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ISSN 1982-7644
boletim do
PROFESSOR
LÍNGUA PORTUGUESA
entrevista
Compromisso e esperança movem
a educação pública de qualidade
o programa
O Sistema Permanente de Avaliação da
Educação Básica do Ceará – SPAECE
resultados
Os resultados alcançados em 2016
ISSN 1982-7644
boletim do
PROFESSOR
LÍNGUA PORTUGUESA
FICHA CATALOGRÁFICA
CEARÁ. Secretaria da Educação.
SPAECE – 2016 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd.
v. 1 (jan./dez. 2016), Juiz de Fora, 2016 – Anual.
Conteúdo: Boletim do Professor - Língua Portuguesa.
ISSN 1982-7644
CDU 373.3+373.5:371.26(05)
GOVERNADOR
CAMILO SOBREIRA DE SANTANA
VICE-GOVERNADORA
MARIA IZOLDA CELA DE ARRUDA COELHO
SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO
ANTONIO IDILVAN DE LIMA ALENCAR
SECRETÁRIA EXECUTIVA
RITA DE CÁSSIA TAVARES COLARES
ASSESSORIA INSTITUCIONAL
DANIELLE TAUMATURGO DIAS SOARES
ASSESSORIA TÉCNICA
ROSÂNGELA TEIXEIRA DE SOUSA
EQUIPE TÉCNICA
GEANNY DE HOLANDA OLIVEIRA DO NASCIMENTO
PHILIPE AZEVEDO DE ARAÚJO
REVISÃO
ELIS DENISE LÉLIS DOS SANTOS
TERESA MÁRCIA ALMEIDA DA SILVEIRA
Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora
Marcus Vinicius David
7 apresentação
entrevista o programa
9 Compromisso e esperança movem 13 O Sistema Permanente de Avaliação da
a educação pública de qualidade Educação Básica do Ceará – SPAECE
sugestões pedagógicas
84 Sugestões para a prática pedagógica
apresentação
8 SPAECE 2016
entrevista
Compromisso e esperança movem
a educação pública de qualidade
O trabalho focado em evidências no Ceará efetivou-se a partir do pacto en-
tre os entes públicos: estado e municípios juntos no direito de aprender
puseram em prática, e ainda põem, esforços substanciais para melhoria da qua-
lidade da educação. O atual secretário de Estado comenta as ações, exaltando
o papel de cada um nesse processo de mudança.
1992 Com o intuito de fornecer subsídios para a formulação, reformulação e monitoramento das
políticas educacionais do estado do Ceará, bem como oferecer um ensino equânime e de
qualidade aos alunos da rede pública do estado, em 1992, a Secretaria da Educação do
Estado do Ceará (Seduc) implementou o Sistema Permanente de Avaliação da Educação
Básica do Ceará – SPAECE. Em seu início, o sistema avaliava apenas a capital Fortaleza e a
4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental, o que correspondia a 14.600 alunos. A partir do ano
1993 de 1993, outros municípios também foram inseridos na avaliação do SPAECE.
2001 Com o decorrer dos anos, o sistema de avaliação passou por algumas mudanças, como a
inclusão, em 2001, de todos os municípios do estado, assim como a inserção da 3ª série do
ensino médio e da avaliação da 8ª série do ensino fundamental – SPAECE NET. Este modelo
perdurou até o ano de 2004, quando a 4ª série do ensino fundamental voltou a ser avaliada
2004 pelo sistema.
Em 2015, na 3ª série do ensino médio, foram avaliados apenas os alunos das escolas
2015 do 2º ciclo do Programa Ensino Médio Inovador/Jovem de Futuro. Esse fato explica a
diminuição do número total de alunos efetivos avaliados pelo SPAECE neste ano, como
apresentado no gráfico 1. Para os anos de 2013 e 2014, foi utilizada a média ponderada
de alunos nas etapas com avaliação amostral.
Gráfico
Gráfico1: Número
1 de alunos efetivos no SPAECE e SPAECE-Alfa dos anos de 2012 a 2015.
Número de alunos efetivos no SPAECE e SPAECE-Alfa dos anos de 2012 a 2015
800.000
700.000 659.669
647.693
622.566
600.000
500.000
449.010
400.000
300.000
200.000
2012 2013* 2014* 2015
Fonte: CAEd/UFJF
Fonte: CAEd/UFJF.
As taxas de participação dos alunos nas etapas avaliadas pelo SPAECE estão acima de 75%, tanto
na rede estadual quanto na rede municipal de ensino, o que permite com que os resultados daquele
projeto sejam generalizáveis para o estado. A única exceção ocorre na EJA, cuja taxa de participação
dos estudantes varia de 41% a 54%, como apresentado na tabela 1. Esse é um dado crucial para a rede
estadual, uma vez que indica, ainda, certo grau de desmotivação dos alunos desta modalidade em re-
lação à avaliação.
Tabela 2
Evolução da proficiência média em língua portuguesa
2 EF 5 EF 9 EF EJA EF 1 EM EJA EM
Ano
Rede Rede Rede Rede Rede Rede Rede Rede Rede
Estadual Municipal Estadual Municipal Estadual Municipal Estadual Estadual Estadual
2012 148,9 162,1 200,4 200,4 245,8 235,4 202,2 249,9 224,9
2013 151,7 165,2 194,6 200,9 244,5 241,8 201,8 249,2 221,6
2014 157,4 174,5 202,7 207,1 241,1 239,1 200,0 252,5 225,4
2015 160,0 181,4 198,8 210,9 242,4 243,8 197,9 253,4 225,9
Fonte: CAEd/UFJF.
Tabela 3
Evolução da proficiência média em matemática
5 EF 9 EF EJA EF 1 EM EJA EM
Ano
Rede Estadual Rede Municipal Rede Estadual Rede Municipal Rede Estadual Rede Estadual Rede Estadual
Fonte: CAEd/UFJF.
Boletim do Professor - Língua Portuguesa 9º ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio 15
No que se refere ao desempenho médio dos alunos participantes do SPAECE e SPAECE-Alfa, no decorrer
da série histórica de 2012 a 2015, podemos perceber que, em língua portuguesa, no 2º EF, houve um au-
mento na proficiência média entre 2012 e 2015, o que fez com que o padrão médio de desempenho nessa
etapa, na rede estadual, passasse de padrão suficiente para padrão desejável. Nos demais anos avaliados, a
proficiência média sofreu oscilações ao longo da série histórica, chegando a diminuir, em 2015, no 5º ano
do ensino fundamental da rede estadual e nos anos finais do ensino fundamental da EJA, como demons-
trado na tabela 2.
Em matemática, apesar de algumas etapas apresentarem oscilações em sua proficiência média no
decorrer da série histórica, no ano de 2015, todas as etapas apresentaram um aumento de sua proficiência
média, quando comparadas a 2014, exceto os anos finais do ensino fundamental da EJA, como apresentado
na tabela 3
Gráfico 2
Gráfico 2: Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 2º ano do ensino fundamental -
Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 2º ano do ensino fundamental - Rede estadual
Rede Estadual.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Fonte: CAEd/UFJF.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Fonte: CAEd/UFJF.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Fonte: CAEd/UFJF.
Gráfico 5 Gráfico 5: Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 5º ano do ensino fundamental -
Redes Municipais.
Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 5º ano do ensino fundamental - Rede municipal
Muito Crítico Crítico Intermediário Adequado
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Fonte: CAEd/UFJF.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Fonte: CAEd/UFJF.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Fonte: CAEd/UFJF.
