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Cr$ 100 Volume XLIX NO1 (Ref. 478) esse JANEIRO 1963 ECTRONICS Edo kedad ed antenna RADIO © ELETRONICA ® TELEVISAO NESTE NUMERO: © Projetando um Preamplificador Transistorizado © Nova Técnica de Reverberagao @ Um Calibrador de Tensées C.C. urequie}; 2 Um Wersatil WMEedidor de Indutancias is , ee Para o seu aparelho,escolha componentes dignos de suareputacdo | CONDENSADORES EM POLISTIROL Especialmente indicado para apa- relhos miniatura, nos circuitos de alto Q nos estdgios de F.1 CONDENSADORES DISCOS CERAMICOS CLASSE T.C. E CLASSE G.M.V. EG. P. Particularmente indicado para cir- cuitos de alta e altissima frequén- cia, onde perdas baixas e estabili- dade alta, sio de capital impor- tancia. RESISTENCIAS ELETROQUiMICAS Desde 10 2 até 10 M2 MPREGO: em fidio — recepto- res televisores comerciais e em tcdos os aparelhos eletrénicos POTENCIOMETROS com elemento resistive de grafite USO: radioreceptores, televisores e amplificadores como: contréle de volume, toi:, luminosidade, etc., indicado para aparelhos portitcis, para autos e estereofonia. Fobricados mo Brasil sob tloenga da Centralsb 7 Mliwaukee-U.S.A., Ael-Tttlie. por MIALBRAS S.A. | Rua Quaté, 804 — Vila Olimpia Tels 61-2888 ~ Cx. Postal 6297 — 8. Paulo ET crete ees TRANSISTORES MINIMATT PARA AUDIOFREQUENCIA Veja 0 que a IBRAPE coloca & sua disposi¢io — de mais avancado técnicamente — em matéria de transistores para audiofreqiiéncias i AG 107 - Pré-amplificador de AF (PNP) com baito fator do Fuido, epeciaimente indicado pars gravadores de itar Mane ane de colton 1 Vt, corcente do caatrs TO mA aga ide caspase do enetor 83 mW. Fater'ee amo Oc 71" Amplificador de AF (PNP). Méx. tensto do coletor: 5,30 V. Mine corcante do coletor: = 1 mar Mis. contents Gebares"'s mA: Max dieipngto do coletors 108 mW GEO, Fator de ampiiicacio ae corvente: 47. E75" Amplificadar de AF (PNP): Max tenato do coletor: 5,30, V;, Me: corrente do voletor: = 40"mAc Mans corsents ae emisgor: 15. mA. Mx: Corrente de base: -'8 ima Max, iesinagdo de goletor: 125 mw (ares Fater de amplileaste de sorrente! $0. Be 77 Convers DG (PNP) de baixa Sealimentaria, Max tenase do-celetar® {do coletors = 185 mA: Fator de amit 2672) Amplifiador de pove 20¢721 simples, com aliments B, pucheull com alimantegto 90747 Armpliticador de potsnota (PNP). Cisse A, 2OC74) simples, com slimentagao 6 volts: 100 mW (8 volte: 240 mW Ciaate By oush-pull com alimantagdo 8 volta: TOD mW ‘gyore Tw BE°75) Amptifieador de votencia (PNP) 26c 75) tentao ae. stimentagie ave 42 vel Se sagemanten 0,00 2a See jonversor DG (PNP) para poténcias médias e altas Aenstes de alimentagio. Mae sens8o, do coletots eae Ve Max. corrents do coletor: = 300 mA. Fator de amplifeacto Be corrente: 8, 86°26 <"Amplificador de potensia (PNP). Classe A, simples, com allmentacao 1 vals: 4. Clasee 8, push-pull, allemen $agde "volts; 9,15 W. Classe B, push-pull, almentaeso afore: 179 W. para Caraoteriti- Sébre © vasto campo de aplicacéo dos transise fores, ditija-se @ Seco de Engenheiros Consul- ores da Ibrape, i oe 8 a” a SEMICONDUTORES FABRICADOS POR IBRAPE PIONEIRA DA ELETRONICA NO BRASIL Rua General Jardim, 395 - Séo Paulo JANEIRO 1963 Vol. XLIX - Ni 1 | Altofalantes para HI-Fi iguais aos melhores importados Allofalante pare HFT: WOOFER (rolas balxas) N12 36 shim Modelo Restonsci Seusten adequaces 48 clos Péso do ind alnieo V YALTOFLUXO"._27:2 once ‘Altolaiante paca HEFT TWEETER: (estas alles) Modéio NT-f MODELO WN-12 Allotalente pare HI-Fl WOOFER (notas balsas) MODELO Modelo. WN 121 WN-121 Be am et ee ier Aitofaiante para HI-FI TWEETER (nolas altas) Modélo NT-4 25 wats NOVIK S.A. condo Caixa Postal 7483 End, Teleg, “NOVIK JANEIRO 1963 Vol. XLIX - N21 SE ene Seu objetivo € oferecer o melhor servico possivel, Aino empregando pecas e componentes Philips nos radios, radiofones, cambiadores e'televisores entregues cos seus cuidados profissionais. Fabricadas dentro das mais rigidas especficacdes téenicas e com tolerdncias minimos, as pecas ¢ ‘componentes Philips oferecem 0 mois perfeito rendimento. S.A. PHILIPS DO BRASIL eRe” de 8 Tet S. Paulo: At Cleveland 584 -Guanabare: F Alm. Galtazar, 251-Santos Breeiie = 8, Horizonte - P Alegre = Recie- Salvador - Gurkiva - Belem, antenna JANEIRO 1963 Se Vel. XLIX -N.O 1 Reprodugso awtomética de até 12 eisooe Aempre wa, Uderomrro. a eee ‘Um finico Botte para partida, rejelte ou TOCA- DISCOS mudangn de velocidade. ‘© Funelenamanto manual independents de e. mmecanirmo autematieo. Parada spée tosar os discos. Moter rigorosamonte balanecade dini- miemmente. * MO0D.602 capeuias de cristal com duas againes permanentes de safira eu Drago ata Raaptar eepoulas de reluténcla vastirel. ELETRONICA SAO PAULO S.A MUA RIACHUELO, 201-6" ANDAR SAO PAULO-BRASK | © JANEIRO 1963 Vol. XLIX- N24 Para matores informagses, solicito-nos documentagao técnica. NOVA LINHA IBRAPE DE CARVAO, COM OU SEM CHAVE Além de ampla aplicaczo.em recan~ tores de radio 0 ‘elevisao conven- cionais, os potenciémotros /BRAPE s0indicarospara radios portato’, radios Ge earv0s 9 para outros fequipamenios detariane feduzido. Apastilba de carvlio 6 fabricada ca de moda @ garantir um dacgasio Tinimo e longa vida Gti), tarnardo a resistencia ants a yisia de car vao eo contite do rolor, exiroma- mente baixa De construtao robusta « riduzido tamanho 2S nimi canvcixa de atu~ minio), os polenciometros IBFAPE apresentam ruideexcepsionalmente baixo mesmo anés uso arolorigado snd eondighoscliraticas adveraas Valores do 1 K até 2M Iinoar © ogaritmc, PIONEIRA DA ELETRONICA NO BRASIL JANEIRO 1963 Vol. XLIX=N.P 1 + (Pal. Dep, 96157). Recipiente de alumi hermeticamente fechado, isolado, copacic fo de 0,5 até 2,0 mF. = % Tipo AP: (Pot, Dep. 961571. Reciptente de cluminio hermeticamente fechado, @ prove de quaisquer condigses. climsticas. Capecidade de .001 a .47 mF. Tipo BP: Recobriments de betume, economics capocidades de OB, 1 mF Temperatura do teobotho oté 800C, Tipo TP: Tomanho miniatura, especiol para circunos com transistores, tensdo de servico 300 V somente, copaci- dades de .01 a.) mF. Tensées de Trakelho: de 250, 400, 400, 1000 « 1600 volts. Tensdes de Prova: 2,5 vozes Joleréneia: % 20%, ov melhor. ca) Tipes sspeciais pora outras plicagoes sob consulta. ¢ Altino Andrade pG889.. Recife: R, Gougalves & Cia, — Tel, 71a. elo Horizont eee ae MAORIGH DE CORUENSADORES pun mario AMARAL, 182 - SAO PAULO : “COBRA TEL, 7-6417 = End. Telegr. “CONDENSER” JANEIRO 1963 antenna Vol. XLIX N21 ee VALVULAS E SEMICONDUTORES @ au Hi fortes razbes para que os maiores fabricantes de rédios e televisores, bem como as mais renomadas oficinas técnicas, exijam, para montagem e repo~ sigdo, vélvulas, transistores e diodos MINIWATT. ‘As valvulas © os semicondutores MINIWATT sio encontrados sempre a mao, em qualquer parte do Brasil. Pré-verificados nos mais rigorosos testes, Ihe asseguram, uma alta qualidade de trabalho, fregue~ sia satisfeita e, consegiientemente, maiores lucros. DisTRIBUIDORES: S. A. 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Postal 1131 — ZC-00 — Rio de Janeiro NOTA; E favor citar nos pedidos 0 mimeto de referencia dos livros deselados técnieos de televisdo. Teorias, esquemas ¢ de- feitos. 5.8 edicso — Cr$ 700,00. 286 — Isidro H. Cabrera — 120 ESGUE- MAS — Circuitos e relagao de materiais de radio-receptores de 3 a 10 vélvulas. Esquemas Gas maiores f4bricas de bobinas — 6 edigio — rs 700,00 499 — Cabrera & Martins — TV REPARA- GOES PELA IMAGEM = Localizacio répida de efeitos: 80 fotogratias de imagens, com indica~ eGo da causa da falha observada. 2.* edicko — No prelo — Reserve 0 seu exemplar 146 — Cabrera & Saba — RADIO MONTA- GENS — Modelos para principiantes, profissio- nais e téenicos. Guia pratico © base tedriea pa- ra montagens de reeeptores. 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Sto Luis, 80 - 9.0 andar + ‘Tols.: 86-0972, 97-9021 96.8488 - Sho Paulo t ll no RIG: Rew de ‘Tevon St, Se @ Dept om P. ALEGRE: Cars End S.A. Ran des Ada, 164 «7 and. Tes $70 intenna JANEIRO 1963 = Vol. XLIX- Ne 1 BOBINAS DE QUALIDADE A PIONEIRA DA | INDOSTRIA | NACIONAL METALTEX Os relés sensiveis da nova série AB sao de alta qualidade, do tipo miniatura com 1 pélo reversivel. ‘As bobinas séo enroladas com fio especial e impreg- TAWANHO NATURAL _nadas para resistir a quaisquer condigGes climaticas. ABIRPL 2.500 10 6 ABIRP2 5.000 7 6 ABIRP3 10 000 5 6 | APLIGAGOEG! como relés de placa em circuitos eletrénicos com valvules ou trancletores. Aplicagées Bob. - Volts C.c.