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UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES


DANIEL MARTINS RODRIGUES

Á CÉSAR O QUE É DE CÉSAR, A DEUS O QUE É DE DEUS!

A RELAÇÃO HUMANO DIVINA DA BÍBLIA

BRASÍLIA - DF
2018
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
2

DANIEL MARTINS RODRIGUES

A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS

O HOMEM EM SEU AMBIENTE SOCIOLINGUÍSTICO

NA TORAH DE MOISÉS

Artigo Científico Apresentado à Universidade


Candido Mendes - UCAM, como requisito parcial
para a obtenção do título de Especialista em
Ciências da Religião.

BRASÍLIA - DF
2018
3

Sumário

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 5
2. O QUE É INSPIRAÇÃO ? ....................................................................................................... 6
2.1 TIPOS DE INSPIRAÇÃO. .............................................................................................................................................. 8

3. A INSPIRAÇÃO NA HISTORIA DA IGREJA. ........................................................................ 10


3.1 IGREJA PRIMITIVA E PATRÍSTICA. ............................................................................................................................ 12
3.2 IDADE MÉDIA. ......................................................................................................................................................... 12
3.3 REFORMA PROTESTANTE. ....................................................................................................................................... 13
3.4 PÓS-REFORMA. ....................................................................................................................................................... 14

4. A LITERATURA E CULTURA SEMITA NA TORAH. ............................................................ 15


4.1 A TORAH E OUTRAS LITERATURAS. .................................................................................................................. 16

5. O DEUS TRINITÁRIO DOS CRISTÃOS E SEUS ATRIBUTOS. ........................................... 17


6. CONCLUSÃO. ....................................................................................................................... 20
4

INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS

O HOMEM EM SEU AMBIENTE SOCIOLINGUÍSTICO

NA TORAH DE MOISÉS

Daniel Martins Rodrigues1

RESUMO

O presente trabalho busca através de dados comparativos, demonstrar as diferenças


fundamentais entre o Judaísmo, Islamismo e Cristianismo. Os dados apresentados aqui
sugerem a discrepância que estas três religiões apresentam com relação a suas
divindades. Demonstraremos que essas religiões elidem quando os atributos de Deus são
comparados, neste caso o principio fundante destas religiões são completamente
diametralmente opostos. Primeiro faremos uma apresentação histórica de todas as
religiões propostas neste trabalho, às diferenças históricas são o objetivo a serem
alcançados com esses primeiros resumos. Uma descrição de quatros dos atributos da
divindade será o alvo pós-histórico, com objetivo de demonstrar as similaridades e
discrepâncias com relação à divindade nas três religiões: Judaísmo, Islamismo e
Cristianismo.

Palavras – Chave: Judaísmo. Islamismo. Cristianismo. Atributos. Onipotente. Islã.


Eternidade. Unicidade. Israel. Torá. Divindade. Abraão. Maomé. Jesus.

1
Bacharel em Teologia pela SEBI, Licenciando em Filosofia pelo Fayol, Pós-Graduando em Linguística aplicada na educação pela
UCAPROMINAS, Pós-Graduando em Ciências da Religião pela UCAPROMINAS.
5

1. INTRODUÇÃO

Cristianismo, Islamismo e Judaísmo advogam em favor do mesmo Deus? As


discrepâncias entre essas religiões são de caráter tão módico que não deveriam ser
examinadas a fim de obter uma resposta unívoca? Com atenção a área de História das
Religiões, é a proposta deste trabalho o exame das três religiões monoteístas
denominadas também por “RELIGIÕES DO LIVRO”. Sendo tão abrangente a História
dessas religiões, o presente trabalho vai focar na divindade que é à base da existência
dessas três religiões. O Deus monoteísta será “decomposto” a fim de examinarmos cada
um de seus atributos, não sendo possível e nem o objetivo deste trabalho exaurir tal
assunto, nos concentraremos em quatro atributos dos vários que a divindade possui em
cada uma das religiões aqui apresentadas. Antes de apresentar as características de
cada um dos atributos, iremos fazer um extrato de maneira muito breve e objetiva com o
proposito de mostrar as raízes fundantes de cada uma das religiões, logo depois
apresentar-se-á os quatro atributos da divindade, neste trabalho os quatro atributos da
divindade serão sempre os mesmos com intuito de comparação. Na última parte, a
conclusão será exposta uma síntese sobre todos os atributos expostos e as implicações
do trabalho apresentado.
6

2. O QUE É INSPIRAÇÃO?

A inspiração das escrituras é sem duvida a predicação que sustem a bíblia como
livro sagrado e portador da inerrância (não contém erros), Paulo Anglada conceitua a
inspiração das escrituras da seguinte forma:

