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‘BLO PASTAS. FoUNAg ‘DATA con NAS A ACTAS 00 COLGQUIO "CCNSTRUGKO E ENSINO DA HISTORIA DE ArBICA A Piramide Invertida — Historiografia Africana feita por Africanos er ~ Carles Lopes* INTRODUGAG. E do conhecimento comum o facto da historiografia do continente ‘Africano ter sido até aqui dominada por uma interpretagdo simplista ¢ reducionista da complexidade efectiva que oferece, Seria ambicioso neste pequeno texto tentar repor a verdade dos factos, por duas razées mais prementes: a imensiddio que tal esforgo comporta, certamente longe do propésito desta modesta contribuigdo; ¢ a dificuldade de lidar com 0 valor ¢ interpretagdo de factos histdricos, sujeitos sempre ao olhar eritico das varias perspectivas, ideologias, geracdes, empirismos ¢ metodologias. Pelas razées invocadas, limitar-me-ei, pois, a uma apresentagdo critica dos argumentos avangados pelos trés grandes momentos de interpretago hhistérica de Africa, ou seja, as trés grandes historicidades, tal como observadas, hoje, pela novissima corrente de Historiadores Aricanos. ‘Antes, porém, impée-se uma_pequena clarificaydo epistemoldgica. ‘Ao retrata fos, éimportante nfo perder de vista 0 intuito ¢ oportunidade desta andlise, num momento em que os Historiadores esto cada vez mais préximos do poder - Abdoulay Bathily no Senegal; Laurent Ghagho na Costa do Marlin; Jay Nuidoo na Attica do Sul; ‘Stan Mudengue no Zimbabwe; cu Alpha Konaré no Mali - sto todos da 1 Dimes ee Praga doe Navaee Udo nano Desrmetvinenta (Harmen. Nie hae mesma escola de historiadores que proclamaram a necessidade de ums reinvindicagio identitéria ants de chegarem as rédeas do poder ‘Bute sao exemplos claros de uma interdependéncia entre a His 0 dominio pole, que valorzam a nezesidade de ura relia do Ge fi sido a evoluelo, quasedarwinista, da historiograia Africana, ‘“TNFERIORIDADE AFRICANA” ne tempo foi apenas conhecida no descreveu, a inevisténcia do paradigma associa a presence facto s6 pode ser factualmente Semonstada no sltimo quartel do séeulo XIX, Confirma igualments ¢ sivnalidade aszociada ao continent no concernente& sua insercbo nt mundo. pacentemente ultrapassadas, RO (© descontecimento da His sigaificativa amostragem lterdria. cexemplos até nas Iu ber beidental, Apesar de histor del terem conseguide imprimir uma nova inden faeto Nstrica com as nogbes de interdependancie,itearaeao de ser Sobejamente Maa. presenga 40 valor do trabalho ¢ riquesa“Africanes por 5 comercio transatléntico, continua a imperar esta margin ontribuicao Africana. escravizat feral Segundo H. Deschamps, 2 “Dum Diverses” perito de invadie, conqustar, expulsare dar Tuta 20s infise inimiBo® de Cristo, onde quer que cles #© encontrem. ‘Dat A intervengdo divina de que terra ndo crstianizada, ow perience de to eration, era terra de ainguém, in um asso, que os missionirios wens eanharam em promugat, com o principio da “tera nulls No fundo, apenas mais uma aplicagfo da missdo ‘“Deminator Dominus Tmoasta a quem no era reconhecida existéncia politica T natad Aésnos exemolos artisticos d& (Os exernploe Soundam igualmente noutros campos. em dia, divlga-se a tese de que os cereals ulizados em Africa Een & Sou origem na Ast do Sudeste quando botanists franceses ¢bridnicos prosseque Musiime -provaram j& no séulo passado que o conknee © irricano foi o epicentro da domesticacao de variadas especies veEtisi eae dar os ronhecimenios astcnomicos Ges Dogon nos anos 40, 1 Ginule eos seus dissiulos ficaram fasinados com 0 nivel de Me Rementos eistente!. Recentements, 0 conhecido asrénorno