Gráfico 8
Gráfico 8: Número de matrículas da rede estadual do Ceará.
Número de matrículas da rede estadual do Ceará
Anos Iniciais Anos Finais Ensino Médio
400.000
350.000
359.670 361.733 354.949 349.886
340.894
329.136
300.000
250.000
200.000
150.000
90.153
100.000 80.963
68.767
61.789
48.071
40.116
50.000
6.381 5.703 4.813 4.901 3.772 3.666
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Fonte: Inep/MEC.
A taxa de aprovação das redes de ensino é outro dado importante para as escolas, uma vez que essa taxa
é utilizada para a construção do indicador de fluxo e também para o cálculo do IDEB. A taxa de aprovação
nos anos iniciais do ensino fundamental é maior em ambas as redes de ensino, no entanto, em 2015, na rede
estadual, essa taxa sofreu uma queda de 3,9 pontos, chegando a 88,2%, como mostra o gráfico 9. Na rede
municipal, por outro lado, a taxa de aprovação dos anos iniciais e finais do ensino fundamental apresentou
uma progressão ao longo da série histórica avaliada, chegando em 2015, a 95,4% nos anos iniciais e 89,6%
nos anos finais – gráfico 10.
100,0
95,0
92,1
90,7
89,3
90,0 88,2
87,1
85,7
84,3 84,4
85,0 83,3 83,5
82,8 84,2
81,1 83,7
83,2
80,0 81,8
80,5 80,1
75,0
70,0
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Fonte: Inep/MEC.
Gráfico 10
Gráfico 10: Taxa de aprovação - Redes Municipais
Taxa de aprovação - Rede municipal
Anos Iniciais Anos Finais
100,0
95,4
94,3 94,3
95,0
92,1
91,0
89,3
90,0
89,6
87,7 88,2
85,0 86,3
85,9
84,8
80,0
75,0
70,0
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Fonte: Inep/MEC.
6 5,8
5
4,6
4,2
4,0 3,9
4
3,4
0
Anos Iniciais Anos Finais Ensino Médio
Fonte: Inep/MEC.
Por fim, conhecer o perfil dos atores que compõem a rede nos auxilia a pensar em estratégias para o
desenvolvimento da aprendizagem e do desempenho dos alunos. Nesse sentido, conhecer um pouco das
características dos professores, como sua escolaridade e experiência, pode contribuir para uma melhor inter-
pretação dos resultados. De acordo com os dados sobre o nível de escolarização dos professores, observamos
que, na rede estadual, a grande maioria dos professores disse possuir Ensino Superior – Licenciatura, sendo
47% em Língua Portuguesa e 40% em Matemática. Além disso, 10% disseram ter Ensino Superior em Licencia-
tura em outra área ou outro curso superior. Já na rede municipaL, o nível de escolarização apresentado pelos
professores é diferente. A primeira diferença é observada pelo percentual significativamente maior – 33% – de
professores com titulação de Ensino Superior – Pedagogia ou Normal Superior. Professores com Ensino Médio
– Magistério, Ensino Médio Regular e Ensino Fundamental somam 11%, enquanto que na Rede Estadual esse
valor é de 1%. Professores com Ensino Superior – Licenciatura em Língua Portuguesa e Matemática represen-
tam 22% e 12% do total, respectivamente. Por fim, 22% dos professores disseram ter Ensino Superior – Licen-
ciatura em outras áreas ou Ensino Superior – outros, como apresentado no gráfico 12.
20%
Ensino Fundamental.
10% 4%
2% 6%
0% 1% 1%
Estadual Municipal
Fonte: CAEd/UFJF.
Outra característica importante dos professores diz respeito ao tempo de experiência em docência. Na
rede estadual, a maioria dos professores – 55% – disse ter entre 1 e 10 anos de atuação docente e 56% dos
professores lecionam entre 1 e 5 anos na escola avaliada. Já na rede municipal, a maioria dos professores –
45% – disse ter entre 11 e 20 anos de atuação docente e 52% dos professores lecionam na escola há menos
de 5 anos.
Gráfico 13
Gráfico 13: Tempo de experiência em docência dos professores.
Tempo de experiência em docência dos professores
100% 1%
4% 7%
10%
90% 18% 8%
10%
15%
80%
20% 13%
70% 25%
19%
60% 18% Há mais de 21 anos.
Entre 16 e 20 anos.
50% Entre 11 e 15 anos.
20%
29% Entre 6 e 10 anos.
40% 56%
Entre 1 e 5 anos.
37%
30% Há menos de 1 ano.
17%
20%
26%
15%
10%
15%
11%
1% 4%
0%
Estadual Municipal Estadual Municipal
Experiência total Experiência na escola
Fonte: CAEd/UFJF.
O que é o IDE?
O Índice de Desempenho Escolar (IDE) é um indicador que reúne três ele-
mentos importantes para a qualidade da educação: a proficiência obtida pela
escola no SPAECE 2016 convertida para uma escala de 0 a 10, a taxa de parti-
cipação na avaliação e o fator de ajuste para universalização do aprendizado.
Conforme consta no Anexo único do Decreto Nº 32.079, de 09 de novem-
bro de 2016, “O Índice de Desempenho Escolar (IDE) foi desenvolvido a partir
da necessidade de expressar de maneira clara o desempenho de cada escola
nas avaliações do SPAECE. Assim, para se alcançar um entendimento amplo,
optou-se por uma escala de 0 a 10, mais familiar, e de fácil compreensão. Des-
sa forma, surgem os índices, o IDE-Alfa o IDE-5 e o IDE-9.
· O IDE-Alfa busca representar o desempenho de cada escola com relação
ao seu processo de alfabetização. O seu cálculo está vinculado aos resultados
das avaliações do SPAECE-Alfa.
· O IDE-5 e o IDE-9 expressam os resultados alcançados, respectivamente,
nas avaliações de Língua Portuguesa e Matemática realizadas no 5º e 9º anos
do ensino fundamental”.
As orientações para cálculo do IDE-Alfa, IDE-5 e IDE-9 encontram-se no anexo único do Decreto Nº 32.079,
de 09 de novembro de 2016.
Com seus colegas professores e com a equipe pedagógica, levante algumas hipóteses sobre a
evolução dos resultados da sua escola ao longo do tempo. Registre o que vocês discutiram. Isso
pode ajudá-los na apropriação das informações fornecidas pelos resultados do SPAECE.
Depois de observar a proficiência da escola, para que haja menos estudantes nos padrões mais
vamos verificar como os estudantes estão distri- baixos, aumentando o percentual de estudantes
buídos pelos padrões de desempenho. De acordo nos padrões mais elevados, pois almejamos uma
com a proficiência alcançada no teste, o estudan- educação que seja de qualidade e para todos. Por
te demonstra um determinado perfil ou padrão de isso, essa análise é tão importante, professor. Ela
desempenho, ou seja, quanto maior a proficiência lhe dará informações fundamentais para o seu
do estudante, mais elevado é o seu padrão de de- planejamento, para a construção permanente do
sempenho. projeto político-pedagógico e para a definição de
Entretanto, em uma turma ou em uma escola, metas, estratégias e metodologias adequadas às
os estudantes apresentam diferentes padrões de necessidades dos seus alunos.
desempenho. Sendo assim, a escola deve trabalhar
2014
2015
CC Os percentuais de estudantes nos padrões mais baixos têm diminuído, aumentado ou man-
tiveram-se estáveis ao longo do tempo?
