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Coelho

Mamífero doméstico da família dos


leporídeos

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Coelho

Ocorrência: 53–0 Ma
PreЄ
ЄOSDCPTJKPN
g

Oryctolagus cuniculus

Estado de conservação

Pouco preocupante
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Ordem: Lagomorpha
Família: Leporidae
Géneros
Pentalagus

Bunolagus
Nesolagus
Romerolagus
Brachylagus
Sylvilagus
Oryctolagus
Poelagus

Os coelhos são mamíferos[1] lagomorfos


da família dos leporídeos, em geral dos
gêneros Oryctolagus e Sylvilagus.
Caracterizam-se pela cauda curta, as
orelhas e patas compridas. Esses
pequenos mamíferos encontram-se
facilmente em muitas regiões do
planeta. O termo é utilizado para referir
as espécies de oito géneros, incluindo o
coelho-de-amami (Pentalagus), os
coelhos-americanos (Sylvilagus) e o
coelho-pigmeu (Brachylagus). Alguns
autores[1] incluem o género Caprolagus
no grupo dos coelhos (coelho-asiático),
mas a maioria classifica-o como
pertencente às lebres. A espécie mais
comum é a Oryctolagus cuniculus, ou
coelho-europeu.
O ser humano introduziu o coelho-
europeu na Austrália. No passado, esse
foi um episódio que perturbou o meio
ambiente naquele país. O ser humano
levou o coelho-europeu para o continente
australiano no século XIX. Na Austrália, o
coelho-europeu teve sua multiplicação
em níveis muito elevados por não terem
predador natural. O coelho europeu se
transformou num empecilho que
prejudicou economicamente a
agricultura. A totalidade dos esforços
para o controle da situação não tiveram
utilidade. Mas um dia chegou a
disseminação da mixomatose
infecciosa. A mixomatose infecciosa é
uma doença endêmica entre os coelhos
brasileiros. Porém, o índice provável de
fatalidade no coelho-europeu foi de
infelizmente 99% dos casos.

As orelhas e pernas dos coelhos são


compridas. Apesar disso, o tamanho das
orelhas e das pernas dos coelhos é
pequeno em relação ao das lebres
verdadeiras. O comprimento das caudas
dos coelhos é curta. Porém, os coelhos
são animais que correm muito. Os dois
gêneros a que pertencem os coelhos são
o Oryctolagus e o Sylvilagus, Oryctolagus
é o gênero que representa o coelho
europeu comum. Já, o Sylvilagus tem
uma grande quantidade de espécies dos
Estados Unidos. Ao gênero Sylvilagus
pertence o tapiti ou coelho-do-mato
brasileiro. A maioria de suas espécies é
acostumada a iniciar abertura de
galerias no subsolo. No subsolo, uma
diversidade de gerações são sucedidas
nos ninhos. O corpo do coelho também
tem um tamanho sempre pequeno em
relação ao das lebres.

De acordo com a classificação


científica, os coelhos são
pertencentes, ao reino Animalia, ao filo
Chordata, ao subfilo Vertebrata, à
classe Mammalia, à ordem
Lagomorpha, à família Leporidae.Os
coelhos são mamíferos com a maior
taxa de metais pesados dentre todos
os animais comuns na dieta
humana.[1]

Definição
Etimologia

As línguas pré-romanas que existiam na


Península Ibérica originaram o termo
latino cuniculu que, por sua vez, deu
origem ao termo "coelho"[2].

Visão geral

Trata-se de um animal
chamado garizo coberto
de pelo. As orelhas do coelho são
compridas. O rabo do coelho é curto. Os
coelhos não são denominados
andarilhos ou corredores como muitos
animais quadrúpedes. Um coelho faz o
movimento saltando com as pernas
traseiras. O comprimento das patas
traseiras é mais longo. A força das patas
traseiras é maior do que a força das
pernas dianteiras. O animal também é
utilizador das pernas dianteiras durante o
seu movimento. O coelho é utilizador das
pernas dianteiras como as mãos são
usadas pelos humanos para o salto de
quatro. Quando um inimigo o persegue, o
alcance da velocidade de coelho é de
70 km/h. A maioria dos menores de
idade são donos de coelhos como
animais de estimação. Nas lojas de
animais são vendidos coelhos muito
interessantes de se domesticar . A
criação de coelhos é destinada à venda
de animais de estimação.

