Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
y{Áw
s m>
fdt2y&tflW>-
(>/(?ift^9^
JUtatí- Z°f 4
<36635285170010
<36635285170010
Bayer. Staatsbibliothek .
w
7£ «><xxx>ooooo<xxxXxxx>cxxx>ckxxx<xxx><><>o<xxx>o<xxxx jT
MEMORIAS
DA
NOTICIAS,
E REFLEXÕES ESTADÍSTICAS
A RESPEITO DA PROVÍNCIA
DE
MINAS GERAES.
Por Guilherme, BarXo d' EscHWEGE.|BIBLTCU^rfc *
KEG1A. \
Kksnacens?,- ,,
r. Bayerlsche
Staatsblbliothek
\^
Múnchen
. das Sciencias de Lisboa. j
muitas tribus d' índios bravos. Estes limites se dirigem pri
meiro pelo Rio Muriahí , acima depois atravessão hum ser
tão, e apparecem outra vez nas margens do Rio Guandu,
e dahi continuão por hum espigão entre o Rio Guandu ,
c Rio Manhaçu até ás Caxoeiras do Rio Doce, denomi
nadas as Escadinhas , ( limites estes determinados por hum
Auto de 8 d'Outubro de 1800, entre as duas provincias)
e cortando estas , e correndo pelo espigão de huma cor
dilheira , que no principio tem o nome da serra de Souza,
e que será provavelmente a cordilheira que acompanha em
certa distancia a costa do Brazil até o Salto grande do
Rio Jequetinhonha , atravessão o Rio pardo grande , e fe-
chão com o limite da Provincia da Bahia, (a)
Contém todo este terreno .desde a latitude 14o, até
13o, e de longitude a° Leste do Rio de Janeiro, até 6°
Oest da mesma capital 17 25- 2 legoas quadradas, cujo as
pecto pela maior parte he montanhoso.
Huma grande cordilheira , que denominei a grande ser
ra ã'espinhaço , divide naturalmente a provincia em duas par
tes ; a parte de Leste desta cordilheira he mais monta
nhosa , e coberta de espessos matos ; a parte occidental ,
exceptuando alguns ramos lateraes da grande serra, mostra
hum aspecto mais onduloso , e consiste de campos , em cu
jos valles só se encontrão alguns matos. Assimcomo o as
pecto exterior muito differe , tambem o interior do terre
no he differente. Na parte oriental da grande serra pre-
dominão as rochas Graniticas, na parte occidental as ro
chas Chistosas.
A elevação da provincia , segundo as minhas obser
vações barometricas , he desde 1000 pés, considerando-se
o lugar mais baixo na confluencia do Rio de Santo Anto-
A ii nio
m
(a) Em geral se devia evitar que os cumes das serras , ou as suas
vertentes constituíssem os limites. São estas as causas de continuadas
questões , e contendas principalmente entre a província de S. Paulo , ç
Minas.
4 Memorias da Academia Real
nio com o Rio Doce, até a altura de 63C0 pés , que vem
a ser a serra mais alta do Itambé da villa do Principe ;
sendo portanto a elevação média de toda a provincia so
bre o nivel do mar de 2300 pés; resultado este tirado de
mais de duzentas observações feitas em differentes partes.
Esta grande elevação he o principal motivo de não
ter a provincia nem hum rio navegavel em grandes distan
cias; somente o Rio de S. Francisco oíFerece esta vanta
gem desde a barra do Rio Pará , nas visinhanças da villa
de Pirangui , até á caxoeira da Pirapóra perto da confluen
cia do Rio das velhas com o primeiro , e dahi até á gran
de caxoeira de Paulo Affonso na provincia da Bahia , 60
Jegoas distante da barra do mesmo Rio de S. Francisco.
O Rio Doce mais difficuldades ainda offerece pelo curto
espaço de 40 legoas , em que se precipita de huma altu
ra de 1000 pés , repartida em mais de vinte caxoeiras.