( ) Melhora gradativa
( ) Estabilidade no desempenho
( ) Queda no desempenho
CC Junto com seus colegas e equipe pedagógica, levante possíveis hipóteses para esses resul-
tados.
CC Que estratégias podem ser utilizadas para aqueles estudantes que estão nos padrões mais
baixos?
Esse exercício é importante para que as ações sejam bem direcionadas e possam ajudar os
estudantes a desenvolverem as competências necessárias, a fim de que tenham seu direito
de aprendizagem garantido.
2 Para encontrar o número absoluto de alunos, em cada padrão, pode ser feito um cálculo utilizando regra de três, considerando o total de
alunos que realizou o teste.
Exemplo: Alunos avaliados: 80; percentual de alunos no Crítico: 20%; total de alunos nesse padrão: 16.
Depois de observar o desempenho alcançado Ou seja, quanto maior for a participação dos estu-
pelos estudantes da sua escola, é hora de verificar dantes nos testes, mais consistente é o resultado
como foi a participação no teste. O indicador de de desempenho alcançado. Consideramos como
participação revela o nível de adesão à avaliação e percentual mínimo para a generalização dos resul-
é uma informação muito importante para que os tados da escola uma participação acima de 75%.
resultados alcançados possam ser generalizados.
ATIVIDADE 3
Na página de resultados, localize o percentual de participação dos estudantes da sua escola,
para a etapa de escolaridade que você está analisando.
2014 ( ) cresceu;
( ) ficou estável;
( ) diminuiu.
Levante hipóteses para o atual índice de participação
2015 da escola, em relação aos anos anteriores.
Caso a participação em 2016 não tenha
correspondido às expectativas, o que pode ser feito
para aumentá-la no próximo ciclo do SPAECE?
Depois que você já identificou e refletiu um pouco sobre os resultados alcançados por sua
escola, é hora de transportá-los para a escala de proficiência e interpretá-los, pedagogica-
mente.
Identifica letras * *
Lê palavras * *
Localiza informação D1 D1
Identifica tema D5 D5
Estratégias de
leitura
Realiza inferência D2, D3, D4, D19, D20, D21 e D22 D2, D3, D4, D19, D20, D21 e D22
Estabelece relações lógico-discursivas D7, D14 e D17 D7, D14, D17 e D18
são avaliadas nesta etapa de
Crítico
escolaridade.
Intermediário
Adequado
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
'
Como o desempenho é apresentado em ordem crescente – também nos indica o grau de complexidade e o nível de
e cumulativa, os estudantes posicionados em um nível desenvolvimento dessas habilidades. Pedagogicamente
mais alto da escala demonstram ter desenvolvido não só falando, cada nível da escala corresponde a diferentes
as habilidades do nível em que se encontram, mas também, características de aprendizagem: quanto maior o
provavelmente, aquelas habilidades dos níveis anteriores. A nível (posição) na escala, maior a probabilidade de
gradação de cores – que vai do amarelo claro ao vermelho desenvolvimento e consolidação da aprendizagem.
CC De acordo com as médias dos anos anteriores, a escola manteve-se no mesmo padrão ou
houve mudança? Caso tenha ocorrido mudança, ela avançou nos padrões ou retrocedeu?
ATIVIDADE 5
Outra interpretação pedagógica dos resultados é identificar as habilidades desenvolvidas, ou
não, pelos grupos de estudantes, de acordo com o padrão de desempenho em que se encontram.
Para isso, volte à Atividade 2 e copie o número de alunos encontrados. Em seguida, vá à seção Pa-
drões e Níveis de Desempenho e registre, em cada padrão, as habilidades desenvolvidas por cada
grupo de estudantes.
Habilidades
desenvolvidas
MÉDIAS DE PROFICIÊNCIA
ISE
METAS
Para cada turma, são apresentados o percentuais de acerto por habilidade com base na Teoria Clássi-
ca dos Testes (TCT). É importante conhecer e refletir sobre esses dados.
ATIVIDADE
Depois de conhecer e refletir sobre a proficiência, o padrão de desempenho e a participação
de sua escola, é hora de analisar as habilidades avaliadas no SPAECE 2016 e verificar quais apre-
sentaram maiores dificuldades para os alunos. Analise o desempenho de cada turma: há grandes
diferenças entre elas?
CC Identifique, em cada turma, os descritores que tiveram menos de 50% de acerto e registre
nos quadros das páginas seguintes.
CC No portal da avaliação, observe quantos itens cada estudante acertou em relação a cada
descritor/habilidade. Observe em quais habilidades o estudante não obteve nenhum acerto.
3 Caso seja necessário, reproduza os quadros e faça a atividade contemplando todos as habilidades que tiveram menos de 50% de acerto.
/// Adequado
/// Crítico Padrão de desempenho desejável para a
Padrão de desempenho considerado básico etapa e área de conhecimento avaliadas.
para a etapa e área de conhecimento Os alunos que se encontram neste
avaliadas. Os alunos que se encontram padrão demonstram desempenho além do
neste padrão caracterizam-se por um esperado para a etapa de escolaridade em
processo inicial de desenvolvimento que se encontram.
das competências e habilidades
correspondentes à etapa de escolaridade
em que estão situados.
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
A chata ou as baratas
Esta noite tive um sonho. Sonhei que todos os seres deste mundo, incluindo os cachorros,
gatos, peixes, pássaros, galinhas, moscas, baratas, todos, sem exceção, tinham a voz
esganiçada da minha irmã mais nova, a Andréa, também chamada por mim de Andréa
QNASADOMP.*
5 No sonho, todos os bichos começaram a se manifestar ao mesmo tempo: o cachorro
latia, o gato miava, as moscas zumbiam, as baratas corriam e os peixes silenciavam. Eu
queria fugir, mas as pernas não me obedeciam. Foi quando baratas descontroladas e cegas
começaram a subir em meus pés descalços... Ai!
Abri a boca para gritar, apavorado, mas a voz não saía, e quando saiu tinha o mesmo
10 tom e timbre da chata da minha irmã, que de repente entrou no meu sonho e falou:
– ACORDA, VAMOS BRINCAR!
Pulei da cama e, quando a vi acordada em cima do meu pé no lugar das baratas,
confesso: até gostei.
Pensando bem, minha irmã não é assim tão ruim como parece.
(P070003C2) De acordo com esse texto, o narrador, em seu sonho, ficou apavorado com
A) as baratas.
B) as galinhas.
C) os cachorros.
D) os pássaros.
CC Localizar informação explícita em propagandas com ou sem apoio de recursos gráficos e em instru-
ções de jogo.
CC Realizar inferência em textos que conjugam linguagem verbal e não verbal, como tirinhas e charges.
CC Inferir o sentido de palavra e o sentido de expressão em letras de música, cartas, contos, tirinhas e
histórias em quadrinhos com o apoio de linguagem verbal e não verbal.
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
CC Inferir efeito de humor em piadas, tirinhas e CC Inferir o efeito de sugestão pelo uso da for-
histórias em quadrinhos. ma verbal imperativa em cartas do leitor e de
orientação em manuais de instrução e o efei-
to do uso de diminutivo em contos.
CC Inferir sentido decorrente da utilização de si-
nais de pontuação e sentido de expressões
em poemas, fábulas e contos.