A distribuição geográfica dos coelhos


existe na África, na Europa e em outras
partes do mundo. Seu habitat são tocas
que ficam nos campos. Ali os coelhos
podem escolher o esconderijo dos
filhotes. Os esconderijo dos filhotes é
feito nos arbustos ou entre os capins
altos. Em geral, o número de filhotes que
nascem de uma fêmea são de quatro ou
cinco. A fêmea pode parir três a quatro
vezes anualmente.[3]
Existem grandes semelhanças entre
coelhos e lebres. Por isso, coelhos e
lebres se confundem muito. Algumas
vezes se designam de maneira errada. O
tamanho da maior parte dos coelhos é
menor que o das lebres. Já, o
comprimento das orelhas dos coelhos é
mais curto. O reconhecimento dos
animais pode ser feito na época em que
nascem os filhotes. Primeiro, um coelho
que nasceu há pouco tempo não é capaz
de enxergar. Segundo, não é coberto de
pelo. E, terceiro quase não pode fazer
movimento. Uma lebre que nasceu há
pouco tempo tem boa visão. A pelagem
da lebre é dotada de beleza. A lebre pode
fazer o salto em poucas horas depois de
seu nascimento. Além disso, o tamanho
e a forma dos ossos cranianos que o
coelho tem, diferencia-se dos ossos
cranianos que tem a lebre.

Coelhos e lebres são pertencentes à


mesma ordem, Lagomorfa. O nome que
se dá a essa ordem é derivada de duas
palavras gregas que têm o significado de
"forma de lebre". Para fazer o estudo de
onde a ordem é colocada no reino
animal, veja Classificação científica.

Origem e história da
domesticação
Não é duvidoso ou controverso o fato de
que a totalidade dos coelhos domésticos
é formada por descendentes do coelho
selvagem europeu (Lepus cuniculus).
Basta compararmos e teremos uma
visão de que eles não são
apreciavelmente diferentes. Os coelhos e
lebres não têm diferenças apreciáveis
tanto nas suas formas, fisiologia ou
hereditariedade. Todas essas diferenças
apreciáveis não incluem o caráter calmo
do doméstico e o arisco do selvagem. O
fato que se conhece é que, se dermos
liberdade aos coelhos domésticos nos
campos, eles logo vão ser transformados
em animais selvagens. Enquanto isso, se
dermos prisão a certos filhotes de
coelhos selvagens, eles vão se
tranquilizar e terão facilidade de
domesticação. Porém, os coelhos têm
possibilidade de conservação a um fato
muito propenso de retornar à vida
selvagem. Não existe outro animal,
exceto, talvez, o cachorro, durante o fato
do homem ter domesticado, que tanto se
transformou como os coelhos.[4]

Do coelho selvagem europeu, originou-se


a obtenção de muitas raças
diferentemente coloridas e pesadas.
Dentre as raças de coelhos, os Gigantes
de Flandres tiveram o alcance de um
peso da ordem de 9 quilos. Essa medida
de peso constitui a representação de 5
vezes superiores em relação ao peso do
coelho selvagem. Além disso, o coelho
foi profundamente modificado na cor do
manto, na cor dos olhos e no
comprimento do pelo e das orelhas. Já 2
600 anos antes da era cristã, de acordo
com o que dizem os estudiosos da área,
a referência dada por Confúcio, um
chinês, era o fato de que o coelho existia
na China.[4]

A consideração da maior parte dos


autores é de que o coelho se originou na
Península Ibérica, mais precisamente na
Espanha. Apesar disso, o julgamento de
outros autores é de que o seu berço é a
África. Outros ainda, o sul da Europa. A
opinião dos que têm como consideração
de que a África é o berço do coelho, se
refere à sua transferência para a Europa.
Existem, aqueles que se espalham nas
regiões montanhosas da Arábia, Síria e
Palestina, um animal que se parece
muito com o coelho: ele se chama
"sphan". De maneira provável, isso tem
levado os Fenícios a darem a
denominação de "sphania". O termo
"sphania" tem o significado de costa dos
coelhos. A costa dos coelhos,
atualmente Espanha, foi a região onde
ocorreu o desembarque dos fenícios. A
origem do nome Espanha vem do fato de
que muitos desses animais foram
encontrados pelos fenícios. Os fenícios,
propriamente ditos, foram responsáveis
pela confusão do coelho com aquele
roedor do Oriente. Estrabão, o grande
geógrafo grego também chamou de
"Cuniculosa" a Hispânia. A menção dada
por Estrabão se refere à rápida
multiplicação dos os coelhos. Por causa
disso, foram transformados em animais
perigosos para os seus habitantes.[5]

