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‘Toda a correspondéncia quer oficial, quer relative a amincio © assinaturas do «Diério da Repéblica», deve ser dirigida A Imprensa Nacional — U.B.E., em Luanda, Caixa Postal 1306 — End. ot eemprensan. SUMARIO Assembieia Nacional » Resoh na? 14/94; Cotvcct reunifo da Assembleia Nacional para'0 dia '28 de Junho de 1994. Conselho de Ministros Decreto-Lal n.t 10/94; ‘Aoroa 0 rier da ig fa cengs na Adin “etmek ig Rsope os ee sone Doecurta as 94 Ewabglee «extra inci da tbs da yy Poblica, — todas legis Fee di eels Et as 56 de Decreto m* 24/94; ‘Aprova as bases gerais p:ra.a reconversto de cerreiras, Ministérios do Comércio e Turismo eda Administracao Publica, Emprego e Seguranca Social Despacho,conjunto n.t $7/94: ds Aduinisiragdo Poblica, ‘lela e administragdo do “ex 2.6 Seguren: Reconhece na Repiblice de Angola uta oreanizacto religiosa. Sexta-feira, 24 de Junho de 1994, J DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA .gerie |~ N25 Prego deste numero — NKz 9000.00 ‘O proce de cada linha publicada nos Didtios (4a Replica 1.* 2," séres &de NKz 4S 000.00, para a 3." sécie NKz 58 850.00, acreacidd do respectivo imposto do selo, dependendo a publi- cagho da3," sti, de depdsito préviow efeetunr ‘a Tesouraria da Imprensa Nacional — W%E.E.. Ministério das. Finangas Decreto executive n.* 16/94; Sobre a atribuilo de subsidios por motivo de frequéncin dest= ss no exterior do Fal por fupcondios do sector pablico ‘Decteto executives * 3B, de 6 de Abel Deapacho'n# 5894: Det competi son Dee répria do Ministro sam repr ‘ey pen a eo Sm robin pables no tune So mento do sector emoresaral do Fstndo. Broviniis de Fnanas prt - Ministério das Obras Publicas e Urbanismo | Decreto executivo aut 17/94: Avrove Em Oratsico de Empresa Nacional de Cimento ASSEMBLEIA NACIONAL Resolugao a. 14/94 de 24de Junho ‘Terminando no dia 15 de Junho o perfodo normal de funcionamento da Assembleia Nacional; Havendo.alguns projectos de lei dq Governo que, pela ‘sua importincia é vurgéncia, devem ser’ ‘apreciados por esta, “Assembleia estes teimoi ao abrigo das disposigBes combina ao 12 6 do artiga 92.8 e do n 6'do artigo 96.8, ambos da »Constitucional,o Plenério da Assembleia Nacional ent: seguinte resolugdo: convocada extraordinariamente a reuniio da Assem- bleia Nacional Para 0 dia 28 de Auto de 1994, devendo a ‘ordem do dia mencionar os projedtos de lei a apreciar. 8 DIARIO DA REPUBLICA ¢ aprovada pelo Plenério da Assembleia Nacional. Publique-se. Luanda, aos 14 de Junho de 1994. 0 Presidente em exere(cio, Lézaro Manuel Dias. OAPI LLL LLL IIIA © presente Decreto-lei, visa estabelecer o regime a obser- var'na concesstio de férias ¢ licengas assim como o trata- ‘mento a dar as Féltas a0 servigo. Regulam-se deste modo as condigdes necessérias 20 exercicio do direito as férias bem como os critérios @ ‘observar para a justificagdo das faltas, Tratamento especial se procurou dar as licengas, com 0 cestabelecimento das modalidades, licenga registada e licenga itimitada. ‘ ___Nestes termos, no.uso da autorizacdo legislativa conce- dida pela Resolugdo n.* 13/94, de 17 de Junho da Assem- bleia Nacional e a0 abrigo do artigo 113.° da Lei Constitu- ional, o Governo decreta o seguinte: - CAPITULO I Objecto e Ambito de aplicagio ARTIGO L* (Odjecto) presente diploma estabelece o regime juridico das f& rias, faltas € licengas. , ARTICO 2" ‘ CAmbitoy “ - As disposigdes do presente diploma so aplicéveis aos funciondrios pablicos e agentes administrativos dos érgios da Administragdo Central e Local do Estado, bem como 20s Institutos Pablicos. , . u c CAPITULO Férias . ARTIGO 3! (Concelto de férias) Por férias entende-de a auséncia ao servigo previamente torizada até ag maximo de 30 digs, visando proporcionar ‘um periodo de descanso apds determinado tempo de servica. ‘ARTIGO 4," (Direlto a terias) 1, Todo 0 funcionério pablico tem direito a um, periddo de 30 dias de férias em cada ano civil, desde que tenha estado ‘em servigo efectivo por tempo superior a um ano, . 