CaF! Steen, da Univesidade Cornell de Nova foraue, decid avalos set aeaenos eonhecimentos Dazed, ¢coneluiu que os "Dogon, em contress era as cocedadespré-cietiia,sabiam qué os planeta, inciinco tera, gam sobre si préprios ¢& volte do Sol” ‘mais inerive que Sagan descobriu que os Dogon tambiim sabiar aque Jipiter tem 4 sides, ou que “Sirus as a dark and invisible Sefapanion star which ovis Sirus. once every filly years. The) Sit sore comparion sas very smal and very heavy, made of 6/3 sna aed aeala, which isnot found on Easth, The remarkable ft ie that the invisble star does have an extraordinary dark commen’, eae re ich ovis icin an elliptical orbit once each O04 + 0.09 years. eis the fist example ofa white dwar tar discovered by mous srophysies. Its matter isin a state called “retatvisticaly degenerate’ aarernyoes not exist on Earth, and since the electrons are n0t Count acer in such degenerate attr, can propery be described 25 mettalic"® splicar este extraordingrio conhecimento cient do devido 2 um ado que a ciéncia da epoca Sr do, Sagan confirma a visto de stulos de que 8 Attia 0 Bode produzirconhecimento ou Histéria por s\ 86 ‘Em qualquer frente historiogréfica continua, fa pode ser curio elo da Boa Esperanca, 18 fo do lugar continuard hoje a afit: 1 S conheceram presence Africana antes da che nda dos ewopeus, hoje simbolicemente representados PH°s Boer Instado a pronunciarse sobre a resistncia dos Khoisan & dominacéo hholandesa,invocaré desconhecimento completo A inferiridade A ticana fol forificada pela estrutura da colonizacdo, suposta insuir.a dominagfo fisica, humana ¢ cspiritual, Este cttimo aspecto ¢ sumanvente impoctante, uma vee que esteve na origem de uma regenerapfo da mentalidade Africana, Ndo é certamente por acaso que (0 primeiros ecos protonacionalistas visam a reivindicagdo da igualdade intelectual dos Africanos, regenerados em relagdo aos seus mentores administragdo, subsisténcia versus produtividade, segmentarismo versus centralisma, Uma pandplia de dualismos regedotes da extensio de ‘marginalidade que se vai instalar como interpretagdo corrente das socie- dades Afvcanas. E é claro que a historiografia Africana no escapa a légica implacdvel da dualidade. © olhar sobre Africa enchesse do simbolismo da inferioridade. Um cexemplo interessante é-nos exposto por Mudimbe. Reparou este que @ ‘maior parte dos pintores do século XVI e XVII, cada vez que pintavam nnegros faziam-no escurecendo apenas @ fisionomia branca. O retcato do negro em quadtos to famosos como 0 “‘Relatione del Reame di Congo” Filipo Pigafetta (1591), “Juan de Pareja” de Velas of Four Black Heads” de Paul Rubens (1620), Rembrandt (1697), ou ‘*Young Blacks” de Rigaud (1697), apresentam todos essa caracteristica singular (O que este facto simboliza ¢ a rscusa da alteridade ¢ a necessidade de civilizar, 0, Afticano modelando-o, mesmo esteticamente, a0 que é cconsiderado superior. A ineréncia da alteridade ¢ recusada até no plano sico, endo quase perceptivel a interpretagZo de que o superior acabaré frieanidade, eduzindo-a.a um fenémeno, e retirando-Ihe, poi, ic, preciso esmorecer a argumentacdo sobre a Afr tr una andlise nova do papel de ciéncias como a Histor —2 E essa partida que simboliza Walter Rodney’, quando diz que colonialismo produziu 0 conjunto de conhecimentos ¢ 0s meios para explorar as dependéncias, através de um processo de subdesenvolvimento, do qual so escapou Japdo, uma das raras cegides jamais colonizadas, com os resultados que se v2 ‘A tese & simplista mas serve-nos aqui para posieionar o ponto de partida daqueles