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São inúmeras as vantagens da coleta seletiva, podendo-se destacar: a redução do uso de matéria-prima
virgem, a economia dos recursos naturais renováveis e não renováveis e a redução da disposição de resíduos sólidos
urbanos nos aterros sanitários e dos impactos ambientais decorrentes. Os condomínios residenciais são locais que
concentram um grande número de pessoas, gerando uma quantidade relevante de resíduos sólidos. A coleta seletiva
dos resíduos sólidos nos condomínios pode trazer uma série de benefícios, tais como: a redução da quantidade de
resíduos gerados e encaminhados aos aterros sanitários, o aumento do valor econômico agregado aos resíduos
potencialmente recicláveis e a geração de renda ao trabalho dos catadores. O condomínio, utilizado nesse estudo,
possui 1 bloco, com 8 apartamentos e aproximadamente 32 moradores
N = número de moradores
PT = n x 0,6 (kg)
PR = Pt (Kg) x 0,4
CÁLCULO AO ESPAÇO NECESSÁRIO PARA DEPÓSITO DE RECICLÁVEIS
VD = Pr (Kg) (m³/dia)
Se a coleta seletiva for realizada uma vez por semana no prédio, então o espaço disponível deverá ser:
CÁLCULO DO PRÉDIO
O prédio é constituído por 4 andares, sendo que cada pavimento possui 2 apartamentos, com um total de 8
apartamentos.
PT = n x 0,6 (kg)
PR = Pt (Kg) x 0,4
VD = Pr (Kg) (m³/dia)
7,68x 7 = 53,76
A norma dos bombeiros proíbe a disposição de qualquer objeto na passagem das escadas. Desse
modo, coletores no hall de serviço de cada andar são inadequados. O mais indicado para a adequada
disposição da coleta seletiva é colocar os contêineres próximos aos elevadores de serviço, ou realocá-los
para o subsolo e nas proximidades da garagem. Outra importante questão é sobre o responsável por
manipular os materiais. Os profissionais de limpeza devem receber treinamento, usar os equipamentos
adequados, receber pagamento por insalubridade e outras medidas para evitar ferimentos e ocorrências
mais graves. Os resíduos eletrônicos e pilhas e baterias também possuem substâncias tóxicas que podem
contaminar o meio ambiente e devem ser descartados corretamente. Depois que uma quantidade
considerável de resíduos for coletada, é possível encaminhá-los fisicamente para o ponto de entrega
voluntária (PEV) mais próximo do condomínio.
CONCLUSÂO
A proposta de implantação de coleta seletiva com ênfase em garrafas pets e latas de alumínio é
viável para o Condomínio Residencial. Os moradores optaram pela doação desses materiais para
cooperativas de catadores com intuito de contribuir com projetos sociais desenvolvidos pelas
comunidades de catadores, através das cooperativas. As campanhas educativas serão facilitadas pelo grau
de escolaridade tendo em vista o grau de consciência ecológica já despertado. Estudos posteriores para o
aproveitamento de outros materiais, até mesmo matéria orgânica para compostagem podem serem feitos
, diante do grande potencial de produção de lixo pelo condomínio. Para isso, sugerem estudos mais
detalhados da composição geral do lixo do condomínio.
CAPTAÇÃO DE AGUAS PLUVIAIS
Entre as formas alternativas de obtenção de água potável, estão a dessanilização das águas
oceânicas, a reutilização de águas residuárias e a utilização de águas pluviais. O uso de águas pluviais,
dentre as formas alternativas, é a mais simples e menos onerosa, contribuindo inclusive para evitar
alagamentos em áreas urbanas.
A ANA - Agência Nacional de Águas (2005) indica uma metodologia básica para
desenvolver um sistema de coleta, tratamento e uso de águas pluviais em que são citadas as
seguintes etapas, como também pode ser observado na figura abaixo:
determinação da precipitação média local (mm/mês);
determinação da área de coleta;
determinação do coeficiente de escoamento superficial;
caracterização da qualidade da água pluvial,
projeto do reservatório de descarte;
projeto do reservatório de armazenamento;
identificação dos usos da água (demanda e qualidade);
estabelecimento do sistema de tratamento necessário;
projeto dos sistemas complementares (grades, filtros, tubulações etc.).
ÁREA DE CAPATAÇAO
A água da chuva coletada normalmente em telhados e lajes de coberturas segue seu trajeto pelas
calhas até os condutores verticais e horizontais e chega por fim às cisternas. Neste caminho – entre a área
de captação e a cisterna – são utilizados filtros para separar os resíduos mais grosseiros, que funcionam
de forma semelhante a uma peneira, direcionando a água com detritos para a rede de drenagem e a parte
filtrada para a cisterna.
ESCOAMENTO INICIAL
Neste processo, é importante considerar o first flush, que é o descarte da chuva inicial. Isso porque a
água da chuva que cai no telhado se mistura com diversos resíduos, entre eles, folhas, de pássaros, grãos
de areias e poeira. Como as peneiras não conseguem eliminá-los totalmente, é utilizar reservatórios de
autolimpeza.
O dimensionamento do volume do reservatório pode ser feito com base nas seguintes informações:
retenção de 0,4 L/m², segundo o padrão da Flórida (EUA) ou dimensionamento com valores de
superfície entre 0,8 e 1,5 L/m².