2.0 direito a férias anusis vence no dia 1 de Janeiro.de cada ano e reporta-se, em regra, ao servigo prestado no no civil anterior. * 3, O direito a férias 6 irrenuncivel e 0 seu gozo efecti- ‘vo no pode ser substituido por qualquer outro berieficio, ainda que com acordo do interessado, salvo nos casos previstos no presente diploma. 44, Durante as ferias nio pode ser exercida qualquer acti- vidade remunerada, salvo se a mesma jé vier sendo legal mente exercida. . ARTIGO 52 (Périas no ano civil de admlssio) No ano civil de admissio, quando 0 inicio de fungbes cocorrer até 31 de Agosto, o funcionério ou agente adminis- trativo, tem direito a um perfodo de férias proporcional 80 ‘tempo de servigo prestado. ARTIGO 64 (Mareagio das féins) 1. A marcagio do perfodo de férias deve ser feita de ncor- do com os interesses das partes, sem prejuizo de se assegu- rar em todos 0s casos, o regular funcionamento dos servi- G08. 2, Na auséneia de acordo, cabe aos servigos marcar o pe! rfodo de férias do funcionério ou agente administativo. 3. As férias podem ser gozadas seguidas ou interpolada- ‘mente, no podendo neste caso cada um dos perfodos, ser it ferior & metade dos dias de férias a que 0 funciondrio ou agente tenha direito, 4, Sem prejiizo dos casos de conveniéncia de servigo de- vidamente fundamentada, ng pode ser imposto ao funcioné- rio ou agente 0 gozo interpolado das férias a que tem direito, 5, Na fixagdo das férias, sempre que necessério devern ser rateados os meses mais pretendidos, de modo a beneficiat alternadamente cada interessado, em fungio do més gozade nos dois anos anteriores. 6.0 inicio de cada periodo de férias deve ser marcado pa: ra dia til, de preferéncia apés 0 dia de descanso semanal. 7. As lirias dos professores, devem ser obrigatoriamente marcadas para os periodos estabelecides de interrupgao das actividades escolares. 1 SERIE — N,° 25 — 24 DE JUNHO DE 1994 ‘ARTIGO7# (Mapa de téctas) 1. O mapa de férias para o ano seguinte deve ser elabora- doe afixado em local acess{vel aos funcionérios ou agentes até 20 dia 20 de Dezembro de cada ano. 2, Salvo nos casos previstos no presente diploma o ma- pa de férias s6 pode ser alterado posteriormente a 20 de Dezembro por acordo entre os servicos ¢ os interessados, ARTIGO8¢ Goro de ferias) Salvo nos casos previstos no presente diploma as férias devem ser gozadas no decurso do ano civil em que se ven- ccem, no sendo permitida a acumulagaio de férias de dois ou ARTIGO 9? (Acumulagéo de férias) 1, As férias respeitantes a determinado ano podem ser, por conveniéncia de servigo, ou por acordo entre o funcionério ou agente ¢ « administragSo, ser gozadas no ano civil imediato, seguidas ou ndo das férias vencidas neste, 2. No.caso de acumulagao de férias por conveniéncia de servigo, 0 funcionfrio ou agente nfo pode, salvo acordo nes- se sentido, ser impedido de gozar metade dos dias de férias a que tiver direito no ano a que as mesmas se reportam, 3, Poderfio se o solicitarem, acumular as férias de dois anos ¢ goz4-las no ano imediatamente a seguir, os funcioné- rios ou agentes que exergam as suas fungdes no estrangeiro quando pretendam fazé-1o no pats. ~ ARTIGO 10° *(Adiamento ou interrupsio das férias) 1. Se depois de marcado 0 perfodo de {Srias por razes imperiosas ¢ imprevistas do funcionamento dos servigos for determinado 6 adiamento ou interrupt das térias jf iniciae das, 0 funcion‘irio ou agente deve iniciar ou retomar 0 go20 do period em falta logo apds & cessagto dos motives que deram origem ao adiamento ou interrupt, salvo se existir outro acordo entre o funciondrio ou agente v a direeyio dos servigos, 2. 