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AFRO-BRASILEIRA
RELATÓRIO DE PRÁTICA I
ACARAPE-CE
2016
ELIEZER TIMÓTEO DA SILVA SANHÁ
SOZINHO DOMINGOS USSIVANE
JULIÃO ALBERTO LANGA
RELATÓRIO DE PRÁTICA I
ACARAPE-CE
2016
RESUMO
Este trabalho é o fruto da prática realizada na primeira aula prática de Eletricidade e Magnetismo,
ou seja, prática 01, da disciplina de Laboratório de Eletricidade e Magnetismo, o assunto abordado
nessa aula foi a Eletrostática, onde se fez o estudo das cargas elétricas, através da eletrização,
identificação das cargas e realização dos experimentos para a verificação da indução elétrica e o
funcionamento do gerador Van de Graaff. Este trabalho traz sob a forma de relatório acadêmico os
dados experimentais, resultados e conclusão extraída da discussão dos experimentos e
procedimentos realizados pelo grupo da prática em questão.
1. OBJETIVOS .......................................................................................................... 04
2. MATERIAL .......................................................................................................... 04
3. FUNDAMENTOS TEÓRICOS E PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ...... 04
3.1. ELETRIZAÇÃO POR ATRITO ....................................................................... 04
3.2. ATRAÇÃO OU REPULSÃO ENTRE CARGAS ELÉTRICAS ...................... 05
3.3. IDENTIFICAÇÃO DAS CARGAS .................................................................. 07
3.4. CONDUTIVIDADE ELÉTRICA ..................................................................... 07
3.5. INDUÇÃO ELETROSTÁTICA ....................................................................... 08
3.6. GERADOR VAN DE GRAAFF ....................................................................... 09
3.7. RIGIDEZ DIELÉTRICA .................................................................................. 10
4. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 11
5. REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS ..................................................................... 11
1. OBJETIVOS
Verificar a eletrização por atrito, a atração e a repulsão entre cargas elétricas, condutibilidade
elétrica, a rigidez dielétrica, a indução eletrostática, identificar as cargas e conhecer o princípio de
funcionamento do gerador Van de Graaff
2. MATERIAL
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A propriedade de uma carga atrair ou repelir a outra tem a ver com a natureza da carga elétrica,
isto é, cargas da mesma natureza (positiva/positiva ou negativa/negativa) se repelem e cargas de
naturezas (positiva/negativa) se atraem.
Os bastões se repelem.
Figura 1
3.2.2. Friccione novamente com papel o bastão suspenso. Friccione, do mesmo modo, o bastão
de acrílico e aproxime-o do bastão suspenso. Observe e descreva.
3.2.3. Suspenda agora um bastão de acrílico; friccione com papel uma de suas extremidades.
Friccione, do mesmo modo, o outro bastão de acrílico e aproxime-o do bastão suspenso.
Observe e descreva.
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3.2.4. É possível identificar a carga gerada no bastão de polipropileno ou de acrílico através dos
experimentos acima?
3.2.5. Monte o eletroscópio (é só colocar o ponteiro de modo que este fique na vertical, Figura
2). Friccione, com papel, o bastão de polipropileno e coloque-o em contato com o corpo do
eletroscópio. Repita várias vezes, de modo a carregar o eletroscópio. Observe o ponteiro e
explique.
Figura 2
3.2.6. Repita o procedimento (3.2.5), utilizando, desta vez, o bastão de acrílico. Observe o
ponteiro e explique.
Não, o eletroscópio por si só, não é capaz d identificar o tipo de carga gerada nos
bastões.
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3.3. IDENTIFICAÇÃO DAS CARGAS
O tubo de neon fornecido destina-se à identificação das cargas da seguinte forma: segure o tubo de
neon por um dos extremos metálicos. Faça contato do outro extremo com o corpo carregado.
Haverá uma descarga através do tubo. Durante a descarga, quando o filamento conectado ao
terminal metálico, que entrou em contato com o corpo carregado, acender, isto indicará uma
negativa no corpo carregado. Se acender o filamento em contato com a mão é porque o corpo
testado tem carga positiva.
3.3.1. Repita os procedimentos (2.5) e (2.6) e, utilizando o tubo de neon, identifique o tipo de
carga gerada no bastão de polipropileno e no de acrílico. Anote.
