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MECÂNICO
ATERRAMENTO
DE SEGURANÇA
Autor
Objetivo Geral
• Identificar procedimentos adequados ao aterramento
e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;
• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao
aterramento de segurança;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de
aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas
instalações elétricas.
O material está dividido em capítulos.
48
Capítulo 1
Riscos elétricos
e o aterramento
de segurança
Objetivo Específico
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas.
Alta Competência Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, (B) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação
o caso: executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
e do tipo de
A) Risco Proteção
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. de incêndio e explosão
de estruturas B) Risco
contra descargas de contato (A) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser
es durante toda atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento
na maioria das ( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de
mantê-los sob projetadas e executadas de modo que seja possível operação.”
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
is, materiais ou 24 prevenir, por meios seguros,
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> os perigos de choque
- Acesso em: (B) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 25
14 mar. 2008. elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário
21 à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de
( ) of Lightining
NFPA 780. Standard for the Installation “Nas instalações elétricas
Protection Systems. de
áreas classificadas
National advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem
a maior fonte Fire Protection Association, 2004. a atenção quanto ao risco.”
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção,
sária, além das como alarme e seccionamento automático para
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. (A) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados
ole, a obediência br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai.sobretensões,
prevenir 2008. sobrecorrentes, falhas de
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.”
e demais meios de sinalização que chamem a atenção (V) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se
quanto ao risco.” houver falha no isolamento desse equipamento.
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e (V) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas “fio terra”.
3. Problemas operacionais, riscos e
cuidados com aterramento de segurança
T
odas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano
de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores,
geradores, painéis elétricos, transformadores e outros).
• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato.
Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIAN
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma elétricos - inspeção e medição da re
corrente elétrica. Elétrica, 2007.
Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos
– Curso técnico de segurança do trab
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
NFPA 780. Standard for the Installation
Fire Protection Association, 2004.
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
85
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI –
Elétrica, 2007. O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 86
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
87
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos,
marcando A ou B, conforme, o caso:
88
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato 89
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação
(B) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 90
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” 91
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas (A) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 92
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 93
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// operação.”
24 www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: (B) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 25 94
14 mar. 2008. trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 95
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem
96
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão
Fire Protection Association, 2004. a atenção quanto ao risco.”
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. (A) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 98
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.” 100
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: 102
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fisica/eletricidade/ (V) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 104
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. normalmente energizadas da instalação elétrica.
abordado Alta
deCompetência
um determinado item do capítulo. 112
“fio terra”.
14
?
Os riscos VoCÊ
elétricosSaBIa?
de uma instalação são divididos em dois grupos principais:
MÁXIMA EXPOSIÇÃO
“Importante” é um lembrete
petróleo pelo pig de limpeza é adas
parafina. questões
Devido às
baixas temperaturas do oceano, a parafina se acumula
essenciais do uma circulação de corrente para a
por anormalidades no sistema elétr
DIÁRIA PERMISSÍVEL
8 horas conteúdo tratadovirno capítulo.
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode
a bloquear o fluxo de óleo, em um processo similar
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
Observe no diagrama a seguir os principais ris
5 horas
à ocorrência de incêndio e explosão:
4 horas e 30 minutos
4 horas 1.1. Riscos de incêndio e explosão
3 horas e 30 minutos
Importante!
3 horas Podemos definir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
2 horas e 40 minutos É muito importante que você conheça os tipos de pig
2 horas e 15 minutos de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes,
2 horas sua Unidade. Informe-se junto a ela!
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera
1 hora e 45 minutos
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de
1 hora e 15 minutos
eletricidade estática.
1 hora
45 minutos atenÇÃo
35 minutos Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer
30 minutos instalaçãoÉ e muito
seu descontrole se traduz
importante que principalmente
você conheça em os
danos
25 minutos pessoais, procedimentos específicosoperacional.
materiais e de continuidade para passagem de pig
20 minutos em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba
15 minutos quais são eles.
10 minutos
8 minutos
7 minutos
reSUmInDo...
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
5 horas
4 horas e 30 minutos
4 horas
3 horas e 30 minutos
Importante!
3 horas
2 horas e 40 minutos É muito importante que você conheça os tipos de pig
2 horas e 15 minutos de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na
2 horas sua Unidade. Informe-se junto a ela!
1 hora e 45 minutos
1 hora e 15 minutos
1 hora
45 minutos atenÇÃo
35 minutos
30 minutos Já a caixa de destaque
É muito “Resumindo”
importante que você conheçaé uma os versão compacta
procedimentos específicos para passagem de pig
25 minutos
20 minutos dos principais pontos
em poços abordados no capítulo.
na sua Unidade. Informe-se e saiba
15 minutos quais são eles.
10 minutos
8 minutos
7 minutos
reSUmInDo...
Recomendações gerais
? VoCÊ SaBIa?
• Antes do carregamento do pig, inspecione o
interior do lançador;
Uma das principais substâncias removidas em poços de
• Apóspelo
petróleo a retirada
pig dede um pig, inspecione
limpeza internamente
é a parafina. Devido às
MÁXIMA EXPOSIÇÃO o recebedor
baixas de pigs;
temperaturas do oceano, a parafina se acumula
DIÁRIA PERMISSÍVEL nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode
8 horas • Lançadores e recebedores deverão ter suas
vir a bloquear o fluxo de óleo, em um processo similar
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
5 horas
4 horas e 30 minutos
Recomendações gerais
dade do E&P, podemos
controle dos riscos de
Todos os recursos• Antes
didáticos presentes nesta apostila têm
do carregamento do pig, inspecione o
as normas de segurança
xemplo:
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo.
