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Material de exercício de fixação – adaptado por Euler Frank Lacerda Barros


eulerfrankprofessor@gmail.com – Arquivologia para concurso – Março/abril 2011
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Conceitos Fundamentais de Arquivologia constituindo-se, com o decorrer do tempo, em
base para o conhecimento da história.
Art. 2º Consideram-se arquivos, para os fins desta lei, os 10- (2008/ Cespe – MPE/ AM) O arquivo, cujo
conjuntos de documentos produzidos e recebidos por
órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades principal objetivo é ser um instrumento de apoio à
privadas, em decorrência do exercício de atividades administração, constitui com o decorrer do tempo,
especificas, bem como por pessoa física, qualquer que base do conhecimento da historia da instituição a
seja o suporte da informação ou a natureza dos
documentos. que pertence.
Lei 8.159/1991 11- (2006/ Cespe – INPI) O arquivo tem como
Acervo é o conjunto de documentos de um arquivo. função básica tornar disponíveis as informações
contidas nos documentos mantidos sob sua
01 (2010/ANEEL/CESPE) O arquivo de um órgão guarda.
é o conjunto de documentos recebidos ou 12- (2005/ Cespe – PRG-DF) Uma das finalidades
expedidos por esse órgão no exercício de suas dos arquivos é servir de base para o conhecimento
atividades. Esse conjunto de documentos pode ser da historia. A função básica dos arquivos é
formado por qualquer espécie documental. possibilitar ao usuário o acesso rápido e preciso às
02- (2008/ Cespe – SECAD-TO) Os documentos informações deixadas sob sua responsabilidade
podem servir de prova de transações realizadas. de guarda.
03- (2006/ Cespe – MDIC) O conjunto de
documentos mantidos sob a guarda de um arquivo Distinção entre Arquivo e Biblioteca
é denominado acervo.
04- (2006/ CLDF) Arquivo é o conjunto de Arquivo Biblioteca
documentos produzidos e recebidos por pessoa Objetivo Funcional Cultural
Formas de Produção Compra
física ou jurídica, pública ou privada. É conservado ingresso dos Recebimento Doação
por essas pessoas ou por seus sucessores, para documentos na Permuta
fins de prova ou informação. instituição
Quantidade de Único exemplar Numerosos
05- (2006/ Cespe – TCE/AC) Arquivo é o conjunto exemplares de exemplares
de documentos reunidos por acumulação ao longo cada documento
das atividades de pessoas físicas ou jurídicas, Forma de Orgânica Coleção
acumulação de
públicas ou privadas. documentos
06- (2005/ Cespe – MEC) Os documentos
existentes nos arquivos são o resultado das 13- (2010/ Cespe - MPU) Em regra, a inclusão de
atividades desenvolvidas pela instituição documentos em um arquivo ocorre por compra ou
produtora. permuta de fontes múltiplas.
07-(2010/Cespe – MPU) Um arquivo documental 14- (2008/ Cespe – MPE/RR) Uma coleção de
tem por objetivo servir como prova ou testemunho manuscritos históricos reunidos por uma pessoa
da ação de pessoas jurídicas ou físicas. pode ser considerada arquivo.
15- (2008/ Cespe – MPE/RR) O arquivo é
Importância do Arquivo – Função e Finalidades do
Arquivo
produzido com objetivos culturais.
16- (2008/ Cespe – MPE/RR) Os documentos nos
Função do arquivo: Guardar e organizar os arquivos existem em numerosos exemplares.
documentos, tornando disponíveis as informações 17- (2008/ Cespe – MPE/RR) Um arquivo é
mantidas sob sua guarda. formado por documentos produzidos e (ou)
Finalidade do arquivo: recebidos a partir das atividades desenvolvidas
1º) Servir a administração por uma instituição pública ou privada.
2º) Servir a base para a história
18- (2008/ Cespe – SECAD/TO) Manuscritos
colecionados por uma instituição podem ser
08- (2008/ Cespe – FUNDAC-PB) Um arquivo tem
considerados arquivos.
como função principal tornar disponível as
19- (2008/ Cespe – MPE/AM) As coleções de
informações contidas no acervo documental.
documentos de outras instituições adquiridas por
09- (2008/ Cespe – SECAD-TO) A principal
órgãos públicos, por instituições de caráter público
finalidade dos arquivos é servir à administração,

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e por entidades privadas são consideradas 23- (2005/ Cetro – Radiobrás) Segundo a natureza
arquivo. da entidade a que está vinculado, os arquivos
podem ser:
Classificação dos Arquivos (A) Ativos e inativos
(B) Públicos e privados
Os Arquivo podem ser classificados em 4 TIPOS. Segundo
o(a):
(C) Nacionais e intermediários
Entidade Mantenedora: (Público ou Privado) (D) Permanentes e de guarda
Natureza dos documentos: (Especial ou Especializado) (E) Históricos e de pesquisa
Estágio de Evolução: (Corrente, Intermediário e
Permanente) Natureza dos documentos: Podem ser Especiais ou
Extensão de sua atuação: (Setorial ou Central) Especializados
Arquivos especiais: São aqueles que guardam documentos
Quanto às Entidades Mantenedoras que merecem tratamento diferenciado em sua guarda e
Arquivos públicos: São aqueles mantidos por conservação, em virtude de sua forma física.
instituições públicas. Arquivos especializados: São aqueles que guardam
Arquivos privados: São aqueles mantidos por documentos de assuntos/ áreas especificas.
instituições privadas. Podem ser: institucionais, 24- (2008/ Cespe – TJDFT) Quanto à natureza dos
comerciais ou pessoais.
documentos, denomina-se arquivo especial o tipo
Art. 7º Os arquivos públicos são os conjuntos de
documentos produzidos e recebidos, no exercício de de arquivo que guarda documentos com formas
suas atividades, por órgãos públicos de âmbito físicas variadas e que necessitam de
federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em armazenamento, registro, acondicionamento e
decorrência de suas funções administrativas, conservação sob condições especiais.
legislativas e judiciárias. 25- (2006/ Cespe – Ancine) Dá-se o nome de
§ 1º São também públicos os conjuntos de
documentos produzidos e recebidos por instituições arquivo especializado ao conjunto de documentos
de caráter público, por entidades privadas mantidos sob guarda do arquivo em condições
encarregadas da gestão de serviços públicos no especiais de armazenamento, acondicionamento
exercício de suas atividades. ou conservação.
Art. 11. Consideram-se arquivos privados os 26- (2006/ Cespe – TJPA) Em arquivos
conjuntos de documentos produzidos ou recebidos
por pessoas físicas ou jurídicas, em decorrência de denominados especiais, são mantidos sob guarda
suas atividades. documentos que resultam da experiência humana
em um campo especifico do saber.
Lei 8.159/1991 27- (2005/ Cespe – ANS) O arquivo que tem sob
sua guarda documentos que merecem tratamento
20- (2006/ Cespe – TCE/AC) Segundo as especial de armazenamento, acondicionamento ou
entidades criadoras e mantenedoras de arquivos, conservação é chamado arquivo especializado
os arquivos classificam-se em públicos, Estágio de Evolução: Podem ser Corrente, Intermediário
institucionais, comerciais e pessoais. e Permanente
21- (2006/ UEG – TJGO) De acordo com a 28- (2003/ Cespe – MPU) Dada a importância da
natureza da entidade produtora, os arquivos preservação dos documentos que compõem o
classificam-se em: arquivo corrente de determinado setor de trabalho,
(A) Corrente e privado recomenda-se o arquivamento desses
(B) Intermediário e público documentos em local afastado do referido setor.
(C) Público e privado 29- (2003/ Cespe – MPU) A função do arquivo
(D) Permanente e privado intermediário é possibilitar o armazenamento de
documentos que, embora usados com pouca
22- (2005/ Cespe – Sead/Egpa) O arquivo público frequência, devem ser mantidos, por questões
é um conjunto de documentos produzidos ou legais, fiscais, técnicas ou administrativas.
recebidos por instituições não governamentais de 30- (2003/ Cespe – MPU) O arquivo permanente é
âmbito federal, estadual ou municipal em uma extensão do arquivo intermediário, tendo este
decorrência de suas funções especificas último a única função de evitar a transferência
administrativas, judiciárias ou legislativas. prematura de documentos do arquivo corrente
para o arquivo permanente.

