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BRASÍLIA - DF
2018
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
2
NA TORAH DE MOISÉS
BRASÍLIA - DF
2018
3
Sumário
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 5
2. O QUE É INSPIRAÇÃO ? ....................................................................................................... 6
2.1 TIPOS DE INSPIRAÇÃO. .............................................................................................................................................. 8
NA TORAH DE MOISÉS
RESUMO
1
Bacharel em Teologia pela SEBI, Licenciando em Filosofia pelo Fayol, Pós-Graduando em Linguística aplicada na educação pela
UCAPROMINAS, Pós-Graduando em Ciências da Religião pela UCAPROMINAS.
5
1. INTRODUÇÃO
2. O QUE É INSPIRAÇÃO?
A inspiração das escrituras é sem duvida a predicação que sustem a bíblia como
livro sagrado e portador da inerrância (não contém erros), Paulo Anglada conceitua a
inspiração das escrituras da seguinte forma:
O Espirito Santo inspirou os autores bíblicos de tal modo que, embora em pleno
uso de suas faculdades, com maior ou menor consciência do sentido e significado
dos fatos que registraram, eles foram sobrenaturalmente habilitados e
preservados do erro, registrando cada palavra, como se o próprio Espirito Santo
falasse por eles.2
como fator determinante para a manutenção da idéia que o texto bíblico está ou
é “livre” de qualquer erro ou equivoco o termo inspiração brão, mais tarde chamado
Abraão é sem dúvida o pai do Judaísmo, Abrão saiu de Ur3 dos Caldeus com seu pai
2
Paulo Anglada, Introdução á Hermenêutica Reformada – Correntes Históricas, Pressuposições, Princípios e Métodos Linguísticos. Ananindeus –
PA: Editora Knox Publicações, pag. 128.
3
Helbert Donner, História de Israel e dos Povos Vizinhos. São Leopoldo: Editora Sinodal, pag. 95. “ ..Abraão seria originário de UR da Caldéia e
teria partido de lá para Harã. Ur é Tell el-Muqayyar na Babilâonia...um importante centro politico e religioso.
7
Terá para a cidade de Harã, segundo o historiador John Bright o pai de Abrão era
politeísta4 e teria como principal deidade o deus Lua Nannar conhecido em acadiano
como Sin5, ou seja, o pai de Abrão adorava vários ídolos. Abrão por sua vez era
monoteísta, logo tinha apenas um Deus como sua crença axiomática. O monoteísmo de
Abraão era caracterizado pelas peculiaridades da sua divindade em relação a outros
deuses.
Abrão parte de Harã após uma ordem de Deus, junto com sua esposa e
toda a sua prole, segundo o texto sagrado da Torá, Deus teria instruído a Abrão para que
saísse de sua terra e que se dirigisse para o lugar que lhe mostraria.
E disse o Eterno a Abrão (Abram): “Anda de tua terra e da tua parentela e da casa
de teu pai, para a terra que te mostrarei. E farei de ti uma grande nação, e
abençoar-te-ei, e engrandecerei teu nome, e serás uma benção. E abençoarei os
que te abençoarem, e aqueles que te amaldiçoarem, amaldiçoarei; e serão
benditas em ti todas as famílias da terra.” E foi se Abrão, como lhe falou o Eterno,
e foi com ele Lot; e Abrão era da idade de setenta e cinco anos na sua saída de
Charan. Genesis 12: 1-4 (Torá a Lei de Moisés)
Então o levou fora, e disse: Olha agora para os céus, e conta às estrelas, se as
podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua descendência. E creu ele no Senhor, e
imputou-lhe isto por justiça. Disse-lhe mais: Eu sou o Senhor, que te tirei de Ur
dos caldeus, para dar-te a ti esta terra, para herdá-la. E disse ele: Senhor DEUS,
como saberei que hei de herdá-la? E disse-lhe: Toma-me uma bezerra de três
anos, e uma cabra de três anos, e um carneiro de três anos, uma rola e um
pombinho. E trouxe-lhe todos estes, e partiu-os pelo meio, e pôs cada parte deles
4
John Bright, História de Israel: São Paulo: Editora Paulus, pag. 121.
5
Eugene Merril, Historia de Israel no Antigo Testamento. O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações, Rio de Janeiro. Editora CPAD,
pag.13
6
Bruce Waltke, Teologia do Antigo testamento. Uma abordagem exegética, canônica e temática. São Paulo: Editora Vida Nova, pág. 38.