A afirmação dada por Plínio se refere à


dispersão os coelhos, de Tarragona para
as ilhas do mar Mediterrâneo e a grande
reprodução deles na ilha Minorca. Por
causa disso, houve o pedido feito pelos
seus moradores ao Imperador Romano
Augusto do envio de seus legionários
para o combate desses pequenos
animais perigosos. Das ilhas Baleares,
de acordo com o que diz Ayala, a
disseminação dos coelhos ocorreu pelos
países mediterrâneos e, daí, pela Europa
Central e do Norte.[5]

Na Inglaterra, de acordo com o que diz


Brehn, os entusiastas da caça
introduziram o coelho em 1309. Os
antigos egípcios, gregos, hindus e
chineses já tiveram criação de coelhos
de acordo com revelação feita nos
documentos escritos nos séculos XVIII e
XIX. Na China, o coelho é o símbolo da
fecundidade. Naquele país, os chineses
sacrificaram em 1 600 templos uma
quantidade superior a 30 mil coelhos.
Durante a primavera, o pedido feito pelos
chineses aos deuses se referia à
fecundidade da terra da mesma forma
que esses animais. Já, no outono, os
chineses agradeceram pela produção
feita pela terra.[5]

Hoje em dia, os coelhos se espalham


pela totalidade dos continentes. A sua
grande capacidade de reprodução, ou
seja, o fato de serem prolíficos é a mais
importante característica que têm. A
grande capacidade que têm de se
reproduzirem tem reconhecimento a
partir da mais alta antiguidade. A
qualidade que torna um dos animais
domésticos de maior perigo de
descontrolar animais (se tiver um macho
e uma fêmea). A cunicultura terá a
possibilidade de alcance da imensidão
de um número imenso. Quando os
coelhos machos chegam à idade adulta
tornam-se briguentos. Isso dificulta o seu
controle. Os coelhos, como já
mencionado, é originário da Europa.[5]

Como o homem levou os coelhos para a


Austrália, não se deram de encontro com
inimigos naturais e sim clima de sol e
variedade e abundância de alimentação.
Na Austrália, ocorreu a rápida
multiplicação dos coelhos em grande
quantidade. Foram transformados em
animais terrivelmente epidêmicos. A
terrível praga dos coelhos foi um
problema de calamidade pública até
agora sem solução. Isso porque os
coelhos prejudicaram muito a agricultura
australiana. Foram responsáveis pela
devastação das suas pastagens e
plantações. Atualmente, calcula-se em
500 milhões o número de coelhos que
existem na Austrália.[6]

A situação chegou a tal ponto em que a


praga biológica dos coelhos invadiu a
totalidade da Austrália. O homem
construiu uma cerca de tela feita de
arame de 2 metros de altura e com 2
240 km de extensão. Os australianos
dividiram o país em ambas as partes.
Uma delas os coelhos dominam. A
totalidade dos métodos para combater e
exterminar essa qualidade dos coelhos
já tiveram várias tentativas. Porém os
resultados não satisfizeram. Por serem
prolíficos, foram transformados em
animais perigosos na Austrália. O
mesmo já está tendo início de ocorrência
no sul da Argentina e do Chile.[6]

Características

Coelho albino adulto


Anatomia interna do coelho.

