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Currículo

Carolina Callegaro é criadora, intérprete e pesquisadora da dança. Seus


principais interesses são a Improvisação, pensada como estratégia de composição
dramatúrgica do corpo e da cena, e o Contato Improvisação, técnica que começou a
estudar em 2005, no Estúdio Nova Dança, em São Paulo. Antes disso, se graduou no
bacharelado e na licenciatura em dança na Universidade Estadual de Campinas –
Unicamp.
Em 2014 formou o polo de criação Pérfida Iguana em parceria com Renan
Marcondes, onde pesquisa a relação entre a dança contemporânea e as artes visuais. A
peça mais recente desta parceria, intitulada ​Matéria Ivone​, estreou em dezembro de
2016. Em 2015, o Pérfida Iguana estreou a instalação coreográfica ​Um instante anterior
à extrema violência e a peça solo de Renan ​Como um jabuti matou uma onça e fez uma
gaita de um de seus ossos​ para a qual Carolina fez a preparação corporal.
Durante o ano de 2017, trabalhou também como intérprete na peça
Deslocamentos​, de Marta Soares e estabeleceu outras duas parcerias, uma com a
bailarina Érica Tessarolo, para quem fez provocação na pesquisa que culminou no solo
O Peixe​, e com a bailarina e performer Clarissa Sacchelli, com quem criou e atuou na
performance ​Boas Garotas​.
De 2006 a 2016 atuou na Cia. Damas em Trânsito e os Bucaneiros, dirigida por
Alex Ratton Sanchez, como criadora e intérprete. Esteve presente em todas as criações
do grupo: ​Ponto de Fuga ​(2008 e 2015), ​Puntear ​(2009), ​Duas Memórias ​(2010), ​Lugar
do Outro ​(2011), ​Espaços Invisíveis ​(2013) e no vídeodança ​Sobre ruas e rios ​(2104).
Trabalhou também com Marta Soares na criação e interpretação da peça ​Um
corpo que não aguenta mais (2007 a 2009). Foi bailarina e criadora da Cia. Perdida,
dirigida por Juliana Moraes, de 2008 a 2013, onde atuou em ​Peças curtas para
desesquecer ​(2012 e 2013) e ​(depois de) Antes da Queda​ (2008 a 2011).
Foi preparadora corporal da companhia de teatro Les Commediens Tropicales de
2011 a 2014 e, durante o ano de 2009, foi artista-orientadora do Projeto Dança
Vocacional, das secretarias de cultura e educação da cidade de São Paulo.
Entre 2001 e 2008 trabalhou com o grupo Wasu.cia, formado por ela e outros
alunos do curso de graduação em Dança e em Artes Cênicas da Unicamp. Neste grupo,
três criações em parceria mais profunda com Clara Gouvêa se destacaram: ​Jardim de
rosas mudas​, espetáculo que ficou em cartaz de abril à junho de 2007 na Casa das Rosas
– Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, em São Paulo (contemplado pelo
PAC n​o 4 de 2006 - Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo), e ​Pour les
deux e ​Abrir a porta da casa​, que ficaram em temporada na mostra O Feminino na
Dança do Centro Cultural São Paulo em 2004 e 2006 respectivamente.

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