8
Essa Aliança torna Abraão o fundador do Judaísmo, após Abraão inúmeros heróis
na história de Israel aparecem e são reconhecidos por suas capacidades e virtudes, mas
Abraão estará na história para sempre como o pai do Judaísmo.
Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de
teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e
abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei
dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu
de Harã. Genêsis 12: 1-4 (ACF)
Unicidade;
Eternidade;
Imutabilidade;
Onipotente;
Unicidade
7
Maimônides, O Guia dos Perplexos, Parte 2. São Paulo: Landy Editora, pág. 128.
9
Três vezes ao dia o Judeu praticante recita o credo judaico conhecido como Shemá Israel
(Ouve Israel), tamanho a importância desta proposição para os Judeus, que esta frase
deveria ser pronunciada até mesmo antes da morte, declarando sua lealdade e fé no
único Deus8 A divindade judaica é única e absoluta, Maimônides o maior expoente do
judaísmo na idade média, expõem com argumentos filosóficos a unicidade de Deus.
1° “Não se pode imaginar a atuação de dois deuses que agem de forma alternada
na formação do Universo”: não há razão para que um esteja agindo e o outro, não;
por outro lado, deveria haver então uma causa anterior que permitisse a um atuar
e ao outro não. A vinculação ao tempo e o estado de potência são condições
impossíveis para um Deus, como já vimos; logo, na hipótese de dois deuses,
nenhum deles seria Deus de fato.
2° “Não se pode imaginar dois deuses atuando juntos na formação do Universo”:
para que houvesse esta união seria necessária uma causa anterior; logo, nenhum
deles seria, tampouco, Deus de fato.9
Eternidade;
Imutabilidade;
Coisas mutáveis são, ao mesmo tempo, divisíveis. Portanto, tudo o que se move é
divisível e, conseqüentemente, corpóreo. Porém, aquilo que é indivisível não pode
se mover e, por conseguinte, é incorpóreo.10
8
Adolfo D. Roitman, Bíblia, exegese e Religião, uma leitura do Judaísmo. São Paulo: Editora Vida, pag. 163.
9
Maimônides, O Guia dos Perplexos, Parte 2. São Paulo: Landy Editora, pág. 27.
10
Maimônides, O Guia dos Perplexos, Parte 2. São Paulo: Landy Editora, pág. 48.
10
Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois
consumidos. Malaquias 3:6 (ACF)
Onipotência;
Possuir todo o poder é uma consequência logica daquele que criou todas as coisas,
11
Maimônides, O Guia dos Perplexos, Parte 2. São Paulo: Landy Editora, pág. 224.
12
Christine Schirrmacher. Entenda o Islã, História, crenças, politica, charia e visão sobre o cristianismo. São Paulo-SP. Editora Vida Nova. Pág.22
13
Christine Schirrmacher. Entenda o Islã, História, crenças, politica, charia e visão sobre o cristianismo. São Paulo-SP. Editora Vida Nova. Pág.26
14
Christine Schirrmacher. Entenda o Islã, História, crenças, politica, charia e visão sobre o cristianismo. São Paulo-SP. Editora Vida Nova. Pág.28
11
Shahada
Salat ou Oração
É a oração obrigatória dos muçulmanos, que deve ser praticada 5 vezes ao dia em
horários específicos, de acordo com a posição do sol.
Zakat
É a doação compulsória de 2,5% para aqueles que tem capacidade de paga-la, ou seja,
que possuem valor de bens acima de 85 gramas de ouro. O valor é pago sobre a parte
que excede esses 85 gramas de ouro e é geralmente pago para instituições que fazem a
distribuição dos valores entre pobres e necessitados.
O jejum no mês do Ramadan dura todo o mês lunar do Ramadan e deve ser praticado por
todo muçulmano com capacidade para jejuar, iniciando o jejum antes do sol nascer e
encerrando após o sol se por.
A viagem de peregrinação à Meca deve ser feita pelo menos uma vez na vida pelos
muçulmanos com condições para tal. Na Peregrinação, vários rituais são praticados de
acordo com a tradição abraâmica da peregrinação, tendo este pilar sido iniciado com o
Profeta Abraão em suas visitas à Meca.15
15
http://iqaraislam.com/5-pilares-do-islamismo/.Acesso em 03/01/2018.
12
Unicidade;
Eternidade;
Imutabilidade;
Onipotente;
Não assolará desgraça alguma, quer seja na terra, quer sejam a vossas pessoas,
que não esteja registrada no Livro, antes mesmo que a evidenciemos. Sabei que
isso é fácil a Deus..16
9
http://leiaosagradoalcorao.blogspot.com.br/2010/11/57-surata-al-hadid-o-ferro.html. Acesso em 02/01/2018.