A pelagem dos coelhos


selvagens é grossa e
macia nas cores marrom (castanho) e
cinza. O coelho doméstico pode nascer
com coloração preteada, acastanhada,
acinzentada, branqueada, ou ter
apresentação dessas cores que
combinam entre si. O alcance do
comprimento de um coelho selvagem
adulto varia entre 20 e 35 cm e sua
pesagem na balança varia entre um e
2,5 kg. Os coelhos a serem criados
podem ter muita grandeza de tamanho e
cuja pesagem seja superior a 2,5 kg. As
fêmeas geralmente tem mais grandeza
de tamanho do que os machos. A
esperança de vida da maior parte dos
coelhos é uma idade superior a quatro
anos em estado selvagem. O motivo
disso é que os coelhos selvagens são
imensamente velozes para fugir dos
inimigos. A maioria dos coelhos
utilizados para criação, enquanto
animais de estimação, têm como
expectativa de vida uma idade que dura
até dez anos.
Os olhos do coelho estão localizados
nos lados direito e esquerdo da cabeça.
Consequentemente, o animal pode ter a
visão de objetos que se situam na parte
traseira dele ou de ambos os lados
melhor do que se estiverem à sua frente.
Os coelhos podem fazer o movimento
das orelhas compridas de uma vez ou
separadamente, para a captação de
sons, mesmo fracos, que vêm de
qualquer lugar direcionado. Os coelhos
também são dependentes do
aguçamento de seu olfato para dar
advertência do perigo. A aparência do
coelho é a movimentação ininterrupta do
nariz.
Antigamente os biólogos classificavam
os coelhos como roedores. Como os
castores, camundongos e outros
roedores, seus dentes têm boa
adaptação para a roedura. Porém, em
contrapartida dos roedores, seu par é de
dentes menores no reverso dos dentes
grandes dianteiros.

O comprimento da cauda do coelho é


superior a 5 cm de comprimento e tem
cobertura de pelo macio e fofo que lhe
dá uma aparência de globo. A cor da
pelagem abaixo da cauda da maior parte
das espécies de coelho é mais clara do
que acima. Os coelhos-de-rabo-de-
algodão que vivem nos Estados Unidos e
no Canadá se chamam com esse nome
porque a cor dos pelos é branca ou
cinza-clara logo abaixo da cauda.

Relação entre o coelho e a


lebre
Coelhos não devem ser confundidos
com lebres. O motivo disso é que, apesar
de serem parecidas em distância
genealógica, por pertencerem também à
mesma família taxonômica, têm muitas
diferenças completas das que os
coelhos apresentam.
Coelhos Lebres

Têm habitat nos campos Têm habitat nos campos e bosques

Vivem em colônias Vivem aos casais

Fazem a perfuração de buracos no subsolo Têm habitat em campo aberto

Quando sentem-se ameaçados, dão entrada Quando são ameaçados, fazem a fuga
nos buracos que cavaram rápida

São velozes iguais aos coelhos quando


Sua velocidade é maior do que a das lebres, correm, com a diferença de serem mais
porém, cansam-se rápido resistentes e poderem correr distâncias
maiores

Quando estão ameaçados, batem no chão


com a pata de trás, para dar advertência aos Não dão tapa no solo
seus companheiros

Criam filhotes em ninhos sob preparo acima


Criam filhotes em ninhos no subsolo
do solo

O macho adulto pesa entre 2 e 3 kg e a


pesagem de apenas em raças que sofreram No campo, o alcance de peso varia entre 5 e
aperfeiçoamento, varia entre 6, 7 ou mais 6 quilos
quilos

Seu corpo mede entre 40 e 45 cm de


Entre 60 e 70 cm
comprimento

Sua cabeça mede 8 cm de comprimento 12 cm

Sua cauda mede 6 cm de comprimento Entre 9 e 10 cm

Suas orelhas medem 8 cm de comprimento Entre 12 a 15 cm

O comprimento da orelha é menor do que o Comprimento da orelha maior do que o da


da cabeça cabeça

Corpo dotado de pequeno comprimento e Corpo dotado de grande comprimento e


macicez aerodinâmica

Coloração selvagem, predominando pelos Cor selvagem, predominando pelos


acinzentados vermelhos

Subpelo azul Subpelo branqueado

Pontas das orelhas com estrias preteadas


Pontas das orelhas com bordas preteadas
dotadas de grandeza

Pelos dotados de camadas e suavidade ao Pelos dotados de um pouco de


tato levantamento e de um pouco de aspereza

O comprimento das cerdas varia entre 2 e


Cerdas de 6 a 7 cm e o velo mais comprido
3 cm e o velo tem menor comprimento do
que o dos coelhos
que o da lebre

Cor branqueada da carne Cor avermelhada da carne

O osso zigomático tem grande comprimento O osso zigomático tem pequeno


e largura comprimento e estreiteza

O osso interparietal tem boa distinção dos O osso interparietal tem boa união aos
parietais parietais