O Espirito Santo inspirou os autores bíblicos de tal modo que, embora em pleno
uso de suas faculdades, com maior ou menor consciência do sentido e significado
dos fatos que registraram, eles foram sobrenaturalmente habilitados e
preservados do erro, registrando cada palavra, como se o próprio Espirito Santo
falasse por eles.2

Essa declaração expressa à dualidade do texto sagrado, o Espirito Santo


manteve sob seu controle inexpugnável cada idéia equivocada, cada palavra mal
colocada e cada pontuação privando o homem do erro sem com isso ferir a
individualidade humana e sua capacidade intelectual o Espirito de Deus influenciou de
maneira ativa cada redator da bíblia, essa influência não reprimiu a individualidade deles
ou manteve suas mentes inconsciente ou ainda não reteve o homem em estado de
hipnose, muito pelo contrário, cada um dos escritores da bíblia escreveu conforme sua
influencia sociolinguística, ou seja, dentro das especificidades de uma língua, tradição,
povo, que permeiam qualquer individuo em qualquer tempo.
A inspiração é o adjetivo que qualifica a bíblia como palavra de Deus, mesmo
escrita por homens à bíblia possui apenas um autor, esse autor divino segundo a doutrina
cristã revelou a sua vontade através de um texto sagrado aos redatores, esse redatores
registraram o texto conforme a perícia da divindade que por seus atributos peculiares
assegurou a sacralidade do texto e sua exatidão.

como fator determinante para a manutenção da idéia que o texto bíblico está ou
é “livre” de qualquer erro ou equivoco o termo inspiração brão, mais tarde chamado
Abraão é sem dúvida o pai do Judaísmo, Abrão saiu de Ur3 dos Caldeus com seu pai

2
Paulo Anglada, Introdução á Hermenêutica Reformada – Correntes Históricas, Pressuposições, Princípios e Métodos Linguísticos. Ananindeus –
PA: Editora Knox Publicações, pag. 128.
3
Helbert Donner, História de Israel e dos Povos Vizinhos. São Leopoldo: Editora Sinodal, pag. 95. “ ..Abraão seria originário de UR da Caldéia e
teria partido de lá para Harã. Ur é Tell el-Muqayyar na Babilâonia...um importante centro politico e religioso.
7

Terá para a cidade de Harã, segundo o historiador John Bright o pai de Abrão era
politeísta4 e teria como principal deidade o deus Lua Nannar conhecido em acadiano
como Sin5, ou seja, o pai de Abrão adorava vários ídolos. Abrão por sua vez era
monoteísta, logo tinha apenas um Deus como sua crença axiomática. O monoteísmo de
Abraão era caracterizado pelas peculiaridades da sua divindade em relação a outros
deuses.

O Espirito Santo de Deus inspirou pessoas escolhidas para produzirem os textos


bíblicos. “Inspiração’ significa que Deus falou usando seus profetas e apóstolos
por meios que envolveram o coração, a mente e as emoções deles, embora sem
se limitar a isso”. As operações divina e humana complementam-se, em vez de
competirem entre si.6

Abrão parte de Harã após uma ordem de Deus, junto com sua esposa e
toda a sua prole, segundo o texto sagrado da Torá, Deus teria instruído a Abrão para que
saísse de sua terra e que se dirigisse para o lugar que lhe mostraria.

E disse o Eterno a Abrão (Abram): “Anda de tua terra e da tua parentela e da casa
de teu pai, para a terra que te mostrarei. E farei de ti uma grande nação, e
abençoar-te-ei, e engrandecerei teu nome, e serás uma benção. E abençoarei os
que te abençoarem, e aqueles que te amaldiçoarem, amaldiçoarei; e serão
benditas em ti todas as famílias da terra.” E foi se Abrão, como lhe falou o Eterno,
e foi com ele Lot; e Abrão era da idade de setenta e cinco anos na sua saída de
Charan. Genesis 12: 1-4 (Torá a Lei de Moisés)

Mas o que autentica Abrão como o fundador ou primogênito da Religião de Israel?


Sem dúvida a aliança que Deus fez com ele, concede toda credibilidade e autenticidade
para sua eleição como pai da Religião de Israel. Segundo o texto sagrado da Torá, Abrão
que ainda não teria mudado o nome para Abraão, teria escutado de Deus que sua
descendência seria quantitativamente como as estrelas do céu e que ela herdaria terras.