0 adiamento ou a interrupgio das férias dos titulares de cargos de Direcgio, responsdveis méximos dos servigos, nas condigdes previstas no nimero anterior, determinado por despacho fundamentado do respective membro do Govemo. 3.Se 0 funcioniirio ou agente estiver doente na data em que deveria iniciar as férias, serio estas adiadas até a0 seu restabelecimento, desde que apresente 0 justificative médico. 4, Se o funcionério’ou agente adoecer durante as férias, ‘em condig6¢s que determinem o seu intemamento hospita- lar, serdo as mesmas interrompidas desde que os servigos sejam imediatamente avisados ¢ 0 funcionfrio ou agente comprove documentalmente 0 seu estado, retomando-as aps o restabelecimento, ARTIC 11 (Périas em caso de cessacio definitiva de fungbes) 1, No caso de cessagio definitiva de fungdes, o funcio- nério ou agente tem direito a receber a remuneragao relativa a dois dias e meio por cada més completo de servigo efectivo prestado nesse ano ¢ ao subsidio de férias propor- ional, se a ele tiver direito, - 2. Se a cessago ocorrer antes de gozado, total ou par- cialmente, 0 perfodo de férias vencido em | de Janeiro desse ano, 0 funciondrio ou agente tem ainda direito & remunera- 60 relativa a esse perfodo e ao correspondente subs{dio, se a ele tiver direito, 3. O perfodo de férias a que se refere o mimero anterior,” ainda que nio gozado, conta sempre para efeitos de antiguidade. ARTIGO 128 Undleagho do lot de ferns) Antes do inicio do perfodo de férias 0 funciondrio ov agente deve indicar ao respectivo servigo a forma como poderd ser eventualmente contactado: CAPITULO IIT Faltas ARTIOO 13! ‘(Conceito de falta) 1, Considera-se falta a imterrupgao da prestagdo de traba- Iho devida & auséncia do funciondrio ou agente durante a totalidade ou parte do perfodo difrio de presenga obrigatéria a0 servigo, bem como a no comparéncia em local a que 0 ‘mesmo deva deslocar-se por motivo de servigo, 2, No caso de horérios flexfveis, considera-se ainda co- ‘mo falta 0 perfodo de tempo em débito apurado no final de ccada perfodo, 3.'As faltas contam-se por dias inteiros, salvo quando a lei estabelecer regime diferente. ARTIGO 149 (Tipo de faltas) As faltas podem ser justificadas ou injustificadas. ARTIGO 15° (altas Justficadas) 1. Além das relativas &s licenyas poderio ser justificadas as seguintes faltas: 290 DIARIO DA REPUBLICA 4) duas faltas por més desde que a justificagto seja aceite pelo respectivo chefe. A justificagio poderd ser fei: ta prévia ou imediatamente apés a apresentacdo 20 servigo. No caso de a justficaga dever ser docu- mentada, 0 prazo seré de 48 horas; b) tds faltas seguidas ‘mensalmente, por motivo de do- ‘enga comprovada por justificativo médico e que po- derfo acrescer As referidas na alinea anterior. O jus- tificativo médico deverd ser entregue até ao quinto dia a contar da primeira falta por doenga. 2, Podem ainda ser justficadas as faltas dadas pelo fun- cionério ou agente acompanhante aquando do intemmamento hospitalar de criangas ou quando assim seja determinado pelas autoridades sanitérias por virtude de internamento de outros familiares. 3. Consideram-se também justificadas as faltas motiva- 4das por participagdo previamente informada e autorizada, em congressos, conferéncias, encontros de carfcter politico ou cientéfico, cultural ou desportivo, ou por imposigao de autoridade judicial, policial, militar ou outra cam iguais oderes para a ordenarem quando devidamente notificado, ARTIGO 162 (Bfelto das faltas nas férias) 1, As faltas referidas na alinea a) do n.? 1 eno n.?2 do artigo 15. stio descontadas das férias do ano seguinte desde ue adicionadas as licencas gozadas nesse ano excedam 0 limite de 30. 