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CADERNO DE TESTE Material de apoio para concurso do nonon - Nº 02

Português

RESOLVA
BATERIA DE
QUESTÕES
BÁSICAS PARA
CONCURSOS
Língua Portuguesa é disciplina cobrada em todos os concursos públicos e que
costuma ser determinante para a conquista de uma vaga. Por isso, para ajudar os concurseiros,
FOLHA DIRIGIDA preparou uma bateria de questões com gabaritos comentados.
Página 2 Uma publicação da FOLHA DIRIGIDA Caderno de TESTE

Língua Portuguesa
Cobrada em todos os concursos, um bom desempe- se trabalharmos mais devagar, isso terá efeito negativo na
nho na disciplina de Língua Portuguesa costuma ser a eficiência, mas é discutível. Estamos muito ocupados em
determinante para a conquista de uma vaga no serviço nossos escritórios fazendo coisas que serão descartadas
público. Por isso, para ajudar os concurseiros, FOLHA depois. Quando um funcionário para um pouco para pensar,
vê o seu papel dentro do negócio, identifica possíveis erros
DIRIGIDA publica teste especial com questões comen-
e evita que aconteçam. Quando ele está indo muito rápido, o
tadas por especialistas na área. Intensifique os estudos. máximo que faz é reagir.
E conclui: “Meu temor é que não tenhamos escolha senão
FUTURO DESUMANO nos tornarmos 100% digitais. E que a gente perca a capaci-
Guru de algumas das maiores companhias do planeta – dade de pensar profundamente, uma das coisas que nos
IBM, Coca-Cola, Mac Donalds, Nestlé, etc.–, nas quais dá define como humanos”.
consultoria sobre o que fazer hoje para não se arrepender (Revista Galileu, dezembro de 2010, com adaptações)
amanhã, o futurólogo e cientista político Richard Watson, em
seu novo livro, Future Minds (Mentes do Futuro) alerta para o 01. Segundo o texto, a capacidade de as pessoas pensa-
perigo de caminharmos em direção a uma sociedade onde rem por si próprias depende:
as pessoas não conseguirão sequer pensar sozinhas.
Já tendo escrito sobre o futuro dos arquivos, do dinheiro e (a) de permanecer online para manter-se atualizado
das viagens, agora, ao discorrer sobre o futuro das mentes, (b) de ter como resultados mais produtividade nos negóci-
diz que só dá para planejar cenários olhando para todas es- os
sas coisas ao mesmo tempo. “Se você trabalha num banco, (c) de considerar a diversidade de pensamentos para for-
tende a ler publicações sobre o mercado financeiro ou eco- mular ideias originais
nomia, mas não sobre tecnologia e demografia. As pessoas (d) de planejar cenários com base em experiências com ou-
leem cada vez mais sobre cada vez menos assuntos, mas é tros povos
onde todos os assuntos se unem que podemos identificar (e) de buscar o consenso com base em fontes com o mes-
tendências. Por isso, passo 80% do meu tempo lendo”. mo perfil identitário
E prossegue: “Há muitos falando sobre os aspectos bons
dos celulares e do Google, mas há um outro lado. Passa- 02. A afirmativa de que estamos ficando cada vez “mais
mos os dias andando pela cidade olhando para uma tela de estreitos” (L. 24) se explicita no segmento:
iPod ou BlackBerry e prestamos menos atenção nas pesso-
as ao redor. Estamos construindo bolhas onde nunca somos (a) “... o que fazer hoje para não se arrepender amanhã...”
confrontados com ideias divergentes: selecionamos só as (L. 2)
informações e os amigos que mais nos agradam. Isso não é (b) “As pessoas leem cada vez mais sobre cada vez menos
bom para o pensamento e a sociedade. Com isso estamos assuntos...” (L. 13/14)
ficando não só mais rasos como também mais estreitos. Os (c) “Quando dizemos que alguém é devagar, isso é associ-
cientistas citam cada vez menos trabalhos e estamos todos ado à burrice.” (L. 24)
olhando para as mesmas fontes. Isso tem de ter algum im- (d) “... o digital cria um nível de conectividade, mas destrói
pacto na originalidade. Podemos estar criando uma geração outros.” (L. 20)
que não poderá pensar por si própria. Eles têm de ficar onli- (e) “... a capacidade de pensar profundamente, uma das
ne e ver o que o resto das pessoa pensam antes de respon- coisas que nos define como humanos.” (L. 30)
derem a uma questão. Sentimos que não precisamos mais
aprender porque é muito fácil achar os dados. Mas ter só o 03. No trecho “Há muitos falando sobre os aspectos bons
lado prático do conhecimento significa não enxergar o con- dos celulares e do Google, mas há um outro lado” (L.
texto em que as informações surgem, o que é preocupante”. 17/18), a expressão em destaque é uma referência à:
Acrescenta ainda que “o digital cria um nível de conectivi-
dade, mas destrói outros”. Estudo feito há dez anos mos- (a) criação de um nível de conectividade
trou que 10% dos americanos diziam não ter amigos para (b) necessidade de aumento da produtividade
conversar em profundidade sobre o que sentem. Hoje, esse (c) dúvida de que não haja escolha
número subiu para 25%. (d) ausência de contato social
No livro, o autor propõe que se pense mais devagar. Inda- (e) pesquisa cujos dados serão descartados
gado como isso seria possível numa sociedade que pede
cada vez mais produtividade, ele responde: “Quando dize-
mos que alguém é devagar, isso é associado à burrice. Con-
cordo que a maioria dos governos e empresas pensam que, Continua na página seguinte