| Contatos - Amp. ABIRCI 8 Como relés de baixo consumo, para operar com corrente continua, em ABIRC2 : cireuitos de comandos autométicss, industriais e comunicacoes. ABIRC3 Aplicacses Como relés de baixo consumo, para operar com corrente alfernada de 50-60 ciclos, em circuitos de contré- Je geral, comunicacdes, motores, alarmas @ outros, onde se requer funclonamento seguro e silencioso. Fabricamos ainda outros tipos de relés, assim como condensadores variaveis miniatura de 10 a 100 »4F. Aguardem novas publicagses em Antenna e con- servem esta para referéncia. REVENDEDORES AUTORIZADOS: So Paulo: Radio Emegé S. A. — Casa Sotto-Mayor S- A: ReMe Universal S.A. — Blectron News Radio Televisto Lida. — Casa Melrelles — Eletro Radio Tila” — Henrique de Castro — Santos: Comércio Indistrla Atenas Lida, Rua Brés Cubas, 88 — Hise. Sdanclrot Loias Nocar S. A. — Electronic do Brasil Ltda. — Belo Horizonte: Moritz Radio Bletroniea Ltda. FABRICADO E GARANTIDO POR: ¥ PRODUTOS ELETRONICOS METALTEX LTDA. Caixa Postal 1 532 = S&o Paulo Bi spine ca 13 — ousuer ep of — 00-9Z — Tell Tesoa exIED (osgqueey) UOIMALNI Od SOaIaza obz0-¥e 2uojo}94, e96z-18 Suo}9104, 628 oN EMOUA emu 6€ YOPIANG wssArdL roinvd oys iOWIaNWF 3a O1M OOINOULITA UAT 00 Swf01 ‘sOalaga ‘yoras20 30 vHNIY vo oyawinaisns 30 sis! 9-9 og wan vaatweN wudov yan weve ay WY oy werxvos ave no sone 30 97a; SAN SOMLIM o2t"voDe30 — rae 30 HN pues f sareiauaxs sour = ‘wos $10 song STAT ep seunuy miggs opm; — ui — axe a vsva_ vw yosiaaya, a gf vw 4 onnoua) voovanosse OWixous o¥MoW 3Ha0s voIeMOy YNaUNY iopdypa vp a708sa as anb soqun smiduaca nas o DaRbpy ~sNss0d Baap ooruopyoapIa 2 sopnrDysur “nysiuazuD Opoy anb ‘voruo9) apyppeuop vynjos “4D op a oonpsd mind mn 9 “IND LoyDND “bug OD AL ®P spuaquy 24908 Opn, o10y ou vpIa -10804 aquawnuard 9 ‘opddaoe. ap apmpinavip Dy amb wa spsino spssoaip omoa ‘ovsnngs Dyoa 40512910) 0» 122 ya anb opsspu sun] ap DyUy D 27.404 PND Op ‘(,.1218009,,) simu +18 ap Lopnd.0fa4 wn opno0,09 yf apuo ‘oua.si27 op opdvaaia mun wa ‘oyund Onn ap noquos Du -27UD DUR «DIDISUL 28 ap apDpIss200u vanoy and ua ‘opp on DAnbif Du oppsysny ospo o 9 248g AL op 40149024 op moupjsyp v7429 DUN D nsojdava4 DuayuD D AM90]09 a8 aNb 49} ‘spL0Snf “#9197 sMp sojUDpsrp OLMU syv001 Wa 2 MPHIUAP -pn mifns6odoy op sasviny ma “wnwoo x SDUOSSTIUIO8 SDP SDIOUDISIP Ssepunab DO ALP SIDUIS uD}dD9d ouro) antenna = 1963 JANEIRO. Vol. XLIX-N2 1 Md trantformator barate” 2 ~ NAO QUERO NEM DE GRACA! _— Nao pense que eu: sou dos tais, que na hora de comprar materials técnicos 6 olham para o prego. Fago questae, em primeiro lugar, da qualidade! — “Deixando de lado a falsa modéstia, o caso € que minha mAo de obra € boa demals para ou desperdiga-lacom pegas de inferior qualidade. E 0 meu bom nome de técnico., entéo, quanto nao vale? Nao vé que eu arrisco a minha reputago em troca de uma falea economia na compra de pecas! eC —“Mesmo que éle nao queime logo de cara, ésse tal de transforma- dor barato faz a gente perder um tempao com ajustes, pois as voltagens séo diferentes das marcadas. E quando € 0 caso de um transformador de saida, nem chego a compreender como pode haver tolos que escan- galham com a qualidade sonora de um aparelho per causa de uma dl- ferenca de prego quase insignificante! — “Os baleonistas que costumam me servir, jé sabem: em maté- ria de transfermadores, 6 admito WILLKASON. Eles sempre dao ten- s6es ¢ impedancias exatas, tem bom Isolamento ¢ baixas perdas, e tr balham continuamente 2 pleno regime, sem superaquecimento nem re~ Gugao na eficigncia. E tem outra coisa: a fabrica WILLKASON 6 que produz a maior variedade de transformadores para radio, TV, HI-FI ¢ aparelhos transistorizados. E’ 86 consultar 0 Gtimo catélogo que éles distribuem © escolher o equivatente exato de qualquer transformader: de que a gente precisa — “aj -esta porque o transformador WILLKASON vale 0 seu pre~ co: a gente lucra muito mais na economia de tempo e proteje cem por cento © bom nome da oficinal oe perieto en Sho eftintc » boixe 2am tom cumcher de cl ngiet Sanice e erclone senor So mecince Poprin foros « combriges Sadar iesions e betxo haren oi so conde sinimicat ‘ened maim igo ena roecce vege. aovés de feraio cts de Tobiconte Noitonslnene déneo FABRICA: Avenida Cotovia, 726 Caixa, Postal 261 Enderéco Telezrético “WILLKASON" ‘Relefone:. 61-3655 SxkO PAULO Losa: Santa Itigenla, 372 Telefone: 36-4053 $A0 PAULO Fyfe) lt cessesta (xen) ‘Representantes; — EST. DA GUANABARA: Diamantino 2 8. Moutinho — ua 7 de Setembro, 727 — el. 43-6004 Beliio de Janeiro © SANTOS (Est. $. Paulo): Francisco Vacanti — Av. Mar. Deodoro, 130 apt. It — Tel. 4-4736 Gecados) # PORTO ALEGRE: 0. M. Bitencourt — Av. Alberto Bins, 998 Sala 1 — Catsa Postal, 919 — Tol. $97. =—6— Vol. XLIX = NO 1 antenna JANEIRO 1963 fi r Antenas para TV internas e externas, ‘de todos os tipos para todos os canais em VHF — UHF—F.M. t qualquer localidade do pais. | | . A VENDA NAS BOAS CASAS TEVEGRAN oferece quali- ‘ DO RAMO EM ToDo 0 pals. dade, otimo rendimento esmerado acabamento. : FABRICANTE TMM LCT Fabrica: RUA VISCONDE DE INHOMERIM, 1130 — Fone: 99-1429 — §. PAULO REPRESENTANTES; DISTRIBUIDORES: A Exposigio Comiérclo §./A. t Bua Barfo do Triunfo, 497/510 Jorge de Amorim Goncalves uses Sees rho. Ee 8 Mates el oe eerie Rio de Janclro — Guansbara ag Be co eee 8. Ferreira (Repretentanges e Ba Saldanha. Gama, 8 Blectrdntca Pernambucana, Ltda. 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Nada menos de 35 paginas s4o dedicadas aos vol- timetros, amperimetros © ohmimetros, com explicagoes detalhadas sobre o edleulo e a realizacao pratica déstes instrumentos, a mo- Gificacdo de suas escalas e a utilizacao dos multimetros na medida de tensées, intensidades e resistencias. Assim como nes{e caso, todos os demais capftulos do livro apresentam, além das explica- oes gerais, numerosos exemplos de aplicacao e solugdes para os problemas praticos — especialmente os relacio- nados com a construcdo de equipamentos de ri- Gio. “Nogées de Eletricidade Pratica’” é um livro ute vale por um curso e também por um consul- tor téenieo para centenas de casos praticos: nytt. e eletricidade pratica Ref, no 350 — Bittencourt, Amaro S. — NOGOES DE ELETRICIDADE PRATICA SMpdicso eartonada, com 312 paxinas, et ttnstragdes, 12 abacos, formato 1 yc 24 em — Exemplar: ... (Crs 1.250,00 LOJAS DO LIVRO ELETRONICO RIO DE JANEIRO: S40 PAULO: ‘Travessa do Ouvidor, 29-3° Rua Vitoria, 219-Loja REEMBOLSO: C. Postal 1121 — ZC-00 — Rio de Janeiro Vol, KLIX- N21 — 2 — HIF JANEIRO 1963 antenna CARACTERISTICAS: 2 faixas de onda de 535 a 1700 kc/s e 5,8 - 18,2 Mc/s 7 transistores, funcionando com 4 pilhas de 1,5 V Contréle de volume e tom Poténcia de saida 600 mW 4 . APRESENTAGAO: Caixa de madeira Céres: Imbuia e Marfim Dimensées: 33 x 21* 17cm Péso: 3,350 Kg Importante: éste modélo substitui o antigo modélo 105. CONSULTEM NOSSOS PRECOS Lesesheas -wismn cmon im-sem ESCRITORIO: Rua Conselheiro Moreira de Barros, 781 — Fone: 8-8700 FABRICA: Rua Engenhelro Cesar, 229 — Fone: 3-8561 — Caixa Postal 9021 antenna JANEIRO 1963 a Vol. XLIX-= NO 1 1 Poe OFERECE A MAIOR LINHA DE INSTRUMENTOS PARA O SEU LABORATORIO EINCATEST; tod e Com de Apres de Teste (WCATEST tia. Depts. Pec mandat-me [___ReconTe aan] f i | 2 tea | estslaga da natnumentes de | eats pata ateguinte endoiza| PROVADOR DE VALVULAS SIGNAL TRACER |CIDADE: Ihde Gon de Myarelies de Teste IWCATEST Uta, Depts. € fa four, 201 Sto Pele = Cara Postal 4346 antenna JANEIRO 1963 Vol. XLIX- N24 aes Lea a eee 4 Condensadores sealed para aparelhos transmissores te Radio e TY cae 4 2 CAPACIDADE: 1 a 12 MFD-TENSAO DE TRABALHO 200 a 4.000 VDC Condensadores INDUCON sao usados por diversas empré- sas, entre elas: Control — Imbelsa — Indeleciron — Maxwell — PEB — Standard Electric, Aprovados pela Diretoria de Rotas Aéreas, sob ni 620,921/18 Fabricados e testados segundo normas ASA. A INDUCON fabrica, sob encomenda, qualquer outro tipo de conden- sador “Transmiter”. Capacidade em Capacitores Para informagées complementares, consulte: DO BRASIL CAPACITORES S.A. § ‘Av. Ipiranga, 1267 - 14. andar ~ Tel.: 33-5593 SP, Fabrica em Sto, Amato - S80 Paulo _ nitenna JANEIRO 1963 ae Vol. XLIX=N.? 1 VOLTIMETRO ELETRONICO » CARACTERISTICAS : © CIRCUITO IMPRESSO © ESCALA EM CORES © ALTA IMPEDANCIA DE F lé 150 Vem 5 faixes 1€ 150 em 5 faixos ‘até 50.000 em 4 foixas até 70 om 7 foixas CARACTERISTICAS: 1. ALCANCES 0-3.12-50-120-600-1.200 0-3.12-30-120-600-1.200 0-10-100-1.000 0 2, SENSIBILIDADES } 2) A. C. Voits:....,70.000 ams por Voit b) D. E. Volts:.....20.000 obms per Vole ~ MOD. 458 INSTRUMENTOS ELETRIcos ENGRO s. a. ESCRITORIO: Praga D. J P “andar - Fones: jargaridas, 219-229 - BROOKLYN PAULISTA. Fones: 61-7545-61-8866-S. PAULO ): Avenida Franklin Roosevelt, 115 - 4.° andar - conj. 403 - Fone: 22-7408 RIO DE J JANEIRO 1963 antenna Vol. XLIX = N24 ate SEJA UM COMPETENTE WIDEOTECNICO em Vas ) tes (e nao um simples “curioso Nao pera seu valloso tempo em cur- ‘08 ou livros empiricos, que se limitam a de edleie eorrelacionar “slntemas” aaa sem explicar 0 funcionamento dos ciroul- ers tos e © “porqué” das falhas apresentadas scours CE Vocé Irla ser um simples “curioso” pronto a fracassar na profissio! Esta agora ao seu aleance (e por um prego reduzidissimo) 0 curso de TV que os melhores especialistas norte-americanos es- ‘ereveram para ensinar, com rapidez e efi clencia, 0s videotéonicos incumbides de Instalar, conservar e consertar os indme res televisores produzides © em uso nos E.U.A, A razo do balxo custo e da alta qua- dade déste curso esta na ajuda que the fol dada por uma grande organlzagéo In- dustrial de EletrOnlea — @ General Elec- tric. A G.E. tomou a seu cargo toda a des- pesa de preparagio do curso e, no Brasil, conflou A mals antiga ¢ prestigiosa revista especializada — “Antenna” — a tarefa de divulgar em portugués éste notavel traba- tho, 0 qual, em suas 14 ligées, ensina tudo © que © videotéonlcovprecisa saber para o pleno, consclente ¢ lucrative exerciclo de sua profissio. D CURSO PRATICO DE “ANTENNA vel’ conta cae eRe tao ne eu Pitt ae ee foe EOMEEEEAG eee cera eee ) Rei. 172 — Curso Pratico G.E. de Televisio — 4.2 edlefe, cartonads, com 880 paginas, 291 lus tragdes e suplemente com esquemas de televiso- res GE. feltos no Brasil... Gr§ 1.750,00 o A BE a a a“ 5 Lovas DO LIVRO ELETRONICO : i Rio de Janeiro: Travessa do Ouvidor, 39-3. @ S, Paulo: Rua Vitoria, 379 il i ene ete eee ee aoa a Re caneecuon 1 ee eeeeeoeaee antenna JANEIRO 1963 ae Vol. XLIX-N.2 1 * ALCANCE # POTENCIA + LONGA via UTIL i Tudo prente. Uma chave ¢ ligada, € 8 emissora esté no ar. 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Rig de Janeiro Hrasil Se caectt nek quLGRaMas: 2 *pipolo” — Rio de Janeiro pupiicIDADE: ‘ELEFONES: CConvidam-re os industrials © o0- Beet err 81-2954 — merciantes especializados e as agén- Riqueman e Assinat. 51-2959 Glas de publiciaade « wolicltar n= Ofieinas Gritious .. 