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31- (2008/ Cespe – SECAD-TO) Os arquivos 39- (2008/ Cespe – MPE/RR) As fotografias em
podem ser divididos em: correntes, um arquivo são classificadas, quanto ao gênero,
semipermanentes e permanentes. em documentos iconográficos.
32- (2005/ Cespe – TRE-TO) Atualmente, com a 40- (2008/ Cespe – SECAD-TO) Papel, microfilme
evolução da arquivística, o ciclo vital dos e papel fotográfico são gêneros documentais.
documentos passa por 4 fases: arquivos setoriais, 41- (2007/ Cespe – Pref. Mun. Vitoria/ES)
correntes, inativos e permanentes. Documentos do gênero iconográfico são aqueles
33- (2005/ Cespe – TER/PA) O ciclo documental é que contem imagens estáticas.
constituído por somente duas fases básicas: os 42- (2007/ Cespe – SEAD/FCPTN) Os
arquivos correntes e os arquivos intermediários. documentos de arquivo podem, de acordo com
34- (2003/ Cespe - Min. Meio Ambiente) Os suas características, ser classificados segundo o
arquivos podem ser divididos em três idades: gênero. São gêneros documentais
corrente, intermediaria e permanente. (A) Textuais, iconográficos e filmográficos.
Extensão de sua atuação: Podem ser Arquivos Setoriais (B) Escritos, finalísticos e sonoros.
ou Centrais (C) Sonoros, informáticos e repertórios.
35- (2008/ Cespe – DFTRANS) A unidade de (D) Textuais, tipológicos e magnéticos.
arquivo destinada a receber documentos do 43- (2006/ Cespe – INPI) Fotografias, slides,
arquivo corrente de diversas unidades vinculadas desenhos e gravuras são classificados como
à mesma instituição é classificada como arquivo micrográficos.
setorial. 44-(2006/ Cespe – Censipan) Os documentos em
36- (2007/ Cespe – ANVISA) Os arquivos podem formato eletrônico (ou digital) não são
ser setoriais e gerais ou centrais. considerados documentos de arquivo.
37- (2005/ Cespe – PRG-DF) Na elaboração de 45- (2005/ Cespe – Sead/Egpa) Determinada
um plano de arquivo, uma questão que deve ser empresa de engenharia e construção civil decidiu
considerada se refere à centralização ou arquivar todos os desenhos de esboço e
descentralização dos serviços de arquivo. No fotografias de seus projetos de modo a manter o
arquivo centralizado, tem-se a reunião dos registro histórico da sua evolução e também para
documentos sob guarda em apenas um local. o próprio cliente poder acompanhar os
Classificação dos Documentos
Gênero
mecanismos de construção e como a empresa
Espécie / Tipologia Documental desenvolve suas obras. Tais documentos podem
Forma ser caracterizados como:
Formato (A) Cartográficos
Natureza do Assunto
(B) Iconográficos
(C) Filmográficos
Gênero
(D) Micrográficos
Textuais: Documentos escritos.
Iconográficos: Documentos com imagens estáticas. (E) Informáticos
Exemplos: fotografias, desenhos, negativos, diapositivos, 46- (2004/ NCE – UFRJ/ Pref. Serra/ES) De
gravuras. acordo com a classificação por gênero, fotos,
Cartográfico: Mapas e plantas. diapositivos, desenhos e gravuras são
Micrográficos: Microfilmes.
considerados documentos:
Sonoros: Documentos cuja informação esteja em forma de
som. (A) Iconográficos
Filmográficos: Filmagens, vídeos. (B) Cartográficos
Informáticos/ Digitais: Documentos em meio digital. (C) Sonoros
(D) Micrográficos
38- (2008/ Cespe – DFTRANS) Ofícios impressos, (E) Filmográficos
plantas de quadras residenciais e fotografias de 47- (2003/ Cespe – MPU) Os documentos do
pistas de circulação de veículos são classificados, gênero iconográfico têm suporte sintético, em
quanto ao gênero, como documentos textuais, papel emulsionado ou não, e contêm imagens
cartográficos e filmográficos, respectivamente. estáticas, tais como ampliações fotográficas,
slides, diapositivos e gravuras.

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informações.
Espécie/Tipologia documental Reclassificação: alteração, pela autoridade
Espécie: Aspecto formal dos documentos. competente, da classificação de dado, informação,
Exemplos: oficio, memorando, ata relatório, contrato. área ou instalação sigilosos.
Tipo (Tipologia): Configuração que assume uma
espécie documental de acordo com a atividade que a Decreto 4.553/2002
criou. Art. 24. Os documentos sigilosos em suas expedição
Exemplo: contrato de locação, declaração de e tramitação obedecerão às seguintes prescrições:
imposto de renda e projeto de construção de edifício. I- Serão acondicionados em envelopes
48- (2008/ Cespe – Pref. Vila Velha/ES) Ofícios, duplos;
cartas, telegramas, avisos e memorandos são II- No envelope externo não constara
qualquer indicação do grau de sigilo
espécies de documentos. ou do teor do documento;
49- (2008/ Cespe – FUB Arquivista) A tipologia III- No envelope interno serão apostos o
documental e o gênero documental são sinônimos destinatário e o grau de sigilo do
50- (2008/ Cespe – FUB Arquivista) Alvará, ata, documento, de modo a serem
auto, regulamento, solicitação e passaporte são identificados logo que removido o
envelope externo.
exemplos de tipologias documentais.
51- (2008/ Cespe – SEBRAE) Acordo, alvará, Decreto 4.553/2002
mapa, mensagem e organograma são espécies Art. 25. A expedição, condução e entrega de
documentais. documento ultra-secreto, em principio, será efetuada
52- (2008/ Cespe – Pref. Vila Velha/ES) pessoalmente, por agente publico autorizado, sendo
vedada a sua postagem.
Pronunciamento, proposta, precatório, laudo, Art. 26. A expedição de documento secreto,
informe, convite e telegrama são exemplos de confidencial ou reservado poderá ser feita mediante
tipologias documentais. serviço postal, com opção de registro, mensageiro
53- (2006/ UnB/Cespe – MI) Ata, relatório, oficialmente designado, sistema de encomendas ou,
cronograma e projeto são exemplos de tipologias se for o caso, mala diplomática.
documentais. Decreto 4.553/2002
54- (2004/ FCC – TRT 17ª Região) Contrato de
prestação de serviços é exemplo de Art. 13. As paginas, os parágrafos, as seções, as partes
(A) Espécie documental componentes ou os anexos de um documento sigiloso
(B) Gênero documental podem merecer diferentes classificações, mas ao
documento, no seu todo, será atribuído o grau de sigilo mais
(C) Suporte
elevado, conferido a quaisquer de suas partes.
(D) Formato Art. 14. A classificação de um grupo de documentos que
(E) Tipo documental formem um conjunto deve ser a mesma atribuída ao
documento classificado com o mais alto grau de sigilo.
Natureza do assunto – Ostensivo ou Sigiloso
Decreto 4.553/2002
Sigilosos: Documentos de acesso restrito, que
requerem medidas especiais quanto à sua guarda e 55- (2008/ Cespe – MPE/RR) Os documentos
divulgação. sigilosos devem ser de conhecimento restrito, e
Ostensivo: Documentos sem restrição de acesso.
requerem medidas especiais de salvaguarda para
Art. 5º Os dados ou informações sigilosos serão
classificados em ultra-secretos, secretos, sua custodia e divulgação.
confidenciais e reservados, em razão do seu teor ou 56- (2008/ Cespe – MPE/RR) Documentos
dos seus elementos intrínsecos. ostensivos são aqueles que, alem de exigirem um
alto grau de segurança, apresentam teor ou
Decreto 4.553/2002
características que só devem ser do conhecimento
Art. 4º Para os efeitos deste decreto são
estabelecidos os seguintes conceito e definições: de pessoas intimamente ligadas ao seu estudo ou
Classificação: atribuição, pela autoridade manuseio.
competente, de grau de sigilo a dado, informação, 57- (2008/ Cespe – SEAD/UEPA) São
documento, material, área ou instalação. denominados ostensivos os documentos que
Desclassificação: cancelamento, pela autoridade requerem cuidados extremos da unidade de
competente ou pelo transcurso de prazo, da
classificação, tornando ostensivos dados ou arquivo na sua guarda e na sua divulgação.

