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MOBILIDADE URBANA
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TEXTO I
Mobilidade urbana exige ações conjuntas
A ligação direta entre a fabricação de veículos e os
engarrafamentos nas grandes cidades parece realmente
não estar muito clara para os governantes. Apesar de
debates, cúpulas e grupos de discussão existirem
especialmente para buscar uma solução ao tema, não se vê
tratamento especial para o trânsito. Produção de veículos e
mobilidade urbana não podem andar em mãos contrárias.
No entanto, para que esse organismo complexo funcione é
preciso planejamento, educação e conscientização. O
cenário é desleal se compararmos a publicidade produzida
pelas indústrias de carros com as campanhas educativas e
de estímulos aos meios alternativos de transporte.
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Como convencer cada motorista a deixar
seu carro em casa e pegar um ônibus se o
sistema não oferece a ele condições básicas
de circulação? A indústria destina milhões às
campanhas de marketing, tudo para manter o
consumidor fiel e alimentar a ideia de querer
ter um carro é sinônimo de status. No trânsito
não existe apenas o motorista ou o ciclista ou o
pedestre. É um projeto global, com todas as
suas partes extremamente interligadas. Resta-
nos apenas ser otimistas quanto ao futuro, sem
dúvida, nebuloso em termo de trânsito.”
(Estado de Minas, 17 de junho de 2013. p.12. Opinião)
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O tempo da indústria não é o mesmo
da burocracia estatal. Trata-se de um
mecanismo mais profundo, estratificado,
concorrendo com um setor extremamente
ágil – a verdade com que a indústria tende
a oferecer bens de serviços é sempre maior
do que a capacidade do governo de
absorver. É preciso lançar mão de todas as
ferramentas disponíveis ao gerenciamento
do setor de trânsito: tecnologia,
fiscalização, leis e educação.
TEXTO II
A mobilidade urbana é uma das prioridades
da pauta de planejamento das cidades modernas.
Os gestores públicos precisam enfrentar o desafio
de apresentar soluções para o tráfego de 3,5
milhões de novos veículos que, a cada ano,
passam a circular pelas vias urbanas do país, além
da frota atual de 75 milhões. A Lei 12.587/12,
conhecida como Lei da Mobilidade Urbana,
determina aos municípios a tarefa de planejar e
executar a política de mobilidade urbana. O
planejamento urbano, já estabelecido como
diretriz pelo Estatuto da Cidade (Lei 10.257/01), é
instrumento fundamental necessário para o
crescimento sustentável das cidades brasileiras.
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A Política Nacional de Mobilidade Urbana passou a

TEXTO III
exigir que os municípios com população acima de 20 mil
habitantes, além de outros, elaborem e apresentem plano de
mobilidade urbana, com a intenção de planejar o
crescimento das cidades de forma ordenada. A Lei determina
que estes planos priorizem o modo de transporte não
motorizado e os serviços de transporte público coletivo. Além
disso, a legislação determina à União prestar assistência
técnica e financeira aos entes federados e contribuir para a
capacitação de pessoas para atender a esta política pública.
O Ministério das Cidades, por meio da Secretaria Nacional de
Transporte e da Mobilidade Urbana, é um parceiro dos
gestores públicos no desempenho desta tarefa. A construção
de um Brasil melhor dependerá, sem dúvida, do
desenvolvimento de políticas públicas para melhorar a
qualidade de vida da população brasileira.
Disponív el em : ht t p://w ww.cidades.gov .br

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TEXTO IV
Com base na leitura dos textos motivadores e nos
conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta
escrita da língua portuguesa sobre o tema : mobilidade
urbana no século XXI – o ir e vir em questão na sociedade
brasileira apresentando experiência ou proposta de ação
social efetiva. Selecione, organize, relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de
seu ponto de vista.