29-2644 formagges.Obre. a efllérieia pu SUCURSAL (650 Foulc); bileltérla desta rovista, qualificcdo ee Tontlas aadas aos anunclantes, arlos Hastings Bazbora de 4 Departamento de Publicidade: raresta do Ouviaor, 39-3" (0s aamntos do puntictaa- Foner -2954 ~ Blo ae Janeiro ae esto afetos a0 \conces- * fondrio” (ver endertso. nes ie ptemay ee Cconcessiontrio em 980 Paulo VALORES: Floriano de Andrade SS eeoe ton es es facetner ae Ross ‘Sati raider fe tom ete sort Eata SE i wes ee eee DE TIRAGEM SPE IOLSGEe’ © BY vests eoicko dearer haa vane Sas eae apts as Shae sae tne tar kasd ede Srcetier ener S.shan ates Sot See eats aha Sate res ie 4 ACIMA DE 15.000 EXEMPLARES Conforme compro- vagao oflclal. (Al- fandega do Rio de ‘he aasinaturas de Janelro) 5. Paulo (sments Capital) Bigerto tor tomadas na Su YASCICULO AVULSO Fasciewlo Atrasaao ASSINATURAS. Brasil Extertor ano (12 fase.) Or6 1.00000 US$ 4.507 + Ou quantis equi- 2 anos (24 tage.) Gr8 1.800,00 “USS 8.s0e Yyyeme em Cruze Nota: Aceltamos assinsturas especinls conjuntes, abrangendo “antenna” e também “Eletronlea Populas”, 40 prezo de Ors 1,200.00 (GGsterior UBS 6.50) por 1 ano e Crs 2800.00 (Bsterlor US$ 12.00) bor 2 anos, Volume XLIX Noor ANO XXXVI e JANEIRO 1963 orst, 4) comentarios noticias retransmiss6es VOLTA AO PASSADO Sr. Diretor: Por um feliz acaso, estando em Sao Paulo, tive oporiunidade de ma- nuseer um ntimero dessa revista. Voltei entéo, aos meus tempos de menino, quando por volta de 1932 a 1935, manuseava, com interésse admiracio, os tltimos nimeros des- sa revista, que 0 meu pai comprava © que estudava com earinho. Creio ‘que, mesmo antes de 1982 isio acon= lecla, mas ésses fatos se perdem na neblina da infancia. Meu pai, engenheiro Fritz Ritter v. Leitgeb, formado na Alemanha, foi um dos pioneiros do Rédio em nosso Pais. Percorreu todo o inte~ rior de Minas, até 1929, instalando 5 velhos Telefunken (caixa de de~ funto), os Erickson, os General Elec- tric, Os Philips. Lembro-me bem désse periodo. Tinha a sua monta- Gissima oficina de conserios de ré~ dio, quando para consertar um ré- dio era preciso ser engenheirol E construiu também — segundo me parece — 0 primeiro teste para val- vulas européias. Tenho em meu poder os planes, os esquemas, as fotos do primeiro teste, que funcionou durante anos, € que, na época, ficou exposto em Be- Horizonte, ‘numa vitrina de casa especializada. O teste nada flea a dever aos atuais testes americancs ou de outra procedéncia. Como ésse material 6 de inte- résse, caso um dia venha a ser es- crita ‘a histéria do Rédio no Brasil, © como a vetusta, mas sempre nova revista Antenna € 0 relicario de tu- do que foi feito no ramo no Brasil, tive a (Cont. na alt. pag.) o TELSTAR FOI EQUIPADO COM RESISTENCIAS ATRAVES DA ELETRONICA, as transmis- Ges e telecomunicagdes deram um grande salto. Cientistas e Técnicos através de estu- dos e pesquisas conseguiram quase 0 impos- sivel neste setor. Mas para isto tiveram que contar com equipamentos da mais alta qua- Lidade, Entre éstes equipamentos encontram- ge as nese DD Americanas, 0 que comprova seu alto Teor téenico, A Resistencia ‘@ Brasileira orgulha-se de ter partici- ‘Pade, mesmo que indiretamente, neste even- to da eletrOnica, pois sua qualidade iguala-se & Americana. JANEIRO 1963, Vel. XLIX- N21 antenna So Um Wersatil NEedidor. de Indutancias Por Acessério fAcil de construir, com 0 qual vocé pode DAVID G. BETHANY / ler valéres de 2,5 mH até 6 300 H com hoa precisio. © desenvolvimento constante de novos circuitos com valyulas convencionais e com transisto- res vem aumentando grandemente o nimero e variedade das bobinas empregadas nos equipa- mentos eletrdnicos. E’ quase supérfluo dizer que todos aquéles que trabalham com circuitos ex- perimentais e também em reparacdo, frequen- temente necessitam de medir indutancias com facilidade e preciso, Infelizmente, fora de laboratérios bem eauipados, dificilmente encontramos medidores especializados para esta finalidade. Realmente, ha 2s fontes de indutaneia, mas essas sao dis pendiosas ¢ delicadas. Um medidor de indutan- cla, robusto, pequeno e com uma preciso de 20%, que é a aceita nas bobinas comerciais, seré um instrumento bastante util na bancada. O aparelho que descreveremos satisfaz plenamen- te estas condicdes: 6 compacto, acurado, sua pre- cisdo esta dentro de 10% ao longo de téda a fai- xa de indutancia @ sua construgao é tanto sim- ples quanto facil, Para evitar duplicacho desnecessaria de ins- trumentos, resolvemos utilizar um voltimetro elotronico para 4udio ou um osciloscépio, para leitura, ao invés de incorporar um voltimetro de Ieitura’direta no seu circuito. Os valores de in- dutineia podem ser lidos em um grético. Isto € quase tio conveniente quanto a leitura direta fe muito menos dispendioso. Além disso é ne- eessirio um gerador de sinals para fornecer a frequéncia variével do medidor. Se éste gerador for sintonizado na faixa de 20 c/s a 1 Mc/s, 0 medidor ira cobrir uma faixa de indutancia des- de 2,54 mE até 6 300 H. Antes de passar aos detathes de construedo e operacao, vamos pri- meiro discutir uma objecio razoavel ao empré- go déste aparelho na medida de indutancias: por que ndo caleular a indutancia diretamente, apli- eando uma tensfio alternada conhecida na bobi- na, medindo a corrente resultante e dividindo depois a tenso pela corrente? A resposta é que @sse_método Induz a érro, apresentando muito poucas vantagens além de sua simplicidade. O que éle mede na verdade é a impedancia, ao in- vés da reatancia indutiva, tornando-se necessa- © “ELECTRONICS WORLD" — Edicio Brasiletra Autorizada — Dircites eservados. iss) antenna Se ria uma medida de resisténcia, seguida de cél- culos adieionais, para chegarmos a verdadeira indutancia. Além disso para que a corrente seja suficientemente forte para que possa ser medi- da com um miliamperimetro C.A. comum, é ne- cessirio aplicarmos & bobina um gerador de si- nais de frequéncia variavel, Salvo se os ele mentos reativos no circuito de saida do gera- dor estiverem muito bem derivados, éles tam- bém irao contribuir para o érro total. Assim, éste método & muito impreciso para poder ser considerado como de qualquer valor pratico. Uma vez respondida aquela objecio, oferecemos 0 cireuito da Fig. 1, que constitui uma atraente alternativa ao emprégo de uma ponte de alto custo. Fundamentalmente, 0 circuito -consiste em um amplificador de dois estAzios, acoplado a re- sistor e capacitor, tendo uma faixa razoavelmen- te larga (plana ‘até 100 ke/s ¢ com queda de 10 GB em 1 Mc/s), VIA € ligado ao gerador de entrada através do capacitor de bloqueio Cl. A polarizagdo déste estigio ¢ obtida sdbre R2, que & derivado pelo capacitor C2, uma unidade de cerémica de 0,02 uF. Bste valor foi, escolhido para manter o ganho nas frequéncias mais al~ tas. Gragas A realimentacio negativa obtida por RQ, obtemos reducdo na distoreao das frequen- clas baixas e médias, uma vez que C2 € pratica- mente um cireuito aberto abaixo de 1600 c/s. © ganho em frequéncias médias déste estagio é 21. Seria telvez desnecessirio desacoplar 0 lide de alimentacéo de +B que vai para V1A com C4. Mas @ste cuidado deve melhorar a resposta de altas frequéncias. O medidor esta projetado para funcionar satisfatdriamente com um sinal de entrada de 0,1¥ eficaz. Todos os gerado- res de dudio e quase todos os geradores de RF. podem fornecer esta tensio, em qualquer fre- quéneia, sdbre a impedancia de entrada mode~ radamente alta do aparelho. A tenséo de en- trada nao € normalmente critica, uma vez que a indicacdo de leitura 6 qualitativa ao invés de ser um ntimero absoluto. Admitindo uma entrada de 0,1, a tenséo de sinal na grade de V1B seré 2,1V. A entrada de sinal de V1B 6 isolada, através de VIA, de qualquer elemento reativo no circuito de saf- da do gerador. A amplifieacdo de VIB produz JANEIRO 1963, Vol. XLIX = N.2-1 44V entre C6 e a massa, nas frequéncias mé- dias. R5, 0 resistor de catodo de VIB, é deriva do por C5, para proporcionar 0 ganho adequado e a boa linearidade necessdrios & opersicio cor- reta do aparelho. R7 é um potenciémetro de fio de 10000 2, ligado entre J3 e massa, como pode ser visto no diagrama. Sua finalidade é permitir 2 variacao de “Q” (relacdo de reatancia para resisténcia) do circuito série, que consiste em C6 e a indu- fineia deseonheeida. A fonte de alimentacdo é um dobrador de tens’o de meia onda convencional, usando um par de diodos de silfcio da International Rectifier ST-94. fstes diodos suportam 400 V de tensio inversa de cristae podem fornecer uma corren- te acima de 300 mA. Foram éles escolhidos em virtude da facilidade de aquisiedo e pequeno ta- manho e nfo por sua capacidade de corrente. A corrente retificada fornecida 4 12ATT é somenie 5 mA, o que permite outras escolhas de diodos, Observe que diodos tendo uma tensfio inver- sa de crista muito inferior a 400V nao devem ser usados, uma vez que Ret 2 esta sujeito a uma tensdo inversa de erista de aproximadamente duas vézes 0 valor de crista da tenséo de en- trada alternada, pois é éle seguido de um filtro retificador com entrada capacitiva. R8 é um resistor de flo de 5 @,.5W, cuja finalidade ¢ evitar surtos de corrente através dos diodos, quando a fonte de alimentacao ¢ ligada. A fonte de alimentacdo termina em C9, que remove quase téda a ondulagdo remanescente. Para manter a tensio de +B a mais alta pos- sivel n&io fol usado um resistor de drenagem ne safda da fonte. Cuidado, portanto, com os ca~ pacitores de filtro. Sem a drenagem, éles per- manecem carregados algumas horas ‘depois do aparelho ter sido desligado A MONTAGEM ‘Na Fig. 5 vemos detalhes da fonte de ali- mentacdo e de outros componentes que ficam s6- bre o chassi. C8 foi colocado ao longo da extre- JANEIRO 1963 Vol. XLIX -N.O 1 © mediaor de indutineias fea simples, compacto o versétil, se forem empregados um geredor no, come pode ser midade esquerda do chassi e ligado ao restante da fonte por meio de um par de fios torcidos, si- tuados por trés e afastados de V1. Parcialmen- te coberto por V1 hé um oriffcio de $6" com uma borracha de pastagem, através do qual passam tdas as conexdes para o subchassi. Todas as massas dos componentes de cima do chassi sto trazidas para um tnico terminal, colocado entre a caixa metalica e o eixo de RT. Os fios para a