2. Com excepgio das referidas no n.*1 deste artigo as faltas justificadas nos termos do presente diploma nfo implicam descontos nas férias, ARTIGO 172 (Paltas injustificadas) 1. Consideram-se injustificadas: @) as faltas cometidas por motivos no previstos nos 1.95 Le 2 do.artigo 15. 'b)as faltas dadas ao abrigo do artigo 19.° quando nao se- Jam justificadas nos termos do presente capitulo, designadamente, quando nfo seja apres@ntada prova bastante ou quando 0 motivo invocado néo corres- onda a verdade, 2. 0 funcionério ou agente que invocar motivos falsos Para justificagdo das faltas incorreré ainda em infracgdio criminal por falsas declarag6es, ‘ CAPITULO IV Licengas ARTIGO 18 (Conceito de teenga) Considera-se licenga, a auséncia prolongada do servigo mediante autorizagao, que niio seja por motivo de férias, ARTIGO 19 (Tipos de licensa) 1. A licenga pode revestir as seguintes modalidades: 4) licenga,por doenga; ) licenga de parto; ¢) licenga por nascimento de filho; 4) licenga de casamento, bodas de prata e de ouro; ¢) licenga por luto; J) licenga registade; 8) licenga ilimitada, 2. A concessiio das licengas previstas nas alineas f)e g) depende de prévia ponderaglo da conveniéncia de servico e de ‘questdes de indole pessoal atendiveis para o efeito. ARTIGO 20" (Lleenga por doenga) LAs licedgas Por doenga so concedidas pela Junta de Satide por perfodo até 30 dias prorrogdveis por perfodos sucessivos ou sob parecer clinico até 8 dias. 2. Durante o perfodo de licenga por doenga o funcionétio (ou agente terd direito a prestagdes pecunisrias nos termas do ‘Capftulo IIT da Lei de Seguranga Social, ARTIGO 21." (Casos de enfermidade grave) 1. Os funcionérios ou agentes suspeitos de softer de en- fermidade grave deverdo ser enviados & Junta de Satide por iniciativa dos servigos, dos hospitais ou centros de saide. 2. As faltas dadas até A decisdio da Junta de Satide serio: __ @) justificadas em relagio ao perfodé em que o funcioné- rio ou agente esteve afastado do servigo caso a doenga ndo seja confirmada; +) consideradas como parte integrante do regime especial de assisténcia, caso a doenga seja confirmada; “ ARTIGO 228 (Regime especial de asssténcla) 1. 0 regime especial de assisténcia aplicével nos casos referidos no artigo anterior compreende: 4) a dispensa total dos servigos; 'b)0 pagamento pelo Estado das despesas de deslocago dentro do Pats para local diferente da «ua recidareia I SERIE — N.° 25 — 24 DE JUNHO DE 1994 para efeitos de tratarnento ¢ internamento, quando indicado pela Junta de Satide; c) amanutengdo dos direitos inerentes a sua categoria, ARTIGO 23° (Termo do regime especial) 1. A situago do regime gspecial de assisténcia no pode ser superior a dois anos, altura em que o funciongrio ou agente deve passar a situago de protecgo na invalidez, 2, Cessando a gravidade da enfermidade antes de decori- do 6 prazo referido no nimero anterior, mas persistindo a doenga, o regime especial ser4 convertido em licenga por doenga prevista no artigo 20.*do presente diploma. 3. Para efeitos quer do n.? 1 do presente artigo quer da atribuigdo de vencimentos ou prestagGes legalmente previs- tas, 0 tempo transcorrido até & conversfo, serd computado para efeitos de contagem de tempo de servico, ARTIGO 24" (Regime especial por ucidente em missho de servgo) 1.,0 regime especial referido no artigo 22.° ¢ extensivo a0 funcionério ou agente acidentado ein missio de servigo desde que # culpa do acidente nfo Ihe seja imputdvel. 