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58- (2008/ Cespe – TJDFT) Reservado, (E) Documento sigiloso
confidencial, secreto e ultra-secreto são graus de 70- (2004/ Cespe – Cohab/Bauru) Quanto à
sigilo aplicados a documentos que necessitam de natureza do assunto, os documentos classificam-
medidas especiais de guarda e divulgação. se em ostensivos e sigilosos. Ostensivos são os
59- (2008/ Cespe – TST) Desclassificação é o ato documentos cuja divulgação não prejudica a
pelo qual a autoridade competente estabelece o administração; sigilosos são os que devem ter
grau de sigilo de determinado documento. conhecimento restrito, pois requerem medidas
60- (2008/ Cespe – TST) Na expedição e especiais de salvaguarda para sua custodia e
tramitação de documentos sigilosos, a unidade de divulgação (restritos).
arquivo e protocolo deve observar o 71- (1996/ Cespe – FEDF) Os documentos
acondicionamento desses documentos em sigilosos são classificados como
envelopes duplos e indicar o grau de sigilo no (A) Ultra-secretos ostensivos e reservados
envelope externo. (B) Ostensivos e reservados
61- (2006/ Cespe – TJPA) Entre as regras para (C) Ultra-secretos e secretos
tramitação de documentos sigilosos, está o seu (D) Ultra-secretos, secretos, confidenciais e
acondicionamento em envelope duplo. reservados
62- (2006/ Cespe – MPE/TO) Quanto à natureza (E) Confidenciais e reservados
do assunto, os documentos são classificados em
ostensivos ou sigilosos. Segundo o grau de sigilo Ciclo Vital dos Documentos – Teoria das 3 idades
requerido para sua guarda e circulação, os
1ª idade C Corrente
documentos sigilosos são classificados em
reservados, confidenciais, secretos ou ultra- 2ª idade I Intermediário
secretos. 3ª idade P Permanente
63- (2006/ Cespe – Ipham) Informações sigilosas 1ª Idade (Corrente)
são classificadas em ultra-secretas, secretas, Arquivo de 1ª Idade ou Corrente
confidenciais e ostensivas. - É a fase em que os documentos são criados;
64- (2006/ Cespe – INPI) Quanto ao gênero, os - Documentos mais novos;
documentos são classificados em ostensivos e - Documentos mais utilizados;
- Documentos em curso (tramitam bastante);
sigilosos. - Localização:
65- (2006/ Cespe – ANA) Um significado para o * Próprios setores (arquivos setoriais); ou
termo classificação, muito utilizado na pratica * Próximo aos setores (arquivo central/geral)
arquivística diz respeito à atribuição de graus de
sigilo a documentos e (ou) informações. Art. – § 1º Consideram-se documentos correntes
aqueles em curso ou que, mesmo sem
66- (2006/ Cespe – MDIC) Os documentos cuja movimentação, constituam de consultas freqüentes.
divulgação de seu conteúdo não apresenta
qualquer restrição são classificados como Lei 8.159/1991
ostensivos.
67- (2006/ Cespe – TJPA) Documentos 2ª Idade (Intermediária)
classificados como ostensivos não apresentam Arquivo de 2ª Idade ou Intermediário
- Documentos pouco consultados;
restrições quanto à divulgação de seu conteúdo. - Permite que os setores ganhem espaço;
68- (2005/ Cespe – PRG-DF) Documentos que - Atende às consultas dos setores;
demandam medidas especiais de salvaguarda - O acesso é restrito ao setor que encaminhou o
para custodia e divulgação (restrito) são documento ou a setor autorizado por este;
classificados como sigilosos. - Não há necessidade de estar próximo aos setores;
- Os documentos da 2ª idade aguardam sua
69- (2004/ Esaf- ANEEL) Assinale a opção que destinação final: eliminação ou guarda permanente;
não implica em restrição de acesso. -Também pode ser chamado de limbo ou purgatório.
(A) Documento secreto Art. 8º - § 2º Consideram-se documentos
(B) Documento ostensivo intermediários aqueles que, não sendo de uso
(C) Documento confidencial corrente nos órgãos produtores, por razões de
interesse administrativo, aguardam a sua eliminação
(D) Documento reservado ou recolhimento para guarda permanente.

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Lei 8.159/1991 75-(2010/ANEEL/CESPE) Os documentos, após
cumprirem o prazo determinado para sua
3ª Idade (Permanente)
permanência no arquivo corrente, são recolhidos
Arquivo de 3ª Idade ou Permanente
- Documentos que perderam o valor administrativo e são ao arquivo especializado.
guardados pelo valor histórico; 76-(2010/ANEEL/CESPE) Uma das principais
- Jamais serão eliminados; funções do arquivo intermediário é armazenar
- São acessíveis ao público em geral. temporariamente os documentos que não são
mais movimentados.
Documentos permanentes:
- Documentos que mostram a origem da instituição;
77-(2010/ANEEL/CESPE) O arquivo corrente é
- Documentos que mostram a evolução da instituição formado por documentos que estão em trâmite,
ao longo do tempo; mas que não são consultados frequentemente
- Documentos que evidenciam o funcionamento da porque aguardam sua destinação final.
instituição ao longo do tempo. 78 – (2010/ANVISA/CESPE) Os documentos
Art. 8º - § 3º Consideram-se permanentes os
conjuntos de documentos de valor histórico,
passam por três períodos no seu ciclo de vida. No
probatório e informativo que devem ser contexto da tradição documental e da teoria das
definitivamente preservados. três idades, um documento com fim primário :
Art. 10º Os documentos de valor permanente são (a) Torna-se de domínio público e serve como
inalienáveis e imprescritíveis. fonte de informação.
Lei
8.159/1991
(b) É um documento com baixa freqüência de uso
no período de 3(três) a 5 (cinco) anos.
(c) Tem eliminação sumária quando passa para
Valor do Documento – Primário e Secundário a 2ª idade documental.
(d) Tem valor administrativo e é objeto de
1ª idade C Corrente Valor Primário consultas frequentes por parte do órgão que o
2ª idade I Intermediário constituiu.
3ª idade P Permanente Valor Secundário
(e) Tem valor probatório e serve como prova do
passado e fonte de informação.
Valor Primário:
- Documentos que servem às atividades da 79- (2008/ Cespe – DF/Trans) A eliminação dos
instituição; documentos pode ser feita, desde que, após a
- Todo documento nasce com esse valor e depois o extinção do valor primário (administrativo, legal ou
perde; fiscal), os documentos não apresentem valor
- É um valor temporário.
secundário.
Valor Secundário:
- Documentos que preservam a memória da 80- (2008/ Cespe – DF Trans) Os documentos de
instituição; guarda temporária, via de regra, não tem valor
- Nem todo documento apresentará esse valor; primário.
- É um valor definitivo. 81- (2007/ Cespe – TSE) Prevalece, na fase
corrente, o valor secundário dos documentos, pela
72- (2010/DPU/CESPE) Os documentos importância que eles têm.
classificados na fase corrente deverão ser 82- (2007/ Cespe – UnB/ Pref. Rio Branco/AC) Os
transferidos na totalidade aos arquivos centrais. documentos que não possuem valor primário,
73- (2010/DPU/CESPE) Os documentos mantidos mesmo que tenham valor secundário, podem ser
no arquivo corrente possuem valor primário. eliminados.
74- (2010/DPU/CESPE) Os documentos 83- (2007/ Cespe – TSE Anal. Jud.) Em relação
destituídos de valor secundário devem ser aos arquivos correntes é correto afirmar que os
empacotados e transferidos ao arquivo central. documentos tem valor secundário.
84- (2007/ Cespe – TSE Anal. Jud.) O arquivo
O conceito de ciclo vital dos documentos é uma permanente apresenta documentos com valor
analogia da vida de um organismo biológico que primário e secundário.
nasce, vive e morre. Acerca dos arquivos corrente,
intermediário e permanente, julgue os itens a
seguir.

