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Direito
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Contexto das relações humanos no tempo:
1) Conflitos de interesses;
2) Relações de dominação;
3) Submissão dos mais fracos aos mais fortes;
4) Desigualdade de forças.
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“Onde quer que se observe o homem, seja qual for
a época e por mais rude e selvagem que possa ser
sua origem, ele sempre é encontrado em estado de
convivência com os outros”(Betioli, 2015, p.43).
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Interpretações da dimensão social
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Interpretações da dimensão social
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Interpretações da dimensão social
Hobbes (1588-1679) e Rousseau (1712-1778) –
CONTRATUALISTAS – “sustentam que a sociedade, como o
direito, é tão só o produto de um acordo de vontades, ou
seja, de um contrato hipotético celebrado entre os homens.”
HOBBES – o homem é um ser mau, antissocial e encara o seu
semelhante como um adversário (estado de guerra). Para
colocar fim a esta brutalidade os homens firmaram um
contrato social, “pelo qual cada um transferia seu poder de
governar a si próprio a um terceiro, o Estado, para que este
governasse a todos, impondo ordem e segurança à vida
social.”(Leviatã)
ROUSSEAU – o homem é bom e livre, mas o aparecimento da
propriedade privada traz males e guerras (divisão entre
pobres e ricos). Firmou-se um contrato social para surgimento
do Estado (vontade geral) que tem como função garantir aos
cidadãos “o uso dos verdadeiros direitos naturais, como
liberdade e igualdade...”.
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Interpretações da dimensão social
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SOCIEDADE E DIREITO
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Nas palavras de Orlando de Almeida Secco (2007),
“O ordenamento social se caracteriza por métodos e
conjuntos de preceitos prescritos pelo grupo sempre
buscando padronizar as condutas individuais dos
membros que o constituem, num processo constante
de socialização destes. É na realidade uma forma
típica de controle social, partindo da uniformização
das atitudes de cada indivíduo voltada para o
benefício de todos. A socialização nada mais é do
que uma forma de adaptação de cada indivíduo ao
seu grupo.”
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Classificação das normas:
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DEVER-SER CONTROLE COERCIBILIDADE
SOCIAL
BEM COMUM
INSTITUIÇÕES
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FAMÍLIA
PROPRIEDADE
ESTADO
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Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção
do Estado.
§ 1º O casamento é civil e gratuita a celebração.
§ 2º O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei.
§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união
estável entre o homem e a mulher como entidade familiar,
devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
§ 4º Entende-se, também, como entidade familiar a
comunidade formada por qualquer dos pais e seus
descendentes.
§ 5º Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são
exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.
§ 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.
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CNJ - RESOLUÇÃO Nº 175, DE 14 DE
MAIO DE 2013
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§ 7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e
da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre
decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos
educacionais e científicos para o exercício desse direito,
vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições
oficiais ou privadas.
§ 8º O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de
cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a
violência no âmbito de suas relações.
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Art. 176. As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos
minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem
propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou
aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao
concessionário a propriedade do produto da lavra.
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada
pelo poder público municipal, conforme diretrizes gerais
fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o
bem-estar de seus habitantes.
§ 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal,
obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o
instrumento básico da política de desenvolvimento e de
expansão urbana.
§ 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando
atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade
expressas no plano diretor.
§ 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com
prévia e justa indenização em dinheiro. 18
Na concepção de Orlando de Almeida
Secco (2007), “ Estado é a
centralização dos poderes político,
administrativo, legislativo, judiciário,
econômico, financeiro, orçamentário e
militar de um povo, com território
próprio e dentro do qual prevalece a
sua soberania, que deve ser respeitada
pelos demais povos.”
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POVO
(POPULAÇÃO)
ESTADO
GOVERNO TERRITÓRIO
(VÍNCULO POLÍTICO) (ESPAÇO FÍSICO)
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Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada
pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do
Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático
de direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre
iniciativa;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o
exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente, nos termos desta Constituição.
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Interação social – cooperação, competição e
conflito (direito como garantia ou
instrumento que apoia as dinâmicas das
ações).
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BETIOLI, Bento Antônio. Introdução ao
Direito. São Paulo: Saraiva, 2015, p.43-54.
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