2. Quando o sinistrado tenha de se deslocar do seu domi- cflio habitual para fins de observagao clinica por decisio da Junta de Saiide, ser-Ihe-& atribuido um substdio diério nor- malmente concedido, como ajudas de custo para deslocagdes em servigo. ) 3. Em caso de morte, as despesas com o funeral correm por conta do Estado, a quem compete também o pagamento do subsfdio de morte. ARTIGO 25° . (Licenga de parto) “1, A funciondria ou agente partutiente tem direito a uma licenga de 90 dias. 2. Nesta situagdo a funciondria ou agente mantém os di- reitos inerentes & Fungo ou cargo que exerga, 3. Por solicitagdo da funcionéria as suas férias anuais poderio ser acumuladas com a licenca de parto. ARTIGO 26# (Licenga por nascimento de filho) 1. Por ocasiaio do nascimento de um filho, 0 pai, fun- cionério ou agente tem direito a ausentar-se do servigo por dois dias. 291 2. As austncias previstas neste artigo podem ser gozadas seguidas ou interpoladamente desde 0 dia do nascimento, inclusive, ou dentro dos 15 dias seguintes, 3. A auséncia ao servigo por motivo de nascimento de fill deve ser participada no préprio dia em que ocorrer ou, ‘excepcionalmente, no dia seguinte, ¢ justificada por escrito logo que o funciondrio ou agente se apresente ao servigo. ARTIGO 27 (Dispensas para consults pré-natals¢ amamentasso) 1, As funcionsrias ou agentes grévides t8m direito a dis- pensa do servigo para consultas pré-natais pelo tempo ¢ n= mero'de vezes clinicamente detetminados. 2. A mie que comprovadamente amamente o filho, tem ireito a ser dispensada em cada dia de trabalho por dois periodos distintos de duragio méxima de uma hora cada um ‘para o cumprimento dessa obrigagdo, enquanto durar e até 0 fitho perfazer 18 meses. ARTIGO 285 (Licengas de casamento, bodas de prata ede ouro) 1. A requerimento do funcionério ou agente seré conce- ida: 4) uma licenga de 6 dias de calendério por motivo do seu ccasamento; ) uma licenga de trés dias de calendério por ocasidio das bodas de prata ou de ouro: 2. Em cada uma das situagdes referidas no niimero ante- rior o funcionério ou agente manter& todos os direitos inerentes ao cargo ou fungo que desempenha. ARTIGO 29" ‘Licenga por into) 1, Por motivo de luto serio concedidas licengas até: a) 5 dias tteis por falecimento de parentes ina linha recta; 1) 4 dias dtgis no caso de falecimento de parentes na li- nha colateral até ao 4° grau e afins; €)3 dias tteis por motivo de falecimento de qualquer ov- tra pessoa que comprovadamente viva com o fun- ciondrio ou agente em comtinhio de mesa e habita- io. 2. A justificagio deverd ser efectuada logo que 0 furicio- nério ou agente se apresente ao servigo. 3. Na situagdo de licenga por luto, o funcionério ov agente manteré todos os direitos inerentes a0 cargo ou fung&io qué desempenha. ARTIGO 302 (Licenga registeda) 1.0 funcionério ou agente com mais de 3 anos de ser- vigo efectivo, pode requerer licenga registada até um periodo de 6 meses a gozsir seguida ou interpoladamente, invocando motivo justificado, 2. Este prazo pode ser prorrogado até um ano, quando ra- _z6es atendiveis 0 justifiquem devendo, neste caso, ser preen- chidos interinamente 08 lugares cativos. 3, Enquanto o funciondrio ou agente permanecer na situagio de licenga registada nfo poderé exercer qualquer .fungao ou cargo piblicos nem exercer direitos fundados na situago anterior, 4. A concessio de licenga registada no abie vaga no quadro. 5. Apés 0 termo da licenga registada ndo ¢ permitida outra excepto a ilimitada. ARTIGO 318 (Bfeitos da tleenga) 1. A licenga registada implica a perda total das remune- rag6es ¢ 0 desconto na antiguidade para efeitos de carreira e reforma, 2. Quando o infcio'e o fim da licenga ocorram no mes- ‘mo ano civil, o funcionério ou agente tem direito, no ano seguinte, a um perfodo de férias proporcional ao tempo de servigo prestado, no ano da licenga. 