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85- (2007/ Cespe – Pref. Mun. Vitória/ES) A ser solicitados pelos órgãos que os receberam e
historia se faz com documentos que nasceram por aqueles que os produziram.
para ser históricos. 99- (2008/ Cespe – TJDFT) Os arquivos recebem
86- (2007/ Cespe – Pref. Mun. Vitória/ES) Os varias classificações conforme o estagio, a fase de
arquivos intermediários são constituídos por evolução ou a idade de documentos sob sua
documentos ainda com valor primário guarda. No caso de documentos consultados
87- (2008/ Cespe – Fundac-PB) A primeira idade é freqüentemente, a guarda deve estar sob a
constituída de documentos em curso ou responsabilidade do arquivo intermediário.
consultados freqüentemente. 100- (2008/ Cespe – FUB Arquivista) O documento
88 - (2008/ Cespe – TST/ Anal. Jud.) Para ser de arquivo transferido ao arquivo intermediário
considerado corrente, um documento deve ter uma permanece com o acesso restrito à unidade que o
possibilidade de uso pequena. acumulou, podendo, com a autorização da
89- (2007/ Cespe – UnB/ Pref. Rio Branco/AC) O unidade acumuladora, ser acessado por outras
arquivo corrente deve ficar próximo aos usuários unidades.
diretos. 101- (2008/ Cespe – TST/ Anal. Jud.) Documentos
90- (2007/ Cespe – TSE – Anal. Jud.) Em relação intermediários, mesmo armazenados em outros
aos arquivos correntes, é correto afirmar que a sua lugares, permanecem como propriedade exclusiva
localização física tem de ser fora do setor de do setor de trabalho que os acumulou.
trabalho. 102- (2008/ Cespe – MME/AM) Arquivo
91- (2007/ Cespe – Pref. Mun. Vitória/ES) Os intermediário, caracterizado como um estagio de
documentos correntes são aqueles com baixa evolução do arquivo de uma organização, pode
freqüência de uso, mas conservados devido ao ser corretamente definido como o conjunto de
seu alto valor primário. documentos sujeito a eliminação ou a
92- (2006/ Cespe – Censipan) O arquivo corrente recolhimento para guarda permanente.
é composto pelos documentos em tramitação ou 103- (2008/ Cespe – MPE/RR) Um conjunto de
que, mesmo sem movimentação, continuam documentos que deixaram de ser freqüentemente
estreitamente vinculados aos objetivos imediatos consultados, mas que ainda podem ser solicitados,
para os quais foram produzidos ou recebidos e, é classificado como arquivo de terceira idade ou
por isso, são objetos de consultas freqüentes pela permanente.
entidade que os produziu ou acumulou. 104- (Cespe – Fundac-PB) A terceira idade
93- (2006/ Cespe – Docas/PA) Arquivo corrente é conserva os documentos de valor administrativo
o conjunto de documentos que são consultados que, por questões legais e fiscais, possam,
com pouca freqüência, mas ainda podem ser esporadicamente ser consultados.
solicitados por quem os emitiu. 105- (2006/ Cespe – Detran/PA) O conjunto de
94- (2005/ Cespe – FUNAG) A produção e a documentos pertencentes ao acervo que são
tramitação de documentos são atividades preservados, respeitada a destinação
características da fase corrente do ciclo vital dos preestabelecida, em decorrência de seu valor
documentos. histórico, faz parte do arquivo categorizado como
95- (2005/ Cespe – FUNAG) No ciclo vital dos (A) Intermediário.
documentos, aos arquivos correntes também é (B) Em deposito.
atribuída a denominação de arquivos setoriais. (C) Corrente.
96- (2005/ Cespe – TRE/GO) De acordo com a (D) Permanente.
terminologia arquivística, os arquivos correntes 106- (2006/ Cespe – MI) Atos de criação, atos
equivalem somente aos arquivos centrais. constitutivos não pertencem ao grupo de
97- (2005/ Cesgranrio – ANP) Os chamados documentos permanentes por prevalecer o
arquivos de primeira idade constituem-se de interesse administrativo para determinar o valor
documentos que deixaram de ser consultados. das informações.
98- (2008/ Cespe – MPE/RR) O arquivo
intermediário é formado de documentos que não Prazo de Guarda dos Documentos – Destinação Final e
são consultados com freqüência, mas que podem Tabela de Temporalidade de documentos

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Prazo de Guarda e Destinação dos Documentos 110- (2007/ FCC – Câmara dos Dep.) A passagem
O prazo de guarda varia de documento para documento e estará de documentos para o arquivo permanente,
expresso na tabela de temporalidade da instituição.
qualquer que tenha sido seu ponto de origem
Aplicação da tabela de temporalidade (arquivo corrente ou intermediário), é conhecida
- Os documentos podem ser eliminados nas fases corrente e como
intermediária. (A) Transferência
- Todo documento passa pela fase corrente, mas nem sempre
pelas fases intermediarias e permanente. (B) Remessa
- Transferência: Envio de documentos da fase corrente para a fase (C) Encaminhamento
intermediaria. (D) Custódia
-Recolhimento: Envio de documentos da fase corrente ou
intermediária para a fase permanente. (E) Recolhimento
111- (2006/ Cespe – ANA) A avaliação de
documentos gera a tabela de temporalidade,
instrumento que determina prazos e condições de
Tabela de Temporalidade de Documentos
guarda, segundo os quais poderão ser realizados,
Código Assunto Prazo de Guarda Destinação Observação ou não, a transferência, o recolhimento, o descarte
Corrente Intermediários final ou a eliminação de documentos.
002 Planos e 5 anos 9 anos Guarda -
projetos de Permanente
112 – (2010/Cespe-MPU) A destinação final dos
trabalho documentos deve ser a eliminação, a guarda
022.11 Cursos 5 anos - Guarda - temporária no arquivo intermediário, a guarda
internos Permanente
permanente ou a eliminação por amostragem.
024.1 Folha de 5 anos 95 anos Eliminação Microfilm.
pagamento 113 – (2010/Cespe-MPU) O processo de avaliação
024.2 Escala de 7 anos - Eliminação - de um documento tem como resultado a
Férias
elaboração da tabela de temporalidade do
documento.
- Os documentos podem ser eliminados nas fases corrente e
114 – (2010/Cespe-MPU) Os prazos de guarda
intermediária.
- Todo documento passa pela fase corrente, mas nem dos documentos nos arquivos do tipo corrente e
sempre pelas fases intermediarias e permanente. intermediário devem ser definidos com base na
- Transferência: Envio de documentos da fase corrente para legislação pertinente e nas necessidades
a fase intermediaria. administrativas.
-Recolhimento: Envio de documentos da fase corrente ou
intermediária para a fase permanente.
Organização do Arquivo

Etapas: 4
107- (2007/ Cespe – TSE Anal. Jud.) O envio de
documentos remanescentes da aplicação dos • Levantamento dos dados
prazos ditados pela tabela de temporalidade para • Análise dos dados coletados
custodia definitiva nos arquivos permanentes é • Planejamento
conhecido como • Implantação e acompanhamento
(A) Transferência
(B) Aquisição 115 -(2006/ Cespe – Ancine) A organização de
(C) Difusão arquivos ocorre em várias fases. Na fase de
(D) Recolhimento planejamento, é feita a verificação das normas,
108- (2007/ Cespe – Pref. Mun. Vitória/ES) dos regulamentos, das políticas e da estrutura
Definido o fim da permanência do documento no organizacional da instituição.
arquivo corrente, ele deve ser transferido ao 116 - (2006/ Cespe – TCE) A instalação de um
arquivo permanente. arquivo requer a análise dos seguintes aspectos:
109- (2007/ Cespe – Pref. Mun. Vitória/ES) localização, iluminação, arejamento, higienização,
Atualmente, com o aumento da complexidade das disposição e segurança.
organizações, determinados documentos nem 117 - (2006/ Cespe – Ancine) Os arquivos
passam mais pelos arquivos correntes. correntes podem ser sistematizados de maneira
centralizada ou descentralizada.