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente
o recebedor de pigs;
uncional mais adequado
• Lançadores e recebedores deverão ter suas
o e controle;
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profissional!
trico.
Geraldo Spinelli
Gerente de Elevação e Escoamento
Sumário
Introdução 21
O
Bombeio Mecânico é um método de elevação artificial em
que a energia é transmitida ao fluido através de uma bomba
de deslocamento positivo, do tipo alternativa, posicionada
no fundo do poço. O acionamento dessa bomba é provido por um
motor elétrico ou de combustão interna, localizado na superfície.
O movimento de rotação do motor é transformado em movimento
alternativo através de uma engrenagem conhecida como unidade de
bombeio (UB). A ligação entre a unidade de bombeio e a bomba de
fundo é feita através de uma coluna de barras de aço, denominadas
de hastes de bombeio.
CORPORATIVA
CORPORATIVA
Capítulo 1
Bombeio
Mecânico
CORPORATIVA
Alta Competência
24
CORPORATIVA
Capítulo 1. Conceitos básicos
1. Bombeio Mecânico
O
s métodos de elevação artificial representam o conjunto de
tecnologias aplicadas para fornecer a energia requerida pelo
sistema de produção e para reduzir a pressão de fluxo no
fundo do poço.
• Bomba de fundo;
• Coluna de hastes;
• Coluna de tubos;
• Unidade de bombeio;
• Motor.
CORPORATIVA
Alta Competência
UB
Motor
Haste polida
Zona prod
Hastes
Zona prod
Tubos
Bomba
26
Importante!
Outros componentes do BM são:
CORPORATIVA
Capítulo 1. Conceitos básicos
1.2.1. Vantagens
• Componentes padronizados;
• Fácil manutenção; 27
• Robusto;
• Tecnologia consolidada.
CORPORATIVA
Alta Competência
1.2.2. Desvantagens
Camisa Tubo de
produção
Esfera
Pistão
Válvula
de passeio
Sede
Válvula
de pé
Sede
Nipple de
Separador assentamento
de gás
CORPORATIVA
Capítulo 1. Conceitos básicos
Ph
Ph Ph 29
Lp
Ph Pb Pb
Pb
Pb
Ps Ps Ps
Ps
Onde:
Ph = pressão hidrostática;
CORPORATIVA
Alta Competência
ATENÇÃO
30 Hastes são barras de aço que compõem uma coluna cuja função é
acionar a bomba, transmitindo para esta o movimento alternativo
proveniente da unidade de bombeio.
CORPORATIVA
Capítulo 1. Conceitos básicos
CORPORATIVA
Alta Competência
A coluna de hastes pode ser composta por até três diâmetros diferentes.
A utilização de hastes com diâmetros diferentes visa reduzir o peso da
coluna. As hastes da parte superior da coluna suportam mais peso e
têm diâmetro maior. As colunas compostas são identificadas por dois
numerais que representam o maior e o menor diâmetro, conforme
exemplos a seguir:
32
Além das hastes convencionais coluna de hastes do bombeio mecânico
também possui os seguintes componentes:
Hastes pesadas (sinker bar): são itens opcionais, que servem para dar
peso à coluna, evitando a flambagem. Têm o mesmo comprimento
das hastes convencionais, e diâmetros que variam de 1 ¼pol a 2pol.
CORPORATIVA
Capítulo 1. Conceitos básicos
ATENÇÃO
CORPORATIVA
Alta Competência
• Geometria da estrutura;
• Capacidade de torque;
• Capacidade estrutural;
• Curso máximo.
CORPORATIVA
Capítulo 1. Conceitos básicos
C-320-213-120
Geometria convencional - C
Bielas Contra
pesos
Redutor Tripé
Manivela
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 1. Conceitos básicos
2
3
4
5
6
8
9
10
13 11
12
37
18
15
16
17
14
1 - Cabresto 10 - “Cachimbo”
2 - Clamp da haste polida 11 - Cabeça do poço
3 - Mesa do cabresto 12 - “Kero-test” do revestimento
4 - Haste - polida 13 - Válvula do revestimento
5 - Tampa do “stuffing-box” 14 - Válvula de retenção
6 - “Stuffing-box” (copo) 15 - Linha de fluxo
7 - Tê-de-fluxo 16 - Revestimento de produção
8 - “Kero-test” de produção 17 - Revestimentos intermediários
9 - Válvula de produção 18 - Válvula da linha de fluxo
CORPORATIVA
Alta Competência
Cabeça
basculhante
Lado Frente
Haste polida
Cabresto
Mesa
Cabresto do bombeio mecânico
38
Grampo ou "Clamp
Haste polida
Tampa
Caixa de gaxetas
Gaxeta
CORPORATIVA
Capítulo 1. Conceitos básicos
1.2.8. Motor
CORPORATIVA
Alta Competência
• Fundo do poço;
• Diâmetro do revestimento;
CB = K.L.CPM
CORPORATIVA
Capítulo 1. Conceitos básicos
L: curso da UB (polegadas);
CORPORATIVA
Alta Competência
• Substituição de cabresto;
• Lubrificação de mancais.