O clima he mui temperado, pois a temperatura mé
dia não excede de 64o Fahr. , temperatura igual de Lisboa ,
mas a humidade excede á de Lisboa 11o do Hygrometeo
de Luc. Entretanto as localidades em muitas partes in
fluem de tal modo , que alguns districtos são mui quentes ,
outros mui frios ; em huns nunca cahe geada , em outros
porém cahe tanta que a canna , as bananeiras , os cafezei-
ros , e outras arvores morrem , e até as aguas estagnadas
gelão e crião huma crusta de grossura de meia pollegada.
Em geral as estações do anno são mui regulares: do
mez d'Outubro por diante principião as chuvas, e trovoa
das , continuando até o fim do mez de Março ; e de Abril
por diante já não se conta com grandes e continuadas chu
vas. A falta de chuvas no tempo proprio infalivelmente
produz falta de mantimentos ; e pelo contrario os annos
de muitas chuvas nunca prejudicão consideravelmente.
As observações seguintes feitas em Villa rica , dão
huma idéa da muita , e pouca chuva que tem cahido , as-
sirricomo das trovoadas , e da influencia que tiverão na cul
tura dos mantimentos.
DAS SciENCIAS DE LlSBOA.
r — ,1
i 8 1 8 1 8 1 9 1 8 2 O
Janeiro J3 7- 9 8 21 9
Fevereiro 9 S 4 5 22 17
Março 3 1 IO 10 *? 9
Abril 4 1 7 5 24 8
Maio 7 2 4 3 13 4
Junho i »> 2 »> 9 >»
Julho 8 1 1 » 6 >»
Agosto 6 1 1 1 2 »
Setembro a »» 6 4 4 »»
Outubro 9 6 16 12 9 M
Novembro 14 5 14 11 6
Dezembro IO IO 22 J? 18 8
Somma 84 39 96 69 164 61
Vt i OO va.
O VO o ôws
' OO p^l
Cd H * r« >3
w ~3 oo oo « ■.
O
A( « * o QO
< o O
li ò C\
w « O V» r-. u VA.
8
o o
.o
w 6 Al .4- « P
o s o
X r4 V" ife O
A« X3 o
B (J
O
oo « r*. o.
S w»
«r- O
o\
g, r^
CO
3
-C
fN
Jp
« <v% r« Qv
s í*
"3 rs
2 O
K
Im
CTj O
c
IA d
r-.
*
r^
M
OQ
OO o
<* vs 2 CO
U
« M
■*f V
03
E
vo wv A< -
o »" ti ■f f*% « (0 CO
•
w w X i O IA
«ri O r^ »VN p*. Tf ^ «
u.
<P
.HJ
- Q
O
IA
r?
O oo
oo
O*!• v> 03
Ou
<«1 g
O _3
r» v» NO V3
M O
i—i
8 CO lo
u z CU
u VI O ri O
Ih
> o
c 0 £ O Ov wt E «*«
E
O
jjj oo 7* O AA.
E 6
o 4 V5 w* tio IH o o
> O S
C4 CO
O
o
^ O vi
-D CO
tá a ■ u
« VS
«4 O
% OO
O O
oo r-»
4 O
O
u
*fl O ■a . v> o\ .o \« O
(Jh (-»
£ <
o
Q
in g
3
■=;
to
»^
oo
d
M
C4
n
r-<
o\ OO
r*
o
-~
NO
■^t
y»
■a C
U
D-T3
u
O v^ oo t-i
on
p <í 8 1» vi ri oo
H
3 O 1»
At b
o CA <* VA* .* «5 CL, 4->
o i—i 'x £ NO
a
.4-
oo
1< H ^ Ov VI AA\ ■♦
rr\
IA ♦ u &
O. O *s~. 0\ OO [
er V V3
O
>0
O
~N
VH
r^
VAt
•
C4
r»
O r-*
>o
F«
X! pi
<J 3 "* rr\ \D
o
r»
« rt-
i-t
D
_j ^ « Oh cl
a „,
■+ va.