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Língua Portuguesa
04. Sem prejuízo à sintaxe que se estabelece entre as ora- mundo é que era hiperinteressante.
ções, o segmento “...fazendo coisas que serão descar- Não mudei, continuo do mesmo jeito. A árvore-bagunça
tadas depois.” (L.27/28) poderia ser reescrito do se- continua a mesma, crescida. Agora vejo coisas que não via
guinte modo: quando menino.
Aí meu pensamento bagunçado, que não marcha em
(a) ...fazendo coisas a que poderemos depois nos abstrair linha reta, anda aos pulos, saltando de pico em pico, lem-
(b) ...fazendo coisas a que poderemos depois nos escusar brou-se de um aforismo de Nietzsche:
(c) ...fazendo coisas a que poderemos depois nos desobri- “Digo-lhes: é preciso ter o caos dentro de si mesmos a
gar fim de dar à luz uma estrela dançante. Digo-lhes: vocês ain-
(d) ...fazendo coisas de que poderemos depois renunciar da têm o caos dentro de vocês.
(e) ...fazendo coisas de que poderemos depois prescindir Então é do caos que nasce a ordem? Essa ideia combi-
na com os mitos bíblicos da Criação: “No princípio a Terra
05. Quanto à pontuação empregada no texto, é correto afir- era sem forma e vazia e um vento impetuoso, furacão, so-
mar que: prava sobre a superfície das águas.” Era o caos. E do caos
surgiu um jardim, paraíso. Concordo, porque é da minha ba-
(a) Deveria ser inserida uma vírgula depois da palavra “po- gunça que nasce a minha literatura...”
lítico” (L.2) no segmento “...cientista político Richard (Rubem Alves, Um mundo num grão de areia, com
Watson...” (L.3), já que “Richard Watson” é aposto de adaptações)
“cientista político”.
(b) Os parênteses empregados no 1º parágrafo poderiam 06. Segundo a teoria do enunciador, sua natureza baguncei-
ser substituídos por vírgulas, sem prejuízo semântico ra é:
ou gramatical ao segmento.
(c) As vírgulas empregadas para destacar a palavra “ago- (a) voluntária
ra” (L.5) no segmento “...das viagens, agora, ao dis- (b) opcional
correr sobre o futuro...” (L.5/6) poderiam ser retiradas (c) atávica
sem prejuízo semântico gramatical. (d) inata
(d) O ponto empregado depois da palavra “agradam” (L.13) (e) adquirida
no segmento “...nos agradam. Isso não é bom...”
(L.13/14) poderia adequadamente ser substituído por 07. Quando menino, o enunciador acordava cedo porque:
dois pontos.
(e) É inadequado o emprego do ponto que antecede a con- (a) queria chamar a atenção dos adultos para ele
junção E (L.30) no segmento “...digitais. E que a gente (b) sofria de insônia
perca...” (L.30), porque não se deve usar ponto antes (c) gostava de agitar o ambiente familiar
da conjunção e. (d) não sentia sono
(e) queria viver a vida

