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Ano(s)
1º
2º
3º
Material necessário
Reportagem da Veja:
Ninho no céu
Desenvolvimento
1ª etapa
Introdução
Passado nebuloso
O que os astrônomos têm por certo a respeito do nascimento das estrelas é que ele
ocorre em extensas regiões formadas por gases e poeira, as nebulosas. Em tais regiões,
predomina o gás hidrogênio, o elemento mais simples que conhecemos, formado apenas
por um próton e um elétron. Algumas nebulosas são milhões de vezes maiores que o
Sistema Solar. Para se ter uma idéia, a luz leva cinco horas e meia para ir do Sol até o
planeta Plutão. Já para atravessar a Grande Nebulosa de Órion são necessários cerca de
16 anos. Talvez em nebulosas como essa se forme, um dia, um sistema planetário como
o nosso. Caso isso aconteça, essa transformação começaria com a agregação de poeira e
gases pela ação gravitacional formando uma gigantesca bolha de matéria. Graças à
pressão da parte externa, o núcleo dessa bolha, à medida que fosse contraindo, se
aqueceria. A crescente pressão e temperatura fariam surgir uma ou várias protoestrelas.
No interior da nebulosa, a protoestrela continuaria se contraindo detonando o processo
da nucleossíntese reações em cadeia que geram uma região muito quente e densa dentro
da protoestrela. O núcleo então se "acenderia" e a estrela nasceria. Esse processo fez
surgir o nosso Sistema Solar.
Peça aos alunos que obtenham em sites da internet, como o da NASA, informações
sobre uma estrela nova, a V382 Vel, descoberta na Constelação da Vela no final de
maio. Como essa estrela pode ser observada do Brasil, os pesquisadores vêm
registrando suas variações de brilho todos os dias. Explique à turma que nas "estrelas
novas" as explosões ocorrem na sua atmosfera, enquanto nas supernovas isso se dá no
núcleo. Os alunos podem, então, fazer maquetes comparando os tamanhos do Sol e de
outras estrelas.
2ª etapa