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118 - (2005/ Cespe – ANS) Na elaboração do de documentos em fase corrente e intermediária é
plano de arquivo, deve ser definida a centralização denominada fase de utilização de documentos.
ou descentralização dos serviços de arquivo nas 125 (2010/ANEEL/CESPE) O conjunto de
fases corrente e intermediária. procedimentos e operações técnicas referentes à
119- (2010/DPU/CESPE) A unidade de produção, à tramitação, ao uso, à avaliação e ao
acondicionamento predominante nos arquivos Arquivamento dos documentos em fase corrente e
correntes são as caixas-arquivo. intermediária, visando sua eliminação ou seu
120 -(2010/DPU/CESPE) É aconselhável o uso de recolhimento para a guarda permanente é
arquivos e estantes de aço para o armazenamento denominado gestão de documentos.
dos documentos. 126- (2007/ Cetro – Confea) O conjunto de
121- (2010/DPU/CESPE) A metragem linear dos procedimentos e operações técnicas a sua
documentos é a medida adotada para o produção, tramitação, uso, avaliação e
planejamento dos recursos humanos e materiais arquivamento em fase corrente e intermediaria,
dos arquivos. visando a sua eliminação ou recolhimento para
guarda permanente é denominado
Gestão de Documentos (A) Arquivologia
(B) Gestão do conhecimento
3 FASES básicas:
PRODUÇÃO - UTILIZAÇÃO - DESTINAÇÃO
(C) Gestão de documentos
(D) Gestão procedimental
3 FASES (E) Gestão física documental
Produção Utilização Destinação 127- (2006/Cespe – MI) Em termos de fase
P rodução U tilização A valiação
T ramitação (protocolo) arquivística, a gestão de documentos compreende
A rquivamento a idade corrente.
128- (2006/ Cespe – CLDF) Gestão de
CORRENTE CORRENTE e CORRENTE e documentos é o conjunto de medidas e rotinas
INTERMEDIÁRIO INTERMEDIÁRIO
relativas à aplicação de técnicas e praticas
arquivísticas para racionalização e eficiência na
122- (2010/DPU/CESPE) O arquivamento
criação, manutenção, uso e avaliação de
intermediário dos documentos propicia economia
documentos de arquivo.
de espaço físico e dos recursos humanos e
129- (2006/ Cespe – CENSIPAN) Gestão de
materiais documentos é o nome dado, de modo geral, ao
123 – (2010/ANVISA/CESPE) Gestão arquivística
conjunto de medidas e rotinas que visa garantir o
de documentos ou “gestão documental” :
controle dos processos de produção, tramitação,
(a) São os procedimentos e operações técnicas
uso, avaliação e arquivamento de documentos nas
referentes à produção, tramitação, ao uso e à instituições.
destinação dos documentos, não obstante o seu
130- (2010/ Cespe – MPU) A produção, uma das
formato.
fases básicas da gestão de documentos, engloba
(b) Trata da fixação de prazo de guarda e da
as seguintes atividades de protocolo: recebimento,
aplicação da tabela de temporalidade. classificação, registro, distribuição e tramitação
(c) Trata do controle de informações e de
dos
documentos arquivísticos, independentemente do
documentos.
suporte que tenha sido recebido e armazenado no
131- (2010/ Cespe – MPU) Na fase de produção
formato digital ou eletrônico. de documentos, o arquivista deve evitar a
(d) Trata do controle de documentos de caráter
duplicação e a emissão de vias desnecessárias,
informativo, administrativo e probatório.
além de poder sugerir a criação ou extinção de
(e) É o gerenciamento de documentos no formato
modelos e formulários.
eletrônico através de sistema computacional.
132- (2010/ Cespe – MPU) Considera-se gestão
124 (2010/ANEEL/CESPE) A fase da gestão de
de documentos o conjunto de procedimentos e
documentos que inclui as atividades de protocolo,
operações técnicas referentes a produção,
de expedição, de organização e de arquivamento

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tramitação, uso, avaliação e arquivamento de (D) 6-2-1-9-4-10-5-7-8-3
documentos. (E) 6-2-9-1-4-10-5-7-8-3

Método de Arquivamento 134- (2008/ Cespe – MPE/RR) Na ordenação


alfabética de pastas de um arquivo por nomes de
Métodos de arquivamento são maneiras utilizadas para pessoas físicas consideram-se o ultimo
organizar documentos. sobrenome e depois o prenome. Quando houver
sobrenomes iguais, prevalece a ordem alfabética
Método horizontal/ vertical
Arquivamento horizontal: Os documentos são arquivados
do prenome.
uns sobre os outros, de forma horizontal. É indicado para 135- (2008/ Cespe – SEAD-UEPA) Considerando
documentos de grandes dimensões e para os arquivos as regras de alfabetação para arquivamento de
permanentes. documentos cujo principal elemento seja o nome,
Arquivamento vertical: Os documentos são arquivados lado assinale a opção em que todas as propostas estão
a lado. É o mais indicado para a fase corrente, por facilitar a
busca dos documentos
adequadas a este tipo de arquivamento.
(A) Barbosa, Antonio Augusto
Guia fora Cardoso, Pedro Henrique de Araújo
Guia fora é um (a) formulário/ficha colocado (a) no lugar do Ferreira, João Batista
documento desarquivado para indicar a sua saída do Ferreira, José de Arimatéia
arquivo. Neto, Afonso de Almeida Costa
133- (2006/ Cesgranrio – BNDES) A secretaria da (B) Bernardes, Professor Carlos Augusto
diretoria retira uma pasta do arquivo para prestar Campos, Professor Diogo de Lima
informações ao diretor administrativo da empresa. Rangel, Coordenador Felipe Bernardes
Passados quatro dias, o chefe do departamento de Rangel, Professor Eduardo de Almeida
pessoal solicita a mesma pasta. O técnico Reis, Reitor Luiz Augusto da Silva
administrativo verifica que a pasta ainda não fora (C) Branco, Carlos Alberto Castelo
devolvida, pois no lugar de arquivamento da pasta Carneiro, Patrícia de Souza
havia uma ficha com informações sobre o Oliveira, Fernando Afonso
empréstimo. Essa ficha, que ainda é muito Pereira, Maria Adelaide
utilizada nos arquivos, é a guia: Queiroz, João Carlos de Souza
(A) Física (D) Brochado, Marcos André
(B) Especial Gonçalves, Ricardo André de Assis
(C) Subsidiária Ramalho, J. Pedro
(D) Dentro Ramalho, João Batista
(E) Fora Silva, Pedro Antonio da
Método Alfabético/ Alfabético variadex
O método alfabético é aquele que organiza os documentos
136- (2008/ Cespe – TST) A seqüência alfabética
por nome. O método variadex é aquele que utiliza cores para a seguir está de acordo com as regras de
identificar as letras, facilitando o arquivamento. alfabetação.
Bernardes, Ministro Marcus Afonso
Regras de Alfabetação Fagundes, Desembargador Carlos Ferreira
1- Emerson Fittipaldi
Hansen, Pedro Henrique de Almeida
2- Camilo Castelo Branco
3- Heitor Villa-Lobos Queiroz, Juiz Amadeu Antonio de Souza
4- Renato Manfredini Junior 137- (2008/ Cespe – MPE/AM Adaptada) Segundo
5- Daiane Garcia dos Santos as regras de alfabetação utilizadas no método de
6- Senador Renan Calheiros arquivamento alfabético, os sobrenomes
7- Homer Simpson
compostos de substantivo e adjetivo ou ligados por
8- Vincent Van Gogh
9- Hugo Rafael Chávez Frias hífen não se separam.
10- Mao Tsé Tung 138- (2008/ Cespe – MPE/AM Adaptada) No
A ordem correta de arquivamento seria: arquivamento de fichas por nome de pessoas,
(A) 2-5-1-3-7-9-10-4-6-8 quando aparecem sobrenomes iguais, deve
(B) 2-6-1-9-8-4-3-5-7-10
prevalecer a ordem alfabética do prenome.
(C) 2-6-1-9-8-4-5-7-10-3