13
ó adeptos do Livro, não exagereis em vossa religião e não digais de Deus senão a
verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria, foi tão-somente um mensageiro de
Deus e Seu Verbo, com o qual Ele agraciou Maria por intermédio do Seu Espírito.
Crede, pois, em Deus e em Seus mensageiros e digais: Trindade! Abstende-vos
disso, que será melhor para vós; sabei que Deus é Uno. Glorificado seja! Longe
está à hipótese de ter tido um filho. A Ele pertence tudo quanto há nos céus e na
terra, e Deus é mais do que suficiente Guardião.17
Alá é eterno, pois criou todas as coisas, mesmo o mal foi criado por Alá, não
existe uma disputa entre o bem e o mal, Alá é soberano sobre todas as coisas.
Suas são as chaves dos céus e da terra; prodigaliza e restringe a Sua graça a
quem Lhe apraz, porque é Onisciente. Surata: 42:12.20
17
http://leiaosagradoalcorao.blogspot.com.br/2011/09/4-surata-nissan-as-mulheres- consulta..html. Acesso em 02/01/2018.
18
http://leiaosagradoalcorao.blogspot.com.br/2010/11/42-surata-ax-xura-consulta.html. Acesso em 02/01/2018.
19
http://leiaosagradoalcorao.blogspot.com.br/2010/11/57-surata-al-hadid-o-ferro.html. Acesso em 02/01/2018.
20
http://www.islamemlinha.com/index.php/artigos/caracteristicas-do-muculmano/item/a-confianca-em-allah-tawakol-ala-allah. Acesso em 02/01/2018
14
3.4 PÓS-REFORMA.
Alá não é imutável no sentido de manter uma lei que até ele mesmo se submeta,
isso por que ao que parece ele é EX– LEX ( sem lei), ele quem faz a lei ser verdadeira ou
não. Tal lei não é extática ou absoluta, pois somente Alá é absoluto e soberano.
Depois de nos conscientizarmos de que a Sua Vida é uma Vida absoluta, de que o
Seu Ser é um Ser absoluto, ao passo de outras vidas e outros seres são eventuais
e evanescentes, nossas idéias de céus e terra desvanecer-se-ão como brumas na
presença da luz. O que está por detrás dessas brumas é Ele. Tal realidade, como
a que os nossos céus e a nossa terra possuem, é um reflexo da Sua absoluta
Realidade. Os panteístas transmitem uma idéia errada, ao dizer que tudo é Ele. A
verdade será melhor evidenciada se dissermos que tudo é d’Ele. Como poderia
alguém postar-se ante Ele, ufanando-se perante Ele, por direito, e clamar por
intercessão junto ao seu próximo? Em primeiro lugar, ambos pertencem a Ele,
sendo que Ele vela tanto pela vida de um como pela de outro. Em segundo,
ambos estão na dependência da Sua Vontade e do Seu Comando. Porém Ele, em
Sua Sapiência e Planificação, pode cotejar as Suas criaturas e conceder-lhes
graus de superioridade umas sobre outras. Então, questões, de acordo com as
leis e os deveres que lhes forem impostos. Os conhecimentos de Deus são
absolutos e não estão condicionados pelo Tempo e pelo Espaço. A nós, Suas
criaturas, estão condições sempre se aplicam. Os Seus conhecimentos e os
nossos, acham-se, por isso mesmo, em diferentes categorias, sendo que os
nossos apenas conseguem alguns reflexos da realidade, quando concordam com
a Sua Vontade e Planificação. 21
Onipotência;
21
http://www.islamemlinha.com/index.php/artigos/caracteristicas-do-muculmano/item/a-confianca-em-allah-tawakol-ala-allah. Acesso em 02/01/2018
22
http://www.islamemlinha.com/index.php/artigos/caracteristicas-do-muculmano/item/a-confianca-em-allah-tawakol-ala-allah. Acesso em 02/01/2018
15
23
http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/alcorao.html#AAL%20IMRAN. Acesso em 03/01/2018.
16
Os atributos de Deus não são características ou qualidades isoladas de Deus, não podem
ser separados ou tomados à parte um dos outros, cada atributo é qualificado pelos outros
e predica os outros também. O Deus cristão é totalmente antagônico as divindades
Judaicas e Islâmicas no principal de seu atributo que é a sua unicidade, para o
cristianismo “Deus é um em essência e três em pessoa. Ele é um de uma maneira e três
de outra maneira24” essa concepção da divindade é chamada pelos cristãos de
TRINDADE, um Deus que existe em três pessoas (Pai, Filho e Espirito Santo). Uma das
principais confissões denominacionais diz o seguinte:
24
R.C . Sproul, Somos Todos Teólogos, uma introdução a teologia sistemática. São José dos Campos-SP. Editora Fiel. Pág. 94.