-*. o
Ov O OO
««
NO
Q U|
W
~°, * 3
■vf 1^
a
F
- O
o
X
V3 M
" w
"* V3 O
r-
cA
(4
s O
V
D o q
et
'-*
nt 0 O 4j
< u (A T3
P
V
B 0
1 co
r. O
s
o
3 O
é-l
o.
O
G
o
•a rt
*-•c
■
o
p
DC"^
(LI
O .rt ■o1 4-*
B
.o
C/5 O
o
O
o 3
S T3
-a \cs
Ol
3 -O
O CO iS CO X, va < * li
O
\%
B
IO Memorias da Academia Real
As principaes producçõcs, que constituem os géneros
de commercio em cada huma das comarcas, tanto para o
commercio interior como exterior , são :
Na comarca de Oiro preto oiro, ferro, topazios, man
timentos, e algum toucinho.
Comarca do Sabarâ oiro , ferro , mantimentos , touci
nho , gado vaccum , e fazendas d'algodão.
Comarca do Rio das mortes oiro , mantimentos , tou
cinho , queijos, fumo, gado vaccum , e cavallar.
Comarca de Serro do frio oiro, diamantes, e outras
pedras preciosas , ferro, gado vaccum , e principalmente al
godão em rama , do districto de minas novas.
Comarca de Paracatzí pouco oiro, toucinho, pouco
algodão ( sendo o do Abaete de tão boa qualidade como
o de minas novas ) (a) , gado vaccum , e cavallar.
Havendo tantas proporções , e capacidade nesta pro
vincia para estabelecimentos, fabricas, e manufacturas, he
para admirar como atégora a industria tenha feito tão
poucos progressos, de modo que hoje em dia só existem
alguns estabelecimentos Regios de pouca' utilidade , algu
mas fabricas , mas nenhuma manufactura.
Aos estabelecimentos pertencem em primeiro lugar as
quatro casas de fundição d'oiro , erigidas no anno de 175 1
em beneficio dos mineiros , e da Real Fazenda , tempo em
que se podja -então usar de toda a generosidade para com
os mineiros pelo grande rendimento que dahi resultava; de
modo quê se creárão as quatro casas de fundição de Villa
rica, Sabará , S. João d' EIRei , e Villa do Principe, com
muitos empregados, e grandes ordenados, como mostra a
relação seguinte.
- \ ■ Re-
(a) Seria da maior necessidade que se introduzisse geralmente hu
ma boa policia para vigiar sobre os falsificadores do algodão , não
sendo raro encontrarem-se no meio dos fardos algodão com caroços ,
ou pedras para augmentar o peso , de modo que os compradores estão
sempre de má fé, em grande prejuízo deste importante ramo de com-
jnercio.
DAS SciENCIAS DE LlSBOA. %l
N--
das Sciencias cke Lisboa. 13
i.° Alvará de regimento em 62 capitulos, de iy de
Agosto de 1603 , que klRei D. Filippe II deo aos seus vas-
sallns , e mineiros do Brasil.
Nota. Como este Alvará estivesse por muito tempo em
Castella , só em 9 d' Outubro de 1652 he que ellc foi re
gistado em S. Paulo, e a requerimento de partes, no Li
vro do registo da Gamara de S.João d'ElRei em 27 d'Ou-
tubro de 1729; mas não obstante as muito excellentes de
terminações que elle contém , nunca esteve em plena execu
ção.
2. ° Regimento dos Guardas mores , que para as minas
trouxe o Doutor José Vás Pinto sobre as terras mineraes ,
e aguas, de 19 d'Abril de 1702, contendo 33 capituios.
3.0 Reformas da maior parte dos capituios do Regimen
to anterior de 7 de Maio de 1703.
. Nota. Por causa da imperfeição do regimento foi ne
cessario fazer as reformas de huma grande parte dos capi
tuios, mas com tudo isso contém este regimento tantas de
terminações contrarias a huma boa administração montanis-
tica , que a elle em grande parte se pôde attribuir a mi
na da mineração; pois foi feito inteiramente sem conheci-»
mentos da causa.