SOBRE A BAGUNÇA 08. Os adjetivos “abandonada, bagunçada” (L.17/18) têm


Fui bagunçado desde que me lembro. Bem que minha como referente:
mãe se esforçou. Deu-me bons e organizados conselhos.
Sem resultado. (a) “a atenção” (l. 23)
Onde foi que a minha bagunça começou? Sei que não (b) “a primeira” (l. 26)
foi por exemplo, por força do meio ambiente, porque o meu (c) “a segunda” (l. 25)
pai e a minha mãe gostavam de ver as coisas em ordem. (d) “a explicação” (l. 24/25)
Acho que nasci bagunçado. Tenho uma teoria muito esquisi- (e) “minha bagunça” (l. 25)
ta: a gente nasce como nascem as árvores, de sementes.
Semente de pitanga vira pitangueira, caroço de manga vira 09. No segmento “...desde que me lembro.” (L.1), a regên-
mangueira, semente de laranja vira laranjeira. É possível fa- cia do verbo lembrar foi empregada segundo a norma
zer várias coisas com a mudinha: adubar, podar, amarrar culta. Esse verbo está empregado segundo o registro
estacas, proteger do sol, fazer bonsais. Mas o que não é informal na frase:
possível é mudar a árvore que está dentro da semente. Acho
que a bagunça estava na minha semente. (a) Todos lembram-se da infância.
Eu, menino de sete anos, acordava às sete horas da (b) Tudo lembra a minha infância.
manhã e pulava da cama. Não é que o sono me faltasse. É (c) Eu lembro da minha infância.
que eu achava o mundo tão interessante que não suportava (d) Eu lembro-me da minha infância
ficar deitado, vendo-o passar. Pulava da cama para viver. E (e) Lembram-me os bons momentos da infância.
começava a andar pela casa fazendo barulho, todo mundo
dormindo. Ficavam bravos comigo. Mas o que eu queria era 10. “Onde foi que a minha bagunça começou?” (L.3) – o
acordar aqueles dorminhocos que estavam perdendo as ale- termo destacado deve ser empregado para completar
grias do viver, dormindo. Porque quem está dormindo está adequadamente a frase:
fora do mundo.
O meu mundo tinha coisas de mais. E eu queria experi- (a) Não sei ______ minha bagunça vai levar-me.
mentar todas. Daí minha agitação. Estava brincando com (b) É preciso saber ______ ir com tanta irreverência.
uma coisa e então, de repente, eu via uma outra que me (c) A passagem de ida ______ minha bagunça me conduziu
chamava a atenção. Eu abandonava a primeira e ia atrás da não tem volta.
segunda. Aqui, precisamente aqui, está a explicação da mi- (d) A bagunça estava sempre ______ eu chegava.
nha bagunça. Porque, na pressa de seguir a segunda, eu (e) Os brinquedos bagunçados indicavam sempre ______
deixava a primeira do jeito como estava. Ficava lá, fora do eu estava.
lugar, abandonada, bagunçada... Se fosse hoje, acho que
me levariam a um psicólogo que diagnosticaria hiperativis-
mo. Mas... o que podia eu fazer? Eu não era hiperativo. O Continua na página seguinte
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Língua Portuguesa
11. Quanto à pontuação, a afirmativa correta é: Quando uma pessoa se dispõe a dar uma entrevista, tem
que entrar no jogo: responder com generosidade ao que foi
(a) Considera-se correta a falta de uma vírgula depois da perguntado e valer-se de uma educação básica, caso tenha.
palavra “foi” no segmento “...que não foi por exemplo, É bom lembrar que a maioria das entrevistas não é feita
por força...” (L.3) apenas para dar ibope ao programa, e sim para ajudar na
(b) “A vírgula que se usou depois da expressão “meio am- divulgação de algum projeto do convidado. Ambos saem
biente” (L.3) poderia ser retirada sem prejuízo à corre- ganhando. Só quem não ganha é a plateia quando o convi-
ção gramatical e à clareza do segmento. dado finge que está lá, mas não está. Madonna é até hoje o
(c) O uso de dois pontos é inadequado depois da expres- trauma da carreira de Marília Gabriela, pelos mesmos moti-
são “muito esquisita” no segmento “...teoria muito es- vos.
quisita: a gente nasce...” (L.5) Claro que há quem defenda a atitude de Phoenix com o
(d) Faltaram vírgulas depois das palavras “pitanga”, “man- argumento da “autenticidade”, mas existe uma sutil diferen-
ga” e “laranja” na enumeração do segmento “Semente ça entre ser autêntico e ser grosso. É muita inocência achar
de pitanga vira pitangueira, caroço de manga vira man- que podemos prescindir de uma certa performance social.
gueira, semente de laranja vira laranjeira.” (L.5/6) Espero não estar ferindo a sensibilidade dos “autênticos”,
(e) Falta uma vírgula antes da palavra “psicólogo” no seg- mas de um teatrinho ninguém escapa, a não ser que queira-
mento “... a um psicólogo que diagnosticaria...” (L.18) mos voltar a viver nas cavernas.
Não sou de me irritar facilmente, mas acho um desrespei-
12. A retirada ou a inserção do artigo entre as palavras des- to quando uma pessoa faz questão de demonstrar que não
tacadas determina alteração semântica no segmento: compactua com a ocasião. São os casos daqueles que se
emburram em tomo de uma mesa de jantar e não fazem a
(a) “...que a minha bagunça...” (L.3) menor questão de serem agradáveis. Pode ser num restau-
(b) “...é que o sono me faltasse.” (L.9) rante ou mesmo na casa de alguém: estão todos confrater-
(c) “...todo mundo dormindo.” (L.11) nizando, menos a “vítima”, que parece ter sido carregada
(d) “O meu mundo...” (L.19) para lá à força. Às vezes, foi mesmo. Sabemos o quanto
(e) “...nasce a minha literatura.” (última linha) uma mulher pode ser insistente ao tentar, convencer um marido
a participar de um aniversário de criança, assim como mari-
13. Entre as orações contidas no trecho “...eu achava o mundo dos também usam seu poder de persuasão para arrastar a
tão interessante que não suportava...” (L.10) se esta- esposa para um evento burocrático. Não importa a situação:
belece relação semântica de: saiu de casa, esforce-se. Não precisa virar o mestre de ceri-
(a) conclusão mônias da noite, mas ao menos agracie seus semelhantes
(b) consequência com dois ou três sorrisos. Não dói.
(c) tempo Dentro da igreja, ajoelhe-se. No estádio de futebol, grite
(d) modo pelo seu time. Numa festa, comemore. Durante um beijo,
(e) causa apaixone-se. De frente para o mar, dispa-se. Reencontrou
um amigo, escute-o. Ou faça de outro jeito, se preferir: den-
14. A expressão sublinhada no trecho “Onde foi que a mi- tro da igreja, escute-O. Durante um beijo, dispa-se. No está-
nha bagunça começou?” (l. 2) constitui expressão ex- dio de futebol, apaixone-se. De frente para o mar, ajoelhe-
pletiva porque pode ser retirada sem prejuízo gramatical se. Numa festa, grite pelo seu time. Reencontrou um amigo,
e ao entendimento do trecho. comemore.
Esteja, entregue-se.
O mesmo não ocorre com a expressão destacada em: Se não quiser participar, tudo bem, então fique na sua: na
(a) “Mas o que não é possível...” (L.7) sua casa, no seu canto, na sua respeitável solidão. Melhor
(b) “Não é que o sono...” (L.9) uma ausência honesta do que uma presença desaforada.
(c) “É que eu achava...” (L.10)
(d) “Mas o que eu queria...” (L.12) 16. Marque a alternativa em que não haja uma preposição
(e) “...porque é da minha bagunça que nasce...” (última relacional.
linha)
(a) “Eu não assisti ao programa...”
15. No segmento “...acordava às sete horas da manhã...” (b) “O ator fez jus à fama de bad boy..”
(L.9), o acento indicativo de crase foi corretamente em- (c) “...responder com generosidade ao que foi pergunta-
pregado. O acento grave é facultativo na frase: do...”
(d) “...podemos prescindir de uma certa performance soci-
(a) Meu dia se alongava das sete as onze horas da noite. al.”
(b) Todos os dias eu brincava das sete as onze horas da (e) “...fique na sua: na sua casa,..”
noite.
(c) Eu ficava até as onze horas da noite acordado. 17. A frase “Joaquin, uma pena que você não pôde vir esta
(d) Eu ouvia a ordem para ir dormir as onze horas da noite. noite.”, deixa claro que:
(e) Então, as onze horas da noite eu sempre reclamava.
(a) o entrevistado realmente havia faltado ao compromis-
Os ausentes so;
Martha Medeiros (b) o entrevistado não deu o valor necessário às perguntas
Eu não assisti ao programa, mas soube da história. O jorna- feitas pelo jornalista;
lista David Letterman recebeu Joaquin Phoenix para uma en- (c) o entrevistado comportou-se de forma agressiva e indi-
trevista. O ator fez jus à fama de bad boy: não parou de mas- ferente ao que, supõem-se, havia se proposto;
car chiclete e só respondia com monossílabos e grunhidos, (d) o entrevistador não fez nenhuma pergunta ao entrevis-
não facilitando o andamento da conversa. Letterman tentou, tado;
tentou e, como não conseguiu arrancar nada do sujeito, encer-
rou a entrevista com uma tirada que me pareceu perfeita: Continua na página seguinte
“Joaquin, uma pena que você não pôde vir esta noite.”
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(e) o entrevistador e o entrevistado tinham diferenças de 23. Os itens abaixo exemplificam substantivos masculinos,
ordem social e política. exceto:
(a) eclipse
18. Leia o fragmento e marque falso ou verdadeiro e depois (b) lança-perfume
escolha a alternativa correta: (c) champanha
(d) faringe
“É bom lembrar que a maioria das entrevistas não é (e) telefonema
feita apenas para dar ibope ao programa, e sim para
ajudar na divulgação de algum projeto do convidado.” 24. Quando falo de amor, eu me ____ ao amor ao outro,
ainda que tu te _____ a Deus.
I. O segundo verbo do período é sujeito do primeiro.
II. A conjunção integrante introduz, nesse fragmento, uma Pode-se preencher corretamente as lacunas na frase acima
oração subordinada objetiva direta. com:
III. “não é feita” poderia ser substituído por não são feitas (a) rifiro – referes
sem prejuízo sintático. (b) refiro – refires
IV. A última oração do período é uma subordinada adverbi- (c) refiro – refiriste
al final reduzida de infinitivo. (d) refiro – refiras
(a) I e II são incorretas (e) refiro – refires
(b) todas estão incorretas
(c) todas estão corretas 25. Das passagens abaixo, aquela que a preposição de su-
(d) apenas a I está correta blinhada não expressa a relação significativa indicada
(e) só a última está correta é:
(a) “...tem que entrar no jogo...”/lugar
19. No fragmento “Claro que há quem defenda a atitude de (b) “O jornalista David Letterman recebeu Joaquin Phoenix
Phoenix com o argumento da “autenticidade”, mas existe para uma entrevista.” finalidade
uma sutil diferença entre ser autêntico e ser grosso.” (c) “ o povo morre de fome.”/causa
(d) “...a atitude de Phoenix.”/ posse
(a) o sujeito do verbo defender é o pronome indefinido “quem”. (e) “...mesa de jantar... / lugar
(b) “de Phoenix” é um adjunto adnominal.
(c) o sujeito do verbo existir é inexistente. 26. Assinale a única opção que provoca mudança de senti-
(d) a oração introduzida pela conjunção “mas” é uma coor- do, se colocada no lugar a palavra sublinhada no texto
denada adversativa. abaixo:
(e) “com o argumento da ‘autenticidade’ é um adjunto ad-
verbial de modo. Malgrado fosse muito inteligente não se comportou bem na
entrevista.
20. As palavras “desrespeito” e “jornalista” pertencem res- (a) embora
pectivamente ao seguinte processo de formação de pa- (b) se bem que
lavras: (c) porquanto
(a) aglutinação e derivação (d) ainda que
(b) sufixação e prefixação (e) não obstante
(c) prefixação e sufixação
(d) parassíntese e justaposição 27. Se reescrevermos o segmento “Dentro da igreja, ajoe-
(e) imprópria e regressiva lhe-se. No estádio de futebol, grite pelo seu time. Numa
festa, comemore.” Na segunda pessoa do singular do
21. Os dois últimos parágrafos do texto caracterizam um mesmo modo verbal encontraríamos:
texto:
(a) divinatório (a) ajoelha-se, grita, comemora
(b) informativo (b) ajoelhe-se, grite, comemora
(c) apelativo (c) ajoelhai-vos, gritai, comemorai
(d) exortativo (d) não sofreria alteração nenhuma
(e) referencial (e) não se pode transformar o fragmento para outra pes-
soa.
22. “Pode ser num restaurante ou mesmo na casa de al-
guém: estão todos confraternizando, menos a “vítima”, 28. “Ou faça de outro jeito, se preferir: dentro da igreja, es-
que parece ter sido carregada para lá à força. Às vezes, cute-O.” o pronome obliquo do fragmento faz referencia
foi mesmo.” Marque a alternativa erra a respeito do a um termo que não está presente no texto mas se
fragmento. pode identificar por isso quanto à coesão é um termo:
(a) a palavra alguém é acentuada por ser uma oxítona ter-
minada em EM. (a) anafórico
(b) a palavra vítima é acentuada por ser uma proparoxítona (b) catafórico
terminada me A (c) exofórico
(c) lá é um monossílabo tônico (d) intrafrásico
(d) à força e às vezes recebem o acento indicativo de crase (e) dêitico
pelo mesmo motivo.
(e) todos é um sujeito determinado representado por um
pronome indefinido substantivo