que, como Jeseph Ki-Zerbo, se langaram ra investida de reformar a historiografia do seu continente CO arguinento de Ki-Zerbo era, pois 0 de afirmar que a Arica também tem uma Histéria “sul ORIDADE AFRICANA” Ea partir desta constatacdo, 1oje envelhecida pelos ganhos da prépria argumentaglo, que vai nascer a vontade de, uma vez mais, balangar chamar snalmente ‘argumento do mos em vez de justficdve, apenas temos Histéria ‘Ao fazer o que preceptivelmente aparecerd como ums critica, tenho de justificar que se hoje € possivel a um Historiador A‘ticano abordar | 2 presente temitica nese prisma ¢ pore etiam indvduor oma [eizer A Abe, 8 Onn, 7 Obenen. nr Nioe« Cece Ane Diop. A “Historia da Aftica Negra, de Ki-Zerbo, quando foi publicada pela Hatier nos anos 70, apresentava-se como a primeira tentativa individual Africana de escrever sobre toda a Historia de Africa subsaha- ‘lana, Tentativa essa para muitos chocante, a varios titulos, entre 05 quais| © proprio subtitulo da obra: “De ontem ao amanha’’., Como aceitar que uma Histéria fale do futuro?, protestavam os bem pensantes tradicionalistas. Aparentemente pela simples azo de que a propria historicidade proposta por Ki-Zerbo anunciava, pensava ele, um futuro novo para a alteridade continental. Uma reivindicagéo de identidade descoberta, para alguns, recontecida para outros, como os decanos da pirdmide invertia, ‘A heresia de fazer a Hissdra do amanha passou a fazer paste do imagindsio desta corrente. Na busea incessante dos factor produrores de | uma projecsdo da historicidad» reconhecida, compararam-se os feitos * histéricos Africanos ao que de melhor se considerava ter sido produzido \ por outras regises do mundo: assim se inventaram nobres, herdldica descoberas; promoverantse a herds. continents Historia local evindicou-se o iota « quae se chegou 20 embrenque Cimento pictorial de fisionomias negas, numa céplica desfiate aos pintoes europeus pés-renascentists KiZerbo alirmou que “Litistoire de VAtrique ne sera pas écrit cellent par des frenetiques de a rivindeation. Elle le sera moins pat des diléantes sans sympahie,désieux simplement dans la meileure typothe de meublr leur oss de itoyens de pays surdevelonps. Nous ne vous donons pas de consis sur la fagon d'interpréter histoire de Cromwel, de Napotéon, de Washington ou de quiconque Nous rentendons pas que vous nous en doarier sur la fagon dVinterpréter histoire de Sundyata’"?. (Os codes pateciam jogtdos. Doravants,tratavase de eserever @ ttistria dos povos de Airc, longe do bindmio colonizador-olonizedo, afastando-se 0 mais possvel da historiografia colonial, excepto quando ssta_ for mentos favordveis, 4 supeiordade Arcana. a Histria das Tneracydes¢ os oprimidos, mas também de uma ilies ¢ harmonioes sociedad pré-olorial. Longe deltas de classe ou de podet, ionge de hipSteses suscepivels de pér em causa a precaredade das evidéncias e metodologias. conceerar nas mudangas soi, na cont ténta a0 clonalisioe Ro coageito de inicia tiva local. Uma Histéria que ir demonstrar que se a civilizacio tridental bebeu do eonhecimento seg, nfo é por acaso que Pato, Budore 36 20 ano io Uma Histéria que vai suscitar excessos des filosofia das igrejas afro-cristis (estas também escurecenio as faces de Cristo ¢ até dos apéstolos), até & vaga de estudos do género dos da série sobre 0 “banditismo social” em Airica!