A chata ou as baratas
Esta noite tive um sonho. Sonhei que todos os seres deste mundo, incluindo os cachorros,
gatos, peixes, pássaros, galinhas, moscas, baratas, todos, sem exceção, tinham a voz
esganiçada da minha irmã mais nova, a Andréa, também chamada por mim de Andréa
QNASADOMP.*
5 No sonho, todos os bichos começaram a se manifestar ao mesmo tempo: o cachorro
latia, o gato miava, as moscas zumbiam, as baratas corriam e os peixes silenciavam. Eu
queria fugir, mas as pernas não me obedeciam. Foi quando baratas descontroladas e cegas
começaram a subir em meus pés descalços... Ai!
Abri a boca para gritar, apavorado, mas a voz não saía, e quando saiu tinha o mesmo
10 tom e timbre da chata da minha irmã, que de repente entrou no meu sonho e falou:
– ACORDA, VAMOS BRINCAR!
Pulei da cama e, quando a vi acordada em cima do meu pé no lugar das baratas,
confesso: até gostei.
Pensando bem, minha irmã não é assim tão ruim como parece.
CC Identificar tema e assunto em poemas, tirinhas e charges, relacionando elementos verbais e não
verbais, e textos informativos.
CC Reconhecer o gênero biografia, mesmo quando apresentado em uma comparação de dois textos.
CC Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronome e seu referente em tirinhas,
contos e reportagens.
CC Inferir o efeito de sentido provocado pela escolha de expressão em guias de viagem e o efeito de
sentido provocado pelo uso de recursos ortográficos em fábulas.
A chata ou as baratas
Esta noite tive um sonho. Sonhei que todos os seres deste mundo, incluindo os cachorros,
gatos, peixes, pássaros, galinhas, moscas, baratas, todos, sem exceção, tinham a voz
esganiçada da minha irmã mais nova, a Andréa, também chamada por mim de Andréa
QNASADOMP.*
5 No sonho, todos os bichos começaram a se manifestar ao mesmo tempo: o cachorro
latia, o gato miava, as moscas zumbiam, as baratas corriam e os peixes silenciavam. Eu
queria fugir, mas as pernas não me obedeciam. Foi quando baratas descontroladas e cegas
começaram a subir em meus pés descalços... Ai!
Abri a boca para gritar, apavorado, mas a voz não saía, e quando saiu tinha o mesmo
10 tom e timbre da chata da minha irmã, que de repente entrou no meu sonho e falou:
– ACORDA, VAMOS BRINCAR!
Pulei da cama e, quando a vi acordada em cima do meu pé no lugar das baratas,
confesso: até gostei.
Pensando bem, minha irmã não é assim tão ruim como parece.
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
CC Identificar informação explícita em reporta- CC Inferir tema e ideia principal em notícias, crô-
gens com ou sem o auxílio de recursos grá- nicas e poemas.
ficos.
CC Inferir o sentido de palavra ou expressão em
CC Reconhecer a finalidade de verbetes, fábulas, história em quadrinhos, poemas e fragmentos
charges, reportagens, abaixo-assinados e o gê- de romance.
nero sinopse.
CC Inferir efeito de humor em piadas e moral em
CC Reconhecer relação de causa e consequên- fábulas.
cia e relação entre pronomes e seus referen-
tes em poemas, fábulas e contos. CC Inferir o efeito de sentido do uso de expres-
são popular em artigos de opinião.
CC Reconhecer relação entre pronomes e seus
referentes e relações de causa e consequên- CC Identificar os elementos da narrativa em le-
cia em fragmentos de romance, diários, crô- tras de música e fábulas.
nicas, reportagens e máximas (provérbios).
CC Comparar textos de gêneros diferentes que
CC Interpretar sentido de conjunções e de ad- abordem o mesmo tema.
vérbios e relações entre elementos verbais
e não verbais em tirinhas, fragmentos de ro- CC Reconhecer o assunto comum entre textos
mance, reportagens e crônicas. informativos.
Texto 1
Emagrecer melhora saúde, mas não melhora humor, indica estudo
[...] A pesquisa observou 1,9 mil pacientes britânicos acima do peso com mais de 50 anos,
aconselhados a perder peso por questões de saúde. O estudo [...] afirma que pessoas que perderam
mais de 5% de peso ficaram mais saudáveis, porém mais propensas a sentir mau humor.
A equipe da Universidade College London (UCL) afirmou que quem estiver tentando perder
5 peso deve procurar o apoio de amigos e profissionais de saúde, caso sinta necessidade. [...] As
278 pessoas que emagreceram também registraram queda na pressão e no nível de lipídios.
Mas também tiveram uma probabilidade 50% maior de se sentir tristes, em comparação com
aqueles que mantiveram o mesmo peso.
Para os cientistas, isso poderia ser explicado pelas dificuldades de se manter uma
10 dieta, como, por exemplo, resistir a beliscar e evitar encontros com amigos que envolvam
refeições. “Não queremos desestimular as pessoas a tentar perder peso, porque isso
traz enormes benefícios de saúde. Mas as pessoas não devem ter a expectativa de que
emagrecer vai imediatamente melhorar todos os aspectos de suas vidas”, afirmou a doutora
Sarah Jackson, que coordenou a pesquisa. [...]
Texto 2
Emagrecer faz bem para a saúde e também contribui para uma melhor noite de sono.
Adultos obesos que emagreceram 5% do peso corporal total depois de seis meses relataram
que dormem melhor e por mais tempo. É o que revela um novo estudo apresentado numa
reunião da Sociedade Internacional de Endocrinologia e da Sociedade de Endocrinologia,
5 em Chicago, nos Estados Unidos.
Além disso, o estudo também mostrou que a perda de peso neste período melhorou
a qualidade do sono e o humor, independentemente da maneira como os indivíduos
emagreceram. “Este estudo confirma vários outros que relatam que a perda de peso está
associada com o aumento da duração do sono”, afirmou a principal pesquisadora do estudo,
10 Nasreen Alfaris, da Universidade da Pensilvânia, Filadélfia.
O estudo examinou 390 homens e mulheres obesos por dois anos. [...] Os participantes
que emagreceram ainda mais que 5% do peso corporal relataram ainda mais melhorias na
qualidade do sono e do humor. “Mais estudos são necessários para analisar os efeitos de
ganhar peso novamente sobre a duração e a qualidade do sono”, finaliza Alfaris.
(P090406H6) No Texto 1, no trecho “... isso traz enormes benefícios de saúde...” (ℓ. 11-12), o termo em
destaque refere-se a
A) perder peso.
B) manter uma dieta.
C) evitar encontros com amigos.
D) desestimular as pessoas.
O objetivo desse item é avaliar a habilidade de os É solicitado no comando desse item que os estu-
estudantes realizarem operações de retomada pro- dantes, a partir da leitura de um trecho selecionado,
nominal ou lexical, identificando repetições ou subs- busquem no texto, mais especificamente no tercei-
tituições que contribuem para a progressão textual. ro parágrafo, o referente do pronome demonstrativo
Essa tarefa consiste em relacionar um pronome ou “isso”, que, neste caso, é a expressão “perder peso”,
um termo ao seu referente, a partir de um recurso de expressão anterior mais próxima ao pronome. Nes-
retomada anafórica ou catafórica. se sentido, aqueles que marcaram a alternativa A, o
Para a realização dessa tarefa, utilizou-se como su- gabarito, desenvolveram a habilidade de retomada
porte um fragmento de reportagem cujo tema é o mau pronominal anafórica avaliada, pois estabeleceram a
humor causado pelo processo de emagrecimento. relação proposta.
CC Identificar opinião em poemas e crônicas e o trecho que apresenta uma opinião em sinopse em
reportagens.
CC Reconhecer o gênero textual a partir da comparação entre textos e assunto comum a duas reporta-
gens.
