Era
uma
vez
um
rei
que
de
muito
atarefado
nunca
pensou
ficar
desempregado
lá
do
alto
do
seu
castelo
procurava
a
toda
a
hora
fazer
tudo
com
zelo
para
que
tudo
ficasse
pronto
à
hora
Uma
noite,
num
sonho
alguém
lhe
sussurrou
_Sr.
Rei,
parece
que
o
seu
lugar
vai
ser
extinto!
E
o
Rei,
que
muito
bom
ouvido
tinha
Abriu
os
seus
grandes
olhos
e
exclamou
_Pois
se
essa
é
a
vontade,
que
finde
assim,
o
Quinto
O
Rei
mantinha
a
sua
dedicação
cada
decreto
era
uma
devoção
Ao
passar
no
grande
corredor,
deu
por
si
no
espelho
Mor:
_
Parece
que
vejo
um
velho,
com
rugas
e
cansado.
Onde
andas
alegria
deste
reinado?
O
rei
parecia
cada
vez
mais
triste
consternado
Cada
segunda
feira,
o
rei
madrugava
Ia
para
a
praça
maior
da
cidade,
Contemplar
a
força
do
povo
que
acordava
Nesse
dia,
viu
nos
olhos
de
uma
criança,
infelicidade.
Sentiu-‐se
compelido
a
perguntar-‐lhe:
-‐ que
tens
tu
menina?
Porque
estás
triste?
A
menina,
que
não
reconheceu
o
Rei,
respondeu
apressada
-‐ _
pressinto
uma
grande
mudança,
pois
o
vento
vem
de
norte
e
frio.
Não
sabemos
o
que
vai
acontecer.
Os
meus
pais
já
partiram
para
longe
e
eu,
não
sei
o
que
vai
ser
de
mim...
e
de
nós
todos?
O
rei
ficou
ainda
mais,
intrigado.
Apressou-‐se
a
reunir
com
os
seus
conselheiros.
Cada
um
tinha
uma
opinião
mas
nenhum
lhe
soube
dar
resposta.
Um
dizia
que
era
o
sol
que
estava
a
morrer.
Outro,
a
chuva
que
estava
a
prometer.
O
mais
novo,
dizia
que
as
contas
do
reino
estavam
mal
feitas
O
mais
velho,
que
os
gastos
não
pagavam
o
Perfeito.
O
mais
rico,
que
era
da
força
das
moedas
e
das
trocas
O
mais
pobre,
da
injustiça
das
ruas
e
das
tropas
O
mais
sábio,
a
história
é
assim
feita
O
aprendiz,
que
esta,
ainda
seria
refeita
O
rei
informado
e
confuso
Pensou
que
o
melhor
seria
falar
com
um
seu
congénere.
Ligou
para
o
reino
D’Além:
_
Amigo
estimado
Estou
aqui
amargurado
Tenho
um
reino
infeliz
E
o
porquê
ninguém
me
diz.
_
Meu
prezado
amigo,
aqui
também
estamos
assim!
Já
paguei
a
cem
mil
gentes
E
continuo
confuso,
enfim!
Reuniram-‐se
os
conselhos
dos
reinos
todos
Falaram,
zangaram-‐se
e
riram-‐se
todos
Afinal,
estavam
todos
comprometidos
Em
se
manterem
unidos!
O
Rei
em
momento
algum
contou
o
seu
sonho
Poderia
enfurecer
aqueles
pares
Como
se
isso
fosse
medonho
E
tudo
fosse
pelos
ares!
Mas,
o
dia
chegou,
O
Rei
com
toda
a
sua
realeza
Um
amável
telegrama
enviou
Aos
seus
amigos
e
nobreza
_
Caros
amigos,
a
minha
hora
chegou
o
dever
tenho
cumprido,
as
boas
novas
noutra
história
vos
dou!