17
completamente livre e absoluto, fazendo tudo para a sua própria glória e segundo
o conselho da sua própria vontade, que é reta e imutável. É cheio de amor, é
gracioso, misericordioso, longânimo, muito bondoso e verdadeiro remunerador dos
que o buscam e, contudo, justíssimo e terrível em seus juízos, pois odeia todo o
pecado; de modo algum terá por inocente o culpado.
II. Deus tem em si mesmo, e de si mesmo, toda a vida, glória, bondade e bem-
aventurança. Ele é todo suficiente em si e para si, pois não precisa das criaturas
que trouxe à existência, não deriva delas glória alguma, mas somente manifesta a
sua glória nelas, por elas, para elas e sobre elas. Ele é a única origem de todo o
ser; dele, por ele e para ele são todas as coisas e sobre elas tem ele soberano
domínio para fazer com elas, para elas e sobre elas tudo quanto quiser. Todas as
coisas estão patentes e manifestas diante dele; o seu saber é infinito, infalível e
independente da criatura, de sorte que para ele nada é contingente ou incerto. Ele
é santíssimo em todos os seus conselhos, em todas as suas obras e em todos os
seus preceitos. Da parte dos anjos e dos homens e de qualquer outra criatura lhe
são devidos todo o culto, todo o serviço e obediência, que ele há por bem requerer
deles.
III. Na unidade da Divindade há três pessoas de uma mesma substância, poder e
eternidade - Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo, O Pai não é de
ninguém - não é nem gerado, nem procedente; o Filho é eternamente gerado do
Pai; o Espírito Santo é eternamente procedente do Pai e do Filho.25
A grande maioria dos estudos relacionados sobre o ser de Deus no cristianismo sustenta
a divisão entre atributos COMUNICÁVEIS (Deus compartilha com suas criaturas) e
atributos INCOMUNICÁVEIS (Deus não compartilha com suas criaturas, lembrando que
esta divisão é apenas para fins didáticos, pois não existe separação entre Deus e seus
atributos). Vamos trabalhar os mesmos atributos, estes atributos também são
compartilhados pelas três pessoas da Trindade, todos possuem os mesmos atributos:
Unicidade;
Eternidade;
Imutabilidade;
Onipotente;
Unicidade
25
Confissão de fé de Westminster(1643-1646). Pag. 5.
18
Simplicidade ou unidade também são nomes para a unicidade de Deus, este atributo
nega que no ser de Deus existam partes ou separações, Deus é um ser simples todos os
seus atributos são Ele mesmo, e não podem ser separados de seu ser. Não existem
atributos mais importantes que os outros e não existe separação ontológica entre as três
pessoas da trindade, cada uma das pessoas é Deus.
Eternidade
O tempo é totalmente inepto e ineficaz, não tem qualquer implicação sobre Deus, à
temporalidade é uma categoria para criaturas, tudo que foi criado está sob os auspícios
do tempo, a eternidade é atributo de um ser in-criado de maneira que nem mesmo Deus
poderia conceder a qualquer de suas criaturas tal predicado, pois as criaturas como diz o
próprio nome é uma criação, não existem desde sempre. Deus é eterno, não tem começo,
não envelhece ou rejuvenesce, nunca terá fim.
Imutabilidade
Desde a antiguidade fundaste a terra, e os céus são obra das tuas mãos. Eles
perecerão, mas tu permanecerás; todos eles se envelhecerão como um vestido;
19
Um homem torna-se irado contra sua vontade no sentido de que não escolhe ficar
daquele jeito, nem escolhe experimentar o que o levou à cólera, mas dado seu
presente estado mental e desenvolvimento de caráter, o “gatilho” incita essa
emoção nele contra sua preferência. O mesmo aplica-se a experiências humanas
de alegria, medo e tristeza.
Ainda que se possa desenvolver um notável nível de autocontrole pelo poder
santificador da Escritura e do Espírito Santo, permanece o fato de que a vontade e
a emoção de alguém não mantém um relacionamento harmônico. Um estado
emocional de uma pessoa não é sempre exatamente o que ela quer ou decide ser.
