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Aula 03 PDF
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Administração Pública
Leonardo Albernaz
01. Uma visão realista da reconstrução do aparelho do Estado em bases gerenciais, como foi
proposta no Brasil no âmbito do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, deveria levar em
conta a necessidade de equacionar as assimetrias decorrentes da persistência de aspectos
patrimonialistas na administração brasileira contemporânea.
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Aparelho do Estado
O Estado é a organização burocrática que possui o poder de legislar e tributar sobre a população de um
determinado território.
O Estado é, portanto, a única estrutura organizacional que possui o “poder extroverso”: o poder de
constituir unilateralmente obrigações para terceiros, com extravasamento dos seus próprios limites.
Núcleo Estratégico
É o setor que define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento. É onde as decisões
estratégicas são tomadas.
Atividades Exclusivas
É o setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar, onde se exerce o poder
extroverso do Estado - o poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar.
Exemplos: a cobrança e fiscalização dos impostos, a polícia, a previdência social básica, o serviço de
desemprego, a fiscalização do cumprimento de normas sanitárias, o serviço de trânsito, a compra de
serviços de saúde pelo Estado, o controle do meio ambiente, o subsídio à educação básica, o serviço de
emissão de passaportes.
Setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As
instituições desse setor não possuem o poder de Estado.
O Estado está presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais, como educação e
saúde, ou porque possuem “economias externas” relevantes (produzem ganhos que não podem ser
apropriados por esses serviços através do mercado).
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Área de atuação das empresas, caracterizado pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que
ainda permanecem no aparelho do Estado.
Estão no Estado seja porque faltou capital ao setor privado para realizar o investimento, seja porque são
atividades naturalmente monopolistas, nas quais o controle via mercado não é possível.
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02. Considerando as reformas da era Vargas (década de 40), do Governo Militar (final dos anos 60)
e do governo Fernando Henrique (reforma de 1995), assinale a opção correta.
a) Na reforma dos anos 60, buscava-se profissionalizar a administração pública, estabelecendo diferentes
regimes de contratação para ingresso no serviço público. Também se criaram estruturas organizacionais
autônomas como sociedades limitadas e ONGs.
b) Na reforma dos anos 40, buscava-se profissionalizar a administração pública brasileira, estabelecendo o
estatuto do funcionalismo público e com este o princípio do mérito para ingresso no serviço público.
Também se criaram estruturas organizacionais para cuidar de pessoal, orçamento e material.
c) Na reforma de 1995, prevalece o estatuto do funcionalismo público e com este o princípio de promoção
por antiguidade. Também se criam estruturas organizacionais autônomas como autarquias, fundações de
direito público e empresas estatais.
d) Na reforma dos anos 40, prevalece o clientelismo, estabelecendo diferentes regimes de contratação
para ingresso no serviço público. Estruturas organizacionais são criadas na administração pública direta
como sociedades de economia mista e empresas públicas.
e) Na reforma de 1995, buscava-se profissionalizar a administração pública brasileira, estabelecendo
regras de ingresso no funcionalismo público e sistema de promoção por antiguidade. Também se criaram
estruturas organizacionais autônomas para cuidar de pessoal, orçamento e material.
Setores x Gestão
No núcleo estratégico, o fundamental é que as decisões sejam as melhores, e, em seguida, que sejam
efetivamente cumpridas. Assim, a efetividade é mais importante que a eficiência.
O que importa saber é, primeiro, se as decisões que estão sendo tomadas pelo governo atendem
eficazmente ao interesse nacional, se correspondem aos objetivos mais gerais aos quais a sociedade
brasileira está voltada ou não. Segundo, se, uma vez tomadas as decisões, estas são de fato cumpridas.
No núcleo estratégico, em que o essencial é a correção das decisões tomadas e o princípio administrativo
fundamental é o da efetividade, entendido como a capacidade de ver obedecidas e implementadas com
segurança as decisões tomadas, é mais adequado que haja um misto de administração pública
burocrática e gerencial.
O mesmo se diga, obviamente, do setor das empresas, que, enquanto estiverem com o Estado, deverão
obedecer aos princípios gerenciais de administração.
