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Levantamento Topográfico

1. Planejamento, seleção de métodos e


aparelhagem (reconhecimento);
2. Apoio topográfico (Levantamento da Poligonal);
3. Levantamento de detalhes (Levantamento das
Feições Planimétricas );
4. Orientação da poligonal;
5. Cálculos e ajustes (Fechamentos, Área, Coordenadas);
6. Original topográfico (Desenho da Planta);
7. Relatório técnico (Memorial Descritivo).
(reconhecimento)
Tem por objetivo principal o levantamento e a análise de
dados da região, lote, terreno, necessários à definição dos
possíveis locais por onde a poligonal possa passar. Nesta
fase são detectados os principais obstáculos topográficos,
geológicos, hidrológicos e escolhidos locais para o
lançamento dos vértices da poligonal.
1. Qual método usar?
2. Quais equipamentos e acessórios deve-se e/ou pode-se
usar?
3. Onde são os vértices da poligonal de apoio?
Durante esta fase, costuma-se fazer a implantação dos
piquetes (também denominados estações ou vértices) para a
delimitação da superfície a ser levantada. A figura geométrica
gerada a partir desta delimitação recebe o nome de
POLIGONAL.

“Uma Poligonal constitui-se de uma série de alinhamentos


consecutivos, dos quais a extensão e a direção são medidas
no campo.” Erba et Al(2003)

Classificação das Poligonais:


• Poligonais Abertas;
• Poligonais Apoiadas;
• Poligonais Fechadas.
N
Poligonal Aberta
6
1
5

3
2
A
4
Poligonal Apoiada

1 2
3
N
Poligonal Fechada

Obs.: um ponto é conhecido quando suas coordenadas UTM


(E, N) ou Geográficas (φ,λ) encontram-se determinadas.
Nesta fase, costuma-se empregar o método das
perpendiculares ou da triangulação (quando o dispositivo
utilizado para amarração é a trena), ou ainda, o método da
irradiação (quando o dispositivo utilizado é o teodolito ou a
estação total).

É feita através da determinação do rumo ou azimute do


primeiro alinhamento. Para tanto, é necessário utilizar uma
bússola (rumo/azimute magnéticos) ou partir de uma base
conhecida (rumo/azimute verdadeiros).
Terminadas as operações de campo, deve-se proceder a
computação, em escritório, dos dados obtidos. Este é um processo
que envolve o fechamento angular e linear, o transporte dos
rumos/azimutes e das coordenadas e o cálculo da área.

Depois de determinadas as coordenadas (X, Y) dos pontos


medidos, procede-se a confecção do desenho da planta.

Memorial Descritivo: é um documento indispensável para o


registro, em cartório, da superfície levantada. Deve conter a
descrição pormenorizada desta superfície no que diz respeito à
sua localização, confrontantes, área, perímetro, nome do
proprietário, etc.
Durante esta fase, percorre-se as estações da poligonal, uma
a uma, no sentido horário ou anti-horário, medindo-se
ângulos e distâncias horizontais. Estes valores, bem como o
croqui de cada ponto, são anotados em cadernetas de campo
apropriadas e/ou registrados na memória do próprio
equipamento.
a) Caminhamento por ângulos
horários; Ah 2

1 2
3

b) Caminhamento por ângulos


de deflexão D2
1 2
3
6
1 - Erro de fechamento angular
1 - Erro de fechamento angular

Se o somatório dos ângulos horizontais (internos ou externos) medidos não


resultar no valor estipulado pela relação acima, haverá um erro de
fechamento (e).

Calcule para o exemplo dado.


1 - Erro de fechamento angular

Se o somatório dos ângulos horizontais (internos ou externos) medidos não


resultar no valor estipulado pela relação acima, haverá um erro de
fechamento (e).

Calcule para o exemplo dado.

Resposta: 12’’
1 - Erro de fechamento angular

Tolerância para o erro angular:

O erro angular terá que ser menor que a tolerância angular (εa), que pode ser
entendida como o erro angular máximo aceitável nas medições. Se o erro
medido for menor que o erro aceitável, deve-se realizar uma distribuição do
erro cometido entre as estações, e somente depois passar a utilizar estes
ângulos nos cálculos dos azimutes. É comum encontrar a seguinte equação
para o cálculo da tolerância angular:

Ta  a  b N
onde,
Ta é a tolerância angular
a é o erro médio angular multiplicado por 21/2 .OBS: Poligonais fechadas a= 0
b coeficiente (tabela)
n é o número de ângulos medidos na poligonal, e
1 - Erro de fechamento angular

Valores dos coeficientes “b” para as diferentes classes de


poligonal, de acordo com a NBR 13133:

Calcule a tolerância para o exemplo dado.


