Veiga 244,52 2 x Galeria Tripla 3.00 x 3.00 0.6 22 2.5 R$ 496.45
Vale, Setor Veiga Jardim
Ponto 07 Bueiro da Avenida Guyraupia 64,69 Galeria Dupla 3.00 x 3.00 0.5 40 2.5 R$ 289.71
(Ponte do Chuchu), Jardim
Helvécia
Ponto 08 Avenida Anchieta, Quadra 60-A, 10,24 Tubo Duplo 1.2 2.3 40 1.8 R$ 68.69
Bairro Cardoso II
Ponto 09 Bueiro BR-153, Km 13 404,22 3 x Galeria Tripla 3.00 x 3.00 0.5 45 2.5 R$ 957.01
Ponto 10 Bueiro da Avenida W-7, Vila Santa 20,41 Galeria Simples 2.50 x 2.50 0.5 30 2.5 R$ 112.19
Luzia
Ponto 11 Bueiro da Avenida Monte Cristo, 49,00 Galeria Dupla 2.50 x 2.50 0.6 25 2.5 R$ 131.93
Jardim Olímpico
Ponto 12 Ocupação Irregular a jusante do R$ 0.00
bueiro da Rua X-064, Parque São
Jorge
Ponto 13 Bueiro da Rua X-064, Parque São 64,40 Galeria Dupla 3.00 x 3.00 0.5 45 2.5 R$ 319.00
Jorge
Ponto 14 Bueiro Avenida Santa Rita, Parque 34,73 Galeria Simples 3.00 x 3.00 0.5 32 2.5 R$ 160.64
Flamboyant
Ponto 15 Bueiro Avenida Bela Vista, Parque 11,38 Tubo Duplo 1.2 2.3 40 1.8 R$ 68.69
Trindade
Ponto 16 Bueiro Avenida W-1, Jardim Bela 22,16 Galeria Simples 2.50 x 2.50 0.5 30 2.5 R$ 112.19
Vista
Ponto 17 Bueiro Avenida W-1, Vila Santa 9,29 Tubo Simples 1.5 1.7 24 2.25 R$ 36.50
Luzia
Ponto 18 Bueiro Avenida Toledo, Setor 50,27 Galeria Dupla 2.5 0.6 14 2.5 R$ 89.19
Santos Dumont
Ponto 19 Bueiro Avenida São Paulo, Parque 73,64 Galeria Dupla 3.00 x 3.00 0.5 35 2.5 R$ 260.41
Real
Ponto 20 Bueiro Alameda Antônio Alves 55,79 Galeria Dupla 2.50 x 2.50 0.7 32 2.5 R$ 174.68
Neto, Jardim Maria Inês
Ponto 21 Bueiro Rua Amoroso Lima, Cidade 31,51 Galeria Dupla 2.00 x 2.00 0.8 2 2.5 R$ 89.52
Satélite São Luiz
Ponto 22 Ponte Avenida Pedro Luiz Ribeiro, 153,20 Galeria Tripla / 3.00x3.00 / 0.5 25 2.5 R$ 371.67
Cidade Satélite São Luiz Simples 2.50x2.500
Ponto 23 Bueiro na Avenida V-8Anel Viário, 243,30 4 x Galeria Tripla 3.00 x 3.00 0.6 2 x 30 2.5 R$ 1,256.73
Setor Industrial Santo Antônio
Ponto 24 Bueiro na Avenida Alexandre 101,79 2 x Galeria Tripla 3.00 x 3.00 0.5 2 x 30 2.5 R$ 628.36
MoraisAnel Viário, Jardim
Pampulha
Ponto 25 Passarela no Conjunto Estrela do 92,79 Galeria Tripla 3.00 x 3.00 0.5 6 2.5 R$ 116.30
Sul, Cidade Vera Cruz II
Ponto 26 Bueiro na Rua Jerônimo C de 12,16 Tubo Duplo 1.5 1 25 2.25 R$ 71.67
Melo, Vila Maria
Ponto 27 Erosões e degradação de 17,65 Rede de Sem o valor R$ 409.00
nascente, Bairro Ilda Drenagem de da Bacia de
170m na Rua Detenção ->>>
+ 100m até a
Bácia
existente +
Dissipador
Ponto 28 Rua São Vicente, Vila Sul 8,96 Somente Sem o valor R$ 0.00
Bácia da Bacia de
Detenção ->>>
Ponto 29 Rua Aruanã, Jardim Bela Vista 8,96 Revitalização Sem o valor R$ 488.99
A=3200m² da Bacia de
Detenção ->>>
Ponto 30 Avenida Anchieta, Bairro Cardoso 17,07 Rede de Sem o valor R$ 325.00
Drenagem de da Bacia de
200m + Detenção ->>>
Dissipador
Ponto 31 Passarela entre Setor Terra 285,38 Galeria Tripla / 3.00 x 3.00 0.6 6 2.5 R$ 280.40
Prometida e Parque Veiga Jardim Simples /
2.50 x 2.50
Ponto 32 Rua 24 de Outubro, Jardim 3,59 Rede de Sem o valor R$ 421.00
Ipanema Drenagem de da Bacia de
200m na Rua Detenção ->>>
+ 80m até o
lançamento +
Dissipador
Ponto 33 Bueiro na Rua Amazônia, Parque 40,82 Galeria Simples 3.00 x 3.00 0.5 35 2.5 R$ 171.48
Hayala
Ponto 34 Rua Mucuri, Parque Itatiaia Rede de Sem o valor R$ 661.00
Drenagem de da Bacia de
480m + Detenção ->>>
Dissipador
Ponto 35 Lançamento da Rua das Perdizes, 32,67 Galeria Simples 3.00 x 3.00 0.5 30 2.5 R$ 153.41