Então o levou fora, e disse: Olha agora para os céus, e conta às estrelas, se as
podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua descendência. E creu ele no Senhor, e
imputou-lhe isto por justiça. Disse-lhe mais: Eu sou o Senhor, que te tirei de Ur
dos caldeus, para dar-te a ti esta terra, para herdá-la. E disse ele: Senhor DEUS,
como saberei que hei de herdá-la? E disse-lhe: Toma-me uma bezerra de três
anos, e uma cabra de três anos, e um carneiro de três anos, uma rola e um
pombinho. E trouxe-lhe todos estes, e partiu-os pelo meio, e pôs cada parte deles

4
John Bright, História de Israel: São Paulo: Editora Paulus, pag. 121.
5
Eugene Merril, Historia de Israel no Antigo Testamento. O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações, Rio de Janeiro. Editora CPAD,
pag.13
6
Bruce Waltke, Teologia do Antigo testamento. Uma abordagem exegética, canônica e temática. São Paulo: Editora Vida Nova, pág. 38.
8

em frente da outra; mas as aves não partiu. E as aves desciam sobre os


cadáveres; Abrão, porém, as enxotava. E pondo-se o sol, um profundo sono caiu
sobre Abrão; e eis que grande espanto e grande escuridão caiu sobre ele.

Essa Aliança torna Abraão o fundador do Judaísmo, após Abraão inúmeros heróis
na história de Israel aparecem e são reconhecidos por suas capacidades e virtudes, mas
Abraão estará na história para sempre como o pai do Judaísmo.

Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de
teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e
abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei
dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu
de Harã. Genêsis 12: 1-4 (ACF)

2.1 TIPOS DE INSPIRAÇÃO.

As características que citaremos a seguir serão denominadas atributos. Segundo


Aristóteles uma coisa é o que é por conter características indissolúveis, portanto deve ser
ato puro, imutável. No judaísmo a divindade tem como característica a priori a unicidade
ou o atributo de ser único. Quanto aos outros atributos ou características vamos delinear
abaixo, devemos atentar para uma observação muito importante que é a negatividade da
idéia de ATRIBUTOS no judaísmo, segundo Maimônides todos os atributos de Deus são
uma e a mesma coisa7.

 Unicidade;
 Eternidade;
 Imutabilidade;
 Onipotente;

Unicidade

Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.


Deuteronômio 6: 4 (ACRF).

7
Maimônides, O Guia dos Perplexos, Parte 2. São Paulo: Landy Editora, pág. 128.
9

Três vezes ao dia o Judeu praticante recita o credo judaico conhecido como Shemá Israel
(Ouve Israel), tamanho a importância desta proposição para os Judeus, que esta frase
deveria ser pronunciada até mesmo antes da morte, declarando sua lealdade e fé no
único Deus8 A divindade judaica é única e absoluta, Maimônides o maior expoente do
judaísmo na idade média, expõem com argumentos filosóficos a unicidade de Deus.

1° “Não se pode imaginar a atuação de dois deuses que agem de forma alternada
na formação do Universo”: não há razão para que um esteja agindo e o outro, não;
por outro lado, deveria haver então uma causa anterior que permitisse a um atuar
e ao outro não. A vinculação ao tempo e o estado de potência são condições
impossíveis para um Deus, como já vimos; logo, na hipótese de dois deuses,
nenhum deles seria Deus de fato.
2° “Não se pode imaginar dois deuses atuando juntos na formação do Universo”:
para que houvesse esta união seria necessária uma causa anterior; logo, nenhum
deles seria, tampouco, Deus de fato.9

Eternidade;

As primeiras palavras da Torá evoca a eternidade de Deus, antes de todas as coisas


Deus existia e criou tudo que existe, logo, Deus é eterno, pois tudo passou a existir e só
existe por vontade de Deus, o tempo predica tudo que tem começo, Deus é um ser fora
do tempo, pois Deus é in-criado.

No princípio criou Deus o céu e a terra.


Gênesis 1:1(ACF)

Imutabilidade;

Coisas mutáveis são, ao mesmo tempo, divisíveis. Portanto, tudo o que se move é
divisível e, conseqüentemente, corpóreo. Porém, aquilo que é indivisível não pode
se mover e, por conseguinte, é incorpóreo.10

8
Adolfo D. Roitman, Bíblia, exegese e Religião, uma leitura do Judaísmo. São Paulo: Editora Vida, pag. 163.
9
Maimônides, O Guia dos Perplexos, Parte 2. São Paulo: Landy Editora, pág. 27.
10
Maimônides, O Guia dos Perplexos, Parte 2. São Paulo: Landy Editora, pág. 48.
10

Maimônides usando categorias aristotélicas descreve a imutabilidade de Deus, a


imutabilidade está ligada a unicidade, espiritualidade e simplicidade de Deus, a essência
de Deus deixaria de existir caso Deus não fosse imutável.

Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois
consumidos. Malaquias 3:6 (ACF)

Onipotência;

Possuir todo o poder é uma consequência logica daquele que criou todas as coisas,

Deus e Ele criou tudo quanto existe fora dele; portanto,


não se deve idolatrar as formas celestes, nem coisa alguma criada. 11

3. A INSPIRAÇÃO NA HISTORIA DA IGREJA.

Islã significa “devoção” ou “submissão” a Alá e a sua vontade conforme revelado no


Alcorão12 isso significa que qualquer um que adote o Islamismo como religião deve se
submeter a Alá, não é uma opção é um imperativo. Maomé foi morar com seu tio após a
morte de seus pais e avô, casou-se aproximadamente aos 25 anos. 610 d.C é o inicio
das revelações que Maomé diz ter recebido em uma caverna próximo a cidade de Meca,
Maomé não recebeu a revelação diretamente de Alá, mas, do seu anjo Gabriel 13. Essas
revelações pareciam indicar a Maomé que ele era um profeta enviado por Deus, após
uma serie de proselitismos rasos Maomé chega a cidade de Medina no ano de 622 d.C
esse acontecimento é conhecido como “Hégira”, a “emigração” este portanto é o ano 1 do
calendário muçulmano.14
Após formar um grupo cada vez maior e tornar-se líder Maomé tenta atacar a cidade de
Meca pela segunda vez e é bem sucedido o profeta morre em junho de 632 d. C. Cinco
são os pilares que sustem toda a religião islâmica:

11
Maimônides, O Guia dos Perplexos, Parte 2. São Paulo: Landy Editora, pág. 224.
12
Christine Schirrmacher. Entenda o Islã, História, crenças, politica, charia e visão sobre o cristianismo. São Paulo-SP. Editora Vida Nova. Pág.22
13
Christine Schirrmacher. Entenda o Islã, História, crenças, politica, charia e visão sobre o cristianismo. São Paulo-SP. Editora Vida Nova. Pág.26
14
Christine Schirrmacher. Entenda o Islã, História, crenças, politica, charia e visão sobre o cristianismo. São Paulo-SP. Editora Vida Nova. Pág.28
11

Shahada

“Não há divindade além de Allah e Muhammad é mensageiro de Allah“.

Salat ou Oração

É a oração obrigatória dos muçulmanos, que deve ser praticada 5 vezes ao dia em
horários específicos, de acordo com a posição do sol.

Zakat

É a doação compulsória de 2,5% para aqueles que tem capacidade de paga-la, ou seja,
que possuem valor de bens acima de 85 gramas de ouro. O valor é pago sobre a parte
que excede esses 85 gramas de ouro e é geralmente pago para instituições que fazem a
distribuição dos valores entre pobres e necessitados.

Jejum no mês do Ramadan

O jejum no mês do Ramadan dura todo o mês lunar do Ramadan e deve ser praticado por
todo muçulmano com capacidade para jejuar, iniciando o jejum antes do sol nascer e
encerrando após o sol se por.

Hajj ou Peregrinação à Meca

A viagem de peregrinação à Meca deve ser feita pelo menos uma vez na vida pelos
muçulmanos com condições para tal. Na Peregrinação, vários rituais são praticados de
acordo com a tradição abraâmica da peregrinação, tendo este pilar sido iniciado com o
Profeta Abraão em suas visitas à Meca.15

15
http://iqaraislam.com/5-pilares-do-islamismo/.Acesso em 03/01/2018.
12

3.1 IGREJA PRIMITIVA E PATRÍSTICA.

 Unicidade;
 Eternidade;
 Imutabilidade;
 Onipotente;

Não assolará desgraça alguma, quer seja na terra, quer sejam a vossas pessoas,
que não esteja registrada no Livro, antes mesmo que a evidenciemos. Sabei que
isso é fácil a Deus..16

3.2 IDADE MÉDIA.

9
http://leiaosagradoalcorao.blogspot.com.br/2010/11/57-surata-al-hadid-o-ferro.html. Acesso em 02/01/2018.
13

ÚNICO, esse é o centro unificador de todo o alcorão, Alá é um Deus totalmente


transcendental e poderoso, mas o centro de toda a religião islâmica é a unicidade e
simplicidade de Alá.