CC Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronomes e seus referentes em fábu-
las, contos, crônicas, fragmentos de romance, artigos de opinião e reportagens.
CC Inferir o efeito de sentido da pontuação, da polissemia como recurso para estabelecer humor e da
ironia em tirinhas, anedotas e contos.
CC Inferir o efeito de sentido de linguagem verbal e não verbal em charges e história em quadrinhos.
CC Inferir tema, tese e ideia principal em contos, letras de música, editoriais, reportagens, crônicas e
artigos.
Mercado do tempo
Natal já tá aí. O ano passou voando. É a vida, cada vez mais corrida. Vinte e quatro
horas é pouco – precisava um dia maior para pôr tudo em dia.
Contra esses lugares-comuns, boa parte dos manuais prescreve doses regulares de
priorização, planejamento, marketing, lembretes, listas e agendas, analógicos e digitais.
5 Mas a ciência tem uma receita diferente: você não vai aprender a controlar seu tempo
encarando um calendário. Antes, é necessário olhar para outros lugares. [...] É no dia a dia
que se revela nossa habilidade de cumprir planos.
Não é algo que você nasce sabendo. A forma como você gasta e às vezes ganha tempo é
influenciada por fatores culturais, geográficos e econômicos. Tudo isso resulta na sua orientação
10 temporal, uma fórmula pessoal de encarar passado, presente e futuro. Mas uma coisa vale para
todos nós: o tempo passa. Melhor aprender seu ritmo, antes que ele acabe ultrapassando você.
URBIM, Emiliano. Superinteressante. Dez. 2010. p. 64-65. Fragmento. (P070209C2_SUP)
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
Texto 1
Emagrecer melhora saúde, mas não melhora humor, indica estudo
[...] A pesquisa observou 1,9 mil pacientes britânicos acima do peso com mais de 50 anos,
aconselhados a perder peso por questões de saúde. O estudo [...] afirma que pessoas que perderam
mais de 5% de peso ficaram mais saudáveis, porém mais propensas a sentir mau humor.
A equipe da Universidade College London (UCL) afirmou que quem estiver tentando perder
5 peso deve procurar o apoio de amigos e profissionais de saúde, caso sinta necessidade. [...] As
278 pessoas que emagreceram também registraram queda na pressão e no nível de lipídios.
Mas também tiveram uma probabilidade 50% maior de se sentir tristes, em comparação com
aqueles que mantiveram o mesmo peso.
Para os cientistas, isso poderia ser explicado pelas dificuldades de se manter uma
10 dieta, como, por exemplo, resistir a beliscar e evitar encontros com amigos que envolvam
refeições. “Não queremos desestimular as pessoas a tentar perder peso, porque isso
traz enormes benefícios de saúde. Mas as pessoas não devem ter a expectativa de que
emagrecer vai imediatamente melhorar todos os aspectos de suas vidas”, afirmou a doutora
Sarah Jackson, que coordenou a pesquisa. [...]
Texto 2
Emagrecer faz bem para a saúde e também contribui para uma melhor noite de sono.
Adultos obesos que emagreceram 5% do peso corporal total depois de seis meses relataram
que dormem melhor e por mais tempo. É o que revela um novo estudo apresentado numa
reunião da Sociedade Internacional de Endocrinologia e da Sociedade de Endocrinologia,
5 em Chicago, nos Estados Unidos.
Além disso, o estudo também mostrou que a perda de peso neste período melhorou
a qualidade do sono e o humor, independentemente da maneira como os indivíduos
emagreceram. “Este estudo confirma vários outros que relatam que a perda de peso está
associada com o aumento da duração do sono”, afirmou a principal pesquisadora do estudo,
10 Nasreen Alfaris, da Universidade da Pensilvânia, Filadélfia.
O estudo examinou 390 homens e mulheres obesos por dois anos. [...] Os participantes
que emagreceram ainda mais que 5% do peso corporal relataram ainda mais melhorias na
qualidade do sono e do humor. “Mais estudos são necessários para analisar os efeitos de
ganhar peso novamente sobre a duração e a qualidade do sono”, finaliza Alfaris.
(P090402H6) Em relação à melhoria do humor das pessoas que emagreceram 5% do peso corporal, esses
textos apresentam posições
A) complementares.
B) contrárias.
C) inconsistentes.
D) semelhantes.
Esse item avalia a habilidade de reconhecer posi- Os estudantes que assinalaram a alternativa B, o ga-
ções distintas entre duas opiniões relativas ao mes- barito, demonstraram que são proficientes na habilida-
mo tema. Ambos os textos utilizados como suporte de proposta, pois compreenderam corretamente que
nesse item abordam a mudança do humor em pes- as opiniões expressas nos textos são contrárias, uma
soas que emagreceram. vez que, de acordo com o Texto 1, ainda que o ema-
É solicitado no comando desse item que os res- grecimento traga benefícios para a saúde, é possível
pondentes identifiquem o posicionamento dos au- que as pessoas que emagrecem 5% do peso corporal
tores com relação à melhoria do humor das pessoas se sintam tristes (informação presente no primeiro pa-
que perderam 5% de seu peso corporal. rágrafo). Em contrapartida, o Texto 2 argumenta que
a mesma redução da gordura corporal melhora o hu-
mor (informação presente no último parágrafo).
56 SPAECE 2016
NÍVEL 8 /// DE 325 A 350 PONTOS
CC Reconhecer diferentes opiniões entre cartas do leitor que abordam o mesmo tema e entre artigos
de opinião.
Mercado do tempo
Natal já tá aí. O ano passou voando. É a vida, cada vez mais corrida. Vinte e quatro
horas é pouco – precisava um dia maior para pôr tudo em dia.
Contra esses lugares-comuns, boa parte dos manuais prescreve doses regulares de
priorização, planejamento, marketing, lembretes, listas e agendas, analógicos e digitais.
5 Mas a ciência tem uma receita diferente: você não vai aprender a controlar seu tempo
encarando um calendário. Antes, é necessário olhar para outros lugares. [...] É no dia a dia
que se revela nossa habilidade de cumprir planos.
Não é algo que você nasce sabendo. A forma como você gasta e às vezes ganha tempo é
influenciada por fatores culturais, geográficos e econômicos. Tudo isso resulta na sua orientação
10 temporal, uma fórmula pessoal de encarar passado, presente e futuro. Mas uma coisa vale para
todos nós: o tempo passa. Melhor aprender seu ritmo, antes que ele acabe ultrapassando você.
URBIM, Emiliano. Superinteressante. Dez. 2010. p. 64-65. Fragmento. (P070209C2_SUP)
(P070209C2) Nesse
texto, no trecho “Mas a ciência tem uma receita diferente:...” (ℓ. 5), a palavra destacada
estabelece relação de
A) oposição.
B) conclusão.
C) explicação.
D) adição.
Nesse item, foi aferida a habilidade de estabelecer manuais para administração do tempo. O segundo
uma relação lógico-discursiva presente no texto, de- período é introduzido pela conjunção “mas”, a fim
marcada por um conectivo. de contrapor as ideias previstas nos manuais pelas
O suporte utilizado é o fragmento de uma crôni- indicações da ciência.
ca de curta extensão, na qual o autor discorre acerca Os respondentes que marcaram a alternativa
do tempo e as formas de aproveitá-lo melhor. A, o gabarito, compreenderam a relação estabe-
Para identificar a ideia expressa pela conjunção lecida pelo conectivo “mas” destacado no coman-
“mas” no trecho em análise, o estudante deveria re- do, qual seja, a ideia de oposição em uma oração
tomar o segundo parágrafo do texto, no qual o au- coordenada, demonstrando a divergência entre os
tor apresenta, no primeiro período, propostas dos manuais e a ciência.
