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FISIOTERAPIA

E cadeira, cruze as pernas, segurando o


joelho que está por cima e posicione
o elástico, como na figura G, próximo

?
aos dedos. Dobre o tornozelo, trazen-
do os dedos em direção à “canela” e
relaxe. É importante que a volta do
movimento (relaxamento) seja lenta,
para que o músculo seja trabalhado
de forma correta. Recomendação: 3
séries de 30 repetições.
G

mento anterior (figura E) e relaxe. É


importante que a volta do movimento Bota é Melhor
(relaxamento) seja lenta para que o
músculo seja trabalhado de forma cor- que gesso
T
reta. O movimento deve ser feito ape- empo prolongado de imobili-
nas com o pé e não com a perna. Reco- zação ou imobilização desne-
mendação: 3 séries de 20 repetições. cessária para graus leves de lesão
podem causar problemas após o

4 Fortalecimento da musculatu- entorse de tornozelo.


ra medial do tornozelo: sentado Apesar dos pacientes se senti-
rem mais seguros e com menos
numa cadeira, cruze a perna a ser tra-
dor com o uso de gesso ou bota
balhada sobre a outra e passe o elástico imobilizadora com velcros, seu
nos pés, como na figura F. Mantendo uso contínuo pode levar à rigidez
os dedos em direção à “canela”, leve a da articulação do tornozelo, atraso
ponta do pé para dentro, ou seja, nes- do início da fisioterapia e aumento
ta posição, leve o dedão em direção ao do risco de nova lesão.
teto e relaxe. Segure o joelho da perna Se durante todo o processo de
cruzada para que ele fique estabilizado cicatrização não ocorrer nenhum
durante o exercício que deve ser feito O tratamento não se resume apenas movimento no tornozelo, devido à
imobilização, os ligamentos lesados
apenas com o pé. É importante que aos exercícios de fortalecimento! A
estarão mais propensos a formação
a volta do movimento (relaxamento) utilização de aparelhos de fisioterapia de um tecido cicatricial menos flexí-
seja lenta, para que o músculo seja e técnicas específicas, considerando vel do que os ligamentos “originais”.
a individualidade de cada atleta na Já o paciente que usar uma bota
F
sua prática esportiva, tipo e tempo de imobilizadora com velcros ao invés
lesão, é muito importante, pois a re- do gesso, além de facilitar o cami-
cuperação e volta à corrida de forma nhar e descarregar peso sobre o pé,
segura depende de bons resultados no ajuda na realização de exercícios
reequilíbrio da musculatura, bom po- que restauram o movimento, pois a
bota poderá ser retirada e colocada
sicionamento do pé (postura) e resta-
após a fisioterapia, o que contribui
belecimento da propriocepção. Dessa para que os ligamentos lesados te-
forma, o corredor pode voltar às ati- nham comprimento e elasticidade
vidades sem riscos de novos entorses. mais semelhante aos originais após
Por isso, além de cuidar da lesão, uti- a cicatrização completa.
lizar o calçado de treino e competição Além disso, o restabelecimento
de forma adequada também ajudam a do alinhamento adequado entre
prevenir recidivas. todos os ossos do tornozelo e pé
É possível prevenir os entorses de pode ser atingido mais rápido e
com menos dor durante a fisiote-
tornozelo mantendo os músculos da
rapia que utiliza técnicas de mobi-
perna equilibrados e fazendo um bom lização articular objetivando o fun-
trabalhado de forma correta. Reco- trabalho de propriocepção. Assim, os cionamento normal (biomecânica
mendação: 3 séries de 20 repetições. tornozelos e pés, que têm papel im- normal) dessas articulações. Já o
portante no dia-a-dia e no esporte, es- uso do gesso não permitiria a rea-

5 Fortalecimento da musculatura
anterior da perna: sentado numa
tarão aptos a praticar qualquer tipo de
atividade sem surpresas.
lização de exercícios em casa nem
o início precoce da fisioterapia.

68 Contr a-Relógio maio 2007 foto K ameel4u / dreamstime.com

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