42
Através da carta dinamométrica e dos parâmetros geométricos da
unidade de bombeio, calcula-se o torque do redutor da UB. O controle
de torque é fundamental para o bom funcionamento do sistema e
para garantir o prolongamento da vida útil do redutor.
? VOCÊ SABIA?
Os sistemas de automação largamente utilizados
permitem controlar eficientemente um grande
número de poços, otimizando a operação e
reduzindo custos. Esses sistemas geralmente fazem
o registro da carga na haste polida, dos ciclos de
bombeio e da corrente do motor, e inserem estes
parâmetros em controladores lógicos programáveis
que informam as condições operacionais dos
componentes de fundo e da unidade de bombeio.
CORPORATIVA
Capítulo 1. Conceitos básicos
1.5. Normas
Normas Petrobras:
Normas internacionais:
API SPEC 11AX - Specification for Subsurface Sucker Rod Pumps and
Fittings;
API SPEC 11B - Specification for Sucker Rods (Pony rods, Polished
Rods, Couplings and Subcouplings);
CORPORATIVA
Alta Competência
1.6. Exercícios
CORPORATIVA
Capítulo 1. Conceitos básicos
Componentes Características
( a ) Rotativa
( b ) Rotodinâmica
( c ) Deslocamento positivo
( d ) Centrífuga
CORPORATIVA
Alta Competência
Dados:
_____________________________________________________________
____________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
CORPORATIVA
Capítulo 1. Conceitos básicos
____________________________________________________________
____________________________________________________________
______________________________________________________________
____________________________________________________________
_____________________________________________________________
47
CORPORATIVA
Alta Competência
1.7. Glossário
BM - Bombeio Mecânico.
Pony Road - uma haste mais curta que a habitual, normalmente colocada
abaixo da haste polida e utilizada para fazer uma haste seqüência de um
componente desejado.
UB - Unidade de Bombeio.
CORPORATIVA
Capítulo 1. Conceitos básicos
1.8. Bibliografia
ALMEIDA BARRETO FILHO, Manuel de. Bombeio Mecânico em Poços de Petróleo.
Apostila. Petrobras. Salvador, 2003.
Norma API RP 11L - Recommended Practice for Design Calculations for Sucker Rod 49
Pumping Systems (Conventional Units).
Norma API RP 11 BR - Recomended practice for the care and handling for sucker
rods.
Norma API SPEC 11B - Specification for Sucker Rods (Pony rods, Polished Rods,
Couplings and Subcouplings).
ROSSI, Nereu Carlos Milani de. Bombeio Mecânico. Apostila. Petrobras. Salvador,
2005.
CORPORATIVA
Alta Competência
1.9. Gabarito
1) Marque V para as alternativas verdadeiras e F para as alternativas falsas.
Componentes Características
( a ) Rotativa
( b ) Rotodinâmica
( c ) Deslocamento positivo
( d ) Centrífuga
CORPORATIVA
Capítulo 1. Conceitos básicos
Dados:
CB = K L CPM
• componentes padronizados;
• fácil manutenção; 51
• pode ser instalado em locais sem eletrificação ou sem infraestrutura de
compressão de gás;
• robusto;
• tecnologia consolidada.
CORPORATIVA
Alta Competência
52
CORPORATIVA
Capítulo 2
Bomba
de fundo
CORPORATIVA
Alta Competência
54
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de fundo
2. Bomba de fundo
A
bomba de fundo utilizada no sistema de bombeio mecânico
é uma bomba alternativa de simples efeito, composta
basicamente de pistão, camisa e válvulas de passeio e de pé.
Tubo de 55
produção
Camisa
Pistão
Válvula de
passeio
Válvula de pé
Bomba de Fundo
CORPORATIVA
Alta Competência
ATENÇÃO
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de fundo
57
Curso ascendente
CORPORATIVA
Alta Competência
Curso descendente
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de fundo
CORPORATIVA
Alta Competência
60
2.3. Tipos de bombas de fundo
Bomba tubular
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de fundo
N 13 nipple de assentamento
P31
N 21 nipple de extensão superior 61
N 22 nipple de extensão inferior C16
B13
P 21 pistão inteiriço V11
S17
P 31 pescador da válvula de pé S18
C35
S 13 anel do copo de assentamento S13
S14
S 14 porca do copo de assentamento N22 S16
N13
S 22 conjunto de assentamento mecânico
V 11 válvula, esfera e sede de passeio e de pé
CORPORATIVA
Alta Competência
Bomba insertável
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de fundo
C 14 gaiola da válvula de pé
C 31 nipple de extensão S31 C12
P 21 pistão inteiriço
R 11 haste do pistão P21
S 11 mandril de assentamento
S 12 copo de assentamento e vedação 63
C13
C31
S 13 anel do copo de assentamento V11
P12
S 14 porca do corpo de assentamento
C14
S 15 bucha de assentamento V11
aa bbb c d e f gg h i j lll m
CORPORATIVA
Alta Competência
c tipo de bomba:
T - tubular;
R - insertável.