Setor Colina Azul
Ponto 36 Avenida Massaranduba, 16,05 Rede de Sem o valor R$ 445.00
Loteamento Nova Olinda Drenagem de da Bacia de
300m + Detenção ->>>
Dissipador
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Plano Diretor de Drenagem Urbana
Agosto/2011
V 4,705. AI . A
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Plano Diretor de Drenagem Urbana
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Ponto 03 Rua H-107, Quadra 06, Cidade Vera Cruz 1396.09 525488.28 36784.18
Ponto 04 Bueiro da Rua 03-E, Residencial Garavelo 178.17 67063.19 4694.42
Ponto 05 Ruas 14-E e 41-E, Areia Verde, Garavelo Park 30.04 11305.17 791.36
Ponto 06 Ponte Avenida Escultor Veiga Vale, Setor Veiga 3312.71 1246904.99 87283.35
Jardim
Ponto 07 Bueiro da Avenida Guyraupia (Ponte do 590.19 222145.63 15550.19
Chuchu), Jardim Helvécia
Ponto 08 Avenida Anchieta, Quadra 60-A, Bairro Cardoso 1.32 496.85 34.78
II
Ponto 09 Bueiro BR-153, Km 13 8400.29 3161867.27 221330.71
Ponto 10 Bueiro da Avenida W-7, Vila Santa Luzia 191.00 71893.34 5032.53
Ponto 11 Bueiro da Avenida Monte Cristo, Jardim 566.34 213170.38 14921.93
Olímpico
Ponto 12 Ocupação Irregular da Rua X-064, Parque São Não Não Não
Jorge
avaliado avaliado avaliado
Ponto 13 Bueiro da Rua X-064, Parque São Jorge 764.29 287678.76 20137.51
Ponto 14 Bueiro Avenida Santa Rita, Parque Flamboyant 343.87 129432.67 9060.29
Ponto 15 Bueiro Avenida Bela Vista, Parque Trindade 125.47 47225.03 3305.75
Ponto 16 Bueiro Avenida W-1, Jardim Bela Vista 177.30 66734.78 4671.43
Ponto 17 Bueiro Avenida W-1, Vila Santa Luzia 57.96 21817.09 1527.20
Ponto 18 Bueiro Avenida Toledo, Setor Santos Dumont 356.71 134264.70 9398.53
Ponto 19 Bueiro Avenida São Paulo, Parque Real 704.83 265298.01 18570.86
Ponto 20 Bueiro Alameda Antônio Alves Neto, Jardim 394.15 148356.18 10384.93
Maria Inês
Ponto 21 Bueiro Rua Amoroso Lima, Cidade Satélite São 263.88 99322.55 6952.58
Luiz
Ponto 22 Ponte Avenida Pedro Luiz Ribeiro, Cidade 2071.11 779564.86 54569.54
Satélite São Luiz
Ponto 23 Bueiro na Avenida V-8Anel Viário, Setor 3919.55 1475319.56 103272.37
Industrial Santo Antônio
Ponto 24 Bueiro na Avenida Alexandre Morais, Anel 1224.48 460895.21 32262.66
Viário, Jardim Pampulha
Ponto 25 Passarela no Conjunto Estrela do Sul, Cidade 1089.36 410033.22 28702.33
Vera Cruz II
Ponto 26 Bueiro na Rua Jerônimo C de Melo, Vila Maria 65.77 24753.95 1732.78
Ponto 27 Erosões e degradação de nascente, Bairro Ilda 21.49 8089.78 566.28
Ponto 28 Rua São Vicente, Vila Sul 25.48 9591.61 671.41
Ponto 29 Rua Aruanã, Jardim Bela Vista 16.67 6273.65 439.16
Ponto 30 Avenida Anchieta, Bairro Cardoso 690.48 259896.67 18192.77
Ponto 31 Passarela entre Setor Terra Prometida e Parque 3660.50 1377811.26 96446.79
Veiga Jardim
Ponto 32 Rua 24 de Outubro, Jardim Ipanema 24.20 9109.82 637.69
Ponto 33 Bueiro na Rua Amazônia, Parque Hayala 418.87 157663.61 11036.45
Ponto 34 Rua Mucuri, Parque Itatiaia 27.65 10406.52 728.46
Ponto 35 Lançamento da Rua das Perdizes, Setor Colina 224.68 84568.61 5919.80
Azul
Ponto 36 Avenida Massaranduba, Loteamento Nova 174.20 65567.00 4589.69
Olinda
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Ponto 24 Bueiro na Avenida Alexandre Morais, Anel Viário, 74.33 101.79 2.00
Jardim Pampulha
Ponto 25 Passarela no Conjunto Estrela do Sul, Cidade 0.00 92.79 3.00
Vera Cruz II
Ponto 26 Bueiro na Rua Jerônimo C de Melo, Vila Maria 10.00 12.16 3.00