4,° Tres cartas de Sua Magestade para o Doutor José
Vás Pinto, de 7 de Maio de 1703 : a primeira trata d'al-
gumas providencias a respeito da repartição das datas ; a
segunda determina lavrar as datas da Real Fazenda de
meias ; e pela terceira são creados os lugares de Guardas
mores substitutos.
5-.° Bando de D. Braz Balthazar da Silveira, Governa
dor e Capitão General de S. Paulo, e Minas, de 22 de
Fevereiro de 17J4, determinando as penas em que cahem
as pessoas, que não dão parte dos descobrimentos, conce
dendo tambem mais huma data aos descobridores.
6.° Lei de 22 de Junho de 1720, que determina fa-»
zer as repartições das aguas, conforme as possibilidades dos
que minerão.
*
14 Memorias da Academia Real
7.° Bando de D. Lourenço d'Almeida , Governador e
Capitão General de S. Paulo, e Minas, para o morro de
mata cavallos, e passagem, de 26 de Setembro de 1721.
■Nota. Não contém nada que seja geralmente applica-
vel.
8.° Bando de D. Lourenço d'Almeida , de 3 de Março
de 1726 , contendo licença para ir livremente minerar a
Itaberava , e de lá a Casa da casca.
<?.° Bando de D. Lourenço d'Almcida , de 22 de Mar
ço de 1728 para o Rio das pedras, contendo algumas pro
videncias locaes.
io.° Bando de D. Lourenço d'Almeida , de 24 de No
vembro de 1728 para o morro de S. João d' ElRei , do
modo e como se ha de repartir o dito morro, determinan
do tambem que se dêm datas não lavradas a outras pes
soas.
ii.° Bando do General Gomes Freire d'Andrade, de
1736 sobre os salários que devem levar os Ministros das
vestorias , e sobre as provisões dos Guarda mores , substitu
tos , e seus Escrivães.
Nota. Como o original estava mui damnificado não se
poude conhecer a data em que foi passado. EUe allega hu-
ma ordem de Sua Magestade de 27 de Junho de 1733 a
respeito dos salarios, que não pude descobrir em nenhum
"dos cartorios.
i2.° Bando de Gomes Freire d'Andrade , de 8 d'Agosto
de 1738, sobre a lei de 13 d'Abril do mesmo anno a res
peito das sesmarias. 1 ■
" 13.0 Provimento de Guarda mor geral por ordem de Sua
Magestade , sobre as aguas mineraes , o qual foi achado no
-Livro da Guarda moria a foi. 108 e 109.
14. ° Bando de Gomes Freire d'Andrade, de 14 de Maio
de 1736 , contendo varias providencias sobre as funcçôes
dos Guardas mores, sobre demandas, e principalmente so
bre a conservação dos matos.
Nota. Não duvido que haja ainda mais algumas leis,
e
das Sciencias De Lisboa. if
e bandos espalhados nos antigos livros de registo , ou nas
Camaras, ou Secretarias do Governo, ou da Junta da Real
Fazenda, ou cartórios d'Ouvidorias , mas não chegarão ao
meu conhecimento , e ninguem hoje os conhece.
15-.° Nos tempos modernos appareceo o Alvará de 13
de Maio de 1803, abolindo o giro do oiro em pó, e es
tabelecendo casas de moeda na capitania de Minas ge-
raes.
Nota. Este Alvará está fundado sobre verdadeiros prin
cípios montanisticos , mas o plano he tão gigantesco, e
cm muitos artigos impraticavel no Brasil, de modo que co-
nhecendo-se as difficuldades de pôllo em pratica, ficou sem
cffeito; entretanto sobre elle se deve formar huma lei mais
economica, e mais adquada para os estados do Brasil.
16. "Alvará de 10 de Setembro de 1808 para circula
rem em todas as capitanias do interior moedas d'oiro , pra
ta , e cobre ; prohibindo a circulação do oiro em pó como
moeda.