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de fundo
d tipo de camisa:
e localização do assentamento:
f tipo de assentamento:
C - copo;
M - mecânico;
65
gg comprimento da camisa, em pés:
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de fundo
Válvulas
Código Camisa Pistão Acessórios
(Sede/Esfera)
BF3 Aço baixa liga
cromado (A5)
Sede: Carbeto de
BF5 Latão Tungstênio C1
Aço metalizado Aço baixa liga
cromado (A2) Esfera:
por aspersão (B2) (A2)
Aço cromo Carbeto de Titânio
4/6 cromado C3
BF8
(A3)
Materiais das bombas de fundo
ATENÇÃO
CORPORATIVA
Alta Competência
2.6. Exercícios
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de fundo
a) 25.2.25TH11.44.
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
______________________________________________________
b) 201.75RH12.4.2-BF5
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
69
_____________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
CORPORATIVA
Alta Competência
2.7. Glossário
Camisa - componente da bomba de fundo responsável pela condução e contenção
dos fluidos.
70
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de fundo
2.8. Bibliografia
ALMEIDA BARRETO FILHO, Manuel de. Bombeio Mecânico em Poços de Petróleo.
Apostila Petrobras. Salvador, 2003.
Norma API RP 11L - Recommended Practice for Design Calculations for Sucker Rod
Pumping Systems (Conventional Units).
Norma API RP 11 BR - Recomended practice for the care and handling for sucker
rods.
Norma API SPEC 11 AX - Specification for Subsurface Sucker Rod Pumps and Fittings
Norma API SPEC 11B - Specification for Sucker Rods (Pony rods, Polished Rods,
Couplings and Subcouplings).
ROSSI, Nereu Carlos Milani de. Bombeio Mecânico. Apostila. Petrobras. Salvador,
2005.
CORPORATIVA
Alta Competência
72
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de fundo
2.9. Gabarito
1) Relacione os tipos de bombas de fundo da primeira coluna de acordo com suas
características da segunda.
a) 25.2.25TH11.44.
T = tubular
H = camisa inteiriça
CORPORATIVA
Alta Competência
b) 201.75RH12.4.2-BF5
R = insertável
H = camisa inteiriça
Tomar cuidado para evitar quedas, choques, empenos, entalhes ou quaisquer danos
mecânicos que venham a comprometer o perfeito funcionamento das bombas.
74
CORPORATIVA
Capítulo 3
Hastes de
bombeio
CORPORATIVA
Alta Competência
76
CORPORATIVA
Capítulo 3. Hastes de bombeio
3. Hastes de bombeio
A
coluna de hastes de bombeio é o elemento de ligação entre
o acionador de superfície e a bomba de fundo alternativa do
bombeio mecânico. Sua função é transmitir o movimento de
acionamento do equipamento de superfície (unidade de bombeio)
ao equipamento de fundo, bomba.
Tensão de Tensão de
Classificação
Escoamento Ruptura Aplicações
API
(psi) (psi)
Ambientes não corrosivos, esforços
C 65000 90000
pouco severos
Liga que possui 2% de Ni o que
D 65000 90000
confere maior resitência à corrosão
Em poços mais profundos, não deve
K 100000 120000
ser usada onde tenha H2S
T 160000
Diferentes aços de acordo com a classificação API
CORPORATIVA
Alta Competência
Pino
CORPORATIVA
Capítulo 3. Hastes de bombeio
79
Luva para haste
de bombeio
convencional
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 3. Hastes de bombeio
Alguns tipos de hastes ocas não têm ressalto nas luvas, promovendo
em última instância a redução da carga de contato das hastes com os
tubos. Isso permite a aplicação das mesmas nos processos de elevação
em poços direcionais.
81
Contato da ferramenta
de torque.
Nipple de conexão
oca tipo pino-pino
Petróleo Petróleo
produzido produzido
CORPORATIVA
Alta Competência
Importante!
As hastes no BM apresentam a função primordial de
estabelecer o contato mecânico entre os controles
de superfície e o pistão inserido na região onde se
encontra o fluido a ser bombeado.
CORPORATIVA
Capítulo 3. Hastes de bombeio
CORPORATIVA
Alta Competência
84
CORPORATIVA
Capítulo 3. Hastes de bombeio
Centralizador
Corpo da haste
Coluna de
produção
Coluna de Buraco
produção
Ranhura
Tempo
• Centralizadores rotativos.
CORPORATIVA
Alta Competência
Importante!
A coluna de produção em BM apresenta uma vida
útil limitada pela fadiga do material das hastes,
e também mediante o desgaste da coluna de
produção.
CORPORATIVA
Capítulo 3. Hastes de bombeio
1 2 3
Haste nova Haste reutilizada
Diâmetro Grau D Graus C, D &K
da haste Valores de deslocamento Valores de deslocamento
Mínimo Máximo Mínimo Máximo
1/2 (12,7) 8/32 (4,8) 8/32 (6,3) 4/32 (3,2) 6/32 (4,8)
5/4 (15,9) 8/32 (6,3) 9/32 (7,1) 6/32 (4,8) 8/32 (6,3)
3/4 (19,1) 9/32 (7,1) 11/32 (8,7) 7/32 (5,6) 17/32 (6,7)
T/8 (22,2) 11/32 (8,7) 12/32 (9,5) 9/32 (7,1) 23/32 (9,1)
1 (25,4) 14/32 11,1) 16/32 (12,7) 12/32 (9,5) 14/32 (11,1)
1 1/8 (28,6) 18/32 (14,3) 21/32 (16,7) 16/32 (12,7) 19/32 (15,1)
Nota: os valores dos deslocamentos foram estabelecidos por meio de cálculos e testes com
strain gage.