calefacdo, provenientes de TI, so também toreldos ¢ ligados aos terminais de LP1 ‘Um outro par de fios toreidos parte déstes ter- minais, passa pelo orifieio 4 mencionado e vai para os pinos 4, 5 e 9 de V1. Também passam por éste orificio os fios torcidos de R7 e o de +B de C8. Na Fig. 3 podemos ver o restante da fia- fio. Os fios de calefacio de V1 foram os primei- ros a ser ligados, para que pudessem ser torcidos € situados proximos a0 chassi. Para reduzir as perdas 20 minimo, os lides de C1 devem ser cuz tos e ligados diretamente a J1 e pino 7 de V1, co- mo pode ser observado. Ri pode ser visto & di reita inferior de C6 © chassi foi cortado para se adaptar a caixa de aluminio de 7,5 x 10 x 12,5 em, tendo sido instalado com sua parte inferior cérea de 8mm. acima da aba inferior da caixa de aluminio. Uma vez nessa posi¢do, os dois foram fixados com fir meza um de encontro ao outro, sendo entio fei- tos 4 orificlos de 5/16” através de ambos, per- mitinds que 0 chassi ficasse suportado pelos 4 bores universais (J1 a J4). Desta maneira néo ficam parafusos aparecendo na parte de frente do painel. A posico dos fios deve ser cuidadosa, uma vez que 0 eircuito ird funcionar com frequéncias de aié 1 Mc/s. Todos os fios por onde ird cir cular R.F. devem ser curtos e afastados do chas- si. Quaiquer indutancia (ou capacitfneia distri bufda) além da placa de VIB, ira afetar a pre- ciséo da medida. F', portanto, aconsethavel ligar C8 diretamente do pino 1 de V1 a J2. C6 é um capacitor de mica prateada de 0,01 uF, 5%, es- pecificado para suportar 300V e foi escolhido antenna = te FIG. 1 — ste aparetho, em ultima anatise, & simplemente um amplificador de dois estégios para o gerador. tendo em vista sua preciso ¢ estabilidade térmi- ca. Estas consideragdes s40 importantes, uma vez que éle ir entrar em resson’ncia com 0 indutor em prova. OPERAGAO Na Fig. 5A podemos examinar o funciona- mento do medidor. Vemos ali um cireulto em sé- rie constituido de uma bobina, de um capacitor @ de um gerador de sinal de frequéneia variavel Conforme mudamos a sintonia do gerador, o si- nal através da bobina também varia, atingindo uma erista em fo, que é a frequéncia de resso- nancia do circuito. Nesta condicéo Xe Xo so iguais em grandeza e tém sinais opostos, passan. do a corrente a ser limitada apenas pela resis téncia do enrolamento da bobina Ry. O eircuito, HIG. 2 — Vista posterior, podendo ser obsorvada a fonte de alfmenta- 40 ¢ outros componentes. ODser- Yeo aproveltamento do espago sei ma do chassi tanto quanto abal- x0 do mesmo. anienna ae LISEA DE MATERIAL VALvOLas: vi — rar? RESISTORES (todos de 3: W, 10%, ‘pecifleagio em contrério) RI — 100000 g 2 RS — 410.0 3, Rs — 72000 Q Rt —1MQ RI — 10000 Q, potenciometzo linesr de $10 RS — 5 Q, 5 W, resistor do slo caPacrronzs: c1— 02 pF x 20 02, 65 — 092 uP x 90 63 — 025 yr x 200 Cf — om wr 3 400 ¥ 8 — 001 uF y 300, mloa 5% (ver texto) G7, Ga — 8 pF x¢ 290, eletolitice 0 — 20 pF x¢ 450°, eletrotitica DIVERSOS: Reti, Ret2 — Retitleador de shifelo de 300 mA. Dara 260 V eficazes de operagéo 0 400 V de ten Sto unversa de oflsta (ver texto) (Gi1 — Chave interruptora simples, LPI — LAmpads piloto de 62 41, 32, 03, J4— Bornes universate Ti — Transformador de allmentagio. Prima: Féde C.A.; Secunaérie: 125-V (mela onda) x¢ A0 mA; 68 x 08 4 v0 e8- consequentemente, comporta-se como uma resis- téncia, a corrente e a tens&o ficam em fase. A frequéncia de ressonaneia déste cireuito pode ser determinada colocando-se um voltime- tro sdbre a bobina ¢ ajustando-se o gerador até a leitura maxima. Pode também ser usado um, cosciloseépio, como estd indicado na Fig. 5B, Nes- JANEIRO 1968 Vol. XLIX-N.° 1 ; te caso, a frequéncia do gerador é variada até que se obtenha um circulo na tela, 0 que indica que 0s dois sinais aplicados estao em fase Para térmos maxima precisio e flexibilida- de, projetamos éste aparelho com possibilidade Ge utilizar qualquer um dos dois métodos de Geterminagdo de fo, Tedricamente os dois pro- eessos conduzem a medidas de igual preciso. Estranhamente, entretanto, isso nd0 acontece na pratica. Ao verificar 0 aparelho depois de com- Dletado, constatamos que, com indutancias bai- xas (bobinas de R-F., indutores de A.F. com niicleo de ar), foram obtidas medidas mais fAcuradas usando 0 processo do medidor (er- ros de 3 a 10%, mais ou menos), enquanto que, com indutinclas altas (reatores de filtro) Obtivemos aquela mesma preciséo usando 0 mé- Yodo do osciloscdpio. Embora a diferenca entre os resultados obticias pelos dois processos nio 165~ se muito grande, recomendavel, portanto, usar ‘9 do medidor para indutaneias baixas ¢ 0 do os- eiloseépio para indulancias altas: Como dissemos antes, os amplificadores fo- ram projetados para uma tensio de entrada de 01 eficez, Ao medir indutores padronizados no aparelho, para determinar a preciso déste, Yerifieamos uma outra peculiaridade: a preciso S funego da tensiio de entrada. Reduzindo-se a Peseueatl IG. 4 — Uma ver conheelda # frequinela do erista, a indutin- fea pode ser determinada por 34 JANEIRO 1963 Vol. XLIX -N2 1 FIG. 3 — Disposigfo dos com- ponentes e fiagho sob o chassi. Virtualmente colocacio fia cho de todos os componentes pode ser observada por esta fo- fografia e pela da Figura 2 tenso de energia para 0,01 V (20 dB abaixo, de 0,1V, seo seu gerador estiver calibrado logarlt- micamente) a precisio melhora para valéres al- fos de indutncia, Aumentando a tensio de en- trada para 1V (20 dB acima da referéncla) at mentamos a precisio do aparelho quando medi mos indutancias baixas. Para usar o medidor, ligue uma indutaneia desconhecida nos bornes universais J2 e JB. Li- gue um gerador de dudio ou gerador de R.F. nos terminais de J1 ¢ J4. Deixe o aparelho se aque~ cer durante um tempo razoavel, para ficar per- feltamente estdvel, antes de utilizi-lo. Se a me- Gida de frequéncia for ipita pelo método do Voltimetro, coloque a ponta de prova de sinal do mesmo em J2, ea de massa em J3. Ajuste Ri para maximo '“@” e varie depois a frequéncia Go gerador para maxima deflexdio do medidor. ‘Nao interessa qual a leitura, mas procure fazé- Ia no trecho da direita de sua eseala. © pontei- ro deve subir A medida que a frequéncla de Tessondncia estiver sendo alcancada, atingiré uma rista na ressonancla ¢ devera cair depois que a frequéneia do gerador tiver ultrapassado a de fo. Leia entéo @ frequoncia que esta indicada no gerador, correspondente & crista do voltimetro A tabela de leitura (Fig. 4) cobre ume fai- xa de frequéncias de 10 2 1000 c/s e uma de antenna —4— es HIG. 5 — (A) Funclonamento bé- op ro, le seo o eiteuito de prova; (B) co- mo medir a inautincia pelo osei- loseoplo; (€) como veritienr in utinela de um reator ae fitzo sob as condieses normals de estes indutaneias de 25000 H a 25H. Apés determi- par a frequéncia que produz a maxima leitura no voltimetro, estabeleca o valor correspondente Ge Induténcia, entrando no grafico com éste va— lor de dzequéncia e lendo a induténeia no outro eixo. Para maior conveniéneia, utilize papel lo- garitmico, fixando-o préximo ao aparelho. Vocé poderé também fazer uma copia reduzida da ta- bela, colando-a na prépria caixa. Suponha agora que @ frequénecia em que é obtida a cris ta de leitura no voltimetro seja superior a 1000 c/s. A tabela pode ainda ser usada da seguinte maneira: se a frequéneia tiver que ser multipli- cada por 1D para entrar na tabela, a indutancia correspondente deverd ser dividida por 100. Por exemplo, vamos admitir que a frequéncia de res- sonancia de uma determinada bobina seja de 16 ke/s. Leia o valor da indutdncia correspon dente a 160 c/s, a qual 6 90H. A frequéncia verdadeira é 100 vézes maior do que a frequén- cia utilizada. Assim, de acérdo com a regra, a indutaneia verdadeira seré um déeimo milésino da indicacéo da carta. Consequentemente, 16 ke/s indicam 0,008 H, ou seja, 9 mH. Com uma certa pratica, a leitura do grafico torna-se qua- se automatiea, Para usar 0 oscilosc6pio, coloque © contré- le de “Q” inteiramente voltado em sentido con- trério ao dos ponteiros do relégio (mfnimo “Q") Desligue a varredura interna do oseiloscépio, ajustando sua entradg horizontal para receber si. nal externo. Ligue a entrada vertical do osci- lose6pio em J4, @ horizontal em J2 e 0 lide de massa em J3,’ Varie a frequéncia do gerador, ajustando os contrdles de ganho horizontal e ver tical do oseiloseépio até obter um cizeulo na tela. Neste ponto a tabela pode ser usada exatamente como ja foi mostrade antes. A nfo ser que o oscilosc6pio tenha um ga- ho considerdvel, 0 método acima descrito pro- vavelmente no podera ser usado exceto com grandes valéres de indutancia. E’ também dif{- cil perceber a diferenca entre um efrculo e as clipses inclinadas que precedem a ressondncia, Enquanto vocé nao estiver completamente fami- Warizado com éste processo de medida, portan= to, € mais aconselhdvel usar 0 método. do vol~ timetro. Devemos compreender que a indutfineia de uma bobina depende nao somente da sua forma de enrolamento mas também da quantidade de corrente continua que pasta através dela, Os rea tores de filtro, em particular, so projetados pa— ra operar sob um certo nfvel de saturacdo de corrente continua. Assim, nao teria sentido me- dir a indutancia de tal reator fora desta satura- $40, pois o valor obtido iria provavelmente di- ferir bastante do que existe sob condieses de carga antenna ere Na Fig. 8C_ vemos um processo aceitével de medir esta induténcia incremental de um reator de filtro. Ajuste a fonte de alimentagdo de for~ ma que 0 miliamperimetro CC. indique @ cor- Fente de operagio do teator. Ajuste entio 0 ge= rador até obter erista de leitura do voltimetro © determine pela tabela o valer de induténcia cor- respondents, Queremos ainda fazer uma ultima observacdo a respeito da precisao déste apare- tho. Depende ela, bisicamente, da tolerancia de C6 e da preciso com que for felta a leitura do