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29. Assinale a alternativa que apresenta uma palavra for- 34. As palavras abaixo passaram pelo processo de divisão
mada pelo mesmo processo que o vocábulo em des- silábica padrão, EXCETO:
taque no trecho a seguir: “Não embarque numa ati- (a) pn-eu
vidade da qual não queira par ticipar.” (b) ab-di-car
(c) i-guais
(a) quente (d) pror-ro-gar
(b) recarga (e) ra-i-nha
(c) ataque
(d) imper feito 35. “Na vida social neste momento, quem atrapalha vai mal,
(e) dengoso e quem se comporta com educação vai bem.” Há na
passagem acima um(a):
30. Qual das alternativas abaixo apresenta a mesma es- (a) metonímia
(b) elipse
trutura sintática que se encontra em “Permanece em
(c) eufemismo
casa e não aborrece quem está na rua.”
(d) antítese
(e) hipérbole
(a) Joana, funcionária dos Correios, entra em férias hoje.
(b) O bruxo do Cosme Velho, Machado de Assis, escre-
veu Dom Casmurro.
(c) Meninos, termine logo o seu trabalho. Por que o brasileiro não reclama?
(d) Amanhã, o clima deve melhorar. Na volta para casa, na hora do rush, a barriga de nove
(e) Paris, a cidade luz, é muito iluminada. meses da operadora de caixa Josy de Souza Santos, de
30 anos, vai espremida entre os passageiros do metrô
31. A ambiguidade é um fenômeno da língua que ocorre que liga Brasília a Ceilândia, na periferia da capital. Josy,
quando, a um mesmo enunciado, é possível dar mais assim como outras gestantes, mulheres com bebê no
de um sentido. Um texto ambíguo é aquele que gera colo, idosas e pessoas com deficiência, tem direito a
dúvidas, incer tezas no seu entendimento, pois ele é um assento especial em transpor te público. É o que diz
dúbio. Tendo isso em vista, obser ve atentamente as a Lei Federal n° 10.048, em vigor desde 2000. No aper to
frases abaixo. do trem, porém, são poucas as pessoas que cedem o
lugar especial à grávida. Josy não reclama. “Não peço,
Qual delas apresenta não ambiguidade pela estrutura do não gosto de incomodar nem de criar confusão”, diz.
enunciado? Nesse mesmo metrô, até dois anos atrás, o aposenta-
do Antônio Alves Barbosa, de 76 anos, queixava-se quando
(a) O homem viu o acidente da janela. não lhe cediam o espaço reser vado para idosos. De-
(b) O guarda entregou o bandido para o policial ferido. pois que um jovem o agrediu verbalmente, desistiu de
(c) As meninas estão com saudade dos pais. reclamar. “Ele disse que velho tinha de morrer”, afirma
(d) O rapaz ajudou o menino preocupado. Barbosa.
(e) A empregada botou as mãos nas cadeiras. Não se trata de um problema exclusivo do metrô de Bra-
sília. O brasileiro não tem o hábito de protestar no cotidi-
32. A grafia de TODAS as palavras está correta na frase ano. A corrupção dos políticos, o aumento de impostos, o
apresentada na alternativa descaso nos hospitais, as filas imensas nos bancos e a
violência diária só levam a população às ruas em circuns-
tâncias excepcionais. Por que isso acontece? A resposta
(a) A proposta do texto soa estravagante para quem não
pode estar em um estudo de Fábio Iglesias, doutor em
apreçiar uma vida simples e natural. Psicologia e pesquisador da Universidade de Brasília, se-
(b) A sugeição a velhas manias impede que se possa gundo o qual o brasileiro é protagonista do fenômeno “ig-
adotar compor tamentos inovadores. norância pluralista”, que é o compor ta- mento que ocorre
(c) A vida displiscente do homem moderno impõe um quando um cidadão age de acordo com aquilo que os ou-
rítimo insano à rotina urbana. tros pensam, e não por aquilo que ele acha correto fazer.
(d) A vida mais próxima da Natureza resgata a simplici- Essas pessoas pensam assim: se o outro não faz, por
dade, que empecilhos de toda ordem nos impedem que eu vou fazer? O problema é que, se ninguém diz nada
de desfrutar. e consequentemente nada é feito, o desejo coletivo é su-
(e) A vida natural exclue, é obvio, os ítens que enclui- focado.
mos no nosso dia-a-dia.
36. O título do texto é Por que o brasileiro não reclama?;
33. Em “Eu não assisti ao programa, mas soube da his- após a leitura, pode-se afirmar que:
tória.” As palavras destacadas apresentam, respec-
tivamente, um (a) não há resposta para essa pergunta no corpo do texto;
(b) há várias respostas explicativas do fato, fornecidas por
(a) dígrafo consonantal , um dígrafo vocálico e um dígra- estudiosos;
fo vocálico (c) as respostas dadas são fruto da experiência pessoal
(b) dígrafo vocálico, dígrafo consonantal e um encontro de alguns brasileiros;
vocálico. (d) há somente uma explicação que é dada ao leitor;
(c) dígrafo consonantal, encontro consonantal e ditongo (e) a resposta está sendo procurada por um pesquisador
decrescente. de Brasília.
(d) encontro consonantal, ditongo nasal e um encontro
vocálico
(e) encontro vocálico, encontro consonantal e um dígra-
fo consonantal. Continua na página seguinte
Caderno de TESTE Uma publicação da FOLHA DIRIGIDA Página 7