ó adeptos do Livro, não exagereis em vossa religião e não digais de Deus senão a
verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria, foi tão-somente um mensageiro de
Deus e Seu Verbo, com o qual Ele agraciou Maria por intermédio do Seu Espírito.
Crede, pois, em Deus e em Seus mensageiros e digais: Trindade! Abstende-vos
disso, que será melhor para vós; sabei que Deus é Uno. Glorificado seja! Longe
está à hipótese de ter tido um filho. A Ele pertence tudo quanto há nos céus e na
terra, e Deus é mais do que suficiente Guardião.17

Nada é comparado a Alá e não existe absolutamente nada ou algo que se


assemelhe a ele.

É o Originador dos céus e da terra... Nada se assemelha a Ele, e Ele é o


Oniouvinte, o Onividente.18

3.3 REFORMA PROTESTANTE.


Tudo quanto existe nos céus e na terra glorifica Deus, porque Ele é o Poderoso, o
Prudentíssimo. Seu é o reino dos céus e da terra; dá a vida e dá a morte, e é
Onipotente. Ele é o Primeiro e o Último; o Visível e o Invisível, e é Onisciente. Ele
foi Quem criou os céus e a terra, em seis dias; então, assumiu o trono. Ele bem
conhece o que penetra na terra e tudo quanto dela sai; o que desce do céu e tudo
quanto a ele ascende, e está convosco onde quer que estejais, e bem vê tudo
quanto fazeis. 19

Alá é eterno, pois criou todas as coisas, mesmo o mal foi criado por Alá, não
existe uma disputa entre o bem e o mal, Alá é soberano sobre todas as coisas.

Suas são as chaves dos céus e da terra; prodigaliza e restringe a Sua graça a
quem Lhe apraz, porque é Onisciente. Surata: 42:12.20

17
http://leiaosagradoalcorao.blogspot.com.br/2011/09/4-surata-nissan-as-mulheres- consulta..html. Acesso em 02/01/2018.
18
http://leiaosagradoalcorao.blogspot.com.br/2010/11/42-surata-ax-xura-consulta.html. Acesso em 02/01/2018.
19
http://leiaosagradoalcorao.blogspot.com.br/2010/11/57-surata-al-hadid-o-ferro.html. Acesso em 02/01/2018.
20
http://www.islamemlinha.com/index.php/artigos/caracteristicas-do-muculmano/item/a-confianca-em-allah-tawakol-ala-allah. Acesso em 02/01/2018
14

3.4 PÓS-REFORMA.

Alá não é imutável no sentido de manter uma lei que até ele mesmo se submeta,
isso por que ao que parece ele é EX– LEX ( sem lei), ele quem faz a lei ser verdadeira ou
não. Tal lei não é extática ou absoluta, pois somente Alá é absoluto e soberano.

Depois de nos conscientizarmos de que a Sua Vida é uma Vida absoluta, de que o
Seu Ser é um Ser absoluto, ao passo de outras vidas e outros seres são eventuais
e evanescentes, nossas idéias de céus e terra desvanecer-se-ão como brumas na
presença da luz. O que está por detrás dessas brumas é Ele. Tal realidade, como
a que os nossos céus e a nossa terra possuem, é um reflexo da Sua absoluta
Realidade. Os panteístas transmitem uma idéia errada, ao dizer que tudo é Ele. A
verdade será melhor evidenciada se dissermos que tudo é d’Ele. Como poderia
alguém postar-se ante Ele, ufanando-se perante Ele, por direito, e clamar por
intercessão junto ao seu próximo? Em primeiro lugar, ambos pertencem a Ele,
sendo que Ele vela tanto pela vida de um como pela de outro. Em segundo,
ambos estão na dependência da Sua Vontade e do Seu Comando. Porém Ele, em
Sua Sapiência e Planificação, pode cotejar as Suas criaturas e conceder-lhes
graus de superioridade umas sobre outras. Então, questões, de acordo com as
leis e os deveres que lhes forem impostos. Os conhecimentos de Deus são
absolutos e não estão condicionados pelo Tempo e pelo Espaço. A nós, Suas
criaturas, estão condições sempre se aplicam. Os Seus conhecimentos e os
nossos, acham-se, por isso mesmo, em diferentes categorias, sendo que os
nossos apenas conseguem alguns reflexos da realidade, quando concordam com
a Sua Vontade e Planificação. 21

Onipotência;

E se lhes perguntares quem criou os céus e a terra, seguramente te responderão:


Allah! Dize-lhes: Tereis reparado nos que invocais, em vez de Allah? Se Allah
quisesse prejudicar-me, poderiam, acaso, impedi-Lo? Ou então, se Ele quisesse
favorecer-me com alguma graça, poderiam eles privar-me dela? Dize-lhes (mais):
Allah me basta! A Ele se encomendam aqueles que estão confiantes. Surata:
39:38.22

Alá é um Deus absurdamente transcendente, inigualável e inatingível, não existem leis


para Alá, pois leis cerceiam ações, mas Alá não pode ser cerceado por ninguém, portanto
as leis são apenas conceitos humanos. Qualquer descrição ou conceituação humana de
Alá não passa de conceitos qualitativamente errôneos e vazios.