Nota. Este Alvará pela maior parte não foi posto em
pratica, principalmente pela falta de fundos metallicos, ç
por este motivo sahio o Alvará seguinte:
17. ° Alvará de 12 d'Outubro de 1808 para circularem
na capitania de Minas geraes os pesos hespanhoes , depois
de serem marcados com o cunho das Armas Reaes ; fazen-
do-se tambem bilhetes impressos para o troco de oiro em
pó nas casas de permuta. Acompanha este Alvará hum re
gulamento provisional para o troco de oiro em pó.
Nota. Foi este Alvará que muito prejuizo tem causado
á Real Fazenda , não somente por ter aberto maior cami
nho ao extravio, mas tambem pela perda que sofria nas
trocas , e nos immensos bilhetes falsos , que logo forão in
troduzidos. A perda nos trocos importou desde 1809 até
18 14 em quatorze contos de réis, que desde então até hn-
je será dobrada.
18.0 Alvará de 17 de Novembro de 18 13 privilegian
do os mineiros que se empregão effectivamente na exeara.,
ção
i6 Memorias da Academia Real
ção do oiro, não obstante não terem trinta escravos ; am
pliando o Decreto de 19 de Fevereiro de 1752.
Nota. Todos os privilegios que prejudicão a terceiro
são nocivos , e principalmente este , que faz perder todo
o eredito dos mineiros.
10. ° Carta Regia de 4 de Dezembro de 1816, ordenan
do a abertura das estradas da capitania de Minas para a
do Espirito Santo.
Nota. Trata-se nella tambem da distribuição das terras
de mineração, que se encontrarem naquelle sertão.
20.° Carta Regia com os estatutos para a companhia
de mineração de Cuiabá de 16 de Janeiro de 18 17.
Nota. He esta Carta Regia feita só para aquelle local ,
e não tem applicação para outras partes.
21.° Carta Regia de 11 d'Agosto de 18 17 com os seus
estatutos , ordenando o estabelecimento das sociedades de
mineração.
Nota. He a execução destes estabelecimentos o único
meio da resurreição da mineração, e de acabar com o ex
travio ; mas seria necessario ampliar mais os estatutos , e
animar a creação das sociedades.
22.° Creação do Banco filial para a compra do oiro em
pó, e das barras, de 18 19.
Nota. Esta creação de Banco filial feita pelo Banco do
Rio de Janeiro anniquilou quasi o Real quinto, augmen-
tou as despesas , e abrio mais portas para o extravio ; e co
mo a maior parte dos fundos erão remettidos em bilhetes ,
xlesappareceo todo o metalliço, de sorte que em muitas par
tes do interior não querião acceitar os bilhetes , e em ou
tras pedião hum rebate de seis por cento. O peior de tu
do he que , não obstante a creação do Banco filial tornar
superfluas todas as despesas das casas de fundição , estão
estas ainda no mesmo pé, como se o Real quinto rendesse
cem arrobas de oiro.
Em segunddo lugar o estabelecimento Regio , e gran
de, de que não se pôde bem calcular as perdas para a
Re-
das Sciencias de Lisboa. tj
Real Fazenda, he o da Real extracção diamantina. Este
estabelecimento tem hum Intendente geral com huma Jun
ta administrativa , cujos membros , que estão á testa delle ,
tem avultados ordenados, sendo a despesa annual, e que
ainda actualmente se faz com pouca differença, a seguinte :
Somma 7o:ooo$ooo
Da mineração do oiro.
D ii ME-
RESUMO
DA RECEITA DOS RENDIMENTOS DA CAPITANIA DE MINAS GERAES ,
488:484^)5 9°
Saldo existente em cofre no fim de 1817, e passou para 1818 a.s 79:127^220
Reis 567:611551510
DESPESA
DA THESOURARIA GERAL
NO AIíNO DE l8l8.
A saber :
Ao Thesoureiro Pagador da Tropa , ordenados , e mais despesas da
Real Fazenda , para es pagamentos de sua estação ----- 247:566*052
Permutas 7S»*700