geratior. Bvidentemente, se CB estiver dentro de 555% de 0,01 uF, © 0 mostrador do gerador nao Duder ser ido com precisio melhor que. =:5%, entao a precisio final nfo sera melhor do que 10%. H& também perdas de alta frequéncia que ocorrem, necessariamente, 20 serem.feitas medides com valores muito baixos de induténeia, Felizmente tais perdas podem ser reduzidas a um minimo, se a fiac&o dentro do aparelho tiver sido feita corretamente € 2 conexéo da bobina esti- ver curta e direta. NOVIDADES DA ELETRONICA ” Receptor molecularizado * A Westinghouse acaba de apresentar 0 pro- t6tipo de um névo receptor constituido de “blo- cos de eletrénica molecular”. Estes blocas s6li- dos sao constituidos de materiais especiais e de- sempenham a mesma funcSo normalmente efo- tuada por um cireuito eletrénico completo, cons- tituido de diversos componentes independentes. Um bloco sélido molecular, por exemplo, pode corresponder 2 um amplifieador de dudio com- pleto. O receptor em questo pesa menos de 250 gramas e tem um volume de aproximadamente 150 cm’, enquanto um receptor convencional compardvel pesaria mais de 2,5 kg e ocuparia um, espaco de 2400 cm*, (62/40) Blocos de microcircuitos * A Sylvania vem de descobrir uma técnica de mierocireuitos em finas camadas, eonstitul- dos de diseos de cerimica menores do que um. sélo postal e com espessura de 0,025 mm. fstes discos s4o interconectados por meio de placas de ceramica com circultos impressos, constituinde um pequeno bloco sélido. Um cubo de micro- cireuito com uma largura aproximada de um. pequeno resistor de ¥% W desempenha funcio equivalente 4 de diversos cireuitos amplifieado- res transistorizados convencionais, com dimen- sGes muito maiores. ( 82/28) a5 JANEIRO 1955 Vol. XLIX = NP 1 GERMANIO siLicio ARSENIETO DE GALIO Imagens no oseiloscéplo mostrande 0 desempenho de diodos-tinel de serminio, de silicio ¢ de farsenieta de gallo. Por DONALD L, STONER Estes diodos a cristal especiais poderéo, algum dia, ser tio usados quanto os transistores. Eis aqui como funcionam, juntamente com alguns circuitos simples que mostram como podem ser aplicados. © diodo-tiinel € a Ultima ferramenta & disposi- ‘co do engenheiro projetisia. Ja existe co- mereialmente, em quantidades industriais, para os fabricantes de equipamento. Dentro de pou- ‘eo tempo comecardo a surgir aparelhos equipa- os com éles. Camo um dia poderdo se tornar to numerosos quanto os transistores, ¢ preciso que aquéles que trabalham na industria eletré~ nica saibam como éstes curpreendentes disposi tivos funcionam © efeito do diodo-tiinel foi descoberto pelo Dr. Leo Becki, Em 1988, na Physical Review (vol, 109, pig. 603), publicou éle seu agora fa moso artigo: “Noves Fendmenos Relatives as Juncées Estreitas p-n, de Germanio”. Nao ima- ginava o Dr, Esaki, entio, as implicagdes eco- némicas e clentificas de sua descoberta ANALOGIA E sempre mais f4eil explicar como alguma coisa funciona ou como completar um processo eomplexo, comparando-o com um dispositive mais comum ¢ de mais facil compreensio. Isto também ocorre com 0 diodo-tiinel. Como exem- plo, usaremos a lampada néon. Todos conhecem ste pequeno dispositive — um par de eletrodos em wma atmosfera cheia de gas (nednio ou ar~ génio). Ao ser aplicada uma tenséo suficiente entre os cletrodos, 0 gas se loniza e a lampada ( “HLECTRONICS WORLD” — Edicio Brasileira Autorizada — Dieeitos Reserrados aus, 36 JANEIRO 1968 Vol. XLIX-N.° 1 “acende”. Embora sejam diferentes em muitos aspectos, hé uma certa analogia entre esta aco ea do diodo-ttinel, a qual poder ser usada para simplificar a explicagao déstt ultimo. Quando a tensfio aplicada & matoria dos com- ponentes elétricos aumenta, o fluxo de corrente através déste componente cresce proporcional- mente. Nao & éste 0 caso, entretanto, com as limpadas néon. A medida’ que a tenséo apli- cada a lampada néon sobe, nada acontece, até ser aleancada a tensio de dispare. Neste ponto 0 gas se ioniza repentinamente © a resistencia interna da Jmpada cai para um valor muito bai- xo. Se a tens&o f6r levada bem acima déste pon- to de disparo, ira circular uma corrente exces- siva e a estrutura atomica do gés se rompe (hf uma avalanche), acabando com a limpada. Ao contritio, se, a partir da tenséo de disparo, re- Guzirmos a tenséo, a lampada permanece ioni- zada até ser atingida a tenséo de extingéo, a qual € consideravelmente menor que a de disparo. O que é importante € nos lembrarmos que um au- mento na tenséo produz uma redueao na resis tEneia. Bste efeito, chamado de resistencia nega- tiva, pode ser aproveitado nos chamados oscila- dores de resist@ncia negativa. A Fig. 2A mostra o circuito de um oseila~ dor simples de resisténcia negativa, usando uma (ampada néon NE-51. Muitos amadores e expe- rimentedores j4 montaram circuitos semelhantes, para construir osciladores para prética de cédigo ‘Morse. Interrompendo o lide da bateria por meio antenna = 36= 5 de um manipulador, o cireuito iré produzir uma série de pontos e tracos nos fones ligados aos terminais de saida No momento em que a bateria é ligada, 0 capacitor C1 age quase como se f6sse um curto~ circuito, pois sera intensa a sua corrente de car ga. A lampada néon é uma resisténcia infinita— mente alta uma vez que nfo esta fonizada (ou eonduzindo). Uma vez ligada a bateria, 0 capa- citor Ci comeca a se carregar, subindo’a tensao entre os eletrodes da lampada néon, até que & atingida a tensio de disparo, Neste ponto a lam- pada se ioniza e o capacitor Cl se descarrega através da baixa resisténcia da lampada. Este capacitor $6 se descarrega parcialmente, porque, quando a tensfo entre os eletrodos da lampada atinge a tensiio de extincdo, o gas deixa de ficar ionizado. A situagao inicial fica assim restabe— lecida ¢ C1 comeca novamente a se carregar pelo potencial forecido pela bateria através de R1. O ‘Processo continua ciclieamente, até que a bate- via seja desligada. Infelizmente a frequéncia de oseilago no pode subir muito acima de 1000 efs, devido a0 tempo relativamente longo que 0 gis leva para se ionizar e se desionizar. Valores tipieos de Cl e Ri so 0,1 uF e 1 MQ, respec~ tivamente, com uma bateria de 90 V e uma lam— Jéncia, faixas de conducéo, cte., para no falar na teorla dos quanta. Podemos, entretanto, evitar esta gindstica mental dando uma “olhadela” nos diodos em ge- ral. Se vocé aplicar uma tensfo muito pequena (menos de 06V) de polaridade direta em um Giodo (anodo positive), nao ird circular corrente na juncao, exatamente como se éle estivesse sub- metido a uma tens&o com polaridade Inversa. Dentro da jungéo do diodo h& uma barreira do potencial que tem de ser suplantada. Em apro- ximadamente 0,6 V (para diodos de silfcio e ain— da menos para os de germanio) a jungao come- ca a conduzir e, déste ponto para cima, até a tensdo méxima de operacdo, o diorio conduz nor malmente. A Fig. 1B mostra a gnalogia desta situagdo para um diodo de juneéo. Com uma pequena po- laridade direta ndo ha atracdo suficiente para “puxar” a corrente de eléctrons através da bar- reira de potencial. Aumentando-se a diferenca de tenséo aplicada 4 juncao, o nivel de energia do eléctron é elevado e éle consegue suplantar aquela oposicao. © Dr. Esaki descobriu que pegas de germa- nio fortemente “dopadas” (% mil “pontos” de FIG. 1 — (A) Caracteristieas da Tampada néon. (2) Barreira de Potencial em diode de juncio. A bateria forca o eléetron Por sbre a batfeira. (C) Caraeteristieas EI do diodo-tinel Reato be lassisrencia pada NE-51. Esta constante de tempo produz uma frequénela de gproximadamente 900 c/s. A Fig. 2B mostra grificamente o que ocor- re quando a bateria é ligada ao cireuito da Fi- gura 2A. Vocé poder observar uma forma de onda semelnante ligando um osciloseépio nos ter minais de saida da Fig. 24. Observe particular mente que a tenséo de trabalho é¢ a amplitude criste-a-crista da onda, ou seja, a diferenca en- tre as tensdes de disparo e extincao Plotando-se a tensdo E em relacdo a cor- rente I para um ciclo desta oscllacao de resistén- cia_negativa, sera possivel lustrarmos diversos térmos que serao utels mais tarde. Na Fig. 1A. temos a curva da tensdo x corrente. A tenséo necessiria para acarretar a corrente de crista (ponto de ionizacio) & Ey. A tensio necesséria para manter uma corrente minima na lampada ionizada € Ey. A corrente da lampada para és- tes dois pontos é, evidentemente, Ir ¢ Ty. A re- sido de resistencia negativa é indicada pela linha tracejada, © DIODO-TONEL, Para explicar devidamente a ago do diodo- tiinel, seria necessério conduzir o leitor por re~ jibes obscliras tais como o “nivel de Fermi”, va- antenna Sa eLnagks con Pesisrtuicia Nesarival eS Novo diodo-tinet de arsenie- a to de gillo, capaz ae tun cionar além de 4000 M/s. JANEIRO 1983 37 Vol. XLIX=N,2 1 HAO + exriNGhO} Ti ples com lampada néon, juntamente com sua FIG. 3 — Cireuite eperactonal de um transmis- for para falza de 18 metros usando diodo-tinel, Indio, gélio e zinco em uma base de germanio de 107 ohms por centimetro) apresentavam um eleito substancialmente diferente na regiéo da parreira de potencial. Ao invés de passar pela barreira, os eléctrons sao literalmente forcados a fazer um “timel” através desta barreira. E, ‘© que é mais importante, éles ndo se movern co- mo seus compankelros nos transistores. O efcito Ge tlinel ocarre na velocidade da luz. ‘A medida que a tensGo aplicada so diodo- tunel é elevada, a corrente também cresce, devi- do A conducdo normal. Em aproximadamente 0,2 2 03V (200-300 mV) os eléctrons repentina— mente comegam sua aco de timel, em Er. A Tesisténcia aumenta e a corrente diminui, mesmo que a tensdo da baterla seja aumentada. © resultado final é um diodo de germanio que mostra um efeito de resisténcia negetiva. A curva EI para um dlodo-tiinel tipieo est apre- sentada na Fig 1C. Observe que, a medida que ‘a cotrente sobe, a iensdo vai-se aproximando ¢e Es. Neste ponto ocorre a caracteristica de