Ponto 27 Erosões e degradação de nascente, Bairro Ilda 10.00 17.65 3.00
Ponto 28 Rua São Vicente, Vila Sul 25.00 8.96 3.00
Ponto 29 Rua Aruanã, Jardim Bela Vista 5.00 8.96 3.00
Ponto 30 Avenida Anchieta, Bairro Cardoso 14.14 17.07 3.00
Ponto 31 Passarela entre Setor Terra Prometida e Parque 28.28 285.38 3.00
Veiga Jardim
Ponto 32 Rua 24 de Outubro, Jardim Ipanema 15.81 3.59 3.00
Ponto 33 Bueiro na Rua Amazônia, Parque Hayala 10.00 40.82 2.00
Ponto 34 Rua Mucuri, Parque Itatiaia 10.00 0.00 3.00
Ponto 35 Lançamento da Rua das Perdizes, Setor Colina 14.14 32.67 3.00
Azul
Ponto 36 Avenida Massaranduba, Loteamento Nova Olinda 10.00 16.05 2.00
(1) 1 - RISCO BAIXO 2 - RISCO MODERADO 3- RISCO EMINENTE
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a que objetivos elas devem atender; de que objetivos mais altos esses
objetivos são parte (levando a um propósito geral do sistema), que
objetivos estão sendo satisfeitos, que conflitos entre indivíduos terão de
ser resolvidos.
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4.20 HIERARQUIA
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(SAATY, 1991). O autor salienta ainda que os elementos de cada grupo (ou
nível) da hierarquia são considerados independentes.
Conceitualmente no AHP uma hierarquia é considerada como sendo
tradicionalmente linear, ou seja, uma hierarquia simples, subindo de um
nível de elementos para um nível adjacente. Contudo, há a possibilidade de
se ter uma hierarquia não linear, ou seja, uma hierarquia que apresentaria
arranjos circulares, de modo que um nível superior poderia ser dominado
por um nível inferior e, mesmo assim, estar numa posição dominante (por
exemplo, no caso de um fluxo de informações) (SAATY, 1991).
Uma forma simples de uma hierarquia é a decomposição desta em
três níveis. Assim, tem-se:
1. Objetivo geral;
2. Critérios e;
3. Alternativas.
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1. Descrição do problema;
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forma que se possa obter a força relativa dos impactos sobre o objetivo
geral.
No AHP, os julgamentos são feitos no modo de pares de comparação.
Assim, o tomador de decisão, de posse da estrutura hierárquica, realiza
pares de comparações relativas entre dois elementos de um determinado
nível em relação a um elemento de um nível superior.
O decisor, na fase de avaliação, responde a seguinte questão: Qual
elemento satisfaz mais e o quanto mais? O conjunto de todas as
comparações, realizadas par-a-par, forma as matrizes de valores.
A estruturação hierárquica permite enfocar os julgamentos
separadamente, nas particularidades essenciais da decisão. A maneira
mais eficiente de realizar os julgamentos, é tomar um par de elementos e
compará-los em relação a uma única propriedade.
As comparações aos pares são usadas para determinar a prioridade
dos critérios, em relação ao objetivo principal. Normalmente, os pares de
comparação são executados através de uma hierarquia contida nas
alternativas dos níveis mais baixos, em relação ao critério do nível mais alto.
O princípio dos julgamentos comparativos consiste no seguinte:
tomando-se os elementos de um nível, comparam-se todos deste nível par-
a-par, com cada um dos elementos do nível imediatamente superior,
medindo-se a intensidade de sua importância. Este princípio auxilia o
tomador de decisão, munindo-o de um método padronizado para exercer as
comparações.