21
http://www.islamemlinha.com/index.php/artigos/caracteristicas-do-muculmano/item/a-confianca-em-allah-tawakol-ala-allah. Acesso em 02/01/2018
22
http://www.islamemlinha.com/index.php/artigos/caracteristicas-do-muculmano/item/a-confianca-em-allah-tawakol-ala-allah. Acesso em 02/01/2018
15

Dize: Ó Allah, Soberano do poder! Tu concedes a soberania a quem Te apraz e a


retiras de quem desejas; exaltas quem queres e humilhas a Teu bel prazer. Em
Tuas mãos está todo o Bem, porque só Tu és Onipotente. Surata: 3:26. 23

4. A LITERATURA E CULTURA SEMITA NA TORAH.

Jesus de Nazaré um judeu praticante é sem dúvida o fomentador do cristianismo,


religião monoteísta que se consolida a partir do século 1° D.C. O Cristianismo tem como
principal dogma a crença na existência de um único Deus, o Pai, cujo seu filho Jesus
Cristo e o Espírito Santo são um em essência. O monoteísmo cristão é certamente um
dogma que herdou do judaísmo, que foi o berço para seu nascimento, Além disso, o
cristianismo anexou como parte de seu livro sagrado a Biblia Hebraica denominado no
cristianismo de Antigo Testamento. Jesus Cristo segundo a tradição cristã é o filho de
Deus que veio ao mundo para salvar os homens do pecado e da ira de Deus. Jesus
precisava morrer para aplacar a ira de Deus, somente este sacrifício seria suficiente para
satisfazer a justiça divina, tal interpretação é fruto da leitura da Biblia Hebraica ou Antigo
Testamento totalmente com pressuposições Cristãs.

23
http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/alcorao.html#AAL%20IMRAN. Acesso em 03/01/2018.
16

4.1 A TORAH E OUTRAS LITERATURAS.

Os atributos de Deus não são características ou qualidades isoladas de Deus, não podem
ser separados ou tomados à parte um dos outros, cada atributo é qualificado pelos outros
e predica os outros também. O Deus cristão é totalmente antagônico as divindades
Judaicas e Islâmicas no principal de seu atributo que é a sua unicidade, para o
cristianismo “Deus é um em essência e três em pessoa. Ele é um de uma maneira e três
de outra maneira24” essa concepção da divindade é chamada pelos cristãos de
TRINDADE, um Deus que existe em três pessoas (Pai, Filho e Espirito Santo). Uma das
principais confissões denominacionais diz o seguinte:

I. Há um só Deus vivo e verdadeiro, o qual é infinito em seu ser e perfeições. Ele é


um espírito puríssimo, invisível, sem corpo, membros ou paixões; é imutável,
imenso, eterno, incompreensível, onipotente, onisciente, santíssimo,

24
R.C . Sproul, Somos Todos Teólogos, uma introdução a teologia sistemática. São José dos Campos-SP. Editora Fiel. Pág. 94.
17

completamente livre e absoluto, fazendo tudo para a sua própria glória e segundo
o conselho da sua própria vontade, que é reta e imutável. É cheio de amor, é
gracioso, misericordioso, longânimo, muito bondoso e verdadeiro remunerador dos
que o buscam e, contudo, justíssimo e terrível em seus juízos, pois odeia todo o
pecado; de modo algum terá por inocente o culpado.
II. Deus tem em si mesmo, e de si mesmo, toda a vida, glória, bondade e bem-
aventurança. Ele é todo suficiente em si e para si, pois não precisa das criaturas
que trouxe à existência, não deriva delas glória alguma, mas somente manifesta a
sua glória nelas, por elas, para elas e sobre elas. Ele é a única origem de todo o
ser; dele, por ele e para ele são todas as coisas e sobre elas tem ele soberano
domínio para fazer com elas, para elas e sobre elas tudo quanto quiser. Todas as
coisas estão patentes e manifestas diante dele; o seu saber é infinito, infalível e
independente da criatura, de sorte que para ele nada é contingente ou incerto. Ele
é santíssimo em todos os seus conselhos, em todas as suas obras e em todos os
seus preceitos. Da parte dos anjos e dos homens e de qualquer outra criatura lhe
são devidos todo o culto, todo o serviço e obediência, que ele há por bem requerer
deles.
III. Na unidade da Divindade há três pessoas de uma mesma substância, poder e
eternidade - Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo, O Pai não é de
ninguém - não é nem gerado, nem procedente; o Filho é eternamente gerado do
Pai; o Espírito Santo é eternamente procedente do Pai e do Filho.25