O bastão de polipropileno tem carga negativa e o bastão de acrílico tem a carga positiva.
Certos corpos possuem a propriedade de conduzir eletricidade com facilidade, (os metais de um
modo geral), enquanto que outros, como os plásticos, porcelana, madeira, etc, não o fazem.
Denominamos condutoras às substâncias que se comportam como os metais e isolantes
(dielétricos) às que se comportam como o plástico.
Embora seja fácil distinguir um bom condutor de um bom isolante, não se deve levar em termos
muito rígidos à distinção entre condutores e isolantes, pois não é muito nítida a linha divisória entre
os maus condutores e os maus isolantes. Além do mais, podemos ter, como veremos mais adiante,
que materiais utilizados corriqueiramente, como isolantes, podem, sob certas condições, passar a
conduzir.
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3.5. INDUÇÃO ELETROSTÁTICA
Aproximando um corpo A carregado negativamente, de um condutor B, inicialmente neutro,
haverá uma separação de cargas no condutor B.
Em seguida, se B for ligado à terra, elétrons fluirão dele para a terra. O condutor B ficará, então,
carregado positivamente. Tal fenômeno é chamado “eletrização por indução” ou “eletrização por
influência”. Veja Figura 3.
Figura 3
3.5.1. Friccione o bastão de polipropileno com papel e aproxime-o (sem tocar) do ponteiro do
eletroscópio descarregado. Repita com o bastão de acrílico. Observe e explique.
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3.6. O GERADOR VAN DE GRAAFF
É de conhecimento geral que um condutor carregado tem suas cargas distribuídas na superfície
externa. Com base neste fenômeno, qualquer carga no interior de uma esfera metálica, em contato
com a superfície interna da mesma, se deslocara imediatamente para sua superfície externa. É esse
o princípio de funcionamento do gerador Van de Graaff.
Este tipo de aparelho (veja Figura 1.4) consta de uma esfera condutora oca A, isolada, inicialmente
neutra, e de uma correia B, não condutora, distendida por dois cilindros, um dos quais é girado por
um motor M. A correia B, atritando-se com o cilindro, eletriza-se e transporta suas cargas para o
interior da esfera A, onde há uma série de pontas que recolhem essas cargas e as transportam para
o exterior da esfera. A continuação do processo aumenta a carga da esfera elevando o seu potencial
que chega a milhares de volts.
3.6.1. Ligue o gerador Van de Graaff por alguns segundos e desligue-o; com o tubo de neon,
determine o tipo de carga. Anote.
3.6.2. Ligue o gerador Van de Graaff e, mantendo-o ligado em velocidade baixa, aproxime a bola
de isopor suspensa por um fio, de modo que a mesma, toque a esfera do gerador. Observe
e explique.
Depois do toque houve uma atração, o que significa que a bola de isopor depois do
contato ficou carregada negativamente.
3.6.3. Repita o procedimento anterior, desta vez com a bola aluminizada. Observe e explique.
Quando colocamos o papel de alumínio envolvendo a bola de isopor tem-se uma forte
repulsão, o que quer dizer que a bola de alumínio aluminizada está carregada
positivamente.
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3.7. RIGIDEZ DIELÉTRICA
É a máxima intensidade de campo a que uma substância pode ser submetida sem perder suas
qualidades de isolante. A intensidade de campo em que uma substância perde suas propriedades
dielétricas é chamada “tensão de ruptura”.
3.7.1. Aproxime lentamente uma esfera metálica ao gerador Van de Graaff e observe que a uma
certa distância d, há uma ruptura do poder isolante do ar. Estime aproximadamente a
distância d.
A distância d = 6 cm
3.7.2. Sabendo que a rigidez dielétrica do ar seco é 800V/mm, qual o potencial aproximado criado pelo gerador
Van de Graaff?
d = 6 cm = 60 mm
Rd = 800V/mm
V=?
V = 800V/mm x 60mm
V = 48000 V.
Onde:
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4. CONCLUSÃO
5. REFERÊNCIAS
YOUNG, Hugh D; FREEDMAN. Roger A, Física III: Eletromagnetismo. V3. 12.ed. São Paulo:
Pearson, 2009.
TIPLER, Paul Allen. Física para Cientistas e Engenheiros: Mecânico, Oscilações e Ondas. V1.
6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009
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