Língua Portuguesa
37. No título do texto aparece o interrogativo por que, grafa- informações implícitas. Entre as alternativas abaixo, aquela
do em duas palavras; a frase em que a grafia desse que NÃO corresponde a uma informação implícita possí-
vocábulo não está de acordo com a norma culta da lín- vel é:
gua é: (a) na expressão “na volta para casa” entende-se que se
trata da volta do trabalho;
(a) O brasileiro não reclama por quê? (b) a “barriga de nove meses” faz supor que a barriga está
(b) O pesquisador quer saber por que o brasileiro não recla- em seu ponto máximo;
ma. (c) a profissão de “operadora de caixa” faz imaginar que
(c) O brasileiro não reclama porque não vê os demais re- Josy ganha pouco;
clamarem. (d) ir “espremida entre os passageiros” faz pensar que os
(d) A pesquisa vai tentar estudar o porquê de o brasileiro vagões são pequenos;
não reclamar. (e) localizar Ceilândia na “periferia” passa a ideia de ser
(e) Tudo isso ocorre por que o governo não faz cumprir a um bairro pobre.
lei.
43. “Gestantes, mulheres com bebê no colo, idosos e pes-
38. O texto critica uma característica do povo brasileiro, que soas com deficiência têm direito a assento especial em
é o/a: transporte público”; essas pessoas têm esse direito
porque:
(a) passividade;
(b) ignorância; (a) apresentam mais dificuldades em manter-se de pé;
(c) desrespeito; (b) não conseguem caminhar sem apoio;
(d) displicência; (c) merecem respeito pelo que já fizeram pelo país;
(e) agressividade. (d) não podem mais cumprir suas tarefas;
(e) provocam pena no restante da população.
39. O caso de Josy de Souza Santos, citado no texto, tem a
finalidade de: 44. “No aperto do trem, porém, são poucas as pessoas
que cedem o lugar especial à grávida”; a frase abaixo
(a) informar o leitor sobre o que acontece no metrô de Bra- que explicita o valor da conjunção porém nesse seg-
sília; mento do texto, é:
(b) criticar a falta de fiscalização nos transportes públicos;
(c) exemplificar um caso de ausência de reclamação por (a) apesar do aperto do trem, poucas pessoas cedem o
parte do brasileiro; lugar;
(d) demonstrar a falta de cidadania no brasileiro; (b) apesar de a lei estar em vigor, poucas pessoas a obe-
(e) mostrar como ocorrem injustiças nas classes mais po- decem;
bres do país. (c) apesar de ser um lugar especial, poucas pessoas o ocu-
pam;
40. Quando Josy de Souza Santos é citada pela segunda (d) apesar de poucas pessoas cederem o lugar, a grávida
vez no texto, o autor a trata pelo prenome Josy; quando não reclama;
Antônio Alves Barbosa é citado pela segunda vez, é tra- (e) apesar de o trem estar apertado, poucas pessoas aju-
tado pelo sobrenome Barbosa. Essa diferença de trata- dam as gestantes.
mento se deve ao fato de que:
45. Atitudes diferentes de Josy e Antônio aparecem repre-
(a) Antônio é bem mais velho que Josy; sentadas na seguinte oposição de termos:
(b) as mulheres não são referidas, em geral, pelo sobreno-
me; (a) “Josy não reclama” / “(Antônio) queixava-se”;
(c) os prenomes são mais afetivos que os sobrenomes; (b) “poucas pessoas cedem o lugar” / “não lhe cediam o
(d) os sobrenomes, por serem mais formais, inspiram mais espaço reservado”;
respeito; (c) “nem de criar confusão” / “um jovem o agrediu verbal-
(e) o sobrenome de Josy é muito comum, enquanto seu mente”;
nome é original. (d) “não gosto de incomodar” / “desistiu de reclamar”;
(e) “Não peço” / “velho tinha de morrer”.
41. “Na volta para casa, na hora do rush, a barriga de nove
meses da operadora de caixa Josy de Souza Santos, de 46. “Depois que um jovem o agrediu verbalmente, desistiu
30 anos, vai espremida entre os passageiros...”; a fi- de reclamar”; a frase em que a nova forma de reescrever-
nalidade textual do segmento sublinhado é a de: se essa mesma frase ALTERA o seu sentido original é:

(a) mostrar a irresponsabilidade da operadora de caixa; (a) Depois que, verbalmente, um jovem o agrediu, desistiu
(b) indicar a precariedade dos transportes públicos; de reclamar;
(c) justificar o fato de Josy vir espremida; (b) Desistiu de reclamar depois que um jovem o agrediu
(d) denunciar a falta de responsabilidade dos passageiros verbalmente;
do metrô; (c) Depois que desistiu de reclamar, um jovem o agrediu
(e) destacar a gravidez como um estado que desperta soli- verbalmente;
dariedade. (d) Depois que foi agredido verbalmente por um jovem, de-
sistiu de reclamar;
42. “Na volta para casa, na hora do rush, a barriga de nove (e) Desistiu de reclamar, depois de ter sido agredido verbal-
meses da operadora de caixa Josy de Souza Santos, de mente por um jovem.
30 anos, vai espremida entre os passageiros do metrô
que liga Brasília a Ceilândia, na periferia da capital.”
Esse primeiro período do texto apresenta uma série de
Continua na página seguinte
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47. “A corrupção dos políticos, o aumento de impostos”; no 54. “Esse comportamento quando um cidadão de acordo
primeiro caso, o termo destacado representa um agen- com aquilo que os outros pensam”; as formas verbais
te, enquanto o segundo termo destacado representa um que NÃO substituem de forma adequada as formas ver-
paciente. A frase em que o termo destacado também é bais destacadas nesse segmento do texto são:
um paciente é:
(a) ocorria/agia;
(a) metrô de Brasília; (b) ocorreu/agiu;
(b) operadora de caixa; (c) vai ocorrer / agir;
(c) passageiros do metrô; (d) ocorreria/agisse;
(d) periferia da capital; (e) ia ocorrer/tinha agido.
(e) pesquisador da Universidade.
55. “Ele disse que velho tinha de morrer”; a fala do jovem,
48. Um texto apresenta muitas vozes; a voz que NÃO está em discurso direto, é:
presente no texto é:
(a) Velho vai ter que morrer!
(a) do pesquisador Fábio Iglesias; (b) Velho teria de morrer!
(b) da operadora de caixa Josy; (c) Velho terá que morrer!
(c) do aposentado Antônio; (d) Velho tem de morrer!
(d) do jornalista autor do texto; (e) Velho teve que morrer!
(e) dos idosos e pessoas com deficiência.
Gabarito comentado
49. “Se o outro não faz, porque eu vou fazer?”; a frase que 01 C
não está correta, na repetição da estrutura da frase des- Comentário: o autor chama atenção para a mesmice,
tacada do texto é: para o fato de todos estarmos correndo o risco de não
pensarmos sozinhos. Se cuidarmos dos nossos pensa-
mentos poderemos ser donos de ideias originais.
(a) Se o outro não vem, por que eu vou vir? -
(b) Se o outro não provê, por que eu vou provir? 02 B
(c) Se o outro não requer, por que eu vou requerer? Comentário: “mais estreitos” significa que estamos li-
(d) Se õ outro não é, por que eu vou ser? mitando, com leituras específicas, nossa área de co-
(e) Se o outro não ouve, por que eu vou ouvir? nhecimento geral, estreitando o campo de assuntos do-
minados através da leitura.
50. A frase que NÃO apresenta nenhum adjetivo é:
03 D
(a) “tem direito a um assento especial”; Comentário: quanto mais nos fixamos em celulares e
(b) “em transporte público”; da internet, mais nos afastamos das pessoas limitan-
(c) “Lei Federal n° 10.048”; do nosso contato social.
(d) “espaço reservado para idosos”;
(e) “o brasileiro não tem o hábito”. 04 E
Comentário: questão de regência verbal; o verbo pres-
cindir é transitivo indireto e pede a preposição DE.
51. No texto aparecem aspas em situações diversas; o em-
prego predominante das aspas no texto se deve à(ao): 05 D
Comentário: o ponto poderia ser substituído por dois
(a) reprodução da fala de pessoas; pontos uma vez que a informação seguinte é uma expli-
(b) destaque de temas importantes; citação do que foi expresso anteriormente.
(c) cópia de palavras de difícil compreensão; (a) Deveria ser inserida uma vírgula depois da palavra “po-
(d) necessidade de documentar fatos; lítico” (L.2) no segmento “...cientista político Richard
(e) tentativa de imitar a fala popular. Watson...” (L.3), já que “Richard Watson” é aposto de
“cientista político”. (não há necessidade da vírgula uma
52. “se ninguém diz nada, e consequentemente nada é fei- vez que Richard Watson é um aposto especificativo de
to, o desejo coletivo é sufocado”; a frase destacada “político”
indica uma: (b) Os parênteses empregados no 1º parágrafo poderiam
ser substituídos por vírgulas, sem prejuízo semântico
(a) causa; ou gramatical ao segmento. (os parênteses guardam
(b) comparação; uma tradução)
(c) condição; (c) As vírgulas empregadas para destacar a palavra “ago-
(d) consequência; ra” (L.5) no segmento “...das viagens, agora, ao dis-
(e) finalidade. correr sobre o futuro...” (L.5/6) poderiam ser retiradas
sem prejuízo semântico gramatical. (adjuntos adverbi-
ais deslocados devem ser marcados por vírgulas)
53. A frase que NÃO indica um antônimo adequado do ter- (e) É inadequado o emprego do ponto que antecede a con-
mo destacado: junção E (L.30) no segmento “...digitais. E que a gente
perca...” (L.30), porque não se deve usar ponto antes
(a) “o desejo coletivo é sufocado” / individual; da conjunção e. (a vírgula pode ser empregada porque
(b) “a Lei Federal n° 10.048” / estadual; a conjunção “e” é uma coordenativa adversativa e toda
(c) “transporte público” / particular; oração coordenada sindética deve ser separada da as-
(d) “filas imensas nos bancos” / diminutas;
(e) “que ele acha correto fazer” / errado. Continua na página seguinte
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sindética pela vírgula com exceção da aditiva com o mesmo 17 Gabarito C – a resposta pode ser facilmente comprova-
sujeito da assindética. da nos primeiros períodos do texto. “...não parou de
mascar chiclete e só respondia com monossílabos e
06 D grunhidos, não facilitando o andamento da conversa.”
Comentário: inato é o que pertence ao ser desde o seu 18 Gabarito – C – todas as alternativas estão corretas; “lem-
nascimento; inerente, natural, congênito; na filosofia mo- brar” funciona como um sujeito oracional da oração an-
derna, que tem sua origem em ou deriva de ou é ineren- terior e ao mesmo tempo é oração principal da objetiva
te à mente ou à constituição do intelecto, em lugar de direta que o segue; a concordância poderia ser feita com
ser adquirido com a experiência o que pode ser compro- entrevistas por atração; “para ajudar...” tem valor de
vado na passagem “Acho que a bagunça estava na mi- finalidade e poderia ser substituído por afim de e é redu-
nha semente”. zida de infinitivo porque não possui conector e o verbo
está na forma nominal infinitivo.
07 E 19 Gabarito C – o sujeito do verbo existir é “uma sutil dife-
Comentário: o sono não lhe faltava, mas era tão encan- rença” pois o verbo é pessoal.
tado com o que o mundo oferecia que acordava cedo
pra aproveitar. Ler terceiro parágrafo – questão de inter- 20 Gabarito C – desrespeito = respeito foi acrescido um
pretação por recorrência –resposta dentro do texto. afixo ao radical a que chamamos prefixo; jornalista =
jornal – foi acrescido um afixo ao radical a que chama-
08 B mos sufixo.
Comentário: a “primeira” refere-se às primeiras coisas
com que brincava antes de se interessar pela segunda 21 Gabarito D – exortar significa estimular, incitar e esse
– (quarto parágrafo). tipo de texto é caracterizado pela presença dos verbos
no imperativo
09 C
Comentário: o verbo “lembrar” é transitivo direto e não 22 Gabarito B – a palavra vítima é uma proparoxítona e
pede preposição e o verbo “lembrar-se” é pronominal e toda proparoxítona é acentuada independente da sua
transitivo indireto. terminação.