®, cujo um dos autores mais conecidos é Allen Isaacman. (O desafio da arqueoiogia que nos permitiria a todos dar ou nfo razio a escola da pirdmide invertida continua intacto. © que se sabe hoje da arqueologia Africeva continua a ser insuficiente para opinar noutros termos que especulativos sobre um niimero consideravel de reivindicagdes polémicas, E na auséncia de evidéncia continua aqui e ali presente esta historicidade vinda da inverstio da pirdmide. Exemplo flagrante so as experi@ncias'dos “History Workshops” da Universidade de Witawaters: rand, em Joanesburgo" Os Historiadores da pitémide invertida conseguiram a vitéria de promover a realizagdo, com fatrocinio da UNESCO, de uma Historia Geral de Attica, apresentada coma “uma verdadeira Historia” do. continente, objectiva, honesta,rigorosa, antidogmatica e, sobretudo, com uma visdo endogene, confirmada pela presenca importante de Africanos na sua elaboracéo. Emboraseja dificil negar que todas essas ambigSes foram aliviadas pela amplitude da obra, a verdade é que os volumes da UNESCO dificilmente podem ser associados a uma historicidade endogene, porque esta & plural ndo pode por isso set redutivel a um Gnico prisma de leitura. (© colossal esforgo da “Histéria Geral de Africa” acabou “por simbolizar ao mesmo temipo a afirmagio da pirdiide invertida © 0 hascimento dos novos Historiadores Africans, libertos da necessidade de impor uma superioridade Afticana, Em suma, 0 péndulo da Historia ajustando-se uma vez mais. HISTORICIDADES COMPLEXAS FACE A HISTORIOGRAFIAS IDEOLOGIZADAS (© produto historiogréfico nfo tem nenhuma independéncia ou autonomia, Depende inteiramente do momento ¢ ideologia que influen- ciam 2 sua concepedo. O que dizemos hoje ¢ a reviséo de anteriores vsbes, para ser necessariamente revisto amanhi. pereurso que nos leva de Joo de Barros ou Dapper, a Delafosse cou Hardy até finalmente se chegar aos primeiros historiadores Africans contemporfineos é relativamente curto em relagdo a descobertas histori. sréficas ainda por fazet, Essa ¢ certamente a riqueza do continente ‘Afticano: o ainda poder buscar @ complexidade das suas historicidades ‘Ao descrever a exigtncia de Historia, F Hertog’? relembra que “Tocqueville j& nos explicava que sempre que o passado no nos ajuda ‘a pereeber 0 futuro a mente humana fica demente ara Hertog, essa visto foi ultrapassada pela percepedo de que 0 fu- turo € que passou a explicar 0 passado, dando-Ihe sentido e de cera forma justificando-o. Com a evolusdo da Histéria social, autores como Walter Benjamin v8o agora propor-nos os elementos de longa durario que conjugam pessado e presence, fusionados soberbamente nas analises de estruturas e tendéncias de Braudel. A Histéria volta, pois, de nov a estar influenciada pela conjugacdo passado-presenie. (© consumismo que hoje demina fez por sua vez imperar a visto do presente € a necessidade da previsfo. Surpreendentemente o tema da heranga cultural passou a sujcito obsessivo, embora a mesino titulo ave © conservacionismo da biodiversidade. ‘As crises politicas ¢ a incerteza conjuntural fazem-nos duvidar agora do futuro. Ninguéim nele confia e ndo se aceitam apastas mituas sobre 2 direcgdo a seguir, Num Lal cenério instalou-se de novo # divida no futuro, considerado incapaz de explicar o presente, quanto mais o passado, Por isso, para aqueles que acreditaram na premissa de Tocgue: ara a bistoriogratia, debates so importantes, porque parcialmente explicam a :votu virias escolas de pensamento, ‘A histariografia colonial semtonada 20 que hoje alguns chamam de escola “imperial, associada ao regime de historicidade descrito por , ‘Tocqueville Ao erigirse como resposta ideoldgica a escola imperial, os Historiadores Africans da pirdmicle investida acabaram por perfthar a mesma paternidade metodolégica. As escolas de nacionalismo