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139 -(2006/ Cespe – Docas/PA) A seqüência de V. Campos, Professor Carlos Castro
nomes a seguir atende às regras de alfabetação: Campos, Professor Diogo de Lima
Araújo, José Alberto de Rangel, Coordenador Felipe Bernardes
Castro, Diogo de Farias Rangel, Professor Eduardo de Almeida
Ferreira, Maria Aparecida Reis, Professor Luiz Augusto da Silva
Lima, Paulo Estão corretos apenas os itens:
Oliveira, Benedito Martins de (A) I e III
140- (2006/ Cespe – ANCINE) Considerando-se (B) I e V
as regras de alfabetação, está incorreta a (C) II e III
seqüência a seguir: (D) II e IV
- Junqueira, Antonio Carlos
- Negra, Marco Antonio Serra Método Numérico: Simples, Cronológico, Digito-terminal
- Neto, Carlos José de Araújo
- Souza, José Paulo de OBS: Comparação entre os métodos Numéricos:
Simples e Digito-Terminal
141- (2006/ Cespe – Docas/PA) A seqüência de
nomes a seguir atende às regras de alfabetação: Números a serem Método Numérico Método Numérico
Abreu, Paulo de (Ministro) organizados Simples Digito-Terminal
34.758 7.666 03-47-58
Barbosa, José Pedro 254.786 34.758 00-76-66
Barbosa, Maria Aparecida 915.698 254.786 25-47-86
7.666 477.998 91-56-98
Silva, José Ricardo da 477.998 915.698 47-79-98
Sobrinho, Ricardo Pereira
142- (2006/ Cespe – Docas/PA) A seqüência de Organizados em Ordenação feita a
ordem crescente partir dos
nomes a seguir atende às regras de alfabetação: dois últimos dígitos
Gonçalves, Paulo de Abreu Organizados em
ordem crescente
Magalhães, Pedro Antonio de
São Tiago, Heitor de
Teles, Manoel de Souza 144- (2007/ FCC – TRF 2ª reg.) Uma instituição
Villa-Lobos, Henrique adota o método dígito-terminal para classificar os
143- (2006/ Cespe – INPI) Julgue as propostas de prontuários de seus servidores:
alfabetação apresentada nos itens a seguir. 1) 001.299- Elias Manoel da Silva
I. Cabral, Pedro Álvares 2) 032.699- Luciene Carrijo
Colombo, Cristovão 3) 129.129- T.R. Schellenberg
Ferreira, J. 4) 159.544- Lucas Neiva Silva
Ferreira, José 5) 305.218- Wagner Crispim
Neto, Afonso de Almeida 6) 306.818- Walter Mello
II. Almeida, Benedito de Souza 7) 288.029- Paola Carucci
Almeida, Carolina de Assis 8) 246.344- Michel Duchein
Castelo Branco, José Humberto A adequada ordenação de tais prontuários é:
Gonçalves, Hamilton (A) 1, 2, 3, 4, 8, 5, 6, 7.
Lima, Augusto de Oliveira (B) 5, 6, 7, 3, 8, 4, 1, 2.
III. Alencastro, Pedro Ferreira d’ (C) 5, 6, 2, 1, 4, 8, 7, 3.
Barbosa, Pedro Paulo (D) 7, 2, 6, 8, 4, 1, 5, 3.
Garcia, José Antonio Lima (E) 7, 2, 6, 8, 4, 5, 1, 3.
Marins, Digo Cesar de Almeida 145- (2005/ Cespe – PRG-DF) Simples e dígito-
Tião, Carlos Alberto de São terminal são métodos numéricos de arquivamento.
IV. Carvalho, Maria Aparecida de 146- (2005/ Cespe – TRE/MT) O método de
Fagundes, Vicente da Silva arquivamento dígito-terminal apresenta como
Magalhães, Gilberto desvantagem a lentidão na recuperação da
Villa-Lobos, Heitor de Jesus informação.
Ximenes, Paulo Barbosa

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147- (2004/ Cespe – SGA/DF) O método de 158- (2008/ Cespe – FUB) O arquivamento de
arquivamento numérico pode ser dividido em documentos pode ser feito primariamente pela
numérico simples, cronológico ou dígito-terminal. ordem cronológica, vedado o seqüenciamento
adicional pela ordem alfabética.
Método Geográfico 159- (2008/ Cespe – DFTRANS) Considere que
uma unidade de arquivo apresente a seguinte
148- (2008/ Cespe – MPE/RR) O método
organização do seu acervo.
geográfico de arquivamento de documentos é o
PESSOAL
método indicado quando o elemento a ser
CEILÂNDIA: de Abraão até Fagundes/ de
considerado em um documento é a procedência.
Gonçalves até Lima/ de Miranda até Oliveira.
149- (2008/ Cespe – DFTRANS) No arquivamento
GAMA: de Abreu até Ferreira/ de Garcia até
de documentos cujo principal elemento seja a
Maciel.
procedência, é correta a seguinte ordenação.
VEÍCULOS
MINAS GERAIS: Belo Horizonte/ Ouro Preto/
MATERIAL PERMANENTE
Uberlândia.
Com base nessa organização, é correto afirmar
PARANÁ: Curitiba/ Londrina/ Paranaguá.
que o método principal de arquivamento utilizado
150- (2005/ Cespe – TRE/MT) Na adoção do
foi o método por assunto, tendo sido empregados,
método de arquivamento geográfico em que o
como métodos secundários, o geográfico e o
elemento diferenciador seja a unidade da
alfabético.
federação, na seqüência são ordenadas as
capitais, seguidas dos demais municípios. Método de Arquivamento que deverá ser adotado?

Método Ideográfico – Assunto:


O Método de arquivamento é escolhido pela Natureza
Alfabético ou Numérico
dos documentos e pela estrutura da instituição.
151- (2008/ Cespe – FUB) Considere que uma A instituição pode ter quantos métodos forem
empresa organiza seus documentos em pastas, necessários
separando-se por assunto em ordem alfabética.
Neste caso, os documentos relativos a férias 160- (2008/ Cespe – DFTRANS) Quando a
devem se localizar após dos documentos relativos unidade de arquivo distribui os documentos
a diárias e antes daqueles que tratam de recebidos para guarda em seqüência
transferência. alfanumérica, diz-se que, nesse caso, foi realizada
152- (2005/ Cespe – ANTAQ) No método uma atividade de arranjo ou classificação.
alfabético dicionário, os temas obedecem a uma 161- (2008/ Cespe – MPE/AM) O método de
rigorosa ordem alfabética e apresentam-se de arquivamento é determinado apenas pela espécie
maneira hierarquizada, obedecendo a um titulo dos documentos.
genérico. 162- (2008/ Cespe – MPE/TO) A escolha mais
153- (2004/ Cespe – TRE/AL) No método de adequada do método de arquivamento depende
arquivamento ideográfico, o principal elemento a da natureza dos documentos a serem arquivados
ser adotado para a recuperação da informação é o e da estrutura da organização à qual a unidade de
assunto. arquivo está vinculada.
154- (2005/ Cespe – ANTAQ) Uma das vantagens 163- (2006/ Cespe – INPI) Arranjo é o processo
do método de arquivamento duplex é que ele destinado a colocar ou distribuir os documentos de
possibilita a criação de uma infinidade de classes. arquivo em seqüência estabelecida pela
155- (2005/ Cespe – TRE/MT) O método de organização.
arquivamento duplex apresenta como 164- (2010/ Funiversa/Mtur) O método de
desvantagem à definição de dez classes. arquivamento de documentos que tem como
156- (2005/ Cespe – TRE/MT) O método de principal elemento a ser considerado no
arquivamento numérico decimal possibilita a documento a procedência ou local é o
criação de mais de 10 classes. (a) duplex
157- (2004/ Cespe – Terracap) O método decimal (b) ideográfico
possibilita a expansão ilimitada de subdivisões. (c) unitermo

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(d) soundex 171- (2003/Cespe – CNPq) A atividade de
(e) geográfico protocolo é responsabilidade típica do arquivo
165- (2010/ Funiversa/Mtur) Para o arquivamento permanente.
de nomes, utilizam-se as regras de alfabetação. 172- (2008/ Cespe – MPE/RR) O setor
No caso de nome espanhol, assinale a alternativa encarregado do recebimento, registro, distribuição
correta. e movimentação de documentos em curso, além
(a) Considera-se o último sobrenome e, depois, o da abertura de processos e expedição de
prenome. documentos, é identificado como arquivo setorial.
(b) Deve aparecer na ordem direta, isto é, 173- (2008/ Cespe – SECAD/TO) Recebimento,
prenome e, depois, sobrenome. classificação, registro, movimentação,
(c) Deve ser registrado como se apresenta. conservação e preservação são rotinas de
(d) Deve ser registrado pelo penúltimo protocolo.
sobrenome, que corresponde ao sobrenome de 174- (2008/ Cespe – FUB) Protocolo é a
família do pai. denominação do processo pelo qual um arquivo
(e) Deve ser registrado pelo último sobrenome e, corrente é encaminhado ao almoxarifado para sua
depois, do grau de parentesco. armazenagem definitiva.
175- (2008/ Cespe – INSS) Os documentos de
arquivo protocolados devem ser arquivados
Protocolo permanentemente nos setores de protocolo.
O Protocolo realiza as seguintes 176- (2008/ Cespe – TST/ Anal. Jud.) A expedição,
atividades/operações: a tramitação e a distribuição de documentos são
• Recebimento atividades de protocolo.
• Registro 177- (2008/ Cespe – MPE/AM) Além do setor de
• Autuação protocolo, todas as demais unidades de um órgão
• Classificação público têm responsabilidade pela expedição de
• Expedição/Distribuição documentos.
• Controle/Movimentação (tramitação) 178- (2007/ Cespe – Pref. Mun. Vitória/ES) Nos
órgãos públicos, o protocolo é responsável pelo
166- (2010/ANEEL/CESPE) A correspondência registro, pela expedição dos documentos e pela
ostensiva é distribuída por esse órgão sem que os abertura de processos.
profissionais que atuam no setor de protocolo 179- (2007/ Cespe – TSE) As atividades de
tenham Conhecimento de seu teor. protocolo incluem o recebimento da
167- (2010/ANEEL/CESPE) É de responsabilidade correspondência, a abertura de processo e a
do setor de protocolo o envio de todos os distribuição de documentos.
documentos para o arquivo corrente, a fim de que 180- (2007/ Cespe – Pref. Rio Branco/AC) As
sejam devidamente classificados. correspondências (cartas, memorandos, ofícios) e
168- (2007/ Cespe-UnB – Pref. Rio Branco/AC) O os processos devem ser registrados no protocolo
protocolo é uma atividade típica da fase corrente. antes de serem distribuídos aos destinatários.
169- (2007/ Cespe – SEAD/FCPTN) De acordo 181- (2005/ Cespe – PRG-DF) É de competência
com o ciclo de vida dos documentos, os arquivos do setor de protocolo o empréstimo de
dividem-se em correntes, intermediários e documentos.
permanentes. Ao arquivo corrente refere-se a
atividade de Procedimentos Administrativos
(A) Difusão 182- (2008/ Cespe – FUNDAC-PB) O setor de
(B) Restauração protocolo deverá abrir as correspondências oficiais
(C) Protocolo mesmo que sejam confidenciais ou reservadas.
(D) Inventário 183- (2008/ Cespe – SECAD/TO) As
170- (2006/ Cespe – MI) O protocolo, pela correspondências particulares recebidas por um
natureza, é de responsabilidade dos arquivos órgão público devem ser registradas no protocolo
intermediários. e enviadas aos seus destinatários.