1 - Erro de fechamento angular

Valores dos coeficientes “b” para as diferentes classes de


poligonal, de acordo com a NBR 13133:

Calcule a tolerância para o exemplo dado. Resposta: 12’’


1 - Erro de fechamento angular

Tolerância para o erro angular:

OBS: Caso o erro angular cometido sejam dentro da tolerância (para mais ou para
menos), os valores levantados são aceitos. No caso contrário, a soma dos ângulos foi
bem maior, ou menor, que a tolerância, estes deverão ser novamente medidos com
mais atenção, e cuidado com a operação do aparelho e com os procedimentos.

Calcule a correção para o exemplo dado.


1 - Erro de fechamento angular

Tolerância para o erro angular:

OBS: Caso o erro angular cometido sejam dentro da tolerância (para mais ou para
menos), os valores levantados são aceitos. No caso contrário, a soma dos ângulos foi
bem maior, ou menor, que a tolerância, estes deverão ser novamente medidos com
mais atenção, e cuidado com a operação do aparelho e com os procedimentos.

Calcule a correção para o exemplo dado. Resposta: -3’’


1 - Erro de fechamento angular

Preencha a tabela com os ângulos compensados.


1 - Erro de fechamento angular
2 -Cálculos dos Azimutes de Vante:

Com a orientação inicial do primeiro alinhamento da poligonal (azimute


calculado através de duas coordenadas ou medido com a bússola), é
necessário efetuar os cálculos dos azimutes para os demais alinhamentos
da poligonal. Isto é feito utilizando os ângulos horizontais medidos em
campo.
2 -Cálculos dos Azimutes de Vante:

Observação: Se o valor resultante do azimute for maior que 360º, deve-


se subtrair 360º do mesmo, e se for negativo deverá ser somado 360º a
este resultado.

OBS: No exemplo foi dado o valor do azimute do alinhamento “4-1”


correspondente a 38° 15’ 02”. Calcule os demais.
2 -Cálculos dos Azimutes de Vante:
2 -Cálculos dos Azimutes de Vante:
3-

OBS: Pode-se também utilizar Rumos, ao invés de Azimute, porém o Sinal da


projeção terá que ser deduzido por meio da direção.
• o sinal de abscissa positiva (x +) está no sentido a leste
• o sinal de abscissa negativa (x -), está no sentido oeste
• o sinal de ordenada positiva (y +), está no sentido norte
• o sinal de ordenada negativa (y -), está no sentido sul
No exemplo temos que:

Para o alinhamento 4-1 AZ = Rumo


ΔX4,1 = D4,1 . sen Az4,1 ou ΔX4,1 = D4,1 . sen R4,1

ΔY4,1 = D4,1 . cos Az4,1 ou ΔY4,1 = D4,1 . cos R4,1


No exemplo temos que:

Para o alinhamento 1-2


ΔX1,2 = D1,2 . sen Az1,2 ou ΔX1,2 = D1,2 . sen R1,2

ΔY1,2 = D1,2 . cos Az1,2 ou ΔY1,1 = D1,1 . cos R1,2

Porém, ao se utilizar rumos deverá se ter o cuidado de colocar o Sinal!


Neste caso Rumo SE , a projeção em X será positiva e em Y negativa
No exemplo temos que:

Alinhamento 1-2 , utilizando Azimute:

Calcule as projeções de 1-2 utilizando Rumo e compare!


No exemplo temos que:

Alinhamento 1-2 , utilizando Azimute:

Calcule as demais projeções (apenas por Azimutes).


OBS: Se as medidas de
ângulos e distâncias
estiverem perfeitas as
projeções devem ZERAR!
4 - Erro de fechamento linear
4 - Erro de fechamento linear
4 - Erro de fechamento linear

Calcule o erro planimétrico do exemplo.


4 - Erro de fechamento linear
4 - Erro de fechamento linear

Calcule a tolerância para o exemplo.


4 - Erro de fechamento linear
4 - Erro de fechamento linear

T p  c  d L(Km )

Classe da d
Poligonal (metros)
IP 0,10
II P 0,30
III P 0,42
IV P 0,56
4 - Erro de fechamento linear
4 - Erro de fechamento linear
4 - Erro de fechamento linear
4 - Erro de fechamento linear
5-

Calcule as compensações.
5-

O somatório das projeções compensadas deverá ser igual a ZERO.


6-

No exemplo, tem-se:
X1 = 108,310 (Abcissa inicial conhecida)
Calcule as demais coordenadas.
Y1 = 106,215 (Ordenada inicial conhecida)
6-
6-

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