re- sisténcia negativa ¢ a corzente do diodo rapida- mente cai para Iy. A ndo ser que a impedancia da fonte que alimenta a corrente do diodo-tinel seja menor do que a inclinacio —R, nao € pos- sivel manter a corrente do diodo durante a “des- cida”, Em outras palavras, a queda stibita pa tensio aumenta a tensao da fonte o suficiente para que a corrente no diodo ultrapasse Ir ¢ ¢o- mece a “subida” seguinte. Assim, a regulacdo da fonte de alimentacdo deve impedir qualquer variaeao na: tenséo entre Ee e Ey devide a varia g6es na corrente de carga © diodo-tiinel possui_a mesma instabitidade que @ regio de resisténcia negativa da lampads néon. Se um circuito de carga e descarga (como ‘0 RC da Fig. 2A) for ligado a um diodo-bine! ‘obtemos uma oscilacdo sustentada OSCILADOR DE R.F. © que poderia constituir um melhor circul- to de carga e descarga do que uma bobina tan- | que? Durante os periods de alta conducao a bo- JANEIRO 1963, Vol. XLIX = N24 bina tenque absorve energia. Quando a condu- cdo diminui (entre Ey e Ey) a bobina devolve Sua energia ao circuito. Com efeito, 0 diodo- ttinel (como a lampada néon) age como um in- terruptor, para manter as oseilagGes no circuito tanque. Na Fig. 3 vemos um circuito pratico operacional de um oscilador de alta frequéneia por diodo-tinel. A capacitincia para o circuito tanque proporeionada pelo préprio diodo-tinel. Se a bobina L tiver 8 espiras de fio n° 18 es- maltado, eam %4 de polegada de diametro e 1,5 em de comprimento, a frequéncia de oscilacao ird cair na faixa de amadores de 15 metros. Uma obina com uma ou duas espiras, acoplada ac tanque, pode ser usada para safda Em _contraste com a lampada néon, 0 diodo- tiinel nao est limitado pelo tempo de ionizacao. Ja dissemos que a acto de tunel ocorre & velo- ‘cidade da luz. Desta afirmacéo podera o leitor coneluir que o limite de alta frequéncia do diodo- tanel € infinito. Consideracdes praticas, entre tanto, limitam os atuais tipos de diodo-timel a funcionarem “apenas” até 1000 Me/s, embora Este diodo-tinel & 0 tipo de germinto 74-56 da G.E, ‘de grande interésse pata amadores e experimentade- es. Dols dos Lides «ue se véem sfo Iigados 30 anode. algumas experiéncias ocasionais tenham chegado 24000 Me/s ou mais. Uma destas considera- ces préticas é a capacitancia da juncio, que & Ga ordem de 50 2 100 ui, Esta é uma capaci- tncia bastante grande para qualquer dispositi- vo destinado a funeionar em altas frequéncias, Jazendo com que 0 dicdo-tinel apresente uma impedancia anormalmente baixa nestas freauén~ clas. Qualauer indutfneia extra devido aos lides reduz drasticamente a frequéncia de oscilacao Por esta razio, os fabricantes pracuram fazer és~ tes dispositivas com a indutancia reduzida ao mi- nimo necessario Na Fig. 4A vemos um diodo-tiinel da RCA (série TD, ou “Tunnel Diode"). Estes diodos- tiinel oscilam em frequéncia ultra-elevada se fo~ rem simplesmente ligados como na Fig. 4B. A capacitineia da juncio mais a indut@neia dos 1i- des de félhas de ouro (linhas de quarto de on da) compder o necessario cireuito sintonizado. Bste dispositive € conhecide como um oseilador (Continua A pax. 50) antenna te /PREAMPLIFICADOR H TRANSISTORIZADO Por H, F, STARKE Informagées praticas para o projeto de preamplificadores transistorizados de alta-fidelidade, para fonocaptores de ceramica e magnéticos. e alguns circuitos tteis. ‘BSTE artigo trata do projeto e montagem de diversos preamplificadores _ transistorizados para fonocaptores. Tais preamplificaderes sero liieis nos seguintes casos: (1) Ja existe um sistema completo, conten- do tédas as compensacées necessarias, mas gosta— rfamos de interpor um preamplificador com a fi- nalidade de methorar a relacdo sinal-ruido. Bm virtude da fonte de impedancia mais favordvel, isto é, em geral, mais facilmente efetuado com 6 tipo de fonccaptor indutivo do que com o de ce~ ramica. Os requisitos gerais déste preamplifica~ dor sio: distoreaio baixa, a melhor relacio sinal- ruido possivel e relativamente pouco ganho (2) _Jé dispomes de um amplificador de po- téncia sem compensaeao, de desempenho razod- vel e desejamos construir um preamplificador transistorizado com equalizacio RIAA, para ser usado com um fonocaptor indutivo. F’ apenas necessirio que o ganho s¢ja semelhante ao pre- ampliticador equivalente a vélvulas, mas com relaedo sinal-ruido substancialmente melhor, (3) Neste caso, equipamento consiste em um fonocaptor a cermica, inclusive o resistor de carga recomendado pelo fabricante. A ané- lise de resposta de frequéneia, feita com um dis- co de prova, ndo fol das melhores; em consequén- cia, desejamos melhora-la, por meio de um pre~ amplificador com equalizacdo um pouco melhor. CARACTERISTICAS DOS FONOCAPTORES A maioria dos fonocaptores modernos se in- clui em um de dois grupos gerais, que apresen- tam diferencas importantes quanto a impedan- cia e resposta de frequéncia, O circuit equiva lente aos tipos indutivos se caracteriza por uma tensio em série com uma indutaneia e uma pe- quena zesisténeia. Quer quando o nitcleo se mo- (“ELECTRONICS wort Aulorizada — Diteitos Reservades. = Eaigio Brasileira casey antenna ee ve, veriando sua relutaneia, quer quando é a bobina que se move, a resposta é, em geral, a mesma e todos éles podem ser considerados ‘do tipo “magnético” Semelhantemente ao seu predecessor, 0 fo~ nocaptor a cristal, 0 elemento de ceramica ¢ um, Gispositivo capacitivo, e, como sua capacitancia & relativamente baixa, le pode ser considera do como uma fonte de alta impedancia. Em- bora os antiges elementos de eristal norma mente apresentassem uma capacitancia em t6r~ no de 500 ji, 0s modernos elementos de cerd— mica frequentemente tém uma capacitaneia, muito menor que aguéle valor. Em geral, 6 di- ffeil obter-se informacdes a respeito do’ valor exato de capaciténeia de uma determinada uni- dade e ou temos que medi-la ou nos basear- mos na indieacio do fabricante quanto ao me- Ihor resistor de carga. Como a tenséo que uma unidade magnética fornece depende da velocidade com que o flu- xo é “cortado”, dizemos que éstes dispositivos respondem & velocidade, a qual, naturalmente, sobe com a frequéncia, na razio conheeida de 6 GB por oltava. A unidade de capacitincia, por outro lado, depende das propriedades piezelétri- cas de seu elemento, que nao é sensivel & velo- cidade, respondendo apenas a pressao. Como esta tiltima varia diretamente com a amplitude do movimento da agulha, diz-se que o fonocap- tor de capacitancia responde & amplitude. A diferenca entre éstes tipos de resposta de~ ve ser considerada em relacao_a gravacao e as caracteristicas de reproducao. Os padrdes (AES, RIAA e NAB) so expressos em térmos de res- posta de frequéncia correta com o emprégo de um fonocaptor indutivo. Isto est apresentado em “A” da Fig. 1, usando as assintotas para maior clareza ¢ simplicidade. A curva “arredon- dada”, normalmente apresentada, pode ser refel- ta, passando-se uma linha por um ponto afas- tado 3 dB do ponto de transicao e pelos pon- 39 JANEIRO 1963 Vol. XLIX-N.° 1 FIG. 1 — (A) Curva de resposta, Dadronizada, usando-se as assinto- tat pars mator el: at ade, 20 invés as Gondadas” ¢ sem Angul monte apresontadas. (B) Resposta de volocidads da caracteristica de { sravagio e complemento da cur~ 7 va “a”. (C) Resposta de ampllti- ‘cacto da caracteristica de gravacto. (D) Curva de resposia de 20 B ‘Dor cielo logaritmico. aeseosTa RELATiVA — 8 tos afastados 1 dB da assintota, nas frequéncias metade e débro da frequéncia de transicio A curva “B" da Fig. 1 6 complementar da “A” e 6a resposta de velocidade da earacteris- tea de gravagéo. Em outras palavras, é a res- posta relativa de um fonocaptor magnético tra~ balhando com uma carga resistiva de valor con- siderivelmente maior que a reatfncia do fono- captor, nas frequéncias de Audio. A curva “C" @ig. 1) deriva-se de “B" e a resposta em amplitude da caracterfstica de gravacdo. Deve- se, ainda aqui, notar que se trata de tensées de cireuito aberto, obtidas operando-se sobre um re- sistor de carga de valor consideravelmente maior do que a reatancia do elemento em qualquer fre- quénela da faixa. Tédas as curvas tm um ni- fel comum de referéncia de 0 dB em 1 ke/s e “D”, na Fig. 1, foi traeada passando por éste ponto com uma inclinacdo de 20 dB por ciclo logaritmico. Esta wltima curva representa a sal- da a cireuito aberio de um elemento indutivo de uma gravacdo hipotética de nivel constante sem referencia aos padres de gravaeao com pré- ‘éntase ¢ de-nfase adotados pela industria. Como “D” também representa a saida de um elemento capacitivo sobre uma carga que se apro- xime de um curto-cireuito (a partir da mesma gravacéo a nivel constante), concluimos gue, se adicionarmos “D” a “C” o resultado é “B” no- vamente. Em resumo, se uma cépsula de cera- mica operar com um resistor de carga com uma frequéncia de transicao de 60 ke/s ou maior, dizemos que a ceramica est’ com “resposta de velocidade” © requer a mesma equalizacao de uma eépsula indutiva. Esta téenica, de valor um tanto discutivel quando 0 preamplificador usa circuitos a valyula, torna-se bastante til quan- do estamos projetando um preampliticador tran- sistorizado para cdpsulas de ceramica. As frequéncias de transicao costumam ser padronizadas em térmos de constantes de tempo das rédes RC equivalentes: 3180, 318 © 75 mi- erossegundos. Esta iltima opera com 2120 ke/s mas, como a maioria dos projetistas prefere sim- plificar para 2000 c/s (duas oitavas exatas da frequéncia de transicéo mais préxima, que ¢ ‘500 c/s), conjeturamos porque a constante de 40 JANEIRO 1363 Vol. XLIX = NO 1 tempo nfo foi logo padronizada em 80 micros- segundos, uma vez que parece um tanto sem pro— pésito ficar “arrancando os cabelos" por causa de uma diferenca entre 2120 c/s e 2000 o/s, quando admitimos toleraneias de +2 aB. AMPLIFICADORES PLANOS PARA FONO CAPTORES MAGNETICOS © amplificador apresentado na Fig. 2 6 pla- no dentro de =+0,2 dF de 30 a 20000 c/s, O ga- nho € de 26 dB ¢ com uma salda de 2V a dis- torgfo total € menor que 1%. Se os dois capa— citores de passagem de emissor forem reduzidos para 20 uF, a resposta em 30 c/s cai de 1,1 dB. @, Se 0 peaueno capacitor de passagem (0,004 uF) for omitido no emissor do segundo estagio, a res= posta cai de 1,5 dB em 20000 c/s. Como a unidade est projetada para operar de uma fonte indutiva com equalizacdo em ou- tros pontos do sistema, sug impedancia de en~ trada deve ser considerivelmente maior do que FIG. 2 — Preampllticador “plano” para fonocap- tor magnétleo MAGNETIC om FONocAPToR ak oe ALIMENTAGAO DO F aupLieicaoor Lat ara: DRENAGEM 5 mA antenna =e a fonte de reatancia em 20000 c/s. Se os tran= sistores tiverem: ganhos de corrente de 100 ou mais, esta condicao é satisfelta para cépsulas até 900 mH. A tendéncia déstes ditimos anos tem sido construir-se unidades magnéticas cada vez de menor indutancia. (© rufdo do transistor seré problema menor que a captacao de zumbido pela eépsula. Se for utilizado um fonocaptor magnéticamente blinda— do, com safda em baixo nivel, seré vantajoso usar um tranisistor de baixo ruldo (2N422) no pri- meiro estégio Por diversas razdes préticas, pode ser _inte- ressante incorporar a necesséria equalizacio no preamplifieador propriamente dito. No que se Tefere ao declinio de agudos, com transicao em 2000 c/s, (Pig. 1A) o projetista tem que es- colher um dos dois caminhos: (1) a impedancia de entrada (resistiva) pode ser ajustada para igualar a reatincia da cépsula em 2000 ¢/s ou (2) a impedncia de entrada pode ficar relati- vamente alta, sendo o declinio dos agudos ob- tido de uma réde paralela, simples, colocada no amplificador. A primeira solucdo requer uma estabilizacao consideravel porque a impedancia desejada iré mudar muito rapidamente com as variacées da IG. 5 — Preamplificador equa zado para cipsulas -magnéticas @e cerlmica” A equallzacio de fagudos & felt no terselzo es- fGgio. 0 segundo estislo pode Ser considerado 9 de contrdle de yolume do preamplificador. rowoganton? corrente operacional. Além disto, se a capsula for substituida por outra que tenha um valor diferente da indutfncia, sera necessario efetuar reajustes demorados no ponte de operacso do primeira estigio. Consequentemente, 0 amplificador apresen- tado na Fig. 3 baseia-se na segunda soluczo. A impedancia de entrada déste amplificador ¢ con- sideravelmente maior do que a reatancia de 20 000 c/s de qualquer fonocaptor magnético exis tente, € 0 declinio dos agudos é obtido por uma réde ‘RC no circuito de coletor do primeiro es- tégio, como foi préviamente explicado. As se- tas duplas indieam onde interromper o circuito para que 0 primetro ostigio seja montado no pré= prio braco fonocaptor ¢, se isto for feito, deve ser levada em conta a capacitincia do cabo de saida, que flea em paralelo com o capacitor de 0,0018 4F usado para o declinio (o valor exato, aqui, depende um pouco das caracteristicas dos fransistores porque 0 componente resistive da réde fica em paralelo com a impedancia de sai~ da do transistor, embora o efeito déste ultimo antenna Sis seja consideravelmente reduzido pela realimen- taco em série no emissor). A réde entre o pri- meiro e 0 segundo estagios projetada de modo que a corrente continua nao circule no contréle de ganho e para deixar o ponto de transicae de agudos relativamente independente das variacées de volume. No terceiro estégio esto os disposi tivos que se destinam a efetuar o reforco de gra ‘ves (500 c/s) e para nivelar éste ref0rco (50 ¢/s). © ganho é de 80 2 85 dB e, com uma fonte de 22V, a distorcio & muito baixa para entra das até'109 mV. A resposta deve ficar afasiada no maximo meio dB da curva RIAA, de 30 a 15000 o/s. Se for necessario fazer ajustes, pri- meiro tome as seguintes providéncias: (2) Remova o capacitor de passagem de 0,0018 ‘uF do coletor no primeiro estégio; (2) Aumente_o capacitor interestégio de 0,25 uF para 10 uF; e (2) Desligue 0 circuito de realimentacéo RG, série, no terceiro estagio. © amplificador deve assim fiear com respos- ta razoavelmente plana ao longo de tdda a faixa, © os trés pontos de transicgo, com as inclinagées, desejadas, podem ser fécilmente investigados, um. Ge cada vez. No lugar do fonocaptor, pode ser usado um pequeno transformador com tensio no secundario atenuada e medida. Se a operacéo em 20.000 o/s cair mais de 1 dB (antes de ser apli- cada a atenuagdo de agudos de 6 B por oitava), ela poderd ser levantada com um pequeno capa- itor de passagem (2200 un) em paralelo com © resistor de realimentactio em série do segundo estagio (2700 2). Para aguéles que ndo esto satisfeitos en~ quanto a curva no estiver dentro de +0,2 dB em relaedo As curvas padronizadas, ao longo de téda a faixa, lembramos que as espeeificavdes AES-RIAA-NAB estabelecem: “O maximo que © sistema pode desviar desta caracteristica nao deve exceder mais ou menos 2 dB” Desde a fonte, as impedaneias aqui sfio de niveis tais que resultam em rufdos os mais bai 0s possivel, fieando a telacdo sinal-rufdo (pa~ ta ruide térmico apenas) 5 a 10 dB melhor do que uma vélvula operada em um ponto em que resultasse uma resisténcia equivalente de entrs da, quanto a rufdo, de 3000 9. Além disto: (1) Af JANEIRO 1968 Vol. XLIX -N.2 4 © transistor tem uma caracteristica espectral me- thor do que a vélvula na importante regigo abai- x0 de 1000 ¢/s, onde o ganho do amplificador sobe; (2) 0 transistor ndo é sujetio a microfonia: € (8) no caso de ser captado zumbido no circul- to de entrada, é mais facilmente suprimido por inversiio de fase, com transistores, em um pon- to posterior do sistema, do que com valvulas. fste Gitimo ponto mencionado nade tem a ver com o fonocaptor, pois a reduce do zumbido neste elemento € problema do fabricante. Re~ terimo-nos mais particularmente ao fato de que o estagio de entrada do transistor s6 tem um ele~ mento sensivel ao zumbido, 2 base de entrada, enquanto a valvula tem diversos mecanismos produtores de zumbido, inclusive: (1) emissao casual, parasita, do calefator para catodo; «(2) emissio parasita do catodo para calefator; (3) emissio, sensivel térmicamente, das extremida- des do atodo; (4) fuga calefator-catodo; (5) efeito de campo direto. Como consequéncia, o zumbido captado pe- Ja base do transistor sé tem uma fase, com as ‘componentes principals na frequéncia fundamen- trdle de graves com transicZo em 500 ¢/s, como 6 frequente. A técnica que se segue é mais adequada as vélvulas do que aos transisiores. Mesmo que a capacitneia do elemento chegue a 1000 ywiF, a entrada do transistor deve ser 80000 O, 0 que ao constitui um valor particularmente favord- vel no que se refere 2 questo de rufdo. Em ge- ral, as capacitaneias do fonocaptor sfio ainda con- sideravelmente menores que aquéle valor de 1000 uu. No caso do preamplificador transistorizado para a unidade de ceramica, a relacio sinal- rufdo seré melhor, com o arranjo de resposta de yelocidade, com ‘uma frequéncia de transicio alta, porque 0 fator de ruido do transistor au- menta apreciavelmente quando a impedincia do gerador esta bem acima de 6 a 10 k@. Com éste método de operacéo, a relacdo sinal-ruido de um preamplificador transIstorizado sera inferior 3 versao 2 valvulas, de um valor aproximadamen- te igual ao fator de ruido do transistor, na im= pedéneia predeterminada de gerador e no ponto de operagso. Como isto pode parecer alarman- rw f 7 it FP * FIG. 4 — Resposta obtida quando a curva da Fig, 1¢ (resposta. em am- + ‘plifleador ao sistema de stavacio). 6 aplicada a rédes C, tendo as fe- HEARERS G00 ef quéneias de transiego indieadas. * LL tal da réde local ¢ seu terceiro harmGnico, en- quanto o zumbido que aparece no circuito de pla- ca de uma valvula tem uma forma de onda psen— dopolifasica, sendo normalmente impraticavel conseguir-se eliminar, por inversdo de fase, mais do que uma de suas componentes. Além’disto, fa intensidade relativa das varias eomponentes pode variar consideravelmente com as mudangas de tensio da réde PREAMPLIFICADORES EQUALIZADOS PARA CERAMICA As publicacdes relativas as diver des de ceramica om geral incluem uma coluna em que indicam a resistencia de carga que pro- porciona o melhor casamento. Isto parece ser baseado na suposigio de que o amplificador dis poe de um contréle de reforco de graves para suplementar a escolha da carga que proporeiona uma transicdo em 2000 c/s. Se tal contréle for disponivel, a resposta fiea de acérde com 0 dia- grama apresentado na Fig. 4, que ¢ o resultado da aplicacdo da curva de resposta de amplifica- co da Fig. 1C a uma réde equivalente RC, com as transicées indicadas. Entretanto, a resposia sera bastante plana se dispusermos de um con- 42 JANEIRO 1963, Vol. XLIX -N.2 4 te, apressamo-nos em lembrfr que ndo foram le- vados em conta os seguintes fatores adicionaist (2) 0 transistor apresenta uma vaniagem consi derdvel no que se refere ao problema do zum- bido; (2) 0 transistor ndo é mierofonico; ¢ (3) 0 espectro de poténeia de ruido de um transistor de baixo rufdo é superior ao de uma valvula nor- mal na faixa particularmente importante, abai- xo dos 1000 c/s. Com os maiores ganhos redue- ridos pela equalizacao RIAA, nestas frequéncias, Gste fator tence a reduzir a diferenca na rela~ io sinal-rufdo, devido 20 maior indice de ru do do transistor Voltando a Fig. 3, observamos que a cone- xo optativa apresenta o resistor de carga em pa- ralelo com o fonocaptor de cerAmica, de forma que a impedaneia de entrada do transistor pode ser iornada suficientemente alta para também acomodar uma unidade indutiva de 0,5 Hf ou mais. Como ja dissemos antes, o resistor ndo deve ser superior 2 10000, embéra isto coloque a fre- quéncia de transicdo para um elemento de 200 wi em 80 000 c/s. A corrente operacional do estagio de entrada foi escolhida com a finalidade de dar um indice de ruido baixo e podemos observar, neste ponto, que a corrente ¢ suficientemente me- nor que o valor de 1 mA normalmente encontrado (Continua & pig. 56) antenna Se FIG. 1 — A energia sonora pode ser considerada como Constitulda de peguenas particulas que s¢ irradiam em todas as dizecces. FIG. 3 — A particula namero 1 J& desapareceu, en Tuanto a sepunda chega, eausando uma continuacio de fom ou um eco, A partienla 3 chesaré pouco depois. FIG. 2 — A particula mémero 1 6 a primelra a chevar ao ouvinte. As particulas 2 e 3 56 chegam apés se Te- fletirem nas paredes. FIG, 4 — Na verdads, hi no compartimento muitas Fusticulas sonoras, que chegam ao ouvinte continuamen- eNGando uma imprestfa de “alongamento” no som. NOVA TECNICA DE REVERBERACAO* Algumas informacées de recente método artificial de reverbera- cdo, que contribui para reproduzir em pequenas salas de estar as mesmas condicdes actisticas Por GEORGE OWEN HHA muitos anos vém os engenheiros ¢ clentis- Yas procurando reproduzir o som, nas salas de estar Tesidenciais, da mesma forma em que @ ouvido em seu. estado original, nos grandes sa- ee de concertos. Diversos progressos tém sido aleancados, desde a alta-fidelidade ai6 a este- reotonia, ste mesmo problema vem de ser en- earado agora sob novo Angulo, complementando fs conquistas j4 alcangadas. Trata-se da adicio Ge unidedes artificiais de reverberacao, que se propéem acrescentar, eletrénicamente, a mesma Feverberagao existente nos saldes de concérto, os — Kaleo Brasileira aye) (@) “ELECTRONICS WORLD’ Antorlsada — Direltos Reservados antenna at dos grandes auditérios de concérto. quais, por suas dimensdes avantajadas, t¢m ca- facteristicas actisticas naturalmente diferentes das pequenas salas domicilieres. EFEITOS DA REVERBERACAO Para melhor compreender a vantagem destas unidades, vejamos exatamente em que consisie 2 reverbera¢ao. Coloquemos, em um dado com- partimento, a fonte sonora no ponto Ae o ou- vinte em B (Fig. 1). Imaginemos a energia so- nora em forma de particulas, ou “bolas de bi- Thar”, proveniente, digamos, de um siibito e curto tocar’de uma irombeta. ‘A energia sonora total, dividida em trés par ticulas, se afasta da fonte sonora em trés dire- cdes diferentes. Aquela que segue o percurso fuimero 1 aleanca primeiro 0 ouvinte e, neste jnstante, as outras duas, embora tenham pereor- rido distancia idéntica, pois a velocidade € a 43 JANEIRO 1962 Vol. XLIX- N24 mesma, ainda esto se dirigindo para éle (Figu- ra 2). O ouvinte capta, entao, o som correspon- dente ao emitido pela fonte sonora. Pouco de- pois, a particula niimero 2 chega em B, enquan- to a terceira, refletindo-se pela segunda vez na parede de trds, s6 agora se dirige para o ouvinte. ‘A consequéncia da chegada da segunda parti- cula seré ou uma “continuacao” do som original ‘ou um eco, dependendo do intervalo de tempo de- corrido entre a chegada das primeira e segun- da particulas (Fig. 3). O efeito da terceira par- ticula sera em tudo semelhante. Na prética, nao ha apenas trés particulas se deslocando por trés pereursos diferentes, mas intimeras, em tddas as direcses (Fig. 4). E éste tenémeno que se chama reverberacéo. O tempo que um sinal so- noro leva para desaparecer em um comparti- mento, depois de sua fonte ter sido desligada, é chamado tempo de reverberacio. Dependendo da natureza das paredes (material absorvente de som ou refletor), a reflexdo da energia sonora nas paredes é menor ou maior, De qualquer ma~ neira, 0 som recebido pelo ouvinte sofre uma mo- dificacdo em relac4o 20 original produzido pela fonte — modificaeao esta devida, inteiramente, &s caracteristicas do compartimento. Obviamente, as caracteristicas de uma sala pequena diferem mufto das de um salao de con- certos. Mesmo em uma sala bastante “viva”, o tempo de reverberacdo e o retardo entre os sinals refletidos individualmente diferem consideravel- mente dos de um auditério, e a impressao de “es- aco", a éste associado, no é ali reproduzida Até o presente, a reverberacio na reprodu- 80 dependia tnicamente da técnica empregada durante a gravacio e das caracterfsticas da sala Atualmente, entretanto, gracas a modernas uni- at AEVERBERAGAG ades de reverberacdo, podemos reproduzir em uma pequena sala de estar as earacteristieas de reverberacdo dos grandes saldes de misiea. SISTEMAS EXISTENTES Ha dois processos de se obter reverberacho: internamente, no préprio amplificador, ou exter hamente, por um amplifieador de reverberacio independente. Este é mais indicado por duas ra- zoes: 1.°) a pottncia utilizada na reverberacéo tem que ser “roubada” da poténcia total quando a mistura é feita eletrOnicamente, no préprio am- plifieador, Sendo usado um amplificador inde- pendente, o principal utiliza téda sua poténcia Para a reproducao do som bésico, sendo a po féncla da unidade de reverberacao adicionada aquele valor total. 2°) A combinaedo, quando feita eletrénicamente, dentro do amplificador, mantém sempre uma relaco fixa, definida, en- tre si, independentemente da posic&o ou movi. mentos do ouvinte. Quando a mistura é feita aciisticamente, externamente, as relagbes entre © sinal fundamental e os da unidade de rever- beragio iro variar conforme a posicao do es- pectador ou mesmo conforme pequenos movi- mentos de sua cabeca. Esta segunda condicio se aproxima muito mais da realidade. Embora a introducao da reverberacdo artificial, mesmo aciisticamente, nfo consiga simular exatamente as condigées existentes no auditdrio, delas se aproxima bastante. Vemos, na Fig. 5, a titulo de exemple, o Giagrama de uma unidade de reverberacdo para mistura actstica. EB usada associads a um am- plifieador estereofdnico de trés canals. Os dois canals, esquerdo e direito, correspondem as fre- quéncias médias ¢ altas dos dois eanais originals FIG. 5 — Diagrama esquemético, mostrando a unt- ‘dade de reverberacio, o amplificador e o alto-falante. AMPLIFICADOR DE REVERBERAGAO. iq JANEIRO 1968 Vol. XLIX - N21 44 ia antenna gs gravados no disco. As frequén~ eins baixas (abaixo de 200 c/s) Gos dois canals so combinadas no amplificador de poténeia central. fete sislema apresenta a vanta- gem de menor distorcdo por in fermodutacio e maior economia nos uansformadores de saida, sem prejuizo para a ilusio este: reofénica, pois as frequéneias bai- xas nfo’ contribuem para éste feito. ‘Ao mesmo tempo, as frequén- cias abaixo de 200 c/s nao tm ago nd reverberacao. Conse— quentemente, o sinal a ser retar- dado para 0 efeito de reverbera— fo artificial € tomado de uma combinagéo dos dois sinais este- reofdnicos, proporcionados pelos dois ampliticadores estereotonicos extremos. ‘A tomada de sinal feita pelo transformador de entrada do_sis- tema “Vibrassénico”. Os sinais passam, entretanto, antes, por duas ldmpadas piloto, que server de compressor de volume. Bste euidado deeorre do fato de haver mais necessidade de reverberacao quando o volume em que 0 som est sendo reproduzido & menor Quando o nivel de audicgo ¢ alto, a propria reverberacéo da sala i contribui para dar a ilusao de um silo de concertos. O filamento das Tampadas pilot aumenta de resisténcia com sinais mais fortes. ‘A saida do amplificador de reverberagao é de 7 W, os quais so mais do que suficientes para se combinarem acisticamente com amplifi- eadores alé 50 W. O centréle do sistema vibrass6- nico permite ajustar-se 0 efeito de reverberacdo de zero até © maximo. Parte déste contréle é associado ao contréle de audibilidade do ampli- ficador principal. Isto permite que haja um ajus~ NOVIDADES DA ELETRONICA Microfone ultradirecional * © modélo 643 da Electro-Voice é um micro- fone de cérea de 2m de comprimento (é isto mesmo, dois metros!) e que tem uma caracteris- tica tao direcional que é capaz de captar as pa~ Javras de apenas uma pessoa no meio de um grande auditério. E’ ideal para conferéncias, en~ frevistas, ete., em que haja interlocutores en tre 0 piblico, ‘Trata-se de um microfone tipo @inamico, que combina as caracteristicas de cap- taedo cardidide, para frequéncias até 100 ¢/s, com um diagrama de diretividade muito mais estrei- fo nas frequéncias mais altas, o qual é obtido gracas a aberturas distribufdas na frente de sua longa caixa tubular. (* 82/28) Eniretenimento a bordo * © nbyo transatlintico “France” dispée de um sistema de 15000 alto-falantes, inclusive di- antenna ae ‘Vista de um conjunto do reverberacio, mostrando a linha de retar~ 40 juntamente com © amplificador ¢ alto-falante de reverherapto, te automético da reverberagéo, para que esta nfo chegue nunca a “cobrir” 0 sinal principal. ‘© custo da unidade de reverberacao pode ser mantido dentro de limites aceitaveis, por- quanto nao precisa responder a frequéneias abai- x0 de 200 ¢/s. Esperamos, com éste artigo, ter dado uma primeira noticia aos nossos leitores sébre as no- vas unidades de reverberacao que estao surgin- doe, 20 mesmo tempo, despertar seu interésse pelo problema. 000-0 —<—<—<—<——— versas instalagées estereofdnieas, sobre o qual & aplicada uma poténeia total de Audio de 12 000 W. Um cireuito fechado de TV permite que nos seus 450 televisores sejam assistidos programas pro- duzidos a bordo do proprio navio ou reproduzi~ dos das estagies americanas ou européias. 02/41) Identificagdo por “impressfio de voz" * As vozes so tdo diferentes umes das outras que algum dia suas caracteristicas pocergo ser usadas para identificar as pessoas, tal como se faz hoje com as impressdes digitals. O espectro~ grama da voz indica sua energia em diversas fre~ quéncias. Nas provas até agora feitas, a mesma palavra foi pronunciada por diversas pescoas, varias vézes, sendo os espectrogramas impressos em cartées separados. Os cartées foram depois misturados e, de um conjunto de 25000 déles, operadores treinados foram capazes de grupar. os de cada pessoa, com uma percentagem de acérto de 87% (82/28) JANEIRO 1963 Vol. XLIX = NP 1 aii pelea q 4 UM CALIBRADOR DE TENSOES (. C* Unidade padréo simples, empregando ba-

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