03. O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado divide o aparelho do Estado em 4 setores,
quais sejam: o NÚCLEO ESTRATÉGICO (NE), as ATIVIDADES EXCLUSIVAS (AE), os SERVIÇOS
NÃOEXCLUSIVOS (SNE) e a PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PARA O MERCADO (PPM), e
propõe 3 formas de propriedade: a ESTATAL (E), a PÚBLICA NÃO-ESTATAL (PNE) e a PRIVADA
(P).
Indique a opção que relaciona os setores e as formas de propriedade propostas.
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Objetivos da Reforma
Aumentar a governança do Estado, ou seja, sua capacidade administrativa de governar com efetividade e
eficiência, voltando a ação dos serviços do Estado para o atendimento dos cidadãos.
Limitar a ação do Estado àquelas funções que lhe são próprias, reservando, em princípio, os serviços não-
exclusivos para a propriedade pública não-estatal, e a produção de bens e serviços para o mercado para a
iniciativa privada.
Transferir da União para os estados e municípios as ações de caráter local: só em casos de emergência
cabe a ação direta da União.
Transferir parcialmente da União para os estados as ações de caráter regional, de forma a permitir uma
maior parceria entre os estados e a União.
Objetivos
Núcleo Estratégico
Objetivos
Atividades Exclusivas
Substituir a administração pública burocrática pela administração pública gerencial, baseada no controle
dos resultados e na competição administrada
Fortalecer práticas de adoção de mecanismos que privilegiem a participação popular tanto na formulação
quanto na avaliação de políticas públicas, viabilizando o controle social
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Objetivos
Serviços Não-Exclusivos (1)
Aumentar, assim, a eficiência e a qualidade dos serviços, atendendo melhor o cidadão-cliente a um custo
menor.
Transferir para o setor publico não-estatal estes serviços, através de um programa de “publicização”,
transformando as atuais fundações públicas em organizações sociais
Objetivos
Serviços Não-Exclusivos (2)
Maior parceria entre o Estado, que continuará a financiar a instituição, a própria organização social, e a
sociedade a que serve e que deverá também participar minoritariamente de seu financiamento via compra
de serviços e doações.
Objetivos
Produção para o Mercado
Reorganizar e fortalecer os órgãos de regulação dos monopólios naturais que forem privatizados.
Implantar contratos de gestão nas empresas que não puderem ser privatizadas.
Estratégia de Implantação
Dimensões
Cultural, centrada na transição de uma cultura burocrática para uma cultura gerencial;
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Pluralidade INSTITUCIONAL
O Aparelho do Estado
Agências Executivas
Segundo a Lei 9.649/98, o Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a autarquia ou
fundação que tenha cumprido os seguintes requisitos:
Orçamento e finanças: orçamento elaborado de forma mais agregada, com os recursos alocados em
apenas um projeto ou sub-atividade, respeitada a distinção entre os grupos de despesa.
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Agências Reguladoras
Redefinição do papel do Estado: as atividades de produção de bens e serviços para o mercado são
direcionadas para a propriedade privada (processo de privatização).
O Estado passa a atuar como agente regulador em todos os setores econômicos em que o mercado não
for capaz de regular, de forma autônoma, as relações privadas entre produtores e consumidores.
Atenção: as agências não existem para defender nem o governo, nem as empresas de cada setor. Devem
defender sempre o interesse público, estimulando a concorrência e a competitividade das empresas,
protegendo a sociedade e o meio-ambiente.
Organizações Sociais
O PDRAE definiu Organizações Sociais como entidades de direito privado que, por iniciativa do Poder
Executivo, obtêm autorização legislativa para celebrar contrato de gestão com esse poder, e assim ter
direito à dotação orçamentária.
O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem
fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento
tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos
previstos nesta Lei.
Para os efeitos desta Lei, entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o Poder Público e
a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para
fomento e execução de atividades relativas às áreas relacionadas no art. 1º.
Segundo a Maria Sylvia Zanella Di Pietro, as organizações sociais não são uma nova figura jurídica, mas
tão somente uma qualificação especial conferida a determinadas pessoas jurídicas da iniciativa privada,
sem fins lucrativos, mediante o preenchimento de certos requisitos legais.
Não integram a Administração Pública Direta e Indireta, nem são delegatárias de serviço público.