3. Quando a licenga abranja dois anos civis, o funcioné- rio ou agente tem direito no ano de regresso ¢ no seguinte, a um perfodo de férias proporcional ao tempo de servigo prestado, respectivamente no ano de suspensio de fungdes & ‘no ano de regresso & actividade, ARTIGO 32° (Licenga timicada) 1. 0s funcionérios com provimento, definitivo e pelo ‘menos cinco anos de servigo efectivo prestado & Administra- fo, ainda que interpoladamente, podem requerer licenga ilimitada. 2. A licenga € concedida mediante despacho do membro do Governo de que depende o funcionério. 3. Os funcidnérios na situago de licenga ilimitada nfo podem ser providos em lugares do quadro dos servigos “organismos abrangidos pelo Ambito de aplicagio do presente diploma. ‘ARTIGO 33° (Duragto’éa tcensa) 1A Ticenga prevista no artigo anterior nfo pode ter du- ragio inferior a I ano,nem exceder 10 anos, seguidos ou interpolados. DIARIO DA REPUBLICA’ 2. Se 0 funcionério ndo tiver requerido 0 regresso A acti- vidade, uma vez esgotado 0 perfodo méximo de licenga previsto no némero anterior, o vinculo existente entre sie & ‘Administragdo extingue-se, sem prejutzo dos direitos de aposentagdo ou reforma que jé tenha adquirido. "3, Entre dois perfodos sitcessivos de licenga nfo pod rmediar um intervalo inferior &'duragdo do perfodo de licenga precedente, ARTIGO 34° (Bfeltos da lcenga 1. A concessto de licenga ilimitada determina a abertura de vaga e a suspensfo do vinculo com a Administrago, @ partir da data do despacho referido no n*2.do artigo 32.%, 2. A licenga ilimitada implica a perda total da remunera- ‘gf € 0 desconto na antiguidade para efeitos de carreira, div tumidade e reforma, ( ARTIGO 35° ‘(Férlas n0s anos de inicio e termo da licenga ilimitads) 1, 0 funciondrio deve gozar as férias a que tem direito no ano civil de passagem & situagdo de licenga ilimitada an- tes do infcio desta. 2, Quando, haja manifesta. impossibilidade de cumpri- mento do disposto no némero anterior o funcionério tem direito a receber nos 60 dias subsequentes ao inicio do gozo da licenga, a remuneragdo correspondente ao perfodo de férias no gozado, bem como ao respectivo subsfdio se a ele tiver direito. | ARTIGO 36° (Regresso da situagio de licenca itimitada) 1. 0 funcionério em, gozo de licenga ilimitada s6 pode requerer 0 seu regresso ao servigo apés um ano nesta situa- 80, cabendo-the uma das vagas existentes ou a primeira da sua categoria que venha a ocorrer no servigo de origem. 2. © disposto no mimero anterior nio prejudica 0 pre~ enchi nento das vagas jé postas a concurso & data da apresen- tdgio do requerimento, nem prevalece sobre o preenchimen- to das vagas por recurso a outras figuras de mobilidade se, na data da apresentago do requerimento ja tiverem sido proferidos os despachos necessérios para 0 efeito, 3. 0 funciontrio no gozo de licenga ilimitada cuja cate- goria foi entretanto revalorizada.ou extinta, tem direito 20 regressar, @ scr integrado respectivamente, na categoria re- sultante da revalorizago ou noutra categoria equivalente & ‘que possuia & data do infcio da licenga. 4, Se durante 0 decurso da licenga ilimitada do funcioné- rio se verificar a reestruturago ou extingdo do servigo, 0 re- sgresso 8 actividade no servigo para o qual, de acordo com respectiva legislaglo orgénica, tenham passado as atribui- I SERIE — N.° 25 — 24 DE JUNHO DE 1994 ¢¢6es do primeiro, depende de uma apreciagio prévia da ne- Cessidade desse recrutamento de acordo com a politica de esto de efectivos. ‘5. 0 regresso do funcionério da situagao de licenga ili- mitada faz-se mediante requerimento,ao titular do érgio competente do Governo. 