A grande maioria dos estudos relacionados sobre o ser de Deus no cristianismo sustenta
a divisão entre atributos COMUNICÁVEIS (Deus compartilha com suas criaturas) e
atributos INCOMUNICÁVEIS (Deus não compartilha com suas criaturas, lembrando que
esta divisão é apenas para fins didáticos, pois não existe separação entre Deus e seus
atributos). Vamos trabalhar os mesmos atributos, estes atributos também são
compartilhados pelas três pessoas da Trindade, todos possuem os mesmos atributos:

 Unicidade;
 Eternidade;
 Imutabilidade;
 Onipotente;

5. O DEUS TRINITÁRIO DOS CRISTÃOS E SEUS ATRIBUTOS.

Unicidade

25
Confissão de fé de Westminster(1643-1646). Pag. 5.
18

Simplicidade ou unidade também são nomes para a unicidade de Deus, este atributo
nega que no ser de Deus existam partes ou separações, Deus é um ser simples todos os
seus atributos são Ele mesmo, e não podem ser separados de seu ser. Não existem
atributos mais importantes que os outros e não existe separação ontológica entre as três
pessoas da trindade, cada uma das pessoas é Deus.

Eternidade

O tempo é totalmente inepto e ineficaz, não tem qualquer implicação sobre Deus, à
temporalidade é uma categoria para criaturas, tudo que foi criado está sob os auspícios
do tempo, a eternidade é atributo de um ser in-criado de maneira que nem mesmo Deus
poderia conceder a qualquer de suas criaturas tal predicado, pois as criaturas como diz o
próprio nome é uma criação, não existem desde sempre. Deus é eterno, não tem começo,
não envelhece ou rejuvenesce, nunca terá fim.

Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo


de eternidade a eternidade, tu és Deus.
Salmos: 90: 2 (ACF)

Imutabilidade

Deus não sofre acréscimos ou decréscimos quantitativos e nem qualitativos, mudança


implica necessariamente em novidade, com Deus isso é impossível, pois sua essência é a
causa de todas as coisas, portanto nada poderia causar em Deus algo que ele já não
tenha. Esse atributo também qualifica Deus como impassível, ou seja, sem sentimentos.
Deus não sofre ou se alegra por demanda ou implicação de suas criaturas, caso Ele fosse
afetado pelas emoções, Ele estaria sujeito as contingencias e, portanto não seria auto-
suficiente.

Desde a antiguidade fundaste a terra, e os céus são obra das tuas mãos. Eles
perecerão, mas tu permanecerás; todos eles se envelhecerão como um vestido;
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como roupa os mudarás, e ficarão mudados. Porém tu és o mesmo, e os teus


anos nunca terão fim. Salmos: 102: 25 -27 (ACF)

Vicente Cheung diz:

Um homem torna-se irado contra sua vontade no sentido de que não escolhe ficar
daquele jeito, nem escolhe experimentar o que o levou à cólera, mas dado seu
presente estado mental e desenvolvimento de caráter, o “gatilho” incita essa
emoção nele contra sua preferência. O mesmo aplica-se a experiências humanas
de alegria, medo e tristeza.
Ainda que se possa desenvolver um notável nível de autocontrole pelo poder
santificador da Escritura e do Espírito Santo, permanece o fato de que a vontade e
a emoção de alguém não mantém um relacionamento harmônico. Um estado
emocional de uma pessoa não é sempre exatamente o que ela quer ou decide ser.
Contudo, o que foi dito acima não pode ser verdadeiro acerca de Deus mesmo se
ele tivesse de experimentar emoções, visto que tal falta de autocontrole contradiz
sua soberania, imutabilidade e onisciência. Por exemplo, que Deus sabe de tudo e
assim não possa ser “surpreendido” elimina certos caminhos da experiência das
emoções. Assim, só a onisciência já faz com que algumas emoções sejam
impossíveis, ou pelo menos os meios ou razões para experimentá-las. Se minhas
ações podem entristecer ou irritar a ele do mesmo modo que com um ser humano,
então quer dizer que eu posso fazer com que Deus se entristeça ou se irrite a hora
que quiser. Por outro lado, se minhas ações podem produzir nele alegria de uma
maneira similar àquela com um humano, significa então que sou capaz de levá-lo
à alegria pelo meu querer. Dessa forma, poderia eu exercitar uma medida de
controle sobre Deus mesmo, o que contradiz sua soberania e imutabilidade. 26