A quantificação dos julgamentos, realizados par-a-par, é feita com a
ajuda de uma escala padronizada. A escolha dos pesos pode ser feita a
partir da escala numérica ou da equivalente escala qualitativa. A escala de
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4.23 OS JULGAMENTOS
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Para Saaty (1991), dado um conjunto de atividades C1, C2, ..., Cn, os
julgamentos quantificados dos pares de atividades Ci, Cj são representados por
uma matriz A quadrada n x n.
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1 a 12 a 1n
1 a 1 a 2 n
A=
21
(6.4- 2)
1 a n1 1 a n 2 1
a ij , 0
1
a ij
se Ci é julgado como de igual importância relativa a Cj, então
a ij 1 a ji 1 , e em particular, a ii 1 para todo i.
Cada julgamento aij deve ser considerado como uma estimativa da razão
entre os elementos da linha de ordem i e os elementos da coluna de ordem j.
Supondo que (w1, ..., wn) são estimativas precisas,ou seja, no caso ideal de
medida exata, todos os elementos da matriz são consistentes, isto é, aij = wi / wj (
para i, j =1,2,...n), sendo:
(wi / wj) a importância relativa dos elementos da linha de ordem i em relação
aos elementos da coluna de ordem j.
(w1, ..., wn) os pesos numéricos que refletirão os julgamentos registrados.
No caso ideal de medidas exatas, as relações entre os pesos w e os
julgamentos aij são dadas por:
wi
a ij para ( para i, j =1,2,...n) (6.4-3)
wj
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1 a 12 a 1n w 1 w 1 w1 w 2 w1 w n
1 a 1 a 2 n w 2 w 1 w2 w2 w 2 w n
A=
21
(6.4- 4)
1 a n1 1 a n 2 1 w n w 1 w n w1 wn wn
wi wi w w
, , , i , , i
w1 w 2 wj wn
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1 n
wi a ij w j ( para i =1,2,...n)
n j1
(6.4- 6)
a
j1
ij w j nw i ( para i =1,2,...n) (6.4- 8)
a
j1
ij b i y i ( para i =1,2,...n) (6.4- 9)
Aw nw (6.4- 10)
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Quando escrita em sua notação total, esta equação toma a seguinte forma:
w1 w1 w1 w 2 w1 w n w1 w1
w w w2 w2
w 2 w n w 2 w
A 2 1 n 2 (6.4- 11)
w n w 1 w n w1 w n w n w n w n
128
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Tornando:
1 n
w i a ij w j ij ( para i =1,2,...n) (6.4- 12)
n j1
n ij
w i a ij w j ( para i =1,2,...n) (6.4- 13)
j1 n
Generalizando, tem-se:
ij 1 n
max (6.4- 14)
n max ij
j1
i n (6.4- 15)
partir de n é uma medida de consistência (IC) e pode ser calculado pela equação:
max n
IC (6.4- 16)
n 1
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4.25 RESULTADOS
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População diretamente afetada - A adequabilidade do fator decai de um máximo de 255, para uma Linear
PDA população de 6296 habitantes (ponto 35), até um valor mínimo de
0, para uma população de 392 habitantes (ponto23).
População de influencia direta - A adequabilidade do fator decai de um máximo de 255, para uma Linear
PID população de 115.834 habitantes (pontos inseridos na UHB-02),
até um valor mínimo de 0 para uma população de 18.365
habitantes (pontos inseridos na UHB-12).
População de influencia indireta - A adequabilidade do fator decai de um máximo de 255, para um Linear
PII valor de 545.597 (ponto 06) até um mínimo de 0, para um valor de
453.047 (ponto15).
Custo (intervenção estrutural / A adequabilidade do fator decai de um máximo de 255, para um J-shaped
regularização da vazão - bacias custo de R$ 221.330.709,18 (ponto 09), até um mínimo de 0, para
de detenção / recuperação o custo de R$ 34.779,36 (ponto08).
ambiental)
Distância da área urbanizada A adequabilidade do fator decai de um máximo de 255, para uma Linear
distância máxima de 352m (ponto 09), até um mínimo de 0, para
uma distância nula.
Vazão a ser regularizada A adequabilidade do fator decai de um máximo de 255, para uma Linear
vazão máxima de 404.22m 3/s (ponto 09), até um mínimo de 0,
para uma vazão nula.
Risco ambiental A adequabilidade do fator assume um valor máximo de 255, para Linear
as pontos com risco eminente (03), a um mínimo de 0, para um
risco baixo (01).
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2. Através de uma taxa fixa para cada propriedade, sem distinção de área
impermeável;
7. PLANO DE MONITORAMENTO
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8. Referências Bibliográficas
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