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184- (2007/ Cespe – Pref. Mun. Vitória/ES) Os incluídos posteriormente deverão ser numeradas e
documentos particulares recebidos pelo protocolo rubricadas pelo responsável pela inclusão.
de um órgão público ou de uma empresa não 194– (2008/ME-Cespe-UnB) Desmembramento é
devem ser registrados nem classificados, mas o ato pelo qual um processo, tendo deixado de
apenas remetidos aos destinatários. atender as formalidades indispensáveis ou de
185- (2006/ Cespe – MI) Todos os documentos cumprir alguma disposição lega, é devolvido ao órgão
produzidos ou recebidos pelo órgão público devem de origem a fim de que sejam corrigidas ou sanadas falhas
ser registrados pelo protocolo, inclusive os apontadas.
confidenciais e os particulares. 195–(2009/Cesgranrio – FUNASA) Em uma
186 - (2008/FUNDAC/PB/CESPE) A importante instituição pública federal, os arquivos
correspondência particular recebida em um órgão estão localizados junto aos órgãos responsáveis
publico deve, obrigatoriamente, ser registrada no pela execução de projetos especiais ou funções
setor de protocolo do órgão específicas e todo o controle da documentação é
187- (2005/ Cespe – FUNAG) Os envelopes que centralizado, visando à maior eficácia na
contenham características de correspondência tramitação dos documentos. Essa atividade de
particular devem ser encaminhados ao respectivo controle é conhecida como:
destinatário após a leitura do teor do documento. (a) protocolo.
188- (2005/ Cespe – FUNAG) Na correspondência (b) distribuição
endereçada que contenha característica de oficial, (c) registro.
na qual o envelope registra um dos graus de sigilo (d) expedição.
– confidencial ou reservado - , o encaminhamento (e) movimentação
dar-se-á diretamente ao destinatário. 196- (2009/Cespe – ME) Desmembramento é o
189- (2010/Funiversa/Mtur) Em relação à ato pelo qual um processo, tendo deixado de
correspondência de caráter sigiloso, assinale a atender as formalidades indispensáveis ou de
alternativa correta. cumprir alguma disposição legal, é devolvido ao
(a) Deve ser encaminhada diretamente ao órgão de origem a fim de que sejam corrigidas ou
destinatário. sanadas as falhas apontadas.
(b) Deve ser aberta no momento de seu 197-(2009/Cespe – ME) A decisão proferida pela
recebimento. autoridade administrativa em caso que lhe é
(c) Deve ser lida para se verificar a existência de submetido à apreciação é conhecida como
antecedentes. despacho.
(d) Deve ser classificada de acordo com o código 198-(2009/Cespe – ME) Correspondência é toda
de assuntos adotados no órgão ou na empresa. espécie de comunicação escrita que circula nos
(e) Deve-se apor carimbo de protocolo no canto órgãos ou entidades, à exceção dos processos.
superior direito do documento. Quanto à sua natureza, a correspondência
190- (2008/Fundac-PB-Cespe-UnB) A classifica-se em interna ou externa, oficial ou
correspondência externa é aquela trocada entre particular, recebida ou expedida.
órgãos de uma mesma instituição 199-(2009/Cespe – ME) A autuação ou formação
191-(2008/Hemobras-Cespe-UnB) Se uma do processo deve ser realizada, obrigatoriamente,
correspondência oficial é encaminhada para um por meio de um documento original.
destinatário que não mais ocupa o cargo, ela 200-(2009/Cespe – ME) Documentos reservados
deverá ser devolvida ao remetente com são aqueles cuja tramitação requer maior
justificativa da sua devolução celeridade que a rotineira. Entre esses tipos de
192- (2008/Hemobras-Cespe-UnB) Se, de documentos, incluem-se pedidos de informação
determinado processo,foi necessária a retirada de oriundos do
folhas, isto é, desapensação, nesse caso, as Poder Executivo, do Poder Judiciário e das casas
peças dos autos terão nova numeração de folhas. do Congresso Nacional; mandados de segurança;
193- (2008/Hemobras-Cespe-UnB) O processo é licitações judiciais ou administrativas; pedidos de
autuado pelo protocolo ou por unidade exoneração ou dispensa; demissão; auxílio-
protocolizadora, mas a numeração de documentos funeral; diárias para afastamento da instituição;

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folhas de pagamento; e outros que, por 211 - (CESPE/ABIN/2010) Os originais de
conveniência da administração ou por força de lei, documentos públicos permanentes, uma vez
exijam tramitação preferencial. digitalizados ou microfilmados, poderão ser
201-(2009/Cespe – ME) Um processo em um eliminados, mediante autorização da direção do
ministério pode ser encerrado, por exemplo, pelo órgão.
cumprimento dos compromissos arbitrados ou 212- (2010/AGU/CESPE) O microfilme de
quando seu desenvolvimento foi interrompido por substituição é aquele que serve à preservação das
período superior a um ano, por omissão da parte informações contidas em documentos que são
interessada. eliminados, tendo em vista a racionalização e o
202-(2009/Cespe – MI) O recebimento, o registro, aproveitamento de espaço.
a movimentação e a expedição de documentos 213- (2010/AGU/CESPE) O documento
são atividades de responsabilidade do setor de digitalizado tem o mesmo valor legal do
protocolo. documento em suporte papel, podendo, até, ser
203- (2009/Cespe – MI) A autuação é o termo que apresentado em juízo.
caracteriza a abertura do processo. 214- (2010/AGU/CESPE) Acerca da
204 - (2009/Cespe – MI) O controle da tramitação microfilmagem de documentos é correto afirmar
dos processos pelos setores de trabalho que:
responsáveis pela condução dos assuntos (a) O uso da microfilmagem garante a dispensa
tratados nos processos é de responsabilidade do de reconhecimento de assinatura ou autenticação
setor de protocolo e dos próprios setores de dos documentos, produzindo nestes os mesmos
trabalho por onde tramitam os processos. efeitos legais que o original.
205- (2009/Cespe – MI) O ato pelo qual um (b) É permitida a eliminação de documentos em
processo é devolvido para cumprir as formalidades fase de tramitação e estudo, depois de efetivada a
indispensáveis é conhecido como distribuição. microfilmagem.
206- (2009/Cespe – MI) Por meio da operação (c) Deve ser feita em equipamentos que
conhecida como juntada por anexação, é possível garantam reprodução fidedigna das informações,
unir provisoriamente um ou mais processos a um sendo permitida a utilização de qualquer
processo mais antigo para o estudo e a microforma.
uniformização de tratamento em matérias (d) Deverá ser feita em equipamento que permita
semelhantes. a reprodução similar do documento.
207- (2009/Cespe – MI) O desentranhamento de (e) É exigida a microfilmagem de tipos
peças de um processo pode ocorrer quando documentais como estatutos e contratos sociais,
houver interesse da administração ou a pedido do após o registro do documento.
interessado. 215 – O documento eletrônico não possui
208- (2009/Cespe – MI) As folhas do processo que características suficientes para ser considerado
tramita pelos setores que decidirão sobre a documento de arquivo.
matéria nele tratada devem ser numeradas em 216 – Documento eletrônico é a denominação que
ordem crescente. se dá uma digitalização de documento original em
209- (2009/Cespe – MI) A correspondência suporte de papel. Após essa digitalização, o
recebida que tiver caráter ostensivo — ofício ou original poderá ser eliminado, ainda que seja
carta — não deve ser aberta pelo protocolo. Deve- documento permanente.
se registrar, apenas, a espécie do documento e o
órgão emissor para, em seguida, encaminhá-lo Conservação e Restauração
Fatores Físicos
imediatamente ao seu destinatário. Principais fatores físicos prejudiciais à conservação dos
210- (2009/Cespe – MI) A correspondência documentos: umidade alta, ar seco, temperatura
particular não deve ser expedida pelas unidades inadequada, exposição à luz natural ou artificial
de protocolo — central ou setorial — do órgão. - O arquivo deve ter controle de umidade e temperatura de
acordo com os documentos mantidos sob a sua guarda
Microfilmagem e Automação de Arquivos (aproximadamente 21º e 55%);
- Água e fogo não devem entrar no ambiente de arquivo;
- A limpeza deve ser feita com pano úmido/ aspirador.