O úmero tem maior comprimento do que o do O úmero tem menor comprimento do que o
rádio do rádio

Cúbito dotado de força, de maior grossura do Cúbito de maior comprimento e fraqueza do


que a do rádio que o rádio

Falanges que terminam nos dedos terminais


falanges desprovidas de "canaletas"
dotados de soldagem em "canaletas"

Íris morena escura íris amarela escura

Entre 3 e 6 placas de Peyer com localização Entre 8 e 10 placas de Peyer com


anatômica no intestino delgado localização anatômica no intestino delgado

A duração da gestação varia entre 30 e 31 A gestação dura variavelmente entre 38 e 40


dias dias

Um pouco após o nascimento os láparos não O nascimento dos filhotes permite que
têm pelos e os olhos ainda não abriram sejam peludos e abrem seus olhos

O número de láparos tem variação entre 1 e Geralmente dá 1 a 4 crias, raramente


14 crias nascendo mais filhotes

O habitat dos láparos é no ninho O nascimento dos filhotes ocorre no ninho

Os láparos são dependentes da mãe em Os láparos são dependentes da mãe por


menos de um 1 mês diminuto tempo

Distribuição geográfica e
habitat
Coelho europeu

Um filhote de coelho-europeu.

O coelho-europeu se
originou na Península
Ibérica, na extremidade sul-ocidental da
Europa. Atualmente, o coelho-europeu
(Oryctolagus cuniculus) está espalhado
pela totalidade do continente. Nos
últimos séculos, se espalhou pela
totalidade do mundo. Não era capaz de
defender-se da perseguição pelos seus
predadores (lobos, raposas, aves de
rapina e o próprio homem). Por isso, deu
a eterna confiança à sua audição
privilegiada e ao seu olfato. Sua
confiança na audição privilegiada e no
olfato é igual ao fato de que costuma
andar à noite e se abrigar no subsolo. De
acordo com que muitos especialistas
afirmam, seu ouvido faz a distinção de
sons que o homem não é capaz de ouvir.

A fêmea do coelho-europeu é um animal


que tem muita prolificidade. A coelha
pode dar à luz a partir da idade de seis
meses. O período de gestação tem
duração pouco inferior de seis semanas.
A partir disso, em cada uma das quatro e
seis ninhadas a cada ano ocorre o
nascimento dentre quatro e oito filhotes,
sem visão e pelados. Doze horas após o
nascimento dos filhos, a fêmea já pode
se acasalar outra vez. Porém em 60%
das gestações os embriões se
encontram sob reabsorção da mãe. Em
especial, isso ocorre no momento em
que os embriões aglomeram em excesso
ou quando são há precariedade das
condições de alimentação ou,
geralmente, do ambiente.

Sua carne tem grande grande sabor, e a


pele, grande apreciação. Porém, a
consideração dada pela maioria dos
seres humanos é a dificuldade de
conhecimento de que se essas
caraterísticas dão compensação dos
prejuízos que a espécie causou com
frequência à agricultura. Do coelho-
europeu selvagem é originária a
totalidade dos tipos de coelho
doméstico, utilizado para criação e
obtenção de carne na maioria dos
países, e a que se chama "lebre belga".

Coelhos das Américas

O gênero Sylvilagus é uma


classificação científica na
qual são abrangidos os tapitis do Brasil e
uma variedade de espécies que vivem na
América do Norte, mais precisamente
nos Estados Unidos, onde são chamados
de cotton tail rabbits (coelhos de cauda
de algodão) e marsh rabbits (coelhos dos
mangues). Com certeza, são as espécies
mais comuns que integram a família dos
leporídeos na América do Norte, com
menos tamanho do que as lebres de
verdade e com membros posteriores,
cauda e orelhas de menor comprimento.
Também são diferentes daquelas nos
hábitos, dando preferência à esquivança
até se esconder nas proximidades de
algum lugar dando confiança na corrida.
São parecidos e se comportam como o
coelho-europeu. Apesar disso, não
embora não fazem escavação de
galerias.
Tapiti (Sylvilagus brasiliensis).