Considerando um telhado de 100 m² e uma taxa de retenção de 0,4, temos como exemplo um
reservatório de autolimpeza de 50 L (100*0,4).
COEFICIENTE DE RUNOFF
Não é possível que o aproveitamento de água da chuva seja total – ou 100%, pois parte da
água que cai em uma determinada área evapora, passa pelo processo de autolimpeza ou sofre outras
perdas. Por esse motivo, deve-se usar o coeficiente de runoff no cálculo de dimensionamento do volume
que será efetivamente reservado. Para telhados este coeficiente pode ser de acordo com a tabela
apresentada a seguir:
Do telhado a água é direcionada através dos tubos queda para um filtro (figura A) que está ligado a dois
reservatórios de 3,5m³ (figura B). Destes reservatórios a água é recalcada até o ponto de utilização
através de bombas. (figura C).
Figura A- filtro para agua dos telhados Figura B- Reservatório para água
do telhado
Figura C- conjuntos elevatórios das águas dos
Na tabela abaixo pode ser observado como a área de coleta esta diretamente relacionado com a
qualidade da água.
CONCLUSÃO
O reaproveitamento ou reuso da água é o processo pelo qual a água, tratada ou não,
é reutilizada para fins menos nobres, tais como lavagem de vias e pátios, irrigação de
jardins e pomares, nas descargas dos banheiros, etc. Essa reutilização pode ser direta ou
indireta, decorrente de ações planejadas ou não. Deve-se considerar o reuso de água
como parte de uma atividade mais abrangente, que é o seu uso racional ou eficiente, o
qual compreende também o controle de perdas e desperdícios.
A água da chuva pode ser utilizada nas lavagens de carros, roupas, louças, irrigação de
jardins, em descargas, etc...
A água que não serve para o consumo pode ser utilizada para desobstrução de
tubulações, reservatório de água utilizado em combates a incêndio, em processos,
atividades e operações industriais e para a criação de animais ou vegetais aquáticos
(dependendo da qualidade da água em questão); Controle de poeira em obras na área de
construção civil.
Tratamento de Esgoto – Reator UASB combinado com Wetlands
Dimensionamento do sistema
Todos os efluentes sanitários desta fonte geradora, tanto água negra como
águas cinza, devem ser tratados em conjunto. Os efluentes são encaminhados para um
tratamento primário (Reator UASB), antes do sistema de wetlands construídas, que
atua como tratamento secundário dos efluentes. Para o cálculo da vazão de entrada do
sistema, foi considerado, o número máximo de contribuintes que utilizam da fonte
geradora. O cálculo da vazão doméstica média de esgoto, adaptado de Metcalf e Eddy
(1991), é dado por:
Onde:
R = coeficiente de retorno
Foi utilizada a norma técnica NBR 7229 (BRASIL, 1993), para obtenção dos
valores de coeficiente de retorno (R = 80%) do consumo local de água, assim como
para valores da cota per capita de água (q = 130L/hab.dia.
Onde:
V = volume mínimo de mandado (m³)
TDH = tempo de detenção hidráulica (d)
Q = vazão diária de esgoto (m3/d)
α = porosidade média do meio suporte
Resultado e discussão
Conclusão
Sendo assim, conclui-se, que para o dimensionamento da wetland construída
de fluxo vertical subsuperficial, deve ser levado em consideração o meio suporte
utilizado para o processo de filtração, assim como o tempo de detenção hidráulico
(TDH) do efluente no tanque. A escolha da vegetação não teve interferência nos
cálculos de dimensionamento do sistema, mas possui influência direta na eficiência
do tratamento.
http://www.conhecer.org.br/download/RESIDUOS/leitura%20anexa%206.pdf
https://www.ecycle.com.br/component/content/article/35/335-coleta-seletiva-em-
condominios.html
http://maisengenharia.altoqi.com.br/hidrossanitario/3-conceitos-sobre-aproveitamento-de-agua-da-
chuva-em-instalacoes-prediais/
http://www.cptec.inpe.br/faq/como-localizar-o-indice-pluviometrico-de-uma-cidade-ou-regiao-no-site-
do-cptec/
https://www.google.com.br/search?q=sistema+lan%C3%A7amento+agua+pluvial&tbm=isch&tbs=rimg:
CWtkwsbk2q5xIjhs-
i_18bTuV3GdoALixRzjg6U3ST5biBQJxz96Hb2svlicPAhPfWe0bRiH7T93HeUu68Mrj8OJuJSoSCWz6L_1xtO5
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pr=1.1#imgrc=Jw8CE99Z7RsWXM:
http://licenciadorambiental.com.br/wp-content/uploads/2015/01/NBR-15.527-Aproveitamento-
%C3%A1gua-da-chuva.pdf
A escolha do tipo de
wetland
escolhido foi baseada na disponibilidade de área disponível para sua instalação. Uma
vez que esse sistema pode compor a paisagem do local, por se utilizarem de plantas que
além de suas funções fito-remediadoras também atuarão no paisagismo (ZANELLA,
2008), considerou-se o total de área verde disponíveis nos modelos representativos
adotados