CC Localizar informações explícitas, ideia principal e expressão que causa humor em contos, crônicas e
artigos de opinião.
Pensamor
CC Inferir o efeito de sentido causado pelo uso do recurso estilístico da rima e por escolha de expressão
em poemas.
Enternecido sorrio
10 Do fervor desses carinhos:
É que os conheci velhinhos,
Quando o fogo era já frio. [...]
BANDEIRA, Manuel. Seleta em Prosa e Verso. Rio de Janeiro: Editora José Olympio, 1971, p. 107-108. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
Fragmento. (P090009E4_SUP)
Nos versos “A chuva, em gotas glaciais,/ Chora monotonamente.” (v. 3-4), a expressão em
(P090009E4)
destaque sugere
A) arrependimento.
B) continuidade.
C) mistério.
D) solidão.
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
CC Localizar informação explícita em propagandas com ou sem apoio de recursos gráficos, em instru-
ção de jogo e em notícias.
CC Estabelecer relação lógico-discursiva marcada por locução adverbial de lugar em textos didáticos e
em contos e por advérbio de modo em poemas.
CC Inferir o trecho que provoca efeito de humor em piadas e o fato que gera humor em histórias em
quadrinhos.
(P100187A9) No trecho “A bola não é a inimiga/ como o touro, numa corrida;” (v. 1-2), o termo destacado dá
a ideia de
A) causa.
B) comparação.
C) concessão.
D) conclusão.
E) conformidade.
Nesse item, foi aferida a habilidade de estabele- Para satisfazer a proposta do item, os responden-
cer relação lógico-discursiva presente no texto, mar- tes deveriam atentar para o trecho selecionado no
cada por um conectivo. Como diversos conectivos comando e para o termo nele destacado, a fim de
possuem múltiplos sentidos, é necessária bastante compreender que o conectivo “como” estabelece
atenção, por parte do discente, no contexto em que uma relação de comparação entre a bola e o touro
a conjunção está presente. no trecho “A bola não é a inimiga/ como o touro,
Como suporte, foi utilizado um poema de João numa corrida;” (v. 1-2).
Cabral de Melo Neto, importante autor brasileiro da Sendo assim, aqueles que compreenderam essa
geração de 45. O poema possui linguagem acessível relação de conexão textual escolheram a alternativa
à etapa de escolarização avaliada e tem, como te- B, o gabarito, demonstrando ter desenvolvido a ha-
mática, o futebol. bilidade avaliada.
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
Certo dia os inimigos se encontraram em uma esquina da vida. Eram dois e viviam
batendo de frente. Raiva, impasse e intriga.
O primeiro dobrou uma rua. O outro, curvou na que estava, deu uns poucos passos e pensou:
– Não é possível que isso vá ficar assim... Não, não vou deixar barato. Deu meia volta
5 e começou a seguir o outro, até que este saiu fora da cidade, que ficava entre árvores e
montes, ladeada por serras. Queria pegá-lo só para que não houvesse testemunhas.
E o outro gritou enraivecido:
– Ei, rapaz!
E o eco ecoou:
10 – Paz... Paz... Paz...
O primeiro olhou para traz com um sorriso nos lábios e outro no coração. Avistou, ao
longe, aquele que lhe interveio e, querendo confirmar o que seus ouvidos ouviram, perguntou
em tom ameno, coisa que há muito tempo não existia entre os dois.
– Tá falando comigo?
15 E o eco ecoou:
– Amigo... migo... migo...
E o outro, perdido naquilo que seria o seu elemento surpresa, respondeu brandamente
e com certa comoção:
– Não, é que eu te vi agora há pouco e queria te perguntar...
20 E começaram a dialogar, como há muito tempo não faziam.
MOREIRA, Maria Aparecida Antunes. Disponível em: <http://www.mundojovem.com.br/datas-comemorativas/amizade/artigo-amizade-o-
eco-e-a-vida-um-conto-de-paz.php>. Acesso em: 13 mar. 2011. (P121079ES_SUP)
(P121082ES) No trecho “– Paz... Paz... Paz...” (ℓ. 10), as reticências foram usadas para
A) demonstrar monotonia.
B) destacar o uso de uma expressão.
C) indicar o prolongamento do som do eco.
D) marcar a continuidade de uma ação.
E) sugerir surpresa.
CC Reconhecer relação entre pronomes e seus referentes e relações de causa e consequência em frag-
mentos de romance, contos, diários, crônicas, reportagens, máximas (provérbios) e artigos.
CC Comparar textos de gêneros diferentes para reconhecer a ideia comum entre eles.
CC Interpretar o sentido de conjunções, de advérbios e as relações entre elementos verbais e não verbais
em tirinhas, fragmentos de romance, reportagens e crônicas.
Os ipês-amarelos
Uma professora me contou esta coisa deliciosa. Um inspetor visitava uma escola. Numa
sala ele viu, colados nas paredes, trabalhos dos alunos acerca de alguns dos meus livros
infantis. Como que num desafio, ele perguntou à criançada: “E quem é Rubem Alves?”.
Um menininho respondeu: “O Rubem Alves é um homem que gosta de ipês-amarelos...”.
5 A resposta do menininho me deu grande felicidade. Ele sabia das coisas. As pessoas são
aquilo que elas amam.
Mas o menininho não sabia que sou um homem de muitos amores... Amo os ipês,
mas amo também caminhar sozinho. Muitas pessoas levam seus cães a passear. Eu levo
meus olhos a passear. E como eles gostam! Encantam-se com tudo. Para eles o mundo é
10 assombroso. Gosto também de banho de cachoeira (no verão...), da sensação do vento na
cara, do barulho das folhas dos eucaliptos, do cheiro das magnólias, de música clássica, de
canto gregoriano, do som metálico da viola, de poesia, de olhar as estrelas, de cachorro,
das pinturas de Vermeer (o pintor do filme “Moça com Brinco de Pérola”), de Monet... [...]
Diz Alberto Caeiro que o mundo é para ser visto, e não para pensarmos nele. Nos
15 poemas bíblicos da criação, está relatado que Deus, ao fim de cada dia de trabalho, sorria
ao contemplar o mundo que estava criando: tudo era muito bonito. Os olhos são a porta
pela qual a beleza entra na alma. Meus olhos se espantam com tudo que veem. [...]
Vejo e quero que os outros vejam comigo. Por isso escrevo. Faço fotografias com palavras.
ALVES, Rubem. Disponível em: <http://www.stellabortoni.com.br/index>. Acesso em: 23 maio 2011. Fragmento. (P120234RJ_SUP)
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
CC Localizar informações explícitas em artigos CC Inferir tema, tese e ideia principal em contos,
de opinião e crônicas. letras de música, editoriais, reportagens, crô-
nicas, artigos, resenhas e em entrevistas.
CC Identificar finalidade e elementos da narrativa
em fábulas e contos. CC Reconhecer o tema de uma crônica e assun-
to em reportagem.
CC Identificar a finalidade de relatórios científi-
cos e reportagens. CC Inferir o efeito de sentido de linguagem ver-
bal e não verbal em charges e histórias em
CC Determinar informação comum entre um ar- quadrinhos.
tigo de opinião e uma tirinha.