O nome científico do tapiti é Sylvilagus


brasiliensis. Os brasileiros também o
conhecem pelo nome de candimba ou,
de maneira imprópria, pelo nome de
lebre. Seu comprimento é superior a
35 cm e a cor da sua pele é amarelo
parda, apresentando chamalote com
pelos preteados. Existem três tipos de
habitat onde vive o tapiti. São eles:
campos sujos (1); nas roças que
sofreram abandono; e às margens das
florestas. Mas, neste último habitat, o
tapiti não costuma entrar. O cotidiano do
tapiti ocorre em touceiras. Das touceiras
tem saída no período noturno à procura
de vegetais tenros. Não faz escavação
de buracos no solo. Pode realizar a
invasão à plantações sem danificar
apreciavelmente, porque não tem muita
prolificidade.

Pigmeu do idaho.
Existem outras duas espécies que
representam a família dos leporídeos.
São elas: o Brachylagus idahoensis e o
Romerlagus nelsoni. O Brachylagus
idahoensis (pigmeu do Idaho) tem
comprimento pouco superior a trinta
centímetros. O raro pigmeu mexicano
(Romerolagus nelsoni) é um pouco
superior. Essa última espécie de coelho
americano não tem cauda. Por isso, o
Romerolagus nelsoni se parece mais
com os as espécies que compõem a
família dos octonídeos, os lágomis e
assemelhados.

Comportamento
O coelho é um animal de
comportamento dócil,
manso e carinhoso. Ele conquistou a
afetividade das crianças e dos adultos,
em especial das mães. Os coelhos têm
no homem como o maior predador que
os persegue. Durante um ano, os
caçadores causam a matança de
milhares de coelhos por esporte.
Agricultores também causam a matança
de coelhos para favorecer a proteção das
colheitas. Outros predadores que
perseguem os coelhos são os coiotes,
raposas, bisões e fuinhas. Gaviões,
corujas e certas outras aves são
responsáveis pela captura de coelhos
para serem comidos. A maioria dos
caninos e felinos também são
responsável pela captura dos coelhos.
Em geral, existe a tentativa dos coelhos
de fuga ao inimigo que os persegue. Se
um coelho está presente em campo
dotado de abertura, não podem se mexer
e esperar a retirada do predador que o
persegue. Se houver aproximação do
inimigo, o coelho faz a corrida rápida
para a sua salvação. O susto de um
coelho assustado permite que o animal
salte a uma distância superior 3 metros e
que aumente o salto para
100 quilômetros por hora. O coelho faz a
tentativa de confusão do inimigo
fazendo a corrida em ziguezague.
Ocasionalmente, sai voltando fazendo o
caminho certo de sua própria trilha. A
partir daí, dá um salto em outra direção.
Finalmente, pode meter-se numa toca ou
numa grande quantidade de galhos para
servir-lhe de esconderijo.

Hábitos alimentares e/ou


Dieta

Dois coelhos comendo folhas de coentro.

A maior parte dos


coelhos come e mostra-
se ativa do anoitecer ao amanhecer, e
passa o dia descansando e dormindo. O
coelho come muitas espécies de
plantas. Na primavera e no verão, seu
alimento são folhas verdes incluindo
trevos, capins e outras ervas. No inverno,
come galhinhos, cascas e frutos de
arbustos e árvores. Os coelhos às vezes
causam prejuízo à lavoura porque
mordiscam os brotos tenros de feijão,
alface, ervilha e outras plantas. Também
danificam árvores frutíferas porque roem
sua casca. É ressaltar que os coelhos
têm a cenoura como a base de sua
alimentação. Não devem, em hipótese
alguma, comer alface, pois esse vegetal
pode causar diarreia.
Doenças

Um coelho-europeu com mixomatose.

Os coelhos podem contrair tularemia,


doença transmissível ao homem que lida
com coelhos doentes (veja tularemia).
Outra doença, a mixomatose,
antigamente só ocorria naturalmente em
algumas espécies da família do coelho,
existentes na América do Sul. Mas o
homem a introduziu na Austrália com o
propósito de reduzir o número de
coelhos selvagens europeus naquele
país, onde, pela procriação rápida,
causavam prejuízos às plantações.

Reprodução

Filhotes de coelho doméstico engatinham 1 hor a


após o nascimento.