hist6rico™ ide Dar-es-Salaam, Makeere, Nairobi, Ibadan e Dakar seguiram estas: rmesmas pegadas. ‘Vio depois surgir coreestesditas do ‘pessimismo radical"™®, sobretudo em Dakar, Dar-es-Salaare ¢ Zaria que se associam a visto braudeliana, fe que v3o violentemene combater 0 projecto da Universidade de Cambridge de esciever 2 sa propria versio da Histria Geral de Arica, por a cousiderarem o exeriplo acabado da escola historiogréfica imperial Surge agora una “nova escola’ dz Historiadores African espojados das cargas emocionais dos seus predecessores ¢ igualment preocupados com a frevisio, Alguns deles encontrando mesmo dificuldade acrescidas, como referimas, em serem apenas Historiadores EMOGOES CONTROLADAS ‘Como afirme Elikia Mokolo: “Ilya effectivement un probleme chez tes historins de Afrique ou les historiens AVveains, est qu'on n'aime pas beaucoup le débat, qu'on evte le débat, qu'on fait comme s'il y avait tun consensus sur les techniques du métir, sue les méthodes et surtout les objects pertinent, sur es angles d’approc Privilegiou-se até aqui a amdlgama e justaposigdo, Trata-se agora de afinar as wenicas, conhocer as tendéncias transnacionais, © quebrar as barreiras e tradieGes impostas pelas linguas oficais eurioso constatar também que o apelo a Histéria dos povos enconicou hersis.individues no passado longinquo mas apenas massas ro passado recente, A inbigko da pirémide invertida em relacdo a geracdo autora das lutas de ligetaga0 nacional vai agora ter de ser substtuida pela historiografia da nova escola. Como diz Hertog, © trito de Fukuyama sobre o fim da Histéria tem ‘no original (4 que muitas vezes se idealizou de nove o facto de, ember sobse o fim da Histéia), introduzir pela primeira vez a imprevisiilidade” [Nao se podendo muito bem prever o futur © passado recente e querendo quase apagar largas porgbes do passado temoto so indicagbes de desconforto que exigem uma teinterpretasio historia, Certamente no leste europeu, porque ajudar-nos-a a perceber 1 nossa propria Histéria, dirdo os Historiadores ocidenais ‘A logice € igualmente aplicével para a Histéria de Africa, dirdo os novos Historiadores Africanos. E para o disbo a predigio de Fukuyama hesicando em desereser 1H Data" dere dese eee oa Pat 2. Simin, “The avon af Aico. ana Unive Pes, loingon i I ‘avapot, 158, p45, 2 Pam vodae ear afirmayes, Mudinbe apestnia umn conjunto moresionane de refering 08 ba stds cad, {°C Sagan, "Bocas bin refectons on he romance a since, Blaine Books, New York, (95, ciado por Mudie 5-Op, ct 5 6. P, Houari, “Que peut i phicsophieD” Pesce Aisin, Fai 19 10 Rodney, "How Europe waderelped Afco” Howard Univerity re, Washington DC, 188. E- ). Kidetva, “Mitdria de A/rice Nero”, edicho portuguesa revs ¢acualzaa pelo or, Publeagdes EuropaAnrica, 2 vl Mem Marin. s/n. Soin Fed, "Rel eprospetive dele stroprafiaAfrcona, Gianni Ecko, Napot tom I= Ver apseiagéo em, Line Erica, "Maden Aficon Hisar we hina obzervtion, SIAS, Reseach rept 48, Upp, 1973. 7 Tis Nec nomeagamente B Bosra, "ar inlecreese urs publs feo Use eipenencecudsAfriosne da History workshop (978198): Pogue Afni, Sorta Par 5, 192. a 2 Herp, An end and a bepinning", Unesco Corie. Pass, Melo 18,0 9 1D “Eapectesiannaneexpsio por F Fukuyams "The En of Hitiary ana ie ls Free Pres, New York, 1992. iO resumo dy, agumentacSo pode set encontado er A. Temi/®. Sv fend Africanist Histor #erigue”, Zed Books. London, 198 18-09 Ci, p. x. 16: Ver Polique Airicin, op itm 156 Todo 9 nme 6 da revive deca a0 en ’ Hiner fae & poltiea™ TT seri. op cits 9

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