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229- (2005/ Cespe – PRG-DF) Quanto às
217- (2008/ Cespe – SEAD-UEPA) A instalação do instalações físicas da unidade de arquivo, devem
arquivo de material impresso deve ser feita em ser evitados locais com muita umidade e com ar
ambiente ventilado e que receba luz direta do sol, seco.
para se evitar a formação de mofo. 230- (2005/ Cesgranrio – ANP) A umidade e o ar
218- (2008/ Cespe – FUB Arquivista) Em um seco são fatores de enfraquecimento do papel,
depósito de arquivo deve-se dar preferência à sendo que a primeira provoca mofo.
utilização da iluminação natural, que diminui o 231- (2005/ Cespe – PRG-DF) A escolha do local
ritmo de desaparecimento das tintas e evita o adequado para o arquivo deve considerar vários
enfraquecimento do papel. fatores ambientais. A esse respeito, está correta a
219- (2008/ Cespe – TJDFT) O deposito de instalação do arquivo em ambientes que recebam
arquivo deve privilegiar o uso de luz natural, que a luz direta do sol para evitar a formação e a
ajuda na conservação dos documentos em suporte proliferação de fungos.
papel. 232- (2005/ Cespe – TRE/MA) Na preservação de
220- (2008/ Cespe – TJDFT) Para uma correta documentos, devem-se manter os índices de
conservação do acervo documental em papel, a umidade relativa do ar e de temperatura idênticos
unidade de guarda dos documentos deve ser para os documentos em suporte papel e para os
instalada em ambiente sem luz solar direta e rolos de microfilmes.
isento de umidade. 233- (2004/ Cespe – STM) O piso do espaço
221- (2007/ Cespe – Pref. Rio Branco/AC) reservado à guarda dos documentos deve ser
Temperatura, umidade relativa, luz e qualidade de lavado semanalmente com água e sabão neutro a
ar são fatores de deterioração dos documentos de fim de se evitar as ações de agentes nocivos.
arquivo. 234 - (CESPE/ABIN/2010) Devido à aplicação de
222- (2006/ Cespe – CLDF) A luz, a umidade e a modernas técnicas de preservação documental, a
temperatura do ambiente devem ser controladas. temperatura não é considerada um agente de
223- (2006/ Cespe – Iphan) O local para instalação deterioração de documentos de arquivo.
de umidade de arquivo não deve receber luz direta
do sol. Fatores químicos
224- (2006/ Cespe – TJPA) Acerca do local para Principais fatores químicos prejudiciais à conservação dos
documentos: poeira, sujeira, fumaça, colas, fitas adesivas,
instalação do arquivo, é correta sua escolha em objetos metálicos, alimentos.
ambientes arejados e que recebam luz direta do 235- (2007/ Cespe – Pref. Rio Branco/AC) Deve-
sol para evitar a formação e a proliferação de se evitar a limpeza do piso, das estantes e dos
fungos. moveis do arquivo para preservar os documentos.
225- (2006/ Cespe – MI) A luz acelera a 236- (2008/ Cespe – INSS) Na higienização dos
deterioração dos acervos dos arquivos. Qualquer documentos, além de remover a poeira, devem ser
exposição à luz, mesmo que por breve período de retirados objetos metálicos, como grampos, clipes
tempo, causa danos, e esses danos são e prendedores metálicos.
cumulativos e irreversíveis. 237- (2005/ Cespe – TRE/PA) Para reparos em
226- (2006/ Cespe – MDS) Lacrar janelas e utilizar documentos, como enxertos e rasgos provocados
cortinas para barrar a luz solar são atitudes pelo manuseio constante, é indicado o uso de cola
recomendáveis para preservar o acervo. plástica comum.
227- (2006/ Cespe – ANA) Fontes de iluminação, 238- (2004/ Cespe – STM) No caso de ocorrerem
como o sol, lâmpadas fluorescentes e rasgos, é indicado o uso de fitas adesivas para as
incandescentes, emitem radiações que agem de pequenas restaurações dos documentos em
maneira agressiva sobre os documentos, suporte papel.
especialmente papeis, fotografias, couros,
pergaminhos e tintas
228- (2006/ Esaf – ANEEL) Nas áreas de deposito,
devem ser utilizados sistemas de combate ao Fatores biológicos
fogo que não empreguem substancias liquidas. Principais fatores biológicos prejudiciais à conservação dos
documentos: insetos, microorganismos, ratos, homem.

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Cuidados a serem observados ao se manusear os (b) Unicidade
documentos: (c) Indivisibilidade
- Fotografias e negativos devem ser manuseados com luvas
de algodão;
(d) Cumulatividade
- Anotações nos documentos devem ser feitas a lápis. (e) Integridade
Gabarito
239- (2004/ Cespe – STM) O uso de luvas de 245 - (CESPE/ABIN/2010) De acordo com o
algodão é recomendável para o manuseio das princípio da proveniência, ou de respeito aos
fotografias e dos negativos existentes no acervo fundos, os documentos acumulados por diferentes
arquivístico. pessoas jurídicas devem ser mantidos separados,
240- (2004/ Esaf – ANEEL) Ao fazer anotações pois não podem ser misturados.
nos documentos deve-se fazê-lo com lápis preto 246 - (CESPE/ABIN/2010) De acordo com o
(grafite) macio, em local predeterminado. princípio da ordem original, todo procedimento ou
241- (2003/ Cespe – CREA/DF) Ao manusear os tratamento empreendido em arquivos pode ser
negativos e as fotografias, é recomendável que o revertido a sua forma original.
profissional use luvas de algodão. 247 - A luminosidade artificial deve ser
preferencialmente utilizada, em substituição a luz
Arquivos Permanentes – Princípios e atividades natural, pois não é prejudicial a papel.
Princípio da Proveniência: Proveniência = Respect des
248 – A alimentação dentro de salas de arquivos
fond = Repeito a ordem original. Os Arquivos de um fundo só é permitida se for liquida.
não devem se misturar a outro fundo.
Os Arquivos são organizados obedecendo à competência e
às atividades da instituição que os acumulou.
Princípio da Organicidade : É qualidade segundo a qual os
arquivos espelham a estrutura, as funções e as atividades da
instituição.
Princípio da Unicidade: O documento de arquivo, dentro do
contexto em que foi criado, é ÚNICO.
Princípio da Indivisibilidade / Integridade: Os fundos de
arquivo devem ser preservados sem dispersão, multilação,
alienação, destruição não autorizada ou adição indevida.
Princípio da Comulatividade: O Arquivo é uma formação
progressiva, natural e orgânica.

242 - CESPE/ABIN/2010) Devido à aplicação de


modernas técnicas de preservação documental, a
temperatura não é considerada um agente de
deterioração de documentos de arquivo.
243- (2010/ANEEL/CESPE) Ao se aplicar o
princípio de respeito aos fundos em um conjunto
documental de uma organização pública ou
privada, são identificados os documentos
destinados à guarda permanente ou à eliminação.
244 - (2010/ANVISA/CESPE) Para seguir as
diretrizes da arquivologia, os arquivos devem ser
organizados em submissão à competência e às
atividades de sua instituição mantenedora. Assim,
os documentos devem manter seu caráter único,
em função do contexto em que foram produzidos,
não obstante gênero, tipo, suporte ou forma. Esta
afirmativa caracteriza um dos princípios abaixo.
Assinale-o.
(a) Organicidade

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