Deslocamento circunferencial segundo a norma API RP 11BR
CORPORATIVA
Alta Competência
Deslocamento
circunferencial
Linha vertical
medido
gravada
CORPORATIVA
Capítulo 3. Hastes de bombeio
CORPORATIVA
Alta Competência
Os suportes laterais não devem ter contato direto com as hastes. Usar
para isto calços de madeira.
CORPORATIVA
Capítulo 3. Hastes de bombeio
Feixe Ponto de
de hastes içamento
A B B B B A
Esquema para a movimentação de feixes de hastes
91
CORPORATIVA
Alta Competência
Deve-se evitar a queda das hastes. A colisão com uma das extremidades
pode danificar a rosca. Nesse caso, deve-se descartá-la.
CORPORATIVA
Capítulo 3. Hastes de bombeio
Importante!
Deve-se ter especial cuidado no manuseio das hastes
e luvas para que as mesmas não sofram danos mecâ-
nicos. Eles podem levar à fratura das mesmas duran-
te a operação, podendo causar acidentes.
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 3. Hastes de bombeio
Diâmetro das
Diâmetro da haste Diâmetro ex- hastes de
Comprimento (L) Diâmetro nominal
polida (OD) terno do corpo bombeio que
ft. ± 2 in. do pino da rosca
+ 0,005 - 0,010 in do pino Df podem ser
( m, ± 50mm) in (mm)
(+0.127-0.254 mm) in (mm) acopladas
in (mm)
8, 11, 16,22, 24, 26
(23.8)PR 5/8 (15,9)
95
15/16
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 3. Hastes de bombeio
3.9. Exercícios
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
2) Completes as lacunas:
3) Qual a função da haste polida? Por que ela deve ser polida?
97
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
4) Completes as lacunas:
CORPORATIVA
Alta Competência
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
CORPORATIVA
Capítulo 3. Hastes de bombeio
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
99
CORPORATIVA
Alta Competência
3.10. Glossário
API - ou grau API. Escala hidrométrica idealizada pelo American Petroleum
Institute - API, juntamente com a National Bureau of Standards e utilizada para
medir a densidade relativa de líquidos.
BM - Bombeio Mecânico.
Grau API - composição dos elementos presentes no aço de acordo com regras
definidas pela associação americana de petróleo (API).
Grau do aço - composição dos elementos presentes no aço de acordo com regras
definidas pela associação americana de petróleo (API).
Luvas non-upset - luva que possui mesmo diâmetro que a haste, não possui
ressalto.
CORPORATIVA
Capítulo 3. Hastes de bombeio
Pony rods - uma haste mais curta que a habitual, normalmente colocada abaixo
da haste polida e utilizada para fazer uma haste seqüência de um componente
desejado.
Rosca pino - rosca localizada na extremidade de uma haste de BM, e que permite
que esta se conecte mecanicamente a uma haste seguinte mediante a presença de
uma luva.
SAE 10XX (35≤XX≤50) - classificação segundo a SAE para um aço carbono, cuja
composição de carbono se encontra entre 0.35 e 0.50%.
SAE 41XX (30 ≤ XX ≤ 40) - classificação segundo a SAE para um aço cromo (Cr) –
molibdênio (Mo), cuja composição de carbono apresenta um valor entre 0.30 e
0.40%. Valores reportados para os teores de Cr e Mo seriam: Cr – (0.50%, 0.80%,
ou 0.95%), Mo – (0.12%, 0.20%, 0.25%, ou 0.30%).
SAE 46XX (15 ≤XX ≤ 25) - classificação segundo a SAE para um aço níquel-
molibdênio, cuja composição de carbono apresenta um valor entre 0.15 e 0.25 %.
Valores reportados para os teores de Ni e Mo seriam: Ni – (0.85% ou 1.82%), Mo
– (0.20% ou 0.25%).
101
Workover - intervenção.
CORPORATIVA
Alta Competência
3.11. Bibliografia
ALMEIDA BARRETO FILHO, Manuel de. Bombeio Mecânico em Poços de Petróleo.
Apostila. Petrobras. Salvador, 2003.
Norma API RP 11 BR - Recomended practice for the care and handling for sucker
rods.
Norma API SPEC 11B - Specification for Sucker Rods (Pony rods, Polished Rods,
Couplings and Subcouplings)
ROSSI, Nereu Carlos Milani de. Bombeio Mecânico. Apostila. Petrobras. Salvador,
2005.
CORPORATIVA
Capítulo 3. Hastes de bombeio
3.12. Gabarito
1) Qual a importância das hastes em um sistema BM?
2) Completes as lacunas:
3) Qual a função da haste polida? Por que ela deve ser polida?
Permite a vedação da caixa de gaxetas. Deve ser polida para lhe garantir uma
maior vida útil, pois a falha deste componente pode causar acidentes durante a
operação.
4) Completes as lacunas:
CORPORATIVA
Alta Competência
Flutuação das cargas atuantes e desgaste das hastes via contato com o tubo de
aço da coluna de produção.
9) Que cuidados deve-se ter no transporte e manuseio de hastes e luvas? Por quê?
Deve-se ter extremo cuidado para que não haja risco de danos superficiais nas hastes
e luvas. Tais processos reduzem significativamente a vida útil dos componentes de
BM, pois defeitos superficiais funcionam como sítios potenciais para a nucleação
e crescimento de trincas.