Onipotência

Poder sem limites ou contenções exteriores é assim a onipotência de Deus, Ele possui
todo o poder. Deus não pode ser desafiado ou cerceado, ele não pode ser detido ou
frustrado. Deus por seu poder sustenta todas as criaturas animadas e inanimadas, desde
o bater de asas de uma borboleta até o magma que sai dos vulcões, não estamos falando
de uma borboleta, mas de todas as asas de todas as borboletas do planeta, o mesmo
vale para o vulcão Deus controla toda erupção em todos os vulcões do mundo. Tal
trabalho deveria causar perda de potência. Mas, em Deus não causa absolutamente
nada, um homem franze a testa e soa devido a uma grande medida de força usada, se
em Deus houvesse a mesma comparação, sua testa estaria intacta e não haveria a menor
gotícula de suor em sua pele.

26
Vicent Cheung, Introdução a Teologia Sistemática. São Paulo-SP. Editora Arte Editorial. Pág. 85.
20

Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão


insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!
Romanos: 11:33 (ACF)

Deus tem conhecimento exaustivo de tudo, pois Ele criou tudo, este conhecimento está
imposto até mesmo aos pensamentos de suas criaturas, não existe passado, presente e
futuro para Deus, pois estes estados representam movimento do desconhecido para o
conhecido e afetaria a imutabilidade de Deus, logo Deus está agora, ontem e amanhã em
uma ação única.

A presença de Deus é uma necessidade devido a sua onipotência, uma vez que todas as
coisas só possuem existência e funcionamento devido a providencia de Deus que
mantem tudo em movimento, logo Deus deve estar em todos os lugares, não existe
limites pra Deus, ora os atributos de Deus são o próprio Deus, por isso não se trata
apenas de uma força ou poder, mas o conhecimento e atuação de Deus em todo e
qualquer evento:

Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? diz o


Senhor. Porventura não encho eu os céus e a terra? diz o Senhor.
Jeremias: 23: 24 (ACF)

6. CONCLUSÃO.

Conforme exposto cada um dos atributos da divindade em cada uma das


religiões, chegamos à conclusão que a partir da comparação dos atributos da
divindade não é possível assumir a proposição que afirma a paridade da divindade nas
religiões aqui apresentadas. O Deus do Judaísmo é um ser uno, poderoso e imanente,
um Deus que se envolve com seu povo de maneira participativa, já o Deus do Islã é
um Deus de absoluto poder e transcendente, esse Deus tem como peculiaridade sua
ocultação, todos seus atributos são apenas flashes de quem ele verdadeiramente é. O
Cristianismo apresenta um Deus completamente díspar do Judaísmo e Islamismo, no
cristianismo a divindade é ao mesmo tempo transcendente e imanente, também possui
todo o poder, mas mesmo assim encarna e morre algo que chega a ser blasfêmia para
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o Judaísmo e inadmissível para o Islamismo já que quem morre é o filho de Deus, uma
filiação inimaginável para o Islã. Portanto não é aconselhável afirmar que Judaísmo,
Islamismo e Cristianismo possuem o mesmo Deus como sua divindade suprema.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

John Bright, História de Israel: São Paulo: Editora Paulus.

Eugene Merril Historia de Israel no Antigo Testamento. O reino de sacerdotes que Deus
colocou entre as nações, Rio de Janeiro. Editora CPAD.

Isidore Epstein, Breve História do Judaísmo. São Paulo: Editora e Livraria Sêfer.

Maimônides, O Guia dos Perplexos, Parte 2. São Paulo: Landy Editora.

Adolfo D. Roitman, Bíblia, exegese e Religião, uma leitura do Judaísmo. São Paulo:
Editora Vida.
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Christine Schirrmacher. Entenda o Islã, História, crenças, politica, charia e visão sobre o
cristianismo. São Paulo-SP. Editora Vida Nova.

Helbert Donner, História de Israel e dos Povos Vizinhos. São Leopoldo: Editora Sinodal.

http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/03/augustus-nicodemus-confiabilidade-e-
autoridade-das-escrituras/ Acesso em 15/10/2017

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R.C . Sproul, Somos Todos Teólogos, uma introdução a teologia sistemática. São José
dos Campos-SP. Editora Fiel.

Confissão de fé de Westminster(1643-1646).

http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/alcorao.html#AAL%20IMRAN. Acesso 03/01/2018 .

Gary Crampton, W. e Bacon, Richard E. Em Direção a uma Cosmovisão Cristã, Cuiabá:


Editora: Monergismo, 2005.

Vicent Cheung, Introdução a Teologia Sistemática. São Paulo-SP. Editora Arte Editorial.

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