A gestação da coelha dura cerca de 30


dias. Geralmente nascem quatro a cinco
láparos (filhotes de coelho) por vez, mas
esse número varia de dois a nove. Os
filhotes não enxergam nem ouvem, e não
têm pêlo. A mãe os mantém no ninho
que cava no solo. Ela pode não ficar no
ninho, mas permanece sempre perto.
Forra o ninho e cobre os filhotes com
capim e com pêlos, que arranca do
próprio peito com os dentes. A cobertura
esconde os coelhos recém-nascidos e
ajuda a mantê-los aquecidos. Quando os
láparos têm cerca de dez dias, já podem
ver e ouvir, e possuem pêlos macios.

Ninho com jovem.


Cerca de duas semanas, depois do
nascimento, quando já têm uns 10 cm de
comprimento, os filhotes crias deixam o
ninho e escondem-se entre folhas e
ervas altas. Geralmente cavam suas
primeiras tocas próximo ao ninho. A
coelha raramente cuida dos filhotes por
mais de algumas semanas depois do
nascimento. Algumas fêmeas do coelho-
de-rabo-de-algodão começam a formar
suas próprias famílias com menos de
seis meses de idade.[7]

Os coelhos atingem a idade adulta com


cerca de 10 meses. Com 1 ano já as
fêmeas se podem reproduzir. Os coelhos
vivem cerca de 5 a 6 anos, mas, se forem
bem cuidados podem durar até 10 anos.
Existem casos, raros, de exemplares que
viveram até aos 15 anos.

Classificação
Durante muito tempo, o coelho foi
classificado como pertencente à ordem
dos roedores, pelo fato de possuir o
hábito de roer. Entretanto, por todas as
características dessa espécie, ele é hoje
enquadrado na ordem dos lagomorfos.
Eis a sua classificação taxonômica:[8]

Filo: Chordata — Animais dotados de


um eixo ou corda na fase embrionária,
chamado notocórdio.
Subfilo: Vertebrata — Animais
possuidores de coluna vertebral.
Classe: Mammalia — Animais dotados
de pelos e cujas fêmeas alimentam
suas crias.
Ordem: Lagomorpha — Três espécies
de animais pertencem a essa ordem:
os coelhos, as lebres e os pikas, sendo
que os dois primeiros despertam
interesse econômico.
Família: Leporidae — Coelhos e lebres
compõem essa família
Gênero: Oryctolagus.
Espécie: Oryctolagus cuniculus.

A ordem dos lagomorfos exibe algumas


características que a diferenciam da
referentes aos roedores, entre as quais
são as seguintes:[8]

os animais da ordem dos lagomorfos


possuem os membros anteriores bem
menores que os roedores, fato que não
se verifica entre os pertencentes à
ordem dos roedores;[8]
os lagomorfos têm orelhas grandes,
ao contrário dos roedores que as
possuem pequenas;[8]
a principal distinção, no entanto, está
em que os lagomorfos são dotados de
quatro dentes na arcada dentária
superior, contra apenas dois na ordem
dos roedores.[8]
Os dois dentes a mais dos lagomorfos
são pequenos e se localizam atrás dos
dois dentes principais ou funcionais. Por
isso, para se notar esses dois pequenos
dentes excedentes dos lagomorfos é
necessário observar a arcada dentária
lateralmente, e não frontalmente.[8]

Aspectos culturais
O coelho é um animal presente na
cultura popular como símbolo de
fertilidade associado à Páscoa. Entre as
outras manifestações culturais do
animal:

O personagem Bugs Bunny, em


Portugal e no Brasil conhecido como
Pernalonga
O Coelho Branco de Alice no País das
Maravilhas de Lewis Carroll
Logotipo da revista Playboy
O monstro de Caer Bannog do filme
Monty Python e a Cruzada do Santo
Graal era um coelho assassino
O Coelho ( 卯 ) é um dos signos da
astrologia chinesa
Símbolo da marca francesa Coup de
Coeur
Mascote do América Futebol Clube
(Belo Horizonte)

Coelhos famosos

Frank (Donnie Darko)


Coelho da Páscoa
Sansão (ver turma da Mônica)
Pernalonga
Lola Bunny
Coelho de mágicos
Tambor (amigo do Bambi)
Coelho Osvaldo
Peter Rabbit
Panqueca (ver The O.C.)
Coelho Ricochete
Lorde Coelhão (ver turma da Mônica)
Joe o Canguru
Roger Rabbit

Os coelhos na televisão
Pit, o coelhinho Verde (Série infantil)
O coelho Estarola (Série infantil)
Max e Rosa (Série infantil)
A Terra Prometida (Série infantil)
The Adventures of the Brer Rabbit - As
Aventuras do Coelho Bear(filme)
Yin Yang Yo! (Série infantil)
Anais e Ricardo da série animada "The
Amazing World of Gumball".

