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ASFALTO BETUMINOSO
TERESINA – 2015
Tópicos de Composição
1) Introdução
2) Desenvolvimento
3) Conclusão
4) Referencia
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Introdução
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assegurar o bom desempenho do material na obra, ele passa a ser denominado comumente
pela sigla CAP – cimento asfáltico de petróleo, seguida de algum outro identificador
numérico.
Há ainda os asfaltos naturais, provenientes de “lagos” formados a partir de
depósito de petróleo que migraram para a superfície, e após processos naturais de perda
de outras frações, resultaram num produto que contém betume e eventualmente materiais
minerais. Foram as primeiras e únicas fontes de asfalto para os vários usos nos últimos
5.000 anos até que, no início do século XX, o domínio das técnicas de exploração de
petróleo em profundidade e posterior refino tornaram a utilização dos asfaltos naturais
restrita. As primeiras pavimentações asfálticas no Brasil empregaram asfalto natural,
importado de Trinidad, em barris, nas ruas do Rio de Janeiro em 1908 (Prego, 1999).
A partir de 1909 iniciou-se o emprego de asfalto derivado do petróleo, o qual,
pelas suas características de economia e pureza, em relação aos asfaltos naturais, constitui
a principal fonte de abastecimento de asfalto.
O asfalto moderno é um constituinte natural do petróleo, sendo obtido
submetendo-se o petróleo a um processo de destilação no qual as frações leves (gasolina,
querosene e diesel), são separadas do asfalto por vaporização, fracionamento e
condensação em torres de fracionamento com arraste de vapor, sendo que o estágio final
é a destilação a vácuo. O resíduo obtido, após a remoção dos demais destilados de petróleo
é o cimento asfáltico de petróleo (CAP).
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Desenvolvimento
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As emulsões asfálticas são utilizadas principalmente em serviços de pavimentação
viária, alternativa ou complementarmente aos asfaltos, devido às suas propriedades de
facilidade e flexibilidade de aplicação em temperatura ambiente, baixo custo de transporte
e de estocagem e elevado envolvimento e adesividade do asfalto aos agregados úmidos.
Os asfaltos diluídos são utilizados como imprimação (primer-coat) de bases
granulares de pavimentos para proporcionar coesão e impermeabilidade na superfície
dessas bases, sobre as quais é feito um revestimento.
Os asfaltos oxidados ou piches são utilizados em serviços de impermeabilização,
em pisos como elemento impermeabilizante e isolante contra umidade, componentes de
isolamento e degraus. Em telhados e coberturas como componente de adesivos
impermeabilizantes, elementos de isolamento, selagem de juntas e painéis laminados para
forro. São empregados, ainda, no fabrico de blocos para isolamento acústico, como
material de decoração, blocos para construção civil, camada isolante em paredes e muros
e como componente de produtos para preenchimento de juntas.
Os agentes rejuvenescedores são produtos utilizados para recuperação de asfaltos
envelhecidos, principalmente em serviços de reciclagem de revestimentos asfálticos, em
que são misturados ao material asfáltico fresado, recuperando parte das propriedades do
asfalto original. Os alcatrões, embora apresentem semelhança na aparência e propriedades
com os asfaltos, têm origem bastante diferente. Devido ao material obtido no processo de
produção dos alcatrões ser cancerígeno, sua utilização tem se reduzido sensivelmente nas
últimas décadas. Foi utilizado como material selante na execução de pavimentos viários,
em construção predial e em porões de navios.
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O asfalto é também um material betuminoso, porque contém betume, que é um
hidrocarboneto, solúvel no bissulfeto de carbono (CS2), sendo ele o responsável pela
característica aglutinante do asfalto. O alcatrão que se obtém da destilação destrutiva do
carvão mineral ou vegetal, assim como o asfalto, resíduo obtido pela destilação de
petróleo são considerados um materiais betuminosos.
Métodos de obtenção
• Vaporização
• Condensação
• Fracionamento
• Destilação à Vácuo
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de diversos processos de destilação do petróleo, ele é quase totalmente solúvel em
benzeno, tricloroetileno e em bissulfeto de carbono. De acordo com a resolução da ANP
– Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis n °19 de 11/06/2005, contendo
regulamento técnico n°3 de 2005, os asfaltos para pavimentação voltaram a ser
classificados por penetração:
CAP 30/45
CAP 50/70
CAP 85/100
CAP 150/200
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diluído de cura rápida Asfalto diluído de cura média Descrição Diluente nafta pesada
querosene CR CM Tipo Os diluentes utilizados funcionam apenas como “veículos”,
resultando em produtos menos viscosos que podem ser utilizados a temperaturas mais
baixas em relação às temperaturas de aplicação do CAP. Durante a aplicação, há um
período de evaporação do diluente que chamamos “tempo de cura”. Após esse tempo, o
produto final volta a ter consistência inicial de um CAP, ou seja, semi-sólido. No
processo de pavimentação, o CAP deve estar suficientemente fluido durante a aplicação
e suficientemente rígido em serviço.