10 E 23 Gabarito D – a faringe
Comentário: o único verbo que não pede a preposição
“a” é o da alternativa “e”, as demais alternativas de- 24 Gabarito D - questão que envolve e exige estudo de con-
vem ser completadas com “aonde”. jugação verbal.

11 A 25 Gabarito E – mesa de jantar – preposição “de” expressa


Comentário: não é uma expressão de valor explicativo finalidade.
a vírgula marca uma enumeração
26 Gabarito – C – a conjunção “porquanto” tem valo se-
12 C mântico de causa e não de concessão.
Comentário: todo o mundo significa o mundo inteiro e
todo mundo significa todos 27 Gabarito A – as formas verbais no imperativo afirmativo
de segunda pessoa saem do presente do indicativo sem
13 B o s.
Comentário: com os elementos intensificadores tal, tal
tanto e tamanho na oração principal, a oração seguinte 28 Gabarito C – o termo está fora da frase mas facilmente
é uma subordinada adverbial consecutiva contextualizado.

14 B 29 Gabarito C – o processo a que pertencem as duas pala-


Comentário: aqui há uma oração subordinada substan- vras é derivação regressiva ou deverbal. O substantivo
tiva predicativa; o “que” é uma conjunção integrante. apresenta carga de ação.

15 C 30 Gabarito C – A estrutura sintática dessa frase é com-


Comentário: com a preposição “até” a crase é facultati- posta por um vocativo e um verbo no imperativo
va.
(a) Meu dia se alongava das sete as onze horas da noite. 31 Gabarito C – é a única frase que não possibilita duas
(paralelismo sintático – preposição +artigo antes da pri- interpretações.
meira hora, preposição + artigo antes da segund(a)
32 Gabarito D – extravagante, apreciar, sujeição, displicen-
(b) Todos os dias eu brincava das sete as onze horas da te, ritmo, exclui, itens, incluímos.
noite. (idem)
(d) Eu ouvia a ordem para ir dormir as onze horas da noite. 33 Gabarito – C - SS dígrafo consonantal; PR e GR – encon-
(horário exato) tro consonantal e OU – ditongo oral decrescente.
(e) Então, as onze horas da noite eu sempre reclamava.
(idem) 34 Gabarito A – pneu é uma palavra monossílaba.

16 Gabarito E – a preposição em,nesse caso, não introduz 35 Gabarito D – mal e bem caracterizam uma oposição que
um termo obrigatório. As preposições só são relacio- exemplifica uma antítese.
nais quando introduzem objeto indireto ou complemen-
to nominal.
Continua na página seguinte
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36 - O título do texto é Por que o brasileiro não reclama?; passava COM para a mulher e para os filhos. Comba-
após a leitura, pode-se afirmar que: tendo o machismo do século passado, o Código Civil
RESPOSTA (D) há somente uma explicação que é dada atual define que o marido pode adotar o sobrenome da
ao leitor mulher. Pela regra, apenas a mulher podia adotar o so-
COMENTÁRIO: A explicação aborda um estudo de Fábio brenome de seu companheiro. Desde 1988, 11 “D com
Iglesias, doutor em Psicologia e pesquisador da Univer- a Carta Magna, a Justiça já vinha conferindo aos ho-
sidade de Brasília, segundo o qual, o brasileiro é prota- mens o direito de adotar o sobrenome da companheira.
gonista do fenômeno “ignorância pluralista” -comporta- Mas, para tal deveria recorrer à justiça. Hoje, homem e
mento que ocorre quando um cidadão age de acordo mulher podem adotar o sobrenome do outro.
com aquilo que os outros pensam, e não por aquilo que
ele acha correto fazer. Essas pessoas pensam assim: 41. RESPOSTA C
se o outro não faz, por que eu vou fazer? COMENTÁRIO: O autor se refere à barriga para potenci-
alizar o fato de os brasileiros desrespeitarem a lei e não
37. No título do texto aparece o interrogativo por que, grafa- serem solidários.
do em duas palavras; a frase em que a grafia desse
vocábulo não está de acordo com a norma culta da lín- 42. RESPOSTA (D) COMENTÁRIO: Na volta para casa e na
gua é: hora do rush (hora de maior movimento) são duas ex-
RESPOSTA (E) Tudo isso ocorre por que o governo não pressões que demonstram que os trens, em determi-
faz cumprir a lei nada hora do dia, vêm com excesso de passageiros.
COMENTÁRIO: A frase acima estaria correta se escrita
assim: Tudo isso ocorre porque o governo não faz cum- 43. RESPOSTA (A) apresentam mais dificuldades em man-
prir a lei. ter-se de pé
Regras para uso dos porquês:
Por que: 44. RESPOSTA (B) apesar de a lei estar em vigor, poucas
(a) Em frases interrogativas: o que é pronome substantivo pessoas a obedecem
interrogativo e preposição. COMENTÁRIO: Na língua portuguesa, as conjunções obe-
Ex.: Por que o brasileiro não reclama? decem a classificações quanto a seu emprego. Ocorre,
(b) Nas orações adjetivas: o que é pronome relati- no entanto, que o valor da conjunção, ou seja. seu sen-
vo e por, preposição. tido, independe do nome gramatical que recebe. O sen-
Ex.: A decepção por que o brasileiro passou... tido da conjunção depende do contexto no qual está
(c) O que pronome indefinido. inseri da, nem sempre coincidindo com a classificação
Ex.: Desconheço por que (motivo) o brasileiro não reclama. ditada pela gramática. A conjunção porém, no trecho da
Por quê: questão, tem valor de concessão (embora).
É usado no fim de frases interrogativas.
Ex.: O brasileiro não reclama, por quê? 45. RESPOSTA (A) “Josy não reclama” / “(Antônio) queixa-
Porque: va-se”
(a) Conjunção subordinativa causal. COMENTÁRIO: OS verbos reclamar e queixar-se têm mes-
Ex.: O brasileiro não reclama porque é passivo. mo sentido, a oposição é marcada pela negativa não.
(b) Conjunção subordinativa final.
Ex.: Orai, porque os brasileiros reclamem. 46. RESPOSTA (C) Depois que desistiu de reclamar, um jo-
(c) Conjunção coordenativa explicativa. vem o agrediu verbalmente
Ex.: Não reclame, porque você é brasileiro. COMENTÁRIO: Na oração da questão, está claro que
primeiro houve a agressão para depois haver a desis-
Porquê: tência da reclamação. A recíproca não é verdadeira, por-
O “porquê”, como substantivo, é sempre precedido de tanto, altera o sentido do texto original.
artigo, e pode se substituído por “a causa”, “o motivo”.
Ex.: Queremos saber o porquê da atitude do brasileiro. 47. RESPOSTA (8) operadora de caixa
COMENTÁRIO: A distinção entre termo agente e termo
paciente define as classificações do adjunto adnominal
38. RESPOSTA (A) passividade to a as e do complemento nominal. O adjunto adnominal é um
COMENTÁRIO: A resposta está ratificada, por exemplo, termo agente (pratica a ação expressa pelo nome): a
nas passagens em que o autor afirma que o brasileiro corrupção dos políticos – os políticos praticam a corrup-
desiste reclamar, não tem o hábito de protestar ou diz ção, são agentes da corrupção. O adjunto adnominal,
que não gosta de incomodar outros. termo agente, também pode indicar posse ou vir ante-
cedido de substantivo concreto ou abstrato, como está
39. RESPOSTA (C) exemplificar um caso de ausência de re- facilmente identificado em: metrô de Brasília, periferia
clamação por parte do Brasileiro. da capital. Passageiros do metrô e pesquisador da Uni-
COMENTÁRIO: O autor afirma que poucos respeitam a versidade. O complemento nominal, sempre iniciado por
lei 10.048 que dispõe, entre COME outras coisas, so- preposição, é termo paciente (sofre a ação expressa
bre o atendimento prioritário às pessoas portadoras de pelo nome), necessário por ser exigência de uma pala-
deficiência to a s física, aos idosos com idade igualou vra ou expressão (substantivo abstrato, adjetivo ou ad-
superior a sessenta e cinco anos, às gestantes, do, ir vérbio) citada anteriormente: o aumento de impostos
aos lactantes e às pessoas acompanhadas por crian- os impostos são aumentados.
ças de colo.