CC Inferir informações em fragmentos de ro-
CC Reconhecer opiniões distintas sobre o mes- mance e em poemas e ação do personagem
mo assunto em reportagens, contos e en- em histórias em quadrinhos e em tirinhas.
quetes.
CC Inferir o efeito de sentido da pontuação e
CC Reconhecer opiniões divergentes sobre o da polissemia como recurso para estabele-
mesmo tema em diferentes textos. cer humor ou ironia em tirinhas, anedotas e
contos.
CC Distinguir o trecho que apresenta opinião do
narrador em crônicas. CC Reconhecer o efeito de sentido produzido
pelo uso de recursos morfossintáticos em
CC Reconhecer relações de sentido marcadas contos, artigos, crônicas e em romances.
por conjunções, a relação de causa e con-
sequência entre pronomes e seus referentes CC Inferir informação e o efeito de sentido pro-
em fragmentos de romance, fábulas, crôni- duzido por expressão em reportagens e tiri-
cas, contos, artigos de opinião, reportagens nhas.
e entrevistas.
CC Reconhecer variantes linguísticas em artigos.
CC Reconhecer o sentido de expressão e de va-
riantes linguísticas em letras de música, tiri-
nhas, poemas e fragmentos de romance.
Poema
(P120092F5) No trecho “... que se constroem no espaço simbólico...” (ℓ. 13), a palavra destacada retoma o
termo
A) diferentes situações.
B) escolhas.
C) identidades individuais.
D) necessidades.
E) propósitos da fala.
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
CC Inferir o efeito do uso das aspas em crônicas. CC Inferir o sentido de palavras e expressões em
piadas e letras de música.
CC Reconhecer a relação de causa e conse-
quência em contos. CC Inferir informação em artigos.
CC Reconhecer a relação de causa e conse- CC Inferir o sentido de expressão em fragmentos
quência e relações de sentido marcadas por de romance.
conjunções em reportagens, artigos, ensaios,
crônicas, contos, cordéis e em poemas.
CC Recuperar o referente do pronome demons-
trativo “lá” em reportagem e o trecho retoma-
CC Reconhecer diferentes opiniões entre cartas do por pronome demonstrativo em crônicas.
do leitor que abordam o mesmo tema.
CC Localizar informações explícitas, ideia principal e trecho que causa humor em contos, crônicas e
artigos de opinião.
CC Reconhecer opiniões distintas sobre o mesmo tema, na comparação entre diferentes textos.
CC Reconhecer relação de sentido marcada por conjunção em crônicas e circunstância de lugar marca-
da por adjunto adverbial de lugar em resenhas.
Texto 1
O futuro traz diversas novidades na indústria automobilística. O que me anima é pensar em
ônibus e táxi sem motorista. O risco de acidentes seria bem menor. Mas não é possível esquecer
os empregos que perderíamos. É a velha história da máquina substituir o homem, não há mais
como fugir disso.
Isabela Menezes, Rio de Janeiro, RJ
Texto 2
Infelizmente, muita gente usa o carro como se participasse de uma prova automobilística. Para
a maioria, no entanto, é um meio de transporte. Pelo visto, demorará muito para que os usuários
dos veículos não tenham mais o trabalho de dirigir. A tecnologia tirará esse prazer. Pelo menos
resta a importância dos reflexos no meio ambiente.
Uriel Villas Boas, Santos, SP
Época, São Paulo, nº 840, p. 16, 7 de julho de 2014. (P120191F5_SUP)
Esse item apresenta como objetivo avaliar a ha- formal, os estudantes deveriam observar as referên-
bilidade de os estudantes identificarem o gênero de cias dos textos, percebendo que foram publicados
um texto com base em sua estrutura e em seu con- na revista Época; a curta extensão dos textos e a
teúdo. apresentação de assinatura, remetente, cidade e es-
Para a realização dessa tarefa, foram utilizadas tado. No que diz respeito ao conteúdo, os estudan-
como suporte duas cartas de leitor, que tratam das tes deveriam observar que ambos os textos tratam
inovações tecnológicas no âmbito da indústria auto- de temas atuais; demonstram a subjetividade dos au-
mobilística. tores; possuem linguagem simples, clara e objetiva e
Para a realização da tarefa, cujo comando solicita têm a tipologia argumentativa predominante.
aos estudantes que identifiquem o gênero dos dois Assim, aqueles que marcaram a alternativa B, o
textos, eles precisaram observar tanto a forma do gabarito, desenvolveram a habilidade avaliada.
texto quanto seu conteúdo. Com relação à estrutura
(P110098H6) Nesse texto, para defender a ideia de que a edição digital da revista não substituiu a impressa,
o autor faz referência ao fato de
A) a edição impressa de março ter obtido uma das melhores vendagens dos últimos meses.
B) a revista possuir uma equipe comprometida.
C) o acesso ao site da revista ter ultrapassado um milhão.
D) o aplicativo da revista ter ficado na lista dos mais baixados no Brasil por onze dias.
E) o acesso à página no Facebook ter mais que dobrado.
O objetivo desse item é avaliar a habilidade de do parágrafo, principalmente no trecho das linhas 11,
estabelecer relação entre a tese e os argumentos 12 e 13 “Mas março também foi um mês em que
oferecidos para sustentá-la. Essa tarefa exige que os a SUPER impressa [...] alcançou uma das melhores
estudantes reconheçam, em textos com caracterís- vendagens...”, o que colabora para a ideia do autor
ticas argumentativas, o posicionamento do autor e, de que “... estamos certos ao apostar em que inter-
especialmente, os dados oferecidos para sustentá- net e papel não se excluem.”.
-lo. Os estudantes que compreenderam que esse
Nesse item, o suporte apresenta o editorial de argumento foi utilizado como base para sustentar a
uma revista em versão eletrônica, que comemora os ideia principal do texto assinalaram a alternativa A,
acessos aos meios digitais sem deixar de valorizar a o gabarito, demonstrando a compreensão da tarefa
publicação impressa. Os estudantes deveriam pro- executada.
ceder à leitura do texto e fixar sua atenção ao segun-
Por trás do Corcovado, do Pão de Açúcar e das outras muitas belezas naturais do Rio
de Janeiro, há muito estudo e história. Desde o século 16, a cidade é palco de importantes
desenvolvimentos científicos, cujos legados existem até hoje, na forma de quatro
universidades federais, dois observatórios astronômicos e também de muitos símbolos da
5 cidade, como a Floresta da Tijuca, a ponte Rio-Niterói e o Maracanã. Como uma espécie
de guia turístico, o livro, comemorativo dos 30 anos da Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado do Rio de Janeiro (Faperj), mostra esse lado da cidade que os turistas – e mesmo os
cariocas – pouco veem. Afinal, não é de conhecimento geral, por exemplo, a existência de
um imenso hangar no bairro de Santa Cruz que serviu para pouso de zepelins, transporte
10 de ligação entre o Brasil e a Europa na década de 1930.
Ciência Hoje. Rio de Janeiro: SBPC, n 275, out. 2010, p. 77. (P100102E4_SUP)
(P100103E4) A
informação principal desse texto é
A) a beleza natural da Floresta da Tijuca.
B) a importância das Universidades.
C) o descobrimento de um hangar no bairro Santa Cruz.
D) o desconhecimento dos turistas sobre a cidade carioca.
E) o lançamento de um livro sobre a cidade do Rio de Janeiro.