CORPORATIVA
Capítulo 4
Unidade de
Bombeio
CORPORATIVA
Alta Competência
106
CORPORATIVA
Capítulo 4. Unidade de Bombeio
4. Unidade de Bombeio
A
unidade de bombeamento (UB), usualmente chamada
Unidade de Bombeio, é o equipamento responsável pela
conversão do movimento rotativo fornecido pelo motor em
movimento alternativo da coluna de hastes. Os componentes de uma
UB típica são o redutor de velocidade (polia ou caixa de engrenagens),
contrapesos, biela, manivela, viga oscilante e cabeça basculante.
CORPORATIVA
Alta Competência
4.2. Componentes da UB
CORPORATIVA
Capítulo 4. Unidade de Bombeio
1 2 3 4 5 6
24
23
22
21
20
19
7
8
10
18 17 16 15 14 13 12 11
CORPORATIVA
Alta Competência
B
AC
A
110
C
Max. Min.
V U T
Bottom
Multi-
cylinder
of ST
enfine
AB
L
E
F R
CORPORATIVA
Capítulo 4. Unidade de Bombeio
D
C
K
M max. L min. J P N
A
H
Final
de curso
U
V R
S min.
E 800 mm
I F D
T B
G
Q
P
K
W
M
X
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 4. Unidade de Bombeio
113
O cálculo da curva de torque em função da posição da manivela
utilizando as informações contidas em uma carta dinamométrica
de superfície também permite determinar se a unidade está ou não
balanceada. Na ilustração a seguir podemos visualizar o gráfico de
torque para uma unidade de bombeio balanceada. Outra maneira de
detectar o desbalanceio é por meio do ruído variável no motor.
Curva de torque
30142 30059
30.000
25.000
Torque (lbf.in)
20.000
15.000
10.000
5.000
0
-5.000
- 10.000
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260280 300 300 340 360
Ângulo da manivela (º)
CORPORATIVA
Alta Competência
4.5. Motor da UB
CORPORATIVA
Capítulo 4. Unidade de Bombeio
CORPORATIVA
Alta Competência
Mastro
Cinta
Haste polida
Contrapesos
Mecanismo Redutor
de reversão
CORPORATIVA
Capítulo 4. Unidade de Bombeio
117
Detalhe do mecanismo de
reversão deslizante
Corrente
Roda dentada
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 4. Unidade de Bombeio
119
CORPORATIVA
Alta Competência
4 5 6
B
P1 + P2
3
A
P2
2 C
P1
CORPORATIVA
Capítulo 4. Unidade de Bombeio
4 5 6
B
P1 + P2
3
A
P3
2 C
P1 + P2 + P3
121
Curso ascendente
Power packs
CORPORATIVA
Alta Competência
122
Cilindro hidráulico
CORPORATIVA
Capítulo 4. Unidade de Bombeio
Unidade hidráulica:
• 3m / 1,5m / 2,1m;
• 06 acumuladores N2.
Cilindro hidráulico:
• à prova de explosão.
CORPORATIVA
Alta Competência
4.8. Exercícios
CORPORATIVA
Capítulo 4. Unidade de Bombeio
Tipos de UB Características
( ) A haste polida é acionada por uma
cinta flexível de alta resistência.
( ) Devido ao grande curso desenvolvido
pela UB, são requeridos equipamentos
especiais para a instalação do poço.
( ) A carga requerida para o acionamento
( a ) UB de longo
alternativo da coluna de hastes atua
curso mecânico
sobre o revestimento do poço. Uma
característica que permite, inclusive, a
( b ) UB de longo
instalação em ambiente offshore.
curso hidráulica
( ) Esta unidade é relativamente mais efi-
ciente devido ao fato do motor elétrico
ser mais uniformemente carregado.
125
( ) No curso ascendente a pressão acumu-
lada nos acumuladores reduz o esfor-
ço requerido pela bomba.
CORPORATIVA
Alta Competência
4.9. Glossário
API - ou grau API. Escala hidrométrica idealizada pelo American Petroleum
Institute - API, juntamente com a National Bureau of Standards e utilizada para
medir a densidade relativa de líquidos.
Offshore - marítimo.
UB - Unidade de Bombeio.
CORPORATIVA
Capítulo 4. Unidade de Bombeio
4.10. Bibliografia
ALMEIDA BARRETO FILHO, Manuel de. Bombeio Mecânico em Poços de Petróleo.
Apostila. Petrobras. Salvador, 2003.
Norma API RP 11L - Recommended Practice for Design Calculations for Sucker Rod
Pumping Systems (Conventional Units).
127
Norma API RP 11 BR - Recomended practice for the care and handling for sucker
rods.
Norma API SPEC 11B - Specification for Sucker Rods (Pony rods, Polished Rods,
Couplings and Subcouplings.
ROSSI, Nereu Carlos Milani de. Bombeio Mecânico. Apostila. Petrobras. Salvador,
2005.
CORPORATIVA
Alta Competência
4.11. Gabarito
1) Marque V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas.
Tipos de UB Características
(a) A haste polida é acionada por uma cinta flexível
de alta resistência.
(b) Devido ao grande curso desenvolvido pela UB,
são requeridos equipamentos especiais para a
instalação do poço.
