PROFESSORA: BRUNA
ALUNA: MADALENA MAGNO LEÃO.
INTERMEDIARIO: 01
DATA: 17/02/2017
O que é Interpretação?
Conceito:
Interpretação, do latim interpretatĭo, é a acção e o efeito de interpretar. Este
verbo aponta para a ideia de explicar ou declarar o sentido de algo, traduzir de uma
língua para outra, expressar ou conceber a realidade de um modo pessoal ou executar ou
representar uma obra artística.
A interpretação, por conseguinte, pode ser o processo que consiste em
compreender um determinado feito e sua posterior declamação.
[...] da mesma forma, um ser humano, em contato com o seu espaço cultural,
reage, cresce e desenvolve sua identidade, isto significa que os cultivos que fazemos são
coletivos e não isolados. A cultura não vem pronta, daí porque ela sempre se modifica e
se atualiza, expressando claramente que não surge com o homem sozinho e sim das
produções coletivas que decorrem do desenvolvimento cultural experimentado por suas
gerações passadas (STROBEL, 2008, p.19)
Podemos observar pela definição acima que, língua e cultura são termos
complementares um ao outro, que pela língua e pela cultura é que se pode formar uma
identidade, e mesmo assim, não sendo isolada, mas sempre gerando a interação entre
locutor e interlocutor. Em se tratando da Língua de Sinais, podemos refletir que a
Cultura Surda é caracterizada primeiramente por uma língua, a LIBRAS e a identidade
da pessoa surda se forma pelo uso desta língua, além de outras características
pertinentes à Cultura Surda, como a vida social, esportiva, artística, entre outras.
Deste modo, para aprender uma língua, é necessário entender sobre a cultura do
povo falante desta língua. No caso do tradutor-intérprete de LIBRAS, se faz necessário
ter o domínio da Língua Portuguesa e da Língua Brasileira de Sinais, e ter
conhecimento da cultura ouvinte e da Cultura Surda. Segundo Ronice Müller Quadros
(2004), tradutor é aquele que traduz uma língua para outra. A tradução técnica refere-se
ao processo que envolve uma língua, pelo menos escrita. E para a mesma autora, define-
se tradutor-intérprete da língua de sinais, aquele faz a tradução e interpretação da língua
de sinais para língua portuguesa e vice-versa, sendo em qualquer modalidade: oral,
escrita, sinalizada. Assim já pensamos que o perfil de um tradutor, parte do princípio de
dominar duas línguas no mínimo, além de saber sobre a cultura dessas línguas. Hoje já
se tem o reconhecimento do profissional tradutor-intérprete de LIBRAS pela LEI Nº
12.319 oficializada em 1º de setembro de 2010.
Podemos destacar o segundo artigo que diz: Art. 2o “o tradutor e intérprete terá
competência para realizar interpretação das 2 (duas) línguas de maneira simultânea ou
consecutiva e proficiência em tradução e interpretação da Libras e da Língua
Portuguesa.” Sendo assim, se faz necessário não somente conhecer a língua, mas ter a
proficiência em tradução-interpretação desta língua
Nos dicionários é possível encontrar uma definição mais geral desta expressão –
transmissão de mensagens por meio de elementos da comunicação que dispensam o uso
de vocábulos; ato de arremedar o outro, de reproduzir gestos, propriedades,
manifestações faciais ou deslocamentos de outrem.
O mímico utiliza o veículo corporal para transmitir seu comunicado. Mas ele não
deve ser confundido com o intérprete cômico dos filmes mudos, nos quais o ator
desempenha o papel de um personagem desengonçado em um determinado filme.
Vários destes profissionais realizam performances em espetáculos, com gestos e
manifestações fisionômicas. Nas peças que se valem da mímica, as palavras também
podem integrar a interpretação, desde que os principais recursos cênicos sejam a
mobilidade e a expressão facial do artista.
A mímica, enquanto gênero teatral pode ser Literal, quando o intérprete narra
enredos, relata eventos, elabora contextos ou gera atmosferas concretas por meio de
movimentos e do gestual apropriado; ou abstrata, quando o profissional enfoca
situações nada racionais, baseando suas expressões em símbolos e recursos abstratos.
Na Grécia antiga ela era um recurso valioso nos palcos; no cinema mudo ela
também contribuía para uma melhor comunicação entre os intérpretes e a platéia. O
inesquecível Charles Chaplin, com seu memorável personagem Carlito, era um mestre
nesta arte. Com o advento do cinema falado, a mímica se deslocou para os palcos
teatrais e performances públicas.