6. Enquanto se encontrar a aguardar vaga ou colocagio, 0 funcionério seré atribufdo o vencimento da categoria du- rante 6 meses. 7, Se findo 0 prazo referido no niimero anterior se man- tiver a impossibilidade de recolocagdo ao furicionério seré efectuada a contagem do tempo de servigo para efeitos de aposentacio, 8. O regresso ao'servigo do funcionério que tena estado de licenga ilimitada por perfodo superior a dois anos, s6 Pp Pode ocorrer apés inspecgto médica por inicativa dos servigos. ARTIGO372 (Efeitos das licengas registadas nas férias) 1.As auséncias nfo remuneradas, mas justificadas por autorizagdo dos servigos, na medida em que excedam 30 dias, sero descontadas na proporgio de | dia de férias por cada 3 dias de auséncia, 2. Da aplicagéo do disposto no nimero anterior nfo po- de resultar um perfodo de férias inferior a 10 dias. CAPITULO V Disposigées. finais ARTIGO 382 (Daividas ¢ omiasbes) , As diividas ¢ omissdes resultantes da interpretagiio e aplicagio do presente diploma serdo resolvidas pelo Minis- tro da Administragio Pablica, Emprego e Seguranga Social. ARTIGO 392 (Rovogasto de legisasto) E revogada toda a legislagao que contrarie 0 disposto no presente diploma. ARTIOO 402 Entrada em vigor) presente diploma entra em vigo: 90 dias apés a sua publicaglo. Visto e aprovado pelo Conselho de Ministros, Publique-se. Luanda aos 24 de Junho de 1994, 0 Primeiro Ministro, Marcolino José Carlos Moco. Presidente da Reptiblica, JOSE EDUARDO DOS SANTOS, Decreto-Lei_ nm? 11/94 de 24,de Junho ‘A adequaco dos salitios da Fungdo Publica dentro da perspectiva da refoma do sistema retributive é uma das ‘exigencias expressas na Lei n.° 17/90, de 20 de Outubro sobre os princfpios a observar pela Administracio Publica, Pretende-se assim substituir a tabela de grupos salariais ‘em vigor por uma tabela indiciéria, abrindo-se assim pers- peetivas de valorizacio para todos os funcionérios, Nestes termos, no uso da autorix do legislativa concedida pela Resolugdo n.2 9/94 de 17 de Junho, da As- sembleia Nacional e ao abrigo do artigo 113.? da Lei Cons- titucional, o Goveno decreta o seguinte: . ARTIGO 12 Objecto 1.0 presente diploma estabelece a estrutura indicifria da tabela salarial da Fungio Piblica, anexa a este diploma e de- Je fazendo part integrante. 2. Por tabela salarial entende-se o conjunto de carreiras, ‘categorias, e fndices ou valores pecuniérios que integram uma determinada estrutura salarial, ARTIGO 22 Ambito presente Decreto-lei aplica-se a todos os funcionsrios pailicos, e agentes administrativos dos servigos e organis- ‘mos da Administragio Central e Local do Estado bem como 05 dos Institutos Pablicos. ARTIGO 32 ‘Remuneracio base A remuneragdo base mensal correspondente a cada cate- goria ¢ escalio na Fungo Publica referencia-se por indices. ARTIGO 4! - Indices.” . © indice que corresponde ao salério mfnimo da Fungo Publica 6 estabelecido em 100 ¢ 0 fndice maximo em 900. ARTIGO 5! Promogio 1. A promogiio e a progressio para a categoria superior da respectiva carreira faz-se para 0 estalio 1.° da categoria para qual se faz a promociio ou progressdo ou para o excaliio a que na estrutura remuneratoria da categoria para a qual se faz 1a promogio ou progressdo corresponda ao indice superior mais aproximado se 0 funciondrio vier jé auferindo remune- ragdo igual ou superior & do escalio 1, 2. A promogto a categoria superior depende da observin- ‘cia de vaga, de concurso, do tempo de servigo. estabelecido, por lei ¢ da classificagdo de servigo obtids. 3, A progresstio i categoria superior depende da obser- ‘vincia do tempo de servigo estabelecido na lei e da classifi- cagdo de servigo obtida,

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