Realizam, em seu próprio nome, atividades de interesse coletivo não-privativas de pessoa política, ou seja,
que podem ser desempenhadas independentemente de delegação.
Art. 11. As entidades qualificadas como organizações sociais são declaradas como entidades de interesse
social e utilidade pública, para todos os efeitos legais.
Art. 12. Às organizações sociais poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos
necessários ao cumprimento do contrato de gestão.
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Art. 14. É facultado ao Poder Executivo a cessão especial de servidor para as organizações sociais, com
ônus para a origem.
Lei 8.666:
XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas
no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão.
OSCIP
As Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público são pessoas jurídicas de direito privado, sem
fins lucrativos, que recebem qualificação especial do Poder Público, com fins de receber fomento na
prestação de atividades de interesse público.
Também não constituem uma nova espécie de pessoa jurídica: são entidades privadas que recebem do
Estado uma qualificação.
A qualificação das OSCIP é realizada por meio de termo de parceria, no qual constam os direitos e
obrigações de cada um dos signatários do ajuste, com destaque para as metas que devem ser cumpridas
pela entidade.
Art. 9° Fica instituído o Termo de Parceria, assim considerado o instrumento passível de ser firmado entre
o Poder Público e as entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público
destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes, para o fomento e a execução das
atividades de interesse público previstas no art. 3° desta Lei.
II - a de estipulação das metas e dos resultados a serem atingidos e os respectivos prazos de execução ou
cronograma;
III - a de previsão expressa dos critérios objetivos de avaliação de desempenho a serem utilizados,
mediante indicadores de resultado;
Modalidades de fomento:
Dotação de recursos orçamentários
Permissão de uso gratuito de bens públicos
Concessão de incentivos fiscais e creditícios.
Qualificação: OS x OSCIP
A qualificação da OS está submetida à discricionariedade do Poder Executivo, que pode ou não aprovar a
entidade que venha a preencher todos os requisitos.
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No caso da OSCIP, a qualificação é ato vinculado, conforme determina a Lei 9.790/99: “a outorga da
qualificação prevista neste artigo é ato vinculado ao cumprimento dos requisitos instituídos por esta Lei.”
ACCOUNTABILITY
A capacidade de resposta dos governos (answerability), ou seja, a obrigação dos oficiais públicos
informarem e explicarem seus atos;
VERTICAL:
Pressupõe uma ação entre desiguais, seja sob a forma do mecanismo do voto (controle de baixo para
cima) ou sob a forma do controle burocrático (de cima para baixo).
HORIZONTAL:
Pressupõe uma relação entre iguais, através do mecanismo de checks and balances, da mútua vigilância
entre os três poderes, autônomos, do estado.
(O’Donnell)
SOCIETAL:
“Uma concepção alternativa de accountability é fornecida a partir de outros recortes e configura o âmbito
da accountability societal. Tais perspectivas partem de uma matriz teórica que privilegia a dicotomia
estado e sociedade civil, partilhando da idéia de que o controle da sociedade sobre a ação governamental
constitui uma especificidade e merece uma distinção à parte das perspectivas de accountability vertical ou
horizontal, abrindo vertentes para a discussão da accountability societal.”
(Carla Bronzo Ladeira Carneiro)
Mecanismo de controle não eleitoral, que emprega ferramentas institucionais e não institucionais (ações
legais, participação em instâncias de monitoramento, denúncias);
Baseia-se na ação de associações de cidadãos, movimentos sociais e imprensa, objetivando expor falhas
do governo, incluir novas questões na agenda pública e influenciar decisões políticas a serem
implementadas pelos órgãos públicos.
(Peruzzotti e Smulovitz )
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Questões de Prova
01. (Esaf/2006) Assinale a opção que apresenta corretamente ideias contidas no documento Plano
Diretor da Reforma do Aparelho do Estado de 1995.
02. (Esaf/2009) Considerando o marco teórico adotado pelo Plano Diretor para a Reforma do
Aparelho do Estado, é correto afirmar:
a) com a expansão da administração indireta, o momento iniciado pela Constituição de 1988 indica um
processo de descentralização administrativa.
b) ao Núcleo Estratégico do Estado cabe desenvolver as atividades em que o “poder de Estado”, ou seja,
o poder de legislar e tributar, é exercido.
c) a forma de administração burocrática é completamente indesejada, sendo sua aplicação proibida,
qualquer que seja a circunstância.
d) por tentar superar a rigidez burocrática, a reforma iniciada pelo Decreto-Lei n. 200/1967 se constitui em
um primeiro momento da administração pública gerencial em nosso país
e) os conceitos de publicização e privatização se equivalem, podendo ser adotados de maneira indistinta.