Curiosidades
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Os coelhos não são roedores, são
lagomorfos.
Os coelhos roem de tudo para
gastarem seus dentes, que não param
de crescer. Os dentes da frente dos
coelhos são como os dos roedores,
que crescem durante toda a vida, e um
dos dentes é escuro. Para que eles
fiquem do tamanho certo, os coelhos
roem tudo, principalmente madeira.
Quando tratado, um coelho pode viver
até 10 anos.
O tempo de gestação de uma coelha é
de apenas 1 mês, tendo de 4 a 6
filhotes e amamentando entre 20 e 30
dias. O coelho é um símbolo muito
comum na Páscoa, por sua fertilidade
(para judeus e cristãos, tem a ver com
a esperança de uma nova vida).
O coelho doméstico é da mesma
espécie do coelho selvagem Europeu,
que depois de ser domesticado foi
espalhado por todo o mundo. Na
Austrália, em especial, esta
"universalidade" dos coelhos e sua alta
capacidade de reprodução
transformaram-no uma praga.
Um coelho tem um raio de visão
extremamente amplo, permitindo-lhe
ver o ambiente que o rodeia atrás de si,
sem mexer o pescoço.
Os principais predadores do coelho
são a raposa e a onça, mas há muitos
outros animais que o predam.
Decorrente de seu ciclamento, os
coelhos tem normalmente 2 cios por
mês; onde depois de um período de
11(onze) dias apta a reprodução, sem
fecundação há dois dias de
esterilidade, sendo este o único
intervalo entre seus períodos
reprodutivos.
Na série de jogos eletrônicos Sonic the
Hedgehog, a personagem Cream é
uma coelha.
Na série de desenho animado da
internet Happy Tree Friends, o
personagem principal Cuddles é um
coelho.

Ver também
Cunicultura
Coelho-europeu
Jackalope
Coelho lunar
Lista de raças de coelhos
Coelho Leão

Referências
1. O que é?. «O que é Coelho?» .
Consultado em 13 de janeiro de 2012
2. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da
Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio
de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.425
3. Bicho on Line. «Origem do Coelho» .
Consultado em 13 de janeiro de 2012
4. VIEIRA, Márcio Infante (1987).
Produção de coelhos: caseira, comercial e
industrial. São Paulo: Nobel. 22 páginas
5. VIEIRA, Márcio Infante (1987).
Produção de coelhos: caseira, comercial e
industrial. São Paulo: Nobel. 23 páginas
6. VIEIRA, Márcio Infante (1987).
Produção de coelhos: caseira, comercial e
industrial. São Paulo: Nobel. 24 páginas
7. Cultura Mix. «Coelho - Características e
Reprodução» . Consultado em 13 de
janeiro de 2012
8. Escola Estadual Técnica de Viamão.
«Classificação Zoológica dos Coelhos» .
Vila Bol. Consultado em 28 de outubro de
2011

Referências bibliográficas
↑ SILVA, J. A. Cruz e - Coelho in
Enciclopédia Luso-Brasileira da Cultura,
Edição Século XXI Volume VII. Braga:
Editorial Verbo, Dezembro de 1998
Rabbits & ucx, Submarine, 2001
Ligações externas
Associação Americana de Criadores
de Coelhos uma organização que
promove todas as fases de cuidado
dos coelhos.
Associação Científica Brasileira de
Cunicultura uma das mais
importantes organizações brasileiras
dedicadas aos cuidados dos coelhos.
House Rabbit Society uma
organização ativista que promove
cuidados dos coelhos dentro de casa.
RabbitShows.com um site informativo
sobre hobby de exposição de coelhos.
A mais silenciosa linguagem dos
coelhos
World Rabbit Science Association
uma organização baseada na ciência
da saúde dos coelhos.

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