( a ) UB de longo curso ( b ) A carga requerida para o acionamento alternativo
mecânico da coluna de hastes atua sobre o revestimento do
poço. Uma característica que permite, inclusive, a
( b ) UB de longo curso instalação em ambiente offshore.
hidráulica
(a) Esta unidade é relativamente mais eficiente
devido ao fato do motor elétrico ser mais
uniformemente carregado.
(b) No curso ascendente a pressão acumulada nos
acumuladores reduz o esforço requerido pela
bomba.
CORPORATIVA
Capítulo 4. Unidade de Bombeio
129
CORPORATIVA
CORPORATIVA
Capítulo 5
Operação
CORPORATIVA
Alta Competência
132
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
5. Operação
P
ara manter a produção dos poços por bombeio mecânico,
faz-se necessário acompanhar as variáveis operacionais
medidas no poço como rotação do motor, carga e posição
da haste polida para garantir a segurança operacional, detectar
falhas de equipamentos, assim como garantir a eficiência na
operação do sistema.
• Substituição de cabresto;
CORPORATIVA
Alta Competência
• Lubrificação de mancais.
5.1. Intervenção
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
• Checagem de fundo.
CORPORATIVA
Alta Competência
5.2.1. Pressurização
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
Importante!
Essa subida do grampo de bombeio ficará a critério
do operador ou orientação do Supervisor conforme
a situação do espaço-morto e da profundidade do
poço em questão.
Importante!
Caso não esteja checado o fundo, repetir a operação
sempre subindo o grampo de bombeio (espaço de
5cm) até comprovar a batida. Evitar batidas fortes
para não provocar danos no equipamento de
subsuperfície, principalmente em poços profundos
(superior a 800m), onde a enlogação (efeito elástico)
da coluna de hastes se torna maior devido ao seu
comprimento, podendo transmitir uma falsa potência
das batidas.
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
Curva de torque
30142 30059
30.000
25.000
Torque (lbf.in)
20.000
15.000
10.000
5.000
0
-5.000
- 10.000
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260280 300 300 340 360
Ângulo da manivela (º)
Unidade de bombeio balanceada
40.000
30.000
20.000
10.000
0
-10.000
-20.000
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340 360
Ângulo da Manivela (º)
CORPORATIVA
Alta Competência
144 1 2
Giro das manivelas
Importante!
Após a execução do procedimento, deve-se verificar
o contrabalanceio resultante.
5.2.4. Pistoneio
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
Elevador de hastes
CORPORATIVA
Alta Competência
Importante!
Usar uma haste curta de bombeio de tamanho maior
para evitar que o elevador se choque com a cabeça
da UB durante o pistoneio.
146
5.2.5. Saque da coluna de hastes e da bomba de fundo
? VOCÊ SABIA?
O esquema mecânico, relatório de completação
feito pela sonda que equipou o poço, contém a
descrição de todos os equipamentos de subsuperfície
instalados no poço como o diâmetro e comprimento
da bomba, a definição se a bomba instalada é
insertável ou tubular, a quantidade de hastes
de bombeio e seu diâmetro, se “o pescador” foi
instalado e a profundidade de instalação da bomba,
entre outras informações do poço.
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
CORPORATIVA
Alta Competência
148
10. Iniciar a retirada das hastes, se a bomba for insertável
(conjunto completo da bomba instalado na extremidade da
coluna de hastes). Se a bomba for tubular (camisa integrada na
coluna de produção e o pistão na coluna de hastes), prosseguir
com a pescaria da válvula de pé:
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
? VOCÊ SABIA?
A válvula de pé pode ser sacada do fundo do poço
pela coluna de hastes por meio do equipamento
chamado pescador. A válvula de pé possui na sua
extremidade superior uma rosca e na inferior um
rasgo que permite assentá-la sobre o nipple acoplado
a coluna de produção.
Válvula-de-passeio
Gaiola
149
Mola
Pescador
Nipple
CORPORATIVA
Alta Competência
12. “Fechar“ o poço pelo BOP para evitar uma possível surgência ou
deixar cair qualquer corpo estranho em seu interior;
Importante!
Havendo ranhuras ou estragos no corpo do pistão,
comunicar-se com supervisor para apreciação desse
equipamento.
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
Gaxeta cortada
Este corte facilita o encaixe sem perda de tempo e sem alterar o poder
de vedação, sendo arrumadas com os cortes para lados diferentes;
CORPORATIVA
Alta Competência
152
1. Parar a UB freando-a no final do curso descendente;
? VOCÊ SABIA?
No final do curso descendente, o grampo de
bombeio e o topo da haste ficam mais acessíveis
ao técnico de operação para execução de
procedimentos operacionais.
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
Importante!
Se o motivo de troca for desgaste (geralmente 153
ranhuras no curso da haste), esta poderá ser
reaproveitada invertendo sua posição, desde que
esse curso (área de contato com o engaxetamento)
esteja localizado a partir de um pouco mais do meio
da haste para uma de suas extremidades, onde será
utilizada a outra metade em bom estado.
Curso atual
Curso anterior na haste -
na haste - após inverter
parte com ranhuras a posição
CORPORATIVA
Alta Competência
10. Liberar o freio da UB, transferindo o peso das hastes para o novo
cabresto;
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
• O estado da bomba;
• Batida de haste;
CORPORATIVA
Alta Competência
Dinamômetro
Clamp
Base superior
Cabo do cabresto
Cilindro espaçador
Base inferior
Mesa do cabresto
Haste polida
Acoplamento do dinamômetro em
poço não automatizado
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
159
Acoplamento do dinamômetro
eletrônico de um poço automatizado
CORPORATIVA
Alta Competência
ATENÇÃO
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
Importante!