Emulsão asfáltica
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Sigla Descrição Tipos
Ensaio de penetração
Ensaios de viscosidade
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A unidade do coeficiente de viscosidade mais utilizada é o poise (g/[cm.s]),
nome dado em homenagem ao físico francês Poiseuille. O aparelho que faz a avaliação
dessa propriedade, não de forma esquemática, chama-se viscosímetro de placas
paralelas, no qual se pode variar t e, consequentemente, Dg/Dt.
Ensaio de ductilidade
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Ensaio de solubilidade
Ensaios de durabilidade
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ções das características de penetração, dutilidade ou viscosidade do ligante envelhecido
em relação ao ligante original.
Ensaio de espuma
O CAP não deve conter água pois, ao ser aquecido, pode formar espuma
causando explosões visto que há dificuldade do material de liberar as bolhas de água
aquecidas, que, ao forçarem a liberação, podem lançar gotículas de asfalto a longas
distâncias. A presença de água no asfalto pode causar acidentes nos tanques e no
transporte. Não há um ensaio determinado, mas avaliação qualitativa. A especificação
brasileira de CAP vigente até julho de 2005 tem uma observação de que o ligante não
pode espumar quando aquecido até 175ºC. Em algumas rotas de fabricação de CAP no
passado era até usado um produto antiespumante para satisfazer essa condição,
dependendo do processo de refino e do petróleo. Mais recentemente porém tem sido
utilizada uma técnica chamada de asfalto-espuma ou espuma de asfalto para uso em
reciclagem de pavimentos que utiliza essa característica do ligante aquecido de espumar
em presença de água, para, em condições controladas, provocar a espumação por jatos
externos de água sobre o CAP aquecido. Ensaio de massa específica e densidade
relativa A massa específica do ligante asfáltico é obtida por meio de picnômetro para a
determinação do volume do ligante e é definida como a relação entre a massa e o
volume. A massa específica e a densidade relativa do CAP devem ser medidas e
anotadas para uso posterior na dosagem das misturas asfálticas. Os ligantes têm em
geral massa específica entre 1 e 1,02g/cm3. O ensaio é realizado de acordo com a norma
ABNT NBR 6296/2004. A densidade relativa é a razão da massa específica do asfalto a
20ºC pela massa específica da água a 4ºC, que é de aproximadamente 1g/cm3. A
finalidade é a conversão de massas em volumes durante os cálculos de determinação do
teor de projeto de ligante numa mistura asfáltica.
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CONTROLE
O controle da qualidade no processo de produção de concreto betuminoso se
constitui na amostragem dos serviços que estão sendo realizados e a realização de ensaios
para verificar nas diversas fases de execução, desde a seleção dos materiais, misturas ou
aplicação desses materiais, e fases posteriores (MIRIGHI, 2003).
Para Pitangueiras (2003), o controle da qualidade na produção da massa asfaltica
deve ser acompanhando por laboratório, para o acompanhamento e os ensaios pertinentes,
devendo obedecer à metodologia indicada pelo órgão competente e atender aos
parâmetros recomendados pelo mesmo.
Segundo DER (2005), os controles de qualidade a serem aplicados na massa
asfaltica, pela empresa que executa a pavimentação devem ser feitos conforme quadros a
seguir:
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Porém não basta somente isto para garantir a eficácia de um ensaio, as rotinas do
controle devem ser específicas e orientadas por normalização, requerendo dos técnicos e
auxiliares um treinamento adequado e atualização constante. O laboratório deve possuir
instalações e equipamentos calibrados atendendo os requisitos de confiabilidade
(MIRIGHI, 2003).
O controle de qualidade procura verificar de maneira sistêmica o controle
tecnológico, retroalimentando os processos, buscando a melhoria contínua, garantindo a
rastreabilidade de cada ensaio, que não permitem anomalias originadas pela queda de
qualidade dos materiais ou processos executivos (MIRIGHI, 2003).
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CONCLUSÃO
Os asfaltos têm uma grande variedade de usos, e uma de suas principais utilizações
é em pavimentação. Isso se deve ás suas propriedades de cimentação, facilidade de
adesão, impermeabilidade e durabilidade. O asfalto garante a realização econômica e
simultânea dessas funções, além de proporcionar ao pavimento características de
flexibilidade que permitem sua acomodação, sem fissuramento e eventuais recalques
diferenciais das camadas subjacentes do pavimento.
Assim, com as pesquisas feitas para elaboração desse trabalho, pode-se entender
um pouco mais sobre o asfalto, que é o principal material utilizado no revestimento de
pavimentações no Brasil; e suas propriedades.
Assim como também, pode-se entender sobre os métodos de obtenção do asfalto,
sobre os vários tipos do mesmo; e sobre os métodos de controle na produção e execução
do asfalto.
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Referencias
http://www.betunel.com.br/pdf/cap.pdf
http://www.etg.ufmg.br/ensino/transportes/disciplinas/etg033/turmaa/tb15.pdf
http://www.ufjf.br/pavimentacao/files/2011/08/Pavimenta%C3%A7%C3%A3o-
Asf%C3%A1ltica-cap2.pdf
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