Contudo, o que foi dito acima não pode ser verdadeiro acerca de Deus mesmo se
ele tivesse de experimentar emoções, visto que tal falta de autocontrole contradiz
sua soberania, imutabilidade e onisciência. Por exemplo, que Deus sabe de tudo e
assim não possa ser “surpreendido” elimina certos caminhos da experiência das
emoções. Assim, só a onisciência já faz com que algumas emoções sejam
impossíveis, ou pelo menos os meios ou razões para experimentá-las. Se minhas
ações podem entristecer ou irritar a ele do mesmo modo que com um ser humano,
então quer dizer que eu posso fazer com que Deus se entristeça ou se irrite a hora
que quiser. Por outro lado, se minhas ações podem produzir nele alegria de uma
maneira similar àquela com um humano, significa então que sou capaz de levá-lo
à alegria pelo meu querer. Dessa forma, poderia eu exercitar uma medida de
controle sobre Deus mesmo, o que contradiz sua soberania e imutabilidade. 26
Onipotência
Poder sem limites ou contenções exteriores é assim a onipotência de Deus, Ele possui
todo o poder. Deus não pode ser desafiado ou cerceado, ele não pode ser detido ou
frustrado. Deus por seu poder sustenta todas as criaturas animadas e inanimadas, desde
o bater de asas de uma borboleta até o magma que sai dos vulcões, não estamos falando
de uma borboleta, mas de todas as asas de todas as borboletas do planeta, o mesmo
vale para o vulcão Deus controla toda erupção em todos os vulcões do mundo. Tal
trabalho deveria causar perda de potência. Mas, em Deus não causa absolutamente
nada, um homem franze a testa e soa devido a uma grande medida de força usada, se
em Deus houvesse a mesma comparação, sua testa estaria intacta e não haveria a menor
gotícula de suor em sua pele.
26
Vicent Cheung, Introdução a Teologia Sistemática. São Paulo-SP. Editora Arte Editorial. Pág. 85.
20
Deus tem conhecimento exaustivo de tudo, pois Ele criou tudo, este conhecimento está
imposto até mesmo aos pensamentos de suas criaturas, não existe passado, presente e
futuro para Deus, pois estes estados representam movimento do desconhecido para o
conhecido e afetaria a imutabilidade de Deus, logo Deus está agora, ontem e amanhã em
uma ação única.
A presença de Deus é uma necessidade devido a sua onipotência, uma vez que todas as
coisas só possuem existência e funcionamento devido a providencia de Deus que
mantem tudo em movimento, logo Deus deve estar em todos os lugares, não existe
limites pra Deus, ora os atributos de Deus são o próprio Deus, por isso não se trata
apenas de uma força ou poder, mas o conhecimento e atuação de Deus em todo e
qualquer evento:
6. CONCLUSÃO.
o Judaísmo e inadmissível para o Islamismo já que quem morre é o filho de Deus, uma
filiação inimaginável para o Islã. Portanto não é aconselhável afirmar que Judaísmo,
Islamismo e Cristianismo possuem o mesmo Deus como sua divindade suprema.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Eugene Merril Historia de Israel no Antigo Testamento. O reino de sacerdotes que Deus
colocou entre as nações, Rio de Janeiro. Editora CPAD.
Isidore Epstein, Breve História do Judaísmo. São Paulo: Editora e Livraria Sêfer.
Adolfo D. Roitman, Bíblia, exegese e Religião, uma leitura do Judaísmo. São Paulo:
Editora Vida.
22
Christine Schirrmacher. Entenda o Islã, História, crenças, politica, charia e visão sobre o
cristianismo. São Paulo-SP. Editora Vida Nova.
Helbert Donner, História de Israel e dos Povos Vizinhos. São Leopoldo: Editora Sinodal.
http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/03/augustus-nicodemus-confiabilidade-e-
autoridade-das-escrituras/ Acesso em 15/10/2017
http://iqaraislam.com/5-pilares-do-islamismo/.Acesso em 03/01/2018.
http://leiaosagradoalcorao.blogspot.com.br/2010/11/57-surata-al-hadid-o-ferro.html.
Acesso em 02/01/2018.
http://www.islamemlinha.com/index.php/artigos/caracteristicas-do-muculmano/item/a-
confianca-em-allah-tawakol-ala-allah. Acesso em 02/01/2018.
R.C . Sproul, Somos Todos Teólogos, uma introdução a teologia sistemática. São José
dos Campos-SP. Editora Fiel.
Confissão de fé de Westminster(1643-1646).
Vicent Cheung, Introdução a Teologia Sistemática. São Paulo-SP. Editora Arte Editorial.