03. (Esaf/2009) Considerando a evolução da administração pública em nosso país, bem como as
suas experiências de reforma, é correto afirmar que:
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04. (Esaf/2009) O estudo das experiências de reformas administrativas havidas em nosso país
permite concluir, acertadamente, que:
a) a retórica da reforma dos anos 1930 avançou do ponto de vista dos princípios políticos que a
orientaram, a saber: participação, accountability e controle social.
b) a tentativa de modernização do aparelho de Estado, especialmente a da década de 1960, teve como
consequência o fortalecimento da administração direta, em detrimento da indireta.
c) no sentido weberiano do termo, o Brasil nunca chegou a ter um modelo de burocracia pública
consolidada
d) ao contrário de outros países, o modelo de nova gestão pública, adotado a partir dos anos 1990,
possuiu inspiração autóctone e em nada se valeu das experiências britânica e estadunidense.
e) a partir da década de 90, caminhamos rumo a uma nova administração pública, de caráter gerencialista,
visando consolidar o ideário keynesiano e o estado do bem-estar social.
05. (Esaf/2009) Uma correta análise da adoção da chamada Nova Gestão Pública, pelo Brasil, revela
que:
a) em sua forma original, a Constituição Federal de 1988 já disponibilizava a base legal suficiente para a
implementação daquele novo modelo de gestão, sem a necessidade de reformas.
b) toda a máquina pública passou a adotar o controle por resultados, razão pela qual foram
descontinuados alguns mecanismos de controle financeiro e orçamentário.
c) com o aumento da descentralização, visava-se reduzir o nível de accountability a que se submeteriam
os órgãos reguladores.
d) no plano federal, a implementação das Organizações Sociais sagrou-se vitoriosa, havendo, hoje,
milhares delas espalhadas pelo país, prestando serviços públicos essenciais.
e) o Estado tinha por objetivo atuar mais como regulador e promotor dos serviços públicos, buscando,
preferencialmente, a descentralização, a desburocratização e o aumento da autonomia de gestão.
06. (Esaf/2008) Segundo o Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado de 1995, instituiu-se
novos modelos organizacionais visando à modernização da gestão da administração pública:
agências executivas e agências reguladoras. Selecione, do ponto de vista conceitual, a opção
correta.
07. Uma adequada compreensão do processo evolutivo da administração pública brasileira nos
revela que:
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a) atinge seu ápice ao final da década de 1950, com a instalação do Ministério da Desburocratização.
b) emerge nos anos 1930, sendo seu grande marco a criação do DASP
c) permanece arraigado, em sua forma weberiana, até nossos dias, sendo esta a razão da falência do
modelo gerencial.
d) deve-se mais à política do café-com-leite que ao início do processo de industrialização.
e) foi completamente substituído pelo modelo gerencial implantado ao final do século XX.
09. No debate sobre a accountability, diversos autores reconhecem a existência, nas poliarquias
contemporâneas, de mecanismos de controle externos aos poderes Executivo, Legislativo ou
Judiciário. Examine os enunciados a seguir sobre a accountability societal e depois marque a
resposta correta.
1- A accountability societal é um mecanismo de controle não eleitoral que emprega ferramentas
institucionais e não institucionais
2- A accountability societal se baseia na ação de múltiplas associações de cidadãos, movimentos
sociais ou mídia
3- O objetivo da accountability societal é expor erros e falhas dos governos, trazer novas questões
para a agenda pública e influenciar decisões políticas a serem implementadas por órgãos públicos
4- Os agentes da accountability societal têm o direito e o poder legal, além da capacidade
institucional para aplicar sanções legais contra as transgressões dos agentes públicos.
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GABARITO
01. CERTO
02. B
03. B
QUESTÕES D EPORVA
01. E
02. D
03. A
04. C
05. E
06. D
07. D
08. B
09. D
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