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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS


BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIA E
TECNOLOGIA

João Higo Sousa Nunes

Laboratório de Eletrônica Aplicada


Relatório do experimento com sensores

2016
SÃO LUÍS
INTRODUÇÃO

Sensores podem ser definidos, literalmente como “aquilo que sente”. ele é
conhecido por quantificar condições do ambiente em dados, em geral em forma de
tensões , ele pode ser classificado como transdutor, por transformar uma energia em
outra.

Pode-se dividir os sensores em dois tipos, os analógicos e os digitais, a divisão


é feita de acordo com a resposta do componente a variação da condição dada a ele.

Os analógicos são os mais comuns, Tais sensores são assim designados pois
baseiam-se em sinais analógicos. Sinais analógicos são aqueles que, mesmo
limitados entre dois valores de tensão, podem assumir infinitos valores intermediários,
que é a principal diferença para os digitais, que assumem apenas poucos estados,
que são descritos como alto e baixo, ou 1 e 0, pois usam a lógica binária.

Todos os sensores usados nesse experimento foram analógicos, pois


transformavam uma grandeza em infinitas tensões variáveis.
ABORDAGEM TEÓRICA

A experiência com os sensores possuía quatro partes:

1. Medição de temperatura por termistor e /ou LM35;


2. Acionamento de um relê por termistor e/ou LM35;
3. Acionamento de um Cooler por termistor;
4. Acionamento de iluminação externa durante a noite.

1. Medição de temperatura por termistor e /ou LM35

Para esse experimento, utilizou-se um LM35 para medir a temperatura e gerar


uma tensão variante de acordo com a temperatura.

O funcionamento do circuito é de fácil aplicação, ele possui três terminais, dois


de alimentação, Vcc e GND, e o terceiro sendo sua saída, que se dá por o equivalente
da temperatura grau célsius em millivolt, exemplo 27° teria uma saída de 0,27V, o
sensor é mostrado abaixo:

Por ter saída na casa dos millivolt, ela não é muito maleável para outros fins,
para se trabalhar em tensões maiores, utilizou-se dos amplificadores operacionais
para esse fim.
O modelo utilizado foi na configuração não inversora, que tem um grau de
𝑅2
amplificação 1 + mostrado na imagem abaixo:
𝑅1

E ainda se utilizou amplificadores como comparadores, para se acender LED’s de


acordo com determinadas tensões que significam temperaturas.

2. Acionamento de um relê e cooler por termistor e/ou LM35

Esse experimento é muito similar ao supracitado, o LM35 lê a temperatura, e


um AMP-OP amplifica a saída, a diferença está que se utilizou-se de um transistor
para acender o LED ou relé em uma determinada temperatura, o transistor é
mostrado na imagem a seguir.
Quando a saída amplificada do LM35, satura o gate do transistor, ele permite
a passagem de corrente acionando o relé ou o cooler, respectivamente na imagem
abaixo:

3. Acionamento de iluminação externa durante a noite

Para mensurar a quantidade de luz existente no ambiente, foi utilizado um


LDR, que altera sua resistência de acordo com a luminosidade, mostrado na imagem
a seguir.

Ligando ele a outro resistor como um divisor de tensão, podemos usar essa
saída em um Gate de um transistor, que vai permitir passagem da corrente em uma
determinada voltagem.
SIMULAÇÃO E MONTAGEM

1. Medição de temperatura por termistor e /ou LM35

Para a montagem do circuito formam utilizados os seguintes componentes:

 Fonte
 LM35
 Resistores
 Amplificadores operacionais
 LED’s

Na figura a seguir é mostrado a montagem do circuito simulado no Proteus:


A montagem seguiu o mesmo princípio da simulação, se diferindo apenas por
usar dois LED’s de medição.

O LED amarelo acionava a uma temperatura acima de 25°C e o vermelho


acima de 34°C.

2. Acionamento de um relê e cooler por termistor e/ou LM35

Para a montagem do circuito formam utilizados os seguintes componentes:

 Fonte
 LM35
 Resistores
 Amplificadores operacionais
 LED’s
 Transistor

Embora o objetivo fosse acionar relé e cooler, de forma didática o experimento


de montagem foi simplificado substituindo os componentes por um LED apenas para
simbolizar.
Para montagem seguiu o mesmo princípio das duas simulações:

3. Acionamento de iluminação externa durante a noite

Para a montagem do circuito formam utilizados os seguintes componentes:

 Fonte
 LDR
 Resistores
 LED’s
 Transistor
Na figura a seguir é mostrado a montagem do circuito simulado no Proteus

Para a montagem foi utilizada o mesmo princípio:


REFERÊNCIAS

PATSKO, Luís Fernando. TUTORIAL Aplicações, Funcionamento e Utilização de


Sensores.

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