É importante que o tempo de parada da UB seja o
mínimo possível, pois qualquer parada poderá afe-
tar significativamente o formato da carta do poço,
gerando uma informação totalmente falsa.
CORPORATIVA
Alta Competência
Sensor de posição
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
CORPORATIVA
Alta Competência
Carta dinamométrica
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
1 4 1 4
165
Posição da haste polida Posição da haste polida
A ilustração 1(b) mostra uma CDS em uma situação mais real. Ela
tem o formato de um paralelogramo, ao invés do retângulo, pois
a transferência de carga da válvula de pé para a válvula de passeio
(representada pela reta que liga o ponto 1 ao 2) e a transferência de
carga da válvula de passeio para a válvula de pé (representada pela
reta que liga o ponto 3 ao 4) ocorrem gradualmente em função do
alongamento das hastes.
CORPORATIVA
Alta Competência
166
Seis cargas básicas que podem ser determinadas a partir de uma carta
dinamométrica. Dentre elas, aparecem na ilustração 7:
• Carga zero (Base Line) - Carga que servirá como referência para
a medição de todas as outras cargas. Essa carga é obtida do
dinamômetro sem cargas;
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
Carga máxima na
Final do curso haste polida Final do cursos
descendente ascendente
Cursos ascendente
Peso do fluido
Teste da válvula
de pé
Curso descendente
CORPORATIVA
Alta Competência
• Normal
(a) (c)
(b) (d)
Ilustração 3. Padrões de Carta Dinamométrica de
Fundo Normal: (a) Normal com aceleração do Fluido;
(b) Normal com atrito; (c) Normal Ancorada;
(d) Normal Não-Ancorada
• Pancada de Fluido
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
como mostra a ilustração 4 (a). Isso faz com que a válvula de passeio
não se abra no início do curso descendente (ilustração 4(b)). Então,
quando o pistão atinge o fluido da camisa (ilustração 4(c)), há um
forte impacto, transmitido à superfície ao longo da coluna de hastes.
Formatos característicos de uma CDF com pancada de fluido podem
ser vistos na ilustração 4.
(a) (b)
(c) (d)
169
(e)
• Interferência de Gás
CORPORATIVA
Alta Competência
(a) (b)
(c)
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
(a) (b)
171
(c) (d)
(e) (f)
• Batidas na bomba
CORPORATIVA
Alta Competência
(a) (b)
172
(a) (b)
(c) (d)
• Efeitos sobrepostos
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
Poço automatizado
Importante!
Cada Unidade de negócio possui procedimentos
específicos que devem ser seguidos na operação e
manutenção do sistema de bombeio mecânico. Os
exemplos utilizados nessa apostila são meramente
ilustrativos e não habilitam o operador a atuar
nos poços de Bombeio Mecânico. Faz-se necessário
treinamento nos padrões específicos para habilitar
o técnico de operação na execução de suas tarefas
diárias.
CORPORATIVA
Alta Competência
5.5. Exercícios
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
CORPORATIVA
Alta Competência
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
179
CORPORATIVA
Alta Competência
5.6. Glossário
Balanceamento - procedimento capaz de ajustar o espaço morto entre a Unidade
de Bombeio a bomba de fundo. Este ajuste fino é possível mediante a inserção de
hastes curtas (pony rods), que estabelecem o contato entre a haste polida e a coluna
de hastes.
BM - Bombeio Mecânico
Iddle time (tempo de espera) - tempo necessário para elevar o nível dinâmico por
meio da alimentação do reservatório.
Pony rods - uma haste mais curta que a habitual, normalmente colocada abaixo
da haste polida e utilizada para fazer uma haste seqüência de um componente
desejado.
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
UB - Unidade de Bombeio.
181
CORPORATIVA
Alta Competência
5.7. Bibliografia
ALMEIDA BARRETO FILHO, Manuel de. Bombeio Mecânico em Poços de Petróleo.
Apostila. Petrobras. Salvador, 2003.
Norma API RP 11L - Recommended Practice for Design Calculations for Sucker Rod
Pumping Systems (Conventional Units).
Norma API RP 11 BR - Recomended practice for the care and handling for sucker
rods.
Norma API SPEC 11B - Especification for sucker rods. Norma Petrobras N-2366 -
Produção de petróleo - Haste de bombeio.
ROSSI, Nereu Carlos Milani de. Bombeio Mecânico. Apostila. Petrobras. Salvador,
2005.
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
5.8. Gabarito
1) Identifique a única alternativa falsa no que diz respeito aos processos e etapas
relacionadas ao acompanhamento operacional.
CORPORATIVA
Alta Competência
c) Quando o poço estiver operando com o menor COM e o menor curso disponível e
a capacidade instalada for maior que a capacidade de produção do poço, a técnica
denominada de pump-off poderá ser aplicada.
CORPORATIVA
Capítulo 5. Operação
185
CORPORATIVA
Anotações
186
Anotações
Anotações
187
Anotações
188
Anotações
Anotações
189
Anotações
190
Anotações
Anotações
191
Anotações
192
Anotações
Anotações
193
Anotações
194
Anotações
Anotações
195