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D1 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
D2 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
D3 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
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D4 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
D5 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
D6 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
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D7 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
D8 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
É preciso conhecer, estudar e esmiuçar as orientações curriculares, que fundamentam o trabalho pe-
dagógico na escola, bem como a(s) matriz(es) de referência, que fundamenta(m) a elaboração dos testes
da avaliação em larga escala. Os livros didáticos e outros materiais são importantes no apoio ao trabalho
em sala de aula.
Comparar descritores/ habilidades avaliadas nos testes do SPAECE 2016 com os conteúdos
2 abordados e avaliados em sala de aula.
Vamos partir de um exemplo hipotético. Mas você deve seguir o que está previsto nas orientações
curriculares de seu estado:
Antes de partir para o planejamento de cada aula, você deve organizar os conteúdos que serão abor-
dados em sala de aula, durante todo o ano letivo. Para isso, vamos seguir o exemplo e destacar conteú-
dos considerados importantes para o desenvolvimento das habilidades destacadas:
PLANO DE CURSO
1º Bimestre: 2º Bimestre:
Comparar os resultados das avaliações internas (dados como frequência às aulas, nota de
provas, parecer, relatório e trabalho individual e em grupo) com os resultados das avaliações
4 externas (dados como participação, proficiência, padrão de desempenho, percentual de acerto
por habilidade).
CC Como os estudantes da(s) sua(s) turma(s) vêm desenvolvendo os conteúdos previstos em sala de
aula?
CC Você sente necessidade de modificar as estratégias de ação e planos de aula para um melhor
desenvolvimento dos estudantes em relação a esses conteúdos?
• Estudante 1: 8,5
• Estudante 2: 6,0
• ...
• ...
• Estudante 2: ...
DADOS DA DADOS DA
AVALIAÇÃO QUAIS RESULTADOS? AVALIAÇÃO
INTERNA EXTERNA
QUAIS AVALIAÇÕES?
ESCOLA SPAECE
AVALIAÇÃO EXTERNA
4 Trata-se de um exemplo hipotético. Você deve utilizar os dados da(s) sua(s) turma(s) para realizar essa atividade.
O próximo passo será elaborar um De acordo com o padrão de desem- Agora é possível elaborar um planeja-
plano de ação de acordo com o de- penho em que se encontram, os es- mento pedagógico com base no Plano
sempenho dos estudantes. Para isso, tudantes apresentam dificuldades que de Ação da Escola e no PPP, obser-
utilize o diagnóstico já realizado por requerem intervenções de Recupera- vando as competências e habilidades
você na Atividade dos resultados das ção, Reforço ou Aprofundamento. ainda não desenvolvidas pelos estu-
turmas. dantes.
Ao pensar na sua sala de aula, você
deve propor um plano de ação que Apresentaremos, a seguir, alguns
contemple intervenções orientadas exemplos de habilidades, relacionadas
para estudantes com diferentes níveis às respectivas competências, acom-
de desenvolvimento de habilidades e panhadas por atividades pedagógicas
competências. e itens de avaliações em larga escala
que abordam essas habilidades. É im-
portante ressaltar que o trabalho com
os conteúdos curriculares pode ser
reformulado durante o ano letivo, com
vistas ao desenvolvimento pleno das
habilidades esperadas para cada eta-
pa de escolaridade.
ASSEMBLEIA NA CARPINTARIA
Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembleia. Foi uma reunião das ferra-
mentas para acertar suas diferenças.
O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar.
A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo
aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas
voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a ex-
pulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em
atritos. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros
segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o
martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembleia reativou a discussão. Foi então que o ser-
rote tomou a palavra e disse:
“Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas quali-
dades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentre-
mo-nos em nossos pontos fortes.”
A assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial
para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.
Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria
pela oportunidade de trabalhar juntos.
Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar. Quando uma pessoa
busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Ao contrário, quando se busca com
sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.
É fácil encontrar defeitos. Qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades, isto é para os
sábios!
(Fonte: http://metaforas.com.br/assembleia-na-carpintaria)
Professor, além do trabalho com a leitura e a interpretação desse texto, é importante abordar
elementos pertinentes às relações lógico-discursivas. Sugerimos atividades como as seguintes:
a) Na frase: “O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso,
dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.”, o pronome destacado refere-se a qual
termo?
b) “Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembleia reativou a discussão.”
Qual é a circunstância expressa na primeira oração deste período? Como você a percebeu?
Backup de lembranças
Nesse texto, no trecho “Lá, ele consegue checar instantaneamente...” (ℓ. 9-10), a palavra
(P100040E4)
destacada está no lugar de
A) microcâmera.
B) gravador.
C) computador.
D) sistema.
E) memória.
(P090267C2) No trecho “... se você limitar sua linguagem à gíria,...” (ℓ. 17), o termo destacado estabelece
relação de
A) causa.
B) concessão.
C) condição.
D) consequência.
CC Distinguir posicionamentos.
SINAIS DA TERRA
O aquecimento global pode parecer demasiado remoto para nos causar preocupação, ou até
mesmo incerto – talvez apenas uma projeção feita pelas mesmas técnicas computacionais que
muitas vezes não acertam nem a previsão do tempo da semana que vem. Num dia gelado de inver-
no, poderíamos achar que alguns graus a mais na temperatura não seria tão mau assim. E os alertas
sobre as mudanças climáticas súbitas podem parecer uma tática radical dos ambientalistas para nos
obrigar a abandonar nosso carro e o conforto do nosso estilo de vida.
Talvez essas ideias nos consolem. Contudo, a Terra de fato tem notícias perturbadoras para
nos dar. Do Alasca aos picos elevados dos Andes, o mundo está se aquecendo – agora mesmo,
e depressa. Em termos globais, a temperatura subiu 0,6° C no último século, mas os lugares mais
frios e remotos se aqueceram mais. O gelo está derretendo; os rios, secando; e os litorais, sofrendo
erosão, ameaçando a vida de muitas comunidades. A flora e a fauna também estão sob pressão.
Não se trata de projeções, mas de fatos concretos. [...]
Há séculos derrubamos florestas e queimamos carvão, petróleo e gás, e despejamos na atmos-
fera dióxido de carbono (gás carbônico) e outros gases que aprisionam o calor mais rápido do que
as plantas e os oceanos conseguem absorvê-lo.
[...] Na verdade, o que estamos fazendo é pôr mais cobertores em cima do nosso planeta.
(Fonte: APPENSELLER, Tim. Sinais da Terra. National Geographic Brasil, setembro de 2004.)
Como no Exemplo 1, além da leitura e interpretação desse texto, é possível abordar aspectos
relacionados à competência “Distinguir posicionamentos”:
b) Relacione dois argumentos utilizados pelo autor para defender sua opinião.
Integral ou desnatado?
A nutricionista Ana Beatriz Barrella [...] explica que a diferença entre leite integral, desnatado
e semidesnatado está na redução da gordura. Adolescentes devem optar por integral, já que a
gordura é um nutriente fundamental para o bom funcionamento do corpo e, se consumida dentro
das quantidades recomendadas, desempenha diversas funções, que vão de dar energia a manter a
temperatura corporal constante, além de proteger os órgãos vitais do corpo, entre outros benefícios.
Todateen. jan. 2011. Ano 16. n 182, p. 36. Fragmento. (P090700EX_SUP)
(P090327F5) No Texto 1, qual trecho apresenta um argumento utilizado pela autora para defender sua opinião?
A) “Isso é um absurdo de qualquer jeito!”.
B) “E se fosse com você?”.
C) “... eu também ficava louca para comprar...”.
D) “... mas agora vou pesquisar...”.