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E pior… Além de se tornar uma colcha de retalhos, você
está assassinando as chances de imprimir a sua própria
personalidade na música, ou melhor, a sua assinatura
sonora.
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#1: Dominar as categorias de
presets
Quando você está surfando nos bancos de presets no
Massive, você já deve ter se deparado com termos como
"Lead", "Pad", "Arp", "Sequence", "Pluck", "Fx" e muitos
outros.
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Arpeggio/Arp
✓ Arpejos são notas de um acorde tocadas em sequência, ou
seja, separadas (ao invés de simultaneamente). No
Massive, você pode criar arpejos automáticos utilizando o
LFO no modo Stepper.
Pad
✓ Um tipo de som que geralmente é mantido com um longo
tempo de attack, por exemplo, cordas orquestrais. As
principais características de um PAD são relacionadas ao
envelope. Ele é sutil, não é percussivo como um pluck, por
exemplo. O pad pode ser também um adjetivo "PAD-LIKE".
Quando um som é "PAD-LIKE" significa que as
características do seu envelope são parecidas com um pad
(attack lento, sustain elevado, release lento).
Lead
✓ O termo "lead" vem de "liderar". É basicamente aquele
timbre que irá compor a melodia ou algum riff principal na
sua música. É também frequentemente chamado de
"synth". Geralmente, o envelope possui uma característica
mais percussiva, diferente de um pad.
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Pluck
✓ Pluck é mais um adjetivo do que uma categoria de timbres,
uma vez que qualquer timbre pode ser pluck. Você pode
ter um baixo plucky, como os de psytrance ou um baixo
pad-like como no melodic-techno. O pluck refere-se àquele
envelope com attack e releases rápidos. Geralmente o
sustain é sutil, conferindo ao timbre uma característica
percussiva.
FX
✓ FX podem ser efeitos que aplicamos em um determinado
timbre (reverb, flanger, delay, chorus etc). Entretanto, é
comum chamarmos de FX elementos como sweeps,
downlifters, uplifters e noises.
Sequence
✓ Sequences se parecem com os ARPs, mas, geralmente,
não se tem as notas de um acorde sendo tocadas
ritmicamente. Através das modulações por LFO, podemos
criar sequências rítmicas em um determinado timbre.
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#2: Entender o2 Fluxo de Sinal
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No Massive, o fluxo de sinal vai do lado esquerdo para o
direito.
Do lado esquerdo, ele possui 3 osciladores principais, cada
um com com dezenas de wavetables.
Os osciladores são as
fontes sonoras. É neles
que o som começa.
Sendo assim, a primeira
coisa que você olha
quando abre o Massive é
para os osciladores e para
as wavetables.
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A partir do momento em que o som é gerado, ele vai passar
pelo filtro, que está localizado no centro do VST. O Massive
possui 2 filtros que podem estar em série ou em paralelo.
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#3: Desenvolver o ouvido
clínico
Caraterísticas Espectrais
Entende-se como características espectrais tudo aquilo que
é relacionado às frequências que um determinado timbre
ocupa no espectro.
Um timbre pode ser mais grave, médio ou agudo. Ele pode
ser rico ou pobre em harmônicos. Pode ser brilhante (rico
em frequências agudas) ou dark (pobre em frequências
agudas).
Pode ser mais metálico ou mais orgânico. Mais limpo ou
mais sujo (distorção).
A primeira coisa que você observa num timbre são essas
características.
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Caraterísticas Dinâmicas
É basicamente como o volume do timbre se comporta em
relação ao tempo.
E isso está relacionado ao envelope de amplitude (ADSR).
Sendo assim, o timbre pode ser mais percussivo, mais pad-
like (sustentado) ou até mesmo wobble (quando, devido à
uma modulação, a amplitude sofre variações, com aumento
e diminuição de forma rítmica).
É importante desenvolver o seu ouvido para identificar
rapidamente essas características.
Caraterísticas Espaciais
Já as características espaciais se resumem a como está o
posicionamento tridimensional do timbre. Estamos falando
de abertura estéreo e profundidade. Uma vez que você já
identificou essas características, você já pode definir quais
são os caminhos para alcançá-las.
Efeitos
Por fim, você vai identificar se o timbre possui delay, reverb,
flanger, chorus, etc…
Quanto mais você utiliza o Massive, mais de familiariza com
as ferramentas, os efeitos e o que cada alteração nos
parâmetros irá provocar no som.
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#4: Dominar a Engenharia
Reversa
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#1: Tone Generation
✓ Mod Osc: Este oscilador não gera som, mas ele modula e
confere novas características aos sons dos osciladores.
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#2: Filtro
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#3: Controles dinâmicos
Envelope Plucky
Envelope Pad-like
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✓ LFO: O LFO permite que você crie variações rítmicas e
oscilações em praticamente qualquer parâmetro do
Massive. Um exemplo clássico são os baixos wobble.
Para criar esses timbres, basta designar o LFO para
modular o volume do oscilador e/ou o cutoff. Depois
disso, é só definir, no LFO, a intensidade e a frequência
das oscilações, bem como a onda. No Massive, você
pode transformar o LFO em um Performer ou Stepper, o
que permite que você tenha novas possibilidades de
modulação.
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#4: Efeitos
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Agora que você já conhece as 4 habilidades essenciais para
o sound-design com o Massive e os 4 passos essenciais
para a criação de qualquer timbre, o céu será o limite!
#EvoluçãoSempre
Fundador da PME-Experts
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