40. RESPOSTA (B) as mulheres não são referidas, em geral,


pelo sobrenome de te
COMENTÁRIO: É um hábito herdado dos tempos anti-
gos, de nossos antepassados, RESI uma característica
machista pela qual o homem detinha o sobrenome e o Continua na página seguinte
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48. RESPOSTA (E) dos idosos e pessoas com deficiência Vendem- se espaçosos apartamentos. -Espaçosos apar-
COMENTÁRIO: O texto não apresenta a participação de tamentos são vendidos.
deficientes, como personagem da problemática levanta- 7. índice de indeterminação do sujeito -aparece na voz
da pelo autor. .’ ativa e o sujeito será indeterminado.
Ex.: Precisa-se de funcionários qualificados.
49. RESPOSTA (B) Se o outro não provê, por que eu vou 8. partícula expletiva ou de realce -pode ser retirada da
provir? oração sem prejuízo de sentido. É comum aparecer com
COMENTÁRIO: VOU vir; vou requerer, vou ser e vou ouvir verbo intransitivo; havendo, também, sujeito expresso
são formas verbais compostas com conotação de fu- na frase.
turo. São formadas pelo verbo ir no presente do indica- Ex.: Ninguém ainda se foi embora
tivo + outro verbo no infinitivo. Há inúmeras locuções
na Língua Portuguesa em que aparece o verbo ir, ora 53. RESPOSTA (B) “a Lei Federal n° 10.048” / estadual
na posição de auxiliar, ora na posição de principal. Al- COMENTÁRIO: federal, estadual e municipal são ins-
gumas gramáticas condenam essa forma de constru- tâncias administrativas diferentes.
ção verbal, muito usada no Por tuguês moderno.
Provir = ter origem, derivar, proceder, descender, resul- 54. RESPOSTA (E) ia ocorrer/tinha agido.
tar, advir. COMENTÁRIO: Ocorre está no Presente do Indicativo
da mesma forma que age. A locução ia_ocorrer dá ideia
50. RESPOSTA (E) “o brasileiro não tem o hábito” de futuro e tinha agido está no Mais-que-per feito com-
COMENTÁRIO: Adjetivo é uma das palavras que com- posto do Indicativo, tem conotação de passado.
põem as classes gramaticais.
Refere-se a um nome, determinando-o ou qualificando-o: 55. RESPOSTA (D) Velho tem de morrer!
assento especial, transpor te público, Lei Federal, es- COMENTÁRIO: No discurso direto, conhecemos a per-
paço reservado. sonagem através de suas próprias palavras. Para isso,
Na oração da opção (E) encontramos: usamos o travessão e cer tos verbos especiais, que
-dois ar tigos definidos masculinos no singular: o; chamamos de verbos “de dizer” ou verbos dicendi:-fa-
-dois substantivos: brasileiro, hábito; lar, dizer, responder, retrucar, indagar, declarar, excla-
-um verbo no Presente do Indicativo: tem; mar etc.
-um advérbio de negação: não No discurso indireto, o narrador “conta” o que a persona-
gem disse; é um processo de reproduzir enunciados,
51 RESPOSTA (A) reprodução da fala de pessoas quando o narrador descreve para o leitor a fala dos
COMENTÁRIO: As aspas são empregadas: personagens. Está sempre “defasado” em relação ao
(a) antes e depois da reprodução de textos ou a fala de direto, por isso é escrito no passado.
alguém; Há ainda, uma terceira forma de conhecer a ‘fala das per-
(b) para assinalar estrangeirismos, neologismos, gírias e sonagens. É o discurso indireto livre, no qual a fala do
expressões populares ou vulgares; personagem não é destacada pelas aspas, nem intro-
(c) para realçar uma palavra ou expressão. duzida por travessões ou verbos dicendi.
-discurso direto: Velho tem de morrer!
52. RESPOSTA (C) condição -discurso indireto: Ele disse que o velho tinha que mor-
COMENTÁRIO: A palavra SE pode exerce as seguintes rer.
funções: -discurso indireto livre: Ele disse que o velho tinha que
1. conjunção subordinativa integrante -liga orações subor- morrer. Pobre velho!
dinadas substantivas
Ex.: Não sei se ele virá.
2. conjunção subordinativa condicional -equivale a caso.
Ex.: Ele será eliminado, se não par ticipar da competição.
3. pronome reflexivo recíproco -aparece na voz reflexi-
va, com ideia de reciprocidade =
a si mesmos/as, a si próprios/as.
Ex.: Os políticos se esbofetearam.
4. pronome integrante do verbo -faz parte de verbos
pronominais -arrepender-se, queixar- se, suicidar-se,
apiedar-se, dignar-se, zangar-se, debater-se (= agitar-
se).
Ex.: O assaltante se arrependeu de ter participado da ação.
5. pronome reflexivo -aparece na voz reflexiva = a si
mesmo/a, a si próprio/a
Ex.: O menino feriu-se com o serrote.
6. pronome apassivador -parece na voz passiva sinté-
tica com verbo transitivo direto na 38 pessoa. Nesse
caso, o sujeito é paciente e o verbo concorda em nú-
mero com o sujeito.
Ex.: Vende-se um espaçoso apartamento -Um espaçoso apar-
tamento é vendido

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