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PLANO TEXTUAL INTRODUÇÃO

1º PASSO : LEITURA ATENTA DA PROPOSTA;

2º PASSO : ELABORAÇÃO DA TESE : CONTEXTUALIZAÇÃO

+
O número exorbitante de carros nas ruas e, além
disso, o pouco investimento em transportes públicos REFERÊNCIA AO TEMA
dificultam o direito constitucional de ir e vir no país.
+
TESE
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REPERTÓRIO SOCIOCULTURAL PRODUTIVO
3º PASSO : ELABORAÇÃO DA INTRODUÇÃO
 Referência histórica :
A predominância do modal rodoviário em
território nacional deve-se ao modelo implantado
na década de 50 por Juscelino kubitschek, que
promoveu a adoção do modelo rodoviarista por
meio da construção, da ampliação e do
melhoramento de rodovias. JK utilizou esse modelo
para incentivar e viabilizar a urbanização e a
instalação de indústrias automobilísticas no Brasil.
Contudo, na atualidade, tal forma de
desenvolvimento inviabiliza a mobilidade urbana.
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 REFERÊNCIA POR MEIO DE LETRA DE MÚSICA
A canção “Trem das Onze” de Adoniran Barbosa
narra de maneira primorosa como o trem era presente
na vida do povo em épocas passadas. Hoje, ao
contrário do que descreve a música, tal meio de
transporte apresenta-se, para muitos, somente em
parques de diversão (trem-fantasma) ou brinquedos de
criança. O transporte ferroviário tornou-se obsoleto, algo
que não poderia ter ocorrido num país como o Brasil,
onde tal sistema apresenta vantagens que o colocam
como prioritário para suprir os problemas decorrentes
da inoperância dos transportes públicos e do
exorbitante número de carros nas vias urbanas.
( Texto nota acima da mídia – UNICAMP – ADAPTADO ).
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4º PASSO : ELABORAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ( Retomada da TESE )
– Comprove a tese : o transporte público brasileiro, em
maioria, encontra-se em estágio degradante ( descreva-o
/ enfatize a dependência do modal rodoviário – ônibus-,
em detrimento de outros meios/ cite as manifestações de
2013).Para a população brasileira, o tempo é estimado em
uma hora e meia de desperdício entre o ir e vir de casa
para o trabalho na maioria das grandes cidades, de
acordo com o IBGE.
Estratégias Argumentativas – CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS;
RESULTADO DE PESQUISA;
EXEMPLO.
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 REFERÊNCIA LITERÁRIA :
Machado de Assis mostra como o simples
fato de andar de bonde podia revelar as
transformações que a cidade sofria ao se
modernizar. Escrita no final do século XIX, a
crônica “Instruções” narra a vida pública e
urbana a partir de uma nova forma de
locomoção. Na atualidade, apesar da
implantação de bondes modernos, os
problemas quanto à mobilidade urbana
prejudicam o desenvolvimento do país.
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DESENVOLVIMENTO
RETOMADA DA TESE
+
COMPROVAÇÃO DA TESE
( ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS )
+
CONCLUSÃO
(PROPOSTA DE INTERVENÇÃO –
FACULTATIVA) 16
DESENVOLVIMENTO 02 – Comprove a tese : a consequência
da má atuação dos transportes públicos, do pouco
investimento em transportes alternativos (bicicleta), do
incentivo para a compra do carro próprio (mídia e
redução do Imposto sobre Produtos Industrializados ( IPI
) : o exorbitante número de veículos nas vias públicas ).
 O atraso na mobilidade urbana nas cidades
brasileiras em relação a outros países.
E.A 03 - COMPARAÇÃO;
CAUSA E CONSEQUÊNCIA.
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CONCLUSÃO CONCLUSÃO
4º PASSO: ELABORAÇÃO DO PARÁGRAFO DE CONLUSÃO.
 Maior investimento em metrovias e ferrovias por meio de
REAFIRMAÇÃO DA TESE parceria pública e privada (PPP);
+
 (PPP) Implantação de mais Veículos Leves sobre Trilhos
APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA ( S ) DE (VLTs) e BRTs, ou seja, ônibus de trânsito rápido;
INTERVENÇÃO
+  O governo estadual aliado ao municipal devem
FINALIZAÇÃO promover a ampliação de ciclovias e ciclofaixas, assim
como promover por meio do barateamento do valor das
19 bicicletas, a utilização desse modal. 20

CONCLUSÃO
 Reforma urbana através da efetivação da Lei
de Mobilidade Urbana (objetivos melhorar a
acessibilidade e a mobilidade das pessoas e
cargas nos municípios e integrar os diferentes
modos de transporte ). A legislação, que
institui as diretrizes da Política Nacional de
Mobilidade Urbana, foi sancionada em 2012
MOBILIDADE URBANA
e dá prioridade a meios de transporte não
motorizados e ao serviço público coletivo,
além da integração entre os modos e
serviços de transporte urbano.

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